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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL “ARISTÓTELES FERREIRA”.


CÓD. 035 – MUNICÍPIO: SANTOS.

I MODÚLO
Eletricidade Básica
Parte I
Estrutura da Matéria
Atrito ou Fricção - Eletrização dos Corpos
Pressão - Cristais (Microfone)
Calor - Elemento Térmico
Luz - Fotocélula - Célula Fotoelétrica
Ação Química
Eletromagnetismo

Professor: ____________________________________________________

Aluno: ___________________________________________ Nº _________

SEMESTRE ____________________ ANO _____________


1 Estrutura da matéria
Convenciono-se de chamar de matéria tudo que tem massa e ocupa lugar no
espaço , podendo ser sólido, liquido e gasoso

Ex.: Os prédios , as pessoas , as nuvens , o ar que você respira , etc .


► Logo todos estes exemplos ocupa lugar no espaço .
► E se estas matérias fossem colocadas em uma balança você verificaria que todas
possuem massa.

A matéria é formada de pequenas partículas, os átomos . Cada, átomo, por sua


vez é constituído de partículas ainda menores , os prótons , elétrons e os nêutrons.

►Os prótons e os nêutrons localizam-se na parte central do átomo, formando o


núcleo desse átomo, mantido coeso e estável pela ação de uma intensa força atrativa
entre essas partículas.
►Os elétrons giram em torno do núcleo numa região chamada eletrosfera ,onde
estão dispostos em camadas e em cada camada contem certo numero de elétrons
conforme tabela a baixo

Camada Nº de elétrons
K------------------- 2
L ------------------- 8
M ------------------ 18
N ------------------ 32
O ------------------ 32
P ------------------ 18
Q ------------------ 2

Os prótons e os elétrons apresentam uma importante propriedade física, a carga


elétrica.
1.1 Carga elétrica
a) carga do próton é positiva ( + )
b) carga do elétron negativa ( - )
c) nêutron é desprovido de carga elétrica (neutro sem carga).

A carga elétrica do próton e a do elétron têm a mesma intensidade, mas sinais


contrários
Podemos encontrar o átomo em três condições de cargas elétricas;
► Nº de prótons é igual ao Nº de elétrons , o átomo é um sistema eletricamente

neutro.
► Nº de prótons maior que Nºde elétrons, fica eletrizado positivamente (Ionizado
positivamente)
► Nº de prótons menor que Nºde elétrons fica eletrizado negativamente(Ionizado
negativamente).

A menor quantidade de carga elétrica encontrada na natureza é a carga do


elétron. Esta , quantidade de carga, em valor absoluto, é chamada carga elementar
No sistema internacional de medida (SI): A unidade de carga é o Coulomb, onde
é representado com o símbolo ( C ) , O valor da carga elementar é:

nºe  número de elétrons ou prótons em excesso do corpo eletrizado , na unidade


Coulomb (C)
Q = nº e ( C )

❖ É usual o emprego de Ex.:Determinar o número de elétrons na


submúltiplos : carga de 1,0 C

❖ Um micro Coulomb : 1 μ C = 10−6 Solução:

C
−9
Q = n º e ( C)
❖ Um nano Coulomb : 1 n C = 10 1e → 1,6 x10 C
−19

C n º e  1,0C
−12 1
nº e = = 6,25x10 elétrons
18
❖ Um pico Coulomb : 1 p C = 10 1,6 x10
−19

C n º eletrons = 6,25x10
18
É importante observa que a carga elétrica que um corpo pode adquirir ao se eletrizar não
aparece em qualquer quantidade , mas em múltiplos inteiros da carga elementar , por
esta razão dizemos que a carga é quantizada em múltiplos da carga elementar , logo a
carga elétrica é representada pela letra Q , podendo ser escrito sob a forma :

