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Tera Miho Shiozaki Parede
1 DE JANEIRO DE 2018
PROFESSOR(A): Tera Miho Shiozaki Parede AULA 00 DISCIPLINA: Instalações Elétricas Residenciais
CURSO AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL/ELETROELETRÔNICA/ELETRÔNICA DATA:
Conteúdos Programáticos
• Noções de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica;
• Normas técnicas e legislação pertinente (NBR 5410);
• Simbologia e convenções técnicas de instalações elétricas;
• Diagramas unifilar, multifilar e funcional de componentes elétricos;
• Tabelas e Catálogos técnicos;
• Eletrodutos;
• Condutores: critérios de dimensionamento (máxima corrente e queda de tensão);
• Dispositivos de proteção;
• Aterramento elétrico;
• Projetos de instalação elétrica residencial;
• Noções de Domótica (Automação residencial e predial).
• Noções básicas de instalações complementares residenciais: antena, telefonia;
• Regras de segurança, limpeza e organização dentro do ambiente laboratorial;
• Circuitos básicos utilizando componentes, ferramentas, instrumentos e equipamentos de instalações
elétricas;
Competências
• Interpretar desenhos, projetos e esquemas de instalações elétricas.
• Interpretar tabelas, normas técnicas e legislação pertinente às instalações elétricas e de segurança.
• Avaliar as propriedades e aplicações dos materiais, acessórios e dispositivos de instalações elétricas.
• Projetar instalação elétrica residencial.
Habilidades
• Aplicar normas técnicas, padrões e legislação pertinente às instalações elétricas.
• Desenhar esquemas de instalações elétricas.
• Utilizar manuais e catálogos de instalações elétricas.
• Adotar uma postura adequada ao ambiente laboratorial, demonstrando organização, asseio e
responsabilidade.
• Executar croquis e esquemas de instalações elétricas.
• Dimensionar e especificar materiais e componentes de instalações elétricas.
• Identificar as características de materiais e componentes utilizados nas instalações elétricas.
• Dimensionar dispositivos de controle e segurança dos sistemas elétricos.
• Executar experimentos básicos de instalação e montagem elétrica.
• Aplicar dispositivos, ferramentas, instrumentos e equipamentos utilizados em instalações elétricas.
Conceitos
MB - Muito Bom B - Bom R - Regular I - Insuficiente
Sistemas de Avaliações
Avaliações práticas e recuperação, Avaliações teóricas e recuperação, Exercícios, Relatórios e Projeto
Sabemos que a energia elétrica utilizada em nossas casas, nas indústrias, etc. chega até nós por meio de uma
corrente alternada. Esta corrente é produzida nas grandes centrais elétricas por geradores. Estes geradores
nada mais são do que dispositivos que transformam uma forma qualquer de energia em energia elétrica.
A Figura 1 mostra um diagrama com a representação dos vários segmentos de um sistema elétrico de potência com seus respectivos níveis de tensão.
O objetivo de um Sistema Elétrico de Potência (SEP) é gerar, transmitir e distribuir energia elétrica atendendo a
determinados padrões de confiabilidade, disponibilidade, qualidade, segurança e custos, com o mínimo impacto
ambiental e o máximo de segurança pessoal.
Confiabilidade representa a probabilidade de componentes, partes e sistemas realizarem suas funções
requeridas por um dado período sem falhar.
Disponibilidade é definida como a probabilidade que o sistema esteja operando adequadamente quando
requisitado para uso.
Geração
O sistema de geração compreende o conjunto de estruturas capazes de transformar alguma forma de energia
disponível em energia elétrica. A energia elétrica é uma das formas de energia mais utilizadas no mundo. Ela é
gerada, principalmente, nas usinas hidrelétricas (77%), usando o potencial energético da água. Porém ela pode
ser produzida também em usinas eólicas, termoelétricas, solares, nucleares entre outras.
Transmissão
O sistema de transmissão compreende o conjunto de estruturas capazes de transmitir a energia elétrica do local
onde foi produzida até o local onde será consumida. Cada linha de transmissão possui um nível de tensão
nominal, onde encontramos valores de até 750kV. Para a conversão entre níveis de tensão é usado como
equipamento fundamental o transformador de potência. Os transformadores de grande porte (para grandes
elevações ou diminuições na tensão do sistema) encontram-se normalmente nas subestações.
Torres: Para linhas aéreas, é necessário erguer os cabos a uma distância segura do solo, de forma a evitar
contato elétrico com pessoas, vegetação e veículos que eventualmente atravessem a região. As torres devem
suportar os cabos em condições extremas, determinadas basicamente pelo tipo de cabo, regime de ventos da
região, terremotos, entre outros eventos.
Isoladores: Os cabos devem ser suportados pelas torres através de isoladores, evitando a dissipação da energia
através da estrutura. Estes suportes devem garantir a rigidez dielétrica e suportar o peso dos cabos. Em geral
são constituídos de cerâmica, vidro ou polímeros.
Subestações: As linhas de transmissão são conectadas às subestações, que dispõe de mecanismos de
manobra e controle, de forma a reduzir os transitórios que podem ocorrer durante a operação das linhas.
Distribuição
A rede de distribuição de energia elétrica é um segmento do sistema elétrico, composto pelas redes elétricas
primárias (redes de distribuição de média tensão), e redes secundárias (redes de distribuição de baixa tensão),
cuja construção, manutenção e operação é de responsabilidade das companhias distribuidoras de eletricidade.
O sistema de distribuição (transformação) compreende o conjunto de estruturas capazes de ajustar os níveis de
tensão para otimizar a transmissão de energia elétrica e para adequar os níveis de tensão para atender aos
consumidores.
As redes de distribuição primárias são circuitos elétricos trifásicos a três fios (três fases), ligados nas subestações
de distribuição. Nas redes de distribuição primárias, estão instalados os transformadores de distribuição, fixados
em postes, cuja função é rebaixar o nível de tensão primário para o nível de tensão secundário (por exemplo,
para rebaixar de 13,8 kV para 220V).
As linhas de distribuição são usualmente na faixa de 13,8kV no Brasil. Os níveis de tensão 13,8kV e 34,5kV são
padronizados pela legislação vigente.
As redes de distribuição secundárias são circuitos elétricos trifásicos a quatro fios (três fases e neutro)
normalmente operam nas tensões (fase-fase/fase-neutro): 240/120 volts, 220/127 volts, 380/220 volts. Nestas
redes estão ligados os consumidores, que são residências, padarias, lojas entre outros e as luminárias da
iluminação pública.
