Вы находитесь на странице: 1из 20

Proposta de projeto de dimensionamento de reservatório de

água pluvial para utilização em obras da construção civil em


Uberlândia-MG
Aline Gonçalves de Souza¹, Lusielen Carolina Pirett Lima², Marcos Oliveira
Pimentel³,

Curso de Bacharelado em Engenharia Civil – Centro Universitário do Triângulo –


UNITRI
Uberlândia – MG – Brasil
alinegsouza2009@hotmail.com¹, lusielencarolina@hotmail.com²,
marcosploliveira@gmail.com³.

Resumo. Este artigo propõe um projeto de sustentabilidade e infraestrutura,


visando melhorias tanto no conceito estrutural da cidade como na importância
do nosso maior bem natural, a água. O projeto visa estabelecer de uma forma
racional para o uso de água não potável sendo utilizadas em obras da
construção civil, por meio de captação com reservatórios cobertos, elaborando
também um meio de drenagem para regiões onde o incidente de enchentes é
bastante crítico. Como a metodologia, se fez necessário o conhecimento da
bacia hidrográfica, estudos que verifiquem a declividade dessas áreas, o tipo e
qualidade dos solos, a disponibilidade da construção de canais e a declividade
dos mesmos, para que seja viável a implantação do projeto. Como se trata de
um projeto envolvendo a captação de águas pluviais, estudos que classificam a
impermeabilidade das áreas propostas, afim de se medir a viabilidade da
construção do projeto. O projeto se mostrou viável para reutilização de águas
pluviais para fins não potáveis, diminuição das inundações urbanas e
diminuição da impermeabilização do solo, uma vez que o mesmo se paga a
longo prazo.
Abstract. This article proposes a sustainability and infrastructure project,
aiming to promote both, the city’s structural concept and the importance of
water, one of our greatest natural resource. The project goal is to establish, in
a rational way, the using of non-potable water for building construction sites,
through its capitation in covered reservoirs, also elaborating a draining
system for regions where heavy flood occurs quite often. As for the
methodology, the study of the river basin proved essential to verify the slope
angle of the area, the type and quality of the soils in order to sustain the
construction of a channel to make the project viable. As part of the
methodology a meteorological study of the region was also necessary to
determine if the areas were qualified for the implantation of the system. The
Project proved feasible for reuse of rainwater for non-potable purposes,
reduction of urban flooding and reduction of soil sealing, as it is paid in the
long range.
1. Introdução
Atualmente o mundo enfrenta sérios problemas quando o assunto se trata de água
propriamente adequada para o consumo. Neste caso, torna-se inevitável a
conscientização de que gastos excessivos podem trazer consequências graves, sendo a
água imprescindível para a vida na Terra. Por esta razão, devem-se avaliar novos
métodos que trazem benefícios e reduzem o número de impactos ambientais. Além
disso, em muitos casos a quantia de água potável disponível e desproporcional ao
quantitativo populacional.
Segundo Bona (2014), o reaproveitamento da água pluvial tem sido uma alternativa
importante para utilização desse recurso na construção civil, assim permitido a
conservação da água potável para seus fins apropriados. O aproveitamento de águas
pluviais implica na redução de enchentes em dias chuvosos, auxilia em períodos de crise
hídrica, além de ser uma atitude ecologicamente responsável gerando sustentabilidade e
economia. Essas águas coletadas devem ser utilizadas para fins não potáveis após
tratamento adequados.
Afirma Corsini (2011), que a utilização de piscinões é uma alternativa bastante viável,
principalmente atendendo a questão do controle de cheias e também como tratamento da
poluição carregada pela água e questões paisagísticas. Segundo José Rodolfo Martins, o
bom funcionamento destes reservatórios de contenção depende da manutenção tal como
de seu volume: quantidade que alcança o nível de água, o dispositivo de descarga:
responsável por controlar a vazão de saída e entrada de água e um vertedouro de
segurança: permite a passagem de água, quando o reservatório recebe mais água do que
suporta. Desta forma, parte da água destinada aos piscinões são transformadas em
vazão, onde se calcula o volume necessário para que não haja efusão no nível de
controle do projeto.
Este trabalho visa o dimensionamento de um projeto de reservatórios de águas pluviais,
com o objetivo de serem utilizados nas obras de construção civil e empresas que
utilizam água para fabricação de concreto, blocos, entre outros diversos materiais, e
para a redução dos danos causados por enchentes.
Objetiva-se propor a análise para redução do uso da água tratada para funções que
dispensem essa necessidade. A proposta do projeto deste reservatório foi na microbacia
bacia do córrego Jataí na cidade de Uberlândia – MG, no local de alta pluviosidade,
redirecionando a água após essa captação, para o reservatório coberto, pois o uso desta
será principalmente em períodos de seca, neste caso é inviável o armazenamento a céu
aberto, levando em consideração a quantidade de água que irá evaporar e a possível
geração de vetores de doenças, como dengue, zika e chikungunya, entre outros, onde a
água mesma será devidamente analisada em relação à acidez para não afetar a qualidade
da construção.

2. Objetivos
O objetivo desta pesquisa é a análise e dimensionamento de um projeto de captação de
água pluvial visando à economia de água potável, redução do volume de enchentes,
fornecimento da água pluvial para a área de construção civil na cidade de Uberlândia -
MG. Apresentar o método de dimensionamento de reservatório, descrever o local de
estudo do projeto, analisar e determinar a área necessária para a coleta da água da
chuva.

