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ILUSTRÍSSIMO SENHOR DIRETOR DO ________

Auto de Infração n.

Eu, XXXXXXXXXXXXXXXX, brasileira, portadora da


Cédula de Identidade RG nº XXXX e do CPF nº XXXX, residente e domiciliada na Rua
XXXX, proprietária do veículo XXXX, XXXX, cor XXXX, Placa XXXX, venho
respeitosamente à presença de Vossa Senhoria, com fundamento na Lei nº 9.503/97,
apresentar DEFESA ADMINSTRATIVA contra a aplicação de penalidade por suposta
infração de trânsito, conforme notificação anexa, o que faz da seguinte forma.

1 – DOS FATOS
De acordo com a mencionada notificação, na Avenida
XXXX, no dia XXXX, por volta da XXXX, houve uma infração de trânsito referente a
avançar o sinal vermelho do semáforo fiscalização eletrônica, sendo que o veículo
presumiram ser de minha propriedade.
Entretanto, como se verifica das preliminares de minha defesa demonstrarei que não cabe
tal infração pelos motivos abaixo delineados, vejamos.

2 – DA DEFESA
Por razões claras e legítimas venho requerer a anulação do
auto de infração, pelas irregularidades apontadas como: CARRO DUBLÊ E FALTA DE
AFERIÇÃO PERIÓDICA DO EQUIPAMENTO.

Com o recebimento de referida notificação, e não tendo


cometida a mesma, haja vista que não estava em referido local no dia dos fatos, me dirigi
até a Delegacia de Polícia, aonde lavrei o Boletim de n.º XXXX.

JUNTAR BO

Assim, podemos claramente perceber que o veículo autuado


não se trata de meu veículo, mas sim de um dublê.
Com efeito, os equipamentos eletrônicos necessitam estar
com a sua calibração específica, para que emitam detecção exata, medindo com precisão
os eventos, de forma que sirva de prova dentro dos autos certificado do INMETRO de
estar devidamente aferido por aquele Instituto, não basta a simples afirmação da Empresa
de gerenciamento de trânsito, pois deve haver certificação por aquele Instituto, como
exige o Artigo 2º da Resolução 165 que está em conformidade com o Art. 280 § 2 que
ainda teve na deliberação 38 do Denatran sua regulamentação, vejamos:

Art. 280. Ocorrendo infração prevista na legislação de trânsito, lavrar-se-á auto de


infração, do qual constará:

§ 2º A infração deverá ser comprovada por declaração da autoridade ou do agente da


autoridade de trânsito, por aparelho eletrônico ou por equipamento audiovisual, reações
químicas ou qualquer outro meio tecnologicamente disponível, previamente
regulamentado pelo CONTRAN. RESOLUÇÃO Nº 165 DE 10 DE SETEMBRO DE
2004 Regulamenta a utilização de sistemas automáticos não metrológicos de fiscalização,
nos termos do § 2º do artigo 280 do Código de Trânsito Brasileiro.
Art. 2º. O sistema automático não metrológico de fiscalização deve:

I – ter sua conformidade avaliada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e


Qualidade Industrial – Inmetro, ou entidade por ele acreditada; Deliberação CONTRAN
nº 38 de 11/07/2003 que Dispõe sobre requisitos técnicos mínimos para a fiscalização da
velocidade, de avanço de sinal vermelho e da parada sobre a faixa de pedestres de veículos
automotores, reboques e semi-reboques, conforme o Código de Trânsito
Brasileiro Art. 2º...
III - ser verificado pelo INMETRO ou entidade por ele delegada, obrigatoriamente com
periodicidade máxima de 12 (doze) meses e, eventualmente, conforme
determina a legislação metrológica em vigência.

Como vimos é necessário que os equipamentos eletrônicos


estejam comprovadamente certificados e aprovados por Portaria do INMETRO. Esses
equipamentos estão sujeitos à falibilidade do citado objeto eletrônico (item 8.1.4.7 da
Portaria nº 115/98-INMETRO), seja por dano, temperatura, severidade, interferência
eletromagnética, umidade, intempérie ou falha qualquer.

Diante desse fato e embasados na notificação da autuação


de trânsito enviada a mim e anexada a esta defesa, onde a mesma no item dito da data de
aferição do aparelho que tem sua data no dia XXXX, ou seja, mais de 12 meses da data
que veio a tirar a foto que redundou nessa autuação e isso já em desconformidade com a
lei, resolução e deliberação de trânsito, pois a data da autuação foi no dia XXXX, fato este
inadmissível para uma empresa que gerencia o trânsito ou órgão que administra o trânsito.

