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02/03/2019 Reconhecimento de União Estável post mortem - Petição | Modelo Inicial

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Modelo de Petição: Reconhecimento de


União Estável post mortem
AO JUÍZO DA VARA JUDICIAL DE FAMÍLIA DA COMARCA DE COMPETÊNCIA
É competente o foro I - para a ação de divórcio separação anulação de casamento e
reconhecimento ou dissolução de união estável a de domicílio do guardião de filho
incapaz b do último domicílio do casal caso não haja filho incapaz c de domicílio do
réu se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal Art. 53 CC inscrito no
CPF sob nº residente e domiciliado na vem à presença de Vossa Excelência propor
inscrito no CPF sob nº residente e domiciliado na e nestes atos representado por
portador da cédula de identidade nº inscrito no CPF nº ambos residentes e
domiciliados na propor

AÇÃO DE RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL ' POST MORTEM'

em face dos herdeiros de inscrito no CPF e RG falecido em conforme certidão


de óbito anexa.

HERDEIROS QUE COMPOEM O POLO PASSIVO

inscrito no CPF sob nº residente e domiciliado na vem à presença de Vossa


Excelência propor inscrito no CPF sob nº residente e domiciliado na vem à presença
de Vossa Excelência propor

DOS FATOS

A Autora constituiu união estável com o falecido por mais de anos rompida em
com o falecimento. Referida relação teve convivência pública e contínua estabelecida

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com objetivo de constituição de família perdurando até o falecimento dos eu


companheiro.

DO RECONHECIMENTO DA UNIÃO ESTÁVEL

O Código Civil dispõe claramente os requisitos para o reconhecimento da União


Estável Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o
homem e a mulher configurada na convivência pública contínua e duradoura e
estabelecida com o objetivo de constituição de família . Conforme relatado a Autora e
o falecido conviveram pública e socialmente como se marido e mulher fossem desde e
juntos constituíram família empenharam-se na educação dos filhos e na
administração do lar conjugal enquadrando-se nos termos do Código Civil em seu art.
1.723 caput e art. 1º da Lei Federal 9.278/96. A jurisprudência há muito já reconhece
a figura da união estável a casos similares ao tecido nesta ação " Constitui união
estável a convivência sob o mesmo teto com publicidade notoriedade comunhão de
vida e de interesses tal como se casados fossem. 2. A união estável assemelha-se a um
casamento de fato e indica uma comunhão de vida e de interesses reclamando não
apenas publicidade e estabilidade mas sobretudo um nítido caráter familiar
evidenciado pela affectio maritalis que restou comprovado nos autos. Recurso
desprovido." TJRS Portanto passa a demonstrar o pleno atendimento aos requisitos
previstos no Código Civil quais sejam Publicidade e notoriedade da relação A
publicidade da relação fica perfeitamente demonstrada pelas fotos nas redes sociais
fotos de eventos que o casal frequentava conjuntamente a participação em grupos de
família no WhatsApp . Continuidade O casal possuía um relacionamento duradouro
de mais de conforme provas nas redes sociais mensagens registradas no Caráter
familiar - affectio materialis O objetivo de constituição de família fica perfeitamente
demonstrada com a comunhão de vida e interesses entre o casal afinal além de morar
no mesmo imóvel conforme que junta em anexo o casal constituíram dívidas e planos
em comum conforme que junta ema nexo. ATENÇÃO às provas sobre a intenção de
constituir família tais como a publicidade do relacionamento provas da convivência
no mesmo lar aquisição conjunta de bens etc. Ou seja tratam-se de motivos
suficientes a demonstrar a existência de União Estável conforme precedentes sobre o

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tema CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE


UNIÃO ESTÁVEL POST MORTEM. ... 2.Do período da união estável. Consta dos
autos que a apelada juntou comprovantes de pagamento de taxa condominial do
referido imóvel localizado em Taguatinga-DF referente aos meses de fevereiro março
e junho de 2007 em seu nome além de uma nota fiscal de um Roupeiro em seu nome
no mesmo endereço. 2.1. Tais fatos são corroborados por declarações de quatro
vizinhos no sentido de que o casal convivia em união estável naquele imóvel desde
abril de 2007. Dentre eles estão J.M.C. e M.J.C.F. que confirmaram a informação em
juízo. Esta última a atual síndica do edifício afirmou que eles foram morar na unidade
logo após a compra do referido imóvel bem como que foi procurada pelo casal
dizendo que havia adquirida uma unidade naquele edifício. 2.2. Desta forma não
resta dúvida de que a união estável entre a apelada e o de cujus se iniciou em 2007
perdurando até 28 de março de 2014.3. ... APELAÇÃO CÍVEL. RECONHECIMENTO
E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL POST MORTEM. IMPEDIMENTO LEGAL.
PESSOA CASADA. ART. 1.521 IV DO CÓDIGO CIVIL. IMPOSSIBILIDADE DE
RECONHECIMENTO DE UNIÕES PARALELAS. CONCUBINATO. SEPARAÇÃO
JUDICIAL DO CONCUBINO CASADO. CESSAÇÃO DO IMPEDIMENTO.
RECONHECIMENTO DA UNIÃO PELOS HERDEIROS DO DE CUJUS.
ELEMENTOS DA UNIÃO ESTÁVEL. CARACTERIZAÇÃO. PROVA SUFICIENTE.
FOTOGRAFIAS. CONTA CONJUNTA. RESIDÊNCIA EM COMUM.1. Para se
configurar a união estável revela-se necessário o preenchimento dos requisitos
elencados no art. 1.723 do Código civil quais sejam convivência pública contínua e
duradoura e com o objetivo de constituição de família.2. Nos termos do art. 1.521 VI
do CC não se mostra possível o reconhecimento de união estável havida com pessoa
já casada ressalvada a hipótese desta se encontrar separada de fato ou judicialmente.
Assim se no curso do relacionamento concubinário o varão se separa judicialmente
cessa o impedimento à união estável a partir de então.3. O reconhecimento pelos
filhos da de cujus de que sua falecida genitora e o autor conviveram em união estável
constitui evidência do vínculo de relacionamento deste casal perante a sociedade e a
família.4. A demonstração da união estável não precisa ocorrer por extensa
quantidade de documentos. Se a prova colacionada revelar-se suficiente para atestar
a convivência pública contínua duradoura e com ânimo de constituir família aliada ao

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fato de os conviventes residirem no mesmo endereço há muitos anos juntamente com


os filhos e possuírem conta conjunta tais evidências são satisfatórias para
convencimento do julgador acerca da existência da união estável pretendida .5.
Apelação conhecida e parcialmente provida. TJDFT DIREITO CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE DECLARAÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL E SUA
DISSOLUÇÃO PARA FINS DE MEAÇÃO. PRELIMINARES REJEITADAS. UNIÃO
ESTÁVEL CONFIGURADA. MEAÇÃO DE BENS HAVIDOS NA CONSTÂNCIA DA
RELAÇÃO. NECESSIDADE. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. ... A análise
dos requisitos para configuração da união estável deve centrar-se na conjunção de
fatores presente em cada hipótese como a affectio societatis familiar a participação de
esforços a posse do estado de casado a continuidade da união e também a fidelidade.
[...]. Com base nisto vislumbro que os requisitos ensejadores da união estável se
fazem presentes nos autos. A finalidade de construir família e a notoriedade da
relação estão explícitas em depoimentos onde as testemunhas declararam que os
litigantes saíam e voltavam juntos dormiam juntos e que relacionavam como se
fossem marido e mulher. Ademais o material fotográfico colacionado fls. 57-67
também induz a esta conclusão. Nas imagens percebe-se que o apelado tinha vida
social e familiar com a apelante participando de festas de formatura aniversários de
criança viagens etc. Inexiste prova de descontinuidade da relação . Além disso
desestabilidade do casal ? brigas desentendimentos discussões agressões verbais
físicas ou morais ? não aparecem nos autos e a intenção de construir família está
bastante verossímil. A própria recorrente declarou como dependente o recorrido ...
na declaração de imposto de renda. Presentes todos os requisitos entendo que os
litigantes viveram em união estável de 2001 a 2011 e mantenho o entendimento do
juízo a quo nesta parte. ... Não restam dúvidas que o loteamento foi adquirido na
vigência da união estável e que deve ser partilhado assim como outros havidos pelo
casal durante a união. 6. Recurso conhecido e negado provimento. TJPA Por esses
motivos e por estarem presentes os requisitos legais há que ser reconhecida a UNIÃO
ESTÁVEL para que em decorrência desta surtam os efeitos legais pertinentes diante
da dissolução aqui pleiteada. Cabe destacar que mesmo a existência de casamento
formal não constitui mais óbice ao reconhecimento da União estável. Isto se
caracteriza pelo efeito jurídico da situação de fato trata-se da primazia da realidade