4. Justificativa
Propõe-se através deste estudo, um estudo técnico para racionalizar a destinação das
águas de chuva, utilizando um método de captação de água pluvial, através de
reservatório, dimensionado para Uberlândia-MG, pois a cidade não dispõe de tais
medidas para minimizar as enchentes em áreas críticas da cidade, bem como o excesso
de detritos oriundos das mesmas e fornecer o recurso hídrico para o ramo da construção
civil, em atividades que não se faz necessário o uso de água tratada, através de um
projeto elaborado para redução, economia e preservação.
Pretende-se, através deste artigo, ressaltar a importância da elaboração do projeto e
conscientizar de que tais medidas preventivas objetivam mitigar problemas muitas vezes
irreparáveis. As regiões avaliadas ainda não pertencem a um quadro crítico de
inundações, mas é necessário adotar medidas para não fazer parte dessa realidade. Em
função das alterações climáticas, do mal-uso dos recursos naturais e da escassez de
sistemas de drenagens eficientes em determinadas regiões, torna-se viável a análise de
novas formas de captação de águas de chuva para garantir a sustentabilidade.

5. Revisão da Literatura

5.1. Abastecimento de Água no Brasil


Segundo Ferreira (2012) o planeta terra passa por sérias dificuldades relacionadas ao
mal-uso da água potável. No Brasil, existe uma má distribuição dos recursos hídricos,
onde o abastecimento não ocorre de forma igualitária. Para diminuir essa falha de
abastecimento do sistema, o reuso da água pluvial é uma das alternativas possível e real,
pois beneficia quem a reutiliza, reduz custos, e beneficia a natureza.
Para Borsoi e Torres (1997), a carência de água no Brasil está relacionada a
disponibilidades baixas especificas no Nordeste e a grandes densidades demográficas
como em regiões Sul e Sudeste, sendo as regiões onde se concentram as maiores
poluições nos recursos hídricos estendendo os valores para tratamento da água. Esses
fatores influenciam no aumento de gastos para capitação de água e tratamento.

5.2. Aproveitamento de Água da Chuva


As águas de chuva apresentam condições favoráveis para incentivar o seu reuso de
como fonte alternativa para abastecimento. O que pode ser constatado no trabalho
desenvolvido por Mierzwa et al (2007).
De acordo com Amorim e Pereira (2008), o aproveitamento de água pluvial é uma das
soluções para aumento da oferta de água para as edificações. Apresenta uma boa
alternativa, pois, reduz o consumo de água potável e promove uma ação no combate das
enchentes, funcionando como uma medida não-estrutural no sistema de drenagem
urbana.
Ainda de acordo com Amorim e Pereira (2008), o aproveitamento de água pluvial deve-
se destacar na função da região de implantação. Em regiões com índice maior de chuva,
deve-se implantar métodos mais conservadores, que levam o volume maior para os
reservatórios. Enquanto nas regiões mais secas, é ideal que seja utilizado métodos de
dimensionamento do reservatório, para que a água coletada nos dias de chuvas possam
suprir as necessidades nos períodos secos.
5.3. Medida de controle das inundações
As medidas para o controle de inundação segundo Tucci (2005) podem ser do tipo
estrutural e não estrutural. As medidas estruturais são aquelas que modificam o sistema
fluvial através de obras na bacia (medidas extensivas) ou no rio (medidas intensivas)
para evitar o extravasamento para o leito maior decorrentes das enchentes. As medidas
não estruturais são aquelas em que os prejuízos são reduzidos pela melhor convivência
da população com as enchentes, através de medidas preventivas como o alerta de
inundação, zoneamento das áreas de risco, seguro contra inundações e medidas de
proteção individual.
Como descrito por Cardoso (2010), o crescimento populacional gera grandes mudanças
no ciclo hidrológico, provocando aumento de áreas impermeáveis, provocando assim,
uma redução considerável na infiltração de água da chuva, antes armazenada pelo solo.
Com isso, há aumento no escoamento superficial, o que provoca enchentes e sérios
danos à população. O reuso de água pluvial, além de gerar benefícios como
conservação, redução entre outros, condicionando a restauração do ciclo nos recursos
hídricos.

5.4. Drenagem urbana


O sistema de drenagem de águas pluviais urbanas é apresentado como um conjunto de
equipamentos, obras e projetos para receber o escoamento superficial das águas da
chuva, fazendo suas coletas nas ruas e encaminhando para os reservatórios.
Um sistema adequado de drenagem urbana proporciona uma série de benefícios tanto
para população, quanto ao meio ambiente, proporcionando prevenção de enchentes,
alagamentos, enxurradas, erosões e deslizamentos. Reduzir custos com reformas e
construções por danos causados pelas enchentes, minimiza danos às residências,
infraestruturas viárias e a população.

5.6. Método de cálculo dos reservatórios


Segundo Amorim e Pereira (2008), o método do aproveitamento de águas das chuvas é
basicamente formado pela área para captação, componentes de transportes e
reservatório. Afirmam também que o tratamento se dá em função da finalidade para a
mesma.
Existem vários métodos de dimensionar reservatórios que resultam em distintos
volumes. A escolha adequada e fundamental para a implantação de um projeto de
aproveitamento de água pluvial, como foi descrito por Amorim, Perreira (2008).

