Вы находитесь на странице: 1из 18

ISSN 1984-9354

EDUCAR PARA A SUSTENTABILIDADE: PRÍNCIPIOS


E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS EM ESCOLA
ESTADUAL RURAL DA REGIÃO METROPOLITANA
DO RIO DE JANEIRO
Claudia Maria Vieira Migueis
(UFF)

Resumo: Em um planeta que a cada dia se torna mais descartável, surge à escola para mudar
esse cenário, através do cuidado, do diálogo e da integridade. É nesse ambiente escolar que
precisa ser debatido as mudanças de valores e de atitudes para a construção de sociedades
sustentáveis pois, a responsabilidade é individual mas, a preservação do planeta precisa ser
coletiva. Este artigo tem como tema educar para a sustentabilidade e como objetivo definir quais
os princípios de uma escola sustentável e que práticas sustentáveis são desenvolvidas em uma
escola estadual rural da região Metropolitana do Rio de Janeiro. Indicam a gestão democrática,
professores, funcionários e alunos como agentes do processo de transformação, que envolve
nova maneira de ver o mundo e novos métodos de ações sustentáveis no ambiente escolar.

Palavras-chaves: Educação, Práticas sustentáveis, Sustentabilidade.


X CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
08 e 09 de agosto de 2014

1. INTRODUÇÃO

Em um mundo onde o ato de consumir se tornou uma obsessão, fica difícil apontar caminhos que
contribuam para a conscientização do ser humano nas questões que envolvem a sustentabilidade.
Mas, entra em cena a escola, ambiente propício para essa conscientização.
A escola está presente na vida de todo cidadão. É nela que se recebe o ensinamento para se viver
em sociedade. É lugar onde ocorrem mudanças de comportamento e atitudes, lugar em que o
estudante busca se aprimorar e desenvolver suas habilidades individuais. A escola tem um papel
importante nesse contexto, pois precisa mostrar às gerações futuras a importância de cada
individuo no planeta e como esses indivíduos devem ter consciência de seus atos e quais os seus
deveres perante o meio ambiente, a natureza e a sociedade (JACOBI, 2005). Por isso, é necessário
dar condições aos alunos de se integrar ao mundo, pois como afirma Legan (2008), “a educação
melhora a condição humana”. E ao orientar o estudante para a vida em um planeta que a cada dia
se torna mais descartável, está dando meios de mudar esse cenário, “fazendo com que seja
responsável e produtivo membro da sociedade” (LEGAN, 2009). Sendo assim, é importante a
escola junto com a família, educar para um consumo racional e para a redução dos resíduos e do
desperdício, afinal a responsabilidade é individual, mas a preservação do planeta precisa ser
coletiva. É nesse ambiente escolar que precisa ser debatido as, mudanças de valores e de atitudes
para a construção de sociedades sustentáveis, justas, equitativas e felizes (MMA,1992).

2-OBJETIVOS
Através da revisão de literatura sobre o tema exposto, traz à tona a discussão dos principais
aspectos relacionados à sustentabilidade, quais os princípios de uma escola sustentável e no
estudo de caso que práticas sustentáveis são desenvolvidas em uma escola rural da região
metropolitana do Rio de Janeiro,

3- REFERENCIAL TEÓRICO: METODOLÓGICO


Esta pesquisa consta com revisão de literatura sobre sustentabilidade e princípios de uma escola
sustentável. Através da pesquisa de campo descritiva e qualitativa, foi entrevistado com perguntas
abertas alunos, professores, funcionários, diretores e comunidade do entorno, sobre que práticas
sustentáveis são desenvolvidas na escola estadual rural da Região Metropolitana do Rio de
Janeiro.

2
X CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
08 e 09 de agosto de 2014

3.1. Desenvolvimento Sustentável

“A noção de sustentabilidade vem sendo construídas ao longo do tempo, diante de vários


discursos com teor ideológico principalmente no âmbito da globalização sobre o desenvolvimento
sustentável” (NOGUEIRA, et tal 2012).

Na década de 80 o termo Eco desenvolvimento é organizado em conceitos, criando os pilares da


sustentabilidade no âmbito: social, econômico, ecológico, espacial e cultural. (1SACHS, 1993
apud NOGUEIRA, et al; 2012).

3.2. Histórico da Sustentabilidade


Segundo a Declaração da conferência da ONU sobre o meio ambiente em Estocolmo no ano de
1972:
[...] chegamos a um ponto na História em que devemos moldar nossas ações em todo o
mundo, com maior atenção para as consequências ambientais. Através da ignorância ou
da indiferença podemos causar danos maciços e irreversíveis ao meio ambiente, do qual
nossa vida e bem-estar dependem. Por outro lado, através do maior conhecimento e de
ações mais sábias, podemos conquistar uma vida melhor para nós e para a posteridade,
com um meio ambiente em sintonia com as necessidades e esperanças humanas.

