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DIOCESE DE JOINVILLE

Paróquia São Francisco de Assis


Retiro com catequistas
Jaraguá do Sul, 25 de agosto de 2019

1. INSPIRAÇÃO BÍBLICA 3. Quando aprendemos que, sem partilha, fraternidade


e solidariedade, estaremos caminhando num rumo
Texto: Lucas 24, 13-35 que nos afasta sempre mais do testemunho de Je-
“o caminho de Emaús” sus?
Onde e como experimentar o Cristo Vivo? Oração:
Senhor, sabemos contar tantas coisas a teu respeito,
Reflexão: acerca de tua vida, de teus gestos proféticos, de tua
• Lucas apresenta Jesus a caminho. Em Atos, a palavra paixão e morte. Contudo, muitas vezes são frases feitas,
“caminho” designará a identidade e o modo de vida não fonte de esperança e de solidariedade. Não experi-
das comunidades cristãs. mentamos o verdadeiro sabor dentro de nós: nosso co-
• Jerusalém (lugar do testemunho da cruz). Sair da cida- ração é duro, fechado em esquemas caducos, não se
de sem fé, é sair sem rumo  Emaús (sinônimo de ce- abre a novidade. Precisamos de alguém que nos sacuda
gueira). Onde é o lugar da morte? desta atitude sem alento e sem fervor.
• Distante entre as duas cidades de até 30 quilômetros.
• A pedagogia do texto: (a) o caminho - explicação da Senhor, quando percebemos em nossa sociedade o fra-
Palavra à luz da ressurreição - só conhece Jesus quem casso e a morte, quando as trevas do ódio obscurecem
percorreu o caminho; (b) chegada (descoberta e com- nossos dias, quando a violência ensanguenta nossa con-
preensão do mistério ao partilhar). vivência, sentimo-nos tentados a ficar indiferentes, a
• Para aquele que não crê, o sinal é insuficiente. fechar-nos nos pequenos mundos de nossos povoados:
• No primeiro dia: não entenderam a ressurreição. Viver os hábitos madorrentos, nosso grupinho, desinteres-
numa comunidade sem ânimo. sando-nos de todo o resto. Caminha conosco, Senhor,
• Problema: a cegueira dos discípulos, semelhante ao fala-nos dos projetos de Deus e do seu amor mais forte
cego de Jericó - Lucas 18, 35-43. do que a morte.
• A fé: O que é ofertado e o que esperamos? (Lucas 9,18
-19). Senhor, tu escutas nossas desilusões, nossos desabafos.
• A Vocação: Um caminhar da desesperança para en- Também nos dás a possibilidade de conversar sobre
contrar a esperança. Do chamado ao regresso. “Feliz aquilo que nos entristece e amedronta. E, a partir daí,
aquele que não tropeça pela minha casa (Lucas 7,23). começas a reconstruir em nós novas convicções, novas
A profunda desesperança impede de captar os valores esperanças. Inflama, mais uma vez, o nosso coração, de
da ressureição. Sem esperança não há possibilidade paixão e de coragem. Fala-nos novamente com clareza,
do surpreender-se. A vocação está na esperança. ilumina nossas duvidas com as Escrituras, interpretando
• Numa posição conservadora, estática, rígida, é muito -as para nós, a fim de que possamos compreender o
difícil que haja uma verdadeira conversação. Mesmo sentido de tua humilhação.
com todos os sinais, os discípulos de Emaús insistiram
na caminhada de não reconhecimento. Senhor, nos gestos corriqueiros, que te eram caracterís-
• O caminho para a partilha: da incredulidade para co- ticos, transmitias vida, esperança, sentido de solidarie-
nhecer. É um itinerário de fé. dade e de comunhão. Também o nosso partir o pão de-
• Partilha: Uma vez reconhecido sua presença física não veria ser verdadeiro testemunho de ti, experiencia de
é necessária. Sair para anunciar. Não ficar apenas para ressurreição e de renovada coragem. Ajuda-nos, a fim
si. Se inicia um novo dia, no ato de dar testemunho da de que o nosso gesto seja fraternidade autêntica, ali-
ressurreição. mentada pela Palavra e fonte de nova ação missionaria.
Pistas para conversa: (SECONDIN, Bruno. Leitura Orante da Palavra de Deus: lectio divi-
1. O que foi que causou a cegueira aos discípulos? na em comunidade e na paróquia. 2 Ed. São Paulo: Paulinas, 2010,
2. Qual comportamento dos discípulos de Emaús inspi- pág. 182).
ram nossa “catequese”? A dureza ou o reconheci-
mento?
2. O CATEQUISTA É UM VOCACIONADO ca e servida por uma linguagem adaptada ao tempo e
às pessoas. Ela visa educar os cristãos ao sentido da
