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30/03/2015 Derivadas ­ parte 1

Derivadas ­ parte 1

Derivadas ­ parte 1
Site: AVA ­ Moodle UTFPR
Curso: CDI1 ­ Câmpus CP, FB, MD, PG e TD
Livro: Derivadas ­ parte 1
Impresso por: RODRIGO PEREIRA ALVES
Data: segunda, 30 março 2015, 13:43

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30/03/2015 Derivadas ­ parte 1

Sumário
4.1 Objetivos
4.2 Introdução
4.3 Ideia Intuitiva
4.4 Reta Tangente
4.5 Taxa de Variação
4.6 Coeficiente Angular
4.7 Variação da Função Não ­ Linear
4.8 Equação da Reta Tangente
4.9 Reta Normal
4.10 Derivadas
4.11 Continuidade de Funções Deriváveis

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4.1 Objetivos
Determinar a equação de retas tangentes a uma curva em um determinado ponto;

Resolver  problemas  que  envolvem  retas  paralelas  e  normais  à  reta  tangente  de  uma  curva  em
ponto;

Calcular derivadas pela definição;

Derivar qualquer função, usando as regras de derivação;

Derivar funções compostas (regra da cadeia);

Derivar implicitamente uma função;

Encontrar a derivada de funções parametrizadas;

Determinar derivadas de ordem superior;

Estudar a variação de funções através dos sinais das derivadas;

Estudar as diferenciais e suas aplicações.

  

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4.2 Introdução
Para atender as necessidades matemáticas, basicamente mecânicas dos cientistas dos séculos XVI e
XVII,  o  cálculo  diferencial  lidou  com  o  problema  de  calcular  taxas  de  variações.  Ele  permitiu  que  as
pessoas definissem os coeficientes angulares de curvas, calculassem a velocidade e a aceleração de
corpos  em  movimento  e  determinassem  os  ângulos  que  seus  canhões  deveriam  estar  para  serem
disparados, buscando maior alcance, além de se prever quando os planetas estariam mais próximos
ou distantes de si.

No  século  XVII,  Leibniz  algebriza  o  Cálculo  Infinitesimal,  introduzindo  os  conceitos  de  variável,
constante e parâmetro, bem como a notação de dx e dy para designar os infinitésimos em x e em y.
Desta notação surge o nome do ramo da Matemática conhecido hoje como “Cálculo Diferencial” que
tem como objetivo de medir os incrementos ou variações de grandezas.

A  partir  daí,  com  a  introdução  do  conceito  de  derivada,  com  Leibniz  e  Newton,  o  Cálculo  Diferencial
torna­se  um  instrumento  importantíssimo  e  cada  vez  mais  indispensável  pela  sua  aplicabilidade  nos
mais diversos campos da Ciência.

Uma das razões de sua versatilidade é o fato de que a derivada se aplica ao estudo das
taxas  de  variação  em  geral,  e  não  só  do  movimento.  Por  exemplo,  um  químico  pode
utilizá­la  para  prever  o  resultado  de  diversas  reações  químicas;  ao  biólogo  ela  é  útil  na
pesquisa da taxa de crescimento de bactérias numa cultura; o eletricista emprega­a para
descrever  a  variação  da  corrente  num  circuito  elétrico;  os  economistas  aplicam­na  a
problemas de lucros e perdas (THOMAS, 2005).

Após observar o grande número de aplicações que a derivada possui, vamos construir por
meio  de  exemplos  o  conceito  de  derivadas.  Em  seguida  com  o  auxilio  das  definições
estudaremos  as  técnicas  de  derivação  que  serão  utilizadas  na  resolução  de  problemas
nas diferentes áreas do conhecimento que envolvam taxas de variações e otimização.

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4.3 Ideia Intuitiva
Antes  de  estudarmos  a  derivada  de  uma  função,  precisamos  rever  alguns  conceitos  e  definições  já
vistos e revistos na unidade pré­cálculo.