“Defender e melhorar o meio ambiente para as atuais e futuras gerações se tornou uma meta
fundamental para a humanidade.” (DECLARAÇÃO DA CONFERÊNCIA DA ONU SOBRE O
MEIO AMBIENTE, 1972)

Em 1982, observou que o modelo de desenvolvimento sustentável deveria adotar ações que
favorecesse as próximas gerações, pois no ritmo de agressão que o planeta vinha sofrendo pouco
restaria para se ter o que preservar no futuro. No Relatório Comissão Mundial sobre o Meio
Ambiente e Desenvolvimento (1991), afirma:

__________________
1
Nogueira,M. G; Souza,G.O; Rosário, L. A. S. Política Pública de saúde e sustentabilidade socioambiental: gestão

3
X CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
08 e 09 de agosto de 2014

social frente à relação sociedade-natureza. Sociedade em Debate, Pelotas, 2012.


Em 1983, o Secretário-Geral da ONU convidou a médica Gro Harlem Brundtland,
mestre em saúde pública e ex-Primeira Ministra da Noruega, para estabelecer e presidir
a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. Brundtland foi uma
escolha natural para este papel, à medida que sua visão da saúde ultrapassa as barreiras
do mundo médico para os assuntos ambientais e de desenvolvimento humano. Em abril
de 1987, a Comissão Brundtland, como ficou conhecida, publicou um relatório inovador,
“Nosso Futuro Comum” – que traz o conceito de desenvolvimento sustentável para o
discurso público. “O desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que encontra as
necessidades atuais sem comprometer a habilidade das futuras gerações de atender suas
próprias necessidades.

Para que haja desenvolvimento sustentável é preciso que as aspirações humanas sejam atendidas,
pois não adianta a população não ter as necessidades básicas supridas e propor a eles um consumo
consciente ou preservação do ambiente. “Brundtland, afirma que satisfazer as necessidades e as
aspirações humanas, é o principal objetivo do desenvolvimento.”. (RELATÓRIO COMISSÃO
MUNDIAL SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO, 1991)

3.3. A Cúpula da Terra e a Agenda 21

Para se ter um desenvolvimento pautado na sustentabilidade seria necessário os envolvimentos de


todo os países, principalmente países com um desenvolvimento agressivo onde o modelo de
industrialização tornou os países do Primeiro Mundo o maior em destruição ambiental. Assim,
segundo relatos da ONU em 1992, na Cúpula da Terra – a Conferência das Nações Unidas sobre o
Meio Ambiente e o Desenvolvimento no Rio de Janeiro, Rio 92–

Representantes de 178 países, incluindo 108 Chefes de Estado e Governo idealizaram um


novo olhar para o desenvolvimento- o desenvolvimento sustentável. Criaram a Agenda
21, instrumento de metas para a construção de sociedades sustentáveis em diferentes
lugares que abrange desde a proteção ambiental até a responsabilidade social e
econômica.

3.4. Agenda 21 local

Segundo o MMA (2002), a mobilização dos governantes de países do primeiro mundo gerou um
acordo em que cada localidade deveria ter sua própria agenda, identificando e criando ações que
gerem a participação da sociedade civil, municípios, bairros e associações.

4
X CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
08 e 09 de agosto de 2014

A Agenda 21 Local é um instrumento de planejamento de políticas públicas que


envolvem tanto a sociedade civil e o governo em um processo amplo e participativo de
consulta sobre os problemas ambientais, sociais, econômicos locais e o debate sobre
soluções para esses problemas através da identificação e implementação de ações
concretas que visem o desenvolvimento sustentável local.(MEC, 2002)

3.5. Agenda 21 Escolar

“A Agenda 21 Escolar, foi inspirada na Agenda 21 Local para ser utilizada como instrumento de
transformação, que inclui tanto o ambiente escolar em si como o meio familiar e social”. A
mudança não só envolve as questões ambientais, mais também a segurança, inclusão e promoção
de valores e direitos humanos.
“A Agenda 21 Escolar começou a ser colocada em prática no Brasil em 2003, quando aconteceu
a 1ª Conferência Nacional Infanto-juvenil pelo Meio Ambiente, através da divulgação e incentivo
do Ministério da Educação (MEC).”

A Agenda 21 Escolar é um exemplo de que as propostas da Declaração de Thessaloniki


continuam atuais. O documento, elaborado durante a Conferência Internacional sobre
Ambiente e Sociedade, que aconteceu em 1997 na Grécia, recomenda que as escolas
sejam encorajadas e apoiadas para que ajustem os seus currículos em direção a um
futuro sustentável. (MEC, 2002)

3.6. O documento político no Rio + 20


Países renovaram seus compromissos com o desenvolvimento sustentável no Rio+20 –
prometendo promover um futuro econômico, social e ambientalmente sustentável para o
nosso planeta e para as gerações do presente e do futuro. Países também reafirmaram os
princípios enunciados na Cúpula da Terra de 1992 e em diversas conferências
subsequentes sobre desenvolvimento sustentável. (AVANÇANDO RUMO A UM
FUTURO SUSTENTÁVEL, 2012)

3.7. Desenvolvimento sustentável e a educação

Na Declaração da Iniciativa de Sustentabilidade do Ensino Superior (2012), a educação não


poderia deixar de participar das questões envolvendo o desenvolvimento sustentável, formarem
profissionais que valorize as pessoas, o planeta e o trabalho de uma forma que respeite os limites
da Terra.