Diretório Nacional de Catequese: sua identidade de batizados, de crentes e de membros
[173] A vocação do catequista é a realização da sua da Igreja, abertos ao mundo e em diálogo com ele. Re-
vida batismal e crismal, na qual, mergulhado em Jesus corda-lhes os elementos fundamentais da fé, estimula-
Cristo, participa da missão profética: proclamar o Rei- os a um real processo de conversão, aprofunda neles a
no de Deus. Integrado na comunidade eclesial e envia- verdade e o valor da mensagem cristã diante das obje-
do por ela, conhece a sua realidade e aspirações, sabe ções teóricas e práticas, ajuda-os a discernir e a viver o
utilizar a pedagogia adequada, animar e coordenar Evangelho no cotidiano, torna-os aptos a dar razão da
com a participação de todos. É de substancial impor- esperança que está neles, encoraja-os a exercitar a
tância a relação do catequista com os catequizandos e sua vocação missionária, através do testemunho, do
suas famílias, considerando-os mais como interlocuto- diálogo e do anúncio.
res do que como destinatários da catequese. “Essa re-
lação se nutre de paixão educativa, de engenhosa cria- (CONGREGAÇÃO para o Clero. Diretório Geral da Catequese.
tividade, de adaptação e, ao mesmo tempo, de máxi- Aprovado por João Paulo II, 1997).
mo respeito pela liberdade e amadurecimento da pes-
soa” (DGC 156) e por seu discernimento vocacional. A Pistas para Reflexão:
participação ativa e criativa dos catequizandos é outro • Linfa (subs. fem.): A linfa é um líquido, que impregna
elemento importante no processo catequético. Tal par- o corpo, produzida quando o sangue atravessa os va-
ticipação pode manifestar-se individualmente e em sos capilares e vaza para o corpo.
grupos: na oração e na participação dos sacramentos; • Um discurso do vocacionado é um discurso daquele
nas ações litúrgicas; no empenho eclesial e social; no que de fato acredita.
exercício da caridade; na promoção dos valores huma- • Aberto ao diálogo.
nos. • Aberto ao processo de conversão.
• Aberto a missionaridade.
[262] Pessoa que ama viver e se sente realizada. Assu-
me seu chamado com entusiasmo e como realização 3. VOCAÇÃO PARA SANTIDADE
de sua vocação batismal. Compromete sua vida em
[17] [...] A vocação a santidade deverá ser compreendi-
benefício de mais vida para o seu próximo. “Ser cate-
da e vivida pelos fiéis leigos, antes de mais, como sen-
quista é assumir corajosamente o Batismo e vivenciá-lo
do uma obrigação exigente a que não se pode renunci-
na comunidade cristã. É mergulhar em Jesus e procla-
ar, como um sinal luminoso do infinito amor do Pai que
mar o Reinado de Deus, convidando a uma pertença
os regenerou para a sua vida de santidade. Tal vocação
filial à Igreja. O processo formativo ajudará a amadure-
aparece então como componente essencial e insepará-
cer como pessoa, como cristão e cristã e como apóstolo
vel de nova vida batismal e, por conseguinte, elemento
e apóstola” (cf. DGC 238).
constitutivo da sua dignidade. Ao mesmo tempo, a vo-
(CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Diretório Naci-
cação a santidade anda intimamente ligada a missão e
onal de Catequese. Brasília: Edições CNBB, 2006). a responsabilidade confiadas aos fiéis leigos na Igreja e
no mundo.
Pistas para Reflexão: [...]
• O catequista é chamado por Deus. A santidade, portanto, um pressuposto fundamental e
• Exige discernimento. uma condição totalmente insubstituível da realização
• Exige entusiasmo. da missão de salvação na Igreja. A santidade da Igreja,
• O catequista é um profeta. a fonte secreta e a medida infalível da sua operosidade
• Compromete sua vida. apostólica e do seu dinamismo missionário
• Presença de liderança na comunidade.
• Vive a Iniciação à vida cristã. (JOÃO PAULO II.
• Sua vocação está à serviço da comunidade, não é pa- Christifideles
Laici. Vocação e
ra benefício próprio. missão dos lei-
• Um agente referencial. gos na Igreja e
• Interlocutor da Palavra de Deus. no Mundo.
• Experimenta intensivamente o processo formativo. Exortação Apos-
tólica Pós-
Sinodal. 16 Ed.
Diretório Geral da Catequese: São Paulo: Pau-
[194] Torna-se indispensável uma catequese evangeli- linas, 2011).
zadora, ou seja, uma catequese cheia de linfa evangéli-

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