Uma  função  pode  ser  crescente,  decrescente  ou  constante  para  todo  domínio  ou  em  partes  do
domínio. Vejamos por meio de exemplos, algumas destas funções:

1)  Função  Constante.  Uma  função  constante  não  tem  variação,  ou  seja,  a  variação  é  nula.  Se
tomarmos  diferentes  pontos  do  gráfico  da  função  o  valor  funcional  não  se  altera.  Matematicamente,
podemos representar como  , em que   e   são números reais.

Exemplo 1: Considere a seguinte função: f(x) = 2

Figura 4.1 Gráfico de uma função constante

  

Podemos observar que nos pontos       e  , embora houvesse variação


da variável independente, o valor funcional não se alterou para os diferentes pontos e assim será para
todos os pontos do domínio desta função.

As funções lineares são crescentes ou decrescentes e sua variação é constante.

Exemplo 2: Todo final de semana o restaurante Oba – Oba promove um rodízio de pizza, com um total
de  18  sabores  (doces  e  salgadas).  O  valor  do  rodízio  por  pessoa  é  de  R$  14,90.  Um  estudante  da
UTFPR  resolveu  participar  do  rodízio.  Este  estudante  poderá  consumir  apenas  0,2kg  e  pagará
R$14,90,  como  poderá  consumir  0,5kg  e  também  pagará  R$14,90,  ou  seja,  o  estudante  poderá
consumir qualquer quantidade de pizza que o mesmo pagará R$ 14,90.

Desta, maneira, a quantidade de pizza que pode ser consumida é variada, porém o preço é único.

Esta situação poderá ser representada graficamente, como na Figura 4.2.

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Figura 4.2 : Gráfico do  valor pago no rodízio (R$) em função da  quantidade de pizza(kg) consumida.

Pelo  gráfico  podemos  observar  que  temos  uma  função  constante,  em  que  a  variável  dependente  se
mantém constante, independentemente da quantidade de pizza consumida.

A  variável  dependente  é  o  preço  a  ser


pago,  e  a  variável  independente  é  a
quantidade  de  pizza  consumida.
Matematicamente  podemos
representar como  .

2)  Função  do  10  Grau.  A  variável  dependente  varia  proporcionalmente  a  variação  da  variável
independente,  e  esta  proporcionalidade  é  constante.    Matematicamente  podemos  representar  como 
, com  .

Exemplo 3: Suponhamos  que  o  deslocamento  de  um  determinado  objeto  pudesse  ser  representado

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pela  função  S(t)=2t+1  onde  t  representa  o  tempo  em  segundos  e  S(t)  representa  a  distância  em
metros.

Figura 4.3: Gráfico deslocamento x tempo

  

Qual a velocidade desse objeto?

Da  Física,  sabemos  que  a  velocidade  e  a  variação  da  distância  na  unidade  de  tempo,  ou  ainda,  é  a

razão entre a variação da distância pela variação do tempo. Logo podemos escrever que: 
 ou ainda, 

Onde

 ­ distância final;

 ­ distância inicial;

 ­ tempo final;

­ tempo inicial;

 – a velocidade esperada.

Podemos observar três pontos na Figura 4.3, quais sejam: (0,1); (1,3); (2,5).

Fazendo  uma  interpretação  simples,  podemos  ver  que  no  início  da  contagem  do  tempo  o  objeto  se
encontra  a  um  metro  do  observador  que  está  localizado  em  (0,0).  Passado  um  segundo  o  objeto  se
encontra a três metros do observador e, passados exatamente dois segundos o objeto encontra­se a
cinco metros do observador.

Para  determinar  a  velocidade  desse  objeto  em  movimento  podemos  tomar  quaisquer  dois  pontos  da
reta, tais que    e obteremos a velocidade.

