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CAPACIDADE TÉRMICA MÁSSICA DE UM SÓLIDO

DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE TÉRMICA MÁSSICA DE


UM SÓLIDO PELO MÉTODO DAS MISTURAS

1. OBJECTIVOS

 Determinação da capacidade térmica mássica de um objecto metálico,


pelo método das misturas.

 Comparação do valor obtido com valores tabelados.

2. MATERIAL NECESSÁRIO

 Calorímetro; Estufa; Ebulidor; Fogão eléctrico; 3 Termómetros (2 de 100


ºC e 1 de 50 ºC em 1/10); Proveta de 100 mL; Esguicho; Corpo metálico
(feito de um material cuja capacidade térmica mássica será determinada).

3. BIBLIOGRAFIA

 Calor mássico - Laboratório de Física do ISEP.

 Experiência 37 - Manual de laboratório de Física - Abrahão Timoner.

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4. INTRODUÇÃO

4.1. CAPACIDADE TÉRMICA MÁSSICA

Suponha que uma pequena quantidade de calor, dQ, seja transferida entre
um sistema e a sua vizinhança. Se o sistema sofre uma mudança de
temperatura dT, a capacidade térmica mássica, ou calor específico, c, do
sistema, é definido como:

1 dQ
c=
m dT

Ou seja, o calor dQ necessário para aumentar de dT a temperatura da massa


m do material é:

dQ = m.c.dT

A capacidade térmica mássica da água (c´) é aproximadamente:

4,19 J / goC
4109 J / kg oC
1 cal / goC
1 Btu / lb oF

4.2. PRINCÍPIO DO MÉTODO DAS MISTURAS

Este método (um dos mais simples para a determinação de capacidades


térmicas mássicas) baseia-se num princípio denominado «princípio da
igualdade das trocas de calor».
Quando há trocas de calor entre vários corpos isolados termicamente do
meio exterior, a quantidade de calor cedida pelos corpos que arrefecem é
igual à quantidade de calor recebida pelos corpos que aquecem. As trocas de

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calor ocorrem até que se estabeleça a igualdade de temperaturas dos


corpos.

4.3. AVALIAÇÃO DAS QUANTIDADES DE CALOR

Suponhamos que se procede ao aquecimento (numa estufa), até uma


temperatura θ1 de um corpo de massa m e de capacidade térmica mássica c,
o qual, após aquecido, é introduzido num calorímetro contendo uma
determinada massa M1 de água à temperatura θ0.
Estabelecido o equilíbrio térmico, o sistema apresenta uma temperatura final
θf. A quantidade de calor Q1 cedida pelo corpo é dada por:

Q1 = m c (θ0 - θf)

A quantidade de calor Q2 recebida pela água e pelo calorímetro poderá ser


representada por:

Q2 = M1 c´(θf - θ0 ) + E c´(θf - θ0 )

Onde E representa a constante do calorímetro, ou equivalente em água do


calorímetro, isto é, a massa de água que para elevar a sua temperatura de
1oC, absorve a mesma quantidade de calor recebida pelo vaso do calorímetro
e acessórios; e c´ a capacidade térmica mássica da água.
Como Q1 tem de ser igual a Q2 (igualando as trocas de calor) teremos:

m c (θ1 - θf ) = M1 c´(θf - θ0 ) + E c´(θf - θ0 )

Escrevendo em ordem a c:

(M1 + E)(θ f − θ 0 )c´


c=
m(θ 1 − θ f )

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4.4. DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE DO CALORÍMETRO

A constante do calorímetro ou equivalente em água é igual à soma das


capacidades térmicas do vaso do calorímetro com o agitador, e o
termómetro.

Introduz-se inicialmente no vaso do calorímetro uma massa M1. Seja θ1 a


temperatura inicial da massa de água M1.

A seguir, introduz-se mais uma massa M2 > M1 de água no vaso do


calorímetro a uma temperatura θ2 > θ1.

