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Caderno
Direito Civil Grátis - 50 questões comentadas - TCE-
BA

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https://goo.gl/XfEGKt
1.
Caio, com idade de 70 anos, viúvo, tinha três filhos, João, Maria e José. Apesar das suas boas condições
físicas e mentais, em razão da sua idade, decidiu fazer um testamento, em que deixou toda a parte
disponível de seu acervo patrimonial para Helena, sua amiga íntima, preservando expressamente a
legítima de seus descendentes. testamento foi lavrado em notas de Tabelião em 01.12.2017. Em
01.02.2018, Caio foi citado numa ação de investigação de paternidade, em que Joaquim alegou ser seu
filho. A ação foi julgada procedente, tendo em vista que a paternidade foi comprovada por exame de DNA,
transitando em julgado em 01.07.2018. Em 18.09.2018, Caio faleceu. O testamento realizado por Caio
a) é um ato anulável, tendo em vista que a idade de Caio é um sério indício de que a vontade por este
manifestada poderia ter sido realizada por influência de Helena, a qual poderia ter se aproveitado da
senilidade do testador.
b) é válido, tendo em vista que José já possuía herdeiros necessários, tendo deliberado de forma
inequívoca que pretendia deixar para seus filhos apenas a parte indisponível que será partilhada entre
João, Maria, José e Joaquim, devendo a metade disponível ser atribuída a Helena.
c) deve ser declarado rompido, em razão da superveniência de outro descendente sucessível, pois a lei
presume, de forma absoluta, que se o testador, ao tempo da elaboração do testamento, soubesse da
existência de outro herdeiro, teria testado de forma diferente.
d) deve ser alterado, tendo em vista que a superveniência de novo herdeiro diminui o acervo hereditário
que foi originalmente reservado para João, Maria e José, devendo ser retirada da parte de Helena o
quanto for necessário para restabelecer a proporção originária destes, em igualdade de condições com
Joaquim.
e) poderá ser convalidado, desde que com expressa concordância de João, Maria, José e Joaquim, que
devem concordar com a deliberação de seu falecido pai em atribuir metade de seus bens a pessoa que
não constaria da ordem de vocação hereditária.

https://goo.gl/NRSnNS
2.
Maria é casada com José e mantinha um relacionamento extraconjugal com João quando engravidou.
Nasceu Caio, que foi registrado em nome de José e era tido por este como filho. Entretanto, em razão de
sua semelhança física com João, este ajuizou um pedido de reconhecimento de paternidade, tendo o teste
de DNA comprovado o vínculo biológico. José ama seu filho e quer manter-se como pai de Caio.
Assinale a solução que deve ser adotada, considerando o entendimento de Jurisprudência.
a) Deverá prevalecer a paternidade biológica, devendo ser retirado o nome de José do registro de
nascimento, e ser inserido o nome de João.
b) Deverá prevalecer a paternidade socioafetiva, devendo continuar a constar como pai de Caio, no
registro de nascimento, somente José.
c) O sistema jurídico somente admite a pluripaternidade como uma situação provisória, devendo Caio,
após a maioridade, escolher quem continuará a constar do seu registro de nascimento como pai.
d) Deverá ser incluído o nome de João como pai no registro de nascimento, para os efeitos jurídicos
próprios, devendo, entretanto, ser mantido o nome de José, em razão da paternidade socioafetiva deste.
e) Poderá ser incluído o nome de João como pai no registro de nascimento, mas sem os efeitos jurídicos
decorrentes da paternidade, salvo o de permitir o conhecimento, por parte de Caio, da sua origem
genética, por ter prevalência a paternidade socioafetiva de José.

https://goo.gl/YGVjnq
3.
Foi ajuizada uma ação reivindicatória de uma extensa área urbana, de 20000 m2, ocupada há 6 (seis)
anos, de boa-fé, por 50 (cinquenta) famílias, que a usam para moradia. Deverá a ação
a) ser improcedente, tendo em vista que o juiz deverá declarar que o proprietário perdeu o imóvel, em
razão da desapropriação judicial por interesse social, fixando a indenização devida, valendo a sentença
como título para o registro no cartório de registro de imóveis.
b) ser julgada procedente, tendo em vista que, em razão da extensão da área, não se mostra aplicável a
usucapião constitucional urbana que requer ocupação de até 250 m2, não tendo ainda se consumado o
prazo da usucapião ordinária.
c) ser improcedente, tendo em vista que o juiz deverá declarar que o proprietário perdeu o imóvel, em
razão da desapropriação judicial por interesse social, sem qualquer direito a indenização, valendo a
sentença como título para o registro no cartório de registro de imóveis.

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d) ser julgada improcedente, tendo em vista o preenchimento dos requisitos para aquisição da área pela
usucapião especial coletiva, valendo a sentença como título para o registro no cartório de registro de
imóveis.
e) ser julgada procedente em parte, declarando a aquisição pela usucapião de parte da área, limitada a
350 m2 por família, desde que os ocupantes comprovem justo título, bem como não sejam, e nem
tenham sido, em qualquer momento, proprietários de outro imóvel urbano ou rural.

