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JESUS, O MARAVILHOSO CONSELHEIRO

Is 9:6

Introdução:

Quando Isaías escreveu essa profecia da vinda do “Maravilhoso Conselheiro” (Is 9:6), ele apontava para o
futuro, o presente estava era ameaçador devido a presença dos assírios. A profecia de Isaías deu ao povo de
Deus uma esperança que eles tanto precisavam: uma criança nasceria para cumprir pacto de Davi e ele teria
vários atributos.

Isaías chama o futuro Messias de “Maravilhoso Conselheiro”. A palavra “maravilhoso” nesta passagem
significa literalmente "incompreensível". Jesus causa admiração por seus muitos atributos e um ser conselheiro
maravilhoso. Jesus é excepcional, o melhor. Ele não é um único, há muitos conselheiros [conselheiros,
psicólogos e terapeutas], há muitos, conselheiros não são raros, bons são. Mas Jesus não é um bom conselheiro
ele é “maravilhoso”

Um conselheiro é aquele que dá conselhos, é aquele a quem podemos ir com nossos problemas e dificuldades
para compartilhá-los e receber deles conselhos sobre como lidar e resolver nossos problemas. Muitas vezes
estamos em situações em que não podemos resolver um problema sozinhos, precisamos de um conselho e
orientação.

Ideia central: Jesus é maravilhoso conselheiro porque ele é superior aos conselheiros humanos, em especial a
mim, como conselheiro. Irei contrastar a sublimidade de Jesus como conselheiro e as minhas limitações e
fracassos como conselheiro pastoral.

O que faz de Jesus um maravilhoso conselheiro?

1. Ele detém toda a sabedoria

Os conselheiros precisam de cursos e formações, precisam estudar, ler, participar de conferência, adquirir
conhecimento aliado ao conhecimento oriundo dos livros e das formações. Eles também adquirem
conhecimento mediante as práticas e os anos de experiências que vão conferir autoridade e sabedoria, e mesmo
depois disso tudo por mais que se reconheçam capacitados ainda serão falhos e deficientes.

Jesus contrário à nossa limitação e finitude detém toda a sabedoria [Is 28:29]. Ele conhece bem o ser humano
[Jo 2:25]. Ele tem uma qualificação além de todos. [Cl 2:3, Sl 139:1-2]

Muitas vezes os conselheiros precisam distinguir o problema em si, não lidar com o sintoma, mas com o
problema em si. Certa vez uma menina se sentia oprimida e as pessoas dizia que ela tinha um demônio. Tive
uma sessão com ela acompanhada e ali percebi que sua mente estava perturbada por um tipo de literatura que
lia. Mas já tive situações em que pensei que se tratava de uma opressão demoníaca e não era nada disso, já tive
situações ao contrário.

É preciso sabedoria real no aconselhamento para distinguir entre os sintomas e o problema em si. Alguém pode
vir com um problema de bebida ou problema de drogas e para as mentes da maioria do vício é o principal
problema quando muitas vezes não é, é um sintoma do problema. Mas Jesus, o maravilhoso conselheiro em
todos os casos, vê até a raiz e causa de nossos problemas e dificuldades. Com Ele não há suposições ou
incertezas, existe um diagnóstico preciso todas as vezes.

Ele conhece e nos conhece, ele conhece o que está acontecendo conosco. Ele nos criou. Ele conhece mais do
que nós nos conhecemos. As vezes não nos reconhecemos, não compreendemos porque fazemos isso, porque
estamos assim e isso é frustrante, mas ele sabe quem nós somos. [Sl 139:1-4]

Jesus entende a alma humana, ou psique - primeiro como nosso criador com Deus o Pai, segundo como o Filho
de Deus encarnado que experimentou ser um homem e viver nesta terra, terceiro como o Redentor que nunca
pecou e conquistou o pecado e a morte e Satanás, ressuscitando dentre os mortos, e quarto como o sempre vivo
e presente Espírito de Cristo conosco agora.

2. Ele detém todas as respostas

Porque Jesus conhece o verdadeiro problema e conhece todas as coisas, Ele então tem as soluções reais para os
nossos problemas e isso faz dele um maravilhoso conselheiro.

Eu já fiz inúmeros aconselhamentos, pessoas deprimidas, angustiadas, contando seus dilemas e lutas, eu
procuro dá uma direção, iluminar a mente, mas reconheço que muitas vezes já me senti impotente.

Diante da busca de tanto bom desempenho e grande performance nas mais diversas áreas da vida humana, o
pastor pode também ser cooptado por esse espírito do sucesso e êxito, do triunfalismo e de ser o “homem de
Deus” com todas as respostas para a todas as perguntas e dilemas humanos. Longe de mim, antes de tudo,
advogar que o ministério pastoral tenha como alvo a mediocridade e o comodismo. Paulo, o sexagenário,
depois de ter fundando várias igrejas e levantado líderes afirmou: “...prossigo para conquistar aquilo para o
que também fui conquistado por Cristo Jesus”[Fp 3:12]. Mas olhando para mim mesmo às vezes sou tentado a
ter todas as respostas e resolver todos os problemas e tenho que lá no fundo reconhecer, resignadamente, que
não tenho. Em meus aconselhamentos pastorais esta minha fraqueza se escancara. Diante das grandes lutas
espirituais de meus irmãos e da ausência de uma resposta direta ou uma solução final para seus dramas
pessoais, eu que pensei que depois de 25 anos de pastorado saberia de tudo, escolho ouvir atentamente e
escolho emudecer-me em minha impotência pastoral, escolho chorar com eles, escolho olhar para graça de
Deus, escolho orar esperançosamente e tão somente confiar em sua soberania e assim descansar. Sim essa
minha impotência é o que às vezes tenho para oferecer aos meus irmãos, minhas amadas ovelhas com suas
dores e lutas.

