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Proteção e Controle de Riscos em Máquinas,

Equipamentos e Instalações

Tópico 2: Caldeiras, Vasos de Pressão e


Tubulações

Universidade do Sul de Santa Catarina


Pós-Graduação Engenharia de Segurança
Engº Luiz Felippe
luiz.felippe@engie.com
lfelippemba@yahoo.com.br
1
Caldeiras – Definições
Pode-se definir como CALDEIRA a vapor todo equipamento que,
utilizando a energia química liberada durante a combustão de um
combustível promove a mudança de fase da água do estágio líquido para
o estado de vapor.

Definição pela NR-13: CALDEIRAS a vapor são equipamentos


destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à
atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, excetuando-se os
refervedores e equipamentos similares utilizados em unidades de
processo. Também são conhecidos como GERADORES DE VAPOR

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Industrias e processos consumidores de Vapor
Uso intensivo Médio uso Pouco uso
Geração de energia Aquecimento / Ventilação Eletrônica
Alimentação e bebidas Fermentação Horticultura
Farmacêutico Limpeza Ar condicionado
Refinaria Cozimento Humidificação
Química Secagem
Plásticos
Papel e Celulose
Açúcar
Têxtil
Metalurgia
Navegação
Borracha
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Princípio Básico de Funcionamento

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Energia liberada durante a COMBUSTÃO

Principais reações químicas da combustão para liberar CALOR:


a ) C + O2 
→ CO2 + 97.200 Kcal/ mol

b ) H 2 + 1 O2 
→ H 2 O + 68 .200 Kcal / mol
2
c ) S + O2 
→ SO 2 + 70 .400 Kcal / mol

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Histórico das Caldeiras
(cronologia / componentes)

a) ~ 1700
b) 1740
c) 1740
d) 1788 (Steinmuller)
e) 1846 (Stephen Wilcox)
f) 1966 (Stephen Wilcox &
George Babcock = B&W)

1) Tambor
2) Fornalha
3) Feixe Tubular
4) Cabeçote
5) Coletores
6) Tubos de suprimento de água
7) Superaquecedor
8) Economizador
9) Pré-aquecedor de Ar

6
O invento de Steinmüller

7
AS PRIMEIRAS CALDEIRAS

Link Museu
Ferroviário de
Tubarão - SC

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Como transferir o CALOR ?
A Energia Térmica é transferida para uma série de
trocadores de calor, componentes que constituem uma
unidade geradora de vapor, quais sejam:

Fornalha >Evaporador (Parede D’água) > Superaquecedor >


Pré-aquecedor de Ar > Economizador.

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Classificação das Caldeiras quanto
a troca térmica / fluxo de Gases
• Flamotubulares (Fumotubulares – gases transmitem calor internamente
aos tubos, os tubos são envolvidos pela água em ebulição) (Pressão
máxima de trabalho ~ 18,0 kgf/cm² / 207 ºC);

• Aquotubulares (Gases transmitem calor externamente aos tubos, ou seja,


os tubos, que podem ser retos ou curvados, contém a água em ebulição):
Circulação Natural: pressão de trabalho ~ 140 kgf/cm² (538 ºC);
Circulação Acelerada / Forçada: Caldeira a pressão Subcrítica (~170 kgf/cm²), Caldeira a pressão
Supercrítica (~245 kgf/cm² / 660 ºC), Caldeira a pressão Ultra-supercrítica (300 kgf/cm² / 720 ºC).

Nota: pressão crítica ~ 225,6 kgf/cm² @ temperatura crítica ~ 374,1 ºC.

• Mistas (fornalha aquotubular e corpo cilíndrico flamotubular).

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Quanto a Circulação do Fluido de Trabalho

(1) circulação natural: Diferença de densidade da água líquida e a mistura água-vapor.


(2) circulação forçada: A água é continuamente movimentada por bombas de
recirculação.
(3) passe único: A água é forçada pela bomba de alimentação a passar uma única vez
pela tubulação.

(1) (2) (3)


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Diagrama T x s para Classificação de Caldeiras

1 – Baixa pressão
2 – Alta pressão
3 – Supercrítica

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Classificação de categoria de Caldeiras

1) caldeiras enquadradas na categoria “A”: são aquelas cuja pressão de operação é igual
ou superior a 1900 kPa (19,98 Kgf/cm²);
2) caldeiras enquadradas na categoria “C”: são aquelas cuja pressão de operação é
igual ou inferior a 588 kPa (5,99 Kgf/cm²) e o volume é igual ou inferior a 100
(cem) litros;
3) caldeiras enquadradas na categoria “B”: são todas as caldeiras que não se
enquadram nas categorias anteriores.