5.7. Trabalhos relacionados


De acordo com Ferreira (2012), as águas pluviais oriundas das chuvas podem ser
captadas por diversos modos, permitindo seu reuso considerando as regulamentações de
normas da ABNT, classificando-as de acordo com classes que definem seus locais de
uso. Como a norma ABNT NBR 7229:1993 responsável por regulamentar o
dimensionamento de água de acordo com um manual que prevê o reuso da mesma na
lavagem de agregados para preparo de concreto.
Para Santos e Mamede (2013), é de suma importância a automatização em sistemas de
drenagem de água das chuvas para controlar enchentes em centros urbanos. Os sistemas
de drenagem de água pluvial geram proporções de benefícios muito importantes, sendo
os mesmos muito bem projetados. Utiliza-se por estas razões diversos tipos de
reservatório para contenção, como por exemplo: os reservatórios para que haja controle
de cheias. São as mesmas, estruturas que funcionam para retenção ou detenção de água,
reduzindo assim, as enchentes nas áreas urbanas.

6. Metodologia

6.1. Localização e características da área de estudo


O município de Uberlândia está localizado no estado de Minas Gerais, situada na
mesorregião do triângulo mineiro e alto Paranaíba, o Uberlândia e um município do
parque Estadual do Pau Furado, com área de 4.115,2 km², Brito e Prudence (2005).
A bacia escolhida para execução desse estudo foi a microbacia do córrego Jataí
encontra-se localizada no setor leste da cidade de Uberlândia - MG, conforme figura
(01), esta bacia possui uma área de 15,5 km².
Figura 01: Localização da microbacia do córrego Jataí no município de Uberlândia- Mg.

Fonte: Prefeitura Municipal de Uberlândia – MG.


De acordo com a figura (02), mapa de base Uberlândia de 2009, a microbacia do
córrego Jataí abrange parte do bairro Tibery, Segismundo Pereira, Alvorada, Mansões
Aeroporto, Santa Mônica, Custódio Pereira, Joana D’arc, e São Francisco.
Figura 02. Bairros da microbacia do córrego Jataí.

Fonte: Prefeitura Municipal de Uberlândia - MG

6.2. Identificação da bacia

6.2.1. Topografia
Para definir os atributos topográficos da área de estudo, foi usado o mapa
planialtimétrico de Uberlândia em arquivo dwg no software AutoCad, em escala
1:20.000, com curvas de nível com equidistância de 1 em 1 metro. A partir dos dados
topográficos, foi traçado a microbacia.

6.2.2. Divisão da microbacia e Localização dos reservatórios


Neste trabalho, a microbacia do córrego Jataí foi dívida em 8 sub-bacias, conforme
figura (03), com o objetivo de distribuir o volume de escoamento superficial da área de
estudo direto no reservatório. Considerando as características das redes de drenagem.
Figura 03 – Localização das sub-bacias e rede de drenagem da microbacia do Córrego
Jataí.

Fonte: Autores
Determinada as características da bacia, definiu-se os locais propostos da implantação
do reservatório. Para a escalação do local deve considerar alguns critérios como a
disponibilidade do ambiente, a capacidade da obra de interferir no amortecimento, as
condições topográficas e geológicas da área.

6.2.3. Uso e ocupação do solo


Para quantificar como se distribui a ocupação dos solos das áreas de estudo na condição
atual e critica, optou-se pela classificação do uso e ocupação do solo através das
imagens obtidas no Software Google Earth, com data de março de 2018. Optou-se pelo
método de interpretação visual dos elementos de cada categoria no Software QGis.
Para o cenário de urbanização crítica foi considerado que as áreas não loteadas foram
elaborados loteamentos pressupostos e nas áreas loteadas foram integralmente
ocupadas, a partir da Lei Complementar Nº 245 de 30 de novembro de 2000.
As categorias encontradas do uso e ocupação do solo foram classificadas em: áreas
vedes; solo exposto; vegetação natural; represa; ruas e áreas edificadas.

6.2.4. Áreas impermeáveis


As áreas impermeáveis são divididas em duas classes: Áreas Impermeáveis Diretamente
Conectadas e Áreas Impermeáveis não conectadas.
A área impermeável deve ser apontada no cálculo do CN – Curva de nível. Assim, no
software ABC possui um campo onde deve ser informado a área impermeável e a
porcentagem diretamente conectada.
Para estimar a AIDC (Áreas impermeáveis diretamente conectada) Boyd et al
(1993;1994), comparou dados de chuvas com seu respectivo escoamento superficial em
26 bacias. O autor propôs a equação (01).
Equação 01 – Área total da bacia.
 =  +  (01)
Onde A é a área total da bacia (km²); Ai é a área impermeável da bacia (km²) e Ap é a
área permeável da bacia (km²).
Para estimativa da Aidc a partir da área da bacia de estudo e da área impermeável total
Boyd et al (1993) aput (Tucci 2000) elabora a equação (02).
Equação 02 – Área impermeável diretamente conectada.
  = 0,86 ⋅  (02)
Onde Aidc é a área impermeável diretamente conectada (km²) e Ai é a área impermeável
total (km²).

6.2.5 Declividade

6.2.5.1. Declividade media da bacia


A declividade média da bacia foi calculada através da equação (03).
Equação 03 – Declividade media
 ⋅
 =  +  +  +  = (03)
 

Onde Ib é a declividade media da bacia hidrográfica (%); D é a equidistância entre as


curvas de nível (m); A é a área da bacia (m²); c1,...,cn é o comprimento de cada curva de
nível (m); L é o comprimento total das curva de nível da bacia.

6.2.5.2. Declividade dos condutos


Para o cálculo da velocidade nos canais e necessário saber sua declividade. Diante da
indisponibilidade de dados da rede de drenagem principal da bacia, as declividades dos
condutos foram julgadas iguais a declividade do terreno. A declividade média de cada
conduto foi determinada através da Equação (04).
Equação 04 – Declividade média dos condutos.

 =   (04)
 

Onde Ic é a declividade media do conduto (m/m); Lc é o comprimento do conduto (m);


hi e hf é a cota do conduto inicial e final (m).

