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BIZU - RESUMÃO RETA FINAL

Noções de Sustentabilidade p/ TRT-MT (Todos os Cargos)


Professor: Rosenval Júnior

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TRT/MT
Prof. Rosenval Júnior BIZU

RESUMÃO PARA A PROVA

PNRS – Lei 12.305/2010


Tópicos mais abordados são:
 Conceitos;
 Princípios;
 Objetivos;
 Instrumentos;
 Logística reversa; e
 Proibições.

 Art. 1º
Quem deve observar a Lei 12.305/10?
Estão sujeitas à observância desta Lei as pessoas físicas ou jurídicas,
de direito público ou privado, responsáveis, direta ou
indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que desenvolvam
ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos
sólidos.

ATENÇÃO!!! Muito importante!


A Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos NÃO se aplica aos
rejeitos radioativos, que são regulados por legislação específica.

 Art. 3º
Definições (Conceitos)
Quais as definições mais cobradas nas provas?
 Área contaminada x Área Órfã Contaminada (Filho feio não tem pai)
 Destinação (resíduos) x Disposição (rejeitos)
 Resíduo x Rejeito (NÃO tem mais jeito e vai para o aterro)
 Reciclagem (tem transformação) x Reutilização (sem transformação)
 Responsabilidade Compartilhada
 Coleta Seletiva

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 Logística Reversa

Acordo setorial: ato de natureza contratual firmado entre o poder


público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes,
tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo
ciclo de vida do produto;
Área contaminada: local onde há contaminação causada pela
disposição, regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou
resíduos;
Área órfã contaminada: área contaminada cujos responsáveis
pela disposição não sejam identificáveis ou individualizáveis;
Ciclo de vida do produto: série de etapas que envolvem o
desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-primas e insumos,
o processo produtivo, o consumo e a disposição final;
Coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados
conforme sua constituição ou composição;
Controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que
garantam à sociedade informações e participação nos processos de
formulação, implementação e avaliação das políticas públicas
relacionadas aos resíduos sólidos;
Destinação final ambientalmente adequada: destinação de
resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem,
a recuperação e o aproveitamento energético ou outras
destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do
SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas
operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde
pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos;
Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada
de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas
de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a

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minimizar os impactos ambientais adversos;


Geradores de resíduos sólidos: pessoas físicas ou jurídicas, de
direito público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio de
suas atividades, nelas incluído o consumo;
Gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas,
direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo,
tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos
sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de
acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou
com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma
desta Lei;
Gestão integrada de resíduos sólidos: conjunto de ações voltadas
para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a
considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e
social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento
sustentável;
Logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e
social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e
meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos
resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em
seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final
ambientalmente adequada;
Padrões sustentáveis de produção e consumo: produção e consumo
de bens e serviços de forma a atender as necessidades das atuais
gerações e permitir melhores condições de vida, sem comprometer a
qualidade ambiental e o atendimento das necessidades das gerações
futuras;
Reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que
envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou
biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos,

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observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos


competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa;
Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as
possibilidades de tratamento e recuperação por processos
tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem
outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente
adequada;
Resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem
descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a
cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado
a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases
contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem
inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em
corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou
economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia
disponível;
Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos:
conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes,
importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e
dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo
dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e
rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde
humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos
produtos, nos termos desta Lei;
Reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos
sem sua transformação biológica, física ou físico-química, observadas
as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do
Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa;
Serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos
sólidos: conjunto de atividades previstas no art. 7º da Lei nº 11.445,

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de 2007. De acordo com a Lei 11.445, de 2007, serviço público de


limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos é composto
pelas seguintes atividades: I - de coleta, transbordo e transporte dos
resíduos;II - de triagem para fins de reúso ou reciclagem, de
tratamento, inclusive por compostagem, e de disposição final dos
resíduos; III - de varrição, capina e poda de árvores em vias e
logradouros públicos e outros eventuais serviços pertinentes à limpeza
pública urbana.

 Art. 6º
Princípios
São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos:
I - a prevenção e a precaução;
II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor;
III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que
considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica
e de saúde pública;
IV - o desenvolvimento sustentável;
V - a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o
fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços qualificados que
satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a
redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um
nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do
planeta;
VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder
público, o setor empresarial e demais segmentos da sociedade;
VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos
produtos;
VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e
reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de
trabalho e renda e promotor de cidadania;

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IX - o respeito às diversidades locais e regionais;


X - o direito da sociedade à informação e ao controle social;
XI - a razoabilidade e a proporcionalidade.

 Art. 8º
Instrumentos (em negrito o que é mais cobrado em provas)

São instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos,


entre outros:
I - os planos de resíduos sólidos;
II - os inventários e o sistema declaratório anual de resíduos
sólidos;
III - a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras
ferramentas relacionadas à implementação da responsabilidade
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
IV - o incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas ou
de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e
recicláveis;
V - o monitoramento e a fiscalização ambiental, sanitária e
agropecuária;
VI - a cooperação técnica e financeira entre os setores público e
privado para o desenvolvimento de pesquisas de novos produtos,
métodos, processos e tecnologias de gestão, reciclagem, reutilização,
tratamento de resíduos e disposição final ambientalmente adequada de
rejeitos;
VII - a pesquisa científica e tecnológica;
VIII - a educação ambiental;
IX - os incentivos fiscais, financeiros e creditícios;
X - o Fundo Nacional do Meio Ambiente e o Fundo Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico;

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XI - o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos


Resíduos Sólidos (Sinir);
XII - o Sistema Nacional de Informações em Saneamento
Básico (Sinisa);
XIII - os conselhos de meio ambiente e, no que couber, os de
saúde;
XIV - os órgãos colegiados municipais destinados ao controle social
dos serviços de resíduos sólidos urbanos;
XV - o Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos
Perigosos;
XVI - os acordos setoriais;
XVII - no que couber, os instrumentos da Política Nacional de Meio
Ambiente, entre eles:
a) os padrões de qualidade ambiental;
b) o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente
Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais;
c) o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos
de Defesa Ambiental;
d) a avaliação de impactos ambientais;
e) o Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente
(Sinima);
f) o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou
potencialmente poluidoras;
XVIII - os termos de compromisso e os termos de ajustamento
de conduta;
XIX - o incentivo à adoção de consórcios ou de outras formas de
cooperação entre os entes federados, com vistas à elevação das escalas
de aproveitamento e à redução dos custos envolvidos.

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 Art 9º
Diretrizes aplicáveis aos Resíduos Sólidos

Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada


a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização,
reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos.

NÃO Disposição final


Redução Reutilização Reciclagem Tratamento ambientalmente
geração adequada

 Art. 14 até o 24

Planos de Resíduos Sólidos

São planos de resíduos sólidos:


 o Plano Nacional de Resíduos Sólidos;
 os planos estaduais de resíduos sólidos;
 os planos microrregionais de resíduos sólidos e os
planos de resíduos sólidos de regiões metropolitanas ou
aglomerações urbanas;
 os planos intermunicipais de resíduos sólidos;
 os planos municipais de gestão integrada de resíduos
sólidos;
 os planos de gerenciamento de resíduos sólidos.
É assegurada ampla publicidade ao conteúdo dos planos de resíduos
sólidos, bem como controle social em sua formulação, implementação e
operacionalização.

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Plano Nacional de Resíduos Sólidos

A União elaborará, sob a coordenação do Ministério do Meio


Ambiente, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, mediante processo de
mobilização e participação social, incluindo a realização de audiências e
consultas públicas. Terá vigência por prazo indeterminado e
horizonte de 20 anos, e será atualizado a cada 4 anos.

Planos Estaduais de Resíduos Sólidos

A elaboração de plano estadual de resíduos sólidos é condição para


os Estados terem acesso a recursos da União, ou por ela controlados,
destinados a empreendimentos e serviços relacionados à gestão de
resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou
financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal
finalidade.
O plano estadual de resíduos sólidos será elaborado para vigência
por prazo indeterminado, abrangendo todo o território do Estado,
com horizonte de atuação de 20 anos e revisões a cada 4 anos.