Estas redes atendem os grandes centros de consumo. Os estabelecimentos como prédios, lojas e mercados
consomem mais eletricidade, e necessitam de transformadores individuais como ex: 75 kVA, 150 kVA. Em alguns
casos, a tensão de fornecimento é 380/220 volts ou 440/254 volts. Todo o sistema de distribuição é protegido
por um sistema composto por disjuntores automáticos nas subestações onde estão ligadas as redes primárias,
e com chave fusível nos transformadores de distribuição, que em caso de curto-circuito desligam a rede elétrica.
Projeto: simplificando projetar significa apresentar soluções possíveis de serem implementadas para a resolução
de determinados problemas.
As Instalações Elétricas têm em seu foco principal, as instalações elétricas residenciais, regidas pela NBR 5410.
A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) define a NBR 5410 como a norma que estabelece as
condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão – de 50VAC a 1kVAC, a fim de garantir
a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens. Aplica-
se principalmente às instalações elétricas de edificações, qualquer que seja seu uso (residencial, comercial,
público, industrial, de serviços, etc.), incluindo as pré-fabricadas.
A versão atual da Norma 5410/2004 (em processo de revisão) incorpora ainda em seus principais pontos a
atualização das disposições referentes à proteção contrachoques elétricos e a obrigatoriedade do uso de DPS -
Dispositivos contra surtos - responsáveis por garantir a integridade física de indivíduos, equipamentos e
instalações elétricas na ocorrência de sobretensão na rede).
Todo projeto de instalação elétrica é na realidade uma representação gráfica e escrita de toda a instalação, e
deve conter no mínimo a seguinte documentação técnica, segundo NBR 5410/2004 em seu item 6.1.8.1:
• Plantas;
• Diagramas unifilares e outros, quando aplicáveis;
• Detalhes de montagem, quando necessários;
• Memorial descritivo da instalação;
• Especificações dos componentes (descrição, características nominais e normas que devem atender);
• Parâmetros do projeto (Correntes de curto circuito, queda de tensão, fatores de demanda, temperatura
ambiente, etc.);
• Memorial de cálculo – Envolvendo o dimensionamento de condutores, condutos e proteções.
• Requisitos específicos para locais de habilitação (em particular a distribuição de pontos e a divisão de
circuitos).
• O dimensionamento de cabos condutores suscetíveis à presença de correntes harmônicas, especificando a
instalação de eletrodutos e sua verificação.
• A inspeção da instalação antes de iniciar o uso.
E segundo a NBR 5410/2004 em seu item 6.1.8.3 deve-se também elaborar um manual para o usuário leigo,
classificado como BA1, redigido em linguagem acessível principalmente em unidades residenciais e pequenos
locais comerciais, onde não exista uma equipe permanente de operação, supervisão e/ou manutenção, contendo
no mínimo os seguintes elementos:
• Esquema(s) do(s) quadro(s) de distribuição com indicação dos circuitos e respectivas finalidades, incluindo
relação dos pontos alimentados, no caso de circuitos terminais;
• Potências máximas que podem ser ligadas em cada circuito terminal efetivamente disponível;
• Potências máximas previstas nos circuitos terminais deixados como reserva, quando for o caso;
• Recomendação explícita para que não sejam trocados, por tipos com características diferentes, os
dispositivos de proteção existentes no(s) quadro(s).
1. Por qual norma é regida as Instalações Elétricas que têm em seu foco principal, as instalações elétricas
residenciais?
2. O que quer dizer a sigla ABNT?
3. Como a ABNT define a NBR 5410?
4. Aonde se aplica esta norma - NBR5410?
5. Qual a versão atual desta norma?
6. Qual a inovação desta versão atual?
7. O que deve conter na documentação técnica de um projeto de instalação elétrica?
8. O que é DPS? Qual a sua função?
9. O que é BA1?
10. O que deve conter no Manual de Usuário de Instalações Elétricas?
11.
Assunto Simbologia e convenções técnicas de instalações elétricas - Diagramas unifilar, multifilar e funcional
de componentes elétricos.
Quando necessitamos passar para o papel ou documentar um projeto de instalação elétrica iremos utilizar de
simbologia gráfica que são normatizadas pela ABNT. A simbologia gráfica utilizada para instalações elétricas era
da norma NBR-5444/1989 (Essa simbologia permitia, além de facilitar a execução do projeto, identificar todos os
componentes utilizados, assim como seu dimensionamento e sua localização física) que foi cancelado e
atualmente o setor utiliza os símbolos do database das IEC 60417 – Graphical symbols for use on equipment –
e IEC 60617 – Graphical symbols for diagrams – parts 2 to 13. Obs.: Adotaremos para este projeto a simbologia
cancelada e futuramente faremos alterações.
Interruptor simples de uma seção (uma tecla). A letra minúscula indica o ponto
comandado.
Interruptor paralelo de uma seção (uma tecla) ou three-way. A letra minúscula indica
o ponto comandado.
Tomada de luz na parede, baixa (300 mm do piso acabado). A potência deverá ser
especificada ao lado em VA (exceto se for 100 VA), como também o número do
circuito correspondente e a altura da tomada, se for diferente da normalizada; se a
tomada for de força, indicar o número de W ou KW.
Tomada de luz na parede, a meia altura (1300 mm do piso acabado). A potência
deverá ser especificada ao lado em VA (exceto se for 100 VA), como também o
número do circuito correspondente e a altura da tomada, se for diferente da
normalizada; se a tomada for de força, indicar o número de W ou KW.
Tomada alta de luz na parede (2000 mm do piso acabado). A potência deverá ser
especificada ao lado em VA (exceto se for 100 VA), como também o número do
circuito correspondente e a altura da tomada, se for diferente da normalizada; se a
tomada for de força, indicar o número de W ou KW.
Quadro de medição
Unipolar
Bipolar
O diagrama esquemático pode ser desenhado ou representado de diversas maneiras em uma instalação elétrica
predial, a seguir citaremos as três mais importantes: Esquema Funcional, Esquema Multifilar e Esquema Unifilar.
Esquema Funcional: Todos os detalhes de montagem do sistema elétrico são mostrados na forma de
representação gráfica utilizando as funções de cada componente elétrico.
Esquema Multifilar: Representa detalhadamente o circuito elétrico completo da instalação, desenhado de modo
que cada linha utilizada representará um fio utilizado nas ligações dos componentes elétricos.
Esquema Unifilar: É a simplificação da representação do circuito elétrico da instalação. Por meio de uma única
linha se indica o número de condutores e a sua trajetória na instalação elétrica. É a forma de representação mais
utilizada em projetos de instalações elétricas prediais.