Estabelece-se o equilíbrio térmico a uma temperatura final θ3, para o qual se


verifica:

θ1 < θ3 < θ2

Pode-se escrever que a quantidade de calor cedida é dada por:

Q c = M2 c´( θ2 - θ3 )

E a quantidade recebida é dado por:

Q r = E c´(θ3 - θ1) + M1c´(θ3 - θ1)

Como Q c = Q r tem-se:

M2 (θ2 - θ3) = E (θ3 - θ1) + M1 (θ3 - θ1)

Logo:
M2 (θ 2 − θ 3 ) − M1(θ 3 − θ1 )
E=
(θ 3 − θ1 )

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5. ESQUEMA DO APARELHO

LEGENDA:
B
A Agitador
B Termómetro
C Vaso interior
D Vaso exterior
F E Corpo metálico
F Estufa
G Ebulidor

• O vaso (C) é polido


exteriormente para diminuir as
A B
perdas de calor por radiação.

• O vaso (D) é polido


interiormente a fim de reflectir
sobre o primeiro o calor
radiante que dele possa
receber.

• Os vasos estão cobertos com


uma tampa destinada a impedir E
as perdas de calor por
convecção.
C
• O agitador destina-se a mexer
D
o líquido a fim de tornar a sua
temperatura uniforme.

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6. MODO DE PROCEDER

6.1. Aquecer a uma temperatura de cerca de 98 oC o corpo metálico que se


encontra dentro da estufa, munida de um termómetro.

6.2. ENQUANTO O CORPO AQUECE DETERMINE A CONSTANTE DO


.CALORÍMETRO.

6.2.1. Introduza no vaso do calorímetro uma “massa” de água


M1 = 150 mL.

6.2.2. Ao fim de 10 minutos, leia no termómetro a temperatura inicial


(θ1) do calorímetro e da massa de água.

6.2.3. A seguir adicione mais uma “massa” de água M2 = 200 mL à


temperatura de 70 oC (θ2).

6.2.4. Quando se estabelecer o equilíbrio térmico, isto é, o termómetro


tiver atingido o máximo, leia esse valor (θ3).

Registo das leituras:

M1
M2
θ1
θ2
θ3
E

6.2.5. Deite fora a água que utilizou e seque bem o calorímetro.

6.3. DETERMINE A CAPACIDADE TÉRMICA MÁSSICA DO CORPO


METÁLICO

6.3.1.Introduza agora uma massa de água M1 = 150 mL de água no vaso


do calorímetro, agite a água e leia a temperatura inicial do calorímetro
(θ0).

6.3.2. Espere que o termómetro da estufa estabilize e leia então a


temperatura (θ1) que é a temperatura inicial do corpo.

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6.3.3. Coloque o calorímetro perto da estufa e introduza o mais


rapidamente possível o corpo na água do calorímetro, pela abertura
central.

6.3.4. Agitando constantemente a água do calorímetro, leia a temperatura


final de equilíbrio térmico (θf). Convém que essa temperatura não exceda em
mais de um grau a temperatura ambiente e em mais de dois graus a
temperatura inicial da água*. Dessa forma, diminui-se consideravelmente as
perdas de calor por convecção ou radiação.

6.3.5. Deite fora a água que utilizou e seque o calorímetro.

6.3.6. Determine com o auxílio da balança electrónica a massa m do


corpo metálico.

Registo das leituras


m
M1
θ0
θ1
θf
c

* Isto é garantido, neste caso, usando a quantidade de água indicada. Para


outros corpos deveria ser feito inicialmente uma experiência de avaliação das
trocas de calor.

6.4. A partir do valor obtido para a capacidade térmica mássica do corpo


metálico e por comparação com os valores tabelados na tabela 1, diga de
que metal é constituído o corpo. Calcule os erros associados a cada uma das
grandezas medidas e à capacidade térmica mássica do corpo metálico

7. TABELAS

TABELA 1
Capacidade térmica
INTERVALO
METAL mássica
TEMPERATURA (oC)
J / g oC
Berílio 1,97 20-100
Alumínio 0,91 17-100
Ferro 0,47 18-100
Cobre 0,39 15-100

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Prata 0,234 15-100


Mercúrio 0,138 0-100
Chumbo 0,130 20-100

Questões

1) Diga justificando se é verdadeira ou falsa a seguinte afirmação:


“A capacidade térmica mássica caracteriza o corpo e não a substância
que o constitui”.

2) Será possível dois corpos de materiais diferentes terem a mesma


capacidade térmica? Justifique.

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