 Art. 33

Logística Reversa

Logística reversa é o instrumento de desenvolvimento econômico


e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios
destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao
setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros
ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.
São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística
reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de

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forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo


dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e
comerciantes de:
 agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como
outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua
resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de
resíduos perigosos previstas em lei ou regulamento, em
normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do
Suasa, ou em normas técnicas;
 pilhas e baterias;
 pneus;
 óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
 lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e
de luz mista;
 produtos eletroeletrônicos e seus componentes.
Para efetivação do sistema os responsáveis poderão implantar
procedimentos de compra de produtos ou embalagens usados; e
disponibilizar postos de entrega de resíduos reutilizáveis e recicláveis.
Os consumidores deverão efetuar a devolução após o uso, aos
comerciantes ou distribuidores, dos produtos e das embalagens previstas
na Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, e de outros produtos ou
embalagens objeto de logística reversa.
Os comerciantes e distribuidores deverão efetuar a devolução
aos fabricantes ou aos importadores dos produtos e embalagens reunidos
ou devolvidos.
Os fabricantes e os importadores darão destinação
ambientalmente adequada aos produtos e às embalagens reunidos ou
devolvidos, sendo o rejeito encaminhado para a disposição final
ambientalmente adequada, na forma estabelecida pelo órgão competente
do Sisnama e, se houver, pelo plano municipal de gestão integrada de
resíduos sólidos.

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 Art. 47, 48 e 49
PROIBIÇÕES

São proibidas as seguintes formas de destinação ou disposição


final de resíduos sólidos ou rejeitos:
 lançamento em praias, no mar ou em quaisquer corpos
hídricos;
Obs.: O art. 82 do Decreto 7.404/2010 dispõe que o deslocamento
de material do leito de corpos d’água por meio de dragagem não é
considerado lançamento, devendo ser objeto de licenciamento ou
autorização do órgão ambiental competente.
 lançamento in natura a céu aberto, excetuados os
resíduos de mineração;
 queima a céu aberto ou em recipientes, instalações e
equipamentos não licenciados para essa finalidade;
 outras formas vedadas pelo poder público.

Atenção! Quando decretada emergência sanitária, a queima de


resíduos a céu aberto pode ser realizada, desde que autorizada e
acompanhada pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e, quando
couber, do Suasa.

São proibidas, nas áreas de disposição final de resíduos ou rejeitos,


as seguintes atividades:
 utilização dos rejeitos dispostos como alimentação;
 catação (observadas as metas para a eliminação e
recuperação de lixões, associadas à inclusão social e à
emancipação econômica de catadores de materiais reutilizáveis
e recicláveis);
 criação de animais domésticos;

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 fixação de habitações temporárias ou permanentes;


 outras atividades vedadas pelo poder público.

É proibida a importação de resíduos sólidos perigosos e


rejeitos, bem como de resíduos sólidos cujas características
causem dano ao meio ambiente, à saúde pública e animal e à
sanidade vegetal, ainda que para tratamento, reforma, reúso,
reutilização ou recuperação.

 Atenção para o artigo 54



Art. 54. A disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos,
observado o disposto no § 1o do art. 9o, deverá ser implantada em até 4
(quatro) anos após a data de publicação desta Lei.
A disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos deveria ter
sido implantada em até agosto de 2014, mas esse prazo NÃO foi
cumprido!!!

Resolução CNJ nº 201/2015 (dispõe sobre a criação e


competências das unidades ou núcleos socioambientais nos
órgãos e conselhos do Poder Judiciário e implantação do
respectivo Plano de Logística Sustentável – PLS-PJ).

Os órgãos do Poder Judiciário relacionados nos incisos I-A a VII do


art. 92 da Constituição Federal de 1988 bem como nos demais conselhos,
devem criar unidades ou núcleos socioambientais, estabelecer suas
competências e implantar o respectivo Plano de Logística Sustentável
(PLS-PJ).
Para os fins desta Resolução, consideram-se:

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I – visão sistêmica: identificação, entendimento e gerenciamento de


processos interrelacionados como um sistema que contribui para a
eficiência da organização no sentido de atingir os seus objetivos;
II – logística sustentável: processo de coordenação do fluxo de
materiais, de serviços e de informações, do fornecimento ao
desfazimento, que considerando o ambientalmente correto, o socialmente
justo e o desenvolvimento econômico equilibrado;
III – critérios de sustentabilidade: métodos utilizados para avaliação
e comparação de bens, materiais ou serviços em função do seu impacto
ambiental, social e econômico;
IV - práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo a
construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção
de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;
V – práticas de racionalização: ações que tenham como objetivo a
melhoria da qualidade do gasto público e o aperfeiçoamento contínuo na
gestão dos processos de trabalho;
VI – coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente separados
conforme sua constituição ou composição com destinação
ambientalmente adequada;
VII – coleta seletiva solidária: coleta dos resíduos recicláveis
descartados, separados na fonte geradora, para destinação às
associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis;
VIII – resíduos recicláveis descartados: materiais passíveis de
retorno ao seu ciclo produtivo, rejeitados pelos órgãos do Poder
Judiciário;
IX – material de consumo: todo material que, em razão de sua
utilização, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua
utilização limitada a dois anos;
X - gestão documental: conjunto de procedimentos e operações
técnicas para produção, tramitação, uso e avaliação de documentos, com

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vistas à sua guarda permanente ou eliminação, mediante o uso razoável


de critérios de responsabilidade ambiental;
XI – inventário físico financeiro: relação de materiais que compõem o
estoque onde figuram a quantidade física e financeira, a descrição, e o
valor do bem;
XII – compra compartilhada: contratação para um grupo de
participantes previamente estabelecidos, na qual a responsabilidade de
condução do processo licitatório e gerenciamento da ata de registro de
preços serão de um órgão ou entidade da Administração Pública Federal
com o objetivo de gerar benefícios econômicos e socioambientais;
XIII – ponto de equilíbrio: quantidade ideal de recursos materiais
necessários para execução das atividades desempenhadas por uma
unidade de trabalho, sem prejuízo de sua eficiência;
XIV – corpo funcional: magistrados, servidores e estagiários; e
XV – força de trabalho auxiliar: funcionários terceirizados.

As unidades ou núcleos socioambientais deverão,


preferencialmente, ser subordinados à alta administração dos órgãos
tendo em vista as suas atribuições estratégicas e as mudanças de
paradigma que suas ações compreendem.
O CNJ deverá publicar anualmente, por intermédio do
Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ), o Balanço
Socioambiental do Poder Judiciário, fomentado por informações
consolidadas nos relatórios de acompanhamento do PLS-PJ de todos os
órgãos e conselhos do Poder Judiciário.

PLANO DE LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL DO PODER JUDICIÁRIO


(PLS-PJ)

O PLS-PJ é instrumento VINCULADO ao planejamento


estratégico do Poder Judiciário, com objetivos e responsabilidades

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definidas, ações, metas, prazos de execução, mecanismos de


monitoramento e avaliação de resultados, que permite estabelecer e
acompanhar práticas de sustentabilidade, racionalização e qualidade que
objetivem uma melhor eficiência do gasto público e da gestão dos
processos de trabalho, considerando a visão sistêmica do órgão.
Ficam instituídos os indicadores mínimos para avaliação do
desempenho ambiental e econômico do Plano de Logística
Sustentável do Poder Judiciário (PLS-PJ), conforme Anexo I, que
devem ser aplicados nos órgãos e conselhos do Poder Judiciário.
Os órgãos e conselhos do Poder Judiciário deverão constituir
comissão gestora do PLS-PJ composta por no mínimo 5 (cinco)
servidores, que serão designados pela alta administração no prazo de 30
dias a partir da constituição das unidades ou núcleos socioambientais.
A comissão gestora do PLS-PJ será composta, obrigatoriamente,
por um servidor da unidade ou núcleo socioambiental, da unidade de
planejamento estratégico e da área de compras ou aquisições do órgão ou
conselho do Poder Judiciário.
A comissão gestora do PLS-PJ terá a atribuição de elaborar,
monitorar, avaliar e revisar o PLS-PJ do seu órgão.
O PLS-PJ será aprovado pela alta administração do órgão.
O PLS-PJ poderá ser subdividido, a critério de cada órgão, em razão
da complexidade de sua estrutura.
Os PLS-PJ dos órgãos seccionais da Justiça Federal deverão estar
em conformidade com o PLS-PJ do órgão a que é subordinado.
O PLS-PJ irá subsidiar, anualmente, o Balanço Socioambiental do
Poder Judiciário, a ser publicado pelo CNJ por intermédio do DPJ, no prazo
de 180 dias a contar do recebimento do relatório de desempenho dos
órgãos.

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Artigo 3º da Lei nº 8.666 de 21 de junho de 1993 e Decreto nº


7.746 de 5 de junho de 2012.