Observações:
O critério adotado pela NR para a classificação de caldeiras, leva em conta a
pressão de operação e o volume interno da caldeira. Esse conceito, também é
adotado por outras normas internacionais. Dessa forma, quanto maior a energia,
maiores serão os riscos envolvidos.

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Categorias de Caldeiras

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Caldeira Flamotubular

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Caldeira Flamotubular Vertical

Exemplo de RISCO

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Caldeira Aquotubular

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Caldeira Aquotubular a óleo

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Fluxo de Gases numa Caldeira Aquotubular

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Caldeira Mista

Cortesia: Caldeiras Quentelar 20


Caldeira Mista (Fornalha)

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Comparativo de Vantagens
Flamotubular Aquotubular
Menor investimento inicial Maior pressão de trabalho

Facilidade de Manutenção Maior produção de vapor

Tratamento D’água menos rigoroso Menor tempo para entrar em regime


permanente
Menor sensibilidade as oscilações de Mais eficientes
produção de vapor
Produzem vapor superaquecido

São mais seguras, não são explosivas

Menor espaço físico para sua instalação

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Caldeira Circulação Forçada

Link vídeo
23
Aplicação típica p/a Geração Elétrica

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Vantagens das Caldeiras de Circulação
Forçada e Acelerada

Maiores pressões de trabalho (críticas);


Eliminam deficiências de circulação;
Não necessitam de Tambores para armazenar o vapor formado;
Menos sujeitas a formação de incrustações (depósitos internos);
Operam com maiores coeficientes de transmissão de calor.

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Caldeiras de Recuperação (HRSG)

26
Caldeira de Recuperação em Usina Térmica

27
Caldeira de
Recuperação
(HRSG),
componentes e
danos potenciais

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Caldeira a Gás

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Caldeira Flamotubular a Óleo

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Caldeiras Flamotubulares

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Cuidados com a Instalação

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Válvula de Segurança - Componentes

Link

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Válvula de Segurança

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Válvula de Segurança
Posição correta de montagem

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Drenagem correta da Caldeira

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Dispositivos de Proteção / Segurança

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Manômetro

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Visor de Nível de Água da Caldeira

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Controlador de nível - Eletrodos

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Injetor – Sistema complementar de Água de
Alimentação da Caldeira

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NR 13
1970 – Portaria Nº 20 – Somente para Caldeiras
1977- Publicação da Lei 6.514 – Segurança e Saúde do Trabalho
1978 – Publicação das 28 Normas Regulamentadoras
1984 – Primeira Revisão da NR-13
1994 – Segunda Revisão da NR-13
2001 – Publicação da Portaria INMETRO Nº 16 - SPIE
2001 - Brasil Acata Convenção OIT 174 Acidentes Ampliados
2008 - Portaria 57 - Julho 2008 - Ajuste da NR-13
2014 – Portaria 594 – Abril 2014 – Inclusão Tubulações e ajustes.

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NR-13
Placa de Identificação – Caldeira

Fabricante;
Número de série;
Ano de fabricação;
Pressão máxima de trabalho admissível;
Pressão de teste hidrostático;
Capacidade de produção de vapor;
Área da superfície de aquecimento;
Código de projeto e ano de edição.

Além da placa devem constar, em local visível, a categoria da


Caldeira e seu número ou código de identificação

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Acessórios e Componentes de CALDEIRA
Componente Função
Válvula de Segurança Aliviar a sobrepressão

Coluna de Nível (visor) Controlar nivel de água

Bombas d’água Alimentar a água


Ventilador Insulflar ar para a fornalha
Válvula de fundo Descarga de lama
Fotocélula Atua programador, corta óleo
na falta de chama
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Outros acessórios (Caldeiras Flamotubulares)

Componente Função
Manômetro Indicar a pressão

Pressostato Atua programador combustão


Pré-aquecedor de óleo Garantir tanque pré-aquecido
Painel de comando Garantir automatismo
Compressores Vaporização de óleo
Injetor a vapor Suprir água (falha da bomba)
Tanque de condensado Reserva de água aquecida

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Prevenção de Explosões, Riscos e Causas
de Acidentes com Caldeiras

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COMO SURGIRAM OS REGULAMENTOS?