Tomadas: No esquema Unifilar observar que existem três alturas para tomadas, portanto a simbologia adotada
deverá ser adequada ao que vai ser utilizado. As marcações 2,5• e 4,0• e 6,0• indicam as secções nominais
(bitolas) dos condutores desses circuitos, ou seja, 2,5mm2, 4,0mm2 e 6,0mm2 respectivamente. E a numeração
2, 3 e 5 indicam a que circuito terminal pertencem os pontos de tomadas e os condutores.
a) Esquema Funcional
b) Esquema Multifilar
1. Na figura abaixo de acordo com a NBR 5444/89, que trata sobre símbolos gráficos para instalações elétricas
prediais, o item que corresponde à seqüência: tomada a meia altura do piso acabado, condutor neutro,
interruptor simples, quadro de distribuição e interruptor three-way (paralelo) da esquerda para a direita, é:
a) b)
c) d)
e) Resposta: __________________
2. Sobre os interruptores, relacione a primeira coluna com a segunda, e assinale a afirmativa correta.
a) 2, 4, 1 e 3
b) 3, 4, 1 e 2
c) 1, 2, 3 e 4
d) 4, 3, 1 e 2
3. Sabendo que o circuito de iluminação pertence ao circuito 1 e o de pontos de tomadas ao circuito 3. Desenhe
o esquema unifilar da instalação dos componentes na planta abaixo:
• Em cada um dos demais cômodos e dependências de habitação devem ser previstos pelo menos:
• Um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for igual ou inferior a 2,25 m2. Admite-se
que esse ponto seja posicionado externamente ao cômodo ou dependência, a até 0,80 m no máximo de
sua porta de acesso;
• Um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for superior a 2,25 m 2 e igual ou inferior a 6
m2;
• Um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro, se a área do cômodo ou dependência for
superior a 6 m2, devendo esses pontos ser espaçados tão uniformemente quanto possível.
9.5.2.2.2 Potências atribuíveis aos pontos de tomada
A potência a ser atribuída a cada ponto de tomada é função dos equipamentos que ele poderá vir a alimentar e
não deve ser inferior aos seguintes valores mínimos:
• Em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, no mínimo
600 VA por ponto de tomada, até três pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, considerando-se cada
um desses ambientes separadamente. Quando o total de tomadas no conjunto desses ambientes for superior
a seis pontos, admite-se que o critério de atribuição de potências seja de no mínimo 600 VA por ponto de
tomada, até dois pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, sempre considerando cada um dos
ambientes separadamente;
• Nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por ponto de tomada.
Exercício: Tendo a planta baixa abaixo, calcule a carga de Iluminação, carga de pontos de tomadas. Após
transfira o resultado para a tabela de Quadro de previsão de cargas. Faça o esquema unifilar da instalação.
Dados: Sala (4,00mx3,00m)
Exercício: Tendo a planta baixa a seguir calcule a carga de Iluminação, carga de pontos de tomadas e instale
um ponto específico (torneira elétrica – P=4400W) Após transfira o resultado para a tabela de Quadro de previsão
de cargas. Faça o esquema unifilar da instalação. Dados: Cozinha (3,50mx1,50m)
Fator de Potência
Sendo a Potência Ativa uma parcela da Potência Aparente, pode-se dizer que a esta porcentagem damos o
nome de Fator de Potência. Nos projetos elétricos residenciais aplicam-se os seguintes valores de fator de
potência:
Tipo de Circuitos FP ou cosφ
Após a Previsão de Cargas teremos a Potência Aparente Total de Iluminação e Potência Aparente Total dos
Pontos de Tomadas, aplicar o Fator de Potência para encontrarmos a Potência Ativa → Pativa = Paparente x cosφ
Exercício: Calcule as Potências Ativa e transfira o resultado para a tabela de cargas
Resolução Com as Potências Aparentes calculadas aplicaremos o Fator de Potência, conforme tabela acima:
Tipo de Fornecimento, Tensões e Padrão de Entrada (exemplo caso for área de concessão da
ELETROPAULO)
ESTRELA c/ NEUTRO
DELTA ou TRIÂNGULO
O código internacional prescreve as cores: azul- claro para o neutro e verde ou verde-amarelo para o de
proteção.
Padrão de Entrada: Padrão de Entrada são os tipos de componentes que deverão estar instalados, atendendo
as especificações das normas técnicas da concessionária local, para o tipo de fornecimento. Os componentes a
serem instalados são: poste com isolador de roldana, bengala, caixa de medição, haste de terra, etc.
Dica!
Sempre que for iniciar e/ou modificar o “Padrão de entrada” verifique as especificações técnicas na distribuidora
de energia elétrica.
Assunto Projetos de instalação elétrica residencial: Locação de pontos (ILUM, QD, PONTOS TOM e ESP)
ADVERTÊNCIA
1. Quando um disjuntor ou fusível atua, desligando algum circuito ou a instalação inteira, a causa pode ser uma
sobrecarga ou um curto-circuito. Desligamentos frequentes são sinal de sobrecarga. Por isso, NUNCA troque
seus disjuntores ou fusíveis por outros de maior corrente (maior amperagem) simplesmente. Como regra, a troca
de um disjuntor ou fusível por outro de maior corrente requer, antes, a troca dos fios e cabos elétricos, por outros
de maior seção (bitola).
2. Da mesma forma, NUNCA desative ou remova a chave automática de proteção contrachoques elétricos
(dispositivo DR), mesmo em caso de desligamentos sem causa aparente. Se os desligamentos forem frequentes
e, principalmente, se as tentativas de religar a chave não tiverem êxito, isso significa, muito provavelmente, que
a instalação elétrica apresenta anomalias internas, que só podem ser identificadas e corrigidas por profissionais
qualificados. A DESATIVAÇÃO OU REMOÇÃO DA CHAVE SIGNIFICA A ELIMINAÇÃO DE MEDIDA
PROTETORA CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS E RISCO DE VIDA PARA OS USUÁRIOS DA INSTALAÇÃO.
Espaço reserva do quadro de distribuição: Para futuras ampliações a NBR5410/2004 estabelece as seguintes
reservas:
Obs.: A capacidade de reserva deve ser considerada no cálculo do alimentador do respectivo quadro de
distribuição.
A instalação elétrica de uma residência deve ser dividida em Circuitos Terminais, isto facilitará a manutenção e
a operação da instalação. Com a divisão teremos a redução de queda de tensão e da corrente nominal e
consequentemente possibilitará o dimensionamento de condutores e dispositivos de proteção de menor secção
e capacidade nominal. Cada Circuito Terminal será ligado a um dispositivo de proteção. No caso das instalações
residenciais, poderão ser utilizados Disjuntores Termomagnéticos ou Disjuntores Diferenciais Residuais.
