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A Revolta Contra o Mundo Moderno não será televisionada

Não nos resta dúvidas que estamos vivendo uma era corrompida, que não só nossas crianças
estão à perigo de tornarem-se algo grotescamente inferior ao que o homem tem por natureza
como programação, mas que nós mesmos já somos resultados claros de uma era adoentada.
Por mais clichê que seja o conceito de “homens fracos fazem tempos difíceis”, estamos
vivendo isso na prática, no dia a dia e sendo alimentado por algumas gerações doentes que
viemos tendo como referência, de tal forma tão monstruosa e complexa que é simplesmente
inútil ou mesmo estúpido tentar culpar nossos pais ou avós pela criação. Raros são os que
safaram-se do prejuízo total, da dissolução dos valores humanos e cá está essa geração débil e
completamente irracional.

O homem atual de vinte e cinco anos não só não sabe cortar uma lenha como tem a audácia
de agir com escárnio ao conceito da ideia de precisar cortar lenha, jamais tira as meias do pé
para não sujar ou esfriar, raramente tem qualquer relação saudável com o uso do seu corpo e
com sua força física para trabalhos braçais que não sejam apenas demonstrações egocêntricas
(para si próprio em primeiro lugar) nas academias de musculação, tem não apenas o
verdadeiro uso do corpo castrado mas também uma intelectualidade tão rasa e nublada que
mal cogita a ideia de esforçar-se para superar as próprias limitações, seja em termos de
educar-se finalmente para adquirir o hábito fundamental da literatura (literatura de verdade,
com grandes referências, grandes clássicos, situações que não servem apenas para entreter
saudavelmente, mas que reforçam e montam nossos valores, nossa visão de mundo e nossa
estrutura emocional e psicológica para com a sociedade em que se vive). O homem atual de
vinte e cinco anos não é um homem. Eu inclusive não o sou tendo trinta anos. A gravidade
dessa afirmação é tão severa que aqui estou tentando apenas trazer esse tema para a pauta e
fazer-nos pensar a respeito.

O que houve conosco? Por que nossa juventude foi tão longe, por que somos tratados como
bebês? Por que preferimos usar nosso tempo masturbando o próprio intelecto filosófico raso e
brando com maconha e música do que utilizando-se de nosso corpo para produzir verdadeiras
utilidades, conquistar coisas? Por que é que trocamos a trilha, a caça, nadar em rios, acampar
e aprender a fazer fogo por jogar jogos online? Todos sabem que vivemos além de tudo isso a
ascensão da atrofia masculina, onde os homens tornam-se cada vez mais frágeis e mais
regados de xenoestrogênio, com o vertiginoso declínio dos valores saudáveis masculinos que
quando não são amputados pela própria saúde já doente de fábrica, são pela força social que
afirma com toda força e potência a certeza de que homem é lixo, todo homem é lixo. Ainda
que isso confronte com os fatores que provam a natureza biológica do homem, os mecanismos
naturais de comportamento e suas devidas importâncias. Não é de se espantar que em pouco
tempo estaremos vivendo uma real geração de extinção, onde metade dos homens não irá se
envolver com mulheres por que estas não os querem mais e a outra metade já nasceu
sabotada, dado que nós, já estamos sabotados.

É simplesmente utópico esperar da cultura moderna urbana que alguma coisa melhore, na
verdade temos cada vez mais forte a percepção de que a nossa natureza é feita para acabar
em si mesmo, na mais pura entropia. Estamos formando exércitos de doentes mentais e
sociais, não imaginamos nem de longe os efeitos colaterais de tomarmos água tratada contra
coliformes fecais porém recheadas de hormônios de remédios que vem pelo esgoto, tais quais
antidepressivos, remédios para pressão, e assim por diante. Não sabemos o que o hábito
arraigado da pornografia virtual está fazendo com os adolescentes de onze ou doze anos que
já conhecem muito bem termos como “facial abuse”, “ass to mouth”, ou “gangbang”. Já foi
estudado à exaustão o conceito da ansiedade no jovem moderno, vivemos para ser vistos,
para sermos notados ou ansiamos notar os outros e assim alimentar nosso vazio interno,
produzindo dopamina como se fossemos utiliza-las na vida real, mas ali estamos, sentados,
curvados como corcundas doentes, observando o reflexo de nossa face distorcida pelo visor do
celular. Tudo é tão volátil e fácil, tudo é tão flácido e frágil. Mas por incrível que pareça, existe
um mundo de pessoas vivendo uma vida rural e primitiva nos cantos angulosos desse Brasil, tal
como em tantos outros lugares do mundo. A sociedade pós moderna devastou como um
tubarão faminto tudo que tocou e rapidamente metamorfoseou seus habitantes em seres
absurdos, mas em muitos lugares ainda temos resquícios de tempos antigos assombrando um
mundo irregular, de forma alguma esses lugares estão em vantagem exata sobre nós, não é
esse o caso. O fato é que isso apenas prova que uma outra realidade é possível e que não
necessariamente estamos confinados a um destino irredutível. Mas toda e qualquer
transformação que unisse as visões de mundo de forma meramente homeostática necessitaria
de no mínimo um cataclisma verdadeiro, uma ruptura no tecido da realidade, suficiente para
destruir a alma de youtubers de cabelo rosa choque com voz de pônei que ficam fazendo lives
durante a madrugada mostrando como é que jogam o novo joguinho do God of War.

Enquanto o cataclisma não vem, estou fazendo o melhor que posso para sair de tudo que me
parece nocivo e estava claramente me colocando num vórtice de ansiedade e sofrimento,
tentando parar de regar a planta com soda cáustica, quais são esses hábitos? Isso é tema para
outra postagem.

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