https://goo.gl/KB22JJ
4.
Caio, servidor público municipal aposentado, contratou Tício para que ajuizasse ação contra o Município,
pleiteando o pagamento de auxílio-alimentação. O pedido foi julgado improcedente em sentença,
confirmada pelo Tribunal Estadual. Sem requerer autorização de Caio, Tício deixou de apresentar recursos
aos Tribunais Superiores, em razão da Súmula Vinculante do Supremo Tribunal Federal no 55, a qual
consubstancia o entendimento de que “o direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores
inativos”. É correto afirmar que Tício
a) deve ser condenado pela perda da chance decorrente de sua omissão em recorrer, tendo em vista que,
mesmo improvável a vitória, Caio tinha o direito de requerer sua pretensão em juízo em última instância.
b) não pode ser condenado por não ter recorrido, tendo em vista o não acolhimento pelo ordenamento
jurídico brasileiro da teoria da perda de uma chance.
c) não deve ser condenado, tendo em vista que a condenação pela perda de uma chance pressupõe a
possibilidade de vitória na demanda, não existente no caso, em razão da súmula vinculante.
d) deve ser condenado pela perda da chance decorrente de sua omissão em recorrer, em valor
equivalente à pretensão de Caio, podendo ser acrescida de lucros cessantes e danos morais.
e) deve ser condenado pela perda da chance decorrente de sua omissão em recorrer, em valor a ser
apurado, não podendo ser equivalente à pretensão de Caio, tendo em vista que o que se indeniza é a
perda da chance e não a pretensão perdida.

https://goo.gl/DvYx62
5.
João e José são irmãos. José, em razão de um acidente, necessitou de cuidados e de acompanhamento
constante. João deixa seu emprego, onde tinha uma remuneração de R$ 1.000,00 (mil reais) mensais,
para se dedicar totalmente aos cuidados de seu irmão José. Após dois anos, José se recuperou e doou
para João um apartamento de sua propriedade, avaliado em R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais), como
forma de retribuir a dedicação do irmão. Constou expressamente da doação que ela se destinava a
compensar João pelos serviços prestados, equivalentes aos valores salariais que deixou de receber, por ter
abandonado o seu emprego para cuidar do doador. Após o recebimento da doação, João perdeu o
apartamento em razão de uma ação reivindicatória ajuizada por terceiro. É correto afirmar que João
a) tem direito a ser indenizado pela evicção até o limite do valor dos serviços prestados.
b) não tem direito a ser indenizado pela evicção por ter recebido o bem por doação, tendo em vista a
inexistência do direito à evicção em negócios jurídicos gratuitos.
c) somente terá direito à indenização se provar que José sabia que iria perder a propriedade.
d) poderá pleitear de José a indenização pela totalidade do valor do bem em até 180 dias.
e) poderá pleitear de José a indenização pela totalidade do valor do bem em até um ano.

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https://goo.gl/HQXpw4
6.
Caio e Tício receberam em comodato um apartamento de propriedade de Mélvio, pelo prazo de dois anos,
em 31.12.2012. Após o término do contrato, Caio e Tício devolveram o imóvel em 31.12.2014 e, em razão
dos danos causados por estes no imóvel, o mesmo ruiu completamente em 01.01.2015. O valor apurado
para a reconstrução foi de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais). Em 25.12.2017, Caio enviou uma carta de
próprio punho a Mélvio, se desculpando pela ruína ocasionada no imóvel, bem como requerendo um prazo
para o pagamento dos danos ocasionados. Em 01.06.2018, Mélvio ajuízou ação de reparação civil,
pretendendo a condenação de Caio e Tício ao pagamento do valor da reconstrução e perdas e danos.
Assinale a alternativa correta.

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a) A pretensão está prescrita, tendo em vista o decurso do prazo prescricional previsto em lei, bem como
ausência de qualquer causa de interrupção.
b) Mélvio poderá requerer o valor total de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), mais perdas e danos, de
Caio, de Tício, ou de ambos, isolada ou conjuntamente.
c) A pretensão está prescrita em relação a Tício, podendo Mélvio postular a condenação de Caio no valor
de até R$ 100.000,00 (cem mil reais), acrescida de metade do valor das perdas e danos.
d) Mélvio poderá requerer apenas metade do valor da reconstrução do imóvel de Caio e apenas a outra
metade de Tício.
e) A pretensão está prescrita em relação a Tício, podendo Mélvio postular a condenação de Caio no valor
total da reconstrução, mais perdas e danos.

https://goo.gl/QtHBRj
7.
Assinale a alternativa que corresponde à regra constante da Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro que
positivou o princípio da vigência sincrônica.
a) Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.
b) Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo
de início da vigência começará a correr da nova publicação.
c) A lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a
coisa julgada.
d) Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de
oficialmente publicada.
e) A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem
modifica a lei anterior.

https://goo.gl/ktMSxH
8.
João é casado com Maria, sob o regime de separação convencional de bens. Entretanto, ele possui uma
concubina, chamada Rita. Pretendendo dar um presente a esta última, João propõe a Paulo, pai de Rita,
que este lhe compre um apartamento (de propriedade exclusiva de João), por um preço irrisório, e o dê
em usufruto vitalício a Rita. Após o negócio, Paulo propôs a João que este lhe vendesse uma casa na
praia, também de sua exclusiva propriedade, pelo valor que entendesse justo. Apesar de Paulo nunca ter
ameaçado ou sequer insinuado que poderia contar a alguém a respeito do negócio anterior, temendo que,
se contrariasse Paulo, poderia ter o seu segredo revelado, João vendeu a Paulo a casa na praia por
metade de seu valor de mercado.
A respeito dos negócios narrados, é correto afirmar que
a) o contrato de compra e venda do apartamento é nulo, podendo ser declarada a nulidade a qualquer
tempo. O contrato de compra e venda da casa de praia é válido.
b) ambos os contratos são nulos. As nulidades não são suscetíveis de confirmação e não convalescem
pelo tempo, podendo ser declaradas a qualquer tempo.
c) o contrato de venda do apartamento é nulo, podendo ser declarado a qualquer tempo. Diferentemente,
o contrato de compra e venda da casa na praia é anulável, podendo ser desconstituído num prazo de até 4
anos.
d) ambos os contratos são anuláveis. O prazo prescricional para sua anulação é de 4 anos, contados da
celebração dos negócios jurídicos, e somente Maria é legitimada para pleitear a anulação da venda do
apartamento.
e) o contrato de compra e venda do apartamento é anulável, podendo ser desconstituído num prazo de
até 4 anos. O contrato de compra e venda da casa de praia é válido.

