Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
e Máquinas Elétricas
EXPERIÊNCIA 2
TRANSFORMADOR – PARTE 1
Prof. Ademir Pelizari / Fábio Sapucaia
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
Nome do grupo
2
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
Sumário
1. Normas de Segurança ......................................................................................................................... 4
2. Utilização dos instrumentos de medida ................................................................................................ 4
3. Objetivos ............................................................................................................................................. 4
4. Instruções para o desenvolvimento do Experimento ............................................................................. 5
5. Lista de Material .................................................................................................................................. 6
Tabela 1 - Lista de materiais utilizados ..................................................................................................... 6
Figura 1–Transformador Monofásico utilizado no Laboratório.................................................................... 6
Figura 2 - Placa com as especificações técnicas do transformador............................................................ 7
6. Características do transformador monofásico ....................................................................................... 7
Tabela 2 – Ligações possíveis do transformador ...................................................................................... 7
7. Procedimento Experimental I - Medição da resistência ôhmica dos enrolamentos ................................. 8
Figura 3 – Esquema de ligações – resistência ôhmica .............................................................................. 9
Tabela 3 – Determinação da resistência ôhmica ....................................................................................... 9
8. Procedimento Experimental II - Determinação da polaridade dos enrolamentos do transformador ....... 10
Figura 4 – Foto do transformador fazendo teste das polaridades das bobinas ......................................... 11
Figura 5 - Fotos com o circuito montado ................................................................................................. 12
Figura 6 - Foto da execução dos testes .................................................................................................. 13
Figura 7 – Determinação das polaridades............................................................................................... 14
Figura 8 - Esquema das polaridades das bobinas do transformador ........................................................ 14
9. Procedimento Experimental III - Verificação dos efeitos de ligações com polaridades invertidas .......... 15
Tabela 4 – Ligações aditivas e subtrativas .............................................................................................. 15
10. Procedimento Experimental IV - Levantamento da curva de magnetização em vazio ........................... 17
Figura 9 - Detalhes da placa de identificação do trafo ............................................................................. 17
Figura 10 - Representação do trafo com as respectivas medidas (vista superior e frontal) ....................... 18
Figura 11 - Representação tridimensional do trafo .................................................................................. 19
Tabela 5 - Lista de equipamentos necessários ....................................................................................... 20
Figura 12 – Determinação Curva de magnetização em vazio .................................................................. 22
Tabela 6 - Determinação da curva de magnetização em vazio ................................................................ 22
Tabela 7 – Determinação das diversas grandezas envolvidas ................................................................. 23
Gráfico 1 - Curva BxH ............................................................................................................................ 24
Gráfico 2 - Curva V1xI1 e V2xI1 ............................................................................................................. 24
Gráfico 3 - Gráfico BxPa e BxPerdas em W/kg ....................................................................................... 25
Tabela 8 - Valores de relutância e indutância.......................................................................................... 26
11. Procedimento Experimental V - Corrente de magnetização ................................................................. 26
Tabela 9 – Determinação da corrente de magnetização .......................................................................... 26
12. Conclusão ......................................................................................................................................... 27
13. Bibliografia ........................................................................................................................................ 28
3
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
ATENÇÃO
OS VALORES DE TENSÃO ELÉTRICA ENCONTRADOS NOS CIRCUITOS MANIPULADOS NESTA
EXPERIÊNCIA SÃO MORTAIS. SIGA CUIDADOSAMENTE AS INSTRUÇÕES CONTIDAS NO ROTEIRO. EM
CASO DE DÚVIDAS, CHAME O PROFESSOR. LEMBRE-SE DE QUE A SEGURANÇA NO TRABALHO É
FUNDAMENTAL.
1. Normas de Segurança
Verifique o circuito elétrico antes de colocá-lo em funcionamento;
Verifique o valor da tensão da rede onde você irá conectar seus instrumentos e o experimento;
Quando tiver duvida, não energize o circuito e procure o professor;
Não trabalhe com sapatos e roupas úmidas;
Evite o uso de colares, anéis, pulseiras, etc;
Evite brincadeiras;
Faça montagens experimentais de maneira organizada;
Antes de tocar no circuito, verifique sempre se o mesmo está desligado e descarregado
utilizando um voltímetro.
