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POLÍTICA
NO BRASIL E
ENFRENTAMENTOS
A PROCESSOS
ANTIDEMOCRÁTICOS
Frederico Alves Costa
Marcos Ribeiro Mesquita
Organizadores
PSICOLOGIA
POLÍTICA
NO BRASIL E
ENFRENTAMENTOS
A PROCESSOS
ANTIDEMOCRÁTICOS
Vice-reitor
José Vieira da Cruz
Diretora da Edufal
Elvira Simões Barretto
Catalogação na fonte
Universidade Federal de Alagoas
Biblioteca Central - Divisão de Tratamento Técnico
Bibliotecária Responsável: Helena Cristina Pimentel do Vale – CRB4 - 661
P974 Psicologia política no Brasil e enfrentamentos a processos antidemocráticos /
[organizado por] Frederico Alves Costa, Marcos Ribeiro Mesquita ; autores
Leoncio Francisco Camino Rodriguez Larrain ... [et al.]. – Maceió : Edufal,
2019.
263 p.
Inclui bibliografia.
ISBN: 978-85-5913-179-6.
CDU: 159.9:32(81)
LISTA DE SIGLAS
ABPP Associação Brasileira de Psicologia Política
ABRAPSO Associação Brasileira de Psicologia Social
ANPEPP Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia
BID Banco Interamericano del Desarrollo
CEPAL Comisión Económica para América Latina y el Caribe
CFM Conselho Federal de Medicina
CFP Conselho Federal de Psicologia
CID Código Internacional de Doenças
CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CP Congreso de los Pueblos
CRAS Centros de Referência em Assistência Social
DANE Departamento Administrativo Nacional de Estadística
DSM Diagnostic and Statistical Manual
FAPEAL Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas
FBSP Fórum Brasileiro de Segurança Pública
FENAL Fórum de Entidades Negras de Alagoas
FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
FMI Fundo Monetário Internacional
FUNAI Fundação Nacional do índio
GLBT Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais
GPCP Grupo de Pesquisa em Comportamento Político
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia Estatística
IC Iniciação Científica
INEG/AL Instituto do Negro de Alagoas
INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
IPEA Instituto de Pesquisa Economica Aplicada
LGBT Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais
MBL Movimento Brasil Livre
MPE Ministério Público Estadual
MPL Movimento Passe Livre
MS Movimentos Sociais
MTST Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto
OEA Organização dos Estados Americanos
OIT Organização Internacional do Trabalho
PLC Projeto de Lei da Câmara
PIB Produto Interno Bruto
PNSILGBT Política de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e
Transexuais
PNUD Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo
PPGP Programa de Pós-Graduação em Psicologia
PrTr Processo Transexualizador
PSDB Partido da Social Democracia Brasileira
PT Partido dos Trabalhadores
PUC/RS Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
PUC/SP Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
RPP Revista Psicologia Política
SECTI Secretaria de Estado da Ciência, da Tecnologia e da Inovação
SUAS Sistema Único de Assistência Social
SUS Sistema Único de Saúde
TRS Teoria das Representações Sociais
UESC Universidade Estadual de Santa Cruz
UFAL Universidade Federal de Alagoas
UFMG Universidade Federal de Minas Gerais
UFPB Universidade Federal da Paraíba
UFPel Universidade Federal de Pelotas
UFRGS Univerdiade Federal do Rio Grande do Sul
UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte
UFSB Universidade Federal do Sul da Bahia
UFSC Universidade Federal de Santa Catarina
UNIMEP Universidade Metodista de Piracicaba
UNIPILOTO Universidad Piloto de Colômbia
UNIVILLE Universidade da Região de Joinville
USP Universidade de São Paulo
SUMÁRIO
Prefácio.......................................................................................... 11
Frederico Alves Costa (UFAL)
Marcos Ribeiro Mesquita (UFAL)
1
Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Psicologia e do Instituto de
Psicologia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Editor associado da Revista
Psicologia Política
2
Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Psicologia e do Instituto de
Psicologia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
12 Frederico Alves Costa | Marcos Ribeiro Mesquita (Organizadores)
REFERÊNCIAS
3
Professor Emérito do Departamento de Psicologia da Universidade Federal da Paraíba
(UFPB).
4
Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Psicologia Social da Universidade
Federal da Paraíba (UFPB).