Dessa forma, a decisão imposta pelo agente da autoridade


de trânsito deve ser cancelada, eis que desprovida de fundamentos válidos. O § único do
artigo 281, e seu inciso I, do CTB estabelece: “O auto de infração será arquivado e seu
registro julgado insubsistente: se, considerado inconsistente ou irregular”.
O auto de infração de trânsito está eivado de ilegalidade e
irregularidades formais, pois não atende aos requisitos de materialidade e formalidade
necessários ao seu preenchimento, tendo em vista que já se passaram mais de 12 meses da
data da ultima aferição e isso deve ser levado em consideração por ser um vicio material,
apto a anular o citado Auto de Inflação.

Nesse sentido, sãos os julgados abaixo:

APELAÇÃO AÇÃO DE COBRANÇA INFRAÇÃO DE TRÂNSITO NULIDADE


OCORRÊNCIA Pretensão voltada à anulação da multa de trânsito que fora aplicada por
radar eletrônico Radar semafórico utilizado que não foi aferido e fiscalizado pelo
INMETRO à época da lavratura da infração Imposição da penalidade que, in casu, não
ocorreu em consonância com a legislação e normas técnicas Art. 5º da Resolução
CONTRAN 141 de 2002 Nulidade do auto de infração evidenciada Procedência da
demanda que se impera Condenação da ré na verba sucumbencial Decisão reformada
Recurso provido. (TJ-SP - APL: 9190946682003826 SP 9190946-68.2003.8.26.0000,
Relator: Rubens Rihl, Data de Julgamento: 19/10/2011, 8ª Câmara de Direito Público,
Data de Publicação: 25/10/2011).

ACÓRDÃO Nº 6-1085/2010 APELAÇÃO CÍVEL - MULTA DE TRÂNSITO -


EXCESSO DE VELOCIDADE - INFRAÇÃO APURADA POR RADAR
ELETRÔNICO AFERIDO PELO INMETRO FORA DO PRAZO ESTABELECIDO
PELA RESOLUÇÃO Nº 141/02 DO CONTRAN. NULIDADE DO AUTO DE
INFRAÇÃO. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO DECISÃO UNÂNIME. (TJ-
AL - APL: 00164629620038020001 AL 0016462-96.2003.8.02.0001, Relator: Juiz Conv.
José Cícero Alves da Silva, 3ª Câmara Cível, Data de Publicação: 02/12/2010).

DIREITO ADMINISTRATIVO. TRÂNSITO. AÇÃO ANULATÓRIA.


CONTROLADOR ELETRÔNICO DE VELOCIDADE (RADAR). COMPROVAÇÃO
DA VERIFICAÇÃO ANUAL PELO INMETRO OU ENTIDADE CREDENCIADA.
NECESSIDADE. DECRETAÇÃO DE NULIDADE DO AUTO DE INFRAÇÃO E
PENALIDADES DELE DECORRENTES. 1. Segundo disposto no art. 3º da Resolução
396/2011 do CONTRAN, deve ser realizada manutenção/vistoria nos instrumentos
medidores de velocidade a cada 12 meses, como forma de garantia da eficiência e
veracidade dos dados aferidos. 2. Inexistindo comprovação da regular manutenção dos
instrumentos de medição de velocidade, incabível a aplicação de penalidade administrativa,
devendo ser declarada a nulidade do auto de infração e das penalidades dela decorrente. 3.
Recurso conhecido e não provido. Diante do exposto, decidem os Juízes Integrantes da 1ª
Turma Recursal Juizados Especiais do Estado do Paraná, CONHECER E NEGAR
PROVIMENTO ao recurso, nos exatos termos do voto. Relator: Liana de Oliveira
Lueders, Data de Julgamento: 29/01/2015, 1ª Turma Recursal, Data de Publicação:
02/02/2015).

Com tais considerações, requer a nulidade do Auto de


Infração objeto desta defesa, com consequente, invalidade de eventual multa e penalidade
no prontuário do condutor.

3 - DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer o arquivamento deste AIT por ser o
veículo Duble e estar o aparelho de medição a mais de 12 meses sem aferição conforme
consta na própria autuação, protestando ainda pela produção de provas por todos os
meios admitidos em direito e cabíveis à espécie.

XXXX, 30 de junho de 2017.

XXXX

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