https://goo.gl/TKQofS
9.
Suponha as seguintes situações hipotéticas: i) o marido, tendo em vista seu desejo de futuramente se
divorciar da esposa, pretendendo excluir alguns bens adquiridos durante o casamento (sob o regime da
comunhão parcial) da meação, integraliza-os, utilizando-se de procuração outorgada por sua esposa e
sem ciência desta, de parte de seu patrimônio em pessoa jurídica da qual é detentor de 99% do capital
social (o 1% restante é detido por seu pai); ii) sociedade limitada que, sem fraudes e em razão de
dificuldades financeiras decorrentes de alta do dólar,deixa de pagar todos os seus fornecedores, apesar de
terem os sócios vultoso patrimônio; iii) pessoa jurídica encerra irregularmente suas atividades.
Considerando a teoria da desconsideração da personalidade jurídica, assinale a alternativa correta.
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a) Somente na hipótese “iii” é possível a desconsideração, tendo em vista que o encerramento irregular,
por ser um ato que ofende a lei, gera a presunção de fraude, independentemente da intenção de causar
prejuízos aos credores.
b) Na hipótese “ii”, não existe possibilidade de desconsideração da personalidade jurídica, em razão do
acolhimento da Teoria Maior pelo Código Civil, sendo possível a desconsideração da personalidade jurídica
na situação “i”, bem como na “iii”; nesta última, apenas se verificada a existência de confusão patrimonial
ou desvio de finalidade.
c) O inadimplemento, por si, é causa para a desconsideração da personalidade jurídica,
independentemente da existência de fraude, atos que configurem confusão patrimonial ou desvio de
finalidade, razão pela qual somente seria possível a desconsideração da personalidade jurídica na situação
“ii”.
d) É possível a desconsideração da personalidade jurídica, em todas as situações relatadas, tendo em
vista o acolhimento da Teoria Menor pelo Código Civil.
e) Em nenhuma das hipóteses é possível a desconsideração da personalidade jurídica, conforme decorre
da Teoria Maior, expressamente acolhida pelo Código Civil, tendo em vista que não se vislumbra prejuízos
aos credores na hipótese “i” e nas demais não existe intenção fraudulenta.

https://goo.gl/rKRUv4
10.
Considere a hipótese que se Antônio doar bens a Benedito, estipulando que tais bens doados voltem ao
seu patrimônio se sobreviver ao donatário, configurada estará a doação:
a) devolutiva.
b) com cláusula de reversão.
c) inoficiosa.
d) modal.
e) remuneratória.

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https://goo.gl/3fZRno
11.
Nos contratos de compra e venda, é correto afirmar:
a) Não podem ter por objeto coisa atual ou futura.
b) O preço não pode ser fixado por terceiro designado pelas partes.
c) Como regra, até o momento da tradição, os riscos da coisa correm por conta do vendedor, e os do
preço, por conta do comprador.
d) Nas coisas vendidas em conjunto, o defeito oculto de uma autoriza a rejeição de todas.
e) A compra e venda de imóveis é contrato consensual.

https://goo.gl/LT3K8z
12.
A propriedade dos automóveis só se adquire com a(o):
a) inscrição no DETRAN.
b) pagamento do preço.
c) tradição.
d) quitação.
e) registro.

https://goo.gl/pGKnpG
13.
São características das pessoas jurídicas, EXCETO:
a) Podem exercer todo e qualquer ato da vida civil e serem sujeitos passivos de delitos.
b) Têm personalidade própria e patrimônio autônomo.
c) Têm existência e patrimônio próprios.
d) Têm personalidade e existência próprias.

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e) Têm existência própria e podem ser sujeitos ativos de delitos.

https://goo.gl/ywFjsj
14.
Em relação à capacidade de direito, pode-se asseverar que:
a) é adquirida após o registro do nascimento.
b) confere poderes de exercício a quem a possui.
c) perde-se-a com a interdição.
d) é exclusiva das pessoas jurídicas.
e) é atribuída a todas as pessoas, em geral.

https://goo.gl/84zDJT
15.
É causa que interrompe a prescrição
a) manter sociedade conjugal com a vítima do dano.
b) ser descendente do autor do dano.
c) realizar ato extrajudicial inequívoco que importe no reconhecimento do direito pelo devedor.
d) ausentar-se do país enquanto em serviço público da União.
e) ajuizar ação para apurar o fato no juízo criminal.

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https://goo.gl/k1mTS8
16.
A união de pessoas que, com registro em órgão competente, tenham se organizado para fins não
econômicos, ainda que inexistam entre si direitos e obrigações recíprocos, configura
a) sociedade de fato.
b) grupo despersonalizado.
c) sociedade comum.
d) sociedade simples.
e) associação.

https://goo.gl/FkkLEZ
17.
Paulo assumiu a obrigação de, com autonomia, habitualidade e mediante remuneração, promover certos
negócios jurídicos à conta de Pedro em zona determinada, sem ter a sua disposição o objeto da
negociação. Nessa situação hipotética, de acordo com o Código Civil, configura-se contrato de
a) agência.
b) corretagem.
c) comissão.
d) mandato.
e) distribuição.

https://goo.gl/JnvEa5
18.
Ao buscar uma adaptação da lei para aplicá-la a exigências atuais e concretas da sociedade, o intérprete
da legislação utiliza-se da interpretação
a) histórica.
b) sistemática.
c) extensiva.
d) teleológica.
e) lógica.