Devem ser previstos Circuitos Terminais independentes para os Pontos de Tomadas da cozinha, copa, copa-
cozinha, área de serviço e análogos.
Circuitos de Iluminação + Pontos de Tomadas podem pertencer ao mesmo Circuito Terminal (exceção aos pontos
de tomadas de copas, cozinhas, copas-cozinhas, áreas de serviço ou análogos). Deverão ser previstos novos
circuitos terminais quando sua corrente for superior a 16A.
Equipamentos ou aparelhos que absorvam corrente igual ou superior a 10A devem possuir Circuito Terminais
independentes.
A Potência dos Circuitos, com exceção de Pontos de Utilização exclusiva, deve estar limitada a 1200VA em 127V
e 2500VA em 220V.
Em instalações com duas ou três fases, as cargas devem ser distribuídas uniformemente entre as fases,
denomina-se como Balanceamento de Cargas, de modo a obter-se o maior equilíbrio possível.
Conforme (NBR 5410/2004) - Definição dos circuitos na Tabela de Circuitos (NBR 5410/2004)
Fazendo a divisão de circuitos, respeitando os limites de potência e recomendações da norma. Preenchendo a
tabela abaixo:
Potência
Pontos Tensão
Circuito Iluminação Pontos Tomadas (VA) Total
Descrição Específicos Nominal
Terminal (VA) (VA)
100 600 Total (W) (V)
Balanceamento FASE
R S
360
200
1200
1200
600
1200
2800 2800
2200 2200
Total por FASE 7400 7360
Assunto Projetos de instalação elétrica residencial: Numeração dos pontos locados, Traçados dos eletrodutos
e Distribuição de condutores
De acordo com a divisão do circuito enumere todos os pontos marcados na planta baixa, anteriormente utilizada,
(iluminação, pontos de tomadas e específicos) – O número do circuito deve estar contido entre dois traços
exemplo: -2- e situá-lo ao lado da simbologia gráfica na planta baixa.
Eletrodutos
O tipo mais usado em instalações prediais, embutidos em paredes, lajes de concreto ou enterrado no solo é o
eletroduto de PVC rígido roscável. A fixação do eletroduto às caixas de passagem e de ligação dos aparelhos se
dá pôr meio de buchas e arruelas. Em instalações aparentes são utilizadas braçadeiras, espaçadas conforme as
distâncias máximas estabelecidas pela norma NBR 5410/2004.
Exemplos de caixas:
Em algumas ocasiões recomenda-se a utilização de eletrodutos embutidos no piso, para casos de tomadas
baixas e médias.
Conforme (NBR 5410/2004) - Traçado dos eletrodutos necessários para o comando das cargas (NBR 5410/2004)
Ex.
Utilizar a simbologia gráfica normalizada.
Evitar que em trechos dos eletrodutos, principalmente para o trecho inicial (saída do Quadro de Distribuição)
passem mais que 5 circuitos, preferencialmente. O n de circuitos passantes eleva o diâmetro do eletroduto além
de influenciar no aumento da seção dos condutores devido ao Fator de Agrupamento (FCA).
Conforme (NBR 5410/2004) - Condutores necessários para o comando das cargas (NBR 5410/2004)
Assunto Projetos de instalação elétrica residencial: Dimensionamento de Condutores da Entrada (CD) pelo
critério da máxima capacidade de condução de corrente
Demanda: É a potência elétrica realmente absorvida em um determinado instante pôr um aparelho ou pôr um
sistema.
Potência instalada: É a soma das potências nominais de todos os aparelhos pertencentes a uma instalação ou
sistema.
Potência de Demanda, Potência de Alimentação ou Provável Demanda: É a Demanda máxima da instalação.
Este é o valor que será utilizado para o dimensionamento dos condutores alimentadores e dos respectivos
dispositivos de proteção.
• Para correção da respectiva soma das Potências Ativas de Iluminação e Pontos de Tomadas, entramos com
a soma das Pativa de Iluminação e Pontos de Tomadas na tabela abaixo e determinamos este valor.
Corrigimos multiplicando pelo valor do Fator de Demanda (g).
Exercício: Calcular a Provável Demanda da instalação. Obs.: Nunca subdimensionar o Fator de Demanda.
Resolução PD = [(g x P1) + (P2 x FD)]
Onde:
P2 = PChuveiro + PTorneira elétrica = __________+_____________= _________ W pela tabela, temos dois pontos
específicos, o fator de demanda é igual a 1,00
ICD = PCD / VCD , portanto teremos → ICD = ___________ / 220 → ICD = _________ A .
FCT (Fator de Correção de Temperatura): Devido a temperatura ambiente dentro do eletroduto ser de 30ºC –
isolação do condutor PVC → pela tabela abaixo teremos FCT = 1,00
Portanto a corrente corrigida será igual a ICD pois ICD corrigida = ICD / 1,00x1,00 portanto →ICD corr = __________ A
Número de condutores carregados - O número de condutores carregados a ser considerado é a dos condutores
efetivamente percorridos por corrente. Assim, temos:
• Circuito trifásico sem neutro = 3 condutores carregados;
• Circuito trifásico com neutro = 4 condutores carregados;
• Circuito monofásico a 2 condutores = 2 condutores carregados;
• Circuito monofásico a 3 condutores = 3 condutores carregados;
• Circuito bifásico a 2 condutores = 2 condutores carregados; e
• Circuito bifásico a 3 condutores = 3 condutores carregados.
Para determinarmos a seção nominal (S em mm2) dos condutores unipolares, instalados em eletroduto de seção
circular embutido em alvenaria, a serem utilizados, entramos com os dados do projeto na tabela da norma
NBR5410:
Assunto Projetos de instalação elétrica residencial : Condutores dos circuitos terminais: dimensionamento
(máxima capacidade de condução de corrente)
Icalculada = PT / V
Para se corrigir o valor da corrente calculada para cada circuito é necessário consultar a planta com a
representação gráfica da fiação e seguir o caminho que cada circuito percorre, verificando qual o maior número
de circuitos que se agrupa com ele. A partir deste número verificamos qual o seu Fator de Correção de
Agrupamento - FCA (Fator que deve ser aplicado para evitar um aquecimento excessivo dos fios quando se
agruparem vários circuitos em um mesmo eletroduto), na tabela abaixo.
Exercício: Preencha os campos na tabela com o número de circuitos agrupados a cada circuito. Resolução
Exemplo do C1 - Preenchendo a Tabela de Cargas após análise na planta baixa.