De acordo com o art. 3o, da Lei 8.666/93, a licitação destina-se


a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a
seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção
do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e
julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade,
da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da
probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do
julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
O desenvolvimento nacional sustentável é aquele que busca
conciliar o crescimento econômico, com a justiça social e a
conservação ambiental. É o desenvolvimento que satisfaz as
necessidades presentes sem comprometer as gerações futuras.
O Decreto nº 7.746/12 regulamenta o art. 3º da Lei
no 8.666/93, para estabelecer critérios, práticas e diretrizes gerais para
a promoção do desenvolvimento nacional sustentável por meio das
contratações realizadas pela administração pública federal direta,
autárquica e fundacional e pelas empresas estatais dependentes, e
institui a Comissão Interministerial de Sustentabilidade na
Administração Pública – CISAP.

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Regulamenta o art. 3º da
Lei 8.666/93

Estabelece critérios, práticas e


diretrizes gerais para a
Decreto 7.746/12 promoção do desenvolvimento
nacional sustentável por meio
de contratações públicas

Institui a
Comissão Interministerial de
Sustentabilidade na
Administração Pública
(CISAP)

De acordo com o art. 4º, do Decreto nº 7.746/12, são diretrizes


de sustentabilidade, entre outras:
I – menor impacto sobre recursos naturais como flora, fauna, ar,
solo e água;
II – preferência para materiais, tecnologias e matérias-primas de
origem local;
III – maior eficiência na utilização de recursos naturais como
água e energia;
IV – maior geração de empregos, preferencialmente com mão de
obra local;
V – maior vida útil e menor custo de manutenção do bem e da
obra;
VI – uso de inovações que reduzam a pressão sobre recursos
naturais; e
VII – origem ambientalmente regular dos recursos naturais
utilizados nos bens, serviços e obras.
A administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as
empresas estatais dependentes poderão exigir no instrumento
convocatório para a aquisição de bens que estes sejam constituídos por

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material reciclado, atóxico ou biodegradável, entre outros critérios de


sustentabilidade. Pessoal, vejo aqui um peguinha de prova! Notem que o
decreto deixou claro aqui que a administração pode e isso está dentro da
discricionariedade. Na prova, o Examinador pode colocar deve, o que
tornaria a questão errada.
As especificações e demais exigências do projeto básico ou
executivo para contratação de obras e serviços de engenharia
devem ser elaboradas, nos termos do art. 12 da Lei nº 8.666, de
1993, de modo a proporcionar a:
 Economia da manutenção e operacionalização da
edificação
 Redução do consumo de energia e água
 Utilização de tecnologias, práticas e materiais que
reduzam o impacto ambiental.
O artigo 9º do Decreto nº 7.746/12 institui a Comissão
Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública –
CISAP, de natureza consultiva e caráter permanente, vinculada à
Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, com a
finalidade de propor a implementação de critérios, práticas e ações de
logística sustentável no âmbito da administração pública federal
direta, autárquica e fundacional e das empresas estatais
dependentes.

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Comissão Interministerial de Sustentabilidade na


Administração Pública

natureza consultiva
CISAP

caráter permanente

vinculada à Secretaria de
Logística e Tecnologia da
Informação

finalidade de propor a implementação de critérios, práticas e ações de logística


sustentável no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e
fundacional e das empresas estatais dependentes.

O artigo 10 traz a composição da Comissão Interministerial de


Sustentabilidade na Administração Pública – CISAP. A CISAP será
composta por:
I – dois representantes do Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão, sendo:
a) um representante da Secretaria de Logística e Tecnologia da
Informação, que a presidirá; e
b) um representante da Secretaria de Orçamento Federal;
II – um representante do Ministério do Meio Ambiente, que exercerá
a vice-presidência;
III – um representante da Casa Civil da Presidência da República;
IV – um representante do Ministério de Minas e Energia;
V – um representante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior;
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VI – um representante do Ministério da Ciência, Tecnologia e


Inovação;
VII – um representante do Ministério da Fazenda; e
VIII – um representante da Controladoria-Geral da União.

Resumindo:
Composição da Comissão Interministerial de Sustentabilidade
na Administração Pública – CISAP.
 2 do MPOG: 1SLTI (Presidência) + 1 SOF
 1 do MMA (Vice-presidência)
 1 da Casa Civil da PR
 1 do MME
 1 do MDIC
 1 do MCTI
 1 do MF
 1 da CGU

2 do MPOG:
1SLTI
(Presidência)
+ 1 SOF 1 do MMA
1 da CGU (Vice-
presidência)

Composição
1 do MF do 1 da Casa
Civil da PR

CISAP
1 do MCTI 1 do MME

1 do MDIC

A participação na CISAP é considerada prestação de serviço


público relevante, NÃO remunerada.

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Guia de Contratações Sustentáveis da Justiça do Trabalho

O Guia de Contratações Sustentáveis da Justiça do Trabalho


foi lançado pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho - CSJT e
instituído pela Resolução CSJT 103/2012.
O objetivo do guia é a inclusão de critérios e práticas de
sustentabilidade nas contratações realizadas por órgãos da
Justiça do Trabalho.
Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão estabelecer outras
práticas sustentáveis, além daquelas previstas no Guia Prático,
consideradas as peculiaridade regionais. A não observância das diretrizes
constantes do Guia Prático deverá ser expressamente justificada e
fundamentada.
O Guia Prático será disponibilizado nos portais eletrônicos do
Conselho Superior da Justiça do Trabalho e dos Tribunais Regionais do
Trabalho, constituindo-se em instrumento de consulta para elaboração de
editais de licitação, de termos de referência ou de especificações.
O Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis
(PPCS), lançado em novembro de 2011 pelo Ministério do Meio
Ambiente (MMA), é o documento guia das ações de governo, do setor
produtivo e da sociedade que direciona o Brasil para padrões mais
sustentáveis de produção e consumo, com redução da pobreza.
Em seu primeiro ciclo, de 2011 a 2014, o PPCS tem concentrado
esforços em seis áreas principais, a saber:
1 - educação para o consumo sustentável;
2 - varejo e consumo sustentável;
3 - aumento da reciclagem;
4 - compras públicas sustentáveis;
5 - construções sustentáveis; e

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6 - Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), na qual


figura como um dos eixos temáticos a Licitação Sustentável.
O Programa Agenda Ambiental na Administração Pública
(A3P) surgiu em 1999 é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente e
seu objetivo é promover a internalização dos princípios de
sustentabilidade socioambiental nos órgãos e entidades públicos
(Responsabilidade Socioambiental – RSA). É reconhecida pela
UNESCO e está incluída no PPA.
É uma iniciativa voluntária e que demanda engajamento pessoal
e coletivo. As instituições e seus funcionários são incentivados a adotar
ações sustentáveis no ambiente de trabalho, desde pequenas mudanças
de hábito, até atitudes que geram economia, com base em cinco eixos
temáticos: uso racional dos recursos naturais e bens públicos, gestão
adequada dos resíduos gerados, qualidade de vida no ambiente de
trabalho, sensibilização e capacitação e licitações sustentáveis.
A A3P pode ser desenvolvida em todos os níveis da
administração pública, na esfera municipal, estadual e federal e
em todo o território nacional.
O Programa foi criado para ser aplicado na administração
pública, mas pode ser usado como modelo de gestão ambiental
por outros segmentos da sociedade.
Conceitos importantes:

I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e


interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e
rege a vida em todas as suas formas;
II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das
características do meio ambiente;
III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de
atividades que direta ou indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

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b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;


c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões
ambientais estabelecidos;
IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado,
responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de
degradação ambiental;
V - Impacto ambiental: qualquer alteração das propriedades físicas,
químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de
matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou
indiretamente, afetam:
I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II - as atividades sociais e econômicas;
III - a biota;
IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
V - a qualidade dos recursos ambientais.

