Вы находитесь на странице: 1из 28

Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores

e Máquinas Elétricas

EXPERIÊNCIA 2
TRANSFORMADOR – PARTE 1
Prof. Ademir Pelizari / Fábio Sapucaia
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

Nome do grupo

Gustavo Henrique Palitos Alves RGM: 76372-1

Divanildo Firmino dos Santos RGM: 77131-7

Cleber Vasconcelos Peres RGM: 77622-0

Ronaldo Queiroz de Almeida RGM 77633-5

Ronaldo Barbosa Silva RGM: 77654-8

2
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

Sumário
1. Normas de Segurança ......................................................................................................................... 4
2. Utilização dos instrumentos de medida ................................................................................................ 4
3. Objetivos ............................................................................................................................................. 4
4. Instruções para o desenvolvimento do Experimento ............................................................................. 5
5. Lista de Material .................................................................................................................................. 6
Tabela 1 - Lista de materiais utilizados ..................................................................................................... 6
Figura 1–Transformador Monofásico utilizado no Laboratório.................................................................... 6
Figura 2 - Placa com as especificações técnicas do transformador............................................................ 7
6. Características do transformador monofásico ....................................................................................... 7
Tabela 2 – Ligações possíveis do transformador ...................................................................................... 7
7. Procedimento Experimental I - Medição da resistência ôhmica dos enrolamentos ................................. 8
Figura 3 – Esquema de ligações – resistência ôhmica .............................................................................. 9
Tabela 3 – Determinação da resistência ôhmica ....................................................................................... 9
8. Procedimento Experimental II - Determinação da polaridade dos enrolamentos do transformador ....... 10
Figura 4 – Foto do transformador fazendo teste das polaridades das bobinas ......................................... 11
Figura 5 - Fotos com o circuito montado ................................................................................................. 12
Figura 6 - Foto da execução dos testes .................................................................................................. 13
Figura 7 – Determinação das polaridades............................................................................................... 14
Figura 8 - Esquema das polaridades das bobinas do transformador ........................................................ 14
9. Procedimento Experimental III - Verificação dos efeitos de ligações com polaridades invertidas .......... 15
Tabela 4 – Ligações aditivas e subtrativas .............................................................................................. 15
10. Procedimento Experimental IV - Levantamento da curva de magnetização em vazio ........................... 17
Figura 9 - Detalhes da placa de identificação do trafo ............................................................................. 17
Figura 10 - Representação do trafo com as respectivas medidas (vista superior e frontal) ....................... 18
Figura 11 - Representação tridimensional do trafo .................................................................................. 19
Tabela 5 - Lista de equipamentos necessários ....................................................................................... 20
Figura 12 – Determinação Curva de magnetização em vazio .................................................................. 22
Tabela 6 - Determinação da curva de magnetização em vazio ................................................................ 22
Tabela 7 – Determinação das diversas grandezas envolvidas ................................................................. 23
Gráfico 1 - Curva BxH ............................................................................................................................ 24
Gráfico 2 - Curva V1xI1 e V2xI1 ............................................................................................................. 24
Gráfico 3 - Gráfico BxPa e BxPerdas em W/kg ....................................................................................... 25
Tabela 8 - Valores de relutância e indutância.......................................................................................... 26
11. Procedimento Experimental V - Corrente de magnetização ................................................................. 26
Tabela 9 – Determinação da corrente de magnetização .......................................................................... 26
12. Conclusão ......................................................................................................................................... 27
13. Bibliografia ........................................................................................................................................ 28

3
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

ATENÇÃO
OS VALORES DE TENSÃO ELÉTRICA ENCONTRADOS NOS CIRCUITOS MANIPULADOS NESTA
EXPERIÊNCIA SÃO MORTAIS. SIGA CUIDADOSAMENTE AS INSTRUÇÕES CONTIDAS NO ROTEIRO. EM
CASO DE DÚVIDAS, CHAME O PROFESSOR. LEMBRE-SE DE QUE A SEGURANÇA NO TRABALHO É
FUNDAMENTAL.

ANTES DE ENERGIZAR QUALQUER EQUIPAMENTO CHAME O PROFESSOR PARA CONFERIR AS


LIGAÇÕES.