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https://goo.gl/HaKQoh
19.
O erro que se refere a qualidades secundárias do objeto do negócio jurídico e que não acarreta efetivo
prejuízo é denominado
a) obstativo.
b) inescusável.
c) substancial.
d) acidental.
e) impróprio.

https://goo.gl/j1rLi3
20.
Bens que podem ser deslocados de posição sem perda de sua constituição física e não podem ser
transformados em produtos finais para o mercado são classificados como bens
a) intangíveis.
b) móveis.
c) semoventes.
d) imóveis.
e) depreciados.

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https://goo.gl/pKisLU
21.
Donizete adquiriu um veículo zero quilômetro da Concessionária Rode Bem. Ao dirigi-lo pela primeira vez,
verificou que o veículo apresentava avarias nos freios, colocando sua segurança em risco. Passados
oitenta dias, Donizete formulou reclamação extrajudicial perante o fornecedor, requerendo a reparação do
vício, a qual foi respondida, negativamente, vinte dias depois. No dia da resposta negativa, Donizete
ajuizou ação judicial. O direito de reclamar pelo vício
a)
decaiu, porque, embora o consumidor tenha formulado reclamação perante o fornecedor, a decadência
não admite interrupção nem suspensão.
b)
prescreveu, porque, da constatação do vício, até o ajuizamento da ação, passaram-se mais de noventa
dias.
c)
decaiu, porque, da constatação do vício, até o ajuizamento da ação, passaram-se mais de noventa dias.
d)
não decaiu, porque, até a resposta negativa à reclamação, a fluência do prazo ficou obstada.
e)
não decaiu, porque, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, é de cinco anos o prazo para
reclamar pelo vício do produto.

https://goo.gl/eEFh3d
22.
O cônjuge sobrevivente sucede,
a)
em concorrência com os descendentes, independentemente do regime em que era casado.
b)
ainda que separado de fato do falecido, há mais de dois anos, desde que haja prova de que a convivência
se tornou impossível sem culpa do sobrevivente.
c) por inteiro, na falta de descendentes, ainda que haja ascendentes.
d)

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em concorrência com os descendentes, no regime da comunhão parcial, sejam os bens comuns ou


particulares.
e) em concorrência com os ascendentes em primeiro grau, ainda que haja descendentes.

https://goo.gl/Z9Pc5e
23.
Endividado, Ademir contraiu empréstimo de R$ 100.00,00 (cem mil reais) com o Banco Riqueza,
oferecendo, como garantia, a hipoteca de um de seus imóveis. Paga parcialmente a dívida, Ademir alienou
referido imóvel a Josué. A hipoteca
a) é extinta tanto pelo pagamento parcial da dívida como pela alienação da coisa.
b) é extinta pelo pagamento parcial da dívida.
c) não é extinta pelo pagamento parcial da dívida, mas impede a alienação da coisa.
d)
não é extinta pelo pagamento parcial da dívida, nem impede a alienação da coisa, mas o credor
hipotecário não poderá fazer valer o direito real de garantia contra o adquirente do bem.
e)
não é extinta pelo pagamento parcial da dívida nem impede a alienação da coisa, mas o credor
hipotecário poderá fazer valer o direito real de garantia contra o adquirente do bem.

https://goo.gl/3lTfFw
24.
José, embora sem justo título nem boa-fé, exerceu, por dez anos, sem interrupção, nem oposição, a
posse de imóvel registrado em nome de Caio, menor impúbere, nele estabelecendo sua moradia habitual.
De acordo com o Código Civil,
a)
ocorreu usucapião ordinária, porque o prazo desta, de quinze anos, é reduzido a dez quando o possuidor
estabelece no imóvel sua moradia habitual.
b)
ocorreu usucapião extraordinária, porque o prazo desta, de quinze anos, é reduzido a dez quando o
possuidor estabelece no imóvel sua moradia habitual.
c) não ocorreu usucapião, porque esta ocorre somente se o possuidor tiver justo título.
d)
não ocorreu usucapião, porque se aplicam à usucapião as causas que obstam, suspendem ou
interrompem a prescrição.
e) não ocorreu usucapião, porque esta ocorre somente se o possuidor tiver boa-fé.

https://goo.gl/DBi86N
25.
Acerca do comodato, considere:

I. O comodato é contrato real, perfazendo-se com a tradição do objeto.

II. O comodatário constituído em mora, além de por ela responder, pagará, até restituí-la, o aluguel da
coisa que for arbitrado pelo comodante.

III. O comodatário responde pelo dano decorrente de caso fortuito ou força maior se, correndo risco o
objeto do comodato, juntamente com os seus, antepuser a salvação destes, abandonando o do
comodante.

IV. Se o comodato não tiver prazo convencional, o comodante poderá, a qualquer momento, suspender o
uso e gozo da coisa emprestada, independentemente de decisão judicial e da finalidade do negócio.

Está correta o que ser afirma em

a) I, II e III, apenas.
b) II e III, apenas.
c) II e IV, apenas.
d) I, III e IV, apenas.

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e) I, II, III e IV.