Exemplificando: Tomando os pontos    e  , temos

 logo  

Agora, tomando os pontos    e  , temos:

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 logo 

  

E finalmente, tomando os pontos    e  , temos:

 logo  

Podemos observar nestes cálculos que a velocidade é constante. Desta forma a taxa de variação da
distância em função do tempo é constante. Isso acontece em todas as funções do 1o grau. 

 http://www.calculo.iq.unesp.br/sitenovo/Calculo1/funcao­graficos­reta.html

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4.4 Reta Tangente
Você sabe o que é reta tangente?

Antes de sabermos o significado, vamos intuitivamente observar os gráficos da Figura 4.4

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Figura 4.4 Reta tangente à função no ponto P.

Analisando os gráficos da Figura 4.4 com relação a reta tangente no ponto P, podemos observar que:

Na Figura 4(a) temos o gráfico de uma função do 2o grau (uma parábola) e a reta tangente t que
tangencia esse gráfico no ponto 
Na Figura 4(b) temos o gráfico da função de 1o grau (uma reta), e uma reta tangente t no ponto 
, essa reta também é tangente em todos os demais pontos do gráfico da função.
Na  Figura  4  (c)  temos  o  gráfico  de  uma  função  polinomial,  e  uma  reta  tangente  t  no  ponto  ,
essa mesma reta intercepta o gráfico em outro ponto, porém nesse ponto a reta não é tangente.
Na Figura 4(d) temos o gráfico de uma função trigonométrica e uma reta tangente t no ponto  .
Porém essa reta é tangente em outros pontos da curva.
Na Figura 4(e) temos o gráfico de uma função polinomial e uma reta tangente t no ponto  , essa
mesma reta intercepta o gráfico em outro ponto, porém nesse ponto a reta não é tangente.

Portanto, na visão geométrica uma reta é tangente, quando o gráfico da função e a reta tangente tem
um único ponto em comum, sem que a reta intercepta o gráfico da função, naquele ponto. 

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4.5 Taxa de Variação
Podemos  considerar  dois  tipos  de  taxas  de  variação:  taxa  de  variação  média  e  taxa  de  variação
instantânea.  Na  disciplina  de  física  e  matemática  do  ensino  médio,  alguns  conteúdos  fazem  uma
abordagem sobre taxas de variações médias.

Vamos ver agora um exemplo relacionando as taxas de variação e a precisão de cada uma.

Suponha que um estudante more na cidade A e tenha que se deslocar para a universidade que está
localizada  na  cidade  B,  a  distância  entre  as  duas  cidades  é  de  70km  e  a  velocidade  permitida  neste
trajeto é de 80km/h. Ele faz esse trajeto diariamente de ônibus. Mas em um determinando dia, ele se
atrasou  e  perdeu  o  ônibus.  Neste  dia,  o  mesmo  precisava  ir  para  a  universidade  pois  tinha  prova.  E
agora como ir para a universidade? Então o estudante pediu o carro para seu pai. O pai cedeu o carro
mediante a uma condição, que o filho ligasse quando chegasse a universidade. Ao chegar o filho ligou.
O pai então verificou que o tempo de viagem foi de 1 hora.

Sobre  estas  condições  podemos  concluir  que  o  filho  realizou  este  percurso  com  qual  velocidade?  O
filho percorreu o trajeto dentro da velocidade permitida?

Vamos fazer o cálculo da velocidade média:

Pelo cálculo de velocidade média, podemos concluir que o estudante percorreu todo o trajeto com uma
velocidade dentro da permitida?

Embora,  o  estudante  percorreu  todo  o  trajeto  com  a  velocidade  média  permitida,  não  é  possível
garantir  que  este  deslocamento  foi  feito  sempre  com  a  velocidade  de  70km/h,  pois  provavelmente
houve  momentos  em  que  ele  teve  que  fazer  ultrapassagens  com  velocidade  superior  a  70km/h,  ou
ainda,  trafegar  com  velocidade  inferior  a  70km/h,  e  ainda  pode  ter  excedido  a  velocidade  em  alguns
trechos por imprudência. Desta forma, o pai pode concluir que o filho andou sempre com a velocidade
de 70km/h? Com este tipo de cálculo não é possível fazer uma avaliação precisa do comportamento do
estudante  durante  o  trajeto.  Com  isso,  é  necessário  um  cálculo  mais  preciso  para  fazer  este
diagnóstico.  Por  exemplo,  poderíamos  fazer  o  cálculo  dividindo  o  trecho  em  pequenos  “trechinhos”  e
calcular a velocidade média em cada “trechinho”. Quanto menor os trechos, chegamos mais próximo
da velocidade em cada ponto do trajeto. Se os “trechinhos” forem muito pequenos, temos a velocidade
instantânea em cada ponto do trajeto. Um equipamento que faz este tipo de cálculo é o tacógrafo, que
monitora o tempo (de uso do veículo), a distância percorrida e a velocidade que desenvolveu em cada
instante do trajeto percorrido.

Como  vimos,  o  cálculo  da  velocidade  média  em  várias  situações  não  fornece  dados  com  precisão.
Nesses casos, necessitamos de um cálculo mais preciso que é a taxa de variação instantânea.

A partir de agora vamos começar a estudar a taxa de variação instantânea e suas aplicações. 

DerivadasVideo1Etapa1.flv
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4.6 Coeficiente Angular
O coeficiente angular de uma função do 1o grau representa a taxa de variação dessa função.

No exemplo 3, a velocidade é a variação da distância percorrida por unidade de tempo. Esta variação
da distância é o coeficiente angular da reta que descreve a distância percorrida em função do tempo.

Portanto,  para  determinar  a  variação  (coeficiente  angular)  de  funções  do  1o  grau,  é  muito  simples.
Veja:

Dados os pontos   e  , então:

 tal que 

Vamos agora generalizar a variação da função do 1o grau.

Considerando uma função do 1o grau,   qualquer, temos:

Figura 4. 5 Gráfico variação da função do 1o grau: coeficiente angular

  

O coeficiente angular da reta   será:

 tal que 

Observando  a  Figura  4.  5,  temos  ,      e    ,  


substituindo na equação anterior:

(1)            
 Logo,      

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4.7 Variação da Função Não ­ Linear
As funções não ­ lineares também tem variação só que esta não é constante, ou seja, varia de ponto a
ponto. A variação dessas funções num ponto qualquer da curva é igual à variação da reta tangente no
ponto desejado da curva.

Portanto,  para  determinar  a  variação  da  função  num  determinado  ponto  da  curva  é  suficiente
determinar  o  coeficiente  angular  da  reta  tangente  à  curva  naquele  referido  ponto.  Este  coeficiente
angular determina a variação instantânea da função naquele ponto.

  

Considerando uma função   não ­ linear qualquer, temos:

Figura 4. 6 Gráfico de uma reta tangente a uma curva  não – linear 

  

A variação da função no ponto   é igual ao coeficiente angular da reta tangente à curva em
P.

Como vimos anteriormente, para determinar o coeficiente angular de uma reta, necessitamos de dois
pontos da reta.

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Mas  para  a  reta  tangente  temos  apenas  um  ponto  da  reta  conhecido  que  é  o  ponto  P  (ponto  de
tangência).

A partir da Figura 4.6, traçamos, além da reta tangente, uma reta secante que intercepta a curva nos
pontos P e Q, que está representado na Figura 4.7.

Figura 4.7 Gráfico de uma reta tangente e da reta secante a uma curva  não – linear

  

Pelo gráfico da Figura 4.7,  podemos  observar  duas  retas:  a  reta  tangente  t  e  a  reta  secante  s.  Note
que os pontos P e Q pertencem a reta secante.

Como  já  vimos  anteriormente,  por  dois  pontos  da  reta  podemos  determinar  o  coeficiente  angular.  O
coeficiente angular da reta secante é:

(2)
Logo, 

  

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Podemos observar que a inclinação das retas secante e tangente são diferentes. Logo o coeficiente
angular das duas retas é diferente, ou seja,  .

Agora observe o gráfico no vídeo abaixo. 

topico8_interpretacao­da­derivada.flv

Gráfico de uma reta tangente e de várias retas secantes a função não linear

  

Podemos observar à medida que   for se tornando pequeno, a reta secante tem sua inclinação cada
vez mais semelhante à inclinação da reta tangente e, consequentemente, o coeficiente angular da reta
secante cada vez mais semelhante ao da reta tangente.

Podemos  reduzir    infinitas  vezes  e  traçar  sucessivas  retas  tangentes.  Quando  tomarmos 
  infinitamente  pequeno,  ,  as  retas,  secante  e  tangente  tendem  a  ser  coincidentes,  (tem
mesma inclinação), logo, o coeficiente angular da reta secante tende a ser igual ao coeficiente angular
da reta tangente. Veja:

  

Da equação (2) temos, 

E quando  ,  , então podemos concluir que:

, quando este limite existir.

Como  a  variação  da  função  em    ,é  igual  à  variação  da  reta  tangente,  no  mesmo  ponto  P,
então  representa a taxa de variação instantânea da função no ponto P.

Assim  sendo,  podemos  determinar  a  variação  instantânea  de  qualquer  função  em  qualquer  ponto  da
curva se, para aquele determinado ponto da curva o limite existir.

De  uma  maneira  mais  generalizada  o  coeficiente  angular  da  reta  tangente  ao  gráfico  de  uma  função
num ponto qualquer da curva é:

  

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(3)
 quando este limite existir   

  

  

http://ecalculo.if.usp.br/derivadas/popups/interp_geom.htm

Exemplo 4: Encontrar o coeficiente angular da reta tangente à curva   no  ponto:

a)         b)              c) Cuja abscissa é 3.

  

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Figura 4.8 Representação gráfica da função    e a reta tangente passando pelo
ponto (1,2)

Solução:

 Sabendo que  , para qualquer ponto da curva.

a)   No ponto  , temos:

Sabendo que  

No ponto P temos

Logo,

Calculando o limite, temos:

b)   No ponto P(1,2)

Como o cálculo anterior serve para qualquer ponto P(x,y) da curva, para a abscissa x=1, temos:

Encontramos que o coeficiente angular da reta tangente à curva no ponto P(1,2) é ­2. Logo, a taxa de

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variação instantânea da função no ponto P(1,2) também é ­2.

Isso  significa  que  no  ponto  P(1,2)  a  curva  tende  a  decrescer  duas  unidades  por  uma  variação
crescente  de  unidade  de  deslocamento  da  abscissa.  Podemos  observar  no  gráfico  da  função  que  a
reta tangente realmente decresce duas unidades para cada unidade de deslocamento da abscissa.

  

c)   No ponto de abscissa 3, temos:

Usando a expressão geral calculado em (a),

Logo,

Encontramos que no ponto de abscissa 2 a função tem uma taxa de variação instantânea igual a 2, ou
seja, neste instante a função tende a aumentar duas unidades por uma unidade de deslocamento da
abscissa.

Resposta: a)       b)       c)      d)   

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4.8 Equação da Reta Tangente
Se a função   é contínua em  , então a reta tangente à curva   em   é:

i)  A reta que passa por P tendo inclinação

, se este limite existe.

Neste caso temos a equação:

 (4)

ii) A reta   se   for infinito. 

Para  determinar  a  equação  da  reta  tangente  num  determinado  ponto  da  curva  é  suficiente  que
conheçamos o ponto de tangência e o coeficiente angular da reta tangente em  .

O coeficiente m é chamado coeficiente angular, ou declividade de uma reta não perpendicular ao eixo
das abscissas, em que m é um valor real, obtido no cálculo da tangente trigonométrica do ângulo θ,
pois,   com  . Na trigonometria, define­se tangente de um ângulo θ, o
quociente entre o cateto oposto a θ e o cateto adjacente a θ, ou seja:  .
Desta forma, temos que, para   temos que a função   é crescente. Para 
 temos que   é decrescente e para    é constante e caso   (não é função). Por
outro lado, temos que    e  , representam o ponto   onde a reta passa. Assim, conhecendo o
coeficiente angular e um ponto onde a reta passa obtemos a equação da reta.

DerivadasVideo2Etapa1.flv

Exemplo 5: Determinar a equação da reta tangente ao gráfico da função   no ponto
cuja abscissa é 3.

Solução:

No ponto de tangência a abscissa é 3

A ordenada nesse ponto é  . Logo 

O ponto de tangência é  .

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Agora precisamos encontrar o coeficiente angular da reta tangente:

Sabemos que    e 

Calculando o limite, temos:

No ponto de abscissa 3 temos:

Logo

Para  determinar  a  equação  da  reta  tangente  é  necessário  substituir  o  ponto  da  reta  e  o  coeficiente
angular da reta tangente na fórmula da  equação geral da reta. Fazendo isso, temos:

Logo a equação da reta tangente à curva no ponto P(3,15) é

Figura 4.9 Representação da função   com a reta tangente.

Exemplo 6:  Encontre a equação da reta tangente a curva  , no ponto cuja abscissa é 0.

Solução:

http://ava.utfpr.edu.br/mod/book/tool/print/index.php?id=3419 20/38
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O ponto da curva  , cuja abscissa é 0, assim temos que   logo o ponto  tem como


coordenadas  .

Vamos encontrar o coeficiente angular da curva   no ponto P(0,1). 

Trocando   por h temos:

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pelos limites fundamentais temos:

Como 

http://ava.utfpr.edu.br/mod/book/view.php?
id=3411&chapterid=9937

Usando (4) escrevemos a equação da reta tangente à curva   em P(0,1):

Graficamente temos:

Figura 4.10 Representação da função   com a reta tangente

Exemplo 7 (Adaptado Stewart): Encontre uma equação da reta tangente à hipérbole   no ponto 
.

Solução:

Como   então podemos escrever  . Assim, a inclinação da reta tangente em 


 pode ser calculada utilizando a equação  . Assim, temos que 

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Como é dado o valor da abscissa  , podemos substituir o valor do  . Temos:

 Encontrando o m.m.c, obtemos:

Fazendo a divisão de fração 
Aplicando o limite:  .
Portanto, uma equação da reta tangente no ponto   é:
Usando a equação da reta tangente: 
 ou podemos escrever como 
.

No Figura 4.12 temos o gráfico da hipérbole e a reta tangente passando pelo ponto  .

Figura 4.11 Representação da função   com a reta tangente

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Resposta: Equação da reta tangente: 

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4.9 Reta Normal
Sabendo  que  retas  ortogonais  têm  seus  coeficientes  angulares  opostos  e  inversos,  podemos  ainda
determinar  a  reta  ortogonal  à  reta  tangente  no  ponto  de  tangência  com  a  curva  determinada  pela
função. A reta ortogonal à reta tangente no ponto P da curva é a normal da curva em P.

Como   é o coeficiente angular da reta tangente em P, então o coeficiente angular da reta normal (
) no ponto P é:

(5)

Considerando  um  ponto      qualquer  da  curva  e  o    correspondente  a  este  ponto,  a  reta
normal à curva em P é:

Exemplo 8: Dada a função   , determinar a equação da reta normal à curva em P(5,1).

Inicialmente calculamos o valor de   (coeficiente angular da reta  tangente, equação (3))

Calculando o limite, temos:

No ponto P(5,1)  será

 
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Assim, temos que  , ou seja, o coeficiente angular da Reta tangente. 
Para encontrarmos o coeficiente angular da reta normal basta utilizarmos a equação 

Assim, temos:

Substituindo  na  equação  da  reta, 


  temos:                      
         

Logo a equação da reta normal é

 Graficamente temos:

Figura 4.12 Representação da função   com a reta tangente e a reta normal

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Resposta:  Equação da  reta normal  

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4.10 Derivadas
A derivada de uma função num ponto qualquer   é a variação instantânea da função no ponto  . Esta
variação da curva em   é igual à variação da reta tangente em  . Logo, a derivada da função que representa a
taxa de variação instantânea de uma função num ponto qualquer   é igual ao coeficiente angular da reta
tangente no mesmo ponto  .

Portanto, se a derivada puder ser representada por  , temos:     

Este  limite  nos  dá  a  inclinação  da  reta  tangente  à  curva    no  ponto  .  Portanto,
geometricamente, a derivada da função   no ponto   representa a inclinação da curva neste ponto.

Dizemos que uma função é derivável quando existe a derivada em todos os pontos de seu domínio.

Podemos representar a derivada de uma função por diferentes notações:

i)   ( lê­se f linha de x no ponto );                          

ii)   (lê­se y linha);

iii)   (derivada de y em relação a x);

iv)   (lê­se derivada de f(x) em relação a x); 

http://ecalculo.if.usp.br/

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Exemplo 9: Dada uma função  , calcular:

a) A derivada da função, usando a definição.

b)    A derivada da função no ponto P(2,1).

Solução

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Calculando o limite, temos:

b) A derivada (taxa de variação instantânea) em P(2,1) é:

  

definicao_de_derivadas_01.flv

Exemplo 10: Dada  , encontre   usando a definição:

Solução:

Pela definição da derivada num ponto temos que:

, então:

 e   aplicando a definição temos:

 multiplicando pelo conjugado temos:

  Fazendo a simplificação   temos:

 Substituindo o valor do limite: 

  

Exemplo 11: Dada a função  , determinar:

a) A derivada da função usando a definição 1

b) A derivada da função no ponto de abscissa 5

c) O coeficiente angular da reta tangente no ponto 

d) O coeficiente angular da reta normal à curva no ponto de abscissa 5.

e) As retas tangente e normal à curva no ponto 

Solução:

a)     e 

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Calculando o limite temos:

b) A derivada no ponto x=5 é

         

c)        O  coeficiente  angular  da  reta  tangente  no  ponto    é  igual  a  derivada  da  função  no  mesmo  ponto.
Portanto,

         

d) O coeficiente da reta normal tem a seguinte relação com o coeficiente angular da reta tangente:

         

         Portanto,

          

          

e) Reta tangente

Temos   e   calculado anteriormente. Substituindo na equação geral da reta, temos:

Resolvendo temos:

    equação da reta tangente

Reta normal

Temos     e    calculado anteriormente. Substituindo na equação geral da reta, temos:

Resolvendo temos:

   equação da reta normal.

  

 
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Exemplo 12. Dada  , encontre a derivada  .

Solução:

Pela definição temos que:

Temos  a  função    ,  para  encontrarmos  a  derivada  é  necessário  reescrevermos  a  função


em forma de potência, ou seja,  , Assim podemos aplicar a definição de derivada:

Para resolvermos este limite, vamos fazer a troca de variáveis:

, então elevando ambos os membros a 3 obtemos:

 então substituindo na definição temos:

 fazendo a fatoração do denominador,

 fazendo a simplificação de   temos:

 aplicando o limite

como    substituindo   temos:

Note que: Neste exemplo a função   é contínua em 0, porém em   não é definida em 0.

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Resposta: 

derivada_pela_definicao_02.flv

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4.11 Continuidade de Funções Deriváveis
Segundo a resolução do exercício 12, podemos observar que   é contínua em  , o que não implica na
existência de  . A recíproca é verdadeira. Veja o Teorema.