3. Objetivos
Medir a resistência ôhmica dos enrolamentos do transformador;
Determinar a polaridade dos enrolamentos do transformador;
Verificar os efeitos de ligações com polaridades invertidas;
Levantar a curva de magnetização do transformador em vazio;
4
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
5
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
5. Lista de Material
Descrição Quantidade
Transformador monofásico, modelo ETRMI-1 da Equacional; 1
Fonte de tensão CC; 1
Multímetro digital; 1
Voltímetro CC analógico, mod. 201139 da Yokogawa; 1
Amperímetro CC analógico, mod. 201136 da Yokogawa; 1
Amperímetro CA analógico, mod. 201312 da Yokogawa; 1
Voltímetro CA analógico, escalas 75 / 150 V, modelo 201317 da Yokogawa; 1
Voltímetro CA analógico escalas 150 / 300 V, mod. 201318 da Yokogawa; 1
Wattímetro monofásico analógico escalas de corrente 1/5 A, escalas de tensão 120 / 240 V,
1
mod. 204102 da Yokogawa;
Variac monofásico, modelo ATV-215M da STP; 1
Tabela 1 - Lista de materiais utilizados
6
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
Potencia
Ligação Tensão (V) Corrente (A)
Aparente (VA)
7
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
8
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
7.4. Ligue a fonte e eleve a tensão lentamente até a corrente atingir um valor
aproximado de 300mA;
7.8. O valor da resistência da associação série das oito bobinas será adotado
como a media aritmética das cinco medições e o valor da resistência de cada
bobina será a média dividida por oito
9
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
10
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
11
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
12
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
13
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
14
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
9.1. Ligue duas bobinas em série - terminal (-) da primeira com o terminal (+) da
segunda e insira um Amperímetro modelo 201312 em série e o multímetro
digital em paralelo para medir a tensão aplicada à associação pelo Variac;
9.2. Verifique que o Variac está ajustado para tensão nula na saída e conecte-o à
tomada de 110 V;
9.4. Diminua a tensão até zero, desligue o Variac da tomada e inverta as ligações
das bobinas – terminal (-) da primeira com o terminal (-) da segunda e mude
a escala de corrente do amperímetro para 5 A;
15
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
9.6. Explique os motivos pelos quais uma simples inversão das ligações provoca
uma grande variação da corrente.
A tensão alternada da fonte, ao ser aplicada na bobina do primário, faz circular nessa
bobina uma corrente alternada. Essa corrente, chamada corrente de magnetização, cria um fluxo
magnético no núcleo de material ferromagnético, cujo sentido é dado pela regra da mão direita.
Esse fluxo (fluxo de magnetização) é alternado e aproximadamente senoidal, pois a resistência da
bobina e a corrente de excitação no primário são muito pequenas. Uma pequena parte do fluxo se
dispersa no ar (fluxo de dispersão), mas uma grande parte percorre o núcleo indo atravessar as
espiras do enrolamento secundário. Como o fluxo é alternado, ou seja, variável no tempo, uma
tensão (senoidal) é induzida no secundário, pela lei de Faraday. A corrente de excitação é
composta pela corrente de magnetização ( ), que é responsável pelo estabelecimento do fluxo
através do núcleo, e pela corrente de perda no núcleo ( , que representa a potência dissipada
nas perdas. E, dependendo do sentido relativo dos enrolamentos (horário ou anti-horário), as
tensões V1e V2 podem estar em fase (defasagem é nula) ou em oposição (defasagem é 180º),
isso explica o grande aumento da corrente na inversão das ligações, sendo no segundo caso
considerado um curto-circuito nas bobinas.
16
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
17
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
18
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
19
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
Descrição Quantidade
Transformador Monofásico 1
Variac; 1
Multímetro digital; 1
Amperímetro CA analógico, escalas 0,5 / 1 / 2 / 5 A, mod. 201312 da Yokogawa; 1
Voltímetro CA, analógico, escalas 75 / 150 V, modelo 201317 da Yokogawa; 1
Voltímetro CA, analógico, escalas 150 / 300 V, mod. 201318 da Yokogawa; 1
20
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
Observação: durante o decorrer do ensaio, deve-se tomar extremo cuidado para não
ultrapassar os valores nominais das bobinas de corrente e de tensão do wattímetro,
monitorando-se constantemente os valores através do amperímetro e do voltímetro.
10.12. Chame o professor para conferir as ligações; antes disto vocês não tem
autorização para prosseguir com a experiência;
21
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
10.18. Diminua a tensão de saída do Variac até zero volt e desconecte-o da tomada;
22
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
Perdas
Tensão V1 (V) Corrente I1 (A) Φmax [Wb] Bmax [Wb/m²] Hmax [A.esp./m] Pa [VA/kg]
[W/kg]
23
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
24
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
25
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
equivalentes
26
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
12. Conclusão
Com as experiências realizadas foi possível observar o funcionamento do transformador ,
obtivemos dificuldades no começo pois tivemos problemas no Variac, que estava danificado e
adquirimos outro que estava sem o fusível mas esse problema foi sanado.
O Transformador também estava com problema, pois estava com o fio da bobina solto,
percebemos quando fomos realizar o teste das bobinas é o multímetro não fazia leitura, mas
trocamos por outro trafo e sim completar a experiência o que ocorreu perda de tempo, mas
obtivemos êxito nas experiências.
Os transformadores são máquinas elétricas estáticas, cujo rendimento é bastante alto, se
comparado com as demais máquinas elétricas rotativas, motores e geradores, já que não
apresentam perdas mecânicas por atrito e ventilação.
Os transformadores usados nos circuitos de distribuição, isto é, aqueles que alimentam
diretamente os consumidores com a tensão de consumo, apresentam um ciclo de carga bastante
variável, trabalhando a maior parte do dia à meia carga, portanto tendo seu rendimento máximo
caracterizado quando ele está com 50% da carga.
Os transformadores ditos de força possuem um ciclo de carga pouco variável e, portanto são
projetados para ter seu melhor rendimento para cargas próximas da sua potência nominal.
27
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas
13. Bibliografia
A.E. Fitzgerald, C. Kingsley Jr. & A. Kusko. Máquinas Elétricas, Editora McGraw-Hill.
A.G. Falcone. Eletromecânica, Capitulo 2 – Transformadores e Reatores, Editora Edgard Blucher.
28