1. Normas de Segurança
 Verifique o circuito elétrico antes de colocá-lo em funcionamento;
 Verifique o valor da tensão da rede onde você irá conectar seus instrumentos e o experimento;
 Quando tiver duvida, não energize o circuito e procure o professor;
 Não trabalhe com sapatos e roupas úmidas;
 Evite o uso de colares, anéis, pulseiras, etc;
 Evite brincadeiras;
 Faça montagens experimentais de maneira organizada;
 Antes de tocar no circuito, verifique sempre se o mesmo está desligado e descarregado
utilizando um voltímetro.

2. Utilização dos instrumentos de medida

2.1. Amperímetro - Medida de corrente elétrica


 Assegure-se de que o circuito esteja desligado;
 Conecte o instrumento em série (com a fonte, o bipolo, etc);
 Selecione no instrumento o tipo de corrente a ser medida: alternada ou continua;
 Estime o valor da corrente a ser medida e selecione a escala adequada;
 Energize o circuito e faça a leitura.

2.2. Voltímetro - Medida de tensão elétrica


 Conecte o instrumento em paralelo (com a fonte, o bipolo, etc);
 Selecione no instrumento o tipo de tensão a ser medida: alternada ou continua;
 Estime o valor da tensão a ser medida e selecione a escala adequada;

3. Objetivos
 Medir a resistência ôhmica dos enrolamentos do transformador;
 Determinar a polaridade dos enrolamentos do transformador;
 Verificar os efeitos de ligações com polaridades invertidas;
 Levantar a curva de magnetização do transformador em vazio;

4
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

4. Instruções para o desenvolvimento do Experimento


Toda montagem dos equipamentos devera ser planejada, levando-se em conta a facilidade de
operação, a segurança e a precisão nas leituras dos valores. As instruções contidas neste roteiro
servem como orientação para as montagens. Entretanto, em algumas situações pode ser
necessário adaptar-se as condições existentes.
As ligações serão feitas com cabos flexíveis e as conexões deverão estar muito firmes. A
condução de corrente através destas conexões se da através de uma resistência equivalente de
contato. Se a conexão não for firme, aumentara o valor desta resistência, provocando um
aquecimento, que muitas vezes pode se tornar excessivo, provocando a deterioração dos
materiais, ou mesmo, a sua queima.
Uma conexão mal feita pode soltar-se do terminal, provocando curto-circuito, abertura do
circuito ou o aparecimento de arco elétrico.
Os instrumentos de medida requerem cuidados especiais e devem ser colocados nas
posições normais de operação. As leituras deverão ser feitas de modo a se evitar os erros de
paralaxe.
Os instrumentos do tipo eletromecânico são delicados e sensíveis ao choque mecânico. O
transporte e manuseio devem ser feitos com todo o cuidado. Eles devem ser colocados em
posições seguras sobre a bancada de trabalho. Jamais coloque os instrumentos sobre banquetas
ou outros locais sujeitos a quedas.
Toda manipulação na montagem dos cabos, aparelhos de medida ou equipamentos deve ser
feita com as fontes desligadas e desconectadas dos seus alimentadores.
A execução das tarefas exige preparação, disciplina e muita atenção a fim de realizar a
montagem, fazer leituras e registrar os valores. O trabalho em equipe organizada reduz o tempo e
evita imperfeições e acidentes.
O registro dos valores deve ser legível, usando-se tabelas ou gráficos e anotando-se todas as
informações que auxiliem na obtenção dos resultados e dos cálculos posteriores.
Para um bom aproveitamento didático e recomendável o rodizio de atividades entre os
participantes de modo que todos os elementos do grupo tenham a oportunidade de manusear os
equipamentos.
Caso ocorra qualquer problema durante a realização das experiências, não vacile, desligue os
disjuntores do painel da bancada.