Para corrigir o Valor da Corrente Calculada, dividimos este valor pelo Fator de Correção de Agrupamento (FCA)
e Fator Correção de Temperatura (FCT), caso a temperatura seja diferente de 30ºC, correspondente a cada
Circuito Terminal.
Obs: Utilizar a tabela da apostila - página 32 – esta tabela contempla apenas os condutores de cobre que é o
especificado para instalações residenciais. Preencher na tabela o dimensionamento encontrado.
Outro critério importante é verificar as seções mínimas de acordo com a tabela da norma NBR-5410/2004.
Onde:
S = Seção nominal em mm2
= Resistividade do cobre (1/58) em .mm2 / m
L = Comprimento do cabo em m
I = Corrente corrigida do circuito em A
V = Máxima Queda de Tensão Admissível (4% ou 0,04)
V = Tensão do circuito em V (127V ou 220V)
Obs: A norma NBR5410 estabelece que: “6.2.7.2 – Em nenhum caso a queda nos circuitos terminais pode ser
superior a 4%.”
Este valor de seção nominal é o dimensionamento feito para os condutores fase. A NBR 5410/2004 estabelece
que o condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito. E em um circuito monofásico (1F+N) o condutor
neutro deve ter a mesma seção do condutor de fase.
Normalmente, todos os condutores de um mesmo circuito possuem a mesma seção. No entanto, é permitido
usar condutores de proteção (fio terra) com seção inferior ao de fase que tenha seção superior a 16 mm 2,
conforme tabela da NBR5410/2004:
Condutores adotados
Condutores (S em mm²)
Circuito Descrição ( maior S em mm²)
Máx.Cap.C.C NBR5410 Queda de Tensão Fase Neutro Terra
1 Ilum.Social 0,5 1,5 - 1,5 1,5 1,5
2 -
3 -
4 -
5 -
6 -
7 -
8 -
CD Entrada 16 - - 16 16 16
Obs.: Até Sfase=16mm2 os condutores Neutro e Terra acompanham a seção nominal da fase
Assunto Avaliação Teórica: Noções de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, Normas
técnicas e legislação pertinente: NBR 5410, Diagramas unifilar, multifilar e funcional de componentes
elétricos e Dimensionamentos de condutores
PROFESSOR (A): Tera Miho Shiozaki Parede AULA 11T DISC: IR TURMA: N°:
NOME: Visto aluno: DATA:
Assunto Recuperação Teórica: Noções de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, Normas
técnicas e legislação pertinente: NBR 5410, Diagramas unifilar, multifilar e funcional de componentes
elétricos e Dimensionamentos de condutores
Dimensionar eletrodutos é determinar o tamanho nominal do eletroduto para cada trecho da instalação. O
tamanho nominal do eletroduto é o diâmetro externo (DE) do eletroduto expresso em mm. Sendo assim, é
necessária a planta baixa com a representação gráfica da fiação com as seções dos condutores indicados.
Para instalações elétricas residenciais é obrigatório que os condutores não ocupem mais que 40% da área útil
dos eletrodutos e para dimensioná-los basta saber a quantidade e a seção nominal dos condutores que o
ocupam.
Roteiro para Dimensionamento dos Eletrodutos quando os condutores têm a mesma seção nominal
Primeiramente devemos saber a ocupação máxima dos condutores, de mesma seção nominal, no eletroduto.
Consultando a tabela abaixo determinamos o tamanho nominal do eletroduto a ser utilizado. *Esta tabela
somente poderá ser utilizada se todos os condutores que ocupam o eletroduto tenham o mesmo
dimensionamento (mesma bitola em mm2).
Tabela de Ocupação Máxima dos Eletrodutos de PVC por Condutores da mesma Bitola (Fios ou Cabos Unipolares 450/750V BWF
Antichama).
Ex.: Os condutores 4x16mm 2 do circuito da entrada (CD) Eletroduto a ser utilizado 25mm.
Roteiro para Dimensionamento dos Eletrodutos quando os condutores forem de seções nominais
diferentes
Exemplo – Calcular a área útil ocupada pelo total de condutores, naquele trecho de eletroduto,
Profª Tera Miho Shiozaki Parede 33
Neste trecho de eletroduto temos três circuitos 1, 3 e 1a onde seus condutores foram
dimensionados em 1,5mm2 para 1 e 1a e 2,5mm 2 para o 3. Assim teremos:
• 6 condutores de 1,5mm 2, portanto teremos 6 x 6,2 = 37,2mm 2
• 3 condutores de 2,5mm 2, portanto teremos 3 x 9,1 = 27,3mm 2
Neste trecho os condutores ocupam uma área do eletroduto de 64,5mm 2.
Com a ocupação de 64,5mm2 - com o auxílio da tabela 2 - Área útil 3cabos (40%) teremos 81,4mm2, portanto
pela tabela 2, o Diâmetro nominal do eletroduto deste trecho deverá ser de 20mm → =20mm
NBR5410/2004-Tabela2
Resolução Com a planta baixa, em mãos, verifique individualmente em quais trechos dos eletrodutos se
encontram o maior número de circuitos agrupados. Em seguida, com o auxílio da tabela1, calcule a área útil total
ocupada pelos condutores internamente a estes eletrodutos e com o auxílio da tabela2 dimensione o diâmetro
nominal do eletroduto a ser utilizado.
Com os dados obtidos, no dimensionamento, adotar os condutores para os circuitos e passe para a tabela abaixo.
Dispositivos de Proteção
Dispositivos de Proteção são dispositivos elétricos capazes de estabelecer, conduzir e interromper correntes em
condições normais de operação de um circuito. Assim como estabelecer, conduzir e interromper
automaticamente correntes em condições anormais, dentro de condições especificadas, de forma a limitar a
ocorrência desta grandeza em módulo e tempo de duração.
Funcionamento do Disjuntor
- Sobrecarga: condição onde é exigido do circuito uma carga acima daquele que ele foi projetado para suportar.
A sobrecarga faz o disparo bimetálico do disjuntor entre em ação disparar os contatos fixo e móvel, interrompendo
o circuito elétrico.
- Curto-circuito: ocorre no contato acidental de dois ou mais condutores vivos, de fase ou neutro, produzindo
uma corrente de intensidade muito elevada que pode provocar o superaquecimento dos condutores e confluir
em um incêndio.
Curva B → 3 a 5 vezes In
Aplicação em circuitos resistivos com cabos muito longos, pequena corrente de partida tal quais aquecedores
elétricos, fornos elétricos e lâmpadas incandescentes.