Eu já tive situações em que eu não sabia o que dizer, o que falar [a irmã do André]. Jesus tem uma resposta!
A habilidade do conselheiro [médico de alma] é ir ao fundo das pessoas, muitos são superficiais.

3. Ele detém uma “empatia”

Aqui não se trata apenas de conhecimento, mas sentir, de compreender num nível mais profundo. Certa vez
estava aconselhando uma pessoa que estava se divorciando e a pessoa chorava angustiado porque não desejava
perder seu casamento, sua família, então eu disse, numa tentativa de poder ajuda-lo: Eu entendo! [clichê].
Depois parei e disse não irmão, eu não entendo, porque não sei o que é ser divorciado, posso compreender num
determinado nível, mas entender profundamente não.

Jesus é um conselheiro que compreende! Ele teve compaixão da dor da Marta e Maria [Jo 11:35]. Jesus é um
Sumo Sacerdote que simpatiza conosco, pois ele conhece nossa fraqueza humana por dentro como um ser
humano. Ele conhece nossa dor e nossas tentações de pecar. [Hb 4:15-16]

Você já foi traído? Ele foi. Você já foi injustamente acusado? Ele também. Caluniado? Dor? Solidão?
Angustia? Jesus era totalmente humano como você e eu. Ele entende suas lutas.

No Evangelho vemos sua empatia com a dor humana, sua profunda compaixão [Mc 6:34]. Ele viu que as
pessoas eram como ovelhas sem pastor, sem objetivo e incapazes de se ajudar verdadeiramente, e então ele
tinha compaixão delas. Ele tinha compaixão pelos doentes e os saudáveis, os famintos e os que estavam se
banqueteando, os pobres e os ricos, pelas mães, pelos pais, pelos pecadores, pelas prostitutas, pelos
religiosos, Ele tinha compaixão de todos.

Jesus se importa com você [Mt 6:26, I Pe 5:7, Mt 11:28]. O jugo de Jesus é leve, seus ensinamentos e conselhos
são vida e libertação. Ele é confiável para ouvir nossos problemas e nos guiar corretamente [Pv 3:6], ele ouve
sempre as nossas preocupações [Fp 4:6, Tg 1:5]. Ele nos ama [I Jo 4:19, Rm 5:8]

4. Jesus é um conselheiro otimista


É fácil para outros conselheiros se tornarem negativos, porque todos os dias estão lidando com os problemas e a
dor das pessoas, com seus pecados e estresse. Eu já tive esse sentimento! Já disse para mim mesmo: Esse irmão
não tem jeito! Essa situação não tem saída! Isso vai terminar assim...

Jesus não é assim, ele não se sente limitado e ou desanimado. Ele vê mais longe! Eu desistiria de Pedro depois
de traí-lo. Digo que por muito menos eu talvez não iria atrás de Pedro. Mas não foi a toa que ele ao ver Pedro
mudou seu nome de Simão para Pedro. Eu não teria paciência com João, o filho de trovão! Mas Jesus viu e
teve, tornou-o discípulo amado.

5. Jesus está sempre disponível

Um dos dilemas que tenho sentido mais e mais é que eu por mais que queira não consigo atender a todos de
uma forma necessária e urgente. Sou procurado muito, em todo o tempo e a todos os lugares, inclusive nas
férias, no meu dia de descanso, procuro sempre atender, mas não consigo. Mas não consigo e certamente nem
preciso – daí formamos outros conselheiros. Para ter aconselhamento comigo tem que agendar dia e horário.

Jesus não é assim Ele ajudava as pessoas não apenas nos locais designados para ajuda, como a sinagoga e o
templo, mas também nas ruas, em um casamento, em festas em casa, quando ele passeava pelo lago, quando
estava relaxando na casa de um amigo, jardins, por um poço, e no deserto.

Conclusão:

Como Ele nos aconselha? (4 maneiras). De que maneira esse conselheiro torna-se acessível ou disponível para
nós? Como podemos desfrutar desse maravilhoso conselheiro?

1. Através da oração [Fp 4:6]

2. Através do seu Espírito [Jo 14:26]

3. Através da sua Palavra [II Tm 3:16-17, Sl 119:9,11]

4. Através de seus servos [Cl 2:2-3]

Uma vez que Jesus é o maravilhoso conselheiro não precisamos de outros conselheiros humanos e limitados.
Isso não é verdade! No Novo Testamento Deus tem dado dons ao corpo de Cristo, para o exercício desse
maravilhoso ministério. Aqueles que exercem esse ministério devem buscar o maravilhoso conselheiro no
exercício desse ministério.

Ele não é só nosso exemplo de maravilhoso conselheiro, ele está conosco em nossos aconselhamentos, por isso
oramos!

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