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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Gabarito - AP1 – Geometria Analı́tica I – 2014.2

Questão 1 (2,0 pontos): Sejam P = (1, 3) e Q = (−1, 2) pontos do plano.

(a) Encontre a equação cartesiana da reta r1 que passa pelos pontos P e Q. Faça um esboço
de r1 .

(b) Encontre as equações paramétricas da reta r2 que é perpendicular à reta r1 e passa pelo
ponto R = (2, 3). Faça um esboço de r2 .

Solução:
−→
(a) Como o vetor P Q = (−2, −1) é paralelo à reta r1 , temos que (1, −2) é perpendicular a r1 .
Assim, r1 possui a seguinte forma:

x − 2y = d,
para algum d ∈ R. Como P = (1, 3) ∈ r1 , podemos calcular o valor de d da seguinte maneira:

1 · 1 − 2 · 3 = d ⇐⇒ d = −5.
Assim, concluı́mos que a equação cartesiana da reta r1 é

r1 : x − 2y = −5.

(b) Se (1, −2) ⊥ r1 e r2 ⊥ r1 , então (1, −2) k r2 . Logo,



x=t+2
r2 : ; t∈R
y = −2t + 3
são as equações paramétricas da reta r2 .

Figure 1: Retas r1 e r2 .
Questão 2 (2,5 pontos): Verifique que a equação 9x2 +y 2 +90x−4y +220 = 0 representa uma
elipse, encontre seu centro, focos, vértices (sobre os eixos focal e não focal) e a excentricidade.
Faça também o gráfico da elipse.

Solução:
Vamos manipular a equação dada para verificar que ela representa uma elipse:

9x2 + y 2 + 90x − 4y + 220 = 0


⇐⇒ 9(x2 + 10x + 25) + (y 2 − 4y + 4) = −220 + 225 + 4
⇐⇒ 9(x + 5)2 + (y − 2)2 = 9
(y − 2)2
⇐⇒ (x + 5)2 + = 1.
9
A equação encontrada acima representa uma elipse centrada no ponto (−5, 2). Além disso,
a2 = 9 ⇐⇒ a = 3 e b2 = 1 ⇐⇒ b = 1.
Daı́, como c2 = a2 + b2 , temos que

c2 = 8 ⇐⇒ c = 8.

Note que os eixos de simetria da elipse são as retas x = −5 e y = 2. Com estes dados, é fácil
ver que os focos da elipse são os pontos
√ √
F1 = (−5, 2 − 8) e F2 = (−5, 2 + 8),
os vértices sobre o eixo focal são
A1 = (−5, 5) e A2 = (−5, 1),
os vértices sobre o eixo não focal são
B1 = (−6, 2) e B2 = (−4, 2)
e a excentricidade é

c 8
e= a
= 3
.

(y − 2)2
2
Figure 2: Elipse (x + 5) + = 1.
9

2
Questão 3 (3,0 pontos): Verifique se as afirmações abaixo são verdadeiras ou falsas, justifi-
cando cuidadosamente sua resposta. Respostas não justificadas não serão consideradas.

(a) A equação 20y − x2 + 2x + 39 = 0 representa uma parábola cuja diretriz é a reta y=-7.

(b) A projeção ortogonal do vetor →



v = (1, 2) sobre a reta r : 3x − 4y = 1 é o ponto (2, 4).

(c) A reta r : x + 2y = −1 é paralela à reta s : 2x + 4y = 6 e d(r, s) = 3.

Solução:
(a) Vamos tentar colocar a equação dada na forma canônica de uma parábola através de ma-
nipulações algébricas. Vejamos:

20y − x2 + 2x + 39 = 0
⇐⇒ 20y + 39 = x2 − 2x
⇐⇒ 20y + 39 + 1 = x2 − 2x + 1
⇐⇒ 20(y + 2) = (x − 1)2 .
A equação acima representa uma parábola com vértice no ponto V = (1, −2) com concavidade
voltada para cima e a equação da sua diretriz será da forma y = d, onde d ∈ R. Além disso,

4p = 20 ⇐⇒ p = 5.
Logo, a diretriz da parábola é a reta y = −2 − 5 = −7. Portanto, a afirmação é verdadeira.

(b) Sem nenhum cálculo podemos afirmar que a afirmação é falsa, pois a projeção ortogonal de
um vetor sobre uma reta é um vetor e não um ponto.

(c) Comparando as equações de r e s, podemos notar que os coeficientes de x e y são múltiplos,


pois 2 = 1 · 2 e 4 = 2 · 2. Logo, as retas r e s podem ser paralelas ou coincidentes. Agora, como
6 6= 2 · (−1), temos que as retas são paralelas.
Para calcular a distância entre r e s, vamos primeiro dividir a equação da reta s por 2. Daı́
obtemos que s é a reta

x + 2y = 3.
Assim, como o ponto A = (1, 1) ∈ s, temos

|1 + 2 · 1 − (−1)| 4
d(r, s) = d(r, A) = √ =√ .
1+2 2 5
Portanto, a afirmação é falsa, pois apesar de r e s serem paralelas, a distância entre as retas
não é igual a 3.
Questão 4 (2,5 pontos): Para que valores de n ∈ R, o paralelogramo ABDC tem área 2,
onde A = (1, 1), C = (n, 0) e B é o ponto de interseção entre as retas
 
x=t+1 x = −k + 2
r: ,t ∈ R e s : , k ∈ R.
y = 2t + 1 y =k+3
Solução:
Para encontrar o ponto B de interseção entre r e s, basta resolver o seguinte sistema:

t + 1 = −k + 2
.
2t + 1 = k + 3

3
Pela primeira equação, t = −k + 1. Substituindo o valor de t dado pela primeira equação na
segunda equação encontramos que 2(−k + 1) + 1 = k + 3 ⇐⇒ k = 0. Substituindo o valor
de k na primeira equação, obtemos t = 0 + 1 = 1. Utilizando o valor de t na equação de r,
concluı́mos que B = (2, 3).
Assim, temos:
−→ −→ −→ −→
AB = (1, 2) ⇐⇒ kABk2 = 5, AC = (n − 1, −1) ⇐⇒ kACk2 = n2 − 2n + 2
−→ −→
e hAB, ACi = n − 3.
Assim, como a área do paralelogramo ABDC é 2 temos:
p √
2= 5(n2 − 2n + 2) − (n − 3)2 = 4n2 − 4n + 1.
3
Portanto, n = 2
ou n = − 21 .
Se n = 32 , temos que C = ( 23 , 0). Se n = − 12 , então C = (− 12 , 0).

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