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br/marketing-digital-como-criar-viral-jenkins/
Se você trabalha em uma agência de comunicação provavelmente já se deparou com esse desafio.
Aposto ainda que te disseram que seria mais barato que outros tipos de conteúdo e que era só ser engraçado que o
sucesso era garantido.
Bom, antes de avançar neste texto, me permita dizer o óbvio: não há fórmulas, nem garantias de sucesso, “fazer um
viralzinho” também não significa que será barato.
Mas, para nossa alegria (???), há Henry Jenkins que colocou alguma luz sobre o assunto em seu mais recente livro
“Cultura da Conexão” com Joshua Green e Sam Ford.
Neste livro, Jenkins defende a tese de que todo conteúdo que não se propaga está morto. Assim, devemos assumir
que de alguma forma, todo conteúdo que circula em redes (TV, internet, boca a boca, jornais…) é viral e está vivo.
Mais uma coisa, a expressão viral, é melhor você começar a esquecê-la. A razão é a associação direta com a palavra
vírus. E vírus você não domina, não escolhe, ele simplesmente pega em você que o aceita e passa aos outros.
Na cabeça de muitos, a ideia é essa mesma. Vamos criar um conteúdo legal, colocar na rede e daí para frente é um
vírus, simplesmente se espalha por aí.
Não é bem assim. Compartilhar um conteúdo é um processo ativo, é um processo de avaliação social, você entre em
contato com ele e decide se quer ou não passar para a frente.
“A propagação depende mais da circulação entre o público do que da distribuição comercial. São processos
constantes de avaliação social.” Jenkins, Henry
Então, a resposta que estamos buscando é como tornar um conteúdo mais suscetível a ser propagado e não como
criar um viral.
Segundo, há uma série de características que podem ajudar a tornar o conteúdo propagável:
O conteúdo deve estar disponível quando e onde o público quiser. Não prenda, não feche, não negue acesso, não
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Como criar um viral: produção técnica e avaliação social - Giácomo Degani - Marketi... http://giacomodegani.com.br/marketing-digital-como-criar-viral-jenkins/
Terceiro, o conteúdo se espalha quando atua como conteúdo para conversas já existentes entre o público. Por
isso, é importante observar, se atentar aos padrões de circulação de conteúdo dentro de uma comunidade e entender
o que os motiva a compartilhar.
“O texto producente é aquele que se oferece para a cultura popular”. Fiske, John.
É muito mais difícil provocar uma nova conversa. É melhor você escutar qual é para entrar com informações e ideias
relevantes.
Quando você propaga algo, está transmitindo algo sobre você, sobre o que pensa ou defende. Você é o que você
compartilha (Giardelli, Gil).
Para fechar, existem alguns tipos de conteúdo, identificados através de padrões, que possuem um maior coeficiente
de propagabilidade:
Fantasias compartilhadas (Uma entrevista fictícia de Danilo Gentili com Dilma, dois personagens de Harry Potter em
uma cena inédita criada por fãs);
Humor (O mais querido sempre);
Boatos (Redes digitais e redes de fofoca);
Controvérsia oportuna (trabalhar com assuntos em voga no público);
Mistério (Você está vendo o que eu estou vendo neste vídeo? É um ET?);
Conteúdo inacabado (websodes de uma série que a comunidade gosta);
Paródias e referências (Harlem Shake, High School Music…).
Se tiver mais ideias, críticas ou sugestão, deixe um comentário aqui em baixo. Espero que tenham gostado e ajudem a
propagar o texto.
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