DESENHO TÉCNICO TST

2019 | AULA 02 – CONCEITOS INICIAIS:

NORMAS, FORMATO DE PAPEL,
PRANCHA, DOBRAGEM, ESCRITA
TÉCNICA.
PROFA. MA. ANGELA NUNES
1.
NORMATIZAÇÃO
Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT)
▪ Regularização gráfica e executiva da
Geometria Descritiva para uso como
desenho técnico e consequentemente
para Desenho Arquitetônico.
▪ Existem organizações internacionais,
nacionais, regionais e setoriais. E as
principais organizações são: ISO, DIN,
AS.
▪ No Brasil a principal instituição é a
Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT), responsável pelas
Normas Brasileiras (NBR) que regulam
vários setores da produção técnica.

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 ALGUMAS NORMAS DE DESENHO...
DE DEFINIÇÃO
▪ NBR 10647 – norma geral
▪ NBR 10067 – princípios gerais de representação em desenho técnico
DE APRESENTAÇÃO
▪ NBR 10068 – folha de desenho
▪ NBR 10582 – apresentação da folha para desenho técnico
▪ NBR 13142 – dobramento de cópias
DE EXECUÇÃO
▪ NBR 6158 – sistema de tolerâncias e ajustes
▪ NBR 8402 – execução de caracteres para escrita
▪ NBR 8403 – aplicação de linhas em desenhos
▪ NBR 8404 – indicação do estado de superfície em desenhos técnicos
▪ NBR 8196 – emprego de escalas
▪ NBR 8993 – representação convencional de partes roscadas
▪ NBR 10126 – cotagem
▪ NBR 12298 – representação de área de corte por meio de hachuras 4
2.
FORMATOS DE
PAPEL PARA
DESENHO
TÉCNICO
▪ A série A do padrão ISO
216 é o mais comum no
que diz respeito a
formatos de folhas de
papel e é baseado na
razão √2.
▪ Como a razão entre a
altura e a largura do
papel são iguais à raiz
quadrada de dois,
quando por exemplo se
unem duas folhas A4
obtém-se uma folha A3
com exatamente o
dobro da área.
▪ NA DISCIPLINA
UTILIZAREMOS FOLHA
TAMANHO A4 e A3. 6
3.
A PRANCHA DE
DESENHO
Antes de começarmos o desenho
propriamente dito, devemos
preparar a folha como uma
prancha: com margem e legenda.
 MARGENS DO PAPEL
▪ As margens são espaços
entre o contorno externo da
folha e o quadro que limita o
espaço para o desenho.
▪ A margem esquerda e direita,
bem como as larguras das
linhas, deve ter as dimensões
predefinidas pela Norma.
▪ A margem esquerda serve
para ser perfurada e utilizada
no arquivamento.
▪ A margem direita varia de
acordo com o tamanho da
folha

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 LEGENDA
▪ A legenda traz as
informações sobre
o desenho e deverá
ficar no canto
inferior direito nos
formatos A0, A1, A2 Comprimento da
Formato Linha de corte
e A3. (mm)/ (mm)
legenda
(mm)
▪ As informações
contidas na A0 841 x 1189 175
legenda variam de A1 594 x 841 175
acordo com a fase A2 420 x 594 178
do projeto. A3 297 x 420 178
A4 210 x 297 178
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▪ Estas são as
pranchas
utilizadas na
disciplinas.
Para 1 e 2
unidade

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4.
DOBRAGEM DAS
PRANCHAS
 A NBR 13142
▪ Para o dobramento de trata do
dobramento
folhas deve-se ter de cópia no
bastante cuidado, Desenho
dobrar no local certo, Técnico.
para não estragar o
desenho.
▪ Devem-se fazer as
marcações antes de
iniciar o dobramento.
▪ O formato final de um
dobramento deve ser o
A4.
▪ A legenda sempre deve
ficar visível depois da
folha dobrada.

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5.
TIPOS DE LINHA
Veremos um resumo da NBR
8403 que fixa tipo e largura
de linhas para uso em
Desenho Técnico.
 LARGURA
OU
ESPESSURA
▪ Observe as 3 espessuras
de linha, indicadas para
cada caso.

LINHA FINA X1
LINHA MÉDIA X2
LINHA GROSSA X4

TIPOS
▪ Cada tipo de linha irá
representar uma função
diferente para o desenho. 14
6.
A ESCRITA
TÉCNICA
▪ Escrita Técnica Vertical
e inclinada;
▪ Determinação das
alturas dos caracteres;
do espaçamento entre
caracteres e relação
entre eles;
▪ SIMPLIFICANDO: Vamos
usar apenas a escrita
vertical, caixa alta
(MAIÚSCULA), e adotar
altura 5mm para textos
maiores e 3mm para
menores, conforme
indica a NBR 6492 –
Representação de
Projetos de Arquitetura,
para escrita à mão. 16
17
7.
ESCALA
Através da escala podemos
estabelecer a relação entre o
desenho e a realidade.
▪ A escala indica a relação do tamanho do
desenho da peça com o tamanho real da peça.
▪ A escala permite representar, no papel, peças de
qualquer tamanho real.
▪ A escolha da escala depende da complexidade
do objeto a ser representado e da finalidade da
representação.
▪ A escala selecionada deve permitir uma clara e
fácil interpretação do desenho. A escala e o
tamanho do objeto são fundamentais para a
escolha do formato do papel (A0, A1,A2 ou A3).
▪ ESCALA 1:1, para escala natural;
▪ ESCALA X:1, para escala de ampliação (X > 1);
▪ ESCALA 1:X, para escala de redução (X > 1).

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8.
BIBLIOGRAFIA
▪ ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT – Aplicação de
linhas em desenhos- Tipos de linhas – Larguras das linhas. NBR 8403, 1983.
▪ _______. Apresentação da folha para desenho técnico. NBR 10582, 1988.
▪ _______. Cotagem em Desenho Técnico. NBR 10126, 1986.
▪ _______. Desenho técnico. NBR 10647, 1989.
▪ _______. Desenho técnico - Dobramento de cópia. NBR 13142, 1999.
▪ _______. Desenho Técnico – Emprego de escalas. NBR 8196, 1999
▪ _______. Execução de caractere para escrita em desenho técnico. NBR 8402,
1993.
▪ _______. Folha de desenho – Leiaute e dimensões. NBR 10068, 1987.
▪ ESTEPHANIO, Carlos. Desenho Técnico: uma linguagem básica. 2ª ed. Rio de
Janeiro: Carlos Estephanio, 1994.
▪ MICELI, Maria Teresa; FERREIRA, Patrícia. Desenho Técnico Básico. 2. ed. Rio
de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2003.
▪ MONTENEGRO, Gildo A. Desenho Arquitetônico. 4ª ed. São Paulo, Edgard
Blücher LTDA, 2001.
▪ SCHMITT, Alexander. Desenho Técnico Fundamental. 2ª ed. São Paulo, EPU,
2009.
▪ SPECK, Henderson José. Manual básico de Desenho Técnico. 6ª ed.
Florianópolis, Ed. da UFSC, 2010.
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