1.2 O poder da carga elétrica


A eletricidade pode ser de duas espécies  Atrativa e Repulsiva

a) Cargas de mesmo sinal se repelem


b) Cargas de sinal contrario se atraem
►Sendo que a massa em repouso do
elétron e do próton tem os respectivos
valores
►massa do próton é1840 vezes maior
que a massa do elétron
Logo : mp = 1840 me

Considerando o peso do elétron menor em relação a do próton , logo podemos afirmar


em um sistema de atração ou de repulsão quem se movimentara será a carga negativa
(elétrons)

1.3 Fontes de eletricidade


a) Atrito ou Fricção : Eletrização dos corpos
b) Pressão: cristais (microfone)
c) Calor; elemento térmico
d) Luz., fotocélula - célula fotoelétrica
e) Ação química: células primárias e secundárias
f) Eletromagnetismo: principio do funcionamento dos motores geradores elétricos.
.

a) Eletricidade produzida por fricção


A fricção ou atrito é o principal fonte de eletricidade estática.
Toda vez que atritamos dois corpos diferentes, retira-se alguns elétrons de um
dos corpos, enquanto que o outro corpo aprisionará estes elétrons.
O corpo que aprisionou elétron adquira carga elétrica negativa , e o que cedeu
elétrons adquiriu uma carga elétrica positiva.
Este deslocamento de elétrons é provocado pelo aquecimento dos corpos
durante o atrito, o qual provoca uma aceleração na velocidade dos elétrons ,aumentando
a força centrifuga no núcleo dos átomos possibilitando a fuga dos elétrons.
Algumas substancias que facilmente produzem eletricidade estática são: vidro,
ceras, flanelas, seda, nylon, ebonite ,etc.
Quando se esfrega um bastão de ebonite com uma flanela esta perde elétrons
para o bastão.
o bastão fica carregado negativamente e a flanela. positivamente.

Antes da fricção cargas iguais


Depois da fricção o bastão recebeu
elétrons

b) Pressão: cristais (microfone)


As cargas elétricas produzidas por pressão aparecem todas as vezes que nós
falamos ao telefone ou ao microfone, sendo que as ondas sonoras exercem uma pressão
sobre tais aparelhos, movimentando um diafragma, o qual, movimentará uma bobina
sobre um imã, gerando assim uma corrente elétrica que é transmitida através de fios até
um receptor.
Os microfones usados nas emissoras de rádio e TV geralmente operam segundo este

principio.

Outros microfones, no entanto, convertem es ondas pressão do som diretamente


em eletricidade .

O quartzo, a turmalina e os sais de Rochelle, são materiais que ilustram o principio da

pressão como fonte de eletricidade .


Se um cristal feito de um destes materiais for coloca entre duas placas metálicas e

aplicamos uma carga elétrica produzida por pressão , a grandeza da carga elétrica

dependera da pressão .

O uso da pressão como fonte de eletricidade é largamente observada em

aparelhos de pequena potencia, como por exemplo nos toca-discos, os quais usam

um cristal no seu braço, que, conforme a pressão recebida nas variações do disco, ele

gera uma corrente de valores variados, as quais são conduzidas a um amplificador e

depois de amplificados saem através do alto falante em forma de som.

c) Calor; elemento térmico (transformação de energia térmica em elétrica)


Outro método de obtenção de energia elétrica é o do aquecimento direto da
junção de dois metais diferentes.

Se um fio de cobre e outro de constantan forem unidos por um dos seus extremos,
e se aquecermos os fios nesse ponto, aparecera uma tensão elétrica nos outros
extremos.
Constantan é uma liga de cobre e níquel. À medida que aumentamos a
temperatura no mental também o valor da tensão elétrica.
Esse dispositivo chama-se par termelétrico e é usado como elemento sensor nos
pirômetros, que são aparelhos usados para medir temperatura.

d) Luz., fotocélula - célula fotoelétrica (transformação de energia luminosa em elétrica)


Os modernos fotoelétricos funcionam com a utilização de semicondutores,
matérias que se situam entre os condutores e os isolantes quanto à condutibilidade
elétrica.