5
X CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
08 e 09 de agosto de 2014

3.7.1. Perspectiva educacional

Segundo Gadotti (2008), a Carta da Terra tem um grande potencial educativo ainda não
suficientemente explorado. Vivemos uma crise de civilizações. A educação poderá ajudar a
superá-la. A escola é o ambiente ideal para fomentar atitudes responsáveis e de sustentabilidade
ambiental. Propicia aos cidadãos ações educativas e desenvolve condutas coletivas e individuais.
A escola deve incentivar a participação da comunidade escolar e a população do entorno, nas
estratégias de desenvolvimento sustentável onde cada indivíduo terá sua contribuição, quando
reavalia seus hábitos de consumo.

Por que sem a preservação do planeta, não há luta por melhores condições de vida, não
haverá justiça na distribuição de rendas, pois perdem sentido. De nada adiantarão estas
conquistas se não tiverem um planeta saudável para viver (GADOTTI, 2008).

Segundo Boff (1999), “para cuidar do planeta precisamos passar por uma alfabetização ecológica
e rever nossos hábitos de consumo. O que importa é desenvolver uma ética do cuidado.” Para isso
cada pessoa precisa descobrir-se como parte do ecossistema local e da comunidade biótica, seja no
aspecto natureza, seja em sua dimensão de cultura.

3.7.2. O panorama atual das escolas sem uma política sustentável


A Escola para promover uma educação para sustentabilidade precisa que toda a comunidade esteja
envolvida nessa ação, a gestão tem que ser democrática tem que estar comprometida no
movimento da política para educar para o consumo racional e na redução dos resíduos e do
desperdício. Como afirma Gadotti (2008):

Precisamos fazer um espaço de formação crítica, e educar para viver em rede, ser capaz
de comunicar e de agir em comum, é educar para produzir formas cooperativas de
produção e reprodução da existência humana, educar para a autodeterminação.

Mesmo assim, é comum nas escolas ocorrer o mau uso dos recursos naturais como a água, um
bem tão escasso. A iluminação não é bem aproveitada, assim como os alimentos e os materiais são
desperdiçados. Nos tempos atuais com a quantidade de gastos e a verba cada vez mais limitada
fica mais difícil gerir os recursos até o fim do mês com a grande quantidade de desperdício que
ocorre em nossas escolas, sem falar na depredação do espaço escolar onde mesas e cadeiras são
quebradas e não ocorre a reciclagem das mesmas. As paredes são pichadas e portas arrancadas.

6
X CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
08 e 09 de agosto de 2014

Nas construções antigas é fácil perceber que não há a preocupação com a economia de energia e
de água, conforto térmico e acústico, a acessibilidade muitas das vezes não é garantida, falta
gestão eficiente da água e da energia, saneamento e destinação adequada dos resíduos. Mesmo nas
escolas que foram construídas recentemente não há o cuidado em fazer edificações sustentáveis.

As construções que seguem critérios de sustentabilidade podem ajudar a economizar e a


reduzir seus com custos de manutenção. Também podem contribuir para a minimização
de desperdícios e na preservação dos recursos naturais, configurando-se como um
importante atributo para edifícios públicos, que visam à transparência administrativa e
otimização dos incentivos financeiros. (BORGES e MORAES, 2013).

“Qualquer empreendimento humano para ser sustentável deve atender de modo equilibrado, a
quatro requisitos básicos: Adequação ambiental; viabilidade econômica; justiça social e aceitação
cultural” (CORRÊA, 2009).

3.7.3. Princípios da escola sustentável


Entre 2012 e 2013, as escolas são convidadas a “arregaçar as mangas” e partir para a
ação. Incentivadas a procurar respostas para as mudanças socioambientais globais, as
escolas encontram-se diante de um duplo desafio. Precisam se tornar sustentáveis para
fazer frente aos fenômenos que as mudanças climáticas acarretam. Ao mesmo tempo,
precisam preparar-se para educar para a sustentabilidade, construindo com os
estudantes e seus familiares as formas de se prevenirem, se adaptarem e, quando
possível, abrandarem os efeitos das mudanças climáticas em suas vidas e na de suas
comunidades. ( MEC, 2012)

Uma escola sustentável não está ligada apenas a questão ambiental, ela abrange também as
questões sociais, econômicas, cultural e espiritual. Para ser sustentável a escola precisa ser segura,
ser inclusiva e permitir acessibilidade e mobilidade para todos, respeitar as os direitos humanos,
precisa ter qualidade de vida, promovendo a saúde das pessoas e do ambiente e a diversidade
biológica, social, cultural, etnorracial e de gênero. E também:
• Favorecer o exercício de participação e o compartilhamento de responsabilidades.
• Promover uma educação integral. (MEC, 2012)

3.7.3.1. Pressupostos pedagógicos


Numa escola sustentável o cuidado é o objetivo principal na educação, pois educar exige cuidado
e cuidar é educar. Nesse sentido a sustentabilidade flerta com o diálogo, onde a atitude e o
discurso alinham-se no ponto de vista de estimular o conhecimento, afetividade, o compromisso e

7
X CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
08 e 09 de agosto de 2014

a participação efetiva dos professores, alunos, pais, gestores e comunidade, (KONRAD, et al


2012). Como mostra na figura 1.

