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DOS FATOS
A Autora constituiu união estável com o falecido por mais de anos rompida em
com o falecimento. Referida relação teve convivência pública e contínua estabelecida
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02/03/2019 Reconhecimento de União Estável post mortem - Petição | Modelo Inicial
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sobre a formalidade conforme destaca a doutrina " União estável e status familiae . A
convivência cria vínculo jurídico e embora não altere o status familiar da pessoa
coloca-a em situação de fato que se demonstrada pode fazer com que perca posições
jurídicas de vantagem em relação à família . Pode parecer não haver utilidade na
afirmação de que alguém viva a posse do estado de companheiro mas pode ocorrer
que uma pessoa permaneça legalmente casada embora separada de fato e
concomitantemente viva outra realidade familiar de convivente com outra pessoa. A
forma pela qual essa convivência se dá pode gerar para aquele que permanece casado
... situações jurídicas de vantagens e desvantagens que a posse do estado de
convivente ajuda a demonstrar. O reconhecimento de determinadas situações no
direito brasileiro dá a ideia de posse de um estado de fato no caso do estado de
convivente ... ." NERY JUNIOR Nelson. NERY Rosa Maria de Andrade. Código de
Processo Civil Comentado. 17ª ed. Editora RT 2018. Versão ebook Art. 1.723 Afinal
apesar de manter-se formalmente casado na prática o falecido estava separado de
fato de sua primeira esposa conforme indicar provas que junta em anexo. E conviva
com a Autora com a manifesta intenção de constituir família por . Razão pela qual
mesmo diante da existência de um casamento formal o reconhecimento da união
estável é cabível conforme precedentes sobre o tema DIREITO ADMINISTRATIVO.
REMESSA NECESSÁRIA. APELAÇÕES CÍVEIS. MILITAR. PENSÃO POR MORTE.
UNIÃO ESTÁVEL. INSTITUIDOR SEPARADO DE FATO DA ESPOSA.
AFASTAMENTO DE CONCUBINATO. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. 1.
Remessa Necessária e Dupla Apelação Cível interposta pela União Federal e pela
Segunda Ré em face de sentença de fls. 186/192 que julgou procedente em parte o
pedido para condenar a União a conceder a pensão por morte à autora em igualdade
de condições com a 2ª ré. 2. Da leitura dos autos verifica-se pela Certidão de Óbito de
fl. 125 que o militar faleceu no estado civil de casado com a segunda ré ora apelante
com quem teve duas filhas. Ocorre que a instrução processual conduzida pelo Juízo a
quo somada à análise detida dos autos em segunda instância leva à convicção de que
em verdade quando do óbito do ex-militar este já havia se separado de fato há muito
tempo bem como constituído novo núcleo familiar com a parte autora. 3. ... . 4. O art.
1.521 VI do CC/2002 por seu turno dispõe não poderem ser casar " as pessoas
casadas" . Consequentemente não é possível se constituir união estável quando uma
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das partes for casada situação que configuraria o concubinato cuja conceituação legal
está no art. 1.727 do CC/2002 " as relações não eventuais entre o homem e a mulher
impedidos de casar constituem concubinato" . Seguindo esta lógica o eg. STF tem
posicionamento no sentido da impossibilidade de rateio de pensão entre viúva e
concubina. 5. Ocorre que o mesmo Código Civil excepciona o impedimento do art.
1.521 VI no caso de " pessoas casadas" separadas de fato ou judicialmente. Estas
portanto podem estabelecer novos relacionamentos a receberem a chancela do direito
como uniões estáveis. 6. Nesta hipótese a questão que subjaz refere-se à possibilidade
de concessão de pensão por morte à companheira de homem civilmente casado com
outra mulher. 7. O conjunto probatório constante dos autos demonstra de forma
robusta e inegável a convivência característica de uma união estável e duradoura que
estampa a formação de uma entidade familiar permanente até o falecimento do
companheiro. A este respeito a Sentença de primeiro grau quanto a este ponto fez
análise exaustiva e irreparável. 8. Embora ostentasse a condição formal de casado
durante o tempo da união estável comungo do entendimento esposado na sentença
atacada de que o falecido militar já se encontrava separado fisicamente 1 de sua
esposa não só por ocasião do óbito mas desde longa data. Assim sendo a hipótese que
se apresenta nos autos não é aquela em que a autora relacionou-se com o instituidor
da pensão como concubina situação em que majoritariamente se nega o benefício
embora o tema penda de decisão pelo STF no RE 669.465 e no ARE 656.298. A
jurisprudência do STJ é sólida em reconhecer como união estável a relação
concubinária não eventual simultânea ao casamento quando estiver provada a
separação de fato ou de direito do parceiro casado. 9. ... DIREITO DE FAMÍLIA.