FINAL SÉCULO XIX VAPOR ERA A PRINCIPAL FONTE ENERGIA


NÚMERO ACIDENTADOS DE APROX. 50.000 (1400 EXPLOSÕES / ANO)
CALDEIRAS EM GRANDE QUANTIDADE / PROJETO RUDIMENTAR
EM 1905 EXPLODE CALDEIRA GROVE SHOE FACTORY BROCKTON - MASSACHUSETS

MORREM 58 PESSOAS E FICAM FERIDAS 117

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Acidente de Brockton –
Massachusetts (20/3/1905)

National Board Bulletin


Photography courtesy of
Brockton Historical Society
Museum
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Acidente de Brockton

49
Acidente de Brockton

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AS PRIMEIRAS CALDEIRAS E OS DESAFIOS

QUESTÕES BÁSICAS:

•ESPECIFICAÇÃO MATERIAL ?

•LIGAÇÃO ENTRE AS CHAPAS ?

•FÓRMULAS PARA CÁLCULO ?

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ASME (1914) e NATIONAL BOARD (1919)

Disciplina e Normatiza operações Caldeiras e


Vasos de pressão (USA)
Fiscalização Fabricação
Inspeção funcionamento
Certificação Inspetores

Acidentes:

Caldeiras: 41 % Erro Operacional


Vasos Pressão: 76 % Erro Operacional

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Resultado do Uso dos Regulamentos

Explosões Pressão Maxima


450
400 400
350
300 300
250 220 200
200
150 150 140
100 80
100 100 60 40 60
50 35
0
80
90
00
10
20
30
40
50
60
70
80
90
00
18
18
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
20
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Resultado do Uso dos Regulamentos

• TUBULAÇÕES 29,4%
• TANQUE ATMOSFÉRICO 19.8%
• REATORES 8,8%
• VASOS PRESSÃO 8,6%
• FORNOS 5,0%
• BOMBAS E COMPRESSORES 5,0%
• TROCADORES DE CALOR 4,6%
• VÁLVULAS SEG. ALÍVIO 3,4%
• TANQUES TRANSPORTÁVEIS 2,0%
• CALDEIRAS 0,9%
• OUTROS 12,2%

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Exemplo de falhas com vítimas fatais:
9/5/2007 – Usina Térmica IATAN I – KCP&L –
Missouri - EUA

• Linha do condensado para atemperador;


• Tubulação de 4” de diâmetro;
• Pressão de operação:203 bar;
• Temperatura de operação: 176 a 204 º C;
• Material: aço-carbono;
• Ruptura logo após uma válvulas de controle;
• Causou a morte de 3 trabalhadores;

Cortesia: Intertek - Aptech Engineering

FAC

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Riscos de acidentes
Acidente de Trabalho

• Do ponto de vista prevencionista: definido como uma ocorrência não


programada que interrompe ou interfere no processo normal de uma
atividade, ocasionando perda de tempo útil e/ou danos materiais.

• Do ponto de vista legal: aquele que ocorre pelo exercício do trabalho,


a serviço da empresa, provocando lesões corporais, perturbação
funcional ou doença que cause a morte ou a perda ou redução
permanente ou temporária da capacidade para o trabalho.

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Riscos de Acidentes

As causas de acidente podem ser classificadas em duas categorias:

• Ato inseguro ou perigoso: são aqueles decorrentes da execução de tarefas de


uma forma contrária às normas de segurança.

Ex: Recusa do funcionário em utilizar EPI fornecidos pela empresa e cujo uso é
obrigatório por lei.

• Condições inseguras ou perigosas: são as causas que decorrem das condições


do local de trabalho.

Ex: Condição defeituosa e equipamento grosseiro, cortante, escorregadio, corroído,


trincado, com qualidade inferior de escadas, pisos e tubulações (encanamentos).

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Riscos na Casa da Caldeira
Deve possuir características específicas visando permitir o perfeito
funcionamento do equipamento que abriga a máxima segurança na
operação da mesma:

Ampla (espaço adequado)


Bem arejada
Bem iluminada
Rede de esgoto para devida limpeza
Estrutura adequada

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Riscos para a Saúde
Poluição do Ar Provocada por Caldeiras

Emissões no ar atmosférico de poluentes vindos da queima de óleos combustíveis,


utilizados como fonte de energia.

Medidas de Proteção

Manter a caldeira em perfeitas condições de funcionamento, pois quando não há


combustão completa, há emissão de fumaça.

Operação adequada e boa manutenção são fatores básicos para reduzir a emissão de
fumaça, fazendo-a permanecer dentro dos limites compatíveis com as normas legais
existentes.