Histórico sobre o desenvolvimento sustentável

A busca incessante pelo desenvolvimento econômico a qualquer


custo impediu por muito tempo que os problemas ambientais fossem
considerados. O meio ambiente ainda é visto por alguns (ou diríamos por
muitos?) como acessório do desenvolvimento, e não como parte dele. A
poluição e os impactos ambientais do desenvolvimento desordenado são
visíveis, mas os benefícios proporcionados pelo progresso, na visão
equivocada dos poluidores, cobririam todo o prejuízo socioambiental
causado.
O modelo de desenvolvimento adotado, caracterizado por um
consumo agressivo dos recursos ambientais, aliado a uma sociedade

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consumista pode levar ao caos ambiental e consequentemente ao colapso


social e econômico.
Diante disso, vem ocorrendo em todo mundo uma mudança de
paradigma diante dessa realidade de desequilíbrio ambiental. Assim, os
países vêm adotando medidas em conjunto no intuito de estabelecer uma
cooperação internacional, haja vista que os problemas ambientais não
conhecem ou respeitam fronteiras.
Muitas das preocupações com a questão ambiental surgiram na
década de 60. Em 1962, a bióloga norte-americana Rachel Carson
publicou o livro Primavera Silenciosa (Silent Spring), que documentou
os efeitos deletérios dos pesticidas no ambiente, particularmente em
aves. Esse livro promoveu uma verdadeira revolução ecológica no mundo.
A partir de 1969, os americanos foram pioneiros ao exigir a Avaliação dos
Impactos Ambientais (AIA) para empreendimento e atividades poluidoras.
Na década de 70, um grupo de estudiosos conhecido como Clube
de Roma, apresentou resultados alarmantes para humanidade diante do
esgotamento dos recursos naturais e a inevitável crise da economia
mundial. O grupo elaborou um relatório publicado com o titulo de Limites
do Crescimento. Esse documento apresentava modelos que
relacionavam variáveis de crescimento econômico, explosão demográfica,
poluição e esgotamento de recursos naturais.
Em 1972, foi promovida na cidade de Estocolmo, na Suécia, a
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano, da
qual o Brasil foi um dos participantes. As questões ambientais levantadas
diziam respeito à poluição do ar; da água e do solo derivadas da
industrialização, as quais deveriam ser corrigidas. O objetivo dessa
reunião era encorajar a ação governamental e dos organismos
internacionais para promover a proteção e o aprimoramento do meio
ambiente humano. As propostas apresentadas na Conferência de
Estocolmo tiveram como base os dados divulgados pelo relatório do Clube

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de Roma. Da Conferência de Estocolmo resultaram os princípios que


representaram compromissos entre as nações.
Cabe ressaltar que em Estocolmo o Brasil adotou uma postura
retrógrada, a favor do desenvolvimento a qualquer custo, sem maiores
preocupações com o meio ambiente. (Veremos mais detalhes sobre esse
aspecto quando estudarmos com maior atenção essa conferência.)
Após a Conferência de Estocolmo, a política ambiental no Brasil veio
se desenvolvendo como resultado da ação de movimentos sociais locais e
de pressões vindas de fora do país. O modelo de desenvolvimento foi
sendo assim redefinido, e em função da poluição gerada, demandas
ambientais começaram a surgir.
Em 1973, pouco depois da Conferência de Estocolmo, foi criada no
Brasil a Secretaria Especial de Meio Ambiente (Sema), órgão
especializado no trato de assuntos ambientais.
Já nos anos de 1980, nascia uma nova ótica integradora que
passava a combinar os aspectos econômicos e sociais com os ambientais,
em busca tanto da preservação do meio ambiente, como também de
formas mais racionais de utilização dos recursos naturais com vistas à
preservação das gerações futuras.
Em Agosto de 1981, a Lei federal 6.938, instituiu a Política
Nacional de Meio Ambiente (PNMA) e criou o Sistema Nacional de
Meio Ambiente (SISNAMA).
Em 1987 tivemos a divulgação do Relatório "Brundtland",
conhecido também como "Nosso Futuro Comum", através da iniciativa
do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Nesse
documento foi definida, a ideia de “desenvolvimento sustentável”.
Em 1987, tivemos também a adoção do Protocolo de Montreal,
que inicia o controle de CFCs e outras substâncias químicas que
danificam a camada de ozônio.
A Constituição Federal de 1988, conhecida como Constituição
Verde, trouxe um artigo específico sobre meio ambiente (Art. 225),

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além de diversos outros dispositivos relacionados à temática ambiental ao


longo de toda a Carta.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
(Ibama), autarquia federal em regime especial vinculada ao MMA, ao
qual compete executar e fazer executar a Política Nacional do Meio
Ambiente, foi criado em 1989 decorrente da fusão da Sudepe (pesca), da
Sudhevea (borracha), do IBDF (Desenvolvimento florestal) e da Sema
(meio ambiente).
Novos temas de política ambiental foram assim redefinidos no
mundo e a necessidade de um novo pacto entre as nações geraria uma
nova conferência internacional, considerada como a maior e mais
importante, a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente
e Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida como Eco92 ou Rio92,
realizada no Rio de Janeiro.
Durante a Rio 92 foram produzidos documentos importantes:
 Declaração do Rio;
 Declaração de Princípios sobre Florestas;
 Agenda 21 (Programa das Nações Unidas para o Séc.
XXI);
 Convenção sobre Mudanças Climáticas; e
 Convenção sobre Diversidade Biológica.
Passados 5 anos tivemos em Nova Iorque a Rio+5 e após 10 anos
da Rio+92 foi realizada em Johanesburgo a Rio+10.
Com o objetivo de fixar metas concretas de redução dos gases do
efeito estufa (GEE), a 3ª Conferência das Partes da Convenção do Clima
adotou o Protocolo de Quioto no Japão, em 1997.
A sua entrada em vigor dependia da ratificação de, no mínimo, 55
países, incluindo os países desenvolvidos responsáveis por pelo menos
55% das emissões de GEE. Diante dessa exigência, o protocolo só entrou
em vigor no âmbito internacional em 2005, após a ratificação pela
Federação Russa.

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A partir de então, o Protocolo definiu metas obrigatórias para países


desenvolvidos, que fazem parte do Anexo I da Convenção. As emissões
deveriam ser diminuídas em 5,2%, em média, entre 2008 e 2012 em
comparação aos níveis de 1990.

O Protocolo de Kyoto entrou em vigor em 2005, após


ratificação da Rússia. No Brasil passou a vigorar com o Decreto
5.445 de 12 de maio de 2005.
Vinculado à Convenção do Clima, Kyoto definiu metas
obrigatórias de redução nas emissões de gases do efeito estufa para
países desenvolvidos, que fazem parte do Anexo I da Convenção.
Conforme disposto no art. 3 do Decreto 5.445/05, as Partes
incluídas no Anexo I devem, individual ou conjuntamente, assegurar que
suas emissões antrópicas agregadas dos gases de efeito estufa não
excedam suas quantidades atribuídas, com vistas a reduzir suas
emissões totais de gases em pelo menos 5% abaixo dos níveis de
1990 no período de compromisso de 2008 a 2012.
As Partes incluídas no Anexo I devem procurar limitar ou
reduzir as emissões de gases de efeito estufa não controlados
pelo Protocolo de Montreal originárias de combustíveis do transporte
aéreo e marítimo internacional.
Em 2012, tivemos no Rio de Janeiro, a Rio+20, Conferência que
trouxe à tona novamente todo o debate mundial sobre a economia verde
e a governança ambiental, além de avaliar os resultados dos 20 anos
após a Rio92.
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável, a Rio+20, ocorreu entre os dias 13 a 22 de junho de
2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 é assim conhecida porque
marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92) e foi convocada com o
objetivo de definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as

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próximas décadas. A Conferência abordou dois temas principais: 1 -


A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e
da erradicação da pobreza; e 2 - A estrutura institucional para o
desenvolvimento sustentável (Governança Ambiental e
Governança do Desenvolvimento Sustentável)
Para finalizar, no final de 2015, ocorreu a COP 21, em Paris. A
21ª Conferência do Clima (COP 21) teve como principal objetivo
costurar um novo acordo entre os países para diminuir a emissão de
gases de efeito estufa, diminuindo o aquecimento global.

Contratações Públicas Sustentáveis

As contratações públicas sustentáveis constituem relevante


instrumento de contribuição para a reorganização da economia com novos
paradigmas.
No Brasil, inserem-se em um contexto de
agendas nacionais que orientam as ações e as políticas para o
desenvolvimento sustentável, ou seja,
para uma forma de desenvolvimento que satisfaça as necessidades
atuais (ou seja, da geração presente) sem comprometer a
habilidade (capacidade) das futuras gerações de atender suas
próprias necessidades.

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Crescimento
Econômico
Preservação
Ambiental

Equidade
Social

Desenvolvimento
Sustentável
O desenvolvimento sustentável refere-se à integração de objetivos
de alta qualidade de vida, saúde e prosperidade com justiça social e
manutenção da capacidade da Terra de suportar a vida em toda a sua
diversidade. Esses objetivos sociais, econômicos e ambientais são
interdependentes e reforçam-se mutuamente. Desenvolvimento
sustentável pode ser tratado como uma forma de expressar as
expectativas mais amplas da sociedade como um todo.
A ideia de desenvolvimento econômico e social em harmonia com a
preservação do meio ambiente ganhou força com a Conferência de
Estocolmo em 1972, marco histórico das discussões sobre as questões
ambientais.
Para o Relatório Brundtland "Nosso Futuro Comum", de 1987,
elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento, o desenvolvimento sustentável é definido como
aquele que atende as necessidades das gerações presentes sem
comprometer a capacidade das gerações futuras na satisfação de
suas próprias necessidades.