Figura 1: Principais pressupostos pedagógicos

Fonte: MEC, 2012

A escola como incubadora


Tornar a escola um espaço educador sustentável significa romper com a lógica que
orienta a dinâmica social e atual. Num sistema que valoriza o individualismo em
detrimento da coletividade, a competição em vez da colaboração, a hierarquia ao invés
das redes cooperativas, as escolas surgem como possibilidade de mudança qualitativa no
cenário da educação. (MEC, 2012)

Toda escola tem sua meta, os objetivos que se deseja alcançar e como fazer para alcançá-los. O
conjunto dessa obra é que vai definir o PPP- Projeto Político Pedagógico. Numa escola sustentável
o currículo- conhecimento, saberes e práticas- é orientado pelo PPP, onde as diferenças, a cultura e
o saber de cada comunidade são respeitados. Através do PPP, que a gestão cuida e educa de
maneira democrática incentivando o diálogo e a coletividade. Mas, para se tornar realmente
sustentável precisa agregar o PPP, gestão democrática com o espaço físico que também cuida e
educa. (MEC, 2012)
Assim trabalhando de forma integrada entre currículo, gestão democrática e espaço físico, temos
os princípios de uma escola sustentável.

8
X CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
08 e 09 de agosto de 2014

Tabela 1: Princípios de uma escola sustentável

AR TERRA ÁGUA FOGO


Conforto acústico Biodiversidade a Origem da água Origem da energia que
áreas verdes Utilizada abastece a escola
Ventilação do ambiente Materiais utilizados Eficiência do uso Eficiência no uso de
na construção da água Energia
Qualidade do ar Alimentação Utilização da água Iluminação
da chuva
Emissão de gases do Resíduos sólidos Reutilização das Conforto térmico:
efeito estufa águas servidas/cinzas aquecimento e refrigeração

Umidade do ambiente Acessibilidade Mobilidade e meio de


transporte

Fonte: MEC, 2012

4. ESTUDO DE CASO: PRÁTICAS DE UMA ESCOLA SUSTENTÁVEL


Como exemplo para compor este artigo foi escolhido o estudo de caso de práticas
sustentáveis de uma escola estadual da região metropolitana do Rio de Janeiro.
Como afirma a Agenda 21 Escolar, no âmbito do desenvolvimento socioambiental a escola deve
oferecer um espaço ideal para a convivência da comunidade, contribuindo para a qualidade de
vida da comunidade local e da unidade escolar com segurança alimentar e nutricional, valorizando
o patrimônio cultural e o ecossistema como um todo.
Para implantar uma escola sustentável temos que igualar o discurso a prática, não adianta falar em
economia ou redução do desperdício se a escola não aproveita os recursos naturais de forma
racional, não promove o uso consciente de fontes renováveis de energias, além de não promover
inclusão e a acessibilidade.
A escola em questão faz parte de uma comunidade rural, com pouco acesso ao transporte público,
o meio de transporte é oferecido pelo Governo de Estado para a mobilidade dos alunos que moram
mais distante através do ônibus escolar. Mas a grande maioria usa a bicicleta como meio de
transporte.
Um exemplo claro de práticas desenvolvidas por essa escola está no aspecto empreendedor dos
projetos que envolvem a comunidade escolar, como as oficinas, horta, uso de energia solar e
desenvolvimento do biodigestor por batelada.

9
X CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
08 e 09 de agosto de 2014

4. 1. Gestão comprometida com a sustentabilidade


A escola no passado foi uma fazenda de criação de gado, está inserido em um terreno composto
por uma grande área verde de Mata Atlântica, um espaço para o lazer com quadra de futebol e
jardins nas laterais dos muros e algumas árvore frutíferas como: goiabeira, mangueira, jaqueira e
laranjeira. Ao lado passa um rio que desce da região serrana, possui um galinheiro com galinhas e
patos. O solo é todo permeável o que possibilita a penetração da água. È uma escola com
construção nova, a antiga foi demolida. Observa-se que houve uma preocupação com a ventilação,
temperatura, luminosidade e acessibilidade. Foram construídas rampas até o segundo andar para
os cadeirantes. É bem fresco o ambiente do refeitório onde os alunos fazem suas refeições. Em
algumas salas foi observado que o sol entrava pela janela e chegava até a 2ª fileira de carteiras
pela manhã, pois as janelas são grandes, permitindo o uso da luz natural, nestas salas foi
providenciado o uso de cortinas de TNT, pois às vezes a luminosidade atrapalha. Segundo os
professores no inverno o sol não entra na sala com a mesma intensidade. As outras salas são bem
ventiladas ficando no lado oposto do sol.

