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Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região - 1º Grau

Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado ao autos do processo de número 0000687-79.2017.5.09.0656


em 29/05/2019 17:11:06 e assinado por:
- ANDRE PEREIRA PINTO

Consulte este documento em:


https://pje.trt9.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
usando o código: 19052917104291200000056734653

19052917104291200000056734653

Documento assinado pelo Shodo


Autos: 0000687-79.2017.5.09.0656 André Pereira Pinto
Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho
CREA-PR 143.195/D

LAUDO PERICIAL
INSALUBRIDADE e PERICULOSIDADE

Autos: 0000687-79.2017.5.09.0656

Reclamante: RONALDO ADRIANO DE OLIVEIRA RAMOS

Reclamada: MUTSUMI CLARA TAKANO OKUBO e outros

André Pereira Pinto, perito nomeado por vossa


Excelência nos Autos de,

RECLAMATÓRIA TRABALHISTA

Em que o RECLAMANTE Ronaldo Adriano de Oliveira Ramos move contra


a RECLAMADA Mutsumi Clara Takano Okubo e outros, que tramita por
esse Juízo da Vara do Trabalho de Castro – Paraná, objetivando o recebimento
de verbas trabalhistas, entre elas adicional salarial decorrente de possível
condição de insalubridade e periculosidade no ambiente de trabalho, cuja
verificação da existência é o objeto desta perícia, vem mui respeitosamente à
vossa presença para apresentar o respectivo Laudo Pericial.

Rua Marques de Maricá, 1.310 – Órfãs – Ponta Grossa – PR. – CEP: 84.015-030
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De acordo com o Despacho, o (a) MM. Juiz (a) nomeou


como perito este profissional (Id e5972f8).

O (a) MM Juiz formulou 10 (dez) quesitos (Id e5972f8). O


Reclamante formulou 33 (trinta e três) quesitos (Id 3de4360). A Reclamada não
formulou quesitos.

Todos os quesitos formulados estão respondidos no final


do Laudo Pericial.

O Reclamante alega na petição inicial (Id 319b25c), a


respeito de insalubridade que durante sua contratualidade, trabalhava
realizando a aplicação de herbicidas e pesticidas na fazenda do Reclamado
tais como inoculante e Reforce, sendo que passava boa parte de seu tempo
em contato com tais produtos químicos sob sol forte.

Sabe-se que além de exterminar os organismos


indesejados, os agrotóxicos causam intoxicações em qualquer organismo vivo
que de alguma forma seja exposto, sendo ainda mais prejudicial em períodos
grandes de exposição e contato com tais produtos.

Ainda, o Reclamado em nenhum momento forneceu EPIs


ao Reclamante, que matinha contato sem qualquer espécie de proteção com
tais agentes químicos, atividade esta considerada insalubre pela NR 15, anexo
13.

Além disso, o Reclamante tinha também de realizar a


limpeza dos locais em que se guardavam os grãos, tendo contato direto com
um grande volume de pó e sujeiras.

O Reclamante alega na petição inicial (Id 319b25c), a


respeito de periculosidade que na propriedade do Reclamado, local de trabalho
do Reclamante, há uma bomba de combustível, com capacidade de 05 (cinco)
mil litros, sendo que o reclamante laborava diariamente na sua proximidade,
cerca de 20 metros, sendo assim sua atividade considerada como perigosa,
visto os riscos latentes relacionados à bomba de Diesel.

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A Reclamada contesta (Id 44cc693), a respeito de


insalubridade que desenvolve atividade de fruticultura, sendo que quando
comparecia para laborar o autor realizava a colheita de frutas, poda das
árvores e limpeza.

A incumbência para aplicação de herbicidas e fungicidas


cabia exclusivamente ao colaborador específico que desempenhava tal mister.

Por conseguinte, indevido o adicional de insalubridade,


pelas razões abaixo:

- em primeiro, porque a atividade desenvolvida pelo autor


não era aquela relatada na peça vestibular;

- em segundo, porque para a atividade ser considerada


insalubre é necessário que esta esteja classificada na relação oficial elaborada
pelo Ministério do Trabalho (Precedente 04 da SDI, de C.TST);

- em terceiro, a classificação e caracterização da atividade


insalubre somente se dá através de perícia a cargo de profissional registrado
no Ministério do Trabalho, conforme dispõe o art. 195 da CLT e Orientação
Jurisprudencial 278, SDI-1, do C. TST.

A Reclamada contesta (Id 44cc693), a respeito de


periculosidade que conforme exposto no item anterior, o autor quando
comparecia para trabalhar, laborava no pomar onde eram cultivadas árvores
frutíferas, e, portanto, distante da bomba de combustível.

Além do mais, de acordo com o disposto no artigo 1º, do


Decreto 93.412/86, que regulamentou a Lei nº 7.369/85, somente são
consideradas atividades em condições de periculosidade, aquelas relacionadas
no Quadro de Atividades/Área de Risco anexo ao referido Decreto.

“In casu”, o reclamante jamais desempenhou qualquer


atividade relacionada no Anexo do Decreto supra referido, bem como não
tendo laborado em área de risco, não há o que se falar em trabalho em

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condições de periculosidade, restando, por conseguinte, incabível o adicional


em foco.

Por fim, impossível a cumulação dos adicionais de


insalubridade com o de periculosidade, por força do disposto no parágrafo
segundo, do artigo 193, da CLT.

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Sumário

1. Objetivo ................................................................................................................................ 6
2. Vistoria ................................................................................................................................. 6
3. Atividades do Reclamante ................................................................................................ 7
4. Ambiente de Trabalho do Reclamante............................................................................ 9
5. Insalubridade ..................................................................................................................... 11
5.1 Determinação de Possível Insalubridade .................................................................. 13
6. Periculosidade................................................................................................................... 16
6. 1 Determinação da Possível Periculosidade ............................................................... 18
7. Ficha de Equipamento de Proteção – EPI e EPC e Treinamento ............................ 20
8. Conclusão Insalubridade ................................................................................................. 21
9. Conclusão Periculosidade ............................................................................................... 21
10. Quesitos ......................................................................................................................... 21
10.1 Juízo: 10 Quesitos (Id e5972f8) ................................................................................ 21
10.2 Reclamante: 33 Quesitos (Id 3de4360) ................................................................... 23
10.3 Reclamada: Não formulou quesitos. ........................................................................ 29
11. Termo de Encerramento.............................................................................................. 29
12. Anexos ........................................................................................................................... 30
12.1 Auto da Perícia............................................................................................................. 30
12.2 Certificado de Calibração ........................................................................................... 31

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1. Objetivo

O objetivo deste Laudo Pericial é apresentar se a


atividade laboral do Autor é considerada insalubre ou não de acordo com a
Norma Regulamentadora NR-15 e se é considerada periculosa ou não de
acordo com a Norma Regulamentadora NR-16, para fins de adicional salarial.

2. Vistoria

DATA DA PERÍCIA: 25 de abril de 2019.


HORÁRIO INICIAL: Ponto de Encontro 07:55 h,
deslocamento até chegada local de trabalho do Autor as 08:52 h.
HORÁRIO DE CONCLUSÃO: 09:58 h.
LOCAL: Fazenda Takano; São Lourenço; Socavão,
Área Rural, Castro – PR.
PARTICIPANTES:
Ronaldo Adriano de Oliveira Ramos – Autor;
Mutsumi Clara Takano Okubo, Representante da
Reclamada – CPF: 689.731.949-91;
Arildo Pinto Stepenovski, Assistente Técnico da
Reclamada, CPF 034.671.239-45.

Este perito, ao iniciar o trabalho, dirigiu-se as instalações


da Reclamada, demos inicio nas atividades, onde mantivemos dialogo com os
participantes acima relacionados sobre os trabalhos do Autor, ambiente de
trabalho, quesitos enviados pelas partes e passamos a vistoriar o local de
trabalho.
Durante a vistoria, obtive outras informações dos
participantes da Perícia Técnica e também pude analisar as instalações e
ambiente de trabalho onde o Autor exerceu seu labor.

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3. Atividades do Reclamante

O Autor foi admitido pela Reclamada em 07 de abril de


2015, para o cargo de Trabalhador Rural no setor de Fruticultura, sua demissão
foi em 17 de outubro de 2016.

A atividade no setor de Fruticultura teve alterações com


redução de aproximadamente de 50% do pomar, na época de labor do Autor
eram cultivados uma área de 19 hectares, e na atualidade estão com 10
hectares com a produção das frutas do tipo caqui e pera.

O horário de labor do Autor era das 08:00h as 17:30h,


com intervalo de 1 hora para almoço, e 30 minutos de café da tarde, conforme
informações prestadas pelos participantes da Pericia Técnica.

As atribuições do Autor de acordo com as informações


prestadas pelos participantes da Perícia Técnica eram desempenhadas no
setor de Fruticultura, com as atividades relacionadas de:

- Poda e raleio de arvoredos;

- Colheita de frutas executada manualmente;

- Embalagem e classificação de frutas;

- Roçada do pomar;

- Preparo de silagem de milho, eventualmente;

- Auxilio com o gado de corte para reunir os


animais, eventualmente;

- Operar trator sem cabine.

Maquinário e/ou equipamentos utilizados pelo Autor eram:


foice, trator sem cabine, enxada, pá, cortadeira, betoneira, escadas e
ferramentas manuais.

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Foto 01 – Trator

Foto 02 – Trator com pulverizador

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Foto 03 – Betoneira

De acordo com as informações prestadas pelos


participantes da Perícia Técnica são realizados rodízios das tarefas a serem
desempenhadas pelos funcionários.

A Reclamada tem total de 12 trabalhadores e nas


atividades relacionadas ao Autor, eram 08 que dividiam as tarefas a serem
executadas.

Estas informações foram confirmadas com os


representantes da Reclamada e o Autor no dia da Perícia Técnica.

4. Ambiente de Trabalho do Reclamante

O Autor laborava nas dependências da Reclamada no


setor da Fruticultura com trabalhos céu aberto e no barracão. A atividade
principal da Reclamada é o cultivo de cereais, milho e soja, criação de bovinos
de corte e com atividade secundária de fruticultura, com a produção de frutas
do tipo caqui e pera.

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A área total da propriedade segundo as informações


prestadas pelos participantes da Perícia Técnica é de 400 hectares, sendo que
na atualidade 10 hectares são destinados ao pomar, na época de labor do
Autor eram 19 hectares, o restante da área é destinado às outras atividades.

A época de poda do pomar é no período do inverno, o


raleio entre a primavera e verão, colheita das frutas de janeiro a abril, sendo
que a principal atividade do Autor era executada a céu aberto. Estas
informações foram prestadas pelos participantes da Perícia Técnica.

Foto 04 – Área cultivo e Pomar

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Foto 05 – Pomar

Estas informações foram coletadas no dia da Pericia


Técnica e confirmadas com os participantes.

5. Insalubridade

O Ministério do Trabalho e Emprego regulamentou o


referido artigo através da Norma Regulamentadora n° 15 (NR-15) da Portaria
n° 3.214 de 08 de junho de 1978.

A legislação brasileira confere o direito ao adicional de


insalubridade pelo Artigo 189 da CLT.

“São consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que,


por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os
empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de
tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos.”

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De acordo com a NR-15 são consideradas atividades ou


operações insalubres as que se desenvolvem nas situações constantes nos 13
(treze) anexos contidos nesta norma, são eles:

a) Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos,


1, 2, 3, 5, 11 e 12;

b) O Anexo 4 foi revogado pela Portaria nº 3.751, de 23


de novembro de 1.990;

c) Nas atividades mencionadas nos Anexos 6, 13 e 14;

d) Comprovadas através de laudo de inspeção do local de


trabalho, constantes dos Anexos 7, 8, 9 e 10.

Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta


Norma, a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a
natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do
trabalhador, durante a sua vida laboral.

O exercício de trabalho em condições de insalubridade,


de acordo com os subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a
percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região.

A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá


ocorrer:

a) com a adoção de medidas de ordem geral que


conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;

b) com a utilização de equipamento de proteção


individual.

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5.1 Determinação de Possível Insalubridade

Esta prevista, na legislação pertinente, a caracterização


da insalubridade nas seguintes situações conforme a NR-15:

ANEXO N.º 1

LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

Foi investigada a possibilidade dos níveis de pressão


sonora (ruído) terem ultrapassado os valores permitidos segundo a NR-15 com
avaliação quantitativa nas atividades e ambiente de trabalho do Autor.

NÍVEL DE RUÍDO dB MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA


(A) PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos

Os níveis de ruído contínuo ou intermitente foram


medidos em decibéis (dB), com instrumento de nível de pressão sonora
operando no circuito de compensação "A" e circuito de resposta lenta (SLOW).
As leituras foram feitas próximas ao ouvido dos trabalhadores. Este Perito
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cumprindo exigências da NR-15 e a Técnica utilizada é da Norma de Higiene


Ocupacional (NHO 01) – Procedimento Técnico – Avaliação da Exposição
Ocupacional ao Ruído. O medidor utilizado foi Multifuncional 5x1-Termo-Higro-
Anemômetro-Luxímetro e Decibelimetro Digital, Fabricante Highmed, Modelo
THDLA-500, o Certificado de Calibração consta nos Anexos.

Os níveis de pressão sonora encontrado no ambiente de


trabalho do Autor foram de:

Local Nível de Ruído dB(A)

Betoneira – Ponto 01 80,2 a 81,4

Betoneira – Ponto 02 81,8 a 83,3

Betoneira – Ponto 03 81,2 a 82,7

Trator – Ponto 01 – rotação do motor 84,4 a 85,6


entre 1000/2000 RPM

Trator – Ponto 02 – rotação do motor 85,5 a 86,3


entre 1000/2000 RPM

Trator – Ponto 03 – rotação do motor 88,3 a 89,9


entre 1000/2000 RPM

Pomar – Ponto 01 43,4 a 44,5

Pomar – Ponto 02 46,2 a 47,9

Os níveis de pressão sonora mensurados no ambiente de


labor estão dentro dos limites permitido pela NR-15 para uma jornada de
trabalho de 8 (oito) horas com o uso de proteção individual adequada.

ANEXO N.º 2

LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO DE IMPACTO

Agente de risco não encontrado no ambiente de trabalho


do Autor.

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ANEXO N.º 3

LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR

Agente de risco não encontrado no ambiente de trabalho


do Autor.

ANEXOS N.º 11 E 13

AGENTES QUÍMICOS

Foi investigada a possibilidade de agentes químicos no


local de trabalho do Autor, conforme inspeção durante a Perícia Técnica.

Não foram realizadas mensurações quantitativas de


produtos químicos e sim, inspeção no local de trabalho.

De acordo com as informações, a aplicação de fungicidas


e inseticidas não fazia parte das atividades do Autor, entretanto, o Autor
informou que eram realizadas aplicações destes produtos químicos no pomar
juntamente com os trabalhadores, já os representantes da Reclamada,
relataram esclarecendo que esta atividade não era realizada juntamente com
os funcionários, e sim por um único funcionário, o operador do trator
pulverizador.

Não foram encontrados produtos químicos e/ou FISPQ’s –


Fichas de Informações de Segurança de Produtos Químicos disponíveis no dia
da Perícia Técnica.

Os produtos químicos citados na Petição Inicial (Id


319b25c), o reforce é um tipo de adubo e o inoculante é utilizado para fixação
de nitrogênio nas plantas.

Com os dados obtidos no dia da Perícia Técnica e a


inspeção no local de trabalho, segundo informações não eram fornecidas
equipamentos de proteção individual ao Autor, comprovando o contato com
produtos químicos, fungicidas e inseticidas caracteriza insalubridade em grau
máximo (40%) para está atividade laboral.
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ANEXO N.º 14

AGENTES BIOLÓGICOS

Foi investigada a possibilidade de agentes biológicos no


local de trabalho do Autor, conforme inspeção no local de trabalho durante a
Perícia Técnica com avaliação qualitativa.

Segundo informações prestadas pelos participantes da


Perícia Técnica, o Autor eventualmente auxiliava nos trabalhos de reunir o
gado, um dia no mês de maio e outro em novembro, a Reclamada possuí 300
bovinos de corte.

Quando necessário, a aplicação de medicações,


tratamentos e vacinação dos animais, estás atividades é realizada por médico
veterinário, não fazendo parte dos trabalhos do Autor.

Com os dados obtidos no dia da Perícia Técnica,


inspeção no local de trabalho, de acordo com a NR-15, fica descaracterizada a
insalubridade no ambiente de trabalho para esse agente.

6. Periculosidade

O Ministério do Trabalho e Emprego regulamentou o


referido artigo através da Norma Regulamentadora n° 16 (NR-16) da Portaria
3.214 de 08 de junho de 1978.

A legislação brasileira confere o direito ao adicional de


periculosidade pelo Artigo 193 da CLT.

“São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da


regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego,
aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem
risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador
a: (Redação dada pela Lei nº 12.740, de 2012)

I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; (Incluído pela Lei nº


12.740, de 2012)

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II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades


profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. (Incluído pela Lei
nº 12.740, de 2012)

§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao


empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário
sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou
participações nos lucros da empresa. (Incluído pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977)

§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que


porventura lhe seja devido. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)

§ 3º Serão descontados ou compensados do adicional outros da


mesma natureza eventualmente já concedidos ao vigilante por meio
de acordo coletivo. (Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012)

§ 4o São também consideradas perigosas as atividades de


trabalhador em motocicleta. (Incluído pela Lei nº 12.997, de 2014).”

De acordo com a NR-16 são consideradas atividades e


operações perigosas as constantes nos 06 (seis) anexos contidos nesta norma,
são eles:

a) Anexo 1 Atividades e Operações Perigosas com


Explosivo;
b) Anexo 2 Atividades e Operações Perigosas com
Inflamáveis;
c) Anexo 3 Atividades e Operações Perigosas com
Exposição a Roubos ou outras espécies de Violência Física nas atividades
Profissionais de Segurança Pessoal ou Patrimonial;
d) Anexo 4 Atividades e Operações Perigosas com
Energia Elétrica;
e) Anexo 5 Atividades Perigosas em Motocicletas;
f) Anexo (*) Atividades e Operações Perigosas com
Radiações Ionizantes ou Substâncias Radioativas.

O empregado poderá optar pelo adicional de


insalubridade que por ventura lhe seja devido.

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São consideradas atividades ou operações perigosas as


executadas com explosivos sujeitos a:

a) degradação química ou autocatalítica;


b) ação de agentes exteriores, tais como, calor,
umidade, faíscas, fogo, fenômenos sísmicos,
choque e atritos.

As quantidades de inflamáveis, contidas nos tanques de


consumo próprio dos veículos, não serão consideradas para efeito desta
Norma.

Considera-se Líquidos Inflamáveis os que possuem ponto


de fulgor ≤ 60°C, Gases Inflamáveis que inflamam com o ar a 20°C e a uma
pressão padrão de 101,3 kPa, Líquidos Combustíveis com ponto de fulgor
maior que 60°C (sessenta graus Celsius) e inferior ou igual a 93°C (noventa e
três graus Celsius).

Todas as áreas de risco previstas na NR-16 devem ser


delimitadas, sob responsabilidade do empregador.

6. 1 Determinação da Possível Periculosidade

Esta prevista, na legislação pertinente, a caracterização


da periculosidade nas seguintes situações conforme a NR-16:

Anexo 1

Atividades e Operações Perigosas com Explosivo

No caso não se constatou a caracterização da


periculosidade pelo envolvimento do Autor com atividades que incluam contato
com explosivos.

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Anexo 2

Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis

Foi investigada a possibilidade da atividade e operações


perigosas com inflamáveis no ambiente de trabalho do Autor.

Segundo as informações, o Autor realizava o


reabastecimento das máquinas e implementos agrícolas em média uma vez
por semana.

As atividades laborais do Autor, conforme o Item 3 não


eram realizadas nas proximidades do tanque de armazenamento de
combustível.

A atividade laboral de abastecimento eventual de veículos


com combustíveis inflamáveis não caracteriza periculosidade no ambiente de
trabalho conforme a NR-16.

Anexo 3

Atividades e Operações Perigosas com Exposição a Roubos ou outras


espécies de Violência Física nas atividades Profissionais de Segurança
Pessoal ou Patrimonial

No caso não se constatou a caracterização da


periculosidade pelo envolvimento do Autor com atividades que incluam
violência física em atividade profissional de segurança pessoal ou patrimonial.

Anexo 4

Atividades e Operações Perigosas com Energia Elétrica

No caso não se constatou a caracterização da


periculosidade pelo envolvimento do Autor com atividades que incluam contato
com energia elétrica.

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Anexo 5

Atividades Perigosas em Motocicletas

No caso não se constatou a caracterização da


periculosidade pelo envolvimento do Autor com atividades relacionadas à
condução profissional de motocicletas.

Anexo (*)

Atividades e Operações Perigosas com Radiações Ionizantes ou


Substâncias Radioativas

No caso não se constatou a caracterização da


periculosidade pelo envolvimento do Autor com atividades que incluam contato
ou trabalhos com radiações ionizantes ou substâncias radioativas.

7. Ficha de Equipamento de Proteção – EPI e EPC e Treinamento

Não foi anexado aos Autos nem apresentado no dia da


Perícia Técnica a Ficha de Controle de Proteção Individual.

De acordo com as informações dos participantes da


Perícia Técnica, não eram fornecidos EPI’s para as atividades laborais do
Autor.

Não houve a comprovação da entrega de EPI’s por


relatório, por isso, não foram conferidos no Ministério do Trabalho e Emprego o
C.A. – Certificado de Aprovação.

O Autor nunca realizou treinamentos referentes à


segurança do trabalho.

Estas informações foram confirmadas com os


participantes da Perícia Técnica.

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8. Conclusão Insalubridade

Pelo que foi constatado quando do exame pericial,


mensurado, investigado, juntado no processo, relatado no presente laudo, de
acordo com o Artigo 189 da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, na
Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1.978, do Ministério do Trabalho e
Emprego, Norma Regulamentadora nº 15 (Atividades e Operações
Insalubres) e seus Anexos, 1 (um), 2 (dois), 3 (três), 11 (onze), 13 (treze) e
14 (quatorze) este perito CONCLUI fica CARACTERIZADA INSALUBRIDADE
pelo Anexo n.º 1 (um) em GRAU MÉDIO no ambiente de trabalho para
operação de trator sem o uso de proteção individual adequada e nos Anexos
n.º 11 (onze) e 13 (trezes) em GRAU MÁXIMO no ambiente de trabalho
durante a aplicação de fungicidas e inseticidas sem o uso de proteção
individual adequada.

9. Conclusão Periculosidade

Pelo o que foi constatado quando do exame pericial, além


do investigado, juntado no processo e relatado no presente laudo, de acordo
com o Artigo 193 da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, na Portaria nº
3.214 de 08 de junho de 1.978, do Ministério do Trabalho e Emprego, Norma
Regulamentadora nº 16 (Atividades e Operações Perigosas) e seu Anexo 2
(dois) este perito CONCLUI que a atividade NÃO OCORRE
PERICULOSIDADE no ambiente de trabalho.

10. Quesitos

10.1 Juízo: 10 Quesitos (Id e5972f8)

1- A parte reclamada elaborou e juntou aos autos o Programa de


Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) tal como determina a Portaria nº
3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego?

R.: A Reclamada não possuí PPRA da época de labor do Autor.


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2- Quais atividades da parte Reclamante eram descritas no PPRA?

R.: PPRA não está anexo aos Autos.

3- Quais atividades eram executadas pela parte Reclamante?

R.: Respondido no Item 3.

4- As atividades exercidas pela parte Reclamante eram em contato


permanente ou eventual com agentes insalubres.

R.: Respondido no Item 5.1.

5- Indicar a frequência e tempo médio de exposição diário?

R.: Respondido no Item 3.

6- Qual o enquadramento das atividades nas Normas Regulamentadoras?

Disposições Gerais.; Se aplica a todos os colaboradores da Reclamada


NR-01
independente do cargo/função.

Equipamentos de Proteção Individual (EPI).; Se aplica a Reclamada para o


NR-06
fornecimento, treinamento, orientação e obrigação de uso dos EPI´s.

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).; Se aplica a


NR-07 Reclamada para realização do controle médico ocupacional dos exames
(Admissional, Demissional, Periódico, Retorno ao Trabalho e Mudança de Função).

Programas de Prevenção de Riscos Ambientais.; Se aplica a Reclamada para a


NR-09 prevenção e medidas de controle de segurança do trabalho, voltadas para suas
funções exercidas durante todo o período de trabalho.

Atividades e Operações Insalubres.; Se aplica ao Reclamante de acordo com o


NR-15
Item 5.1 e seus Anexos.

Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração


NR-31 Florestal e Aquicultura; Se aplica aos Reclamados, com o objetivo de estabelecer
os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho.

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7- A parte Reclamante recebia e utilizava Equipamentos de Proteção


Individual?

R.: Respondido no Item 7.

8- Há recibos de entrega dos equipamentos de proteção individual?

R.: Não foi apresentando nem anexado aos Autos controle de entrega de EPI.

9- Com que frequência eram substituídos os EPIs?

R.: Não foi apresentando nem anexado aos Autos controle de entrega de EPI.

10- Os Equipamentos de Proteção Individual fornecidos à parte


Reclamante eram certificados pelo Ministério do Trabalho e Emprego?

R.: Respondido no Item 7.

10.2 Reclamante: 33 Quesitos (Id 3de4360)

1. O local da realização do ato pericial, é o mesmo onde o reclamante


prestou sua força laborativa?

R.: Sim.

2. As características do local onde foi realizada a prova pericial retrata a


realidade da época do contrato de trabalho do reclamante? Se não, o que
está alterado?

R.: Respondido no Item 4.

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3. Quais atividades realizadas pelo reclamante em face dos reclamados,


durante o seu contrato de trabalho?

R.: Respondido no Item 3.

4. Poderia o “Expert” detalhar o local onde o reclamante prestava sua


força laborativa? Se em mais de um local, poderia detalhar todos?

R.: Respondido no Item 4.

5. Quais EPIs eram fornecidos ao reclamante? Tais EPIs estavam de


acordo com as normas do Ministério do Trabalho e Emprego?

R.: Respondido no Item 7.

6. Qual a frequência deste fornecimento?

R.: Respondido no Item 7.

7. Estes eram usados? Se sim, eram utilizados de forma correta?

R.: Respondido no Item 7.

8. Houve treinamento para a utilização dos EPIs no ambiente de trabalho?

R.: Respondido no Item 7.

9. Havia controle de entrega de EPIs?

R.: Respondido no Item 7.

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10.Qual a frequência de troca destes? Se haviam trocas, o tempo entre


uma troca e outra de EPIs era o necessário? Se haviam trocas, os
equipamentos fornecidos eram novos ou usados?

R.: Respondido no Item 7.

11. Poderia o “Expert” informar se os EPIs possuem data de validade? Em


caso de positiva a presente pergunta, e se houve o fornecimento de EPIs
por parte dos reclamados, os EPIs estavam com prazo de validade
vencida?

R.: Respondido no Item 7.

12.Havia fiscalização pela reclamada do uso de EPIs?

R.: Respondido no Item 7.

13.Estes eliminavam/neutralizavam completamente os agentes


insalubres?

R.: Respondido no Item 7.

14.Poderia o “Expert” informar se o reclamante procedia com a aplicação


de herbicidas e pesticidas na propriedade dos reclamados?

R.: Respondido no Item 5.1, Anexos N.º 11 e 13.

15.Em caso de positiva a pergunta de nº 14, quais os herbicidas e


pesticidas utilizados pelo reclamante?

R.: Respondido no Item 5.1, Anexos N.º 11 e 13.

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16.O “Expert” sabe informar se o reclamante mantinha contato com os


produtos “Inoculante” e “Reforce”?

R.: Respondido no Item 5.1, Anexos N.º 11 e 13.