6.3. Dados hidrológicos

6.3.1 Simulações hidrológicas


Neste trabalho, as simulações hidrológicas foram processadas através do software ABC
– Sistema automático de Análises de Bacias Complexas, através do esquema a chuva
excedente e o hidrograma triangular foram calculadas pelo método SCS (Serviço de
conservação do solo).
Para a aplicação das simulações nos cenários: condição urbanização atual e condição
urbanização crítica, foi necessário o levantamento do dado sobre a microbacia:
comprimento do córrego; número da curva, área impermeável e área diretamente
conectada.

6.3.2. Chuva excedente


A chuva excedente foi alcançada através do método SCS. Este método permite estimar a
parcela da precipitação que resulta em escoamento superficial e também o volume e
distribuição no tempo tendo como principal variável o CN – Curva de nível que é
considerado com base nas informações do tipo de solo, uso e ocupação do solo e
umidade antecedente a precipitação. Isso e extraído de acordo com a tabela (1.1) que
relacionam estas variáveis com o CN.
Tabela 1.1 - Valores do CN - Curva de nível.

Fonte: Tucci (2000).

Nesta metodologia, a umidade antecedente do solo e relacionada com as estações seca e


úmida, correspondente ao limite de cinco dias de chuva, conforme tabela (1.2).

Tabela 1.2 – limite de 5 dias de chuva excedente em relação ao período latente e


período de crescimento.

Fonte: McCuen (1998).


O SCS indica as Equações (05) e (06) para determinar a chuva excedente.
Equação 05 – Chuva excedente.
!,⋅"#
ℎ = $%!,&⋅'
(05)

Equação 06 – retenção potencial do solo.


!!!
( = 25,4 ⋅ , − 100 (06)
-

Onde he é a chuva excedente (mm); h é a chuva acumulada (mm) e S é a retenção


potencial do solo (mm). O cálculo do CN ponderado foi desenvolvido através da
equação (07).
Equação 07 – Número de curva ponderado.
∑- ⋅
12 = 4
(07)

Onde CN é o número de curva ponderado; CNi é o número da curva pra área analisada;
Ai é a área da bacia (km) e At é a área total (km).

6.3.3. Tempo de concentração


O tempo de concentração e o tempo calculado do início da precipitação até que toda a
bacia colabore para a vazão no seu exutório ou outra seção da bacia. Neste trabalho, o
tempo foi apurado pela soma dos tempos de escoamento nos canais e o tempo de
escoamento superficial.
O tempo de escoamento em tubulações foi calculado pelo método Cinemático equação
08.
Equação 08 – Tempo de escoamento em tubulações.
6
T = 7 (08)

Onde L é o comprimento; V é a velocidade nos canais (equação 09); T é o tempo de


concentração do trecho (min).
Equação 09 – velocidade nos canais, equação de Manning.
 
V = 9 ⋅ R ; ⋅ S !,' (09)


Onde V é a velocidade (m/s); n e o coeficiente de rugosidade de manning tabela (1.3);


Rh é o raio hidráulico da tubulação ou canal (m); S é a declividade do canal (m/m).
Tabela 1.3 - valor do coeficiente de rugosidade de manning, para o método de
velocidade.
SUPERFICIE DO CONDUTO LIVRE, CANAL OU SARJETA n
ASFALTO LISO 0,012
ASFALTO OU CONCRETO 0,014
ARGILA COMPACTADA 0,03
POUCA VEGETAÇÃO 0,2
PASTAGEM 0,35
VEGETAÇÃO E FLORESTA 0,4
Fonte: Adaptado de Crawford e Linsley (1966).
O tempo de escoamento superficial foi calculado através da formula de Germano et al.
(1998) equação (10).
Equação 10 - Tempo de escoamento superficial.
DE,@@B
=> = ?@, AB@ × FGHE,BIB (10)
Onde tc é o tempo de concentração (min); L é comprimento do talvegue (km); IMP é a
parcela da bacia com área impermeável (km²).

6.3.4. Intensidade da chuva IDF


A intensidade é a precipitação que ocorre em uma unidade de tempo em mm/hora ou
mm/min, para uma chuva com uma duração igual ao tempo de concentração e com uma
dada frequência. A intensidade IDF (intensidade, duração e frequência) e obtida a partir
de dados observados de chuvas intensas.
A IDF utilizada foi desenvolvida por Justino (2004) o autor empregou o método das
semelhanças de durações pela distribuição de Gumbel, e definiu a distribuição temporal
da chuva conforme descrito por Tomaz (2002) para análise da frequência de chuva
empregando 19 series anuais, na microbacia do córrego Jataí. Como resultado foi
determinada a equação (11), para chuvas menores ou iguais a 120 minutos.
Equação 11- Intensidade, duração e frequência.
&,KL×MNO,PQR
J= S%TO,U#Q
(11)

Onde i é a intensidade de chuva em mm/min; Tr é o tempo de retorno em anos e t é a


duração da chuva em minutos.
A distribuição temporal da chuva de 24 horas; foi observada entre (9h) do dia
15/02/2002 a (9h) do dia 16/02/2002, sendo a maior tormenta verificada na bacia dentro
dos intervalos de análise de Justino (2004). Foi utilizado neste estudo para determinar os
hidrograms de cheia da bacia a distribuição proposta por Huff de 50 % de
probabilidade, no 1° quartil de duração.
Na simulação optou-se pela chuva com duração de 2 horas, por ser considerada a
precipitação que tem causado maiores danos. O período de retorno adotado foi de 100
anos seguindo as recomendações de Tomaz (2002) para verificação de grandes obras
hidráulicas.