4.1.1. Resíduos Sólidos


Na escola é visível a preocupação com o lixo, com a redução dos resíduos. Copos descartáveis
foram abolidos, substituindo por copos de vidro a mais de cinco anos, o papel foi reduzido e
quando há sobra é levado para a reciclagem nas oficinas de preparação de cadernos e blocos de
anotação.
Disponibilização de lixeira para coleta de resíduos especiais para a comunidade interna e externa
como: pilhas e baterias, óleo de cozinha, lâmpadas fluorescentes queimadas.
Esses resíduos não são recolhidos pelo município. A escola junto com empresas de reciclagem da
região fazem a coleta e a destinação correta dos resíduos especiais. Esta ação visa diminuir os
impactos ao meio ambiente, disponibilizando também o serviço para a comunidade do entorno.
A escola promove a coleta seletiva do lixo comum, cada resíduo tem um local adequado para ser
armazenado. E destina o material para as empresas de reciclagem. Segundo o MMA, se manejados
adequadamente, os resíduos sólidos adquirem valor comercial e podem ser utilizados em forma de
novas matérias-primas ou novos insumos.

10
X CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
08 e 09 de agosto de 2014

A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é


bastante atual e contém instrumentos importantes para permitir o avanço necessário ao
País no enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos
decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos.
Prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de
hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento
da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e
pode ser reciclado ou reaproveitado) e a destinação ambientalmente adequada dos
rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado). (MMA)

4.2. Palestras e conscientização dos grupos de interesse


As palestras dão espaço para se construir uma consciência sustentável dentro das escolas. Dá
oportunidade para que a escola dialogue e discuta o próprio projeto para um futuro sustentável,
ajudando assim a projetar e a programar ações que envolvem toda a comunidade escolar. Algumas
palestras que já foram ministradas:
-Prevenção de riscos e proteção à comunidade
Reciclagem: 5 Rs
-Qualidade de vida
-Segurança alimentar
-Agricultura familiar
Em entrevistas com alguns pais foi observado o entusiasmo da participação deles nos eventos da
escola. Também é notório que a comunidade do entorno também participa das palestras e oficinas,
algumas famílias ajudam como voluntários na coleta de materiais para as oficinas de reciclagem.

4.3. Oficinas
Segundo os professores, as oficinas desenvolvem nos estudantes o senso crítico, a reflexão, a
responsabilidade e a criatividade. Ao construir e reconstruir transformando o que seria descartado
no ambiente em algo novo, o aluno percebe a importância de reutilizar e qual o seu papel perante a
preservação do planeta, começando pelo próprio ambiente escolar, como por exemplo:
 Compostagem: a transformação do lixo orgânico do jardim, do pomar ou da cozinha em
adubo;
 Aproveitamento de cascas de fruta e legumes: transforma as cascas de fruta em geleira,
bolos, pães ou em saladas;
 Reciclagem de papel: montagem de blocos e cadernos de anotação com papel reciclado;
 O cultivo de plantas medicinais;

11
X CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
08 e 09 de agosto de 2014

 Sabão com óleo de cozinha recolhido na comunidade;


 Minhocário.

4.4. Horta
Com o objetivo de ensinar educação nutricional e segurança alimentar a escola fez uma horta nos
fundos da escola. A montagem da horta segundo relato dos professores e funcionários,
proporcionou um ambiente de convivência e aproximação com a natureza, fornecendo sensação de
bem estar e promovendo a saúde e o espírito de cooperação, servindo como um símbolo de ações
de sustentabilidade ambiental. Utilizam o material da compostagem que foram produzidos na
oficina. Usam também o adubo do minhocário. Há uma escala entre as turmas para cuidar da horta
e os professores aproveitam para trabalhar as disciplinas de matemática, ciências, geografia e
outros. Os alunos são favorecidos com alimentos sem agrotóxicos, aprendem a comer melhor e
ainda leva para casa o excedente, beneficiando também a família. As técnicas são ensinadas
através das oficinas levando os alunos a serem multiplicadores de ideias saudáveis e sustentáveis,
incentivando o desenvolvimento da agricultura familiar.