17.O reclamante, em seu ambiente de trabalho, mantinha contato com o


fator ruídos? Em caso de positiva a pergunta, quais equipamentos
geravam ruídos no local da prestação de serviços do reclamante?
Continuando, se sim para os ruídos, estes eram superiores aos limites
estabelecidos na NR-15 em seu anexo 01? Poderia o “Expert” informar o
nível de ruídos?

R.: Respondido no Item 5.1, Anexo N.º 1.

18.No ato pericial, para que fosse procedido com a medição dos ruídos,
quais equipamentos estavam em pleno funcionamento? Tais
equipamentos eram os mesmos do contrato de trabalho do reclamante?

R.: Respondido no Item 5.1, Anexo N.º 1.

19.O reclamante laborava em contato com agentes químicos? Se sim,


quais?

R.: Respondido no Item 5.1, Anexos N.º 11 e 13.

20.O reclamante laborava em contato com agentes biológicos? Se sim,


quais?

R.: Respondido no Item 5.1, Anexo N.º 14.

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21.O reclamante estava exposto a vírus, bactérias, fungos e bacilos, em


razão de sua atividade no campo? Em caso de positiva tal pergunta, quais
os agentes nocivos que o reclamante estava inserido?

R.: Respondido no Item 5.1, Anexo N.º 14.

22.O reclamante laborava exposto ao sol/calor? Caso positiva, o “Expert”


poderia auferir a temperatura? Se sim, a temperatura está acima dos
limites de tolerância? Se positiva, qual a temperatura?

R.: Respondido no Item 5.1, Anexo N.º 03.

23.No ato pericial, através do relato das partes, a temperatura auferida era
similar a temperatura do período em que o reclamante laborava?

R.: Respondido no Item 5.1, Anexo N.º 03.

24.O “Expert” sabe informar se os reclamados forneciam protetor solar ao


reclamante?

R.: Respondido no Item 7.

25.O reclamante possuía contato com outros agentes insalubres além dos
descritos na exordial? Se sim, o “Expert” sabe informar quais? E se estes
eram nocivos a saúde do reclamante?

R.: Respondido no Item 5.1.

26.O reclamante estava inserido em ambiente de trabalho nocivo a sua


saúde de forma permanente ou eventual?

R.: Respondido no Item 8.


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27.Poderia o “Expert” informar a frequência e tempo médio de exposição


diária a agentes insalubres?

R.: Respondido nos Itens 3 e 5.1.

28.Nas atividades exercidas pelo reclamante existia contato com outros


agentes insalubres? Quais?

R.: Respondido no Item 5.1.

29.Em estando o reclamante exposto a qualquer agente insalubre, qual o


grau de insalubridade este faz jus? Se mais de um, pode o “Expert”
informar qual o nível de exposição?

R.: Respondido no Item 8.

30.Os reclamados possuem PPRA?

R.: A Reclamada não possuí PPRA da época de labor do Autor.

31.Os reclamados possuem PCMSO?

R.: A Reclamada não possuí PCMSO da época de labor do Autor.

32.O reclamante possuí PPP? Se sim, quais informação podem ser


extraídas do PPP do reclamante?

R.: Segundo informações dos representantes da Reclamada não foi emitido o


PPP do Autor.

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33.Pode o “Expert” informar se no ato pericial, havia a execução de labor


no local da perícia? Estes trabalhos retratam a realidade do contrato de
trabalho do reclamante?

R.: Sim.

10.3 Reclamada: Não formulou quesitos.

11. Termo de Encerramento

O presente laudo é constituído por 29 (vinte e nove)


páginas digitadas, seguidas de mais 02 (duas) páginas contendo os Anexos.

Havendo este louvado elaborado o respectivo laudo e


respondido aos quesitos formulados, nada mais há por ser acrescentado.

Desde já agradeço à confiança que me foi depositada,


coloco-me à disposição do(a) MM. Juiz(a) da Vara para eventuais
esclarecimentos.

Ponta Grossa, 29 de maio de 2019.

ANDRÉ PEREIRA PINTO


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12. Anexos

12.1 Auto da Perícia

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12.2 Certificado de Calibração

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