6.4. Método de Dimensionamento preliminar de reservatório de detenção


Com o objetivo de determinar o volume máximo dos reservatórios, foi utilizado o
método de Kessler e Diskin, 1991 equação (12).
Equação 12 - -O volume máximo do reservatório.
VW
XYZ[\W
= 0,932 – 0,792 ∗ α (12)

Válido para 0,2 < α < 0,9


Onde Vs volume do reservatório (m³); Vdepois volume do escoamento (m³); α Qantes é a
vazão de pico em (m³/s) depois do desenvolvimento e Qdepois é a vazão de pico (m³/s)
antes do desenvolvimento.

7. Resultados
7.1. Topografia

7.1.1. Localização dos reservatórios


O reservatório foi alocado em área livre e com disponibilidade física relativamente
grande. O reservatório proposto foi na Av. Anselmo dos santos, na sub-bacia 8, de
acordo com a figura (04). Este reservatório e do tipo “off line”, isto é lateralmente ao
curso d’água.
Figura 04 – localização do reservatório proposto.

Fonte: Google Earth Pro adaptado pelos autores.


A estrutura foi dimensionada de modo que possa haver o armazenamento das águas
pluviais e possa ser utilizado como área de lazer. Com isso foi dimensionado
reservatório coberto, para que toda a área disponível possa ser aproveitada para a
implantação de áreas de recreação como praças e parques, além de disponibilizar a
manutenção de áreas verdes.

7.1.2. Uso e ocupação do solo


De acordo com a tabela 1.4, as áreas verdes têm o maior valor percentual dentre as
classes de uso e ocupação do solo com 50,19 %. As áreas edificadas têm o segundo
maior valor percentual com 24,7l%, as áreas de ruas têm 18,06 %, solos expostos tem
3,35%, vegetação natural tem 2,45% e represas tem 1,23%.
Tabela 1.4 - Uso e ocupação do solo (Urbanização atual).
SUB-BACIAS SB-1 SB-2 SB-3 SB-4 SB-5 SB-6 SB-7 SB-8 TOTAL
ÁREAS VERDES 0,15  4,23  1,20  0,3 0,34  0,88 0,2 0,58 7,78

ÁREAS EDIFICADAS 0,14  0,57  0,09  0,25 0,05  0,05  0,3 2,38  3,83 

SOLO EXPOSTO 0  0,29  0,19 0  0,03 0  0  0,01  0,52


RUAS 0,06  0,08 0,49 0,11  0,09  0,13  0,12  1 2,8
VEGETAÇÃO
0  0,38  0  0  0  0  0  0  0,38 
NATURAL
REPRESA 0  0,19  0  0  0  0  0  0  0,19 
ÁREA TOTAL (KM²) 0,35  6,46  1,97 0,66  0,41  1,06  0,62  3,97  15,5 

Fonte: Autores
Partindo-se da urbanização atual para crítica da bacia de estudo, conforme tabela (1.5).
A área edificada passa a obter 63,35 % e as áreas de rua 24 %, da área total da
microbacia. Já as áreas verdes 8,97%, e o solo exposto 0%. As áreas de represas e
vegetal natural foram conservadas.
Tabela 1.5 - Uso e ocupação do solo (Urbanização crítica).

SUB-BACIAS SB-1 SB-2 SB-3 SB-4 SB-5 SB-6 SB-7 SB-8 TOTAL
ÁREAS VERDES 0  0,83 0,14 0,03 0,05  0,15 0,01 0,18 1,39
ÁREAS EDIFICADAS 0,29  3,59  1,33  0,48 0,26 0,64  0,46 2,77  9.82 
SOLO EXPOSTO 0  0  0 0  0 0  0  0  0
RUAS 0,06  1,47  0,5 0,15  0,10  0,27 0,15  1,02 3,72
VEGETAÇÃO NATURAL 0  0,38  0  0  0  0  0  0  0,38 
REPRESA 0  0,19  0  0  0  0  0  0  0,19 
ÁREA TOTAL (KM²) 0,35  6,46  1,97  0,66  0,41  1,06  0,62  3,97  15,5 

Fonte: Autores.

7.1.3. Áreas impermeáveis


De acordo com a tabela (1.6), as áreas permeáveis retribuem a 63,74% da área da
microbacia de estudo, as áreas impermeáveis a 35,35%, a Aidc a 31,29% e a AINC a
4,84%.
Tabela 1.6 – Área permeável, área impermeável, AIDC e AINC (Urbanização atual).

SUB-BACIAS SB-1 SB-2 SB-3 SB-4 SB-5 SB-6 SB-7 SB-8 TOTAL

ÁREAS PERMEAVEIS 0,17 5,1 1,42 0,38 0,29 0,9 0,29 1,42 9,88

ÁREAS IMPERMEAVEIS 0,16 1,36 0,55 0,27 0,12 0,16 0,33 2,55 5,62
AIDC 0,14 1,16 0,47 0,23 0,11 0,14 0,28 2,2 4,85
AINC 0,02 0,19 0,08 0,04 0,02 0,02 0,04 0,35 0,78
ÁREA TOTAL (KM²) 0,35 6,46 1,97 0,66 0,41 1,06 0,62 3,97 15,5

Fonte: Autores.
Partindo-se da urbanização atual para crítica, conforme tabela (1.7), as áreas permeáveis
foram reduzidas para 33,48% e AINC para 9,23% da área da microbacia. As áreas
impermeáveis aumentaram para 66,52% e as AIDC para 57,35.
Tabela 1.7 – Área permeável, área impermeável, AIDC e AINC (Urbanização crítica).
SUB-BACIAS SB-1 SB-2 SB-3 SB-4 SB-5 SB-6 SB-7 SB-8 TOTAL