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No Brasil o conceito já estava presente antes da CF/88 e da Rio/92.


Em 1981, a Lei 6.938, que institui a Política Nacional do Meio Ambiente,
já prescrevia como um de seus objetivos a compatibilização do
desenvolvimento econômico e social com a preservação da
qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico.
O Princípio 04 da Declaração do Rio de 1992 dispõe que para
se alcançar o desenvolvimento sustentável, a proteção do meio
ambiente deve constituir parte integrante do processo de
desenvolvimento e não pode ser considerado separadamente. Ademais,
a tarefa de erradicar a pobreza constitui requisito indispensável
para o desenvolvimento sustentável.
O princípio do desenvolvimento sustentável tem previsão
constitucional, devendo a ordem econômica observar, conforme os
ditames da justiça social, entre outros, os princípios da função social
da propriedade e a defesa do meio ambiente, inclusive mediante
tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e
serviços e de seus processos de elaboração e prestação.
John Elkington, fundador da Sustainability – uma das mais
importantes instituições que trabalham com o tema - define
sustentabilidade há mais de uma década como "a busca pelo equilíbrio
entre o pilar econômico, social e ambiental, representada também
pelo termo Triple bottom line".
A figura abaixo representa o conceito de sustentabilidade segundo a
abordagem triple bottom line, em suas três dimensões.

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De acordo com o Guia de Compras Públicas Sustentáveis da


Fundação Getúlio Vargas, “Licitação Sustentável é uma solução para
integrar considerações ambientais e sociais em todos os
estágios do processo da compra e contratação dos agentes públicos (de
governo) com objetivo de reduzir impactos à saúde humana, ao
meio ambiente e aos direitos humanos”.
O objetivo das licitações é, por força legal, assegurar a livre
concorrência e obter o melhor produto/serviço com a proposta mais
vantajosa. Quando se considera os três pilares da
sustentabilidade o processo torna-se mais complexo, uma vez que,
além da preocupação com a economia dos recursos financeiros, é preciso
considerar também os impactos que as contratações
podem causar ao meio ambiente e à sociedade. Nesse sentido, os
recursos públicos precisam ser considerados de forma ampla e
responsável.

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Diretrizes

Nas licitações e demais formas de contratação promovidas pela


Justiça do Trabalho, bem como no desenvolvimento das atividades, de
forma geral, devem ser observadas as seguintes diretrizes:
a) Preferência por produtos de baixo impacto ambiental;
b) b) Não geração, redução, reutilização, reciclagem e
tratamento dos resíduos sólidos, bem como
disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos (Lei
12.305/2010);

NÃO Disposição final


Redução Reutilização Reciclagem Tratamento ambientalmente
geração adequada

c) Preferência para produtos reciclados e recicláveis, bem como

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para bens, serviços e obras que considerem critérios


compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente
sustentáveis (Lei 12.305/2010);
d) Aquisição de produtos e equipamentos duráveis, reparáveis
e que possam ser aperfeiçoados (Portaria MMA 61/2008);
e) Opção gradativa por produtos mais sustentáveis, com
estabelecimento de metas crescentes de aquisição,
observando-se a viabilidade econômica e a oferta no mercado,
com razoabilidade e proporcionalidade; (Lembrando que
razoabilidade e proporcionalidade são princípios da Política
Nacional de Resíduos Sólidos).
f) Adoção de procedimentos racionais quando da tomada de
decisão de consumo, observando-se a necessidade,
oportunidade e economicidade dos produtos a serem adquiridos
(Portaria MMA 61/2008);
g) Estabelecimento de margem de preferência para produtos
manufaturados e serviços nacionais que atendam às normas
técnicas brasileiras, em observância a Lei nº 12.349/2010;
h) Preferência, nas aquisições e locações de imóveis, àqueles
que atendam aos requisitos de sustentabilidade e
acessibilidade, de forma a assegurar o direito de ir e vir das
pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida;
i) Observância às normas técnicas, elaboradas pela ABNT, nos
termos da Lei nº 4.150, de 21 de novembro de 1962, para
aferição e garantia da aplicação
dos requisitos mínimos de qualidade, utilidade, resistência e
segurança dos materiais utilizados;
j) Conformidade dos produtos, insumos e serviços com os
regulamentos técnicos pertinentes em vigor expedidos pelo
Inmetro de forma a assegurar aspectos relativos à saúde, à
segurança, ao meio ambiente, ou à proteção do consumidor e

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da concorrência justa (Lei nº 9.933, de 20 de dezembro de


1999).
Ato Conjunto CSJT.TST.GP Nº 24, De 13 De Novembro De 2014.

Institui a Política Nacional de Responsabilidade


Socioambiental da Justiça do Trabalho – PNRSJT -, que estabelece
princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes a serem observados na
formulação de políticas próprias do Conselho Superior da Justiça do
Trabalho (CSJT), do Tribunal Superior
do Trabalho (TST) e dos Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs).
As políticas próprias do CSJT e dos Tribunais
consistem nas estratégias internas para viabilizar a estrutura
organizacional e os instrumentos da responsabilidade socioambiental,
assim como nas iniciativas que serão elaboradas com base nas diretrizes
da Política Nacional.
As políticas do CSJT e dos Tribunais devem ser aprovadas
pelos respectivos Presidentes, integrar a estratégia organizacional e ser
consideradas na implementação das atividades da organização.
As políticas de cada órgão serão definidas com ampla
participação de magistrados, servidores e, quando for o caso,
estagiários, prestadores de serviços, público externo e demais
partes interessadas.
Os Tribunais devem elaborar suas políticas de acordo com a
metodologia e o cronograma constantes do Anexo B.
As revisões e atualizações dos Planejamentos Estratégicos dos
Tribunais e do CSJT devem contemplar as respectivas políticas
socioambientais.

Definições

I – Accountability – princípio que pressupõe responsabilizar-se pelas

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consequências de suas ações e decisões, respondendo pelos seus


impactos na sociedade, na economia e no meio ambiente, principalmente
aqueles com consequências negativas significativas, prestando contas aos
órgãos de governança da organização, a autoridades legais e, de modo
mais amplo, às partes
interessadas, declarando os seus erros e as medidas cabíveis para
remediá-los;
II – Agente público - é todo aquele que exerce, ainda que
transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação,
designação, contratação ou qualquer forma de investidura ou vínculo,
mandato, cargo, emprego ou função pública;
III – Boas práticas – iniciativas e ações reconhecidas pela eficiência,
eficácia e efetividade, revestidas de valor para os envolvidos e que
possam ser replicadas;
IV – Comportamento ético e responsável – comportamento que
esteja de acordo com os princípios de conduta moral aceitos no contexto
de uma situação específica, com base nos valores de honestidade,
equidade e integridade, implicando a preocupação com pessoas, animais
e meio ambiente, e que seja
consistente com as normas internacionais de comportamento;
V – Corpo funcional – magistrados e servidores da Justiça do
Trabalho;
VI – Impacto ambiental – alteração positiva ou negativa no meio
ambiente ou em algum de seus componentes por determinada ação ou
atividade humana;
VII – Meio ambiente - conjunto de condições, leis, influências e
interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e
rege a vida em todas as suas formas;
VIII – Organizações comunitárias locais – conjunto de pessoas de
uma determinada região que empreendem esforços para obtenção de
melhorias para a comunidade, em parceria ou não com o Estado e/ou

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outros atores sociais. Essas organizações comunitárias podem ser formais


ou informais;
IX – Partes interessadas – pessoa ou grupo que tem interesse nas
decisões e atividades da organização ou por ela possa ser afetada. A
parte interessada pode também ser chamada de stakeholder;
X – Práticas leais de operação - conduta ética no relacionamento dos
órgãos da Justiça do Trabalho com outras organizações, como órgãos
públicos, parceiros, fornecedores de bens e serviços e outras
organizações com as quais interagem;
XI – Práticas internas de trabalho – compreende as políticas e
práticas de trabalho realizadas dentro, para e em nome da organização,
por magistrados, servidores e demais agentes públicos;
XII – Responsabilidade socioambiental – responsabilidade de uma
organização pelos impactos de suas decisões e atividades na sociedade e
no meio ambiente, por meio de um comportamento ético e transparente,
que:
a) contribua para o desenvolvimento sustentável, inclusive a saúde e
bem estar da sociedade;
b) leve em consideração as expectativas das partes interessadas e os
interesses difusos e coletivos;
c) esteja em conformidade com a legislação aplicável e seja
consistente com as normas internacionais de direitos humanos,
direitos sociais, proteção ao trabalho e de comportamento;
d) esteja integrada em toda a organização e seja praticada em suas
relações;
XIII – Sustentabilidade – interação do ser humano com o planeta que
considere a manutenção da capacidade da Terra de suportar a vida em
toda a sua diversidade e não comprometa a satisfação das necessidades
de populações presentes e futuras. Essa interação inclui objetivos de
qualidade de vida, justiça e participação social;