5
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

5. Lista de Material
Descrição Quantidade
Transformador monofásico, modelo ETRMI-1 da Equacional; 1
Fonte de tensão CC; 1
Multímetro digital; 1
Voltímetro CC analógico, mod. 201139 da Yokogawa; 1
Amperímetro CC analógico, mod. 201136 da Yokogawa; 1
Amperímetro CA analógico, mod. 201312 da Yokogawa; 1
Voltímetro CA analógico, escalas 75 / 150 V, modelo 201317 da Yokogawa; 1
Voltímetro CA analógico escalas 150 / 300 V, mod. 201318 da Yokogawa; 1
Wattímetro monofásico analógico escalas de corrente 1/5 A, escalas de tensão 120 / 240 V,
1
mod. 204102 da Yokogawa;
Variac monofásico, modelo ATV-215M da STP; 1
Tabela 1 - Lista de materiais utilizados

Figura 1–Transformador Monofásico utilizado no Laboratório

6
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

Figura 2 - Placa com as especificações técnicas do transformador

6. Características do transformador monofásico


O transformador do laboratório é o transformador monofásico modelo ETRMI-1 da Equacional
e é composto por um núcleo ferromagnético retangular de aço-silício com oito bobinas idênticas
montadas em duas pernas opostas, com quatro bobinas em cada perna. Sua potência nominal e
de 1 kVA;.
Cada bobina tem os seguintes valores nominais:
 Tensão - 110 V;
 Corrente - 2,25 A;
 Número de espiras - 130 espiras;

6.1. Sabendo-se que são possíveis as ligações indicadas na Tabela 2 a seguir,


calcule a tensão e a corrente nominal correspondente a cada uma das
ligações indicadas:

Potencia
Ligação Tensão (V) Corrente (A)
Aparente (VA)

4 bobinas em paralelo 110 9 990

Associação série de dois conjuntos de 2 bobinas em paralelo 220 4,5 990

4 Bobinas em série 440 2,25 990

Tabela 2 – Ligações possíveis do transformador

7
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

7. Procedimento Experimental I - Medição da resistência ôhmica dos


enrolamentos
A medição da resistência ôhmica das bobinas tem a finalidade de verificar a integridade do
enrolamento e obter um valor de referência para a determinação da elevação de temperatura em
carga.
Existem dois métodos mais usuais para a determinação deste parâmetro: método V x I e
método da ponte de medição de resistências. Neste trabalho, usaremos o método V x I. Este
método consiste em injetarmos corrente continua no enrolamento que esta sendo medido,
medindo-se o correspondente valor de tensão entre os terminais. A resistência ôhmica e então
obtida pela Lei de Ohm.

8
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

7.1. Conecte as oito bobinas em série;

7.2. Monte o circuito esquematizado na Figura 3 abaixo;

7.3. Chame o professor para conferir as ligações;

7.4. Ligue a fonte e eleve a tensão lentamente até a corrente atingir um valor
aproximado de 300mA;

7.5. Meça a corrente e a tensão correspondente, preenchendo a Tabela 3;

7.6. Diminua a corrente até zero;

7.7. Repita o procedimento 7.4, 7.5 e 7.6 cinco vezes;

7.8. O valor da resistência da associação série das oito bobinas será adotado
como a media aritmética das cinco medições e o valor da resistência de cada
bobina será a média dividida por oito

Figura 3 – Esquema de ligações – resistência ôhmica

Medições Tensão (V) Corrente (A) Resistencia (Ω)

1o Medição 2,25 0,3 7,5

2o Medição 2,25 0,3 7,5

3o Medição 2,22 0,3 7,4

4o Medição 2,23 0,3 7,43

5o Medição 2,23 0,3 7,43

Media aritmética 7,45

Resistencia por bobina 0,9315

Tabela 3 – Determinação da resistência ôhmica

9
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

8. Procedimento Experimental II - Determinação da polaridade dos


enrolamentos do transformador
A finalidade da determinação da polaridade dos enrolamentos e a identificação dos terminais
de cada uma das bobinas que produzem fluxo magnético no mesmo sentido no núcleo, ao
injetarmos correntes com a mesma polaridade. O sentido do fluxo magnético e definido pela regra
da mão direita. Conforme visto na teoria, ao conectarmos uma das oito bobinas do nosso
transformador a uma fonte de tensão senoidal, será produzido um fluxo magnético no núcleo que
induzira tensões senoidais nas oito bobinas, cujos valores eficazes são dados por:

Se compararmos as tensões de duas bobinas quaisquer com o auxilio de um osciloscópio


de 2 canais, observaremos que, dependendo da colocação das pontas de provas, as tensões
estão em fase ou em oposição de fases (defasadas de 180 graus). Convenciona-se então que os
terminais que, quando conectados aos condutores centrais das pontas de prova do osciloscópio,
apresentam tensões em fase, ou seja, tem a mesma polaridade. Isto também e equivalente a
dizermos que ao injetarmos correntes por terminais que tem a mesma polaridade, os fluxos
produzidos são concordantes.
A determinação da polaridade tem a finalidade de possibilitar a ligação em série ou em
paralelo das bobinas. Cada bobina tem dois terminais. Vamos identificá-los com os símbolos (+) e
(-), os terminais de cada bobina identificados com o mesmo símbolo terão polaridades
concordantes. Desta forma, para ligarmos diversas bobinas em série, de maneira semelhante a
que fazemos com circuitos em corrente continua, basta conectar o terminal (-) da primeira com o
terminal (+) da seguinte, e assim sucessivamente, e a alimentação da associação série será feita
conectando-se os terminais da fonte ao terminal (+) da primeira bobina e ao terminal (-) da última
bobina. Raciocinando-se de forma semelhante, para fazermos associações em paralelo de
bobinas de transformadores, basta os terminais (+) das bobinas a um dos terminais da fonte e
terminal (+) (-) da primeira, com o terminal (+) da seguinte, e assim semelhante, para fazermos
associações em paralelo de bobinas, basta conectarmos os terminais (+) das bobinas a um dos
terminais da fonte e conectarmos os terminais (-) ao outro terminal da fonte.
Note-se que se ligarmos, por exemplo, duas bobinas em série com polaridades invertidas aos
terminais de uma fonte CA, estaremos conectando um curto-circuito a estes terminais.
A determinação da polaridade é feita de forma relativa. Adota-se arbitrariamente a polaridade
uma das bobinas e determinam-se as polaridades das demais em relação a esta primeira.

10
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

8.1. Adote a polaridade de uma das bobinas;

Figura 4 – Foto do transformador fazendo teste das polaridades das bobinas

11
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

8.2. Monte o circuito da Figura 7;

Figura 5 - Fotos com o circuito montado

8.3. Chame o professor para conferir as ligações

12
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

8.4. Ligue o Variac e aumente lentamente a tensão de saída até


aproximadamente 50 V, medindo o multímetro digital;

Figura 6 - Foto da execução dos testes

8.5. Como as bobinas tem o mesmo número de espiras, se as polaridades forem


concordantes, a tensão medida pelo multímetro digital ligado conforme a
Figura 7 será aproximadamente 100 V, e apresente o seu resultado
esquematicamente.

8.6. Determine as polaridades relativas das oitos bobinas do transformador, e


apresente o seu resultado esquematicamente.

13
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

Figura 7 – Determinação das polaridades

Figura 8 - Esquema das polaridades das bobinas do transformador

14
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

9. Procedimento Experimental III - Verificação dos efeitos de ligações com


polaridades invertidas

9.1. Ligue duas bobinas em série - terminal (-) da primeira com o terminal (+) da
segunda e insira um Amperímetro modelo 201312 em série e o multímetro
digital em paralelo para medir a tensão aplicada à associação pelo Variac;

9.2. Verifique que o Variac está ajustado para tensão nula na saída e conecte-o à
tomada de 110 V;

9.3. Aumente lentamente a tensão até aproximadamente 5 V e meça a corrente,


preenchendo a primeira linha da Tabela 4. Observem atentamente a
indicação do Amperímetro;

9.4. Diminua a tensão até zero, desligue o Variac da tomada e inverta as ligações
das bobinas – terminal (-) da primeira com o terminal (-) da segunda e mude
a escala de corrente do amperímetro para 5 A;

9.5. Ligue novamente o Variac à tomada de 110 V e aumente a tensão lentamente


até 5 V, observando atentamente a indicação do amperímetro (não permita
que a corrente ultrapasse 2,5 A.). Não esqueçam, tendo problemas, desligue
o disjuntor da bancada. Preencha a segunda linha da Tabela 4.