ÁREAS PERMEAVEIS 0,1 2,46 0,62 0,2 0,14 0,36 0,17 1,15 5,19

ÁREAS IMPERMEAVEIS 0,24 3,99 1,36 0,46 0,27 0,7 0,45 2,82 10,31
AIDC 0,21 3,44 1,18 0,4 0,24 0,6 0,38 2,43 8,89
AINC 0,03 0,55 0,19 0,06 0,04 0,1 0,06 0,39 1,43
ÁREA TOTAL (KM²) 0,35 6,46 1,97 0,66 0,41 1,06 0,62 3,97 15,5

Fonte: Autores.
7.1.4. Declividade

7.1.4.1. Declividade média da bacia


Na tabela (1.8) as sub-bacias SB-4 e SB-5 possuem declividades medias menores que
1%, as SB-1, SB-3 e SB-6 possuem declividades medias intermediarias mais ou menos
2% e as SB-2, SB-7 e Sb-8 possuem declividades medias maior que 4%.
Tabela 1.8 – Declividade media.

SUB-BACIAS SB-1 SB-2 SB-3 SB-4 SB-5 SB-6 SB-7 SB-8 MICROBACIA

COMPRIMENTO
DA CURVA DE 1,73 60,88 8,68 3,9 4,31 4,6 55,6 44,65 -
NIVEL (KM)
EQUIDISTÂNCIA
ENTRE CURVAS DE 5 5 5 1 1 5 5 5 -
NIVEL (M)
ÁREA DA SUB-
0,35 6,46 1,97 0,66 0,41 1,06 0,62 3,97 15,5
BACIA (KM²)
DECLIVIDADE
3,95 4,85 2,42 0,36 0,69 2,13 4,86 5,13 3,92
MÉDIA

Fonte: Autores

7.1.4.2. Declividade dos condutores


A declividade dos condutos 2 e 3 é medias, pois passam por regiões mais acidentada. Os
condutos 1 e 4 tem declividade baixa, pois passam pelo planalto da microbacia e pela
planície da microbacia tabela (1.9).
Tabela 1.9 - Declividade média dos condutos

CONDUTO DA REDE DE COMPRIMENTO COTA INICIAL COTA FINAL DECLIVIDADE


DRENAGEM DO CONDUTO (m) (M) (M) MÉDIA (M/M)
1 1.104.14 946 930 0,01
2 2955,73 930 861 0,02
3 1811,83 931 872 0,03
Fonte: Autores.

7.1.4.3. Tipos de solo


Na tabela (2.0) nota-se que a cobertura cenozoica e predominante em toda área da
microbacia envolvendo uma área total de 12,21 km². A formação Marilia foi encontrada
nas sub-bacias SB-2, SB-7 e SB-8 com uma área de 2,56 km2. Os solos hidromórficos
foram encontrados somente na Sb-08, com área total de 0,73 km².
Tabela 2.0– Tipos de solos.
SUB-BACIAS SB-1 SB-2 SB-3 SB-4 SB-5 SB-6 SB-7 SB-8 TOTAL
COBERTURA
0,35 5,04 1,97 0,66 0,41 1,06 0,59 2,13 12,21
CENOZÓICA
FORMAÇÃO MARILÍA 0 1,42 0 0 0 0 0,03 1,11 2,56
HIDROMÓRFICO 0 0 0 0 0 0 0 0,73 0,73
ÁREA TOTAL (KM²) 0,35 6,46 1,97 0,66 0,41 1,06 0,62 3,97 15,5

Fonte: Autores.
Segundo a classificações dos solos proposta pelo método do SCS estes solos são do tipo
D, C e B

7.2. Parâmetros hidrológicos de entrada no modelo

7.2.1. Curva de runoff (CN)


Por meio do encontro das informações do uso e ocupação do solo, tipos de solo e
umidade antecedente foram adquiridos os valores do CN na tabela (1.1). O CN
representativo foi adquirido pela equação (7), para cada sub-bacia, demostrado na tabela
(2.1).
Tabela 2.1 – Curva de runoff (CN) ponderado de cada sub-bacia.
MEDIA ÁREA
SUB-BACIAS SB-1 SB-2 SB-3 SB-4 SB-5 SB-6 SB-7 SB-8
TOTAL
CN (URBANIZAÇÃO ATUAL) 88,8 83 86 87,5 86,1 82,7 88,8 87 85
CN (URBANIZAÇÃO CRITICA) 93 90 93 92,6 92,1 92 93,2 92 91,3

Fonte: Autores.

7.2.2. Tempo de concentração

7.2.2.1. Rede de drenagem


Conforme tabela (2.2), o conduto 2 tem maior tempo de trânsito com 11,46 min, isso se
leva em conta o seu grande comprimento. Os condutos: 1 com 5,49 min, 3 com 5,86
min e o 4 com 5,98 mim.
Tabela 2.2 – Tempo de trânsito nos condutos.

VELOCIDADE DO TEMPO DE
COMPRIMENTO DO DECLIVIDADDE
CONDUTOS ESCOAMENTO TRANSITO
CONDUTO (m) MÉDIA (M/M)
(M/S) (MIN.)
1 1.104.14 0,01 3,35 5,49
2 2955,73 0,02 4,3 11,46
3 1811,83 0,03 5,15 5,86
4 1768 0,01 4,93 5,98

Fonte: Autores.