APELAÇÃO CÍVEL. RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL POST MORTEM.
POSSIBILIDADE. PRESENÇA DE ACERVO PROBATÓRIO QUE COMPROVA A
RELAÇÃO ENTRE A APELADA E O DE CUJUS. APELO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO. 1. Trata-se de recurso de apelação movido por ESPÓLIO DE Antônio A. G.
F. Visando a reforma da sentença proferida pelo juízo de primeiro grau que
reconheceu a união estável post mortem no presente caso. 2. Nos autos consta
documentação que comprova o relacionamento da apelada com o de cujus desde
meados de 1997 até a data de seu falecimento em 04/01/2009. Dentre estes fotos
anexadas aos autos ... faturas de cartões de crédito em que consta a apelada como
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PARTILHA DE BENS
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DA JUSTIÇA GRATUITA
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conforme clara redação do Art. 99 Código de Processo Civil de 2015. Art. 99. O
pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial na contestação
na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso. § 1º Se
superveniente à primeira manifestação da parte na instância o pedido poderá ser
formulado por petição simples nos autos do próprio processo e não suspenderá seu
curso. § 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos
que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade
devendo antes de indeferir o pedido determinar à parte a comprovação do
preenchimento dos referidos pressupostos. § 3º Presume-se verdadeira a alegação de
insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural. Assim por simples petição
sem outras provas exigíveis por lei faz jus o Requerente ao benefício da gratuidade de
justiça AGRAVO DE INSTRUMENTO. JUSTIÇA GRATUITA. INDEFERIMENTO DA
GRATUIDADE PROCESSUAL. AUSÊNCIA DE FUNDADAS RAZÕES PARA
AFASTAR A BENESSE. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. CABIMENTO. Presunção
relativa que milita em prol da autora que alega pobreza. Benefício que não pode ser
recusado de plano sem fundadas razões. Ausência de indícios ou provas de que pode
a parte arcar com as custas e despesas sem prejuízo do próprio sustento e o de sua
família. Recurso provido. TJ-SP AGRAVO DE INSTRUMENTO. GRATUIDADE DA
JUSTIÇA. CONCESSÃO. Presunção de veracidade da alegação de insuficiência de
recursos deduzida por pessoa natural ante a inexistência de elementos que
evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão da gratuidade da justiça .
Recurso provido. TJ-SP A assistência de advogado particular não pode ser parâmetro
ao indeferimento do pedido AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEDIDO DE
GRATUIDADE DE JUSTIÇA. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. HIPOSSUFICIÊNCIA.
COMPROVAÇÃO DA INCAPACIDADE FINANCEIRA. REQUISITOS PRESENTES. 1.
Incumbe ao Magistrado aferir os elementos do caso concreto para conceder o
benefício da gratuidade de justiça aos cidadãos que dele efetivamente necessitem
para acessar o Poder Judiciário observada a presunção relativa da declaração de
hipossuficiência. 2. Segundo o § 4º do art. 99 do CPC não há impedimento para a
concessão do benefício de gratuidade de Justiça o fato de as partes estarem sob a
assistência de advogado particular. 3. O pagamento inicial de valor relevante relativo
ao contrato de compra e venda objeto da demanda não é por si só suficiente para
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DOS PEDIDOS
Por todo o exposto REQUER A concessão da gratuidade de justiça nos termos do art.
98 do Código de Processo Civil A citação dos réus para responder a presente ação
querendo O DEFERIMENTO da ação para a.1 Reconhecer a União Estável para que
produza seus efeitos jurídicos e legais a.3 Realizar a partilha de todo o patrimônio
construído enquanto pertencentes à União Estável A produção de todas as provas
admitidas em direito em especial a testemunhal mediante designação de audiência
Seja designada audiência de conciliação e não havendo êxito seja designada audiência
de Instrução e Julgamento para a oitiva das partes e testemunhas A intimação do
Ministério Público para intervir no feito nos moldes do artigo 698 do CPC A
condenação do réu ao pagamento de honorários advocatícios nos parâmetros
previstos no art. 85 §2º do CPC. Dá-se à causa o valor R$ . Nestes Termos Pede
Deferimento. . ANEXOS
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ATENÇÃO: Certifique-se sempre da vigência dos artigos legais referidos - a alteração de um dispositivo legal
pode alterar embasamentos, suportes fáticos e prazos, podendo comprometer sua atuação.
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