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DEUS OU O ACASO?

– UMA VISÃO MATEMÁTICA – PASTOR GUSTAVO FERNANDO

É curioso como ao longo do último século, certas pessoas promoveram a palavra “ACASO” à
figura de uma entidade supranatural, mais poderosa do que qualquer divindade. No lugar de
um deus, elegeram o ACASO para ser o Criador do céu e da terra.

Nesta bíblia pseudocientífica, o ACASO é supremo, onipresente e capaz de criar maravilhas


incríveis por todo o Universo. Tudo que existe, já existiu ou existirá, é fruto do desejo do
ACASO (ainda que ao mesmo tempo afirmem que ele não tem “desejos”).
MAIS AFINAL O QUE É O ACASO?

ACASO é popularmente definido como tudo aquilo que acontece “sem que uma causa
inteligente tenha ocasionado” ou, então, que “ocorre por mera coincidência, sem um motivo”.
Dentro deste conceito, conclui-se que o “poder” do ACASO está submisso à matemática. Cada
partícula existente no cosmos teve uma “probabilidade” específica de ser criada.

Caímos assim, no mundo das equações, e devemos nos perguntar: qual é a chance que cada
coisa tem de existir ao ACASO?

Ocorre que ao nos depararmos com esta pergunta aparentemente simples, todo o meio
científico não deixa de se surpreender com a resposta: por equações matemáticas, o normal e
esperado era que NÃO existíssemos. Que não existíssemos, MESMO!

O fato científico é que a vida na Terra (considerando-se portanto, apenas este pequeno
detalhe do Universo) existe somente por uma inimaginável conjunção de fatores ALTAMENTE
improváveis. Existem dezenas de constantes que, se alteradas em mínimos valores,
inviabilizariam qualquer hipótese de estarmos aqui.

O PLANETA TERRA É MATEMATICAMENTE CALCULADO:

1 - Como poucos exemplos em relação ao nosso planeta, temos: Nível de Oxigênio de 21% na
atmosfera (se fosse maior, o fogo surgiria espontaneamente, se menor, sufocaríamos)

2 - Nível de Transparência da Atmosfera (se maior, as radiações solares impediriam a vida na


Terra, se menor estas faltariam para alimentar a vida)

3 – A Interação Gravitacional Terra-Lua (se maior ou menor, os efeitos nos oceanos, na


atmosfera e no período de rotação da Terra seriam fatais)

4 – Os Níveis de Dióxido de Carbono (maior resultaria em aquecimento global e menor na


ausência da elementos para fotossíntese)

5 - A Força da Gravidade (se fosse alterada em 0,00000000000000000000000000000000001%,


nosso Sol não existiria e, portanto, a Terra também não)

6 – A Força Centrífuga dos Movimentos Planetários Balanceada com Força Gravitacional (se
diferente, planetas não ficariam em órbita)

7 - A Taxa de Expansão do Universo (se menor colapsaria o universo, se maior não formaria as
galáxias)

8 - A Velocidade da Luz (se diferente alteraria as demais constantes)

9 - Os Níveis de Quantidade de Vapor na Atmosfera (controlando a temperatura do planeta


onde a vida pode existir)

10 - A Existência de Júpiter em sua Exata Órbita (este planeta nos protege, literalmente como
um escudo, dos bombardeios de materiais espaciais – diversos asteroides e cometas – que de
outra forma se chocariam com frequência na Terra impedindo o desenvolvimento da vida)

11 - A Grossura da Crosta Terrestre (regulando os níveis de oxigênio)


12 - A Rotação da Terra (se maior que 24 horas geraria diferenças de temperaturas muito altas
entre a noite e o dia, se menor resultaria em ventos demasiadamente fortes para a
manutenção da vida)

13 – A Inclinação do Eixo da Terra (ajudando a controlar as estações do ano e a temperatura)

14 – A Taxa de Incidência Global de Raios (se maior gerando exagerada destruição pelo fogo,
se menor resultando em pouca fixação de nitrogênio no solo)

15 - As Atividades Sísmicas (se maior, gerando a impossibilidade de vida, se menor,


impossibilitando que os nutrientes dos fundos dos oceanos fossem reciclados aos
continentes), entre dezenas de outras.

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES FINAIS:

O Astrofísico Hugh Ross calculou qual seria a chance dessas e de outras constantes (122 ao
todo que ele considerou) existirem ao “ACASO” em um planeta, partindo do princípio aceito
de que exista 10X22 planetas no Universo. E sua conclusão é chocante.

A chance seria de 1 em 10X138. Você tem ideia de que número é esse? Para se ter um início de
noção, calcula-se que EM TODO O UNIVERSO existam apenas 10X70 átomos. Ou seja,
matematicamente falando, a chance de um planeta como a Terra reunir todas estas condições
para a existência da vida é virtualmente ZERO.