As construções de fotoelétricas são construídas sobre uma placa base, na qual


é aplicada uma fina camada de material semicondutor (selênio, Birmânia ou silício).
Sobre essa camada aplica-se outra, bem fina, geralmente de selênio-cádmio. Em
seguida vem o eletrodo de oposição, que é uma película transparente à luz, por
exemplo, de óxido de cádmio. Para finalizar, o conjunto recebe um anel metálico.
Funcionamento :
O efeito fotoelétrico ocorre quando irradiações luminosas passam pela camada
metálica, transparente, fazendo com que os elétrons livres da camada semicondutora se
desloquem até o anel.
Assim, o anel se torna negativo e a placa base, positiva. Durante a incidência
luminosa, aparece uma força eletromotriz entre as placas.
Aplicação :
O uso mais comum desse tipo de célula é como medidor de luz ou fotômetro,
usado em fotografia, por exemplo, para medir a intensidade da luz existente em um
recinto.
A célula fotoelétrica, comumente chamada "olho elétrico", funciona segundo o mesmo
principio da fotocélula.
A célula fotoelétrica, no entanto, depende de uma bateria ou de alguma outra fonte de
tensão elétrica para cumprir sua função de detectar variações de luminosidade.
A célula fotoelétrica tem muitos usos, entre eles o controle automático de portas, de
máquinas cinematográficas de projeção, controles automáticos contra roubos, etc.

e) Ação química: células primárias e secundárias


Por meio de reações químicas, ou seja, utilizando a energia química que é
produzida quando se submete dois corpos diferentes à ação de um ácido ou base, o qual
produz um desequilíbrio de elétrons, conforme explicaremos detalhadamente no decorrer
desta lição .
Exemplo :

Utilizaremos o acido 0 acido misturado com Como resultado o

clorídrico puro que é água, ocorre uma hidrogênio adquire uma

formado por átomo de ,separação entre carga positiva e o cloro

hidrogênio e átomos de hidrogênio e o cloro do uma carga negativa ou

cloro. acido de modo que cada seja, ou seja a solução fica


hidrogênio da 1 elétron a ionizada.
cada átomo de cloro.

0 zinco possui 2 elétrons na sua ultima órbita onde tem a tendência de perder.
0 zinco mergulhado na solução tem tendência de perder todos os átomos para solução
de zinco (sofre a corrosão) deixando 2 elétrons na barra negativa ( - ) passa para solução
como íons positivo .

Com elétrodo de carbono mergulhado n.a solução tem a tendência de perder 1


elétron para o hidrogênio que está carregado positivamente (com excesso de próton),
logo a barra de carbono passara a ter polaridade positiva (está com íons positivos:).
Os átomos de hidrogênio á medida.que vão completando sua estrutura eletrônica
ao adquirir o elétron que lhes faltava se transformam em hidrogênio em sua forma
comum, ou seja, num gás que vai desaparição pela partes superior do eletrodo em forma
de bolhas Alem disto, como os átomos de zinco que passaram a formar parte da solução
perderam 2 elétrons cada um,'.eles são atraídos pelos átomos de cloro que, como
sabemos, apresentam uma carga negativa Como resultado, cada átomo de zinco na
solução se combina com 2 átomos de cloro para formar o composto conhecido pelo nome
de cloreto de zinco (Zn C12), o qual vai se depositando no fundo da pilha na forma de um
pó de cor branca.