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sobre a formalidade conforme destaca a doutrina " União estável e status familiae . A
convivência cria vínculo jurídico e embora não altere o status familiar da pessoa
coloca-a em situação de fato que se demonstrada pode fazer com que perca posições
jurídicas de vantagem em relação à família . Pode parecer não haver utilidade na
afirmação de que alguém viva a posse do estado de companheiro mas pode ocorrer
que uma pessoa permaneça legalmente casada embora separada de fato e
concomitantemente viva outra realidade familiar de convivente com outra pessoa. A
forma pela qual essa convivência se dá pode gerar para aquele que permanece casado
... situações jurídicas de vantagens e desvantagens que a posse do estado de
convivente ajuda a demonstrar. O reconhecimento de determinadas situações no
direito brasileiro dá a ideia de posse de um estado de fato no caso do estado de
convivente ... ." NERY JUNIOR Nelson. NERY Rosa Maria de Andrade. Código de
Processo Civil Comentado. 17ª ed. Editora RT 2018. Versão ebook Art. 1.723 Afinal
apesar de manter-se formalmente casado na prática o falecido estava separado de
fato de sua primeira esposa conforme indicar provas que junta em anexo. E conviva
com a Autora com a manifesta intenção de constituir família por . Razão pela qual
mesmo diante da existência de um casamento formal o reconhecimento da união
estável é cabível conforme precedentes sobre o tema DIREITO ADMINISTRATIVO.
REMESSA NECESSÁRIA. APELAÇÕES CÍVEIS. MILITAR. PENSÃO POR MORTE.
UNIÃO ESTÁVEL. INSTITUIDOR SEPARADO DE FATO DA ESPOSA.
AFASTAMENTO DE CONCUBINATO. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. 1.
Remessa Necessária e Dupla Apelação Cível interposta pela União Federal e pela
Segunda Ré em face de sentença de fls. 186/192 que julgou procedente em parte o
pedido para condenar a União a conceder a pensão por morte à autora em igualdade
de condições com a 2ª ré. 2. Da leitura dos autos verifica-se pela Certidão de Óbito de
fl. 125 que o militar faleceu no estado civil de casado com a segunda ré ora apelante
com quem teve duas filhas. Ocorre que a instrução processual conduzida pelo Juízo a
quo somada à análise detida dos autos em segunda instância leva à convicção de que
em verdade quando do óbito do ex-militar este já havia se separado de fato há muito
tempo bem como constituído novo núcleo familiar com a parte autora. 3. ... . 4. O art.
1.521 VI do CC/2002 por seu turno dispõe não poderem ser casar " as pessoas
casadas" . Consequentemente não é possível se constituir união estável quando uma

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das partes for casada situação que configuraria o concubinato cuja conceituação legal
está no art. 1.727 do CC/2002 " as relações não eventuais entre o homem e a mulher
impedidos de casar constituem concubinato" . Seguindo esta lógica o eg. STF tem
posicionamento no sentido da impossibilidade de rateio de pensão entre viúva e
concubina. 5. Ocorre que o mesmo Código Civil excepciona o impedimento do art.
1.521 VI no caso de " pessoas casadas" separadas de fato ou judicialmente. Estas
portanto podem estabelecer novos relacionamentos a receberem a chancela do direito
como uniões estáveis. 6. Nesta hipótese a questão que subjaz refere-se à possibilidade
de concessão de pensão por morte à companheira de homem civilmente casado com
outra mulher. 7. O conjunto probatório constante dos autos demonstra de forma
robusta e inegável a convivência característica de uma união estável e duradoura que
estampa a formação de uma entidade familiar permanente até o falecimento do
companheiro. A este respeito a Sentença de primeiro grau quanto a este ponto fez
análise exaustiva e irreparável. 8. Embora ostentasse a condição formal de casado
durante o tempo da união estável comungo do entendimento esposado na sentença
atacada de que o falecido militar já se encontrava separado fisicamente 1 de sua
esposa não só por ocasião do óbito mas desde longa data. Assim sendo a hipótese que
se apresenta nos autos não é aquela em que a autora relacionou-se com o instituidor
da pensão como concubina situação em que majoritariamente se nega o benefício
embora o tema penda de decisão pelo STF no RE 669.465 e no ARE 656.298. A
jurisprudência do STJ é sólida em reconhecer como união estável a relação
concubinária não eventual simultânea ao casamento quando estiver provada a
separação de fato ou de direito do parceiro casado. 9. ... DIREITO DE FAMÍLIA.
APELAÇÃO CÍVEL. RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL POST MORTEM.
POSSIBILIDADE. PRESENÇA DE ACERVO PROBATÓRIO QUE COMPROVA A
RELAÇÃO ENTRE A APELADA E O DE CUJUS. APELO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO. 1. Trata-se de recurso de apelação movido por ESPÓLIO DE Antônio A. G.
F. Visando a reforma da sentença proferida pelo juízo de primeiro grau que
reconheceu a união estável post mortem no presente caso. 2. Nos autos consta
documentação que comprova o relacionamento da apelada com o de cujus desde
meados de 1997 até a data de seu falecimento em 04/01/2009. Dentre estes fotos
anexadas aos autos ... faturas de cartões de crédito em que consta a apelada como

