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Roteiro para apresentação de caso clínico: Derrame pleural na ICC

Fisiopatologia da ICC

● Na fase crônica da Doença de Chagas há escassez parasitária com


exacerbação da resposta imune, o que reflete em uma cardiomiopatia
dilatada= Insuficiência cardíaca do tipo sistólica.

● Há acometimento do VE e do VD, traduzindo alterações pulmonares e


sistêmicas relacionadas à falência do bombeamento.

● Síndrome congestiva pulmonar: Insuficiência do VE gera estase de sangue


(VE- AE, VEIAS PULMONARES= PULMÃO CONGESTO). Congestão por
acúmulo de líquido intersticial e intra alveolar.

A congestão estimula receptores J no pulmão, causando sensação de dispneia.


OBS: A pressão de enchimento do VE aumenta com os esforços, dificultando ainda
mais o bombeamento, o que piora a congestão e gera dispneia aos esforços.

● Ortopneia: Piora da dispneia com o decúbito dorsal, pois em decúbito há


redirecionamento do líquido da circulação esplâncnica (visceral) e dos MMII
para as vias de circulação central, piorando a congestão e a dispneia. Tende a
ser exacerbada durante a noite, por isso o paciente dorme com mais
travesseiros (Dispneia Paroxística Noturna).

● Tosse seca: Por congestão da mucosa brônquica.

● Síndrome Congestiva sistêmica: Disfunção do VE gera hipertensão


ARTERIAL pulmonar (além do aumento da pressão venosa pulmonar, que
também ocorre)!!! Como? Percebam..
1. Insuficiência de VE: Acúmulo de sangue no VE, AE, Veias pulmonares,
pulmões… (Se o lado esquerdo tá congesto, o sangue não sai do
pulmão adequadamente pelas veias pulmonares, causando a
congestão pulmonar).
2. Se o pulmão tá congesto, o sangue que devia estar chegando no
pulmão pela ARTÉRIA pulmonar fica ‘’represado no vaso’’, porque a
hipertensão pulmonar por congestão está impedindo a entrada do
sangue nos pulmões.
3. Sangue represado na artéria pulmonar=Hipertensão arterial pulmonar,
e dificuldade de bombeamento do VD. Sangue passa a acumular no AD,
gerando resistência ao retorno venoso pelas veias cavas. Assim,
dificulta a drenagem venosa de todo o corpo, causando os sintomas
congestivos por acúmulo (Lembrando que a drenagem de todo o corpo
desemboca nas cavas, no final das contas.)
★ Sintomas congestivos: Hepatomegalia, edema de MMII,
turgência jugular. (Lembrem que as jugulares são tributárias das
braqueocefálicas, e as braqueocefálicas se juntam para formar a
VCS)

● Perda Ponderal: Perda de massa muscular devido ao desbalanço entre o


débito cardíaco (diminuído) e a demanda músculo esquelética.
● B3: Devido à desaceleração do fluxo sanguíneo no fim do enchimento rápido
da diástole (Lembrar do diagrama de Adriana, rs!!!)

Fisiopatologia do Derrame Pleural na ICC

● Drenagem pleural é dependente do sistema venoso pulmonar.


Simplificando ao máximo: A pleura visceral e grande parte da parietal são
drenadas pelas veias bronquiais, tributárias do sistema ázigos, que drena para
a VCS.
1. A hipertensão arterial pulmonar dificulta o retorno venoso pelas cavas, assim
há estase de líquido nas cavas e em suas tributárias, incluindo o sistema ázigo
e, por consequência, as veias bronquiais.
2. Assim, há acúmulo de líquido não devidamente drenado na cavidade pleural,
favorecendo o derrame.
OBS: Derrame é à direita ou bilateral. Derrame à esquerda, isoladamente, fala
a favor de outros diagnósticos.
OBS2: Derrame pode dificultar a expansibilidade do parênquima, piorando a dispneia.
OBS: DHL= Enzima desidrogenase láctica. Existem 5 tipos, o tipo 3 é encontrado no
pulmão. Marcador ‘’inespecífico’’de injúria celular.

Exsudado: Apenas 1 critério fecha diagnóstico.


Transudado: Necessários os 3 critérios. (É o tipo de derrame da ICC)

Para diagnóstico do derrame pleural em pacientes com diagnóstico prévio de ICC,


recomenda-se a toracocentese em 4 situações:
1. Febre
2. Dor pleurítica
3. Ausência de cardiomegalia ao RX.
4. Derrame unilateral ou bilateral de grandes dimensões.

Caso Clínico:

● Tosse não produtiva: Devido à congestão da mucosa brônquica.


● Dor pleurítica basal: Devido ao derrame pleural.
● Dispneia aos esforços com piora noturna: Dispneia paroxística noturna. Obs:
Também há pequena contribuição do derrame pleural, que comprime o
parênquima pulmonar.
● Edema de MMII e alterações de extremidades: Síndrome Congestiva
Sistêmica.
● Perda ponderal: Desbalanço entre demanda muscular e débito cardíaco.

Exame Físico
● FTV e Murmúrio vesicular diminuídos: O líquido extravasado na cavidade
pleural forma uma barreira para a propagação das ondas, dificultando a
palpação e a ausculta.
● Ictus no 6° IEC: Cardiomegalia
● Ritmo irregular: B3
● Turgência jugular: Síndrome Congestiva Sistêmica

Obs: Tratamento da ICC gera melhora do derrame pleural. Em casos


exacerbados pode-se fazer a toracocentese de alívio sintomático imediato.

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