Definição de pilha: São dispositivos que transformam em energia química em


energia elétrica.
►Eletrodos carregados com íons positivos são chamados de catodo
►Eletrodos carregados com íons negativo são chamados de anodo

Principais elementos de sua constituição


► 2 eletrodos de diferentes materiais , ex: cobre e zinco, carbono e zinco , chumbo puro
e puro oxida de chumbo.
►E o seu eletrólito (solução química) que pode ser úmida, ou pasta que constitui a pilha
seca.
Quanto a classificação das pilhas são 2 tipos:
►Pilha primaria um dos elétrodos é consumido gradualmente durante o seu
funcionamento, sem haver a possibilidade de recuperação da pilha.
►Pilha secundaria são as pilhas onde as reações químicas produzem transformações
nos elétrodos, mas esses fenômenos químicos são reversíveis e o material pode ser
recuperado com a passagem de corrente elétrica pela pilha, no sentido contrario da
corrente de descarga da mesma.
A força eletromotriz normalmente e de 1,5 (v) a 2,0(v) quando nova ou carregada
e sua resistência interna é mais ou menos de 0,5(Ω) aumenta com o envelhecimento.
Normalmente se chama de bateria conjunto de pilha colocada em série onde à
força eletromotriz e somada, podem observar que a bateria dos veículos automotores
tem 6 pilhas com a Força . ,eletromotriz (f.e.m.) de 2,0(V) cada, colocadas em série que
a um total de 12 (V).
pilhas, Bateria secundária ou acumulador (típica para automotores)

Nota: As baterias e pilhas fornecem tensão constante no tempo, em conseqüência a


corrente elétrica será também constante
1.1 Tipos de Baterias de Acumuladores
a) Baterias de chumbo-ácido de eletrólito líquido

As baterias de chumbo-ácido aplicam-se amplamente nos sistemas de


geração fotovoltaicos. Dentro da categoria chumbo-ácido, as de chumbo - antimônio,
chumbo - selênio e chumbo-cálcio são as mais comuns.

A unidade de construção básica de uma bateria é a célula de 2 Volts.


Dentro da célula, a tensão real da bateria depende do seu estado de carga, se está a
carregar, a descarregar ou em circuito aberto.

Em geral, a tensão de uma célula varia entre 1,75 Volts e 2,5 Volts, sendo a
média cerca de 2 Volts, tensão que se costuma chamar nominal da célula. Quando as
células de 2 Volts se ligam em série (positivo a negativo) as tensões das células somam-
se, obtendo-se desta maneira baterias de 4, 6,12 Volts, etc.

Se as baterias estiverem ligadas em paralelo (positivo a positivo e negativo a


negativo) as tensões não se alteram, mas somar-se-ão suas capacidades de corrente.
Só se devem ligar em paralelo baterias de igual tensão e capacidade.

Pode-se fazer uma classificação das baterias com base na sua capacidade de
armazenagem de energia (medida em Ah à tensão nominal) e no seu ciclo de vida
(número de vezes em que a bateria pode ser descarregada e carregada a fundo antes
que se esgote sua vida útil).

✓ A capacidade de armazenagem de energia de uma bateria depende da velocidade


de descarga.

✓ A capacidade nominal que a caracteriza corresponde a um tempo de descarga de


10 horas.

Quanto maior for o tempo de descarga, maior será a quantidade de energia


que a bateria fornece. Um tempo de descarga típico em sistemas fotovoltaicos é 100hs.
Por exemplo, uma bateria que possua uma capacidade de 80 Ah em 10hs (capacidade
nominal) terá 100 Ah de capacidade em 100 hs.
Dentro das baterias de chumbo-ácido, as denominadas estacionárias de baixo
conteúdo de antimônio são uma boa opção em sistemas fotovoltaicos. Elas possuem uns
2500 ciclos de vida quando a profundidade de descarga é de 20 % (ou seja, que a bateria
estará com 80 % da sua carga) e uns 1200 ciclos quando a profundidade de descarga é
de 50 % (bateria com 50 % de sua carga).

As baterias estacionárias possuem, além disso, uma baixa auto-descarga (3


% mensal aproximadamente contra uns 20 % de uma bateria de chumbo-ácido
convencional) e uma manutenção reduzida.