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XIV – Trabalho Decente - o Trabalho Decente é o ponto de


convergência dos quatro objetivos estratégicos da OIT: respeito aos
direitos no trabalho (em especial aqueles definidos como fundamentais
pela Declaração Relativa aos Direitos e Princípios Fundamentais no
Trabalho e seu seguimento adotada em 1998:
(i) liberdade sindical e reconhecimento efetivo do direito de
negociação coletiva;
(ii) eliminação de todas as formas de trabalho forçado;
(iii) abolição efetiva do trabalho infantil;
(iv) eliminação de todas as formas de
discriminação em matéria de emprego e ocupação), a promoção do
emprego produtivo e de qualidade, a extensão da proteção social e o
fortalecimento do diálogo social;
XV – Trabalho voluntário – atividade não remunerada realizada por
pessoa física, sem vínculo empregatício, para entidade pública de
qualquer natureza ou para instituição privada sem fins lucrativos, que
tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, de inclusão social, de
fortalecimento da cidadania, científicos, recreativos ou de assistência
social, inclusive mutualidade;
XVI – Transparência – franqueza sobre decisões e atividades que
afetam a sociedade, a economia, e o meio ambiente, assim como a
disposição de comunicá-las de forma clara, precisa, acessível, tempestiva,
honesta e completa;
XVII – Usuário – indivíduo, profissional ou organização que utiliza os
serviços da Justiça do Trabalho.

Princípios

Na elaboração das Políticas, bem como nas atividades dos


órgãos, deverão ser considerados os seguintes princípios da PNRSJT:

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I – Sustentabilidade;
II – Compromisso com o trabalho decente;
III – Accountability;
IV – Transparência;
V – Comportamento ético;
VI – Respeito aos interesses das partes interessadas
(stakholders);
VII – Respeito pelo Estado Democrático de Direito;
VIII – Respeito às Normas Internacionais de Comportamento;
IX – Respeito pelos Direitos Humanos.

Objetivos

São objetivos da PNRSJT:

I – Estabelecer instrumentos e diretrizes de responsabilidade


socioambiental;
II – Promover a integração e a efetividade das ações de
responsabilidade socioambiental;
III – Promover o valor social do trabalho e a dignificação do
trabalhador;
IV – Promover a gestão eficiente e eficaz dos recursos sociais,
ambientais e econômicos;
V – Contribuir para o fortalecimento das políticas públicas voltadas
para o desenvolvimento sustentável.

Estrutura Organizacional

O Conselho Superior da Justiça do Trabalho, o Tribunal


Superior do Trabalho e os Tribunais Regionais do Trabalho devem possuir

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unidade de Gestão Socioambiental que tenha como atribuição propor,


coordenar, planejar, organizar, assessorar, supervisionar e apoiar as
atividades do órgão, a fim de promover a integração e a efetividade da
responsabilidade socioambiental.
I – A unidade de Gestão Socioambiental será vinculada,
preferencialmente, à Secretaria Geral da Presidência ou à Diretoria-
Geral;
II – A unidade de Gestão Socioambiental deve ter estrutura que
assegure o desempenho de suas atribuições.
Os Tribunais devem manter Comissão com formação
multissetorial, à qual caberá acompanhar e dar suporte à unidade de
Gestão Socioambiental no planejamento das ações e na proposição de
projetos socioambientais.
Os Tribunais designarão agentes multiplicadores, voluntários,
em cada uma das unidades de apoio administrativo e judiciário, que terão
a atribuição de estimular o comportamento proativo e zelar pelas práticas
socioambientais em seus locais de trabalho.
Recomenda-se que os Tribunais incluam em suas
políticas internas mecanismos de capacitação, incentivo e apoio ao
desempenho dos agentes multiplicadores.

Instrumentos de Implementação e Monitoramento

São instrumentos de implementação e monitoramento da


PNRSJT:
I – Capacitação;
II – Comunicação;
III – Encontro anual;
IV – Relatório anual;
V – Comitê Gestor.

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O CSJT, o TST e os TRTs devem inserir o tema da


responsabilidade socioambiental em seus programas de capacitação para
magistrados e servidores, a fim de desenvolver conhecimentos,
habilidades e atitudes em consonância com os princípios e diretrizes desta
Política.
As áreas de comunicação do CSJT, do TST e dos TRTs
deverão incluir a responsabilidade socioambiental e as ações a ela
vinculadas em seu plano de comunicação.
Será realizado anualmente o encontro de responsabilidade
socioambiental da Justiça do Trabalho com os seguintes objetivos:
I - Proporcionar maior participação de magistrados e servidores, a fim
de que a Política tenha maior alcance;
II - Compartilhar experiências que aprimorem as atuações dos
Tribunais e sirvam de subsídios para a atualização da Política;
III - Promover a corresponsabilidade e a descentralização do debate
sobre o tema.

O CSJT publicará, anualmente, o Relatório de


Responsabilidade Socioambiental da Justiça do Trabalho, com base
nos relatórios apresentados pelos Tribunais.
O CSJT orientará os Tribunais quanto à metodologia
de construção dos relatórios.
O Comitê Gestor da PNRSJT possui as seguintes
atribuições:
I - Revisar e atualizar a PNRSJT;
II - Manter atualizado o Banco de Boas Práticas da Justiça do
Trabalho com as informações referentes à responsabilidade
socioambiental da Justiça do Trabalho;
III - Organizar os Encontros Anuais de Responsabilidade
Socioambiental da Justiça do Trabalho.

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Diretrizes
São eixos de atuação da PNRSJT:

I - Direitos Humanos;

II - Práticas internas de trabalho;

III - Meio ambiente;

IV - Práticas leais de operação;

V - Questões relativas ao usuário-cidadão;

VI - Envolvimento e desenvolvimento da comunidade.


Anexo B - Metodologia e Cronograma

Metodologia

A Política de Responsabilidade Socioambiental de cada órgão deverá


ser elaborada de forma amplamente participativa!
São propostas 3 fases de execução e uma de avaliação e
monitoramento, que deverá ser permanente:

Primeira fase: Divulgação e mobilização

Segunda fase: Construção da Política

Terceira fase: Consolidação

Quarta fase: Avaliação e monitoramento.

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As ações de responsabilidade socioambiental em andamento


deverão ser incorporadas à Política do órgão.

PRIMEIRA FASE: Divulgação e mobilização


Dar conhecimento sobre a Política Nacional, seus princípios,
instrumentos e diretrizes, para os magistrados, servidores,
estagiários e prestadores de serviço e propiciar a discussão sobre o tema
da responsabilidade socioambiental.
Dentre outras atividades, sugere-se:
I - Divulgação: elaborar material de divulgação e didático em conjunto
com a Assessoria de Comunicação Social;
II - Palestras: promover eventos para compartilhamento de saberes, com
possibilidade de utilizar, dentre outros, o Banco de Talentos do CSJT e o
Acordo de Cooperação Técnica 02/2013, celebrado entre a AGU e o CSJT,
além de convidar integrantes de outros órgãos;
III - Debates presenciais e virtuais: promovidos pelos órgãos e pelo CSJT.

SEGUNDA FASE: Construção da Política


A construção da Política de cada órgão deve ser feita por meio de
oficinas participativas, com o objetivo de:
I - Promover amplo debate sobre a Política de Responsabilidade
Socioambiental, identificando as prioridades dentro de cada
órgão, levando em consideração o momento da instituição.
II - Construir coletivamente programas, projetos e ações que atendam às
diretrizes da PNRSJT.
As oficinas devem ser realizadas nos Tribunais e nos Fóruns
Trabalhistas, de forma a contemplar a maior participação
possível de magistrados, servidores, estagiários e prestadores de serviço.
Os Tribunais poderão contar com orientação do CSJT e do Comitê
Gestor para o planejamento das oficinas.

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TERCEIRA FASE: Consolidação


Devem ser realizadas plenárias nos Tribunais, com ampla
participação dos envolvidos para, a partir dos resultados das
oficinas, selecionar as propostas que constarão da Política e serão
executadas pela instituição.
A Política de cada Tribunal será encaminhada para o CSJT e a
consolidação dos resultados será apresentada no Encontro
Nacional de Responsabilidade Socioambiental da Justiça do Trabalho.