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dependende do de cujus ... Boletim de Ocorrência em que a apelada é qualificada


como " esposa do queixoso" Testamento Público lavrado em 2004 em que consta a
autora como companheira ... . 3. Para a configuração da união estável de um casal
basta que se demonstrem elementos que comprovem a vida conjunta do casal com a
manutenção de um relacionamento público e notório. Inteligência art. 1.723 do
CC/02. Precedentes Tribunais Pátrios. 4. ... A previsão legal de que o período de
convivência deveria ser superior a 5 anos não foi recepcionada pela Constituição
Federal não podendo ser considerada como amparo ao indeferimento. Trata-se de
entendimento firmado pela jurisprudência ADMINISTRATIVO E
CONSTITUCIONAL. PENSÃO MILITAR. LEI 3.765/60. COMPANHEIRA. UNIÃO
ESTÁVEL COMPROVADA. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA PRESUMIDA.
ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA MP 2.131/2001. PAGAMENTO DAS
PARCELAS DEVIDAS. TERMO A QUO. REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO.
PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. 1. ... e a outra metade entre as filhas alínea d . 4. O
art. 7º da Lei nº 3.765/60 incluiu a companheira com união estável comprovada
como beneficiária da pensão de militar e o art. 78 da Lei nº 5.574/71 adicionou a
exigência para concessão da pensão à companheira que ela viva sob dependência
econômica do falecido há pelo menos 5 cinco anos. 5. Porém a exigência deque a
união estável deve durar ao menos cinco anos para autorizar a percepção de pensão
militar prevista no art. 78 da Lei nº 5.774/71 não foi recepcionada pela Constituição
de 1988 que reconhece a união estável como entidade familiar assegurando-se aos
conviventes os mesmos direitos os mesmos direitos aos casados. Aplicação do § 3º do
art. 226 da Constituição e da Súmula nº 253 do extinto TFR. 6. A jurisprudência já
firmou entendimento no sentido de que a ausência de designação da companheira
como beneficiária do falecido não impede por si só o reconhecimento do direito à
pensão por morte ante a possibilidade de comprovação da união estável por outros
meios de prova. Precedentes deste Tribunal. 7. Nos termos do no art. 1.723 do Código
Civil é reconhecida como entidade familiar a união estável entre duas pessoas
configurada na convivência pública contínua e duradoura e estabelecida com o
objetivo de constituição de família. 8. No caso dos autos há comprovação de que a
autora conviveu em união estável com o militar falecido não só pelos diversos

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comprovantes de mesmo endereço como também pela Escritura Pública de união


estável feita pelo casal em 08/01/2008 e pelo comprovante de designação como
dependente feito pelo ex-militar junto à ré - documentos que constituem início de
prova material. 9. ... Assim comprovada a união estável requer de Vossa Excelência o
RECONHECIMENTO DA UNIÃO ESTÁVEL desde para que surtam os efeitos legais.