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Riscos de Explosões
Dentre os casos de maior freqüência, envolvendo a explosão de
caldeiras, pode-se relacionar:

A elevação da pressão de trabalho acima da Pressão Máxima de


Trabalho Admissível (PMTA).

Superaquecimento excessivo e/ou modificação da estrutura do


material.

A ocorrência de corrosão ou erosão do material.

Ignição espontânea, à partir de névoas ou de gases inflamáveis


residuais no interior da câmara de combustão.
60
Medidas para Prevenção de
Explosões em Caldeiras
Antes da Operação:

Testes das válvulas de segurança.


Sistemas automáticos de operação e segurança testados e em boas condições de
funcionamento.

Durante a Operação:

Não exceder a pressão máxima suportada pelos tubos.


Enquanto a caldeira estiver fornecendo vapor, o suprimento de água não deve ser
interrompido nem por um instante. O Encarregado não deve ter outra obrigação,
somente cuidar da Caldeira.
Queda de pressão de vapor sem razão aparente pode ser devido à água baixa.
Drene os indicadores de nível a cada 4 horas e quando houver dúvida quanto à posição
do nível.
Nunca esvazie uma caldeira, dando extração de fundo, exceto em emergências.
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Medidas para Prevenção de Explosões da
Caldeira
Após a Operação:

Reduza o nível de água a três quartos do indicador de nível, quando


estiver apagando a caldeira.
Antes de remover qualquer acessório ou porta de visita sujeita a
pressão, assegure-se de que não há mais pressão dentro da caldeira,
abrindo os drenos e suspiros, inclusive os do superaquecedor.

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Situações de Emergência
NÍVEL MUITO BAIXO DE ÁGUA

a) Fechar totalmente a válvula de saída de vapor;


b) Tentar repor a água com auxílio de injetor ou bomba;
c) Abafar o fogo fechando entrada de ar no cinzeiro.

DESAPARECIMENTO DO NÍVEL DE ÁGUA

a) Fechar totalmente a válvula de saída de vapor;


b) Não tentar repor a água;
c) Abafar o fogo fechando entrada de ar no cinzeiro;
d) Depois da caldeira fria realizar exame para verificar prováveis danos.

63
..em Situações de Emergência
Observações importantes (Alertas):
EXTINGUIR A COMBUSTÃO: Não tente abafar o fogo com água ou outros meios;

OPERADOR: Jamais deixar a Caldeira trabalhando sem a presença do operador;

DESCARGA DE FUNDO: Dar descarga a cada 3h durante 3s. Nunca dar descarga
com nível baixo.

INJETOR: Utilizá-lo pelo menos (uma) vez por dia para evitar dano por falta de uso.

VÁLVULA DE SEGURANÇA: Acionada pelo menos 1 vez por semana, afim de evitar
que fique presa (sem mobilidade) por falta de uso.

FILTROS E PURGADORES: Periodicamente devem ser abertos e limpos para evitar


passagem de vapor.

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Matriz de Risco para Priorização de Vazamentos em Caldeiras

65
Gestão dos RISCOS em 4 Etapas

etapa 01 Identificar os perigos possíveis

etapa 02 A quem se destina / afeta?

etapa 03 Avaliar os riscos (matriz)

etapa 04 Determinar medidas de prevenção


suplementares

66
Modelo básico de Matriz de Risco

Link: Arquivo MS Excel

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Estratégias de O&M para reduzir riscos
de catastróficas falhas em Caldeiras
Como fazer para evitar as falhas e riscos de acidentes fatais?

1) Entender os mecanismos de falhas;

2) Determinar a causa-raiz das falhas;

3) Aplicar uma adequada solução imediata e de longo prazo.

68
Objetivos NR-13 !!!

69
Inspeção por END (Ensaios Não Destrutivos)
por LP (Liquido Penetrante)

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Caldeira – Inspeção em Placas de Tubos (Espelho)

Medição de Espessura p/ Ultra-som

Parede de tubos d’água


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Inspeção para Avaliação de Integridade
Medição de Espessura no corpo cilíndrico e em Juntas soldadas p/
Ultra-som

72
Inspeção – aparelhos para os exames

US (Ultra-som)
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Parte Final - Caldeiras

Mecanismos de Falhas em Tubos de Caldeiras (segundo


Nomenclatura EPRI = Electric Power Research Institute);
(Link para exemplos de falhas mais comuns)
(Link para apresentação mecanismos no ciclo de vida da
Caldeira)
(link para Mecanismos de Falhas – apresentação EUA)

Acidentes em Caldeiras

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