5
Doutorando do Programa de Pós-graduação em Psicologia Social da Universidade
Federal da Paraíba (UFPB).
6
Bolsista de Iniciação Científica na Graduação em de Psicologia da Universidade Federal
da Paraíba (UFPB).
36 Frederico Alves Costa | Marcos Ribeiro Mesquita (Organizadores)
DIVERSIDADE DE ABORDAGENS:
UMA TENTATIVA DE ORGANIZAÇÃO
i) Neutralidade – compromisso
A dimensão bipolar neutralidade-compromisso avalia
a atitude do pesquisador em relação ao papel que ele atribui
aos seus estudos de intervir, influenciar as próprias relações
de poder que estão sendo estudadas. Consideramos que as
teorias científicas fazem parte de um conjunto de crenças e
valores de natureza ideológica que permeiam a Sociedade.
Nesta complexa malha de significados, pode-se diferenciar
três regiões: a política, a ciência e a religião (CAMINO; LIMA;
TORRES, 1997). Cada uma tem fórum de consenso e funções
sociais próprias.
As ideologias políticas consistem em concepções sobre
a natureza humana que apontam o que é possível de realizar;
os valores aos que se deve aspirar e as táticas para atingir esses
valores (VINCENT, 1995). Elas são, não só descritivas, mas
fundamentalmente prescritivas. Já as ideologias científicas
consistem num conjunto de ideias e símbolos sobre o que é
PSICOLOGIA POLÍTICA NO BRASIL E ENFRENTAMENTOS A PROCESSOS ANTIDEMOCRÁTICOS 39
7
Certamente, Marx (1888/1982) afirma, com razão, que o importante é a teoria ser capaz
de transformar o mundo. Mas, para isto, a teoria tem que ser uma boa teoria, como o
demostra o conjunto da obra de Marx.
40 Frederico Alves Costa | Marcos Ribeiro Mesquita (Organizadores)
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Na criação, dois membros de Supremo eram ministros do governo. As nomeações sempre
foram não por notório saber jurídico, mas por conveniência política. Após a deposição
de Café Filho (1955), um ministro declarou “Contra uma insurreição exitosa, somente
valerá uma contra insurreição mais forte. A qual não pode ser feita pelo Supremo
Tribunal” (SAMPAIO, 2002, p. 360). Este princípio marca, até hoje, a participação passiva
e resignada do Supremo frente aos sucessivos atropelos à democracia que o Brasil tem
vivido desde essa época.
9
Consideramos o impeachment da Dilma um Golpe Legal. Legal, pois se cumpriram
os requisitos exigidos pela lei destinada no fundo a conservar um sistema de classe.
Golpe, pois uma minoria tirou uma presidenta recém-eleita para realizar um programa
antissocial, rejeitado pela maioria.
PSICOLOGIA POLÍTICA NO BRASIL E ENFRENTAMENTOS A PROCESSOS ANTIDEMOCRÁTICOS 51
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Denominações que têm sido utilizadas pela mídia nacional e por manifestantes para
11
distinguir as manifestações.
PSICOLOGIA POLÍTICA NO BRASIL E ENFRENTAMENTOS A PROCESSOS ANTIDEMOCRÁTICOS 59
que sacralizaba la autoridade absoluta del rey, y los defensores de la tríada de valores
revolucionarios (libertad, igualdad y fraternidad). (JAVALOY, 2001, p.61)
PSICOLOGIA POLÍTICA NO BRASIL E ENFRENTAMENTOS A PROCESSOS ANTIDEMOCRÁTICOS 61
REFERÊNCIAS
De las siguientes frases que le voy a mencionar, por favor dígame si usted está muy de
15
acuerdo (1), de acuerdo (2), en desacuerdo (3) o muy en desacuerdo (4). “No me importaría
que un gobierno no democrático llegara al poder si resuelve los problemas”. As respostas
das duas primeiras opções foram somadas. (LATINOBARÓMETRO, 2016, p. 21)
PSICOLOGIA POLÍTICA NO BRASIL E ENFRENTAMENTOS A PROCESSOS ANTIDEMOCRÁTICOS 81
a medir la región. Sin duda, la crisis política que vive Brasil es uno de los factores que
explica este indicador (LATINOBARÓMETRO, 2016, p. 31)
84 Frederico Alves Costa | Marcos Ribeiro Mesquita (Organizadores)
la religión católica, que desde la llegada de los conquistadores, durante siglos, ha sido
dominante. Solo recientemente, en el último siglo, comienzan a surgir otras religiones
que empiezan a ser dominantes en varios países, la mayoría de ellas pertenecientes a
la matriz cristiana. Este orden valórico influye en la forma como se observa el mundo.