4.5. Eficiência energética


A demanda energética não para de crescer com o desenvolvimento econômico e social e , como
afirma Miranda(2008) o ideal seria contar com as energias renováveis.
Por definição, a eficiência energética consiste da relação entre a quantidade de energia
empregada em uma atividade e aquela disponibilizada para sua realização. A promoção
da eficiência energética abrange a otimização das transformações, do transporte e do
uso dos recursos energéticos, desde suas fontes primárias até seu aproveitamento.
Adotam-se, como pressupostos básicos, a manutenção das condições de conforto, de
segurança e de produtividade dos usuários, contribuindo, adicionalmente, para a
melhoria da qualidade dos serviços de energia e para a mitigação dos impactos
ambientais.
Criado pelo governo federal em 1985, o Programa Nacional de Conservação de Energia
Elétrica (Procel) tem por objetivo promover a racionalização do consumo de energia
elétrica, combatendo o desperdício e reduzindo os custos e os investimentos setoriais,
aumentando ainda a eficiência energética.(MMA)

O Sistema de aquecimento solar instalado em 2013 é inovador e faz parte do Projeto Piloto de
Energia Renovável , com total de 105 placas de painéis solares, com sensores que fazem se
movimentar de acordo com a posição do sol. A ideia é aumentar a quantidade de painéis e se
tornar auto-suficiente em energia, mas precisa de parceiros para investir. Com a promoção de
auto-suficiência e redução de consumo de recursos naturais, a escola entrou no ano de 2014 com
grandes avanços na questão de eficiência energética. É um sistema instalado, que segundo Osis

12
X CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
08 e 09 de agosto de 2014

(2007) evita a inundação de cerca de 56 m2 de terras férteis e para cada 1 m2 permite


economizar 55 kg de GLP/Ano ou 66 litros de diesel /ano ou 220 Kg de lenha /ano.
A eficiência energética pode ser também observada na construção do prédio, onde as janelas são
amplas e envidraçadas permitindo a entrada de luz natural, não precisando utilizar luz elétrica
durante o dia. O conforto térmico e acústico é percebido nas salas de aula, refeitório e auditório.
As paredes são claras e o teto do 3º andar é pintado de branco para refletir e não absorver o calor.
Segundo o gestor, há um projeto para o “teto verde”, para a área do refeitório está aguardando o
próximo ano para colocar em prática junto com a comunidade escolar.
É comum o uso das bicicletas mesmo não tendo ciclovias na região. Os estudantes vêm para
escola de ônibus ou de bicicleta. p A escola instalou um bicicletário para os estudantes ciclistas.
Em setembro promovem o “Passeio ciclístico da Primavera” com intuito de incentivar tal prática
que já é comum na região.

4. 6. Emissões de gases
Segundo Konrad et al (2012), o rejeito de dejetos e subprodutos de animais é altamente poluidor
do ambiente. Pensando nisso professores da área de Matemática e Ciências resolveram inovar e
construir um biodigestor de batelada junto com os alunos. O projeto não dá para suprir a demanda
de gás utilizado na cozinha, mas mostra que é possível produzir gás metano apartir de esterco de
frango. A escola possui um galinheiro com 15 frangos e 06 patos.
Segundo Afanah (2011), biodigestor é uma tecnologia utilizada para a produção de
biogás através da decomposição da matéria orgânica. A importância da produção de
biogás para a natureza se refere a queima de gás metano, que é produzido e é mais
nocivo que o gás carbônico para o fenômeno do efeito estufa.

O projeto do biodigestor pode utilizar esterco de frango, de boi e ou de suíno. Segundo Konrad et
al (2012), “a geração de biogás pode ser considerada uma atraente alternativa em busca de novas
fontes energéticas, tendo em vista que sua matéria-prima é constituída de dejetos e subprodutos.”
É um projeto que ainda está no início, mas segundo o professor tem tudo para envolver os alunos e
a comunidade local.

4. 7. Gestão da água e afluentes


A água um recurso escasso nas grandes cidades e tratada com muito descaso pela população em
geral. Existe uma legislação que orienta a gestão da água no Brasil:

13
X CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
08 e 09 de agosto de 2014

O Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), estabelecido pela Lei nº 9.433/97, é um


dos instrumentos que orienta a gestão das águas no Brasil. O objetivo geral do Plano é
"estabelecer um pacto nacional para a definição de diretrizes e políticas públicas
voltadas para a melhoria da oferta de água, em quantidade e qualidade, gerenciando as
demandas e considerando ser a água um elemento estruturante para a implementação
das políticas setoriais, sob a ótica do desenvolvimento sustentável e da inclusão social".

Mas, nessa escola a água tem sido tratada de forma especial. Através da instalação de coletores de
água da chuva no telhado e no reaproveitamento da água (águas servidas/cinzas) dos bebedouros
que são separados para descarga e lavagem das salas e para o jardim. A escola mostra como fazer
uma boa gestão da água. A água usada no preparo dos alimentos sai de um poço artesiano próximo
ao refeitório, é levada até a caixa d’água através de canos por uma bomba de sucção. Nas pias dos
banheiros das alunas foram instaladas torneiras com dispositivos de uso rápido. Dos meninos ficou
para o próximo ano. Segundo relatos do gestor, ocorreu uma economia de 60% no uso da água do
banheiro. Nas palestras há um trabalho de conscientização sobre o uso racional da água, como
preservar a mata ciliar, a importância de preservar os rios, principalmente o rio que passa ao lado
da escola e abastece a cidade.