Outro bom exemplo vem de Michael Behe, quando trata do surgimento da vida, também
unicamente sobre um de seus aspectos: ele diz que a probabilidade de se obter uma molécula
de proteína (que é a base da vida e cada qual formada por cerca de 100 aminoácidos) ao
ACASO para criação dos seres vivos, seria semelhante a de um homem vendado conseguir
encontrar um grão de areia previamente marcado no meio do deserto do Saara 3 vezes
seguidas! (lembrando que uma molécula de proteína ainda não é “vida” em si, mas apenas
uma de suas várias facetas e complexidades).

A chance é, outra vez, virtualmente ZERO. Norman Geisler e Frank Turek ressaltam em sua
obra “I Don’t Have Enough Faith to be An Atheist” que na verdade, podemos não apenas falar
que a chance é “virtualmente” ZERO, mas sim, “efetivamente” ZERO, porque “chance” não é
uma “causa” verdadeira, como querem sustentar os céticos. É apenas uma palavra utilizada
para descrever possibilidades matemáticas, que não têm “poder” próprio. Resumem-se à sua
exata insignificância ou significância numérica. No caso, cabal insignificância.

Qual então a realidade matemática? Qual a chance de nós e do Universo existirmos graças ao
ACASO? Como visto, tão improvável que chega a ser considerada NULA.

Seria preciso uma conjunção de fatores quase infinita, simplesmente para que existisse
“alguma coisa”. Quanto mais, para que houvesse o universo organizado e predeterminado que
conhecemos. Para um leigo, é difícil compreender o que significa o número 10X138. Parece
pequeno, colocado assim… mas é um número assombroso. Algo que vai muito além do que
nosso cérebro pode sequer conceber.

Por outro lado, qual a chance matemática de que DEUS (ou um princípio inteligente) exista
diante de todas as milhares de evidências que nos rodeiam?
Ainda mais, quando matematicamente falando, já sabemos que a chance do ACASO ter criado
tudo pode virtualmente ser descartada? Algumas pessoas, sem considerar as evidências,
consideram que a probabilidade de Deus existir é de 50% (sim ou não).

Logicamente, não há como sermos tão simplistas, mas com base no quê poderíamos
considerá-la inferior à irrisória chance do ACASO, de uma em 10X138? Em especial, quando
olhamos para dentro de nós mesmos e sequer conseguimos compreender nosso próprio
corpo, nossos próprios pensamentos e nossa própria essência e consciência?

Hoje, centenas de cientistas ao redor do globo afirmam em uníssono: considerar um “fator


inteligente” na criação do Cosmos não é religião, tampouco falta de ciência. Ao contrário, a
ciência vem entendendo que este “fator” NÃO PODE ser descartado em nenhuma hipótese
para quaisquer pesquisas e estudos, pois tudo que vemos e aprendemos sobre a natureza
resulta nesta mesma conclusão: o ACASO não é uma explicação tão provável quanto se
gostaria que fosse.

Ao contrário, está MUITO longe de ser provável… portanto, outro motivo DEVE existir.

Afinal, a ciência é pautada na lógica e nas evidências e, tanto uma como a outra, apontam
gritantemente para uma inteligência por trás da Criação.

E ainda que o ACASO existisse (o que é absolutamente incerto e improvável), não estaria
descartado o “fator inteligente”, pois então: O ACASO teria criado o DEUS ou DEUS teria criado
o ACASO?

Nas palavras de Georges Bernanos: “O que chamamos de ACASO, talvez seja a lógica de DEUS”.
Enquanto isso, quando olhamos as pirâmides do Egito no meio do deserto, acreditamos
PIAMENTE que elas foram construídas por mãos humanas (ou inteligentes) e não pelo vento
que, ao ACASO, montou a areia e as pedras nas exatas posições em que se encontram.

E por que temos esta crença? Porque nosso bom senso diz que a chance de que pessoas
(“força inteligente”) tenham construído as pirâmides (ainda que até hoje não entendamos
como elas foram construídas) é enormemente superior à chance do ACASO tê-lo feito.
Porém, não costumamos pensar que a chance do ACASO construir as pirâmides do Egito é, por
sua vez, INFINITAMENTE maior do que a chance do ACASO ter construído todo o Universo e a
vida que nele existe.

Por que então, insistimos em duvidar? Por que então continuamos dando à palavra “ACASO”
uma força que ela não possui?

Precisamos nos desprender da “religião ateísta” que compramos de graça de iluministas de


dois séculos atrás, e acreditar na CIÊNCIA, muito mais lógica e certa do que qualquer dogma
insensato.

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