Curva C → 5 a 10 vezes In
Aplicação em cargas de média corrente de partida tais quais motores elétricos, lâmpadas fluorescentes e
máquinas de lavar roupas, tomadas de corrente etc.
Curva D → 10 a 14 vezes In
Aplicação em circuitos de forte chamada de corrente, tais quais motores elétricos de alta potência e
transformadores de baixa tensão. Os disjuntores com curva C são os mais utilizados em circuitos elétricos
residenciais. Para identificar a classe que o disjuntor faz parte, observe a informação que aparece no frontal dos
disjuntores, este dado está junto da identificação sobre a capacidade de interrupção do mesmo.
Aplicação
Os disjuntores de curva B são aplicados na proteção de circuitos de característica predominante resistivas, com
lâmpadas incandescentes, chuveiros, torneiras e aquecedores elétricos e tomadas de energia de quartos.
Os disjuntores de curva C são adequados a circuitos de natureza indutiva, como lâmpadas fluorescentes,
máquinas de lavar, geladeiras e motores de bombas, entre outros.
Em ambos os casos (curvas B e C) os disjuntores protegem integralmente os condutores elétricos da instalação
contra curtos-circuitos e sobrecargas.
Atenção!
Nunca instale dois ou mais disjuntores monopolares para a proteção de circuitos bifásicos, trifásicos.
Numa torneira elétrica bifásica protegida por 2 disjuntores monopolares com manipuladores amarrados, caso
ocorra um curto-circuito ou sobrecarga somente um disjuntor vai desarmar.
O Disjuntor Termomagnético somente deverá ser ligado ao(s) condutor(es) Fase(s). Nos circuitos terminais
utilizaremos disjuntores termomagnéticos monopolares ou bipolares e no quadro de distribuição o disjuntor
termomagnético bipolar
Instalação
- No Brasil o fornecimento de energia é feito através de diferentes distribuidoras de energia que atendem as
diversas regiões do país.
- No dispositivo DR o neutro sempre vem destacado com a letra “N” em uma das entradas e fica no início da
peça podendo ser tanto no lado direito ou esquerdo.
- É obrigatório a instalação do dispositivo DR após o disjuntor, este disjuntor poderá entrar no quadro de
distribuição ou no quadro de medição.
- O Dispositivo DR, não possui proteção de sobrecarga e nem curto-circuito, portanto deve ser instalado após o
disjuntor. Os dois devem ser ligados em série, pois possuem funções distintas. (caso não estiver utilizando um
Disjuntor Diferencial Residual, que faz ambas as proteções simultaneamente).
Profª Tera Miho Shiozaki Parede 37
- O DR pode ser desligado manualmente em caso de necessidade.
Recomendações
• O fio terra (proteção) nunca poderá passar pelo Disjuntor Diferencial Residual
• Todos os demais fios do circuito têm que obrigatoriamente passar pelo DR.
• O neutro não poderá ser aterrado após ter passado pelo interruptor
• O botão de teste para o DR de 4 pólos está entre os pólos centrais F/F (220V), mas o DR funciona normalmente
se conectado F/N (127V) nestes pólos.
• Nos circuitos de torneira e/ou chuveiro elétrico recomendamos que os mesmos sejam de resistência
blindada/isolada.
• Verificar se na caixa de equipamentos como torneira e/ou chuveiro elétrico tem a seguinte observação: uso
compatível com DR.
Escolha do DR
São necessárias 3 informações para escolha do DR:
1) Corrente nominal - deve ser igual ou maior que a corrente nominal do disjuntor à montante (que vem antes).
2) Sensibilidade - para proteção de pessoas 30 mA e para proteção de patrimônio 300 mA. Quadros de
distribuição residencial recebem o DR de 30 mA e quadros de medição possuem DR de 300 mA.
3) Números de polos - 2 ou 4 polos. Funciona em corrente nominal de 25, 40, 63, 80, 100 e 125 A.
Observação
• O DR não funciona se instalado no sistema de aterramento tipo TN-C (terra e neutro combinados), quando
o terra e o neutro são o mesmo condutor.
DDR’s
Os DDR’s são disjuntores com proteção diferencial, onde já estão incorporados em um único produto as funções
do DR (Interruptor Diferencial) e o Mini Disjuntor.
O DDR possui proteção diferencial contra contatos diretos e indiretos e proteção contra sobrecarga e curto-
circuito.
Sendo assim, o DDR tem a função tanto de proteger as pessoas dos efeitos maléficos de um choque elétrico e
os equipamentos (patrimônio).
Estão disponíveis nas correntes de 4 até 40 A, nas curvas B e C, nas sensibilidades de 30 e 300mA e apenas
na versão bipolar.
In do disjuntor TM In do DR
10A
16A
25A
20A
25A
32A 40A
40A
50A 63A
63A
Tabela de compatibilidade entre DR e DTM
A tensão nominal de um DPS é a tensão para o qual ele foi projetado e que existirá entre os terminais do
dispositivo quando não existir uma sobretensão transitória na rede. Esta tensão é a nominal do sistema, mais
uma tolerância para evitar a atuação do DPS frente a aumentos de tensão considerados admissíveis e
suportáveis pelos equipamentos protegidos.
Podem ser fabricados a partir de centelhadores, varistores, diodos ou uma combinação de dois ou três destes
elementos.
Se uma destas duas condições é preenchida deveremos instalar em seu quadro de entrada um DPS tipo I.
Caso não exista um SPDA externo ou a rede da concessionária seja subterrânea, o primeiro DPS, também
instalado no quadro de entrada, deverá ser um DPS tipo II, que protegerá as instalações elétricas contra
sobretensões induzidas ou surtos de manobra criados por variações bruscas de tensão da própria rede da
concessionária.
A corrente de impulso depende das características das descargas atmosféricas esperadas na edificação, e o seu
valor será função das características da localização, exposição às descargas atmosféricas e dimensões da
edificação. Valores estes que podem ser obtidos através da norma ABNT – NBR5419-2015.
Deve-se estimar também a expectativa de vida esperada do DPS, o que dependerá de qual tecnologia utilizada
pelo fabricante, o que é informado aos profissionais através do seu número de atuações.
Para os DPS tipo I os valores mais utilizados são 50kA (10/350μs), 33 kA (10/350μs) e 25kA (10/350μs).
A corrente nominal de descarga também deve ser estimada, já que os fatores que determinariam o seu valor são
variáveis e de difícil previsão. Como orientação, podemos sugerir que:
• em quadros de distribuição de casas, fábricas ou edificações maiores poderemos utilizar um DPS com
corrente nominal de descarga de 20 kA (8/20μs) e corrente máxima de 40kA (/20μs) e
• em apartamentos ou salas comerciais, correntes nominais de descarga de 10kA (8/20μs) e corrente máxima
de 20kA (8/20μs).