QUARTA FASE: Avaliação e monitoramento


O acompanhamento da Política do órgão deverá ser feito através do
relatório anual, cuja elaboração será orientada pelo CSJT.
Os relatórios deverão ser disponibilizados nos sítios eletrônicos dos
órgãos.
Deverá ser dado conhecimento do relatório às partes interessadas.
Os relatórios servirão de instrumento para a melhoria contínua do
desempenho da responsabilidade socioambiental.

Cronograma:

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QUESTÕES COMENTADAS

Questões da FCC
1 - (FCC - Analista de Controle Externo - Auditoria de Obras
Públicas - TCE-AM – 2012)
A Política Nacional de Resíduos Sólidos define:
a) Área contaminada como local onde há contaminação causada
pela disposição, regular ou irregular, de substâncias ou resíduos
de tipos predeterminados.
Errado.
Área contaminada é o local onde há contaminação causada pela
disposição, regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos.

b) Geradores de resíduos sólidos como pessoas físicas ou


jurídicas, de direito público ou privado, que geram resíduos
sólidos por meio de suas atividades, nelas incluído o consumo.
Certo.
Pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que geram
resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas incluído o consumo.

c) Ciclo de vida do produto como série de etapas que envolvem o


desenvolvimento do produto, desde o processo produtivo até sua
disposição final.
Errado.
Série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção
de matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a
disposição final.

d) Disposição final ambientalmente adequada como distribuição


ordenada de rejeitos em aterros, de modo a evitar danos à saúde
pública e a minimizar os impactos ambientais adversos.

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Errado. Disposição final ambientalmente adequada é a distribuição


ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais
específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à
segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos.

e) Gestão integrada de resíduos sólidos como as ações voltadas à


busca de soluções para estes resíduos, independente de controle
social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável.
Errado. Conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os
resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica,
ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do
desenvolvimento sustentável.

Gabarito: Letra B.

2 - (FCC - Defensor Público - DPE – AM - 2013)


Uma organização não governamental (ONG) está trazendo para o
Estado do Amazonas resíduos sólidos perigosos, provenientes dos
Estados Unidos da América, cujas características causam dano ao
meio ambiente e à saúde pública, para tratamento e posterior
reutilização em benefício de população de baixa renda. Tal
conduta, segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei
Federal no 12.305/2010),
(a) depende de autorização discricionária do Presidente da
República por envolver os Ministérios do Meio Ambiente e da
Saúde.
(b) é permitida, diante da destinação social do resíduo sólido.
(c) é proibida, ainda que haja tratamento e posterior reutilização
do resíduo sólido.

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(d) é permitida, desde que exame prévio do material, realizado no


país de origem, comprove a possibilidade de adequado tratamento
do resíduo sólido.
(e) é permitida, desde que exame prévio do material, realizado no
Brasil, comprove a possibilidade de adequado tratamento do
resíduo sólido.

Gabarito: Letra C.
Art. 49, da PNRS. “É proibida a importação de resíduos sólidos perigosos
e rejeitos, bem como de resíduos sólidos cujas características causem
dano ao meio ambiente, à saúde pública e animal e à sanidade vegetal,
ainda que para tratamento, reforma, reúso, reutilização ou recuperação.”

3 - (FCC - Analista de Controle Externo - Auditoria de Obras


Públicas - Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE) –
2015)
A elaboração de plano estadual de resíduos sólidos, nos termos
previstos pela Lei no 12.305/2010, é condição para os Estados
terem acesso a recursos da União, ou por ela controlados,
destinados a empreendimentos e serviços relacionados à gestão
de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou
financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para
tal finalidade. O plano estadual de resíduos sólidos será elaborado
para vigência por prazo indeterminado, abrangendo todo o
território do Estado, com horizonte de atuação de
a) 30 anos e revisões a cada 3 anos.
b) 10 anos e revisões a cada 5 anos.
c) 20 anos e revisões a cada 4 anos.
d) 8 anos e revisões a cada 4 anos.
e) 15 anos e revisões a cada 3 anos.
Gabarito: Letra C.

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Art. 17, da PNRS. “O plano estadual de resíduos sólidos será elaborado


para vigência por prazo indeterminado, abrangendo todo o território do
Estado, com horizonte de atuação de 20 (vinte) anos e revisões a cada 4
(quatro) anos.”

4 - (FCC - Analista de Controle Externo - Auditoria de Obras


Públicas - Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE) - 2015)
Segundo a Lei no 12.305/2010, é
a) proibido o lançamento de resíduos sólidos ou rejeitos em praias
ou no mar, excetuados os corpos hídricos considerados
secundários de uma bacia hidrográfica.
b) proibida a queima de resíduos sólidos ou rejeitos a céu aberto
ou em recipientes, instalações e equipamentos não licenciados
para essa finalidade.
c) proibido o lançamento in natura a céu aberto, inclusive de
resíduos de mineração.
d) proibida, nas áreas de disposição final de resíduos ou rejeitos,
fixação de habitações permanentes, excetuadas as habitações
temporárias.
e) proibida a importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos,
bem como de resíduos sólidos cujas características causem dano
ao meio ambiente, à saúde pública e animal e à sanidade vegetal,
excetuadas as importações para tratamento, reforma, reúso,
reutilização ou recuperação.

Gabarito: Letra B
Art. 47, 48 e 49
PROIBIÇÕES

São proibidas as seguintes formas de destinação ou disposição


final de resíduos sólidos ou rejeitos:

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 lançamento em praias, no mar ou em quaisquer corpos


hídricos;
Obs.: O art. 82 do Decreto 7.404/2010 dispõe que o deslocamento
de material do leito de corpos d’água por meio de dragagem não é
considerado lançamento, devendo ser objeto de licenciamento ou
autorização do órgão ambiental competente.
 lançamento in natura a céu aberto, excetuados os
resíduos de mineração;
 queima a céu aberto ou em recipientes, instalações e
equipamentos não licenciados para essa finalidade;
 outras formas vedadas pelo poder público.

Atenção! Quando decretada emergência sanitária, a queima de


resíduos a céu aberto pode ser realizada, desde que autorizada e
acompanhada pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e, quando
couber, do Suasa.

São proibidas, nas áreas de disposição final de resíduos ou rejeitos,


as seguintes atividades:
 utilização dos rejeitos dispostos como alimentação;
 catação (observadas as metas para a eliminação e
recuperação de lixões, associadas à inclusão social e à
emancipação econômica de catadores de materiais reutilizáveis
e recicláveis);
 criação de animais domésticos;
 fixação de habitações temporárias ou permanentes;
 outras atividades vedadas pelo poder público.

É proibida a importação de resíduos sólidos perigosos e


rejeitos, bem como de resíduos sólidos cujas características
causem dano ao meio ambiente, à saúde pública e animal e à

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sanidade vegetal, ainda que para tratamento, reforma, reúso,


reutilização ou recuperação.

5 - (CESPE – Analista - STJ – 2015)


O acompanhamento das práticas de sustentabilidade nos órgãos e
conselhos do Poder Judiciário ainda depende da criação de
indicadores mínimos para a avaliação do desempenho ambiental e
econômico do PLS-PJ.

Errado. O Anexo I, da Resolução 201/15, apresenta os indicadores


mínimos para avaliação do desempenho ambiental e econômico do PLS-
PJ.

6 - (CESPE – Técnico - STJ – 2015)


O PLS-PJ é um instrumento vinculado ao planejamento estratégico
do Poder Judiciário, com objetivos, metas e prazos que permitem
o monitoramento e a avaliação das práticas de sustentabilidade.

Certo. Art. 10, da Resolução CNJ nº 201, de 3 de março de 2015.


O PLS-PJ é instrumento vinculado ao planejamento estratégico do Poder
Judiciário, com objetivos e responsabilidades definidas, ações, metas,
prazos de execução, mecanismos de monitoramento e avaliação de
resultados, que permite estabelecer e acompanhar práticas de
sustentabilidade, racionalização e qualidade que objetivem uma melhor
eficiência do gasto público e da gestão dos processos de trabalho,
considerando a visão sistêmica do órgão.

7 - (CESPE – STJ – 2015)


Em comparação aos certames que se valem fundamentalmente do
critério de menor preço, as licitações que adotam critérios e
práticas de sustentabilidade, como, por exemplo, a aquisição de

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produtos e serviços com maior vida útil e menor custo de


manutenção, podem dispensar o caráter competitivo do certame.

Errado. Não dispensa o caráter competitivo.

8 - (CESPE – STJ – 2015)


A administração pública poderá exigir, no instrumento
convocatório para a aquisição de bens, que estes sejam
constituídos por material reciclado, atóxico ou biodegradável,
entre outros critérios de sustentabilidade.

