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1-
Porque a Teoria Quantitativa da Moeda supõe que a velocidade da moeda é constante, e o produto
também era tratado como tal. Os clássicos supunham que os preços eram totalmente flexíveis,
logo o produto estava em seu nível de pleno emprego (podendo ser tratado como constante) de
forma que aumentos na oferta de moeda se convertiam a aumentos nos preços.
MV=PY (1)
Sem conhecer os determinantes da velocidade, (1) nada mais seria além de uma identidade, ou
seja, uma equação válida por definição.
Conhecendo os determinantes da velocidade, Fischer viu que V poderia ser considerado constante
ao longo do tempo. Desta forma, a equação se tornou a Teoria Quantitativa da Moeda. A renda
nominal (PY) passou a ser influenciada apenas por mudanças em M. O movimento dos preços é
determinado apenas por mudanças em M.
2-
Demanda Precaução: Pessoas demandam moeda para eventuais emergências ou para uma
oportunidade de consumo. Depende da renda do indivíduo.
Demanda Transação: Demanda-se moeda para satisfazer as transações necessárias do dia a dia.
Proporcional à renda do indivíduo.
3-
No modelo de Baumol-Tobin, a demanda transação e precaução por moeda (além da sensibilidade
da renda) são consideradas sensíveis às taxas de juros, havendo um trade off entre reter moeda
(diminuindo os custos de transação e iliquidez) e reter títulos. (aumentando a renda através da
obtenção de juros). Quanto à demanda especulativa, considera-se no modelo que as pessoas se
importam não só com o retorno dos ativos sobre outros ativos, mas também com o grau de risco
dos retornos de cada ativo. Assim, quando as taxas de juros estão altas, tal risco é compensado
diminuindo a demanda por moeda. Conclui-se, destas três análises, que a demanda por moeda é
inversamente proporcional às taxas de juros.
4-
a) Friedman – Considera a renda permanente média de longo prazo como determinante da
demanda por moeda. (Sujeita a menos oscilações)
Keynes – Considera a renda observada de curto prazo como um dos determinantes da demanda
por moeda. (Sujeita a mais oscilações)
b) Friedman – Considera a elasticidade-juro da moeda como baixa, dizendo que variações nos
juros não causam grandes variações na demanda por moeda.
Keynes – Alta elasticidade-juro da moeda. Ou seja, alterações nas taxas de juros afetam
consideravelmente a demanda por moeda.
c) Friedman – A velocidade é previsível, (pois PY também o é) já que a demanda por moeda não
passa por deslocamentos expressivos, sendo portanto, constante.
Keynes – A teoria da preferência pela liquidez da demanda por moeda indica que a velocidade
apresenta flutuações substanciais.
d) Friedman – Demanda por moeda estável por considerá-la como função da renda permanente.
(que não apresenta fortes oscilações)
d
Keynes – Como a demanda por moeda é função dos juros e estes variam significativamente, a M
por conseqüência também apresentará flutuações substanciais.
5-
Temos uma relação direta entre retorno e risco no modelo de Tobin. Para uma taxa de retorno
mais alta, o risco assumido é maior.
R=r+g
σR
g N (0, σ 2 ) Risco: σ R = A2 .σ g ⇒ A2 = (1)
σg
E ( R) = A2 (r + g )
(2) µ R = A2 .r
Relação que diz que o investidor só tem um retorno maior às custas de mais risco.
(gráfico tosco, mas ajuda a entender...)
OBS: Quando as taxas de juros são baixas, o modelo implica em uma elasticidade da
demanda por moeda negativa em respeito às taxas de juros. Ou seja, quanto mais i diminui
mais a demanda por moeda aumenta, e essa elasticidade vai aumentando até se aproximar de
zero. Há a prevalência do efeito renda, pois os agentes preferem trocar retorno por segurança.
Considerando a preferência pela liquidez cairíamos numa armadilha da liquidez, onde qualquer
quantidade de moeda será demandada.
Já com taxas de juros mais altas, os indivíduos vão migrando da moeda para os títulos, mas
depois de um certo ponto o valor da carteira cai pois o preço dos títulos diminui quando i
aumenta muito. Neste ponto, temos uma inflexão e o ER > ES, com os agentes preferindo não
correr risco.
b) Do indivíduo:
Há uma taxa de juros crítica. Acima dela ele só demanda títulos (A1) e abaixo dela só demanda
moeda (A1).
c)
E ( g ) = f (r )
r < rc → E ( g ) < 0
r = rc → E ( g ) = 0
r > rc → E ( g ) > 0
r + E( g )
µR = σR
σg
d
A elasticidade juros aumenta, pois variações nos juros afetam M mais que proporcionalmente.
Relembrando o modelo.. OBS: Você não precisa colocar isso na sua resposta, mas é daqui que
vêm os resultados sobre a importância dos parâmetros “a” e “b”
P
ln M − ln P = ln c − aπ e
derivando em relacao ao tempo:
d ln M d ln p d ln c d ln π e
→ − = −a
dt dt dt dt
d ln π e
→ σ −π = 0 − a (2)
dt
OBS: Lembre-se que pela formacao de expectativas do modelo
d ln π e
= b(π − π e ) (1)
dt
Substituindo (2) em (1) temos:
d ln π e b
= (σ − π )
e
dt 1 − ab
a= elasticidade da demanda por moeda
b= velocidade na revisão das expectativas.
Fonte do gráfico: “Lectures on Macroeconomics” Cap 4. Seção 4.7 “Seigniorage and Inflation” pág
199
B) ab<1
Se ab<1 entao a inflação esperada cai
para todos os pontos abaixo da reta de
45° e caindo para todos os pontos
acima dela. Logo A seria um estado
estacionário estável e B não. Neste
caso, se a economia estiver em algum
ponto à esquerda de B ela convergirá
para A (estabilidade com inflação baixa)
mas se ela estiver à direita de B a
inflação continuará crescendo com o
governo continuando a emitir moeda e
teremos hiperinflação.
a) ab >1
As propriedade de estabilidade-instabilidade de
A e B se invertem se ab >1, ou seja, se as
expectativas se ajustam rápido ou se a
demanda por moeda é muito elástica. No
primeiro caso, a economia termina com muita
inflação e um saldo baixo de moeda. No
segundo, uma diminuição da senhoriagem leva,
no estado estacionário, a mais inflação. Porém
no curto prazo, dadas as expectativas
inflacionárias e logo os saldos monetários reais,
esta é a única maneira de diminuir as receitas
do governo com o imposto inflacionário.
Quando temos expectativas adaptativas, a inflação pode se tornar uma hiperinflação por um
processo que se auto alimenta, basta para isto, termos uma combinação de equilíbrio instável
(ab>1) e não necessariamente um crescimento acelerado da moeda. Por isto não bastam reformas
fiscais isoladas para resolver o problema da hiperinflação. (Além de uma reforma fiscal tanto do
lado das receitas quanto das despesas é necessária uma redução crível do déficit orçamentário. A
estabilização implica substituir o imposto inflacionário por outros impostos.) Tão importante quanto
o controle fiscal é o fato do Banco Central assumir um compromisso crível de que não mais
monetizará a dívida do governo. Esta medida é drástica porque implica abdicar totalmente da
senhoriagem.