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Projeto FOSFATO DE IRECÊ para o

Edital MCT / CT-Mineral / VALE / CNPq N º 12/2009

1 Introdução

Esta proposta visa à realização em escala de bancada, ensaios experimentais com o


minério fosfático primário da região de Ireçê, Bahia. Este minério distingue-se pela
presença dos minerais apatita e dolomita, que predominam, e em menor proporção, calcita,
quartzo e óxidos/hidróxidos de ferro. O minério apresenta um teor de cerca de 20% de
P2O5.

A indústria de fabricação de fertilizantes explora tradicionalmente os minérios


fosfáticos de origem sedimentar, de melhor qualidade e de mais fácil o beneficiamento,
visando atender às suas necessidades imediatas de matéria-prima. Com o passar dos anos e
a quase exaustão destas reservas de melhor qualidade, a indústria se vê obrigada a tratar os
minérios de origem ígnea, abundantes, mas de beneficiamento bem mais complexo.

A importância deste projeto é realçada pela necessidade atual de se ampliar e manter


a produtividade das áreas destinadas à agricultura. A apatita, contida sob várias formas nos
minérios fosfáticos, é a principal matéria-prima para a fabricação de fertilizantes para a
agricultura.

O minério fosfático de Irecê, pelas amostras já recebidas pelo Laboratório de


Tratamento de Minérios da Universidade Federal da Bahia, apresenta composição bastante
variada. Mesmo nas amostras em que o teor de P2O5 pode ser considerado bom para fins de
tratamento, a fina disseminação de outros minerais semi-solúveis como a calcita e a
dolomita na matriz de apatita, torna a separação uma tarefa de grande complexidade.
Métodos gravíticos, sabidamente não funcionam nas faixas granulométricas em que poderia
ocorrer a liberação da apatita, de acordo com conclusões de estudos anteriores. Pela
característica da associação e as exigências do mercado de fertilizantes, mesmo a flotação é
complexa visto que estes minerais semi-solúveis, apatita, calcita e dolomita têm idênticas
características físico-químicas. As “janelas” através da quais se poderia em efetuar uma
separação por flotação, não são fáceis de serem atingidas para cada mineral
individualmente, na prática.

O processamento do minério de fósforo de Ireçê já foi objeto de intensas pesquisas.


As diversas fases do processo exigiram desenvolvimentos específicos, em função da
mineralogia complexa, do teor elevado de carbonatos bem como pela liberação das
partículas de apatita em granulometria muito fina.

Ensaios preliminares de flotação foram realizados por este pesquisador, no


laboratório supracitado, com intuito de se definir uma rota de processamento para o minério
primário, proveniente da mina da Galvani (indústria detentora dos direitos minerários da
jazida de fosfato da região de Irecê). Os resultados destes ensaios de flotação evidenciaram
que a flotação bulk dos carbonatos com depressão da apatita, em uma primeira etapa de
condicionamento, seria a mais promissora, pela dificuldade em selecionar reagentes
específicos ou ainda pelas similaridades entre as fases presentes no minério.

Um dos estudos anteriores, com amostras desse tipo, foi realizado pelos
pesquisadores da Rajastan States Mines & Minerals Ldt., que obtiveram recuperações de
75% do P2O5 contido no minério. O melhor concentrado obtido apresentou os seguintes
teores: 34,75% de P2O5 1,41 de CaO/ P2O5, 0,05 de R2O3, 1,43% de MgO e 3,21% de SiO 2,
os quais foram considerados adequados à produção subseqüente de ácido fosfórico. O
descarte em massa foi em torno de 58%, com um teor de P 2O5 no rejeito de 8%. O processo
consistia na flotação dos carbonatos, conduzida com uma emulsão contendo ácido oléico,
espumante e hidróxido de sódio, na proporção 24:2:1 e dosagens de 1,33 kg de emulsão/t
de minério. O ácido ortofosfórico foi adicionado em todas as etapas de flotação (uma
rougher e duas cleaners), como depressor da apatita, consumido na proporção de 12 kg/t de
minério tratado.

Uma amostra com as mesmas características das estudadas pela equipe da Rajastan
States Mines & Minerals Ldt., foi processada no CETEM, partindo-se inicialmente de
estudos de caracterização mineralógica e texturais por microscopia eletrônica de varredura
(MEV), acoplada ao sistema de energia dispersiva de raios-X. Destas mesmas amostras
polidas foram geradas imagens ao MEV, com detector de elétrons retroespalhados (BSD),
para a obtenção do espectro de liberação das partículas de apatita em função da
granulometria do minério. O melhor resultado de concentração de fosfato obtido por
flotação de carbonatos apresentou recuperação de 66,74% de P 2O5. Foi obtido um
concentrado fosfático composto com as seguintes especificações: 35,4% de P 2O5, 50,6% de
CaO, 0,2% de Fe2O3, 1,7% de MgO, 1,43 de CaO/ P2O5, 0,05 MgO/ P2O5, 0,03 de R2O3/
P2O5, e 4,8 PF,21%. Partindo de uma amostra do minério de teor médio de 19,3% de P 2O5,
obteve-se um concentrado de 35,4% de P2O5. O material descartado, com um teor de cerca
de 9% desse composto, representou, neste caso, 45% em peso na alimentação. No processo
de depressão dos minerais de fósforo e consequente flotação dos carbonatos, em meio
ácido, foram consumidos 6 kg/t de minério tratado, adicionando-se em todas as etapas
efetuadas, rougher e cleaner.

2 Objetivos

Neste estudo propõe-se avaliar o desempenho de novos coletores sintéticos e de


alguns depressores de carbonatos no aumento da seletividade da flotação direta da apatita e
obter, por esta via, a separação da apatita dos outros minerais semi-solúveis a ela
associados, que são a calcita e, principalmente a dolomita, de modo a obter concentrados de
flotação com composição química adequada à indústria de fertilizantes. Para tal, os
concentrados apatíticos devem obedecer às exigências de teor de P2O5 > 30,0%, teor de
MgO < 1,0% e a relação em peso CaO/ P2O5 deve ser inferior a 1,6.

Os objetivos específicos compreendem as seguintes ações:

i) Verificar a influência do sulfossuccinato na seletividade e recuperação de


minerais de fósforo;

ii) Avaliar o efeito da adição do ativador, fluoreto de sódio, no aumento da


recuperação de apatita;

iii) Verificar o desempenho da carboximetilcelulose na depressão de carbonatos, em


particular, a dolomita.

3 Metodologia

As amostragens de material serão feitas na própria mina, no que os técnicos da


equipe trabalharão em conjunto com geólogos da Galvani, de modo a obter material com
representatividade. Planejam-se obter, por amostragem, duas toneladas de amostras,
suficientes para ensaios de bancada e contínuos que vierem a ser feitos posteriormente.

Estudos iniciais de moagem e caracterização das amostras serão necessários para


definir a rota dos ensaios iniciais. Por estas etapas tem-se condição de saber em qual faixa
de granulometria pode-se obter uma adequada separação entre os diferentes minerais e daí
será estabelecido o critério de moagem para a preparação das amostras a serem flotadas.

Quanto aos ensaios de flotação, serão necessários estudos e ensaios práticos com
diversas combinações de reagentes, em diferentes condições de operação (percentagem de
sólidos na polpa, pH, velocidades e tempos de condicionamento / flotação, formas
diferentes de condicionamento , flotações em várias etapas e outras) para tentar conseguir
resultados satisfatórios. Os trabalhos terão de ser conduzidos em nível fundamental e em
escala de bancada, antes de se pensar em ensaios contínuos.

Os coletores clássicos para apatita são os ácidos graxos e seus sabões. Na literatura
há a menção a diversas técnicas para separar a calcita e a dolomita da apatita. Há artigos
excelentes, tratando do beneficiamento de minérios fosfáticos de origem sedimentar, a
maioria deles provenientes dos Estados Unidos, que tinham na Flórida suas grandes
reservas de minérios fosfáticos de alta qualidade. As pesquisas em relação aos minérios de
origem ígnea são, em sua maioria, mais recentes e são mais concentrados nas universidades
e centros de pesquisa, porquanto no mundo todo, o tratamento de minérios fosfáticos de
origem ígnea, ainda constitui um problema, na maioria das vezes, sem solução.

Os trabalhos devem englobar, após concluída a caracterização e definida a moagem,


uma etapa de ensaios em escalas fundamental e de bancada, visando ajustar os inúmeros
parâmetros operacionais que regem o processo.

Caso sejam conseguidos resultados convincentes nos ensaios de bancada serão


feitos ensaios contínuos em equipamento da própria Galvani.

Espera-se obter concentrados apatíticos dentro das exigências do mercado de


fertilizantes. Isto representa não só uma considerável economia de divisas em moedas
fortes, pelo fato de podermos contar com mais matéria-prima nacional, como também um
valioso trabalho de pesquisa, porquanto a tecnologia para tratar adequadamente este tipo de
minério, por enquanto, não existe.
4 Referências bibliográficas

1) Baudet,G. ; Save, M. Phosphoric Esters as Carbonate Collectors in the Flotation


of Sedimentary Phosphate Ores. In: Beneficiation of Phosphates: Advances in
Research and Practice. Zhang,P.; El-Shall, H.; Wiegel,R. (eds) ch 14, p. 163-
185.SME, Littleton, Colorado, 1999.

2) Dho,H. ; Iwasaki, I. Role of sodium silicate in phosphate flotation. Minerals and


Metallurgical Processing pp 215-221, November 1990.

3) Feng, D; Aldrich,C. Influence of Operating Parameters on the Flotation of Apatite,


Minerals Engineering, 17 , pp. 453-455, 2004.

4) Miller, J.D., Liu,N.; Lu,Y. Improved Phosphate Flotation with Nonionic Polymers,
FIPR Publication nº 02-113-150, 40 p.,2001.

5) Sis, H. ; Chander, S. Improving Froth Characteristics and Flotation Recovery of


Phosphate Ores with Nonionic Surfactants. Minerals Engineering, 16 pp. 587-
595,2003.

6) Sis,H. ; Chander,S. Reagents Used in the Flotation of Phpsphate Ores: A Critical


Review, Minerals Engineering, 16 pp. 577-585, 2003.

7) Tanaka, Y.;Katayama,N.;Arai,S. Reagents in Phosphate Flotation In: Reagents in


Mineral Technology. Somasundaran,P.; Moudgil,B.M. (eds) Surfactant Science
Series, vol 27, pp 645-661, Marcel Dekker, New York, 1998.

8) Zheng, X; Smith,R.W. Dolomite Depressants in the Flotation of Apatite and


Collophane from Dolomite, Minerals Engineering, vol 10, nº 5, pp. 537-545, 1997.

5 Descrição das atividades a serem desenvolvidas pelos bolsistas

As bolsas solicitadas serão para um engenheiro para mestrado e um bolsista de


iniciação científica. Ao primeiro caberá a coordenação da execução da maior parte dos
trabalhos experimentais em escala de bancada e da parte fundamental de flotação, com
auxilio do segundo bolsista.

6 Cronograma físico do projeto


PROJETO FOSFATO DE IRECÊ

Semestre 1º 2º 3º 4º 5º 6º
Revisão Bibliográfica X X X X X
Amostragem/ Visitas Técnicas X
Caracterização Tecnológica X
Estudos Fudamentais/Bancada X X X
Avaliação de Resultados X
Ensaios Contínuos X X
"Workshops"/ Eventos X X
Relatório Final X X X

7 Cronograma de desembolso financeiro

Semestre 1º 2º 3º 4º 5º 6º Total
5.000 5.0 5.00 32.0
Custeio 7.000,00 ,00 5.000,00 00,00 5.000,00 0,00 00,00
1.0 1 10.00 25.0
Diárias 4.000,00 - - 00,00 0.000,00 0,00 00,00
Passagens 2.0 8.00 22.0
6.000,00 - - 00,00 6.000,00 0,00 00,00
20.000 168.5
Equipamentos, taxas 148.515,00 ,00 15,00
40.0
Serviços de terceiros 20.000,00 20.000,00 00,00
15.011 15.0 1 15.01 90.0
Bolsas 15.011,01 ,01 15.011,01 11,01 5.011,01 1,01 66,06
40.011 23.0 3 38.01 377.5
Total 200.526,01 ,01 40.011,01 11,01 6.011,01 1,01 81,06

Semestre 1º 2º 3º 4º 5º 6º
7 5.00
Custeio .000,00 5.000,00 5.000,00 0,00 5.000,00 5.000,00
4 1.00 1
Diárias .000,00 - - 0,00 0.000,00 10.000,00
6 2.00
Passagens .000,00 - - 0,00 6.000,00 8.000,00
148
Equipamentos, taxas .515,00 20.000,00
20
Serviços de terceiros .000,00 20.000,00
15 15.01 1
Bolsas .011,01 15.011,01 15.011,01 1,01 5.011,01 15.011,01
200 23.01 3
Total .526,01 40.011,01 40.011,01 1,01 6.011,01 38.011,01

Cronograma de desembolso financeiro em reais


Semestre 1º 2º 3º 4º 5º 6º Total

Custeio 30.000,00 23.000,00 13.000,00 36.918,90 3.000,00 1.000,00 106918,90


Diárias 2.000,00 0,00 0,00 1.000,00 10.000,00 15.000,00 28.000,00
Passagens 4.000,00 0,00 0,00 2.000,00 6000,00 8.000,00 20.000,00
Bolsas 0,00 19.016,22 19.016,22 19.016,22 19.016,22 19.016,22 95.081,10
Total 36000,00 59.016,62 39.016,22 58.935,12 41.016,22 43.016,22 250000,00

8 Orçamento detalhado

Custos Especificação Frequência (36 m)/Duração Valor unit em R$ Qtd total Total em R$
Passagens RJ/Feira de Sant/RJ 1 vez, 3 pessoas 1.400,00 3 4.200,00
Recife/RJ/Recife 2 vezes, 1 pessoa 3.000,00 1 3.000,00
RJ/POA/RJ 1 vez, 2 pessoas 1.400,00 2 2.800,00
RJ/Vancouver/RJ 1 vez, 2 pessoas 5.000,00 2 10.000,00
Diárias Feira de Santana 1 vez, 3 pessoas,9 dias 187,83 3 5.071,41
Rio de Janeiro 2 vezes, 1 pessoa,10dias/vez 187,83 1 3.756,60
Porto Alegre 1 vez, 2 pessoas,8 dias 187,83 2 3005,28
Vancouver(Canadá) 1 vez, 4 pessoas,12 dias 400,00 4 16.166,71
Subtotal 48.000,00
Bolsas DTI-1 30 meses 3.169,37 1 95081,10
Materiais e Consumo 40.000,00
Serviços Aluguel de veículo 7.500,00
Material permanente 35.000,00
Pagtº pessoa jurídica 24.418,90
Subtotal 202.000,00
Total 250.000,00

8) Objetivos e metas a serem alcançadas

O objetivo é definir uma rota de tratamento que viabilize a comercialização para a


indústria de fertilizantes, de um fosfato contido em uma reserva, que apresenta “in
natura” ,um bom teor de P2O5, porém com altos teores de calcita e dolomita, o que impede
seu aproveitamento como tal.

9) Principal contribuição científica/tecnológica da proposta

Como já foi explicado, o tratamento de minérios fosfáticos de origem ígnea, o que é


o caso da reserva de Irecê, não é um problema de fácil solução. Tanto assim é, que até hoje,
não se descobriu uma rota de tratamento para este minério e a reserva não está sendo
explorada em sua totalidade.
A solução deste problema permitirá ao país avançar na auto-suficiência de
concentrados fosfáticos para a fabricação de fertlizantes, reduzindo os gastos com
importações.

10 ) Contribuição científico/tecnológica de cada participante da rede

A Galvani é a atual detentora dos direitos minerários das reservas fosfáticas de


Irecê, maior produtora genuinamente brasileira de fertilizantes, com reservas em Minas
Gerais, Bahia, São Paulo e que, recentemente, assumiu co-participação na exploração dos
fosfatos uraníferos de Itataia, no Ceará, em conjunto com as Indústrias Nucleares
Brasileiras (INB). Na exploração das mesmas, caberá à Galvani o fosfato produzido, o
urânio sendo repassado à INB.

Sua participação no projeto se resumirá ao fornecimento das amostras, para o que


contamos com o auxílio dos profissionais Engª Michele Ruiz e o consultor da empresa,
geólogo Mário Dias Monteiro. Ambos já concordaram com o fornecimento das amostras e
trabalharão em conjunto com os técnicos do CETEM nas amostragens.

A Universidade Federal de Pernambuco, aqui representada pelo do Prof. Dr. Carlos


Adolpho Magalhães Baltar, dispõe de vários laboratórios do Grupo de Tecnologia Mineral.
O prof. Carlos Adolpho coloca a estrutura da Universidade Federal de Pernambuco, onde
leciona a cadeira de Flotação há vinte anos, à disposição do projeto e se coloca
pessoalmente à disposição para no projeto trabalhar nas instalações da Universidade
Federal de Pernambuco ou no próprio Centro de Tecnologia Mineral, no Rio de Janeiro,
como consultor.

11) Infra-estrutura disponível


A Universidade Federal de Pernambuco dispõe de vários laboratórios do Grupo de
Tecnologia Mineral . Deles, podem a vir ter participação no projeto o Laboratório de
Tratamento de Minérios e o Laboratório de Química de Interfaces. Estes dois laboratórios
fazem parte de um conjunto instalado em área construída de 780 m2, contando com o apoio
de toda a estrutura do Centro de Tecnologia e da Universidade Federal de Pernambuco
( Laboratórios de Análise, Bibliotecas, Núcleo de Processamento de Dados, Editora, etc). A
relação dos principais equipamentos destes dois laboratórios é apresentada a seguir:

Laboratório de Tratamento de Minérios: Pulverizadores, Moinhos de vários tipos,


Britador de Mandíbulas, Peneira Vibratória Circular, Vibrador de Peneiras, Mesas
Vibratórias, Jigues, Separador em Meio Denso, Espirais Concentradoras, Separador
Magnético de Rolo Induzido, Separador Isodinâmico tipo Frantz, Separador de Alta Tensão,
Aparelho Ciclo-Classificador, Filtro de Pressão, Estufa, etc.

Laboratório de Química de Interfaces: Células mecânicas de flotação, Célula FAD


(flotação por ar dissolvido) , Tensiômetro/Goniômetro Sigma 70 da KSV, Analisador de
tamanho de partículas a laser Mastersizer 2000 da Malvern, Especrofotômetro UV visível
da Spectronic, Sistema ESA-9800 para determinação do potencial eletroacústico de
partículas da Matec, Sistema da Rank Brothers de determinação de potencial zeta, Sistema
de purificação de água Milli-Q com pré-tratamento por osmoze reversa, Turbidímetro,
Sistema Turbifloc para ensaios de floculação, Banho ultrassônico, pHmetros, Balanças
analíticas, Balanças de precisão, Agitadores mecânicos e magnéticos, Filtro a vácuo,
Sistemas de micro-flotação em tubo Hallimond, Colunas para flotação de íons, Mufla etc.

O Centro de Tecnologia Mineral – CETEM é um instituto de pesquisa vinculado ao


MCT, tendo iniciado suas atividades em abril de 1978. Encontra-se localizado no campus
da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ocupando uma área de 60.000 m 2, dos
quais 20.000 m2 são de área construída.
O Centro dispõe de 16 laboratórios, sendo 4 de Tratamento de Minérios, 2 de
determinações de propriedades físico-químicas dos minerais, 1 de flotação em escala de
bancada, 1 de flotação automatizada contínua, mais colunas de flotação de laboratório e 2
colunas automatizadas contínuas. Também dispõe de 4 laboratórios de caracterização
tecnológica de minérios e minerais, 1 de análise química por via úmida e instrumental (AA,
ICP, DRX, FRX) e outros laboratórios que não serão necessários ao projeto. Também
dispõe de oficina de apoio, três usinas piloto para estudos de processos, 2 oficinas de
manutenção predial, restaurante, anfiteatro, salas para palestras e cursos, 1 biblioteca
especializada e outras facilidades.

Em termos de equipamentos, o CETEM dispõe de britadores de mandíbulas, martelos,


cônico, rolos e discos, moinhos de barras ,de bolas e autógenos, peneiras, estufas e filtros,
condicionadores, quarteadores de polpa e de amostras. Células de flotação de bancada
Denver, Galigher e Wemco, bancadas de células Denver e Galigher para estudos em escala
piloto, colunas de flotação de laboratório e contínuas da Canadian Processing Technology
(CPT), sistema contínuo automatizado de moagem, condicionamento e flotação da CPT,
que é capaz de simular com perfeição um circuito contínuo industrial, utilizando como
amostra poucos quilos de material.

Além destes equipamentos, que dizem mais respeito ao trabalho proposto, o CETEM
dispõe de jigues de diversos tipos e portes, mesas vibratórias, espirais concentradoras,
espessadores, filtros, bombas horizontais ,verticais, para polpas densas, peneiras
vibratórias, hidrociclones, esterias transportadoras, célula FAD.

Quanto aos estudos fundamentais, o Laboratório de Físico-Química de Superfícies


possui células de microflotação tipo Hallimond, sistema de purificação de água por osmose
reversa da Mili-Q, goniômetro Ramé-Hart, turbidímetro Micronal, sistema Ro-Tap de
peneiras, pulverizador de amostras.
Em termos de recursos humanos, entre servidores, bolsistas e terceirizados, o
CETEM conta com 298 colaboradores, sendo 89 servidores (61 deles envolvidos em
atividades finalísticas), 93 bolsistas e 116 terceirizados. Dos 89 servidores, 46 possuem
nível superior, sendo que 34 deles são doutores e 7 são mestres. Isto se reflete na atuação do
CETEM como centro formador e treinador de recursos humanos. No momento, existem 35
bolsistas de iniciação científica sendo orientados no Centro e mais 32 bolsistas do
Programa de Capacitação Institucional PCI do MCT.

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