Certo. A administração pública federal direta, autárquica e fundacional e


as empresas estatais dependentes poderão exigir no instrumento
convocatório para a aquisição de bens que estes sejam constituídos por
material reciclado, atóxico ou biodegradável, entre outros critérios de
sustentabilidade.

9 - (CESPE – STJ – 2015)


As licitações realizadas pelo STJ devem estabelecer critérios de
preferência para as propostas que impliquem maior economia de
recursos naturais e a redução da emissão de gases de efeito
estufa.

Certo. Está na Resolução 201/2015 e tem relação direta com a Lei


12.187/09 (Política Nacional de Mudança do Clima - PNMC).

10 - (CESPE – STJ – 2015)


Cabe à administração pública federal, visando promover o
desenvolvimento nacional sustentável, observar, nas contratações
realizadas, o menor impacto sobre recursos naturais e utilizar
inovações que reduzam a pressão sobre esses recursos.

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Certo. Licitação sustentável -> desenvolvimento nacional sustentável.

11 - (CESPE – Analista - STJ – 2015)


O acompanhamento das práticas de sustentabilidade nos órgãos e
conselhos do Poder Judiciário ainda depende da criação de
indicadores mínimos para a avaliação do desempenho ambiental e
econômico do PLS-PJ.

Errado. O Anexo I, da Resolução 201/15, apresenta os indicadores


mínimos para avaliação do desempenho ambiental e econômico do PLS-
PJ.

12 - (CESPE – Técnico - STJ – 2015)


O PLS-PJ é um instrumento vinculado ao planejamento estratégico
do Poder Judiciário, com objetivos, metas e prazos que permitem
o monitoramento e a avaliação das práticas de sustentabilidade.

Certo. Art. 10, da Resolução CNJ nº 201, de 3 de março de 2015.


O PLS-PJ é instrumento vinculado ao planejamento estratégico do Poder
Judiciário, com objetivos e responsabilidades definidas, ações, metas,
prazos de execução, mecanismos de monitoramento e avaliação de
resultados, que permite estabelecer e acompanhar práticas de
sustentabilidade, racionalização e qualidade que objetivem uma melhor
eficiência do gasto público e da gestão dos processos de trabalho,
considerando a visão sistêmica do órgão.

13 - (CESPE – STJ – 2015)


A Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração
Pública, que é composta por um grupo de apoio técnico que presta

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serviço público remunerado à administração pública federal, tem


dois representantes do TCU.

Errado. A participação na CISAP é considerada prestação de serviço


público relevante, NÃO remunerada!!! e a representação está errada
também.

14 – (FCC - Agente Penitenciário – SEAD-AP - 2002)


A partir das discussões teóricas e críticas geradas em torno do
conceito de desenvolvimento sustentável é possível dizer que
a) a incompatibilidade entre desenvolvimento econômico e
sustentabilidade ecológica não pode ser superada, o que
inviabiliza as pretensões práticas do desenvolvimento sustentável.
b) trata-se de um conceito multidimensional que aponta uma
alternativa aos modelos tradicionais de desenvolvimento.
c) a noção de sustentabilidade é originária da área biológica e
portanto não pode ser empregada nos campos da sócioeconomia.
d) após uma série de debates chegou-se a um consenso teórico
em torno da definição apresentada pelo relatório Bruntland.
e) trata-se de um conceito ideológico onde o desenvolvimento
social depende da economização da ecologia.

Gabarito D. Em 1987 tivemos a divulgação do Relatório


"Brundtland", conhecido também como "Nosso Futuro Comum",
através da iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente (Pnuma). Nesse documento foi definida, a ideia de
“desenvolvimento sustentável”, como sendo aquele que atende as
necessidades das gerações presentes sem comprometer a
capacidade das gerações futuras na satisfação de suas próprias
necessidades.

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15 – (FCC - SEAD-AP – 2002)


A Agenda 21, documento resultante da Conferência das Nações
Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - RIO 92, foi
formulada com o objetivo de
a) orientar os 21 países mais ricos do mundo para a preservação
dos recursos ambientais.
b) registrar as discussões realizadas durante a conferência, que
teve a duração de 21 dias.
c) garantir a participação do Brasil na I Conferência das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento.
d) planejar ações que promovam o crescimento econômico dos 21
países considerados os mais pobres do mundo.
e) servir de guia para a promoção do desenvolvimento sustentável
em todos os níveis, com vistas ao século 21.

Gabarito E. Agenda 21 tem esse nome, pois é um guia para a promoção


do desenvolvimento sustentável para o século 21.

16 - (FCC - Técnico Judiciário - TRE-AP – 2006)


O progresso, da forma como vem sido feito, tem acabado com o
ambiente ou, em outras palavras, destruído o planeta Terra e a
natureza. Críticas têm sido feitas por defensores do chamado
"desenvolvimento sustentável", que consiste em
a) conciliar desenvolvimento econômico com preservação
ambiental e, ainda, pôr fim à pobreza do mundo.
b) intensificar o extrativismo vegetal e mineral dos países
subdesenvolvidos, com o objetivo de garantir o crescimento
econômico global.

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c) igualar os níveis de produção industrial dos países do terceiro


mundo ao patamar de crescimento econômico realizado nos países
de primeiro mundo.
d) utilizar todos os recursos naturais disponíveis, como forma de
aumentar a exportação e proporcionar superávit na balança
comercial.
e) promover o aumento do extrativismo dos recursos naturais,
como forma de intensificar a produção mundial e o consumismo.

Gabarito A. Desenvolvimento sustentável busca conciliar (harmonizar)


desenvolvimento ou crescimento econômico, justiça ou igualdade
social; e preservação ou conservação ambiental.

17 - (CESPE/UnB – Analista Administrativo – IBAMA – 2013)

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Um dos objetivos da A3P é contribuir para a revisão dos padrões


de produção e consumo e para a adoção de novos referenciais de
sustentabilidade no âmbito da administração pública.

Certo.
Objetivos da A3P:

• Sensibilizar os gestores públicos para as questões socioambientais;


• Promover o uso racional dos recursos naturais e a redução de
gastos institucionais;
• Contribuir para revisão dos padrões de produção e consumo e para
a adoção de novos referenciais de sustentabilidade no âmbito da
administração pública;
• Reduzir o impacto socioambiental negativo direto e indireto causado
pela execução das atividades de caráter administrativo e
operacional;
• Contribuir para a melhoria da qualidade de vida.
• Em suas ações, a agenda ambiental tem priorizado como um de
seus princípios a política dos 5 R’s: Repensar, Reduzir,
Reaproveitar, Reciclar e Recusar consumir produtos que gerem
impactos socioambientais significativos.

18 - (CESPE/UnB – Analista Administrativo – IBAMA – 2013)


O governo brasileiro desenvolveu a A3P para ser implementada
apenas na administração pública.

Errado.
O Programa foi criado para ser aplicado na administração pública, mas
pode ser usado como modelo de gestão ambiental por outros segmentos
da sociedade, como no do setor produtivo e empresarial.

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19 - (CESPE - Analista – Área Administrativa – STJ - 2015)


A A3P preconiza a adoção da política dos três erres (reduzir,
reutilizar e reciclar) e o foco na reciclagem dos materiais
consumidos nos mais diversos órgãos e instituições da
administração pública. Nessa política, o primeiro erre (reduzir)
refere-se à máxima redução possível do resíduo produzido, de
modo a facilitar seu manuseio pelos coletores e o seu transporte
para usinas de reciclagem.

Errado. 5 Rs: Repensar, Recusar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Repensar


e recusar são o foco.

20 - (CESPE - Analista – Área Administrativa – STJ - 2015)


A agenda A3P constitui uma ação voluntária que visa promover a
responsabilidade socioambiental como política governamental,
contribuindo para a integração da agenda do crescimento
econômico à agenda do desenvolvimento sustentável.

Certo. É uma iniciativa voluntária e que demanda engajamento pessoal e


coletivo. As instituições e seus funcionários são incentivados a adotar
ações sustentáveis no ambiente de trabalho, desde pequenas mudanças
de hábito, até atitudes que geram economia, com base em cinco eixos
temáticos: uso racional dos recursos naturais e bens públicos, gestão
adequada dos resíduos gerados, qualidade de vida no ambiente de
trabalho, sensibilização e capacitação e licitações sustentáveis.

21 - (CESPE – Técnico – Área Administrativa – STJ - 2015)


A A3P é um programa que congrega princípios de sustentabilidade
e tem natureza cogente, pois obriga os órgãos e entidades
públicas a promover o uso racional dos recursos naturais e a

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gestão adequada dos resíduos gerados e a adotar outras práticas


de mitigação dos impactos antrópicos sobre o meio ambiente.

Errado. A3P é voluntária!

Desejo a todos uma excelente prova!

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