Dentro destas características enquadram-se também as baterias de chumbo-


cálcio e chumbo - selênio, que possuem uma baixa resistência interna, valores
desprezíveis de gaseificação e uma baixa autodescarga.

b) Baterias seladas - Gelificadas

Estas baterias incorporam um eletrólito do tipo gel com consistência que


pode variar desde um estado muito denso ao de consistência similar a uma geléia. Não
derramam, podem montar-se em quase todas as posições e não admitem descargas
profundas.
✓ Eletrólito absorvido : O eletrólito encontra-se absorvido numa fibra de vidro
microporoso ou num entrançado de fibra polimérica. Tal como as anteriores não
derramam, montam-se em qualquer posição e admitem descargas moderadas.
✓ Tanto estas baterias como as Gelificadas não exigem manutenção como
acrescentar água e não desenvolvem gases, evitando o risco de explosão, mas
ambas requerem descargas pouco profundas durante sua vida útil.
c) Níquel-Cádmio
As principais características são :

1. O eletrólito é alcalino
2. Admitem descargas profundas de até 90% da capacidade nominal
3. Baixo coeficiente de auto-descarga
4. Alto rendimento sob variações extremas de temperatura
5. A tensão nominal por elemento é de 1,2 Volts
6. Alto rendimento de absorção de carga (superior a 80%)
7. Custo muito elevado em comparação com as baterias ácidas

Tal como as baterias de chumbo-ácido, estas podem ser obtidas nas duas
versões: standard e seladas. Utiliza-se a mais conveniente conforme a necessidade de
manutenção admissível para a aplicação prevista. Dado seu alto custo, não se justifica
sua utilização em aplicações rurais.

1.3 Densidade do Eletrolítico da Bateria ou Acumulador


0 eletrólito de uma bateria consiste de uma solução de água destilada e ácido
sulfúrico. Emprega-se água destilada por ser quimicamente pura, ou seja, por conter
apenas hidrogênio e oxigênio. Para cada 60 partes de água destilada colocam-se 40
partes de Acido Sulfúrico. Não obstante, na pratica não se calcula esta relação por
volume, mas sim pela densidade especifica do eletrólito, conforme explicaremos em
seguida.
A densidade de um corpo sólido, liquido ou gasoso ë a relação que existe
entre o peso desse corpo e o peso da água destilada de igual volume. Ficou comprovado
que o peso de um centímetro cúbico de água destilada ë igual a um grama, de modo que
a água destilada ë usada como unidade de densidade.
Se pesarmos 1 centímetro cúbico de acido sulfúrico numa balança de
precisão, iremos ver que o mesmo pesa 1,835 grama, o que constitui uma indicação de
que o acido sulfúrico é mais pesado do que a água destilada, conforme ilustra a figura
1.5

Figura 1.5 Densidade é a relação entre peso, um corpo e o peso d’ água destilada
Neste caso , entretanto, para facilitar nossa tarefa, pesamos 1 litro de água
numa balança e 1 litro de acido sulfúrico na outra. Embora os volumes de água e ácido
sejam idênticos (mil centímetros cúbicos) observamos que enquanto o litro de água pesa
1.000 gramas o litro de ácido sulfúrico pesa 1.835 gramas.
✓ E por esta razão que se diz que a densidade de do acido sulfúrico é de 1,835.
Se tomarmos outros corpos ou substancia compararmos seu peso sm relação
ao peso de um volume igual de água, veremos que há uns que pesam mais que ela, ao
passo que outros pesam menos. 0 mercúrio, por exemplo, tem uma densidade de 13,6,
o que significa que pesa aproximadamente 13 vezes mais que a água. Se pesarmos
volumes iguais de álcool é água, veremos que o álcool pesa menos que a água, pois sua
densidade é de 0,8, ou seja, 1 litro de álcool pesa apenas 800 gramas.