(LATINOBARÓMETRO, 2016, p. 23)
PSICOLOGIA POLÍTICA NO BRASIL E ENFRENTAMENTOS A PROCESSOS ANTIDEMOCRÁTICOS 87
REFERÊNCIAS
ii) Antagonismo
Em nosso conceito mínimo de populismo, antagonismo
social é igualmente empregado no sentido de Laclau e Mouffe
(1985). De forma rápida, para esses autores, uma relação
112 Frederico Alves Costa | Marcos Ribeiro Mesquita (Organizadores)
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
(UFSC).
124 Frederico Alves Costa | Marcos Ribeiro Mesquita (Organizadores)
REFERÊNCIAS
32
Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC).
33
Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG).
144 Frederico Alves Costa | Marcos Ribeiro Mesquita (Organizadores)
CONSIDERAÇÕES
REFERÊNCIAS
As batalhas sobre o que conta como natural ou social em relação a gênero e sexualidade
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não se repartem simples e linearmente entre direita ou esquerda. Não se excluem situações
em que forças políticas associadas à esquerda possam adotar posições que evidenciem a
interpelação de feixe de matrizes de enunciações que as colocam em sintonia com uma
direita moral.
162 Frederico Alves Costa | Marcos Ribeiro Mesquita (Organizadores)
A biologia e a ciência a que esses cruzados se referem limitam-se às formulações que lhes
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parece permitir naturalizar suas posições morais ou religiosas, como: reiterar a diferença
entre homens e mulheres (em termos hormonais e neuronais); definir orientação e
identidade sexual em termos essencialistas (em base cromossômica); esconjurar a
homoconjugalidade; patologizar a homo/trans/intersexualidade; fomentar terapias de
conversão sexual etc. Para isso, contam com o apoio de associações médicas cristãs.
PSICOLOGIA POLÍTICA NO BRASIL E ENFRENTAMENTOS A PROCESSOS ANTIDEMOCRÁTICOS 171
REFERÊNCIAS
COHEN, S. Folk devils and moral panics. London: MacGibbon & Kee,
1972.
43
Doutorando no Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal de
Minas Gerais (UFMG).
44
Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Psicologia e do Instituto de
Psicologia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
182 Frederico Alves Costa | Marcos Ribeiro Mesquita (Organizadores)
e Lígia Helena Luchman (2004), que falam sobre os movimentos que se distinguem dos
movimentos sociais tradicionais e trazem à cena pública, assuntos que eram mantidos na
ordem do privado, organizam-se e juntam forças para assegurar a igualdade de direitos
para todos, que são responsáveis pela luta em favor da desnaturalização de práticas
arraigadas na sociedade, como a discriminação de grupos tidos como minoritários, e na
busca pela transformação social.
PSICOLOGIA POLÍTICA NO BRASIL E ENFRENTAMENTOS A PROCESSOS ANTIDEMOCRÁTICOS 185
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
19/04/2017.
228 Frederico Alves Costa | Marcos Ribeiro Mesquita (Organizadores)
REFERÊNCIAS
RAMOS, G. Linhas Tortas: obra póstuma. 18ª Ed. Rio de Janeiro; São
Paulo: Record, 2002.
APRESENTAÇÃO
para quem se nega o dia; para todos a luz; para todos todos.”
PSICOLOGIA POLÍTICA NO BRASIL E ENFRENTAMENTOS A PROCESSOS ANTIDEMOCRÁTICOS 239
REFERÊNCIAS
Por Casé Angatu: “gota de orvalho é água / do rio / do mar /a gotejar / amar / lá onde você está”.
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PSICOLOGIA POLÍTICA NO BRASIL E ENFRENTAMENTOS A PROCESSOS ANTIDEMOCRÁTICOS 241
INTRODUCCIÓN
LA APUESTA INTERCULTURAL
LA APUESTA METODOLÓGICA
ANÁLISIS EN CONTEXTO
A MANERA DE CIERRE
REFERÊNCIAS