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1)- Teses
a)- Tese principal - Pg. 123 – O Golpe de Estado de 1964, no Brasil, iniciou a irradiação
de uma espiral colaboracionista entre governos e setores políticos conservadores da
região, costurada pela Doutrina de Segurança Nacional (DSN) e outras diretrizes
anticomunistas e contrainsurgentes – Pg. 123.
b)- Repetição da tese – Nesse artigo, portanto, essas premissas são simplesmente
identificadas – Ditadura civil-militar; Doutrina de Segurança Nacional (DSN), conexão
repressiva, terrorismo de Estado, Inimigo Interno e Fronteiras Ideológicas – como
elementos delineadores de determinada perspectiva de análise – Pg. 126.
c)- Iniciou-se, assim, uma colaboração policial/militar repressiva, mais complexa,
sofisticada e, certamente, letal que as experiências anteriores. Monitoramento, vigilância,
espionagem, ameaça, seguimento e perseguição implacável extrafronteiriça foram
objetivos permanentes dos países que, gradativamente, passaram a ter governos de
exceção, com as suas particularidades, mas pautados pelo terrorismo de Estado – Pg. 124.
d)- O protagonismo brasileiro na região foi definido pela lógica do combate ao “Inimigo
Interno”, consagrado pela DSN. Entretanto, quando o mesmo se estabeleceu em outro
país, isso não foi motivo para esquecê-lo ou desistir dele – Pg. 146.
e)- A presença brasileira, ativa, contundente, imperativa, surge das entranhas dos
documentos que aos poucos confirmam o que o relato de muitos sobreviventes do Cone
Sul ou familiares de vítimas haviam descoberto há muitos anos – Pg. 146.
2)- Argumentos
a)- O medo da “cubanização” continental foi agente mobilizador através dos
mecanismos psicossociais utilizados pelos setores golpistas – Pg. 123.
b)- Por isso, à medida que as necessidades conjunturais começaram a sintonizar-
se entre os países do Cone Sul, a colaboração e a reciprocidade de “favores” se tornou
comum e cada vez mais global e refinada – Pg. 124.
c)- [...] o envolvimento do Brasil nos Golpes de Estado na Bolívia (1971), no
Uruguai (1973) e no Chile (1973) – Pg. 125.
Reflexões finais
i)- O fundamental é salientar que a presença do Brasil foi importante para a
consolidação de regimes de exceção na região. Inaugurando, de certa forma, a cronologia
de golpes de Estado e utilizando o peso da sua presença material e simbólica, contribuiu
para decantar e inviabilizar que projetos reformistas pudessem persistir por muito tempo
– Pg. 145.
TEORIA DA HISTÓRIA
- Questões do presente que norteiam o revisitar do passado a fim de se construir
uma orientação para o futuro – Em tempos de Comissão Nacional da Verdade, de Corte
Interamericana de Direitos Humanos julgando o Brasil e de multiplicidade de iniciativas
de resgate da memória, a preocupação e o esclarecimento do protagonismo e da atuação
brasileira dentro desse grande marco repressivo regional ainda são recheados de incerteza,
imprecisões e ambiguidades – pg. 145.
3)- Fontes
a)- Acervos
- Arquivo do Terror – Pg. 124.
-Arquivos – fundos DOPS ou SOPS – Pg. 127.
- Arquivo Histórico/RS – Acervo da Luta Contra a Ditadura - Radiograma – 15/08/1970
– Pg. 129 – Nota 7.
c)- Periódicos
- O semanário Marcha – Pg. 131.
d)- Depoimentos
- Grael – Pg. 131 – nota 9 – apenas menção.
e)- Memorandos
- The National Security Archive - Memorando secreto – Departamento de Estado dos
EUA – 13/11/71 – Pg. 132 - Nota 10
- The National Security Archive - Memorando secreto – Departamento de Estado dos
EUA – 13/11/71 – Pg. 132 - Nota 11.
g)- Filmografia
- Estado de Sítio (1972) – Pg. 135.
- Missing, Desaparecido, um grande mistério (1985) – Pg. 135.
h)- Despacho Radiográfico
- Ministerio Del Interior – 23/10/79 – Pg. 139 – Nota – 18.