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Laboratórios de Física
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Lei de Ohm

Instituto Superior de Engenharia do Porto- Departamento de Física


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4200-072 Porto. Telm. 228 340 500. Fax: 228 321 159
Laboratórios de Física DEFI-NRM-2039
Versão: 01
Lei de Ohm
Data: 16-03-2007

Lei de Ohm
DEFI-NRM-2039

Objectivos

• O objectivo deste trabalho consiste na verificação experimental da lei de Ohm.


• Pretende-se que os alunos saibam identificar os elementos óhmico, através do
seu comportamento.

Introdução teórica

George Simon Ohm descobriu experimentalmente (1826) que, para qualquer condutor
metálico, existe uma proporcionalidade constante entre a tensão aos seus terminais e a
corrente que o percorre (lei de Ohm):

V
= k (const.) (1)
I

Esta constante de proporcionalidade é a mesma que aparece na lei de Joule, ou seja, é a


característica do condutor a que chamamos resistência (R). Com efeito, igualando as
expressões P = V I e P = R I 2 , pois ambas representam a potência eléctrica numa
resistência, concluímos que V = R I. A lei de Ohm pode assim ser indicada por qualquer
uma das expressões seguintes que são equivalentes:

V V
V = R I <=> I = <=> = const. ( = R) (2)
R I

A razão constante entre V e I num condutor designa-se resistência porque quantifica a


maior ou menor facilidade com que a corrente eléctrica flúi. Assim, considerando dois
condutores com resistências R1 e R2, respectivamente, se R1>R2 isso significa que, para
obtermos a mesma corrente nos dois condutores temos de aplicar ao primeiro uma tensão
superior. Ou, dito de outra maneira, se aplicarmos aos dois condutores a mesma tensão, o
de maior resistência será percorrido por uma corrente de menor intensidade (oferece maior
resistência à passagem de corrente).

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A Lei de Ohm permite três interpretações distintas:

1. Para uma determinada tensão aplicada, a corrente é inversamente proporcional à


resistência eléctrica do elemento;

2. Para uma determinada corrente aplicada, a tensão desenvolvida aos terminais do


elemento é proporcional à resistência;

3. A resistência de um elemento é dada pelo cociente entre a tensão e a corrente


aos seus terminais.

A representação gráfica da Lei de Ohm consiste numa recta com ordenada nula na origem
e declive coincidente com o parâmetro R. Apesar de elementar e evidente, é importante
associar esta relação linear tensão-corrente à presença de um elemento do tipo resistência,
mesmo em dispositivos electrónicos relativamente complexos como o transístor. Num dos
seus modos de funcionamento, por exemplo, o transístor apresenta uma relação tensão-
corrente semelhante àquela indicada na figura seguinte, o que indica, portanto, que nessa
mesma zona o transístor é, para todos os efeitos, uma resistência.

Lei de Ohm

No entanto nem todos os materiais se comportam desta forma. Veremos exemplos de


dispositivos que não seguem a lei de Ohm.

CUIDADOS A TER:

Medição de tensões
O aparelho de medida é colocado no circuito em paralelo com o que se pretende medir.

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Medição de correntes
O aparelho de medida é colocado em série com o ramo em que pretendemos medir a
corrente.

Medição de resistências
Deve-se retirar a resistência do circuito, ou em alternativa desactivar a fonte de alimentação
do circuito, e ligar um ohmímetro nos seus terminais. Ou então, através da tensão e da
corrente medidas para o elemento, e aplicar a lei de Ohm.

Material Necessário

• 2 Resistências de valor diferente.


• 1 Lâmpada de 300 mA/18 W.
• 2 Multímetros.
• 1 Potenciómetro.
• 1 Placa com lâmpadas e resistências com terminais acessíveis.
• Fios de ligação.
• Fonte de alimentação de 6 Volt (ou terminais de acesso).

Procedimento

1. Das resistências à sua disposição na placa, seleccione a de valor mais alto e a de


valor mais baixo, para o caso de existirem mais do que duas montadas na placa,
registe os seus valores. Com o auxílio de um ohmímetro meça os seus valores.

2. Compare os valores de cada resistência, com o obtido pelo equipamento de medida.


Não esquecer o erro de leitura do equipamento de medida.

3. Com um voltímetro meça a tensão nos terminais da sua fonte de alimentação.


Registe o seu valor, e não esquecer o erro de leitura do equipamento.

4. Monte o seguinte circuito, sendo a resistência R1, a de maior valor seleccionada no


ponto 1.

R1

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5. Com o potenciómetro num dos extremos da escala, vá rodando-o de forma a poder


registar valores da tensão aos terminais da resistência, assim como a
correspondente corrente que a atravessa, obtenha 10 pares de valores. Preencha a
tabela seguinte:

R1 VR1 …
= IR1 …

6. Altere o circuito, montado no ponto 4, substituindo a resistência R1 pela resistência


de menor valor seleccionada no ponto 1, R2.

7. Repita o ponto 5, agora para a resistência R2, preencha a tabela:

R2 VR2 …
= IR2 …

8. Faça uma representação gráfica, de VR em função de IR, dos valores registados nos
pontos 5 e 7.

9. Represente as rectas, no gráfico anterior, que melhor se ajustem aos pontos


experimentais. Apresente também a equação para cada uma das rectas.

10. No circuito montado anteriormente, substitua a resistência por uma lâmpada.

11. Repita o ponto 5, agora para a lâmpada.

Lâmpada VL …
IL …

12. Faça uma representação gráfica, de VL em função de IL, dos valores obtidos no
ponto anterior.

13. O que conclui dos gráficos obtidos? Justifique.

Referências Bibliográficas

Vítor Meireles, Circuitos Eléctricos, Ed. Lidel, 4ª Edição, 2007.

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