Tipo de Ligação Tensão (V) Corrente (A)

Normal 5,00 0,00

Invertida 5,37 2,45


Tabela 4 – Ligações aditivas e subtrativas

15
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

9.6. Explique os motivos pelos quais uma simples inversão das ligações provoca
uma grande variação da corrente.
A tensão alternada da fonte, ao ser aplicada na bobina do primário, faz circular nessa
bobina uma corrente alternada. Essa corrente, chamada corrente de magnetização, cria um fluxo
magnético no núcleo de material ferromagnético, cujo sentido é dado pela regra da mão direita.
Esse fluxo (fluxo de magnetização) é alternado e aproximadamente senoidal, pois a resistência da
bobina e a corrente de excitação no primário são muito pequenas. Uma pequena parte do fluxo se
dispersa no ar (fluxo de dispersão), mas uma grande parte percorre o núcleo indo atravessar as
espiras do enrolamento secundário. Como o fluxo é alternado, ou seja, variável no tempo, uma
tensão (senoidal) é induzida no secundário, pela lei de Faraday. A corrente de excitação é
composta pela corrente de magnetização ( ), que é responsável pelo estabelecimento do fluxo
através do núcleo, e pela corrente de perda no núcleo ( , que representa a potência dissipada
nas perdas. E, dependendo do sentido relativo dos enrolamentos (horário ou anti-horário), as
tensões V1e V2 podem estar em fase (defasagem é nula) ou em oposição (defasagem é 180º),
isso explica o grande aumento da corrente na inversão das ligações, sendo no segundo caso
considerado um curto-circuito nas bobinas.

16
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

10. Procedimento Experimental IV - Levantamento da curva de


magnetização em vazio
A curva de magnetização em vazio é o gráfico que relaciona a tensão e a corrente primárias do
transformador com o secundário mantido em circuito aberto. Monte o transformador de modo que
o primário esteja conectado para 110 V (4 bobinas em paralelo) e o secundário conectado para
220 V (2 bobinas em paralelo conectadas em série com outras 2 bobinas conectadas em paralelo).

10.1. Faça as seguintes anotações e medições apresentando tudo no relatório:

10.2. Anote os dados de placa do transformador;

Figura 9 - Detalhes da placa de identificação do trafo

10.3. Qual a corrente nominal do enrolamento primário ligado para 110 V?


Encontra-se o valor de 9A, conforme indicado na placa do transformador

10.4. Estime o valor da corrente em vazio;


Depende da resistência ôhmica e da tensão induzida no enrolamento primário.

17
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

10.5. Faça as medições necessárias para determinar a secção magnética do


núcleo do transformador (considere o fator de empilhamento igual a 100 %);

10.6. Faça as medições necessárias para determinar o comprimento médio do


circuito magnético através do núcleo do transformador;

Figura 10 - Representação do trafo com as respectivas medidas (vista superior e frontal)

18
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

Figura 11 - Representação tridimensional do trafo

19
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

10.7. Determine o volume de ferro do núcleo do transformador (considere o fator


de empilhamento igual a 100 %);
( (

10.8. Determine a massa de ferro existente no núcleo do transformador (considere


δFe-silicio = 7,65g/cm3);

10.9. Equipamentos necessários.

Descrição Quantidade

Transformador Monofásico 1
Variac; 1
Multímetro digital; 1
Amperímetro CA analógico, escalas 0,5 / 1 / 2 / 5 A, mod. 201312 da Yokogawa; 1
Voltímetro CA, analógico, escalas 75 / 150 V, modelo 201317 da Yokogawa; 1
Voltímetro CA, analógico, escalas 150 / 300 V, mod. 201318 da Yokogawa; 1

Wattímetro monofásico analógico, escalas de corrente 1 / 5 A, escalas de tensão 120 / 240 V,


mod. 204102 da Yokogawa;
1

Tabela 5 - Lista de equipamentos necessários

20
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

Observação: durante o decorrer do ensaio, deve-se tomar extremo cuidado para não
ultrapassar os valores nominais das bobinas de corrente e de tensão do wattímetro,
monitorando-se constantemente os valores através do amperímetro e do voltímetro.

10.10. Monte o circuito esquematizado na Figura 12 abaixo, usando a escala de 1 A


do amperímetro e da bobina de corrente do wattímetro, a escala de 150 V do
voltímetro ligado ao primário, à escala de 300 V do voltímetro ligado ao
secundário e a escala de 120 V da bobina de tensão do wattímetro;

10.11. Gire o botão de ajuste de tensão de saída do Variac totalmente no sentido


anti-horário;

10.12. Chame o professor para conferir as ligações; antes disto vocês não tem
autorização para prosseguir com a experiência;

