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FICHAMENTO INDICATIVO

INCLUSÃO DO PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ENSINO


SUPERIOR BRASILEIRO: HISTÓRICO, POLÍTICAS E PRÁTICAS

Referência:
CABRAL, Leonardo Santos Amâncio. Inclusão do público-alvo da Educação Especial
no Ensino Superior brasileiro: histórico, políticas e práticas. Harvard Business School,
set./dez., 2017. Disponível em: < http://periodicos.puc-
campinas.edu.br/seer/index.php/reveducacao/article/view/3826>. Acesso em: 02 de
agosto de 2019.

Autora: Dayane Kajan da Silva Cavalcante

O objetivo do autor foi analisar a produção de conhecimento na área da


Educação Especial entre o período de 2006 a 2016, notadamente no que diz a
respeito da educação especial nas Instituições de Ensino Superior
Segundo os estudos do autor, a inclusão do Público Alvo da Educação Especial
(PAEE) nos Institutos de Ensino Superior (IES) vem crescendo de forma gradativa nos
últimos anos. Contudo, pode-se afirmar que a inserção do PAAE no Ensino Superior
no Brasil começou, de forma tímida, a partir da quarta República, período em o
governo interviu na expansão e acesso do Ensino Superior tanto nas instituições
pública quanto nas particulares.
Mais precisamente foi na década de 1980, após a diversos debates e diálogos
nacionais e internacionais, que as pessoas com necessidades especiais começaram
a ter respaldo e conhecimento dos direitos e acesso no ensino brasileiro. Nesse
período, houve aumento de número de matricula do público alvo na IES, mas que
outras dificuldades ainda teriam que serem vencidas, e uma delas era a necessidade
em desenvolver programas que fizesse a transição desse público tanto na escola
como para o trabalho.
No entanto, Cabral destaca que as universidades Estaduais e Federais das
regiões sul e sudeste iniciaram as ações para inclusão do PAEE, e algumas dessas
ações foram: o Programa de Acompanhamento ao Estudante com Necessidades
Educacionais Especiais em 2002, na Universidade Federal do Paraná; implementação
do Grupo de Trabalho de Apoio aos Universitários com Necessidades Especiais em
2004, na Universidade Católica de Curitiba; e mais um programa de atendimento ao
Público Alvo em 2006 na Universidade Federal de Santa Maria.
O autor analisou 44 artigos que tratam da temática e chegou a compor cincos
grandes eixos de conhecimento :Políticas de Acesso e Permanência; Percurso
Acadêmico do Estudante Público-Alvo da Educação Especial; Identificação e
Identidade do Estudante Público- Alvo da Educação Especial; Construção da Cultura
Inclusiva; e Impeditivos para a Permanência e Sucesso Acadêmico.
Em suas pesquisas são encontradas afirmações a respeito das condições
igualitárias a grupos consideradas vulneráveis, mas alerta para o risco de apenas ficar
no discurso e não acontecer de fato a inserção do público alvo nas instituições.
Reconhecendo o pequeno público alvo nas IES, através do Plano Nacional de
Educação em 1990, algumas universidades inicia a oferta de políticas de cotas para
a demanda; porém, verificasse que os estudantes que fazem parte PAEE realizam a
inscrição para concorrer numa vaga geral, com receio de serem vistos com indiferença
através desse programa de inclusão.
O autor evidencia que, no ano de 2000, dois documentos nacionais normatiza
a inclusão do PAEE nas IES: o Programa Incluir, que propõem a criação de núcleos
de acessibilidade nas IES Federais; e a Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva, que propõem além de incluir, desenvolvendo no
programa ações de permanência dos estudantes nas instituições. Em consonância
com a lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, democratiza o acesso das
pessoas com necessidades especiais nos espaços das IES, observado, através dos
dados da pesquisa do autor, o aumento de número de matricula do PAEE.
Contudo, ainda é encontrada outras barreiras no que se refere a permanência
dos estudantes PAEE nas IES, que são a falta de infraestrutura adequada e práticas
pedagógicos das instituições, causando a evasão de alunos.
É importante destacar, em sua pesquisa, que a família é essencial nesse
processo de inclusão, pois ajudará desenvolver as habilidades e competências e
estimulará autoestima do estudante, fato preponderante para a caminhada do
estudante.
Entretanto, as dificuldades mais alarmante observadas pelo autor são as
barreiras atitudinais, que diz a respeito à falta de preparo e informações dos docentes
e membros profissionais da educação.
Por isso, defende o autor a importância de uma maior perspectiva política,
teórica e pratica para encontrar meios que efetivem mudanças positivas e eficientes
nas organizações das instituições tanto na infraestrutura quanto na preparação de
professores para a inclusão de fato. Mas essas ações só serão desenvolvidas se a
direção das IES identificarem e promoverem condições sociais e possibilidades de
inclusão, considerando que as IES são espaço de transformação da sociedade.
Neste canário, a bibliografia pesquisada pelo autor, sugere uma mudança
cultural inclusiva das IES em conjunto com toda a comunidade acadêmica a pensarem
nas necessidades educacionais para o público alvo e que as ações implantadas nas
IES devem ser centralizadas nas dificuldades de cada estudante e concentrar-se em
iniciativas inclusivas que contemplem as limitações individuais de cada estudante.
Ressalta-se ainda a formação permanente de docentes, adequação do
currículo e projeto político pedagógico, para obtenção dos recursos humanos, como
por exemplo o interprete de libras. E sugere-se mudanças no Sistema Nacional de
avaliação da Educação Superior, além da Avaliação das Instituições de Educação
Superior; Avaliação dos cursos de graduação; Avaliação do desempenho dos
estudantes. Guerreiro et al. (2014) “sugerem outros instrumentos para a avaliação
institucional, a saber: Questionário de Vivências Acadêmicas, 1997; Escala de
Qualidade da Integração no Ensino Superior, 1997; Escala de Satisfação Acadêmica,
1998; Escala de Integração ao Ensino Superior, 2001; Questionário de Expectativas
Acadêmicas, 2002 e Questionário de Satisfação Acadêmica, 2002”.
Não esquecendo que as instituições deve oferecer a possibilidades da
transição do PAEE para o emprego, em oferecer apoio e condições necessárias para
profissionalização, em que mostra-se um baixo número desse público no mercado de
trabalho.
São pontos bem detalhada apresentado sobre a inclusão, com isso, acrescento
também que precisamos olhar esse indivíduo com um todo, mantendo um princípio
de igualdade, de condições para o acesso a sala de aula, trabalhando com ele suas
possibilidades e não dificuldades, ajudando a desenvolver seu potencial, buscando
entender e respeitar esse indivíduo. Somente assim, formaremos um conjunto de
possibilidades positivas e poderemos juntos a esses alunos encontrar a efetivação
tanto educacional quanto profissional.

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