PARTILHA DE BENS

Desde já requer seja declarado o direito da Autora aos efeitos patrimoniais do


reconhecimento da União Estável considerando a tese firmada nos REs nºs 646721 e
878694 pelo Supremo Tribunal Federal declarando a inconstitucionalidade da
distinção de regimes sucessórios entre cônjuges e companheiros devendo ser aplicado
em ambos os casos o regime estabelecido no art. 1.829 do CC/2002. Nesse sentido
são os precedentes sobre o tema AGRAVO DE INSTRUMENTO – INVENTÁRIO SOB
O RITO DE ARROLAMENTO DE BENS – UNIÃO ESTÁVEL – SUCESSÃO – Decisão
que entende pela interpretação extensiva do artigo 1.829 I CC à companheira
supérstite e determina a readequação do plano de partilha – Inconformismo –
Inconstitucionalidade do art. 1.790 CC declarada incidentalmente em sede de
repercussão geral pelo STF RE 878.694/MG – Tema 809 – Controvérsia dirimida –
Vedação a tratamento diferenciado entre conviventes em união estável e cônjuges no
que diz respeito ao direito sucessório – Acórdão paradigma que deve ser aplicado aos
processos em curso – Decisão mantida – NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO.
TJSP DIREITO CONSTITUCIONAL E CIVIL. AÇÃO DE INVENTÁRIO.
RETIFICAÇÃO DE PARTILHA. SUCESSÃO. UNIÃO ESTÁVEL. REPERCUSSÃO
GERAL NO RE N. 646721 E RE N. 878694. INCONSTITUCIONALIDADE DA
DISTINÇÃO DE REGIME SUCESSÓRIO ENTRE CÔNJUGES E COMPANHEIROS.
INCONSTITUCIONALIDADE DO ARTIGO 1.790 DO CÓDIGO CIVIL. DECISÃO
AGRAVADA MANTIDA. 1. Segundo a tese firmada nos REs nºs 646721 e 878694
pelo Supremo Tribunal Federal em regime de repercussão geral no sistema
constitucional vigente é inconstitucional a distinção de regimes sucessórios entre
cônjuges e companheiros devendo ser aplicado em ambos os casos o regime
estabelecido no art. 1.829 do CC/2002. 2. Dessa forma correta a decisão agravada que

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determinou fosse aplicado ao companheiro o regime jurídico de comunhão parcial de


bens consoante o disposto no artigo 1.829 do CC mesmo que tenha sido estabelecido
anteriormente regime sucessório diverso em decisão preclusa. 3. Agravo de
Instrumento conhecido mas não provido. Unânime. TJDFT APELAÇÃO CÍVEL.
DIREITO CIVIL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. RECONHECIMENTO E
DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL PÓS MORTE C/C DECLARAÇÃO DE
PROPRIEDADE EXCLUSIVA DE BENS. UNIÃO ESTÁVEL E POSTERIOR
CASAMENTO. IMÓVEL ADQUIRIDO NA VIGÊNCIA DA UNIÃO COMUM PÚBLICA
CONTÍNUA E DURADOURA. REGIME APLICÁVEL. COMUNHÃO PARCIAL DE
BENS. INTELIGÊNCIA DO ART. 1.725 DO CÓDIGO CIVIL. PRESUNÇÃO DA
COLABORAÇÃO DO CASAL. DIREITO À MEAÇÃO. RECONHECIDO. BEM
IMÓVEL ADQUIRIDO NA CONSTÂNCIA DO CASAMENTO. REGIME DE
SEPARAÇÃO LEGAL. COMUNICAÇÃO DOS BENS. AFASTADA. AUSÊNCIA DE
ESFORÇO COMUM DO CASAL NA AQUISIÇÃO DO PATRIMÔNIO. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. MINORAÇÃO. INDEVIDA. REDISTRIBUIÇÃO DAS VERBAS DE
SUCUMBÊNCIA. CABÍVEL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS RECURSAIS.
APLICAÇÃO DO ART. 85 §11 DO CPC RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM
PARTE. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA.1. Reconhecida a união estável
o regime de bens aplicável nos termos do art. 1.725 do Código Civil é o da comunhão
parcial. Assim a partilha a ser realizada em sede de dissolução de união estável incide
sobre bens e direitos adquiridos durante a convivência sendo presumida a
colaboração do casal durante a união para amealhar o patrimônio daí porque não se
exige prova do esforço comum devendo a partilha ser feita em partes iguais
ressalvados os bens particulares e os sub-rogados em seu lugar. ... Razões pelas quais
requer o reconhecimento da União Estável com todos os efeitos legais.

DA JUSTIÇA GRATUITA

O Requerente tendo sob sua responsabilidade a manutenção de sua família razão


pela qual não poderia arcar com as despesas processuais. Para tal benefício o autor
junta declaração de hipossuficiência e comprovante de renda os quais demonstram a
inviabilidade de pagamento das custas judicias sem comprometer sua subsistência