5-CONCLUSÃO
O processo de educar para sustentabilidade contribui de forma positiva para a melhoria da
qualidade de vida não só da escola e do bairro, mas de todo o planeta. Poucas escolas se
preocupam com as práticas voltadas para a sustentabilidade, tendo em vista a falta de estrutura,
falta da gestão democrática, do diálogo e do envolvimento da comunidade escolar e do entorno.
Existe um esforço muito grande por parte da gestão e da comunidade escolar em educar para a
sustentabilidade, mesmo obtendo êxito na participação da comunidade existe um grande trabalho
ainda a ser feito, como foi relatado na entrevista com o gestor, “é um trabalho em longo prazo e os
frutos desse trabalho só serão colhidos mais adiante”. Ao concluir a pesquisa, foi observado que
toda essa prática mostra componentes essenciais para sustentar a vida. A escola não só usa a teoria
para educar para a sustentabilidade, mas usa práticas para envolver toda a comunidade interna e
externa. Nesse contexto a comunidade escolar representa um papel fundamental, pois são eles os
responsáveis pela transformação do ambiente escolar. Uma escola que aplica os conceitos de
sustentabilidade é compreendida pela comunidade local como agregadora de valores, que
transmite informação, cultura e permite a troca do saberes. Sendo assim, a sustentabilidade por si
só não trará resultados sem que a comunidade escolar visualize como oportunidade de
crescimento. E é perceptível nos estudantes, como a autoestima e atitudes mudam em relação à

14
X CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
08 e 09 de agosto de 2014

escola quando os estudantes participam de experiências de aprendizagem voltadas para práticas


sustentáveis. Portanto, essas ações conseguem obter diversas vantagens sobre a comunidade
escolar, pois há um maior comprometimento, atuação e fortalecimento do vínculo escola x aluno,
dando oportunidade de se sentirem conectados ao mundo, ter uma aprendizagem continua e
desenvolverem suas habilidades para o mercado de trabalho.

6-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. AFANAH, Sami Izat. Tecnologia de produção de biogás industrial e artesanal; uma proposta de
abordagem para o ensino médio. Trabalho de conclusão de curso (Graduação do Ensino de
Química). Universidade de Brasília. 2011.

15
X CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
08 e 09 de agosto de 2014

2. AGENDA 21 COMPERJ. Agenda 21 Escolar. 2002. Disponível em <


http://www.agenda21comperj.com.br/noticias/agenda-21-escolar-no-
brasil#sthash.FOFBbEVJ.dpuf> Acesso em: 20/03/2014

3. AVANÇANDO RUMO A UM FUTURO SUSTENTÁVEL: Além do Rio +20. 2012.


Disponível em: </http://www.onu.org.br/rio20/alem-da-rio20-avancando-rumo-a-um-futuro-
sustentavel/> Acesso em:16/02/2014

4. BOFF, Leonardo. Saber cuidar: Ética do humano, compaixão pela terra. 1999. Editora Vozes
Disponível em: <http://www.dhnet.org.br/direitos/militantes/boff/boff_eticahumano.html> acesso
em: 10/12/2013.

5. BRASIL. Lei nº 12.305/10. Dispõe sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à
gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos e da outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm>
Acesso em: 13/03/2014.

6.________________Lei nº 9.433/97. Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH Dispõe sobre


a estabelecer um pacto nacional para a definição de diretrizes e políticas públicas voltadas para a
melhoria da oferta de água
Disponivel em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9433.>Acesso em: 13/03/2014.

7. CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO AMBIENTE E O


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CÚPULA DA TERRA. Rio de Janeiro. 1992.
Disponível em: <http://www.onu.org.br/a-onu-em-acao/a-onu-e-o-meio-ambiente/> Acesso
em:16/02/2014

8.________________: RIO +20. Rio de Janeiro. 2012. Disponível


em:<http://www.onu.org.br/rio20/tema/rio-92/ >Acesso em:16/02/2014

9. CORRÊA, Lázaro Roberto. Sustentabilidade na Construção Civil. P. 21.2009. Trabalho de


Conclusão de Curso (Pós-Graduação em Construção Civil). Especialização em Engenharia Civil
da Escola de Engenharia UFMG, 2009.

10..DECLARAÇÃO DA CONFERÊNCIA DA ONU SOBRE O MEIO AMBIENTE, Estocolmo.