7.2.2.2. Superficial e fluvial


De acordo com a tabela (2.3) para condição atual, os maiores tempos de concentração
foram adquiridos nas SB-2 com 49,37, SB-8 com 26,1 e SB-7 com 21,09 minutos.
Tabela 2.3 -Tempo de concentração (urbanização atual).

SUB-BACIAS SB-1 SB-2 SB-3 SB-4 SB-5 SB-6 SB-7 SB-8 TOTAL
L (KM) 0,606 3,327 0,796 0,648 0,332 0,499 0,82 1,958 -
ÁREA
IMPERMEAVEL 0,16 1,36 0,55 0,27 0,12 0,16 0,33 2,55 5,62
(KM²)
TEMPO DE
19,71 49,37 17,8 17,94 12,47 16,34 21,1 26,12 -
CONCENTRAÇÃO
ÁREA TOTAL
0,35 6,46 1,97 0,66 0,41 1,06 0,62 3,97 15,5
(KM²)

Fonte: Autores.
Com a soma do tempo de concentração da SB-2 com o tempo de trânsito no conduto 4
foi encontrado o maior valor de tempo de concentração para o cenário atual 55,28
minutos.
Partindo da condição atual para a crítica tabela (2.4) os maiores tempos de concentração
foram adquiridos nas SB-2 com 36,91, SB-8 com 19,39 e SB-1 com 17,65 minutos
Tabela 2.4 -Tempo de concentração (urbanização crítica).
SUB-BACIAS SB-1 SB-2 SB-3 SB-4 SB-5 SB-6 SB-7 SB-8
L (KM) 0,606 3,327 0,796 0,648 0,332 0,499 0,818 1,958
ÁREA
IMPERMEAVEL 0,24 3,99 1,36 0,46 0,27 0,7 0,45 2,82
(KM²)
TEMPO DE
17,65 36,91 14,01 15,7 10,06 11,12 19,39 25,41
CONCENTRAÇÃO
ÁREA TOTAL
0,35 6,46 1,97 0,66 0,41 1,06 0,62 3,97
(KM ²)
Fonte: Autores.
No cenário critico o maior tempo de concentração foi obtido com a soma do tempo de
concentração da SB-4 com o tempo de trânsito dos condutos 1,2 e 4 com 38,63 minuto.

7.2.3 Intensidade da chuva IDF


A classificação temporal da chuva de projeto empregada nas simulações e detalhada na
tabela (2.5), como citado anteriormente, foi utilizada a equação IDF de Justino (2000) e
a distribuição de huff 1° qartil com 50% de probabilidade com duração de 2 horas e
período de retorno de 100 anos.
Tabela 2.5 - Classificação temporal da chuva de projeto.

Intervalo 1° quartil de Preciptação no Chuva


(min) Huff (%) intervalo (mm) acumulada
0-10 13,2 16,78 16,78
10 20 27,4 34,84 51,62
20-30 20,8 26,45 78,06
30-40 11,6 14,75 92,81
40-50 7,1 9,03 101,84
50-60 5,3 6,74 108,58
60-70 4,6 5,85 114,43
70-80 2,8 3,56 117,99
80-90 2,4 3,05 121,04
90-100 2,4 3,05 124,09
100-110 1,6 2,03 126,12
110-120 0,8 1,02 127,14

Fonte: Adaptado de Tomaz (2002)

7.3. Simulações hidrológicas


A tabela (2.6) proporciona uma abreviação dos hidrogramas obtido nas simulações de
cada sub-bacia, a precipitação de maior valor intenso se encontra no intervalo de 10-20
minutos do início da chuva, as vazões máximas foram descobertas no primeiro intervalo
maior que o tempo de concentração.
Tabela 2.6 – Abreviação dos hidrogramas de cada sub-bacia.

TEMPO DE
INTERVALO VAZÃO MÁXIMA
SUB-BACIAS CONCENTRAÇÃO
ATUAL CRITICA ATUAL CRITICA ATUAL CRITICA
SB-1 19,71 17,62 20-30 20-30 11,9 13,46
SB-2 49,37 36,91 50-60 40-50 127,61 196,68
SB-3 17,8 14,01 20-30 20-30 63,8 87,68
SB-4 17,94 15,7 30-40 20-30 26,78 31,91
SB-5 12,47 10,06 20-30 20-30 16,83 22,31
SB-6 16,34 11,12 30-40 20-30 30,06 48,86
SB-7 21,1 19,39 20-30 20-30 22,04 25,85
SB-8 26,12 25,41 30-40 30-40 142,92 153,87

Fonte: Autores

7.4. Método de Dimensionamento preliminar de reservatório de detenção


Diante das decorrências das simulações, analisa-se que a implantação do reservatório na
SB-8, e uma medida de extrema importância para amortizar os transtorna nesta região e
a jusante da mesma. O volume obtido para o reservatório foi de 55200 m³ tabela (2.7).
Tabela 2.7 - Volume do reservatório.

VAZÃO MAXIMA VOLUME DO


(M³/S) CHUVA EXCEDENTE ÁREA DA
RESERVATÓRIO
(MM) DRENAGEM (HA)
(M³)
ATUAL CRITICA
142,92 153,87 69,48 397 55200

Fonte: Autores
Perante os limites de espaço, a área obtida para a construção do reservatório foi de
18400 m² com 3 m de profundidade, sendo que a escavação mais profunda e dificultada
pela presença de solo maciço rochoso.

