Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Resumo:
Palavras-chave:
1
Acadêmico do 6º Período do Curso de Ciências Contábeis – Universidade Federal do Piauí – Campus Ministro
Reis Velloso. E-mail: leno_lira@hotmail.com
² Acadêmico do 6º Período do Curso de Ciências Contábeis – Universidade Federal do Piauí – Campus Ministro
Reis Velloso. E-mail: raphaelfarias55@gmail.com
³ Acadêmico do 6º Período do Curso de Ciências Contábeis – Universidade Federal do Piauí – Campus Ministro
Reis Velloso. E-mail: lucasoficialnet@hotmail.com
4
Acadêmico do 6º Período do Curso de Ciências Contábeis – Universidade Federal do Piauí – Campus Ministro
Reis Velloso. E-mail: welisonmuniz45@gmail.com.
1 – INTRODUÇÃO
Segundo Leone, em 1936 foi escrito o primeiro artigo divulgando de fato a existência
do Custeio Variável destacando suas vantagens. Logo em seguida, surgiram várias discussões
acerca do critério no tocante à comparação deste com o Custeio Absorção; custeio esse aceito
até hoje pela legislação brasileira. (LEONE, 2000, p. 412).
Já os custos fixos são considerados como despesa do período pois estes não são de
grande valia para a análise gerencial, pois eles existem independentemente da produção e se
utilizado no critério de rateio, pode haver arbitrariedade na distribuição dos custos em função
da quantidade produzida. (MARTINS, 2009, p. 197).
No entanto BRUNI E FAMA corrobora que o Custeio Variável: “Fere aos princípios
contábeis, especialmente o da competência e confrontação. (BRUNI E FAMA, p. 163). A
discussão acerca da problemática é longa sendo que há inúmeros argumentos de vários
autores a respeito do tema.
2
que utilizam qualquer metodologia de custeio, já que para decisões gerenciais de curto prazo o
Custeio Variável é o indicado. Além disso, o Custeio Variável não é aceito pela legislação
brasileira conforme o Pronunciamento Técnico CPC 16 que comtempla o Custeio Absorção
como o único método aceito no Brasil. Porém, MARTINS destaca que essa situação poderá
vir a mudar no futuro. (MARTINS, 2009, p. 203).
Conforme o exposto, o presente estudo visa contribuir para discussões mais sólidas
sobre a influência do Custeio Variável nas entidades no tocante aos Princípios de
Contabilidade, uma vez que tal critério contribui nas tomadas de decisões e auxiliar o
planejamento e controle de produção da organização em curto prazo.
2 – METODOLOGIAS DE CUSTEIO
Custeio Absorção
Para GUERREIRO (2011, p. 23) a alocação de custos fixos aos produtos depende da
utilização de critérios subjetivos, para outros autores essa alocação é arbitrária, não havendo
uma forma bem aceita para esta ação, ou seja, apenas se limitam a confirmar a arbitrariedade
e de acordo com RELVAS (2003, p. 135), critérios subjetivos e arbitrários não constituem
uma limitação do método de custeio, mas de quem os aplica. Contudo, destaca-se que pelo
fato da contabilidade gerencial não precisar seguir orientações normativas como na
contabilidade tradicional, o uso de critérios subjetivos pode ser amplamente utilizado se isso
gerar uma melhora na tradução da realidade a ser medida, SOUZA e DIEHL (2009, p. 50).
3
Custeio ABC
Para GUERREIRO (2011, p. 23) o método de custeio por atividades não constitui em
si um método, mas uma variante da aplicação do custeio por absorção, e isso contraria outros
autores como NOREEN, o mesmo alega que o método de custeio por absorção confia
exclusivamente em bases de alocação que são direcionadas pelo volume de produção, de
maneira diferente, o ABC direciona os custos utilizando bases não necessariamente
relacionadas ao volume produzido. A utilização do Custeio por atividades se faz necessária
especialmente em empresas com altos custos fixos, sendo melhor que o custeio variável, por
exemplo, o qual ignora os custos fixos na composição do custo total. O método de custeio por
atividades apresenta, de acordo com SOUZA e DIEHL, objetivo eminente gerencial, podendo
inclusive ser desnecessário atualizá-lo com frequência.
Custeio RKW
4
Neste sistema os custos e despesas são primeiramente atribuídos aos
setores/departamentos de produção e em seguida alocados nos produtos. Como ferramenta de
gerenciamento de custo, este custeio serve como base para fixar o preço de venda do produto,
uma vez que, calculados os custos e as despesas, basta adicionar a margem de lucro que a
empresa espera alcançar. Com a evolução da importância do estudo de custos de produção,
atualmente tem sido pouco utilizado, porém qualquer critério de fixação de preços de venda
com base em custo de produção e despesa terá algo a ver com o sistema RKW.
Custeio Variável
No custeio variável somente são alocados aos produtos os custos variáveis referentes
às quantidades produzidas no período, ficando os custos fixos separados e considerados como
despesas desde mesmo período (MARETH et al., 2012, p. 164; GUERREIRO, 2011, p. 24).
Como consequência, os estoques de produtos somente são avaliados pelos custos variáveis,
recaindo assim sobre o resultado os custos fixos juntamente com as demais despesas
(Comerciais, Administrativas e Financeiras). Deste modo, no custeio variável não é possível
mensurar o custo total de um objeto de custeio, uma vez que este método não aloca custos e
despesas fixas, afetando somente o resultado do período.