21ª Reunião Planetária. parágrafo 6, 1972.
Disponível em: <http://ambiente.wordpress.com/2011/03/22/relatrio-brundtland-a-verso-original/
> Acesso em: 26/02/2014

11. GADOTTI, Moacir. Educar para a sustentabilidade: uma contribuição à década da educação
para o desenvolvimento sustentável. 2008. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, p.
11 e 106. Unifreire:2. Disponível em:

16
X CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
08 e 09 de agosto de 2014

<http://www.acervo.paulofreire.org:8080/xmlui/bitstream/handle/7891/3080/FPF_PTPF_12_077.
pdf> Acesso em: 20/11/2013

12. ___________ECOPEDAGOGIA E EDUCAÇÃOPARA A SUSTENTABILIDADE. Instituto


Paulo Freire Universidade de São Paulo, Disponível em < http://www.biologia.ufrj.br/ereb-
se/artigos/ecopedagogia_e_educacao.pdf> Acesso em: 19/12/2013

13. JACOBI, Pedro Roberto. Educação ambiental: o desafio da construção de um pensamento


critica complexo e reflexivo. Educação Educ. Pesqui. [online]. 2005, vol.31, n.2, pp. 233-250.
ISSN 1517-9702. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1517-
97022005000200007> Acesso em: 20/03/2014

14. KONRAD, Odorico; MACHADO,Cezar Augusto; BRIETZKE, Débora Tairini ; SECCHI,


Fábio Júnior; NICHE, Luana; MARDER , Munique. Avaliação da utilização de dejeto bovino e
inoculo com e sem uso de Glicerina em Biodigestores operados em batelada. In Workshop de
Engenharia e Tecnologia VII, 2012, Lajeado. Anais: 2012

15. LEGAN, L. Criando Habitats na Escola Sustentável: livro do Educador Imprensa Oficial de
2009. São Paulo Pirenópolis GO: Ecocentro IPEC, Disponível em:<www.impresaoficial.com.br
>acesso: 30/01/2014

16. MEC- SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO,


DIVERSIDADE E INCLUSÃO (SECADI): Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis:
educando-nos para pensar e agir em tempos de mudanças socioambientais globais. 2012.
Disponível em: <http//www.mec.gov.br/secadi>

17. MIRANDA, Evaristo Eduardo. Carta na escola. Sustentabilidade na escola nº 7 Disponível


em<:www.cartanaescola.com.br >Acesso em: 22/01/2014.

18. MORAES, Anselmo Fábio de; BORGES, Aline Vieira. Edifícios Públicos: caminhos para a
concepção de projetos sustentáveis. 2013. Disponível em:
<http://projedata.grupoprojetar.ufrn.br/dspace/bitstream/123456789/1837/1/E1013.pdf> Acesso
em: 04/03/2014

19. MMA - MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Agenda 21.Conferência das Nações


Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento. Rio de Janeiro. 1992. Disponível em
<http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21> Acesso em:16/02/2014

20. __________.Agenda 21 local. 2002. Disponível em <


http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21/agenda-21-local> Acesso
em:16/02/2014

17
X CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
08 e 09 de agosto de 2014

21. __________. Cidades Sustentáveis: Resíduos Sólidos. Disponível em:


< http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-solidos> Acesso em: 3/03/2014.

22. __________. Eficiência Energética e Conservação de Energia. Disponível em:


<http://www.mma.gov.br/clima/energia/eficiencia-energetica> Acesso em: 3/03/2014.
23. ___________. Água. Recurso Hídrico. Plano Nacional de Recursos Hídricos. Disponível
em:<http://www.mma.gov.br/agua/recursos-hidricos/plano-nacional-de-recursos-hidricos >Acesso
em: 3/03/2014

24. NOGUEIRA, Marinez Gil; SOUZA, Gerciana Oliveira de; ROSÁRIO, Lia Auxiliadora Soares
do. Política Pública de saúde e sustentabilidade socioambiental: gestão social frente à relação
sociedade-natureza. Sociedade em Debate, Pelotas, 2012. p.41-53.
Disponível em:< www.rle.ucpel.tche.br/index .php/rsd/article/viewfile/757/651 >
Acesso em: 02/02/2014.

25. OSIS, Luiz Roberto. Alimentação de motores para refrigeração doméstica utilizando energia
solar fotovoltaica. p.15( Pós graduação em Engenharia)Curso de Pós -Graduação da Universidade
Federal de Lavras, 2007. Disponível em:
<http://www.solenerg.com.br/files/Monografia%20FAE%20Luis%20R%20Osis.pdf> Acesso
em:16/02/2014

26. PACTO GLOBAL DA ONU. Declaração da Iniciativa de Sustentabilidade do Ensino


Superior. Rio de Janeiro. 2012. Disponível em:< http://unglobalcompact.org/news/248-06-20-
2012 >Acesso em: 16/02/2014

27. RELATÓRIO COMISSÃO MUNDIAL SOBRE O MEIO AMBIENTE E


DESENVOLVIMENTO. Nosso Futuro comum. Rio de Janeiro. 2ª Edição. Editora FGV 1991.
P.46 Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/12906958/Relatorio-Brundtland-Nosso-Futuro-
Comum-Em-Portugues> Acesso em: 16/02/2014

28. SACHES, Ignacy. Estratégias de Transição para o Século XXI: desenvolvimento e meio
ambiente. Trad. Magda Lopes, - São Paulo: Stidio Nobel: Fundação do Desenvolvimento
Administrativo (Cidade Aberta), 1993.

18

Вам также может понравиться