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https://goo.gl/trpwPS
26.
Marcelo exerce, com habitualidade, atividade que, por sua natureza, implica risco para os direitos de
outrem. Se desta atividade advier dano, Marcelo responderá de maneira
a)
subjetiva, não sendo necessária a comprovação do elemento culpa, mas se exigindo, em regra, a
existência de nexo de causalidade.
b) subjetiva, a qual exige, em regra, a comprovação de nexo de causalidade e culpa.
c)
objetiva, não sendo necessária, em regra, a comprovação dos elementos culpa ou nexo de causalidade.
d) objetiva, não sendo necessária a comprovação do elemento culpa, mas se exigindo, em regra, a
existência de nexo de causalidade.
e) objetiva, a qual exige, em regra, a comprovação de nexo de causalidade e culpa.

https://goo.gl/zuLpXc
27.
Isac vendeu seu veículo a Juliano, por preço bem inferior ao de mercado, fazendo constar, no contrato de
compra e venda, que o bem estava mal conservado e poderia apresentar vícios diversos e graves.
Passados quarenta dias da realização do negócio, o veículo parou de funcionar. Juliano ajuizou ação
redibitória contra Isac, requerendo a restituição do valor pago, mais perdas e danos. A pretensão de
Juliano
a)
improcede, porque, embora a coisa possa ser enjeitada, em razão de vício redibitório, as perdas e danos
apenas seriam devidas se Isac houvesse procedido de má-fé.
b)
procede, porque a coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou
defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.
c)
improcede, porque firmou contrato comutativo, assumindo o risco de que o bem viesse a apresentar
avarias.
d)
improcede, porque não configurados os elementos definidores do vício redibitório e o comprador assumiu
o risco de que o bem viesse a apresentar avarias.
e)
procede, porque a coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou
defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor, mas está
prescrita, porque se passaram mais de 30 dias da realização do negócio.

https://goo.gl/u8ziDX
28.
Francisco tomou R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) emprestados de Eduardo e não pagou no prazo
avençado. Eduardo, por sua vez, deixou de ajuizar ação no prazo legal, dando azo à prescrição. Não
obstante, Francisco pagou Eduardo depois de escoado o prazo prescricional. Depois de realizado o
pagamento, Francisco ajuizou ação contra Eduardo para reaver a quantia paga. A alegação
a)
procede, porque a prescrição atinge o próprio direito de crédito e sua renúncia somente é admitida, se
realizada de maneira expressa, depois que se consumar, desde que sem prejuízo de terceiro.
b)

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procede, porque, embora a prescrição atinja não o direito, mas a pretensão, sua renúncia somente é
admitida quando realizada de maneira expressa, antes de se consumar, desde que feita sem prejuízo de
terceiro.
c)
improcede, porque a prescrição atinge não o direito, mas a pretensão, além de admitir renúncia, de
maneira expressa ou tácita, depois que se consumar, desde que feita sem prejuízo de terceiro.
d)
improcede, porque, embora apenas a decadência admita renúncia, a prescrição atinge não o direito, mas
a pretensão.
e) procede, porque a prescrição atinge o próprio direito de crédito e não admite renúncia.

https://goo.gl/CwSChf
29.
Pedro adquiriu de João veículo que, segundo afirmou o vendedor, a fim de induzir o comprador em erro,
seria do tipo “flex”, podendo ser abastecido com gasolina ou com álcool. Mas Pedro não fazia questão
desta qualidade, e teria realizado o negócio ainda que o veículo não fosse bicombustível. No entanto, em
razão do que havia afirmado João, Pedro acabou por abastecer o veículo com combustível inapropriado, o
que causou avaria no motor. O negócio jurídico
a)
é anulável e obriga às perdas e danos, em razão do vício denominado dolo, não importando tratar-se de
dolo acidental.
b) é nulo, em razão de vício denominado dolo.
c) é nulo, em razão de vício denominado lesão.
d)
é anulável, em razão do vício denominado dolo, mas não obriga às perdas e danos, por tratar-se de dolo
acidental.
e) não é passível de anulação, pois o dolo acidental só obriga às perdas e danos.

https://goo.gl/2KUq2y
30.
De acordo com a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, a lei nova possui efeito
a)
imediato, por isto atingindo os fatos pendentes, mas devendo respeitar a coisa julgada, o ato jurídico
perfeito e o direito adquirido, incluindo o negócio jurídico sujeito a termo ou sob condição suspensiva.
b)
retroativo, por isto atingindo os fatos pendentes, mas devendo respeitar a coisa julgada, o ato jurídico
perfeito e o direito adquirido, ao qual não se equiparam, para fins de direito intertemporal, o negócio
jurídico sujeito a termo ou sob condição suspensiva.
c)
retroativo, por isto atingindo os fatos pendentes, mas devendo respeitar a coisa julgada, o ato jurídico
perfeito e o direito adquirido, ao qual se equipara, para fins de direito intertemporal, o negócio jurídico
sujeito a termo, porém não o negócio jurídico sob condição suspensiva.
d)
imediato, por isto atingindo os fatos pendentes, ainda que se caracterizem como coisa julgada, ato
jurídico perfeito ou direito adquirido.
e)
imediato, por isto atingindo os fatos pendentes, mas devendo respeitar a coisa julgada, o ato jurídico
perfeito e o direito adquirido, ao qual se equiparam as faculdades jurídicas e as expectativas de direito.

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https://goo.gl/FHGdKy
31.