Tabela de densidade de algumas substancia


Substancia Densidade
Água destilada 1
Acido sulfúrico 1,835
Acido clorídrico 0,83
Mercúrio 13,6
Álcool etílico 0,80
Alumínio 2,7
Cobre 8,89
Uma vez compreendido o assunto das densidades, retornemos agora ao
estudo da densidade do eletrólito de uma bateria que, como vimos, e medida por meio
do decímetro. A figura 1.6 ilustra um desses aparelhos.

Figura 1.6 Aplicação do Densímetro

O densímetro consiste simplesmente de um recipiente de vidro semelhante a uma


seringa, no interior do qual existe uma ampola flutuante que termina numa extremidade
por um peso é na outra por uma escala calibrada para indicar a densidade.

Vamos supor que submergimos o densímetro no ácido sulfúrico puro. Por


meio da sucção, o ácido sulfúrico entra no recipiente de vidro fazendo com que o
decímetro, própria mente dito, flutue no liquido. Observamos, então, que a leitura indicada
e 1,835.
Se, agora , mergulharmos a seringa na água e enchermos parcialmente o
recipiente de vidro com a mesma, veremos que a leitura indicada é de 1,0. Como o
eletrólito da bateria é uma solução de água destilada e ácido sulfúrico, é evidenteque,
dependendo da condição de carga da bateria, iremos obter uma leitura no desimetro entre
1,0 e 1,835.
Sabemos, entretanto, que quando a bateria está carregada, ou seja,
quando o ácido sulfúrico está misturado com a água destilada,na proporção de
40% de ácido para 60% de água, a leitura indicada pelo decímetro ë de 1,3. Na
eventualidade, portanto, de se obter uma leitura muito inferior a 1,3 tudo que temos
a fazer e adicionar ácido sulfúrico ao eletrólito da bateria até obter correta leitura
no decímetro.
Não obstante o que acabamos de dizer, isto só ë feito quando se referir a
uma bateria nova ou a uma bateria usada, cujo eletrólito foi traçado, pois, raso se tratar
de uma bateria descarregada, a densidade pode ser tão baixa co no 1,150 e, contudo,
isto não requer mais acido e sim uma nova carga; como vi nos anteriormente, quando
uma bateria está descarregada, grande parte do ácido sulfúrico está combinado com o
chumbo nas placas, formando sulfato de chumbo. Neste caso; o que devemos fazer é
submeter a bateria a uma carga, de modo que o sulfato de chumbo seja transformado
em chumbo, que retorna as placas, e que S04 retorne ã solução para forma o ácido.
Por esta razão, quando uma bateria está sendo carregada, comprova-se
freqüentemente a densidade do eletrólito, pois a mesma vai aumentando ã medida que
a bateria alcança sua carga total. Quando o densímetro indica uma leitura vê 1,280 a
1,300 e o voltímetro indica 2,2 volts em cada célula, podemos estar; seguros de que a
bateria está completamente carregada.

1.4 Voltímetro de alta descarga para comprovação das células


Para comprovarmos a tensão de cada célula não devemos empregar um
voltímetro comum, mas sim um voltímetro de construção especial conhecido pelo nome
de voltímetro de alta descarga, o qual consiste simplesmente de um voltímetro com
uma escala de 3 volts, mas que apresenta uma resistência de alta descarga na forma de
uma ponte metálica, conforme ilustra a figura 1.7.

Figura 1.7 Voltímetro de alta descarga

Quando o voltímetro ë ligado aos eletrodos da célula, produz-se uma descarga


de corrente bastante forte, de modo que a leitura da tensão ë obtida sob condições reais
de funcionamento. Caso empregássemos um voltímetro comum, seria possível que a
leitura fosse errada, pois poderia existir qualquer defeito na célula que somente se
manifestaria quando ela proporcionasse uma alta corrente.