Os valores de corrente nominal e máxima não são independentes entre si, e o projetista deve ter o cuidado de
não especificar DPS com características incoerentes ou que não sejam encontrados no mercado.
Um DPS à base de varistores pode conduzir entre 10 e 20 vezes a corrente nominal e uma ou duas vezes a
corrente máxima.
Os DPS tipo III, pela sua localização, só conduzirão correntes de baixa amplitude e poderão ser especificados
com correntes de 5 a 10 kA (8/20μs). Como os DPS tipo III são geralmente fabricados a partir de diodos
semicondutores, só é necessário especificar a corrente nominal de descarga, já que DPS fabricados com diodos
não se degradam com o uso e neste caso as correntes nominais e máximas são iguais.
Os DPS são instalados entre o condutor de fase e o terminal de aterramento da instalação. Por isso a tensão
nominal do DPS deverá ser a tensão fase-terra do sistema. Portanto para:
• redes 220/127V, DPS 175V,
• redes 380/220V, DPS 280V e
• redes 440/254V, DPS 320V
Os DPS disponíveis têm uma tensão máxima de operação acima da tensão nominal da rede, para compensar
sobretensões temporárias existentes em qualquer sistema elétrico. Esta medida impede que um DPS comece a
Devemos utilizar tantos pólos de um DPS quanto o número de fases a proteger e mais um dependendo da
situação do neutro. Um sistema com o neutro aterrado no quadro em que o DPS será instalado terá o número
de pólos do DPS igual ao número de fases do Sistema.
• Sistemas trifásicos pedem um DPS tripolar,
• bifásicos um DPS bipolar e
• monofásicos, um DPS monopolar.
Se o neutro e o terra estão isolados no ponto de instalação do DPS, será necessário um DPS adicional para
proteger o condutor de neutro durante a ocorrência do surto de tensão. Desta forma em quadros em que o neutro
não estiver aterrado teremos o número de pólos do DPS igual ao número de fases do sistema mais um. Em um
sistema trifásico equivale um DPS tetrapolar, bifásico um DPS tripolar e monofásico equivale a um DPS bipolar.
Todo DPS deve ser instalado após um dispositivo de proteção contra sobrecorrentes, disjuntor ou fusível, cujo
valor da sua corrente é determinado pelo fabricante do DPS, variando de modelo para modelo. A função deste
fusível ou disjuntor é retirar o DPS do circuito caso ele apresente algum defeito e comprometa a segurança da
instalação aonde ele se encontra.
Após o DPS instalado no quadro de entrada, devemos instalar DPS adicionais nos quadros de distribuição e na
alimentação dos equipamentos eletrônicos, como TV, computadores, DVD, etc.
Os DPS em uma mesma instalação devem estar afastados por um comprimento de cabo, determinada pelo
fabricante, para permitir uma coordenação entre eles de tal forma que cada tipo de DPS atue após a atuação do
DPS anterior, evitando-se assim um desgaste prematuro do DPS de menor tempo de resposta. Esta distância é
o comprimento do cabo entre os dois DPS e não a distância entre os próprios DPS. Um DPS pode estar ao lado
de outro no mesmo painel, desde que o comprimento dos condutores entre eles atenda a distância de
coordenação necessária. Caso não seja possível atender a esta exigência, um indutor com características
determinadas pelo fabricante dos DPS deve ser instalado.
Funcionamento do DPS
- O DPS possui vida útil limitada e ao atingir seu limite de operações, o DPS coloca a instalação em curto –
circuito.
- É necessário instalar um disjuntor de proteção à montante.
A instalação do DPS é simples, na parte superior do DR você pode derivar um fio de cada fase e ligar em um
dos lados do DPS, do outro lado você vai conectar a saída, o barramento de aterramento, esse com fiozinho
verde . Entre Neutro e Terra é feito da mesma forma, deriva um fio do neutro de entrada do DR e a saida do DPS
vai ao barramento de aterramento. Você também pode ligar as fases direto no DPS e dai derivar os fios pro DR,
a eficiência do DPS melhora dessa forma. Quanto mais curtos os fios indo ao DPS e saindo do mesmo, melhor.
Referências
1) IB In IZ
Para selecionarmos o Disjuntor Diferencial Residual devemos utilizar o de Alta Sensibilidade→ I R = 30mA.
Quanto ao valor de sua corrente nominal , após dimensionado o DTM utilize um valor nominal superior ao
encontrado.
Complementarmente as instalações elétricas uma edificação necessita de uma série de sistemas adicionais tais
como: telefonia, antena coletiva, TV por assinatura, interfone, alarme patrimonial, circuito fechado de televisão
(CFTV), alarme de incêndio e sonorização. Caberá ao projetista a elaboração de projetos específicos, os quais
podem ser considerados como projetos independentes aos projetos principais e serem feitos separadamente.
Critérios para elaboração dos projetos de telefonia por serem os projetos complementares mais comuns em
edificações residenciais e comerciais.
• ART
• Carta Pedido de Aprovação Concessionária
• Memorial Descritivo
• Relação de Materiais
• Planta dos Pavimentos (escala 1:50)
• Tabela de contagem
• Prumadas de Tubulação e Rede Interna)
• Detalhes
• Caixa de Distribuição Geral
• Instalação do DG
• Caixas de Distribuição
• Caixa de Entrada Subterrânea
• Banco de Dutos
• Poço de Elevação
• Outros detalhes pertinentes
Normas
• NBR 13300 - Redes telefônicas internas em prédios – Terminologia.
• NBR 13301 - Redes telefônicas internas em prédios - Simbologia.
• NBR 13726 - Redes telefônicas internas em prédios – Tubulação de entrada telefônica - Projeto.
• NBR 13727 - Redes telefônicas internas em prédios - _ Plantas/partes componentes de um projeto de
tubulação telefônica.
• NBR 13822 - Redes telefônicas em edificações com até cinco pontos telefônicos - Projeto.
• NBR 14306 – Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes internas de telecomunicações
em edificação – Projeto.
• NBR 14565 – Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicação para
edifícios comerciais
Tomadas Telefônicas
As tomadas telefônicas serão instaladas nas chamadas Caixas de Saída, onde o tamanho destas caixas
dependerá basicamente da quantidade de tomadas previstas. A tabela abaixo mostra os tamanhos padronizados
para caixas de saída em função do número de tomadas previstas.