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Com relação à responsabilidade civil à luz do Código Civil, assinale a opção correta.
a)
Por filiar-se à teoria do risco, o Código Civil estabelece como regra a responsabilidade objetiva, a qual
prescinde da demonstração da culpa.
b)
Os pais exonerar-se-ão da obrigação de reparar dano causado pelo filho se provarem não ter havido
negligência da parte deles.
c) A escola terá direito de regresso contra o aluno, caso seja obrigada a indenizar prejuízo por ele
causado a terceiros.
d)
Provado o vínculo de subordinação, o empregador responderá pelos danos causados pelo empregado a
terceiros, por culpa in eligendo.
e)
Para que se possa exigir a restituição de pessoa que recebeu gratuitamente o produto de um crime para o
qual não tenha concorrido, deve-se comprovar eventual vantagem econômica auferida.

https://goo.gl/AEafdR
32.
A respeito da interpretação das leis, de pessoas físicas e jurídicas e de bens, assinale a opção correta.
a) O menor, ao completar dezesseis anos de idade, adquire capacidade de direito, ainda que não tenha
sido emancipado.
b)
A pessoa que viva alternadamente em mais de uma residência terá como domicílio aquela em que passe a
maior parte do tempo.
c)
Caso a administração de uma associação seja exercida de modo coletivo, suas decisões terão de ser
tomadas pela maioria absoluta.
d) Um parque estadual poderá ser submetido à ordem especial de fruição mediante a cobrança para
ingresso de pessoas.
e)
Pelo método sistemático, interpreta-se a norma a partir do ordenamento jurídico de que esta seja parte,
relacionando-a, direta ou indiretamente, com outras de mesmo objeto.

https://goo.gl/PhwQq2
33.
Acerca da disciplina dos contratos no Código Civil, assinale a opção correta.
a)
Se coisa recebida em virtude de contrato comutativo for enjeitada por defeito oculto que lhe diminua o
valor, o alienante terá de restituir o que receber, acrescido de perdas e danos, ainda que desconheça o
vício.
b)
A ausência de fixação de preço em determinado contrato de compra e venda de material de construção
tornaria nulo o referido contrato.
c)
Decretada judicialmente a nulidade de um contrato por ter a prestação do devedor se tornado
excessivamente onerosa, a sentença terá efeito a partir de sua publicação.
d)
Sob pena de nulidade, o contrato preliminar deve observar a mesma forma prescrita em lei para a
celebração do contrato definitivo.
e)
Aprovado o projeto, é lícito ao proprietário da obra introduzir modificações de pequena monta sem
anuência do autor, ainda que a execução tenha sido confiada a terceiro por contrato de empreitada.

https://goo.gl/YIYCV8
34.
A respeito da disciplina do negócio jurídico no Código Civil, assinale a opção correta.
a)
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Em ação que vise à discussão de cláusulas contratuais, o juiz deverá, de ofício, declarar a nulidade do
negócio caso verifique que o devedor foi coagido a contratar.
b)
Um contrato de compra e venda de imóvel que for realizado sem escritura pública poderá ser convertido
em promessa de compra e venda.
c)
Caso o juiz decrete a nulidade de obrigação que uma pessoa pagou a um incapaz, ficará afastada a
possibilidade de o devedor reclamar o que pagou ao credor incapaz, independentemente de este ter ou
não se beneficiado do negócio.
d)
Se um dos declarantes ocultar sua verdadeira intenção quanto aos efeitos jurídicos do negócio, este será
inexistente por ausência de manifestação qualificada.
e)
O silêncio de uma das partes quanto ao negócio jurídico proposto não tem o condão de criar vínculo,
sendo necessária declaração de vontade expressa.

https://goo.gl/XDxuVK
35.
Carlos se obrigou a entregar a Roberto um automóvel fabricado em 1970, mas, diante da dificuldade de
adimplemento, ficou acordada a substituição da obrigação pela entrega de um veículo zero km fabricado
no corrente ano.

Nessa situação hipotética, de acordo com o Código Civil, ocorreu uma

a) compensação.
b) novação.
c) sub-rogação convencional.
d) transação.
e) remissão.

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http://goo.gl/qskLlv
36.
Da inteligência do Art. 189, do CC/02, retira-se que, uma vez violado o direito, nasce para o
titular a pretensão, a qual se extingue, pela ocorrência da prescrição, nos prazos previstos em lei.
Por outro lado, é cediço que existem causas impeditivas, suspensivas ou interruptivas da prescrição.

Assinale a alternativa que estabelece uma causa interruptiva da prescrição.


a) Entre os cônjuges durante a constância do casamento.
b) Em virtude de qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento
do direito pelo devedor.
c) Contra os ausentes do país em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios.
d) Durante o poder familiar, no que tange às relações jurídicas entre ascendentes e descendentes.
e) Na pendência de condição suspensiva.

http://goo.gl/dBxQna
37.
A respeito dos defeitos do negócio jurídico, analise as afirmativas a seguir.

I. O erro é considerado substancial quando, sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da
lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico.

II. A coação consiste na ameaça do exercício normal de um


direito, assim como o simples amor reverencial.

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III. A lesão é configurada quando uma pessoa, sob premente necessidade ou por inexperiência,
se obriga a prestação manifestante desproporcional ao valor da prestação oposta.

Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa III estiver correta.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

http://goo.gl/0W7OKD
38.
Sobre a prescrição e decadência, analise os itens a seguir e assinale a alternativa incorreta:
a) Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem, contudo, estabelecer prazo para pleitear-
se a anulação, será este de 2 anos.
b) Não corre a prescrição estando pendente condição suspensiva.
c) Só ser a válida a renúncia expressa da prescrição se presentes dois elementos: ocorrer após a
consumação da prescrição e sem prejuízo a terceiro.
d) Decadência é a causa extintiva do direito potestativo pelo seu não exercício no prazo estipulado pela
lei.
e) As partes podem ajustar a redução dos prazos prescricionais se estiver em jogo direitos disponíveis.

http://goo.gl/yw9WhJ
39.
Analise as seguintes assertivas e assinale a correta:
a) Fato jurídico em sentido estrito é aquele em que o efeito da manifestação de vontade humana
está predeterminada na lei.
b) O silencio não importa anuência, pois a declaração de vontade deve ser sempre expressa.
c) Os negócios jurídicos causais estão vinculados á causa do próprio negocio, como é o caso dos
contratos, em geral.
d) Fato jurídico em sentido estrito é o praticado pelo homem sem intenção direta de ocasionar efeitos
jurídicos.
e) Os negócios jurídicos onerosos podem ser aleatórios, ou seja, quando as prestações são equivalentes,
certas e determinadas.

http://goo.gl/L0Ib7S
40.
No direito brasileiro, a responsabilidade civil é
a) tanto subjetiva como objetiva, nesse último caso enquadrando-se a responsabilidade do profissional
liberal e dos fornecedores de produtos e serviços.
b) sempre subjetiva, com a necessidade de compro- vação de imprudência, negligência ou imperícia,
além do nexo causal e dano.
c) objetiva, em regra, na modalidade de risco atividade, configurando-se independentemente de culpa.
d) subjetiva, em regra, implicando a necessidade de prova da ação ou omissão voluntária, nexo causal,
culpa e dano.
e) é sempre objetiva, na modalidade de risco criado ou risco atividade, sem necessidade de
demonstração de imprudência, negligência ou imperícia.

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http://goo.gl/eLUe8f
41.
No tocante à Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, é correto afirmar que a
a) lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, revoga parcial ou
totalmente a lei anterior.

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b) alegação de desconhecimento da lei escusa o seu cumprimento, como regra geral.


c) jurisdição é obrigatória e deverá ser prestada, pelo juiz, mesmo que não haja lei expressa sobre
determinada matéria.
d) lei só poderá ser revogada expressamente por outra lei, inexistindo revogação normativa tácita.
e) lei em vigor terá efeito imediato e geral, significando que, em regra, retroage para alcançar os fatos
pretéritos e os efeitos produzidos desses fatos.

http://goo.gl/7Zp9mz
42.
No tocante ao inadimplemento das obrigações, considere:
I. Nas obrigações negativas o devedor é havido por inadimplente desde o dia em que executou o ato de
que se devia abster.
II. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, em nenhuma
hipótese.
III. Inadimplida a obrigação, o devedor responde por perdas e danos, bem como por juros e atualização
monetária, segundo os índices oficiais regularmente estabelecidos e honorários advocatícios.
IV. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, em seu termo, constitui o devedor em mora após
sua interpelação judicial ou extrajudicial.

Está correto o que se afirma em


a) I, II e IV, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e IV, apenas.
d) I, II, III e IV.
e) II, III e IV, apenas.

http://goo.gl/l6mhTo
43.
João é dono de um cão feroz que atacou Maicon quando este passava em frente de sua residência. João
responderá de maneira
a) objetiva pelos danos causados pelo animal, salvo se provar culpa exclusiva da vítima ou força maior.
b) subjetiva pelos danos causados pelo animal, não se admitindo causa excludente de responsabilização.
c) objetiva pelos danos causados pelo animal, não se admitindo causa excludente de responsabilização.
d) subjetiva pelos danos causados pelo animal, salvo se provar força maior.
e) subjetiva pelos danos causados pelo animal, salvo se provar que não agiu com dolo ou culpa.

http://goo.gl/EVqnrP
44.
Os negócios jurídicos nulos
a) prescrevem em 10 anos.
b) decaem em 4 anos.
c) são cognoscíveis de ofício, inclusive em segunda instância.
d) podem ser confirmados pela vontade das partes, desde que capazes.
e) podem ser confirmados pela vontade das partes, ainda que incapazes.

http://goo.gl/XWhlEL
45.
Os contratos
a) consensuais dependem da entrega da coisa para sua formação.
b) aleatórios são vedados pelo ordenamento jurídico.
c) são, em regra, formais, dependendo da forma escrita para produzirem efeitos.
d) são regidos, em regra, pelo princípio da relatividade.
e) produzem, em regra, efeitos erga omnes.

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http://goo.gl/Ct3WGq
46.
Em caso de conflito de leis no tempo, considera-se que o herdeiro, em relação aos bens de propriedade
de pessoa viva, possui
a) apenas expectativa de direito, que não se equipara a direito adquirido.
b) direito sob condição suspensiva, o qual se equipara a direito adquirido.
c) direito a termo, o qual se equipara a direito adquirido.
d) expectativa de direito qualificada, a qual se equipara a direito adquirido.
e) direito sob condição suspensiva, o qual não se equipara a direito adquirido.

http://goo.gl/CnRN5D
47.
Carlos instituiu em favor de Teresa, Helena e Paula direito real de habitação sobre uma casa. Helena,
antes de completar um ano de exercício, firma acordo escrito com Vera, registrado no cartório de títulos e
documentos, cedendo onerosamente o exercício de seu direito real de habitação a ela e a seus
sucessores. Logo em seguida, Teresa empresta uma parte da casa para que ali resida temporariamente
uma pessoa de sua confiança. Considerando as disposições contidas no Código Civil sobre a matéria,
Carlos:
a)
não poderia ter constituído direito real de habitação a mais de um beneficiário, posto que não se admite o
co-exercício no direito real de habitação;
b) não pode se opor à cessão do exercício do direito real de habitação, ante a sua natureza intuito
personae;
c)
pode se opor à cessão do exercício do direito real de habitação, pois, sendo o direito real de habitação
personalíssimo, é inválida a cessão onerosa ou gratuita de seu exercício;
d) pode se opor à cessão feita por Helena, pois, sendo o direito real de habitação intuito personae,
somente se admite a cessão gratuita de seu exercício;
e)
pode se opor à cessão do exercício do direito real de habitação, porquanto a validade da referida cessão
está condicionada à autorização de todos os titulares do direito real de habitação.