10.13. Ligue o Variac na tomada de 220 V;

10.14. Aumente lentamente a tensão de saída do Variac, até aproximadamente 20 V


e observando o ponteiro do wattímetro. Caso o ponteiro deflita para
esquerda, diminua novamente a tensão até zero volt, desconecte o Variac da
tomada e inverta a ligação da bobina de tensão do wattímetro. Caso a
deflexão do ponteiro seja para a direita, anote os valores obtidos,
preenchendo a primeira linha da Tabela 6;

10.15. Aumente lentamente a tensão de saída do Variac até aproximadamente 30 V


e preencha a segunda linha da Tabela 6;

10.16. Repita este procedimento, em intervalos aproximados de 10 volts, até atingir


120 V e prestando muita atenção para não ultrapassar os valores nominais
das bobinas do wattímetro;

10.17. Obtidos os valores correspondentes a tensão de 120 V, diminua a tensão de


saída do Variac até zero volt e desconecte o Variac da tomada. Mude a
conexão da bobina de tensão do wattímetro de 120 V para 240 V.
Provavelmente, será também necessária a mudança da bobina de corrente
do wattímetro para 5 A e da escala do amperímetro para 2 A. Ligue
novamente o Variac e aumente lentamente a tensão de saída de forma a
fazer as medições de forma a completar o preenchimento da Tabela 6;

21
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

10.18. Diminua a tensão de saída do Variac até zero volt e desconecte-o da tomada;

Figura 12 – Determinação Curva de magnetização em vazio

Tensão V1 (V) Corrente I1 (A) Potência P1 (W) Tensão V2 (V)


~20 0,130 1,5 40

~30 0,167 3,0 59

~40 0,205 5,3 79

~50 0,243 8,0 98

~60 0,281 11,0 118

~70 0,323 14,2 136

~80 0,370 18,3 156

~90 0,427 23,0 177

~100 0,492 27,5 194

~110 0,610 33,5 217

~120 0,775 38,7 234

~130 1,04 45,0 254

~140 1,36 52,5 274

~150 1,76 58,5 292


Tabela 6 - Determinação da curva de magnetização em vazio

22
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

10.19. Determinar para a tensão nominal do transformador a corrente em vazio


como uma porcentagem da corrente nominal;
Vnominal =110V
Inominal =9A
Ivazio =0,61A
10.20. Considere que toda a corrente do primário e a corrente de magnetização.
Calcular, para cada um dos valores de tensão obtidos na Tabela 6 e preencher
uma nova tabela, conforme esboçada na Tabela 7:
a) Fluxo magnético Φmax [Wb] (valor de pico);

b) Densidade de fluxo magnético Bmax [Wb / m2] (valor de pico);

c) Intensidade de campo magnético Hmax [A.espira / m] (valor de pico);

d) Potencia aparente absorvida Pa [Vrms Arms / kg];

e) Calcule também as perdas por unidade de massa em [W / kg].

Perdas
Tensão V1 (V) Corrente I1 (A) Φmax [Wb] Bmax [Wb/m²] Hmax [A.esp./m] Pa [VA/kg]
[W/kg]

~20 0,130 0,000578 0,153 32,5 0,173 0,100

~30 0,167 0,000866 0,230 41,75 0,334 0,200

~40 0,205 0,001155 0,306 51,25 0,547 0,353

~50 0,243 0,001444 0,383 60,75 0,810 0,533

~60 0,281 0,001733 0,460 70,25 1,124 0,733

~70 0,323 0,002021 0,536 80,75 1,508 0,947

~80 0,370 0,002310 0,613 92,5 1,974 1,220

~90 0,427 0,002599 0,689 106,75 2,563 1,534

~100 0,492 0,002888 0,766 123 3,281 1,834

~110 0,610 0,003176 0,843 152,5 4,474 2,234

~120 0,775 0,003465 0,919 193,75 6,201 2,581

~130 1,040 0,003754 0,996 260 9,015 3,001

~140 1,360 0,004043 1,072 340 12,696 3,501

~150 1,760 0,004331 1,149 440 17,604 3,901


Tabela 7 – Determinação das diversas grandezas envolvidas

23
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

10.21. Traçar a curva B x H do material magnético do núcleo;

Gráfico 1 - Curva BxH

10.22. Traçar no mesmo gráfico as curvas V1 x I1 e V2 x I1;

Gráfico 2 - Curva V1xI1 e V2xI1

24
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

10.23. Descreva qualitativamente como seriam as curvas do item 10.22 caso o


ensaio fosse feito em 50 Hz;
Se o ensaio fosse executado a uma frequência de 50Hz o fluxo seria maior pois é diretamente
proporciona a tensão mas inversamente proporcional ao produto da constante com a frequência
com o número de espiras, assim consequentemente o aumento do campo magnético é assim
alterando a curva BxH.

