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O DIAGNÓSTICO
A suspeita se baseia na localização das lesões e pela exclusão das demais dermatopatias
alérgicas, parasitárias, hormonais e nutricionais. Não há exames laboratoriais que
confirmem o diagnóstico de atopia.
Algumas raças apresentam predisposição genética para apresentar a DA, como goldens,
labradores, pastores alemães, weast highland terriers, e as pequenas raças como shitzu,
maltês, lhasas e poodles, sendo estas últimas quatro as que mais atendo no meu
consultório com quadros de atopia, mas qualquer raça pode ser afetada, inclusive os sem
raça definida. Fêmeas parecem ser mais afetadas que machos (60 e 40%
respectivamente). A faixa etária mais afetada está entre 1 e 3 anos (mais de 60% dos
casos), seguida por geriátricos (acima de 7 anos) e pediátricos (até nove meses de vida).
Ectoparasitas – As pulgas e os carrapatos podem ser uma complicação nos casos de DA,
assim como a sarna sarcóptica, e a sarna demodécica, estando esta última associada a
imunosupressão.
Infecções bacterianas e por leveduras – são freqüentemente responsabilizadas pelos
quadros de dermatites, mas na verdade podem ser uma conseqüência do quadro atópico
ou simplesmente cursarem conjuntamente com o quadro. A imunosupressão ( ou baixa
da imunidade) pode favorecer o surgimento de infecções por malassezia e stafilococos
concomitantes ao quadro de DA.
A terapia tópica (local), deve visar efeitos hidratantes ( que conduzem água para a pele,
p.ex. proteínas do leite), emolientes (que retêm a água na pele, p.ex. óleo de semente de
uva), umectantes (que atraem água para a pele, p.ex. algas marinhas); reparadores (
ceratina hidrolizada p.ex.); e vitaminas ( E ), seja na forma de xampus, cremes, loções
ou gel.
Os proprietários de animais atópicos devem estar cientes de que, provavelmente, terão
que controlar a atopia de seus animais por toda a vida deles e que haverá períodos piores
e melhores no decorrer de suas vidas. Portanto, optar por terapêuticas com o mínimo de
efeitos colaterais e que visem o controle dos fatores ambientais e psicobiológicos, seria
o caminho para melhorar a qualidade de vida dos nossos pets. Dentro da proposta
integralista em saúde, devemos valorizar a educação do cuidador no controle de
alergenos de ácaros, de aeroalergenos e trofoalergenos (presentes em alimentos), no
controle de doenças psicogênicas e psicossomáticas, no controle alimentar e nas
suplementações com nutracêuticos adequados, que são alimentos ou parte deles que tem
a capacidade de proporcionar benefícios a saúde.
Neste texto não abordei os tratamentos convencionais alopáticos por haver extensa
bibliografia sobre o assunto em diversos sites da internet e também, porque não acredito
nessas terapêuticas que na minha prática clínica alopática, por 18 anos, simplesmente
não vi resultados que valessem a pena, em troca de tantos efeitos colaterais decorrentes
delas.
Referências Bibliográficas:
ESPIRRO REVERSO
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