Provavelmente você já deve ter ouvido que a “voltagem” de sua casa é de 110V, 115V, 127V ou 220V. Apesar
de ser tecnicamente incorreto, o termo “voltagem” é muito usado para se referir à tensão ou potencial elétrico,
que é medida em volts e tem como símbolo a letra V (em maiúsculo).
Para existir eletricidade, é necessário que haja uma diferença de potencial. Ou seja, no caso de um fio fase com
potencial de 127V e um neutro com 0V, por exemplo, a diferença de potencial entre eles é de 127V e, portanto,
existe tensão elétrica. No entanto, o valor do neutro em uma residência nem sempre é igual à zero, devido à
“sujeira” causada pelas fugas de energia dos aparelhos.
Fuga de energia
Essa fuga de energia fica alojada nas extremidades metálicas dos equipamentos, o que é normal. Isso acontece
com muita frequência devido aos vários componentes elétricos que funcionam em seu interior e pode ocasionar
choques ao encostarmos em sua superfície.
O choque acontece porque existe diferença de potencial entre a pessoa e o equipamento (geladeira, computador,
etc.), o que ocasiona uma descarga elétrica.
Projeto de Aterramento
O objetivo é aterrar todos os pontos, massas, equipamentos ao sistema de aterramento que se pretende
dimensionar.
Um projeto adequado deve seguir as seguintes etapas:
a) Definir o local de aterramento
b) Providenciar várias medições no local
c) Fazer a estratificação do solo nas suas respectivas camadas
d) Definir o tipo de aterramento desejado
e) Calcular a resistividade aparente do solo para o respectivo sistema de aterramento
f) Dimensionar o sistema de aterramento, levando em conta os limites de segurança pessoal, isto é da fibrilação
ventricular do coração.
Sistema de aterramento
Sistemas de aterramento simples consistem em um único eletrodo enterrado no solo. O uso de um único eletrodo
de aterramento é a forma mais comum de aterramento e pode ser encontrada do lado de fora da sua casa ou
local de trabalho. Sistemas de aterramento complexos consistem em diversas hastes de aterramento,
conectadas em redes de malha ou grade, placas de aterramento e loops de aterramento. Esses sistemas
geralmente são instalados em subestações de geração de energia, escritórios centrais e locais de torres de
transmissão.
Os sistemas de aterramento residenciais têm como objetivo garantir a segurança dos moradores contrachoques
elétricos. Para que seja eficiente, é imprescindível que todo o circuito elétrico disponha de condutor de proteção
(nome oficial do fio terra) em toda a sua extensão.
Você já deve ter notado que o plug que liga os equipamentos à tomada tem três pinos, ou pelo menos deveria
ter. Pois bem, o terceiro pino é chamado de “terra” e, muitas vezes, é retirado pelas pessoas para que o plug
encaixe em tomadas mais simples.
A execução do aterramento é simples, mas exige alguns cuidados especiais. Qualquer falha nas conexões pode
pôr em risco a integridade do sistema. O sucesso da instalação também dependerá do uso de materiais
adequados.
Material
Caixa de inspeção, haste cobreada (deve ser revestida com cobre na espessura mínima de 254 microns - alta
camada) com diâmetro 5/8" (diâmetro mínimo de 15 mm) e deve ter comprimento mínimo de 2,40 m, conectores
do tipo cabo haste ou do tipo grampo, condutor na cor verde-amarela ou verde, terminal à pressão, balde com
água, um pedaço de caibro, marreta, chave de boca 13 mm, canivete, colher de pedreiro, cavadeira, brita e EPI's
(luvas, óculos e capacete). Obs: Se a camada de cobre da haste for muito fina, pode se quebrar facilmente no
momento em que se faz sua colocação no solo.
Outra dica valiosa é prestar muita atenção no tipo de solo onde será executada a fixação da haste. O ideal é que
ele seja adequado para receber a descarga elétrica proveniente do circuito. Solos mais úmidos são melhores e
os mais secos e rochosos são os mais complicados, exigindo tratamentos específicos.
Por fim, vale lembrar que o fio de proteção nas cores verde ou verde amarela deve ser instalado de acordo com
a ABNT NBR 5410:2004. Já as tomadas de corrente fixa das instalações devem ser do tipo com contato de
aterramento (dois pólos + terra).
Eletrodos
Os principais tipos de eletrodos: Hastes cravadas verticalmente (as mais usuais); chapas enterradas; condutor
enterrado horizontalmente. O sistema de aterramento consiste em uma haste cravada na terra que é conectado
a um fio, geralmente de cor verde ou verde e amarela, que percorre toda a casa. Ele tem como objetivo diminuir
a variação de tensão de uma rede elétrica, eliminar as fugas de energia e proteger os usuários de um possível
choque elétrico.
Os eletrodos de terra e sua instalação são um dos elementos essenciais para a determinação da resistência de
aterramento. A resistência de terra dos eletrodos consiste basicamente de três partes:
• A resistência das conexões metálicas entre os eletrodos e o sistema de distribuição de cabos ao longo do
prédio;
• A resistência de contato entre e os eletrodos e a camada do solo;
• A resistência do volume de solo das vizinhanças do sistema de eletrodos. Este é o principal componente da
resistência de terra.
Daí a necessidade de se conhecer a resistividade do solo, evitando-se ao máximo a necessidade de tratamento
do solo.
Poços de Inspeção
Os eletrodos de terra são conectados ao sistema de condutores que "levam" o terra ao longo da instalação
através da conexão nos poços de inspeção. Por haver a conexão entre dois materiais sob a terra, esses pontos
devem ficar acessível para inspeções periódicas de manutenção.
Para garantir uma baixa resistência de contato nessas conexões deve ser utilizado o processo de solda
exotérmica, ou então usados conectores de material apropriado de modo a evitar a corrosão galvânica.
ESQUEMAS DE ATERRAMENTO
Esquema TN-C*
As funções de neutro e de proteção são combinadas no mesmo condutor (PEN).
Esquema TT *
O ponto da alimentação diretamente aterrado e as massas são ligadas a eletrodos de aterramento
eletricamente distintos do eletrodo de aterramento da alimentação.
OBS: Item 6.2.8.10 – NBR5410: É vedada a aplicação de solda a estanho na terminação de condutores, para
conectá-los a bornes ou terminais de dispositivos ou equipamentos elétricos.
PROFESSOR (A): Tera Miho Shiozaki Parede AULA 16T DISC: IR TURMA: N°:
PROFESSOR (A): Tera Miho Shiozaki Parede AULA 17T DISC: IR TURMA: N°:
NOME: Visto aluno: DATA: