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DEPARTAMENTO DE PÓS-GRADUAÇÃO
PPGEP
PONTA GROSSA
MAIO - 2006
IVANILDE SCUSSIATTO EYNG
PONTA GROSSA
MAIO - 2006
TERMO DE APROVAÇÃO
PROF. DR. DÁLCIO ROBERTO DOS REIS PROFª. DRª. HELENA DE FÁTIMA NUNES SILVA
UTFPR UTFPR
Orientador Presidente da Banca
PROF. DR. HÉLIO GOMES DE CARVALHO PROFª. DRª. ISAURA ALBERTON DE LIMA
UFPR UTFPR
Visto do Coordenador
Ao meu esposo Osmar, aos filhos: Marcos, Adriano e Jaqueline, por seu amor, por
serem pacientes e estarem ao meu lado em todos os momentos.
A meus pais Antonio e Vilma, pela vida, por seu amor e proteção, por seus
ensinamentos e pelos exemplos que me direcionaram com segurança e gentileza.
Ao meu orientador Prof. Dr Dálcio Roberto dos Reis, por seu profissionalismo, por
sua sabedoria e habilidade em transmitir informações de forma simples e objetiva, por ter
me proporcionado um repensar ao contínuo “aprender a aprender”.
O presente estudo teve como objetivo geral verificar qual o impacto das “cinco
disciplinas” de Peter Senge na competitividade da empresa em estudo, o caso rede
de Lojas do Setor Comercial nos Estados do Paraná e São Paulo. Como objetivos
específicos visou diagnosticar a existência dos cinco princípios de Senge no
universo das empresas pesquisadas. Identificar as lojas da rede de empresas em
dois grupos: as “mais” e as “menos” competitivas, de acordo com o resultado líquido
e, verificar se existe correlação entre a existência das cinco disciplinas e a
competitividade na rede de lojas da empresa pesquisada. Num primeiro momento
este estudo teve como perspectiva o resumo da obra de Peter Senge, A Quinta
Disciplina - Arte e Prática da Organização que Aprende, sendo esta a principal
referência bibliográfica. Posteriormente, foram consultadas outras literaturas para um
melhor embasamento, reflexão sobre o tema e para a validação do questionário.
Num segundo momento, foi realizado o estudo de caso na rede de Lojas, com 118
respondentes ao questionário, sendo estes o gerente e o encarregado de cada uma
das 59 lojas em questão. A pesquisa foi classificada como aplicada, quanto ao
problema de pesquisa, quantitativa. O método utilizado foi o dedutivo, sendo que
para o levantamento dos dados foi utilizado o questionário, o qual mostrou-se
consistente para avaliar e existência dos princípios de Senge, pois foi previamente
testado e ajustado para essa finalidade. O resultado da pesquisa com os gerentes e
encarregados sugere a existência de um ambiente propício e aberto às práticas de
aprendizagem, isto é, os respondentes praticam as disciplinas de Peter Senge,
ainda que não de forma explícita, pelo próprio desconhecimento das disciplinas.
Porém, no que se refere aos impactos, através dos resultados observou-se que as
disciplinas de Peter Senge para esta pesquisa não impactam na competitividade de
cada uma das lojas da rede pesquisada. Os resultados evidenciam similaridades,
tanto nas lojas classificadas como mais competitivas, quanto naquelas menos
competitivas. Diante dos resultados obtidos, a hipótese: “A existência dos cinco
princípios de Senge no perfil dos líderes tem influência na competitividade da
empresa” não foi confirmada para o grupo pesquisado.
The general objective of this work was to analyze the impact of Peter Senge's “Five
Disciplines” in the net profits of a store network in Paraná and São Paulo. The
specific objectives were: to diagnose the existence of the five principles in the
universe of the researched companies; to verify and to analyze which branch is more
competitive and check if there is a relation between five disciplines existence and the
profits of the researched companies. Firstly, this work aimed a summary of Peter
Senge's work “The Fifth Discipline - Art and Practice of a Learning Organization”, that
it is the main bibliographical reference. Later, other literatures were consulted for
better basis and reflection on the theme, and for the validation of the question form.
Then, it was done a case study at the store network, with a universe of 118
researched workers, the manager and the responsible for each one of the 59
branches. Due to dealt problem, research was classified as applied qualitative; the
methodology was deductive and for data survey was used a question form, tested
and adjusted for this aim. Results suggests the existence of a good and open
environment for learning practices; It was observed that the managers and
responsible ones practice the Peter Senge´s disciplines, although not explicitly.
However, considering impacts, from the results it was observed that, for this
research, Peter Senge´s disciplines do not influence the competitiveness in a whole.
From the results the hypothesis that “The existence of Senge´s five principles in
leaders profile has influence on the net profits of the company” was not confirmed for
the researched group.
Tabela 3 Resultado por questão das lojas consideradas mais e menos competitivas.
...........................................................................................................................99
Tabela 6 Média Geral das Cinco Disciplinas - Lojas mais e menos competitivas ...109
LISTA DE GRÁFICOS
AGRADECIMENTOS
EPÍGRAFE
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE GRÁFICOS
1 INTRODUÇÃO 16
1.1 As organizações que aprendem no contexto atual 16
1.2 TEMA 17
1.3 PROBLEMA DA PESQUISA 18
1.3.1 Delimitação do Problema 18
1.4 OBJETIVOS 18
1.4.1 Objetivo Geral 18
1.4.2 Objetivos Específicos 18
1.5 JUSTIFICATIVA 18
1.6 HIPÓTESE 19
1.7 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 19
2 REFERENCIAL TEÓRICO 20
2.1 “A QUINTA DISCIPLINA” ARTE E PRÁTICA DA ORGANIZAÇÃO QUE APRENDE – OBRA
DE PETER SENGE 20
2.1.1 Domínio pessoal 21
2.1.1.1 Visão pessoal, tensão criativa, conflito estrutural e comprometimento com a verdade. 26
2.1.1.2 Domínio pessoal e a Quinta Disciplina 28
2.1.2 Modelos mentais 31
2.1.2.1 Superando “as doenças básicas da hierarquia” 35
2.1.2.2 A disciplina de Modelos Mentais 37
2.1.2.3 Modelos Mentais e a Quinta Disciplina 40
2.1.3 Visão compartilhada 41
2.1.3.1 A visão pessoal e a disciplina de criação de uma visão compartilhada 45
2.1.4 Aprendizagem em grupo 47
2.1.4.1 A disciplina da aprendizagem em equipe: diálogo e discussão. 50
2.1.4.2 Lidando com a realidade atual: conflito e rotinas defensivas 53
2.1.4.3 O elo perdido: prática 54
2.1.4.4 Aprendizagem em equipe e a Quinta disciplina 56
2.1.5 Pensamento sistêmico - a Quinta Disciplina 57
2.1.5.1 As leis da quinta disciplina 57
2.1.5.2 A Quinta Disciplina e as demais Disciplinas 67
2.2 COMPETITIVIDADE 68
2.2.1 Liderança 72
2.2.2 Cultura organizacional 75
2.2.3 Organizações que aprendem 77
2.2.4 Capital intelectual 81
2.2.5 Mudanças organizacionais 85
3 METODOLOGIA 87
3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA 87
3.2 MÉTODO DE PESQUISA 89
3.3 O ESTUDO DE CASO E FONTE DOS DADOS 90
3.4 TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS 91
3.4.1 Instrumento da coleta dos dados 94
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 96
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 111
5.1 CONCLUSÕES 111
5.2 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS 113
5.3 SUGESTÕES PARA A EMPRESA 114
REFERÊNCIAS 116
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO 119
Capítulo 1 Introdução 16
1 INTRODUÇÃO
Porém, para que isso ocorra, ressalta que a aprendizagem não poderá se
concentrar no topo da hierarquia, mas deverá ser disseminada por toda a empresa
num complexo de iniciativas, técnicas e novas formas de comunicação que permitam
à empresa que ao entender o passado, antecipe o futuro, aprendendo a aprender.
1.2 TEMA
1.4 OBJETIVOS
1.5 JUSTIFICATIVA
1.6 HIPÓTESE
A existência dos cinco princípios de Senge no perfil dos líderes tem influência
na competitividade da empresa.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Em 1990, quinze anos após o início de seus estudos, Peter Senge popularizou
as Cinco Disciplinas através do seu livro: “The Fifth Discipline: the art and the pratice
of a learning organization” - A Quinta Disciplina - Arte e Prática da Organização que
Aprende.
Senge enumerou as cinco disciplinas, onde cada uma delas pode ser
pensada em três níveis distintos: no primeiro as práticas, que é o que se faz. No
segundo nível estão os princípios, que são as idéias orientadoras e as novas idéias,
insights e em terceiro, essenciais, que é o estado de ser daqueles que passam por
altos níveis de domínio da disciplina.
Visão pessoal vem de dentro de cada um, é a maneira como cada pessoa vê o
mundo. Muitas vezes, essa visão não é muito clara e a própria pessoa é
surpreendida por coisas que nunca imaginou dizer ou fazer, é como se em algum
determinado momento não tivesse domínio próprio e agisse de uma forma
inesperada. Entretanto, a imagem do que acontece transmite profundo significado
para a pessoa, um nível de significado que talvez, nem a própria pessoa entenda.
A maioria dos adultos tem pouca noção da verdadeira visão. Possuem metas e
objetivos, mas isso não é visão. A maioria das pessoas adultas quando
questionadas sobre o que querem, respondem sobre do que querem se livrar, como
por exemplo: querem um emprego melhor, ou seja, querem livrar-se da rotina do
atual emprego, ou ainda, querem morar em outro bairro, para não se preocupar com
a violência do local onde residem.
Concentrar-se nos meios e não no resultado é a forma mais sutil de uma visão
reduzida. Neste caso, pode ser citada a escolha do gestor e por uma grande
participação no mercado como parte de sua visão, onde o objetivo maior é que a
empresa seja lucrativa. Embora se possa pensar que lucros altos constituem um
resultado intrínseco, que é o que realmente importa para algumas pessoas, mas
para outros líderes os lucros são os meios para atingir um objetivo ainda maior, sem
perder de vista o propósito de grande significado intrínseco para o gestor, o de ser
verdadeiro com seu próprio propósito.
Três estratégias genéricas são identificadas por Fritz para lidar com as forças do
conflito estrutural, cada uma delas com suas limitações. Permitir a corrosão da visão
é uma dessas estratégias. A segunda é a manipulação do conflito, quando se tenta
manipular a si próprio em um grande esforço pelo que se quer através da criação de
um conflito artificial, por exemplo, concentrando-se para evitar o que não se quer. A
terceira estratégia é da força de vontade, na qual as pessoas simplesmente se
preparam psicologicamente para vencer todas as formas de resistência à
concretização de suas metas.
mudanças são sutis e por vezes, até passam despercebidas. Além de esclarecer as
“estruturas” que caracterizam o domínio pessoal como uma disciplina, como a
tensão criativa, tensão emocional e conflito estrutural, a perspectiva sistêmica
também ilumina aspectos mais sutis do domínio pessoal, em especial, onde ocorre a
integração de razão e intuição, a capacidade de ver cada vez mais sua própria
conectividade com o mundo, a compaixão e o comprometimento com o todo.
Uma das formas viáveis é o pensamento sistêmico que pode ser a chave para a
integração de razão e intuição. Pois, a intuição escapa à compreensão do
pensamento linear, devido a sua ênfase exclusiva na causa e efeito próximos no
tempo e no espaço, cujo resultado obtido é que a maioria das intuições não tem
lógica ou sentido, isto é, não podem ser explicadas em termos de lógica linear.
Por que as melhores idéias falham? Os gestores sabem que muitas das
melhores idéias nunca chegam a serem colocadas realmente em prática. Insights
sistêmicos que nunca se transformam em políticas operacionais. Estratégias
brilhantes que não conseguem serem traduzidas em ação. Numa experiência-piloto
foi possível provar que uma nova abordagem gera os melhores resultados, mas a
adoção em larga escala dessa abordagem nunca realmente ocorre.
O que existe na mente das pessoas são imagens, premissas e histórias e desta
forma não se pode manter na mente das pessoas, uma organização, uma família ou
ainda comunidade. Os modelos mentais não apenas determinam à forma como se
entende o mundo, mas também como se age.
Senge comenta que Chris Argyris da Harvard, trabalha com modelos mentais e
aprendizagem organizacional há trinta anos, afirma que: “Embora não se comportem
[sempre] de forma coerente com suas teorias esposadas [aquilo que dizem], as
pessoas comportam-se de forma coerente com suas teorias-em-uso [seus modelos
mentais]” (2004, p. 201; 202).
Modelos mentais podem ser generalizações simples, como “não se pode confiar
nas pessoas”, ou podem ser teorias complexas, como minhas premissas sobre “os
motivos pelos quais os membros da minha família interagem de uma determinada
forma”. Porém, o mais importante é compreender que os modelos mentais são ativos
que moldam a forma de agir das pessoas. Afetam fortemente o que se faz e o que
se vê. Assim sendo, duas pessoas com modelos mentais diferentes podem observar
o mesmo evento e descrevê-lo de modo diferente, pois vêem detalhes diferentes.
Por definição, todos os modelos são simplificações. Desta forma, nos modelos
mentais, os problemas não estão no fato deles estarem certos ou errados, mas os
problemas com os modelos mentais surgem quando os modelos são tácitos, isto é,
quando eles existem abaixo do nível de consciência. Os fabricantes de automóveis
de Detroit não diziam que tinham um modelo mental de que as pessoas só se
importavam com o modelo e sim que “As pessoas só se importam com o modelo”.
Por isso, inconscientes de seus modelos mentais, não os examinaram, os quais
permaneceram inalterados. Entretanto, com as mudanças que ocorriam no mundo,
aumentou a defasagem entre os modelos mentais de Detroit e a realidade, levando
à ações cada vez mais contraproducentes.
Incubando uma nova visão de mundo dos negócios, a Royal Dutch/Shell, talvez
tenha sido a primeira grande empresa a descobrir o poder potencial dos modelos
mentais na aprendizagem, conseguiram gerenciar uma empresa altamente
descentralizada durante a turbulência do setor petrolífero mundial no decorrer da
década de 70. Pois até então, a tradição da Shell era gerenciar o consenso, atingia
seu ponto de ruptura, devido à turbulência enfrentada no início da década de 70.
Emergindo assim uma nova compreensão dos alicerces do verdadeiro consenso,
uma nova compreensão dos modelos mentais compartilhados. Houve a necessidade
eminente de a empresa influenciar a imagem mental, a imagem da realidade dos
principais tomadores de decisão, pois do contrário, todos os cenários iriam por terra,
teriam que transmitir aos seus gerentes as “descontinuidades” que eles previam no
mercado mundial de petróleo.
Senge comenta que embora Becket (p. 212), não forneça ferramentas para
trabalhar com os modelos mentais, como fornece Argyris, ele planta uma semente
poderosa que torna as pessoas mais abertas a ver as tendências inevitáveis nas
suas próprias formas de pensamento. Ele também introduz as pessoas aos
princípios básicos do pensamento sistêmico e em especial, enfatiza a distinção entre
pensamento de processo e olhar somente fotografias. Desta forma, coloca o
pensamento sistêmico como uma alternativa filosófica para o penetrante
reducionismo da cultura ocidental, como a busca de respostas simples para
problemas complexos.
Uma organização deve desenvolver sua capacidade para trabalhar com modelos
mentais que envolvem tanto a aprendizagem de novas habilidades quanto para
implementar inovações institucionais, as quais ajudam a inserir essas habilidades
como prática regular.
Uma visão compartilhada não é apenas uma idéia. Mesmo que essa idéia seja
tão importante quanto à liberdade. Ao contrário, é uma força no coração das
pessoas, é uma força de impressionante poder. Que pode ser inspirada por uma
idéia, mas que quando evolui, quando é estimulante o suficiente para obter o apoio
de mais de uma pessoa, deixa de ser uma abstração, pois se torna evidente. As
pessoas começam a vê-la como se existisse. Nas questões humanas, poucas
forças, se é que existe alguma, são tão poderosas quanto uma visão compartilhada.
Num nível mais simples, uma visão compartilhada é a resposta ao que se quer
criar. Assim como as visões pessoais são retratos ou imagens que as pessoas têm
na mente e no coração, as visões compartilhadas são imagens que pertencem às
pessoas que fazem parte de uma organização. Sendo que uma visão é realmente
compartilhada quando duas pessoas têm a mesma imagem e assumem o
comprometimento mútuo de manter essa visão, não só individualmente, mas em
conjunto.
compartilhadas estimulam a coragem de uma forma tão natural que as pessoas nem
percebem a extensão de sua coragem.
Sem uma visão compartilhada não existe organização que aprende, pois ela é
essencial e fornece o foco e a energia para a aprendizagem. Sem um impulso em
direção a uma meta que as pessoas realmente desejam realizar, as forças que
apóiam o status quo podem ser avassaladoras. A visão estabelece uma meta
abrangente e a superioridade da meta estimula novas formas de pensar e agir. Com
uma visão compartilhada as pessoas ficam mais propensas a expor suas idéias,
desistir de posições extremamente arraigadas e reconhecer dificuldades pessoais e
organizacionais.
está mais alinhada surge uma unicidade de direção e as energias dos indivíduos se
harmonizam, com isso há menos desperdício de energia.
Desta forma, uma equipe que aprende, domina o movimento de vaivém entre
diálogo e discussão. As regras básicas são diferentes. As metas são diferentes. Sem
distingui-las, as equipes normalmente não conseguem ter nem diálogo, nem
discussões produtivas.
As rotinas defensivas são tão diversas e tão comuns que normalmente passam
despercebidas ao dizer que uma idéia é muito interessante, quando na realidade
não se tem a intenção de falar a sério sobre ela. Ou ainda, quando surge um
problema difícil, muda-se de assunto propositalmente em respeito às boas maneiras.
Além disso, para facilitar o processo de aprendizagem são citadas três regras
básicas (p. 288) são sugeridas: na primeira suspensão das premissas. Muitas
pessoas adotam uma posição e a defendem, agarrando-se a ela. Outras assumem
posições opostas, gerando polarização. Na segunda, agir como colegas, deixando
cargos de lado, não havendo hierarquia especial nesta reunião, exceto pelo
facilitador e na terceira manter o espírito da indagação. Explorar o pensamento que
está por trás das suas visões, de suas premissas mais profundas e as evidências
que as levaram a esses antecedentes.
Essa história evidencia situações, que são enfrentadas muitas vezes no dia-a-
dia das pessoas e que normalmente ficam intrigadas com as causas dos problemas
quando, na verdade, deveriam recordar as soluções que foram dadas para outros
problemas no passado. Neste caso, deve-se usar o poder de observação para se ter
a visão do todo e tirar proveito de situações passadas, tomando o cuidado para não
fragmentar, contendo somente as partes de um problema.
pergunta aonde perdeu as chaves. O bêbado responde que as deixou cair à porta de
casa. Então o transeunte questiona por que está procurando aqui e não na frente da
casa e o bêbado responde que é porque não há luz na frente de sua casa.
Na maioria das vezes, a solução fácil ou familiar não é somente ineficaz, mas
também perigosa e pode criar dependência. O alcoolismo, por exemplo, pode
começar com o simples hábito de beber socialmente, muitas vezes, pode se achar
que é a solução para um problema de auto-estima baixa ou para o estresse
provocado pelo excesso de trabalho. Aos poucos, a cura torna-se pior do que a
doença; entre outros problemas, diminui ainda mais a auto-estima e aumenta o
estresse.
famintas, declínio nos pedidos, queda nos lucros. Causa se refere à interação do
sistema subjacente, que é a maior responsável pela geração dos sintomas e que,
quando identificada, pode gerar mudanças, resultando em melhorias duradouras. E
isso é problema porque a maioria pressupõe grande parte do tempo, que causa e
efeito estão próximos no tempo e no espaço.
Uma fábula muçulmana ilustra essa lei. Três homens cegos encontraram um
elefante. “É uma coisa grande e áspera, larga e ampla, como um tapete”, disse o
primeiro, segurando uma das orelhas. O segundo, segurando a tromba, disse: “Eu
sei o que é isso: é um tubo reto e oco”. E o terceiro, segurando uma perna dianteira,
disse: “É sólido e firme, como uma coluna”. Os três cegos podem ser considerados
gerentes de produção, marketing e pesquisa de muitas empresas. Onde cada qual
vê os problemas da empresa claramente, mas nenhum percebe como as políticas de
seus departamentos interagem com as dos outros. A fábula termina com uma
observação interessante em que o raciocínio desses homens jamais deixará que
saibam o que é um elefante.
O fato de se ver o elefante inteiro não significa que todos os problemas de uma
organização só podem ser compreendidos se for analisada a organização como um
todo. Alguns problemas podem ser compreendidos analisando-se exclusivamente a
interação entre as principais funções como produção, marketing e pesquisa. No
entanto, há outros nos quais forças sistêmicas críticas surgem dentro de uma
determinada área funcional, e outros ainda nos quais a dinâmica do setor como um
todo, deve ser considerado.
seus problemas, faz parte de um único sistema. A cura está no seu relacionamento
com o seu “inimigo”.
2.2 COMPETITIVIDADE
2.2.1 Liderança
Desta forma, quatro fontes internas de energia são evidenciadas por Covey
(2002, 2004), não só para a liderança como para a vida, a essas dimensões
fundamentais ele denomina de segurança, orientação, sabedoria e força. Afirma que
a chave para o desenvolvimento se consegue centrando a vida em princípios
corretos.
Vai além quando diz que a renovação equilibrada é sinérgica ao máximo, que
são estreitamente interligadas e que apesar dos sete hábitos serem seqüenciais, o
desenvolvimento aumenta a capacidade de viver os outros hábitos, desta forma:
Quanto mais proativo você for (hábito 1), mais eficaz será no exercício de
sua liderança pessoal (hábito 2) e no gerenciamento de sua vida (hábito 3).
Quanto mais eficácia no gerenciamento de sua vida (hábito 3), mais
atividades renovadoras terá no Quadrante II (hábito 7). Quanto mais você
procura primeiro compreender (hábito 5), mais eficaz será na busca de
soluções sinérgicas para o Ganha/Ganha (hábito 4 e 6) e quanto mais se
aprimora nos hábitos que levam à independência (hábitos 1, 2 e 3), mais
eficaz será nas situações interdependentes (hábitos 4,5 e 6). E a renovação
(hábito 7) é o processo de revitalizar todos os outros hábitos. (COVEY,
2002, p. 396).
E que quanto mais proativa a pessoa for mais aumentará sua eficácia em sua
liderança pessoal, melhor será o gerenciamento de sua vida, e quanto melhor a
pessoa em sua forma de gerenciar, melhor será nas atividades renovadoras e assim
sucessivamente, buscará soluções sinérgicas, eficácia situações interdependentes
até o processo de revitalizar todos os outros hábitos.
líderes são projetistas, regentes e professores. Eles são responsáveis por construir
organizações onde as pessoas expandem continuamente suas capacidades de
entender complexidades, esclarecer visões, e aperfeiçoar modelos mentais
compartilhados, isto é, são responsáveis pela aprendizagem.
Essa nova visão é vital. Mesmo quando tudo tiver sido dito e feito, para Senge
(2004), as organizações que aprendem continuarão sendo uma boa idéia, uma
intrigante idéia, até que as pessoas se posicionem pela construção de tais
organizações. Esse posicionamento é o primeiro ato de liderança, o código da
inspiração da visão de organizações que aprendem. Quando esse posicionamento
não existe, as disciplinas de aprendizagem continuarão sendo meras coleções de
ferramentas e técnicas, para resolver problemas, e não de criar algo realmente novo.
O administrar hoje pode ser entendido para Robbins (2002, p. 16), como
“longos períodos de mudanças constantes, interrompidos ocasionalmente por curtos
períodos de estabilidade” convivendo ainda com a flexibilidade, a espontaneidade e
Cada vez mais, no cenário atual, cresce o nível de exigência de um novo perfil
de líderes e liderados. Além de uma crucifixão contexto da formação cultural é
preciso focalizar o poder que é exercido por uma pessoa ou grupo de pessoas,
particularmente, no período inicial ou formativo da organização, como o período de
transformação pelo qual passa a instituição, na qual o autor atua e é foco deste
trabalho. E enfatiza que “Nascem novas fontes de poder, como o consenso, o capital
intelectual, e a competência essencial. O consenso só será viável com
compartilhamento da informação, do conhecimento e da visão” (SILVA, 1998, p. 67).
Ressalta, ainda, que essa permanência se deve ao fato da idéia central: que é
a única vantagem competitiva sustentável em longo prazo é a capacidade de
aprender mais rápido que os concorrentes, ou seja, perceber que a habilidade de
aprender, e rápido, pode ser uma poderosa estratégia de gestão, que venha a trazer
às empresas uma vantagem competitiva real e sustentável em tempo real.
Organizações que aprendem para Senge (1990, 1998, 2004, 2005) não são
apenas organizações que aprendem e enfatizam sua capacidade de adaptação às
mudanças aceleradas que ocorrem na atualidade. A adaptabilidade crescente
constitui somente o primeiro passo para o processo de aprendizagem. O desejo de
aprender vai muito mais além, é criativo e produtivo. Acima de tudo são
organizações que são formadas por pessoas que estimuladas se desenvolvem,
criam continuamente, comprometem-se com os resultados da empresa, passam a
criar novos e abrangentes padrões de comportamento, a aspiração coletiva ganha
liberdade, e as pessoas exercitam-se, continuamente, em aprender juntas.
Já para Starkey (1997) a “organização que aprende” é uma metáfora, que está
alicerçada na visão e na busca de uma estratégia para promover o
autodesenvolvimento individual dentro da organização em constante
autotransformação.
transparente, que experimenta, que opera em rede, que tem memória, que reflete e
que também ensina.
Uma pergunta é ressaltada por Stewart (2002, p. 456), “O que são as cidades
senão pessoas? A qual foi dita por Willian Shakespeare chamando a atenção para a
importância do recurso mais importante - o capital intelectual. Neste contexto,
ressalta uma publicação feita em 2001 pelo Deutsche Back em anúncio onde dizia
”Idéias são capital. “O resto é apenas dinheiro”. No mesmo ano a Chase Burr, que
adquiriu o famoso banco de J. Pierpont Morgan, publica em seu relatório anual: ”O
poder do capital intelectual é a capacidade de fomentar idéias que deflagram valor.”
E onde era o cofre do banco anterior, instala-se um anexo do centro de treinamento,
considerando que no treinamento e nas habilidades dos funcionários está o capital
intelectual de sua empresa. “onde se situa a verdadeira riqueza do J. P. Morgan
Chase, ou de qualquer outra empresa.”
Porém até chegar neste estágio o capital intelectual, já foi considerado como “a
soma das patentes, processos, habilidades dos funcionários, tecnologias,
informações sobre clientes e fornecedores e a velha e boa experiência de uma
organização.” Stewart (1998, p. 60) comenta que isso serve para ilustrar mas não
para definir o capital intelectual. Cita uma definição de Klein e Prusak como sendo o
material intelectual que foi formalizado, capturado e alavancado a fim de produzir um
ativo de maior valor (p.61), além de chamar a atenção para o fato de que os ativos
intelectuais mais valiosos podem ser encontrados tanto em ambientes rotineiros
como nos locais mais inusitados.
conhecimento tácito, o que se encontra na cabeça das pessoas, precisa cada vez
mais ser explicitado, para que possa ser examinado, aperfeiçoado, formalizado e
compartilhado.
Neste sentido, a resposta dada pelo autor é que deve procurar em um ou mais
destes três lugares: pessoas, estruturas e clientes.
Ativos
Total do valor de
intangíveis
CAPITAL HUMANO
(habilidades e
Ativos conhecimentos do
tangíveis pessoal)
CAPITAL ESTRUTURAL
As pessoas sentem suas limitações quando não sabem o que fazer diante de
problemas. Mas só crescem quando estão predispostas a aprender. Comenta que as
pessoas só conseguirão lidar melhor com as crises e as mudanças se tiverem claro
seus objetivos pessoais além de respeitá-los.
Existem, segundo o autor, vários tipos de crise e uma única certeza é que elas
sempre estarão presentes e que as empresas devem estar preparadas, com
estratégias adequadas. São duas reações comuns quando surge a crise: vencer os
obstáculos ou desistir. Diante das duas atitudes, está a “dança das mudanças”, a
verdadeira arte da liderança. Comenta que se tem de buscar o porquê da ocorrência
do problema, identificar as causas e combatê-las e não reclamar da má sorte.
3 METODOLOGIA
A pesquisa é definida por Gil (1991, p. 19) como o “[...] procedimento racional e
sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são
propostos”. Para Lakatos (2001, p. 155) a pesquisa é um “[...] procedimento formal,
com método de pensamento reflexivo, que requer um tratamento científico e se
constitui no caminho para conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais”.
Desta forma, o corpus documental que irá compor este trabalho será permeado
por um conjunto de documentos de diversas naturezas, entre eles: livros, artigos,
periódicos e materiais disponibilizados na internet.
Método, um caminho a ser percorrido, GIL (1999, p. 26) ressalta que “pode-se
definir método como caminho para se chegar a um determinado fim. Método
científico é definido como o conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos
adotados para se atingir o conhecimento”. Gil complementa que o método científico
é o conjunto de processos ou operações mentais que se devem empregar na
investigação e que a pesquisa científica depende de métodos, que por sua vez não
conseguem garantir a verdade, mas facilitam a detecção dos erros. Lakatos e
Marconi (2001) corroboram com esse pensamento ao definir o método como um
conjunto de atividades sistemáticas e racionais que permitem atingir o objetivo, com
maior segurança e economia, sem perder de vista que se deve ter traçado um
caminho a ser seguido, que possibilite detectar erros e auxiliar nas decisões do
pesquisador direcionando para que se alcancem conhecimentos válidos e
verdadeiros.
A escolha da empresa se deu por ser uma rede de lojas, que possui cerca de
900 funcionários, distribuídos pelas 57 lojas no Estado do Paraná e em mais duas
lojas no interior de São Paulo. Embora, cada uma delas possua seu próprio CNPJ -
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, seu funcionamento é interligado e submetido
às mesmas orientações gerenciais. A filosofia, as diretrizes, as metas, a missão, a
visão e valores estão integrados no planejamento estratégico, e, além disso, o
treinamento e desenvolvimento de sua equipe ocorrem também de forma integrada,
ou seja, são envolvidas as diretorias, gerências dos diversos níveis, encarregados e
supervisores de todas as lojas. Na área de vendas, também ocorre um processo
similar: os vendedores das diversas lojas são reunidos e recebem treinamento,
Com isso, a escolha de uma rede buscou reduzir as variáveis da pesquisa que
impactariam na competitividade. O planejamento estratégico e treinamento utilizado
pela empresa, são fatores que contribuem para a redução das variáveis, pois são
disseminados às diversas lojas, áreas e níveis hierárquicos de forma homogênea.
O teste piloto teve como perfil dos respondentes, o nível gerencial, supervisão
e proprietários de empresas da região da cidade de Ponta Grossa no Estado do
Paraná. O tamanho da amostra foi de 20 questionários respondidos, de uma
população de 34 enviados, totalizando um percentual de 59% de aproveitamento de
questionários.
Para que a pesquisa fosse efetuada havia as seguintes opções: o envio dos
formulários para cada uma das lojas, via correspondência (Correios) ou pela própria
Loja e, uma terceira opção, o Encontro Gerencial (EG) que é uma reunião trimestral
que reúne os gerentes das lojas. Esta última opção foi descartada em virtude de
agendamento elaborado anteriormente pela empresa o que não coincidiu com o
tempo disponível para a elaboração desta pesquisa.
41%
47%
As afirmativas acima, oito por disciplina, tem por finalidade avaliar a existência
de das disciplinas de Senge no perfil dos respondentes pesquisados. A numeração
das questões foi distribuída de forma aleatória no questionário, para que não
houvesse qualquer tipo de indução nas respostas dadas.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Lojas % Lojas %
Loja 1 14,46 Loja 13 8,77
Loja 2 11,74 Loja 14 8,76
Loja 3 11,54 Loja 15 8,72
Loja 4 10,37 Loja 16 8,53
Loja 5 9,87 Loja 17 7,91
Lojas % Lojas %
acordo com as respostas dadas pelos respondentes das lojas mais e menos
competitivas, seguindo a mesma seqüência do questionário, onde as quarenta
questões para avaliar as disciplinas da aprendizagem estão distribuídas de forma
aleatória. Os resultados são compilados pela freqüência em que ocorreram nas
respostas, pelo percentual e pelo desvio padrão ocorrido em cada um das questões
e ao final o resultado geral por freqüência, percentual e desvio padrão.
Tabela 3 Resultado por questão das lojas consideradas mais e menos competitivas.
Referência trimestre: agosto, setembro, outubro de 2005.
Pode ser observado também que o maior índice de insegurança para esta
disciplina está na opção discorda parcialmente que é de 14% e de 11%
respectivamente, tanto para as lojas mais como para as menos competitivas.
33%
27%
Concorda Totalmente Concorda Concorda Totalmente Concorda
Corcorda Parcialmente Discorda Parcialmente Corcorda Parcialmente Discorda Parcialmente
Discorda Discorda Totalmente Discorda Discorda Totalmente
85%
83%
14%
31% 27%
Concorda Totalmente Concorda Concorda Totalmente Concorda
Corcorda Parcialmente Discorda Parcialmente Corcorda Parcialmente Discorda Parcialmente
Discorda Discorda Totalmente Discorda Discorda Totalmente
80% 83%
35%
26%
Concorda Totalmente Concorda Concorda Totalmente Concorda
Corcorda Parcialmente Discorda Parcialmente Corcorda Parcialmente Discorda Parcialmente
Discorda Discorda Totalmente Discorda Discorda Totalmente
83% 83%
55%
32% 26%
87%
87%
Nível de segurança Nível de insegurança Nível de segurança Nível de insegurança
31% 27%
Concorda Totalmente Concorda Concorda Totalmente Concorda
Corcorda Parcialmente Discorda Parcialmente Corcorda Parcialmente Discorda Parcialmente
Discorda Discorda Totalmente Discorda Discorda Totalmente
87%
85%
Nível de segurança Nível de insegurança
Nível de segurança Nível de insegurança
Gráfico 7 Intensidade em que as Cinco Disciplinas ocorrem nas Lojas mais competitivas
5,3
5,2 5,2
5,2
5,1
5,0 5,0 Domínio Pessoal
5,0 Modelos Mentais
Visão Compartilhada
4,9 Aprendizagem em Grupo
4,8 Pensamento Sistêmico
4,8
4,7
4,6
Domínio Modelos Visão Aprendizagem Pensamento
Pessoal Mentais Compartilhada em Grupo Sistêmico
Gráfico 8 Intensidade em que as Cinco Disciplinas ocorrem nas Lojas menos competitivas
5,3
5,2
5,2
5,1 5,1
5,1 Domínio Pessoal
5,0 5,0 Modelos Mentais
5,0 Visão Compartilhada
Aprendizagem em Grupo
4,9
Pensamento Sistêmico
4,8
4,7
4,6
Domínio Modelos Visão Aprendizagem Pensamento
Pessoal Mentais Compartilhada em Grupo Sistêmico
Tabela 6 Média Geral das Cinco Disciplinas - Lojas mais e menos competitivas
FREQUÊNCIA PERCENTUAL (%) DESVIO PADRÃO
DISCIPLINAS DE PETER SENGE Média geral Média geral Média geral
Resultado líquido acima de 6% 5,0 84 0,9
Resultado líquido abaixo de 6% 5,1 85 1,1
Fonte: elaborado pelo autor a partir de dados da pesquisa
Domínio pessoal freqüência de 5.0 nas mais e de 5.1 nas menos competitivas.
Modelos mentais freqüência de 4.8 nas mais e de 5.0 nas menos competitivas.
Visão compartilhada freqüência: 5.0 nas mais e de 5.0 nas menos competitivas.
4,8
4,8
4,7
4,6
Domínio Pessoal Modelos Mentais Visão Compartilhada Aprendizagem em Pensamento
Grupo Sistêmico
Mais Competitivas Menos Competitivas
das disciplinas.
Conforme Gráfico 10, em que demonstra o resultado geral compilado tanto
para as lojas da rede mais competitivas como para as menos competitivas, em
conformidade ao critério adotado para medir a competitividade, o resultado ou
prejuízo líquido, os resultados são similares, com uma freqüência de 5.0 que
corresponde a 84% para os pesquisados nas lojas mais competitivas e de 5.1 (85%)
para as lojas menos competitivas. Diferindo em apenas um ponto percentual, a
maior, para as lojas menos competitivas.