A relação entre a tensão e a densidade do eletrólito


A maneira mais efetiva para: comprovar o estado da carga de uma célula
consiste em medir a tensão em cada célula da bateria e ao mesmo tempo verificar a
densidade do eletrólito, pois essas duas indicações revelarão se a bateria requer uma
nova carga ou se apenas requer um reajuste da densidade do eletrólito.

Planos de manutenção de Bateria acumuladores


Trabalho a realizar:
• Verificar se as baterias estão carregados, medindo a densidade do ácido e a tensão.
• Verificar se não esta existindo oxidação nos terminas, caso esteja limpar e passar
vaselina industrial.
• Importante:
Não fumar no recinto onde se encontra as baterias
Verificar se existe uma boa ventilação no ambiente.
f) Eletromagnetismo: principio do funcionamento dos motores geradores
elétricos.
Quando você aproxima um imã de um fio em espiral (bobina), forma-se uma
corrente no fio, e o mesmo acontece se o fio for colocado próximo do imã. Não faz
diferença se o fio ou o imã se movem - o movimento do fio em relação ao campo
magnético é que cria a corrente. Diz-se que o campo induz uma corrente no fio, num
efeito chamado "indução eletromagnética".
Os geradores aproveitam esse efeito para fornecer 99% de nossa eletricidade. A

maioria funciona girando ímãs entre fios em espira! quanto mais forte o imã, quanto

mais rápido ele girar e quanto mais espirais houver, maior, será a voltagem criada.

►Os dínamos fornecem unta corrente contínua que sempre flui na mesma direção.

►Os alternadores fornecem uma corrente alternada, que troca de direção


continuamente à medida que os ímãs passam pelo, fios, indo para cima num lado e
para baixo no outro.

Dínamos ou gerador de corrente Alternadores ou geradores de


continua corrente alternada
Portanto , para gerar energia elétrica temos de fazer com que a bobina de campo
magnético gire , para tal ação teremos de utilizar outras fontes de emergia , fazendo com
que a mesma faça girar o campo magnético do gerador

Tensão senoidal
É uma tensão que segue uma lei senoidal, a expressão matemática é :
v(t)= VM.sen(wt + qo ) = VM.sen q
Onde VM ( em V ) é o valor de pico e w ( em rd/s ) é a freqüência angular e q0 (
rd/s) é o angulo de fase inicial , q é o ângulo num determinado instante.Observe que
a relação entre ângulo e tempo é dada por : q = q0 +w.t
Esta equação é análoga à equação que rege o movimento uniforme de um móvel :
S=S0+v.t
A Fig01 mostra a sua representação gráfica em função do tempo e a Fig01b o
gráfico em função do angulo.
Representação gráfica de uma tensão senoidal
Fig01: Representação gráfica de uma tensão senoidal - temporal ( a ) - Angular
(b)

Na Fig01, VPP ( em V ) é chamado de tensão de pico a pico , T ( em s ) é o período (


tempo que o fenômeno leva para se repetir ).
Pelos gráficos da Fig01 tiramos as seguintes conclusões:
como =w.t  se  =2
t = T logo : 2.  = w.T ou w = 2  /T
Ao numero de ciclos completados por segundos chamamos de freqüência ( f ) sendo
que a freqüência então pode ser calculada por : f =1/T ( Hz ) logo podemos também
escrever que
w = 2.  f
Para uma tensão senoidal definimos o seu valor eficaz
( VRMS ou VEF ) como sendo igual ao valor de uma tensão contínua que produzirá a
mesma dissipação de potência que a tensão alternada em questão. No caso de uma
tensão senoidal o seu valor eficaz é calculado por:

Para a tensão representada na Fig01 os seus parâmetros serão : VM = 10V VPP =20V
VRMS =7,07V
T = 0,01s = 10ms f = 1/0,01 = 100 ciclos/s = 100Hz

w = 2.  .100 = 200.  rd/s q0 =0


Usinas geradoras de energia elétrica:As grandes usinas geradoras de energia
elétrica podem ser. hidrelétricas, termelétricas, nucleares etc. Cada uma delas difere
na forma de obtenção da energia elétrica, porém todas têm como produto a corrente
elétrica.

