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A Importância da Atuação do Fisioterapeuta no Parto Vaginal em

Primigestas e Multíparas [1]

BARROS, Ana Paula [2]

MATOS, Sarana dos Santos [3]

BARROS, Ana Paula; MATOS, Sarana dos Santos. A Importância da Atuação do Fisioterapeuta no Parto
Vaginal em Primigestas e Multíparas. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Edição
06. Ano 02, Vol. 01. pp 282-291, Setembro de 2017. ISSN:2448-0959

Contents

RESUMO
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS

RESUMO

A gestação, o trabalho de parto e o nascimento são momentos importantes para a mulher e sua família. É
fundamental que ocorra, precocemente, uma preparação para o momento do parto, visando além das
orientações, uma preparação psicológica e física da gestante durante todas as fases da gestação,
assegurando o bem estar da mãe e do filho. A função do fisioterapeuta durante o trabalho de parto é
amenizar os desconfortos da parturiente, orientar e conscientiza-la, tornando-a segura e confiante
estimulando a ter consciência de que seu corpo pode ser ferramenta para facilitar o trabalho de parto.
Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo: analisar a importância da atuação do fisioterapeuta
no parto vaginal em primigesta e multípara da Maternidade Municipal Mãe Esperança (MMME), no
Município de Porto Velho, quantificando as parturientes de parto vaginal (primigestas e multíparas)
atendidas na MMME; correlacionar o tempo de trabalho de parto das multíparas e primigestas submetidas
à intervenção fisioterapêutica; avaliar a importância da atuação do fisioterapeuta, segundo a ótica das
primigestas e multíparas e mensurar a dor das parturientes multíparas após a intervenção fisioterapêutica
em comparação aos partos anteriores. Essa pesquisa trata-se de um estudo de campo qualitativo e
quantitativo, aplicado através do método descritivo/explicativo, utilizando-se de uma ficha de avaliação e
coleta de dados conforme critérios de inclusão e exclusão, critérios estes que possibilitaram a inclusão de
15 voluntarias constituídas em 7 multíparas e 8 primigestas, que deram entrada na MMME, no mês de abril
de 2017 e que concordaram com o acompanhamento fisioterapêutico. Observou-se que 236 parturientes

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deram entrada no mês de abril de 2017 na MMME, onde 60% foram multíparas e 39% primigestas e 1%
não informou parturidade e que das 15 parturientes atendidas durante a pesquisa à média de tempo de
trabalho de parto das multíparas corresponderam a 06h 07min e das primigestas a 09h 06min, onde 100%
dessas parturientes atendidas pela fisioterapia obtiveram alívio da dor, na qual, 27% das parturientes
afirmaram que a termoterapia foi mais eficaz no alívio da dor e 100% afirmaram que a fisioterapia deve
ser membro atuante no trabalho de parto. Referente às multíparas 100% não obteve assistência
fisioterapêutica em partos anteriores, 57% afirmam que houve diferença na intensidade da dor em
comparação a partos anteriores e 80% apresentaram dor moderada e 20% apresentou dor leve.

Palavras-chave: Parto Vaginal, Atuação Fisioterapêutica, Assistência Humanizada.

INTRODUÇÃO

Este estudo tem por objetivo, fazer uma descrição da atuação do profissional de fisioterapia,
demonstrando sua importância no processo de parto vaginal, destacando que a função do fisioterapeuta
durante o trabalho parto é de amenizar os desconfortos da parturiente, orientar e conscientiza-la,
tornando-a segura e confiante, estimulando a ter consciência de que seu corpo pode ser ferramenta para
facilitar o trabalho de parto. Esse processo tem papel principal preparar a parturiente – física e
psicologicamente – para um parto natural.

Ou papel importante, desempenhado pelo fisioterapeuta é a promoção do conforto à mãe, demonstrando-


lhe as vantagens do parto natural e deixando-lhe segura neste procedimento, que sobretudo, visa evitar
cirurgias cesarianas (que além de elevados custos, tem altos riscos de morbimortalidade materna e fetal).

Mazzali (2008) ressalta que compete ao profissional fisioterapeuta fazer um preparo individual da
parturiente, onde irá orientá-la sobre a atividade da musculatura do assoalho pélvico, das posições que
favorecem um alívio da dor, das técnicas respiratórias que auxiliam no trabalho de parto e ainda fazer um
preparo psicológico da parturiente para que o parto aconteça da forma mais natural possível.