5,2
5,1
5,1
5,0
4,8
4,7
4,6
Frequência Média geral
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
5.1 CONCLUSÕES
apresentados também são iguais, 87% para os dois grupos pesquisados, sendo que
este é um dos maiores índices de segurança verificados nas lojas mais competitivas
e o maior nível de segurança identificado nos resultados das lojas menos
competitivas.
inversão dos gestores, essa inversão poderia se reverter em lucro para a empresa.
Os resultados apresentados levam a tecer essas considerações.
REFERÊNCIAS
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Milênio. Rio de Janeiro: Record, 1998.
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CARVALHO, Hélio G. de. Gestão do Conhecimento. in slides 1-15, aula Pós Graduação
em Gestão Industrial. Paraná: CEFET, 2004.
COVEY. Stephen R.Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes. 7 ed. São Paulo:
Editora Best Seller, 2004.
DAHAB, Sônia. Entendendo Franchising: uma alternativa eficaz para o pequeno e médio
empreendedor. Salvador: Casa da Qualidade, 1996.
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em: www.executivedigest.com.br.Acesso em 10 de junho de 2005
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar Projetos de Pesquisa; São Paulo: Atlas, 1991, 2002.
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LAKATOS, Eva M. Fundamentos de metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis. São Paulo: Atlas, 2002.
RIBAULT, Jean-Michel et. al. A Gestão das Tecnologias. Lisboa: Publicações Dom
Quixote, 1995.
SENGE, Peter M. A Quinta disciplina: arte e prática da organização que aprende. 16 ed.
(Tradução: OP Traduções). São Paulo: Editora Nova Cultural, 2004.
SENGE, Peter M. Além da 5ª Disciplina. HSM Management, São Paulo: mar/abr.1998. Site
<www.pucrs.br/asplam/boletins/boletim18.pdf> acesso em: 02/07/2005
SILVA, Lenilson N. Líder Sábio: Novo perfil da liderança do Terceiro Milênio. Rio de
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STEWART, Tomas A. Capital Intelectual: a nova vantagem competitiva das empresas. Rio
de Janeiro: Campus, 1998.
YIN, Robert K. Estudo de Caso: planejamentos e métodos. 3. ed. Porto Alegre, 2005.
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO
QUESTIONÁRIO
DISCORDO 1 2 3 4 5 6 CONCORDO
MARCAR COM UM X
1 2 3 4 5 6
1 Em situações complexas, procuro dialogar com colegas para solucioná-las.
2 Sou consciente de minhas qualidades e defeitos.
3 Ajusto-me facilmente às mudanças, ao ambiente e às circunstâncias.
4 Trabalho como se fizesse parte de uma rede integrada na busca de um objetivo
comum.
5 Os objetivos da equipe de trabalho podem ser comuns aos meus objetivos.
6 Quando encontro dificuldades para realizar uma tarefa, procuro meu supervisor.
7 Ser reconhecido por meu trabalho é tão importante quanto receber meu salário.
8 Eu tenho tudo planejado o tempo todo.
9 Na minha percepção o mundo é uma rede integrada de relacionamentos.
10 Aceito facilmente abrir mão de uma opinião já formada.
11 Concordo que as sugestões da equipe devem ser utilizadas e valorizadas pela
empresa.
12 Critico a minha forma de trabalhar, buscando melhorias.
13 Para tomar decisões tenho que estar seguro dos resultados.
14 Sou profundamente curioso, buscando melhorias em tudo o que faço.
15 Considero meu trabalho importante, sinto-me como parte do todo.
16 Procuro me envolver nos problemas de outra área.
17 Ao lançar uma idéia ou ponto de vista, espero que ela seja compreendida e
valorizada.
18 Tenho consciência do que a organização espera de mim.
19 Procuro aprender, inovando para produzir os resultados que realmente desejo.
20 No desenvolvimento de minhas atividades atuo de forma consciente de acordo com
minhas crenças e valores.
21 Uma visão só é compartilhada na medida em que ela se integra às visões do grupo.
22 Possuo uma cultura que estimula a criatividade e a inovação.
23 Ouço e encorajo as pessoas a darem a sua opinião sobre o assunto tratado.
24 Conheço a visão da organização e compartilho com minha equipe no dia-a-dia.
25 Em situações criticas busco ser empático, coloco-me no lugar do outro, antes de
decidir.
26 Possuo senso abrangente e profundo de responsabilidade pelo meu trabalho.
27 Procuro enxergar a organização como um todo e não como peças isoladas.
28 Diálogo e discussão são potencialmente complementares nos trabalhos em equipe.
28 Procuro trabalhar de maneira que minha equipe se sente encorajada a compartilhar
suas próprias visões.
30 Tenho uma visão clara do que é realmente importante para mim.
31 Possuo uma definição clara que objetivos e metas se traduzem em bons resultados.
32 Procuro ter o diálogo como principal ferramenta para o meu trabalho.
33 Meus interesses pessoais se sobrepõem aos interesses do grupo.
34 Concordo que as equipes são formadas de pessoas que precisam umas das outras
para a realização e sucesso do trabalho.
35 Atualizo-me constantemente em busca da melhoria contínua.
36 Possuo objetivo e metas muito bem definidos para a realização de meus sonhos.
37 Produzo mais e melhor quando trabalho em equipe do que individualmente.
38 Mesmo na diversidade de opiniões, o que me importa é a decisão tomada pela
equipe.
39 Eu possuo idéias e valores e em cima dos quais tomo todas as minhas decisões.
40 Procuro criar e mudar a realidade, de forma a obter os melhores resultados.
Fonte: elaborado pelo autor com base na obra de Peter Senge (2004).