3 – CUSTEIO VARIÁVEL
No custeio variável somente são apropriados como custos os custos variáveis, sejam eles
diretos ou indiretos. Esse método é utilizado para acumular os custos de qualquer produto ou
serviço da empresa. Na grande maioria das vezes é aplicado ao sistema de fabricas. Entretanto
ele pode ser usado pelo contador para determinar os custos de qualquer outro departamento da
empresa, mesmo não sendo relacionado a de produção.
Martins e Rocha justificam a não adição dos custos fixos no custeio variável por alguns
motivos: no custo fixo não é possível ou não é viável fazer a identificação individual dos
produtos, os custos fixos estão ligados a toda estrutura produtiva; fazendo a utilização apenas
dos custos variáveis a possibilidade de distorção é nula e sempre objetiva. (MARTINS E
ROCHA, 2015, p. 77-78)
6
Sendo assim os custos fixos serão encerrados contra o resultado do período junto com as
outras despesas e com isso fica impossível mensurar o custo total de um produto no método
de custeio variável. Desse modo um dos objetivos desse método é de analisar de forma
gerencial a empresa, até por que não é aceito no Brasil para fins fiscais e tributários. Apesar
de não ser aceito legalmente, porque estão de desacordo com os princípios fundamentais da
contabilidade, em especial, de realização da receita, o regime de competência e a
confrontação, que, segundo esses, devemos reduzir da receita todos os sacrifícios envolvidos
para a sua obtenção. Esse fato não impede que as empresas o utilizem para fins gerenciais
internos. Leone et al, (1997 apud RIBEIRO et al, 2018).
REGINATO e COLLATTO, (2005 apud FERREIRA et al, 2010). Apontam como o objetivo
do método o seguinte: Destina-se ao desenvolvimento de informações que auxiliem os
gestores na tomada de decisão, o custeio variável visa o registro e relato de informação para
fins gerenciais e para o atendimento das exigências de usuários internos. Os gestores com a
finalidade de obter informações sobre os resultados e as respectivas influências, fazem uso da
análise das relações Custo-Volume-Lucro.
Outro objetivo do custeio variável é encontrar a margem de contribuição que é o valor que os
produtos após serem vendidos deixam para pagar as despesas fixas e depois formar o lucro, o
conceito de margem de contribuição “é a diferença entre o preço de venda e o custo variável
de cada produto, é o valor que cada unidade efetivamente traz à empresa de sobra entre sua
receita e o custo de fato” Martins (2003).
Assim sendo a margem de contribuição existe quando o preço da venda do produto ou serviço
é maior que o seu próprio custo variável e essa margem é utilizada para solucionar várias
dúvidas dentro da empresa.
A aplicação do custeio variável não é totalmente vantajosa para a empresa, além das suas
vantagens, como, principalmente a exclusividade desse método ter o foco gerencial, e a não
necessidade de métodos de rateio para descobrir os custos fixos do período, já que no método
de custeio variável eles são classificados como despesas do período.
As desvantagens desse método estão ligadas, como já foi citado, o custo variável não é aceito
pela legislação fiscal, nem por boa parte de contadores. A razão disto é que o custeio variável
fere os princípios fundamentais da contabilidade, em especial aos princípios de realização da
receita, da confrontação e da competência. Estes princípios estabelecem que os custos ligados
7
aos produtos, só podem ser reconhecidos a medida que são vendidos, já que, somente quando
reconhecido a receita através da venda é que devem ser deduzidas todos os custos e despesas
necessários a sua produção, como o custeio variável admite que todos os custos fixos sejam
deduzidos do resultado, mesmo que nem todos os produtos a tenham sido vendidos, ele
desobedeceria os princípios.
A utilização apropriada de um método de custeio está ligada à sua estratégia de implantação,
para uma implantação eficiente de um sistema de custeio, é necessário que todos os setores da
organização estejam envolvidos no processo. Observa-se que essa implantação apresenta um
período de tempo elevado até a fase de finalização e manutenção do sistema FASSBENDER
(1997, apud guerra et al, 2008).
É necessário que a decisão de utilizar um método para implantação de um sistema de custeio
esteja de acordo com os benefícios esperados decorrentes da utilização desse sistema,
Segundo Silva et al, (2001 apud guerra et al, 2008), as etapas de implantação desses sistemas
precisam ser executadas cuidadosamente para que seja possível alcançar de forma eficiente os
objetivos esperados.
Na implantação do critério de custeio variável seriam utilizados apenas as informações dos
custos variáveis, trazendo assim, resultados sempre menores que os outros métodos de custeio
em função da não utilização dos custos indiretos dos estoques. E todos os custos considerados
fixos iriam para o resultado do período na forma de despesas.
Abordagem simples dos critérios que o custeio variável não fere. Foco nos
princípios em que o custeio varável fere
6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
8
9
REFERÊNCIAS
MEGLIORINI, Evandir. Custos: análise e gestão. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2007.
SOUZA, Marcos A.; DIEHL, Carlos A. Gestão de custos: uma abordagem integrada entre
Contabilidade, Engenharia e Administração. São Paulo: Atlas, 2009.
MAHER, Michael. Contabilidade de custos: criando valor para a administração. São Paulo:
Atlas, 2001.
LANEN, William N. et al. Fundamentals of cost accounting. 3rd ed. New York: McGraw-
Hill Irwin, 2011.
NOREEN, Eric W. et al. Managerial accounting for managers. 2nd ed. New York:
McGraw-Hill Irwin, 2011.
10
11