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conforme clara redação do Art. 99 Código de Processo Civil de 2015. Art. 99. O
pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial na contestação
na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso. § 1º Se
superveniente à primeira manifestação da parte na instância o pedido poderá ser
formulado por petição simples nos autos do próprio processo e não suspenderá seu
curso. § 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos
que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade
devendo antes de indeferir o pedido determinar à parte a comprovação do
preenchimento dos referidos pressupostos. § 3º Presume-se verdadeira a alegação de
insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural. Assim por simples petição
sem outras provas exigíveis por lei faz jus o Requerente ao benefício da gratuidade de
justiça AGRAVO DE INSTRUMENTO. JUSTIÇA GRATUITA. INDEFERIMENTO DA
GRATUIDADE PROCESSUAL. AUSÊNCIA DE FUNDADAS RAZÕES PARA
AFASTAR A BENESSE. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. CABIMENTO. Presunção
relativa que milita em prol da autora que alega pobreza. Benefício que não pode ser
recusado de plano sem fundadas razões. Ausência de indícios ou provas de que pode
a parte arcar com as custas e despesas sem prejuízo do próprio sustento e o de sua
família. Recurso provido. TJ-SP AGRAVO DE INSTRUMENTO. GRATUIDADE DA
JUSTIÇA. CONCESSÃO. Presunção de veracidade da alegação de insuficiência de
recursos deduzida por pessoa natural ante a inexistência de elementos que
evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão da gratuidade da justiça .
Recurso provido. TJ-SP A assistência de advogado particular não pode ser parâmetro
ao indeferimento do pedido AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEDIDO DE
GRATUIDADE DE JUSTIÇA. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. HIPOSSUFICIÊNCIA.
COMPROVAÇÃO DA INCAPACIDADE FINANCEIRA. REQUISITOS PRESENTES. 1.
Incumbe ao Magistrado aferir os elementos do caso concreto para conceder o
benefício da gratuidade de justiça aos cidadãos que dele efetivamente necessitem
para acessar o Poder Judiciário observada a presunção relativa da declaração de
hipossuficiência. 2. Segundo o § 4º do art. 99 do CPC não há impedimento para a
concessão do benefício de gratuidade de Justiça o fato de as partes estarem sob a
assistência de advogado particular. 3. O pagamento inicial de valor relevante relativo
ao contrato de compra e venda objeto da demanda não é por si só suficiente para

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comprovar que a parte possua remuneração elevada ou situação financeira abastada.


4. No caso dos autos extrai-se que há dados capazes de demonstrar que o Agravante
não dispõe no momento de condições de arcar com as despesas do processo sem
desfalcar a sua própria subsistência. 4. Recurso conhecido e provido. TJ-DF Cabe
destacar que o a lei não exige atestada miserabilidade do requerente sendo suficiente
a " insuficiência de recursos para pagar as custas despesas processuais e honorários
advocatícios" Art. 98 CPC/15 conforme destaca a doutrina " Não se exige
miserabilidade nem estado de necessidade nem tampouco se fala em renda familiar
ou faturamento máximos. É possível que uma pessoa natural mesmo com bom renda
mensal seja merecedora do benefício e que também o seja aquela sujeito que é
proprietário de bens imóveis mas não dispõe de liquidez. A gratuidade judiciária é
um dos mecanismos de viabilização do acesso à justiça não se pode exigir que para ter
acesso à justiça o sujeito tenha que comprometer significativamente sua renda ou
tenha que se desfazer de seus bens liquidando-os para angariar recursos e custear o
processo. " DIDIER Por tais razões com fulcro no artigo 5º LXXIV da Constituição
Federal e pelo artigo 98 do CPC requer seja deferida a gratuidade de justiça ao
requerente.

DOS PEDIDOS

Por todo o exposto REQUER A concessão da gratuidade de justiça nos termos do art.
98 do Código de Processo Civil A citação dos réus para responder a presente ação
querendo O DEFERIMENTO da ação para a.1 Reconhecer a União Estável para que
produza seus efeitos jurídicos e legais a.3 Realizar a partilha de todo o patrimônio
construído enquanto pertencentes à União Estável A produção de todas as provas
admitidas em direito em especial a testemunhal mediante designação de audiência
Seja designada audiência de conciliação e não havendo êxito seja designada audiência
de Instrução e Julgamento para a oitiva das partes e testemunhas A intimação do
Ministério Público para intervir no feito nos moldes do artigo 698 do CPC A
condenação do réu ao pagamento de honorários advocatícios nos parâmetros
previstos no art. 85 §2º do CPC. Dá-se à causa o valor R$ . Nestes Termos Pede
Deferimento. . ANEXOS

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 ATENÇÃO: Certifique-se sempre da vigência dos artigos legais referidos - a alteração de um dispositivo legal
pode alterar embasamentos, suportes fáticos e prazos, podendo comprometer sua atuação.

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