As aplicações de intervenções invasivas são constantemente utilizadas para acelerar o trabalho de parto,
como o uso de ocitocina intravenosa em combinação com a ruptura artificial das membranas amnióticas
na fase ativa do trabalho de parto. As cesarianas possuem taxas elevadas em diversos países, onde se
inclui o Brasil, ultrapassando os 15%, que se considera aceitável pela organização mundial de saúde.

De acordo com Sescato (2008) no que concerne ao alívio da dor à parturiente, os cuidados não
farmacológicos atualmente têm sido colocados como uma opção a fim de substituir os anestésicos e
analgésicos durante o trabalho de parto e parto

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Destaca Ferreira, (2011) que o objetivo da fisioterapia intraparto é reduzir o período de dilatação, assim
como preparar o períneo para o período expulsivo.

Nesta perspectiva, na visão de Silva (2011), estes cuidados são incentivados através da recomendação da
prática de algumas ações não farmacológicas, como liberdade de adotar posturas e posições variadas,
deambulação, respiração ritmada e ofegante, comandos verbais e relaxamento, banhos de chuveiro e de
imersão, toque e massagens e o uso da bola.

Bavaresco (2011) afirma que a presença do fisioterapeuta no acompanhamento do trabalho de parto não é
uma prática estabelecida na nossa sociedade e nem incluída no sistema de saúde. Porém, este profissional
tem a importante função de orientar e conscientizar a mulher para que ela desenvolva toda a sua
potencialidade, que será exigida neste momento, tornando-a segura e confiante.

Diniz (2005), alega que se tem gerado uma concepção patológica que dá destaque e estimula aumento no
número de cesarianas; em contra partida , existem numerosas campanhas sociais que buscam resgatar o
parto vaginal, como um processo natural de menor morbidade .

Este projeto tem como objetivo demonstrar a atuação do fisioterapeuta no decorrer do trabalho de parto
visando evitar cirurgias cesarianas que além dos custos elevados, apresentam risco de morbimortalidade
materna e fetal.

METODOLOGIA

O atendimento foi executado nas dependências da MMME localizada na cidade de Porto Velho/RO. A
instituição tem por finalidade prestar assistência à saúde da mulher, onde mantém os serviços de
assistência ao pré-parto, parto e puerpério, assim como assistência ao recém-nascido, no qual a instituição
dispõe um serviço de referência de trabalho de parto humanizado.

É importante frisar que este acompanhamento pode ser inserido em hospitais e/ou maternidades deste
município que tencionem prestar assistencial às parturientes seguindo os métodos descritos neste artigo.

A população atendida foi as parturientes multíparas e primigestas, com dilatação cérvico-uterina a partir
de 4cm em processo de trabalho de parto com evolução para parto vaginal. As parturientes foram
abordadas diretamente pelas fisioterapeutas que explicaram, de forma breve, o objetivo e os benefícios do
atendimento.

As técnicas fisioterapêuticas foram executadas por todo o período que abrange o trabalho de parto, o

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parto e o puerpério, evolução do trabalho de parto, o conforto da paciente, sendo prioridade a decisão da
paciente sobre a técnica fisioterapêutica mais confortável, analgésica e estimulante no momento. A
composição do protocolo de atendimento, da intervenção realizada pelas fisioterapeutas, deu-se assim:

Cinesioterapia, que se baseia no uso dos exercícios com finalidades terapêuticas, oferecendo bem estar
à parturiente. Sendo incluso o uso de bola suíça, estimulação da deambulação, posições verticais
associados a exercícios respiratórios. A cinesioterapia será estimulada por meio de:
Posicionamentos verticais, que são indicados para favorecer a descida fetal estas posições aceleram a
dilatação e não causam qualquer mal à parturiente ou ao feto, pois estudos demonstrando que as
posições verticais produzem melhor efeito na progressão do trabalho de parto, devido à melhora da
circulação uterina.
Deambulação, a contração uterina é mais eficiente, o fluxo sanguíneo, que chega ao bebê através da
placenta é excessivo e, o trabalho de parto torna-se reduzido à dor diminuída.
Bola suíça, tem o objetivo de melhorar a percepção da tensão e do relaxamento do assoalho pélvico,
através da realização de movimentos associados à respiração, promovendo o relaxamento global.
Ótimo recurso que pode ser utilizado nos momentos de contração.
Exercícios respiratórios, por meio da estimulação da respiração torácica, durante as contrações para
diminuir a pressão do diafragma sobre o útero, além de manter a oxigenação sanguínea da parturiente
e do feto. A respiração diafragmática será estimulada nos intervalos das contrações permitindo a
distração das dores, concentrando-se na respiração evitando repercussões negativas para ela e o bebê.
Massoterapia, a massagem durante o trabalho de parto pode ser realizada em todo o corpo desde que
a parturiente sinta-se confortável para recebê-la, observa-se que essa técnica tranquiliza a parturiente,
aliviando a dor e a ansiedade, e conduzindo de maneira satisfatória o trabalho de parto.
Termoterapia, que pode ser aplicada para alívio da dor no parto, pois proporciona o relaxamento geral
das parturientes, sem gerar quaisquer efeitos indesejados sobre o perfil biofísico do feto. A utilização
do chuveiro, deixando a água cair sobre as costas da gestante, alivia a dor lombar, queixa presente em
um terço das parturientes no primeiro estágio do parto.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os gráficos, a seguir, compõem o estudo de campo qualitativo e quantitativo aplicado através do método
descritivo/explicativo utilizando de uma ficha de avaliação e coleta de dados conforme critérios de
inclusão e exclusão, critérios estes que possibilitaram a inclusão de 15 voluntarias constituídas em 7
multíparas e 8 primigestas, que concordaram com o acompanhamento

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A pesquisa realizada em abril/2017, tratava-se de um trabalho de conclusão de curso elaborado como


requisito para obtenção do grau de bacharel em fisioterapia. Desta forma seguindo a metodologia
originaram-se os seguintes gráficos e tabela

Tabela 1: Quantidade (em porcentagem) das parturientes de parto vaginal, primigestas e multíparas
atendidas na maternidade municipal mãe esperança no período do mês de abril. Porto Velho, RO (2017).

Tipo de Parto Mês/Ano Nº de Parturientes Atendidas Multíparas Primigestas GPA Não Informado
Vaginal Abril/2017 236 141 94 1
Fonte: Barros e Matos, 2017.

De acordo com os dados da tabela 1, foram atendidas, na unidade estudada, um total de 236 parturientes
no mês de abril de 2017, sendo que 60% foram multíparas e 39% primigestas e 1% não informou
parturidade impossibilitando sua classificação. O quantitativo acima descrito não inclui partos cirúrgicos,
em virtude dos interesses dessa pesquisa.

Gráfico 1 – Tempo de trabalho de parto das Multíparas e Primigestas. Fonte: Barros e Matos, 2017.

O gráfico 1 mostra a média de tempo de trabalho de parto das multíparas corresponde a 06h 07min e das
primigestas equivale a 09h 06min.

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Gráfico 2 – Avaliação (em porcentagem) do auxílio da fisioterapia no alívio da dor durante o


trabalho de parto. Fonte: Barros e Matos, 2017.

Analisando os dados do gráfico 2, observa-se que 100% das parturientes atendidas pela fisioterapia
obtiveram alívio da dor.

Gráfico 3 – Comparação (em porcentagem) das técnicas fisioterapêuticas mais eficazes


no alívio da dor. Fonte: Barros e Matos, 2017.

De acordo com o gráfico 3, 27% das parturientes afirmaram que a termoterapia foi mais eficaz no alívio da
dor, 25% afirmaram que a bola suíça foi mais eficaz, 24% afirmaram que a massoterapia foi mais eficaz,
17% afirmaram que a cinesioterapia foi mais eficaz, e 7% afirmaram que a TENS foi mais eficaz. Esses
resultados vão além da quantidade de parturientes estudadas devido que cada uma assinalou mais de
uma alternativa.

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Gráfico 4 – Avaliação (em porcentagem) da fisioterapia como membro integrante na equipe


atuante no trabalho de parto. Fonte: Barros e Matos, 2017.

De acordo com o gráfico 4, 100% das parturientes afirmaram que a fisioterapia deve ser membro atuante
no trabalho de parto.

Gráfico 5 – Comparação (em porcentagem) da assistência fisioterapêutica referente a


partos anteriores das multíparas. Fonte: Barros e Matos, 2017.

Observa-se, no gráfico 5, que 100% das parturientes multíparas não obtiveram assistência
fisioterapêuticas em partos anteriores.

