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S.

PIO X Juramento Anti-Modernista

Papa São Pio X, em 4 de agosto de 1903,


o Cardeal Giuseppe Sarto foi eleito para o
Sumo Pontificado, como sucessor de São
Pedro, sendo coroado a 9 do mesmo mês.

Juramento Anti-Modernista

Sacrorum antistitum

The Oath Against Modernism

Eu… firmemente e aceito todas e cada


definição que foram afirmadas e
declaradas pelo magistério inerrante da
Igreja, especialmente aquelas verdades
principais que estão diretamente opostas aos erros destes nossos tempos.

Primeiramente, professo que Deus, princípio e fim de todas as coisas, pode ser conhecido
e, portanto, demonstrado com certeza pela luz natural da razão, através das coisas que
foram feitas, isto é, pela obra visível da criação, como a causa pelo efeito.

Segundo: Admito e reconheço as provas externas da revelação, como são os atos divinos
e especialmente os milagres e profecias, sinais de máxima segurança da origem divina da
religião cristã, e que estas se adaptam plenamente ao entendimento dos homens de todos
os tempos, e inclusive desta época.

Terceiro: Acredito com fé igualmente firme que a Igreja, guardiã e mestra da palavra
revelada, foi instituída, de modo direto e próximo, pelo verdadeiro e histórico Cristo,
quando conviveu conosco, e creio que esta Igreja foi edificada sobre Pedro, príncipe da
hierarquia apostólica, e seus sucessores pelo tempo.

Quarto: Admito sinceramente que a doutrina da fé dos apóstolos nos foi transmitida pelos
Padres ortodoxos sempre com o mesmo sentido e propósito; E por esse motivo rejeito a
suposição herética de que o dogma, passando de um a outro sentido, chegue a um
diferente daquele tido primeiramente pela Igreja. E, do mesmo modo, condeno todo erro
segundo o qual, no lugar do divino depósito, legado a Esposa de Cristo para por ela ser
fielmente guardado, foi posto uma invenção filosófica ou uma criação da consciência
humana que por esforço dos homens gradativamente se formou e posteriormente
continuará a desenvolver-se indefinidamente.

Quinto: Mantenho com toda certeza e professo sinceramente que a fé não é um sentimento
cego da religião que surge das profundezas do subconsciente, sob impulso do coração e
da vontade moralmente treinada, mas é, de fato, um genuíno assentimento da inteligência
à verdade aceita pelo anúncio externo recebido. Assentimento pelo qual cremos,
seguramente, devido à autoridade sumamente verdadeira de Deus, ser verdadeiro tudo
que foi dito, atestado e revelado pelo Deus pessoal, Criador e Senhor nosso.

Além disso, com todo respeito devido, me submeto e de todo meu coração adiro as
condenações, declarações e a todas prescrições que estão contidas na Encíclica
“Pascendi” e no Decreto “Lamentabili”, sobretudo as que dizem respeito ao que é
chamado história dos dogmas.

Também reprovo o erro dos que afirmam que a fé sustentada pela Igreja pode contradizer
a História, e os dogmas católicos, no sentido como agora são entendidos, são
irreconciliáveis com a mais realista visão das origens da Religião Cristã.

Condeno, também, e rejeito a opinião daqueles que dizem que um cristão erudito assuma
uma dupla personalidade – a de um crente e ao mesmo tempo de um historiador – como
se fosse permitido para um historiador sustentar coisas contraditórias à fé de um crente,
ou estabelecer premissas que, mesmo não negando diretamente os dogmas, levariam a
conclusão de que os dogmas são falsos ou duvidosos.

Também condeno aquele método de juízo e interpretação da Sagrada Escritura que,


afastando-se da tradição da Igreja, da analogia da fé, e das normas da Sé apostólica abraça
as falsas interpretações de racionalistas e sem prudência adotam a crítica textual como
única e suprema norma.

Rejeito, ainda, a sentença dos que sustentam que os Mestres ensinando matérias histórico-
teológicas ou escrevendo sobre estas coisas devam deixar de lado qualquer anterior
conceito sobre a origem sobrenatural da tradição católica, ou sobre a promessa da
assistência divina para conservação de todas as verdades reveladas para sempre; rejeito,
portanto, que os escritos de cada um dos Padres devam ser interpretados somente com
princípios científicos, excluindo em tudo a autoridade sagrada, e com a mesma liberdade
de juízo que é comum na investigação dos documentos históricos profanos.

Por fim, declaro-me oposto, em tudo, ao erro dos modernistas que sustentam que na
sagrada tradição nada seja divino, ou, o que é muito pior, afirmam que há, mas num
sentido panteísta, e como resultado não haveria nada além de um puro e simples fato –
posto em par com os fatos históricos ordinários – o fato de que um grupo de homens que
por seu trabalho, prudência e talento continuaram nas eras seguintes uma escola iniciada
por Cristo e seus apóstolos.

Todas estas coisas juro solenemente que fielmente, integralmente e sinceramente


observarei e invioladamente guardarei, nunca disto me desviando, de nenhum modo, seja
no ensinar seja no falar ou escrever. Assim garanto, assim juro, assim Deus me ajude e
estes santos Evangelhos de Deus que toco com minha mão.

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