8. Conclusão
Conclui-se que a microbacia do córrego Jataí é pequena, tem baixa declividade média e
maiores declividades próximo as nascentes de cursos de água.
Por meio do software torne-se admissível a determinação de hidrogramas resultantes
bem como a modelagem hidrodinâmica. Observa-se que a chuva de projeto estimada
gerou um hidrograma com vazão de pico próximo ao inicio da precipitação e as vazões
máximas foram proporcionais às áreas impermeáveis e AIDC de cada sub-bacia.
Para o dimensionamento do reservatório o método proposto neste trabalho, resultou em
valores satisfatórios. Conclui-se também que a área destinada para o reservatório é
suficiente para a implantação do mesmo. Perante os cenários apresentados, a proposta
de implantação de um reservatório na sub-bacia 8 apresenta como uma medida de
extrema importância para amortizar os transtornos causados pela chuva nesta região e a
jusante da mesma.
Conclui-se também que a proposta de reuso da água pluvial armazenada no reservatório
torna-se um método viável para utilização em fins não potáveis na construção civil, uma
vez que grande parte da água utilizada nas obras é tratada e não se faz necessário o uso
da mesma.
Por fim, observa-se que as medidas sustentáveis e não-estruturais podem contribuir
consideravelmente na cautela das inundações urbanas, além de evitar a
impermeabilização do solo e conservar as áreas verdes. O incentivo para o uso dessas
práticas gerariam menos despesas aos cofres públicos, pois o amortecimento do
escoamento superficial causada por tais medidas exigiria menos estruturas de drenagem.

9. Referências
AMORIM, S. V; PEREIRA, D. J. A. Estudo comparativo dos métodos de
dimensionamento para reservatórios utilizados em aproveitamento de água
pluvial. UFSC Fortaleza-CE, Outubro de 2008. P.1,10.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15527:
aproveitamento de água de chuva de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis.
Rio de Janeiro, 2007.
BONA. B. O. Aproveitamento da água da chuva para fins não potáveis em
edificações multifamiliar na cidade de Carazinho –RS. Trabalho de conclusão (Pós
em eficiência energética aplicada aos processos produtivos) Universidade aberta do
Brasil, Universidade federal de Santa Catarina. Panambi – RS, dezembro de 2014.
BORSOI. Z. M. F., TORRES. S. D. A. A política de recursos hídricos do Brasil.
Revista de BNDES, Rio de Janeiro, V. 4, N. 8, P. 143-166. DEZ 1997.
BRITO, J. L. S., PRUDENTE, T. D. Mapeamento do uso da terra e cobertura
vegetal do município de Uberlândia – MG, utilizando imagens CCD/CBERS 2.
Caminhos de Geografia, Instituto de Geografia Ufu, Uberlândia, junho de 2005. p. 145
BOYD, M.J., BUFILL, N.C., KNEE, R.M., Predicting pervious and impervious
storm runoff form urban drainage basins. Hydrological sciences jounal, v 39 n 4,
1994
BOYD, M.J., BUFILL, N.C., KNEE, R.M., Previous and impervious runoff in urban
catchments. Hydrological sciencens jornal, v. 38, n 6, 1993.
CARDOSO, D. C. Aproveitamento de Águas Pluviais em Habitações de Interesse
Social – Caso: “Minha Casa Minha Vida”. Trabalho de conclusão (graduação em
engenharia civil) Universidade Estadual de Feira de Santana. Feira de Santana – BA,
CRAWFORD, M., LINSLEY, R. Digital simulation in hidrology. Technical report, n
19. Departamento f civil Engineer, Staford University. Modelo hidrológicos, modelos
precipitação-vazão. UFGS, Porto Alegre, 1996.
CORSINI, R. Piscinões para controle de cheias. Edição 4, Junho de 2011.
DNIT (Departamento nacional de infra-estrutura de transporte). NORMA DNIT
030/2004 - ES: drenagem – dispositivos de drenagem pluvial urbana- especificação
de serviço. Rio de Janeiro, 2004.
FERREIRA, A. P. A; FRAGA, F. B; ZUQUI, M. G. F. H. SUSTENTABILIDADE: o
reuso da água na construção civil. 29 de Novembro de 2012. P .1.
JUSTINO, E.A; Estudo do controle do escoamento superficial com o uso de
reservatório de retenção na bacia do córrego lagoinha, município de Uberlândia.
UFU, Dissertação de mestrado. Uberlandia, 2004
MCCUEN, R.H. Hydrologic Analysis and Desgn. 2ª ed. New jeresy: PrenticeHall,
1998.
MIERZWA, J. C.; HESPANHOL, I.; SILVA, M.C.C., RODRIGUES, L. D. B.; Águas
pluviais: Método de cálculo do reservatório e conceitos para um aproveitamento
adequado. REGA-Vol 4. no. 1. Janeiro/Junho 2007.
MUNICIPIO DE UBERLANDIA. Cidade-Br Uberlandia 6 abril de 2016 . Disponivel
em: http://www.cidade-brasil.com.br/municipio-uberlandia.html Acesso em:
07/11/2017.
SANTOS, L. B.; MAMEDE, B. B.; Automação em drenagem pluvial e controle de
enchentes: aproveitamento das águas nos grandes centros urbanos. lX Fórum
Ambiental da Alta Paulista v 9, n 2. 2013.
TOMAZ, P. Calculo hidrológicos e hidráulicos para obras municipais. [S.l.: s.n.],
2002
TUCCI, C. E.M. Gestão de Águas Pluviais Urbanas. 4.ed. Brasília: Ministério das
Cidades. P.40. 2005
TUCCI, C. E.M. Modelos Hidrologicos. Associação Brasileira de recursos hídricos-
ABRH, UFRGS, Porto Alegre, RS, 2000
UNESCO. Relatório da onu sobre a situação da água no mundo. Nova Deli, Índia,
março de 2015.

Вам также может понравиться