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Gráfico 6 – Comparação (em porcentagem) da diferença da intensidade da dor em


comparação a partos anteriores. Fonte: Barros e Matos, 2017.

Gráfico 7 – Mensuração (em porcentagem) da intensidade da dor das multíparas. Fonte:


Barros e Matos, 2017.

O gráfico 7 refere-se às quatro multíparas que responderam sim no gráfico anterior, onde 80%
correspondem a três multíparas que apresentaram dor moderada e 20% corresponde a uma multípara que
apresentou dor leve.

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CONCLUSÃO

Acredita-se que o fisioterapeuta é o profissional da saúde que possui a maior parte do conhecimento para
oferecer estrutura de forma eficiente e segura, escolhendo métodos não farmacológicos de alívio da dor
no trabalho de parto e durante o parto. Contudo, os hospitais e maternidades não ofertam o atendimento
fisioterapêutico às suas parturientes. Temos um árduo caminho para percorrer até que todas tenham
acesso a um atendimento obstétrico mais acolhedor e humanizado, respeitando a sua individualidade.

Sendo que, os resultados do estudo apresentarão importantes contribuições concernentes quando


evidencia a relevância do papel do fisioterapeuta na fase ativa do trabalho de parto.

O que ficou evidenciado, é que a influência do profissional durante o trabalho de parto acrescentará a
confiança e segurança da parturiente para a evolução do parto, ou seja, quanto mais as mulheres forem
estimuladas pelos exercícios fisioterapêuticos, maiores serão os benefícios percebidos na redução da
duração do trabalho de parto.

Os resultados evidenciam bem como outras publicações que a influência do profissional fisioterapeuta
nesse processo de parturição precisa estar disponível às gestantes e parturientes, para que assim as
mesmas consigam ter familiaridade com essa prática. Neste sentido, essa conscientização poderá a ajudá-
las a tomarem decisões em relação à condução do trabalho de parto humanizado.

REFERÊNCIAS

BAVARESCO, G. Z. et al. O fisioterapeuta como profissional de suporte à parturiente. Ciência & Saúde
Coletiva, 16(7):3259-3266, 2011.

MAZZALI, L. GONÇALVES, R. N. Analise do tratamento fisioterapêutico na diminuição da dor durante o


trabalho de parto normal. Vol. XII, Nº. 1, Ano 2008.

SILVA, L. R. G. PIRES, S. Contribuição da Intervenção Fisioterapêutica no Parto Vaginal: Uma Revisão de


Literatura. 2015.

OLIVEIRA, C. Efeito da cinesioterapia no assoalho pélvico durante o ciclo gravídico-puerperal. 2006.

PEREIRA, C. M. A. Analgesia com eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS) no trabalho de parto.


2013

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REZENDE, MONTENEGRO. Ostetrícia fundamental. – 10. ed.2006.

SABATINO, H. SABATINO, V. Historia do parto: Resgate das formas de nascer. 2014.

SOUSA, D. P. F. A fisioterapia na preparação para o trabalho de parto: uma revisão integrtiva. 2013.
disponíveis em: http://www.efdeportes.com/efd195/a-fisioterapia-para-o-trabalho-de-parto.htm

SILVANI, C. M. B. Parto Humanizado- Uma revisão bibliográfica. Porto Alegre- RS 2010

SILVA, L. R. G. PIRES, S. Contribuição da Intervenção Fisioterapêutica no Parto Vaginal: Uma Revisão de


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SILVA, H. C. F. LUZES, R. Contribuição no parto humanizado: Revisão da literatura. Alumni- Revista


Discente da UNIABEU v. 3. nº. 6 agosto-dezembro de 2015.

VALENCIANO, C. M. V. S. RODRIGUES, M. F. A importância da intervenção fisioterapêutica na assistência do


trabalho de parto. 2015.

VENTURA, M. M. O estudo de Caso como Modalidade de Pesquisa. Rev. SOCERJ. 2007; 20(5):383-85
setembro/outubro. Disponível em:
http://www.unisc.br/portal/upload/com_arquivo/o_estudo_de_caso_como_modalidade_de_pesquisa.pdf.

[1] Artigo resultado do Trabalho de conclusão de curso apresentado às Faculdades Integradas Aparício
Carvalho – FIMCA, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Fisioterapia, 2017.

[2] Fisioterapeuta.

[3] Fisioterapeuta.

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