http://goo.gl/6omIfW
48.
O espólio de Caio ajuíza ação buscando a anulação de uma doação realizada pelo falecido, alegando que o
doador atuou em erro quando celebrou o negócio jurídico. Citado, o réu contesta o pedido alegando que a
doação foi lícita, que o doador era maior e capaz e que eram amigos desde a infância. Alega, ainda, a
ocorrência de decadência, posto que o contrato de doação foi realizado em 29/07/2004 e a ação
distribuída em 30/07/2009. Considerando as disposições constantes no Código Civil sobre a matéria, é
correto afirmar que a prejudicial de decadência:
a)
não deve ser acolhida, pois não há decadência do direito de impugnar os atos nulos, como é o caso;
b) não pode ser acolhida, porque não atinge os atos praticados com vício de consentimento;
c) deve ser acolhida, porquanto já decorridos quatro anos da data de sua prática;
d)
não deve ser acolhida, porque ainda não decorridos quatro anos contados da ciência dos prejudicados
acerca da prática do ato;
e) deve ser acolhida se provado o prejuízo efetivo dos interessados.

http://goo.gl/cbMFf2
49.
Cuidando-se de obrigação indivisível em que haja vários devedores, sendo inadimplente um deles, a
cláusula penal de natureza pecuniária poderá ser exigida pelo credor:
a) integralmente de cada um dos devedores;
b) proporcionalmente de cada um dos devedores, inclusive do devedor culpado;
c) integralmente de qualquer um dos devedores;
d) proporcionalmente, e somente do devedor culpado;
e) proporcionalmente de cada um dos devedores não culpados.

https://www.exponencialconcursos.com.br/questoes/main/imprimir_meus_cadernos_html/134377 15/17
02/04/2019 https://www.exponencialconcursos.com.br/questoes/main/imprimir_meus_cadernos_html/134377

http://goo.gl/EYtXNy
50.
Manuel, proprietário de muitas fazendas de criação de gado, resolveu estabelecer, em favor de seu filho
Joaquim, usufruto de 1000 (mil) cabeças de gado, sendo 500 (quinhentas) de gado leiteiro e 500
(quinhentas) de gado de corte. Firmou-se no ato constitutivo que o direito real se estabelecia pelo prazo
de 05 (cinco) anos. Decorrido o prazo estabelecido, chegada a hora da restituição das cabeças de gado a
Manuel, Joaquim constata que possuía agora 300 (trezentas) cabeças de gado leiteiro e 850 (oitocentos e
cinquenta) cabeças de gado de corte. Assim, procurou Manuel para restituir 300 (trezentas) cabeças de
gado leiteiro e 500 (quinhentas) cabeças de gado de corte. Insatisfeito com a quantidade de gado que
pretendia Joaquim lhe devolver, Manuel ajuíza uma ação judicial postulando ao juiz a condenação do réu
Joaquim a lhe entregar 500 (quinhentas) cabeças de gado leiteiro e 850 (oitocentos e cinquenta) cabeças
de gado de corte.

Considerando os dados fornecidos pelo problema e as disposições do Código Civil sobre o tema, é correto
afirmar que o pedido será julgado:
a)
procedente em parte, pois o réu tem o dever de entregar todas as cabeças de gado que tiver em seu
poder no momento da extinção do usufruto, de modo que está obrigado a restituir as 300 (trezentas)
cabeças de gado leiteiro e as 850 (oitocentas e cinquenta) cabeças de gado de corte;
b)
procedente, devendo o réu restituir 500 (quinhentas) cabeças de gado leiteiro e 850 (oitocentas e
cinquenta) cabeças de gado de corte, pois tem o nu-proprietário direito a receber de volta as cabeças de
gado que entregou, acrescidas das crias que nasceram durante o exercício do direito real de usufruto;
c)
procedente em parte, pois pode o réu compensar os animais perdidos (gado leiteiro) entregando ao autor
1000 (mil) cabeças de gado, sendo 300 (trezentas) cabeças de gado leiteiro e 700 (setecentas) cabeças
de gado de corte, guardando para si a diferença de 150 cabeças de gado, porque nascidas no curso do
usufruto;
d)
procedente em parte, pois o proprietário tem direito a receber de volta exatamente o que entregou, isto
é, 500 (quinhentas) cabeças de gado leiteiro e 500 (quinhentas) cabeças de gado de corte, de modo que
não tem direito às cabeças de gado nascidas no decurso do exercício do direito real;
e)
procedente em parte, pois o réu tem o dever de restituir apenas as cabeças de gado leiteiro que tiver em
seu poder, além das 500 (quinhentas) cabeças de gado de corte, acrescidas de metade do número de
crias existentes ao tempo da extinção do usufruto.

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Direito Civil Grátis - 50 questões comentadas -


TCE-BA
1-B 2-D 3-A 4-C 5-A 6-B

7-D 8-A 9-B 10 - B 11 - C 12 - C

13 - A 14 - E 15 - C 16 - E 17 - A 18 - D

19 - D 20 - B 21 - D 22 - B 23 - E 24 - D

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25 - A 26 - D 27 - D 28 - C 29 - E 30 - A

31 - C 32 - E 33 - E 34 - B 35 - B 36 - B

37 - C 38 - E 39 - C 40 - D 41 - C 42 - B

43 - A 44 - C 45 - D 46 - A 47 - C 48 - C

49 - E 50 - D

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