  

Prova.  Seja    uma  função  derivável  em  .  Vamos  provar  que    é  contínua  em  ,  ou  seja,
para que a função seja contínua ela deve satisfazer algumas condições:

(i)   existe;

(ii)   existe;

(iii) 

Por hipótese,   é derivável em  . Logo   existe, usando a definição:

Desta forma, temos que   deve existir para que o limite tenha significado.

Além disso, temos que:

Logo, 

E ainda,

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Uma função terá uma derivada em um ponto   se os coeficientes angulares das retas secantes que
passam por   e um ponto   próximo no gráfico tenderem a um limite à medida que   se
aproxima de  . Quando as secantes não têm uma posição limite ou se tornam verticais à medida que 
 tende a  , a derivada não existe. Logo, a diferenciabilidade (derivabilidade) tem a ver com uma
“suavidade”do gráfico de  .
Um função pode não apresentar derivada em determinado ponto por vários motivos, incluindo a
existência de pontos em que o gráfico apresenta:
 Um “bico” , “quina”ou uma “dobra”, então o gráfico   não terá tangente neste ponto e   não será
diferenciável, além disso, as derivadas laterais são diferentes;
 Uma cúspide, em que o coeficiente angular de   tende a   de um lado e a   do outro;
 Reta Tangente vertical, quando  , isto é,   é contínua em   e  , ou
também pode tender a  . Isso significa que a reta tangente fica cada vez mais íngrime quando 

 Em qualquer descontinuidade, por exemplo uma descontinuidade de salto,   deixa de ser
diferenciável, ou seja, se   não for contínua em um determinando ponto  , então  não é
diferenciável em  .

Outro caso em que a derivada pode deixar de existir ocorre quando o coeficiente angular da função
oscila rapidamente próximo a um determinado ponto  , como em   próximo da origem,
onde é descontínua.

Exemplo 13. Verifique se   é derivável em  .

Solução:

A função f pode ser descrita por duas equações equivalentes:

Para  ser  derivável  em  ,  uma  função  f  tem  que  ser  contínua  em    e  as  derivadas  à  direita 
 e à esquerda   de   devem ser iguais, isto é  .

A função   é contínua em 

a) Cálculo do valor da função em 

b) Verificando se o limite existe:

  
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c)   a função é contínua em 

  

Se a  função   é contínua em  ,   será derivável em   se:

Como  , a função não é derivável em  , apesar de ser contínua em  .

Figura 4.13 Representação gráfica da função 

  

Quando  as  derivadas  laterais  (direita  e  esquerda)  existem  e  são  diferentes  em  um  ponto  ,
dizemos que este é um ponto anguloso do gráfico da função, ou seja, f não é derivável em  , o
gráfico  de  f  apresenta  um  “bico”  em  .  Além  disso,  o  gráfico    não  admite
reta tangente em  .

Exemplo 14. Seja dada a função  . Verifique se esta função é diferenciável
no ponto  .

Solução:

Para verificarmos se a função   é diferenciável no ponto  , vamos calcular as derivadas laterais


destas funções utilizando a definição de derivada.

Notem que as derivadas laterais são diferentes, assim podemos afirmar que esta função não é
diferenciável no ponto  . Podemos representar graficamente como:

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Figura 4.14 Representação gráfica da função 

Note que no ponto   o gráfico apresenta uma quina, ou uma dobra assim, também podemos
verificar que a função não é diferenciável. 
Pelo Teorema temos que se uma função é diferenciável então ela é contínua neste caso não podemos
afirmar nada se esta função é contínua ou descontínua. Mas podemos fazer o teste de continuidade, e
verificar se esta função é contínua ou não no ponto  .

Pelo teste da continuidade temos que:
(i) 

(ii)   Como os limites laterais são iguais temos que: 
(iii) 

Então podemos afirmar que a função   é contínua em  . Mas não é


diferenciálvel em  .

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