10.24. Traçar os gráficos de B x Pa e B x Perdas em W/kg;

Gráfico 3 - Gráfico BxPa e BxPerdas em W/kg

25
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

10.25. Calcule a relutância e a indutância para os seguintes valores aproximados


de tensão primaria: 30, 110 e 150 V. Explique qualitativamente as possíveis
diferenças encontradas.
Tensão Corrente I1 Relutância Indutância
Φmax [Wb]
V1 (V) (A) [A.esp/Wb] [H]
30 0,167 0,000866 25062,024 0,674327
110 0,610 0,003176 24966,524 0,676906
150 1,760 0,004331 52825,344 0,319922
Tabela 8 - Valores de relutância e indutância
Pelos cálculos apresentados, de 30V para 110V a relutância diminuiu mas de 110V para 150V ela
aumentou bastante , mas no valor de indutância de 30V para 110V, quase o mesmo valor mas de
110V para 150V diminuiu praticamente a metade.

11. Procedimento Experimental V - Corrente de magnetização

11.1. Usando o transformador do laboratório, interligar as bobinas e aplicar


tensão como indicado na Tabela 6 abaixo, medindo as respectivas correntes
de magnetização. A montagem experimental e a mesma da experiência
anterior, excluindo-se o wattímetro e o voltímetro do secundário. Com este
ensaio, e possível verificar qualitativamente a relação entre a fmm [Arms.
espiras] e o fluxo magnético máximo [Wb] para ligações em série e em
paralelo das bobinas.
Tensão V1 (V) Tipo de Ligação Corrente I1 (A)
110 1 bobina 0,58

110 2 bobinas em paralelo 0,58

110 4 bobinas em paralelo 0,59

110 2 bobinas em série 0,12

220 2 bobinas em série 0,29


2 bobinas em paralelo em série com outras
220 0,295
2 bobinas em paralelo
Tabela 9 – Determinação da corrente de magnetização

11.2. Explicar qualitativamente os resultados obtidos.


Observamos que a melhor situação, que é uma menor corrente de magnetização, ocorre quando
as bobinas estão conectadas em serie, pois na ligação em serie teremos a soma das resistências
(Rp1+Xm1) + (Rp2+Xm2).
A corrente I0 é igual à tensão aplicada sobre os enrolamentos dividido pela resistências

equivalentes

26
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

12. Conclusão
Com as experiências realizadas foi possível observar o funcionamento do transformador ,
obtivemos dificuldades no começo pois tivemos problemas no Variac, que estava danificado e
adquirimos outro que estava sem o fusível mas esse problema foi sanado.
O Transformador também estava com problema, pois estava com o fio da bobina solto,
percebemos quando fomos realizar o teste das bobinas é o multímetro não fazia leitura, mas
trocamos por outro trafo e sim completar a experiência o que ocorreu perda de tempo, mas
obtivemos êxito nas experiências.
Os transformadores são máquinas elétricas estáticas, cujo rendimento é bastante alto, se
comparado com as demais máquinas elétricas rotativas, motores e geradores, já que não
apresentam perdas mecânicas por atrito e ventilação.
Os transformadores usados nos circuitos de distribuição, isto é, aqueles que alimentam
diretamente os consumidores com a tensão de consumo, apresentam um ciclo de carga bastante
variável, trabalhando a maior parte do dia à meia carga, portanto tendo seu rendimento máximo
caracterizado quando ele está com 50% da carga.
Os transformadores ditos de força possuem um ciclo de carga pouco variável e, portanto são
projetados para ter seu melhor rendimento para cargas próximas da sua potência nominal.

27
Universidade Cruzeiro do Sul – Unicsul Laboratório de Transformadores
e Máquinas Elétricas

13. Bibliografia
A.E. Fitzgerald, C. Kingsley Jr. & A. Kusko. Máquinas Elétricas, Editora McGraw-Hill.
A.G. Falcone. Eletromecânica, Capitulo 2 – Transformadores e Reatores, Editora Edgard Blucher.

28

Вам также может понравиться