a) hidrelétricas, quando os alternadores são acionados por turbinas hidráulicas (estas


centrais estão situadas em zonas montanhosas, longe dos centros de consumo);

b) termoelétricas, quando os alternadores são acionados por turbinas a vapor, ou


Diesel, ou ainda por turbinas a gás (gás metano ou gás de nafta, obtido queimando esses
combustíveis em câmaras especiais a gás, e enviando-os, sob pressão, às paletas das
turbinas a gás, depois de terem sido misturados com uma grande quantidade de ar, para
diminuir a temperatura muita elevada). As centrais térmicas estão localizadas nas
proximidades dos centros de consumo;

c) termonucleares, quando for utilizado , o calor gerado nas pilhas atômicas da fissão
do núcleo atômico (reação nuclear do urânio) para produzir o vapor que é, tanto
diretamente como através de um trocador de calor, imerso nas turbinas a vapor.
Teoricamente, a energia liberada pela fissão de todos os núcleos atômicos de 1 gama de
urânio, equivale ao calor de combustão de cerca de 2700 t de antracito (21,5 milhões de
grandes calorias).

d) geotérmicas, quando se utilizam gases naturais do subsolo. Por exemplo, as centrais


de Larderello, na Toscana, Itália, que utilizam o calor (150 a 200°C) dos veios boraciferos
(gases que saem dos poços à pressões de 5 a 20 kgf/cm² );

No Brasil, é mais comum atualmente o aproveitamento da energia mecânica das


águas (hidrelétrica), para obtenção de energia elétrica.
Uma usina hidrelétrica é constituída basicamente de uma turbina (conjunto de pás
ligadas a um eixo) e um rotor, cujas espiras estão imersas num campo magnético.
A energia das águas move a turbina, que, por sua vez, aciona o rotor, tendo como
conseqüência uma variação do fluxo magnético sobre as suas espiras, devido à variação
do ângulo a ,
isto é, variação da área projetada da espira na direção perpendicular ao campo
magnético. Dessa maneira, de acordo com a lei de Faraday, E = -ΦΔ/Δt , surge uma
corrente induzida.
Uma importante utilização dos transformadores ocorre nas usinas geradoras de energia

elétrica. Isto porque a energia produzida deve ser transportada a longas distâncias, com

o mínimo de perda de potência , a potência dissipada sob a forma de calor durante a

passagem da corrente elétrica é dada por: Pd = R . I ² , Então, quanto maior for a corrente

elétrica, maior será a potência dissipada ; o que não é interessante.

Esta perda de potência pode ser evitada de duas formas:

1° Forma : Utilizando-se, nas redes de transmissão, fios grossos para diminuir a


resistência R da linha. porém, esta solução é inviável economicamente.

2º Forma : Elevando-se a tensão de saída a valores muitos altos. Dessa maneira, é


possível abaixar o valor da corrente elétrica sem perda de potência, isto é, mantendo-se
a potência da usina P = U · I
O sistema se compõe da seguinte forma:
a) Sistema de Geração: São as Centrais elétricas
b) Sistema de Transmissão: Transporta a energia elétrica até os centros de
consumo.

c) Sistema de distribuição Primaria: Distribuição para consumidores com potencias


acima de 75KW
d) Sistema de distribuição Secundaria: Distribuição para consumidores com
potencias menores de75KW

Utilizam-se, então, grandes transformadores para elevar a tensão de saída das usinas.

É, claro que, nas entradas dos grandes centros consumidores dessa energia elétrica,

serão necessários outros transformadores, agora para rebaixar a tensão da linha de

transmissão, a fim de que ela possa ser utilizada.


Diagrama de bloco de termoelétrica Construção de um reator nuclear do tipo
Angra I

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