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Estudo aponta que déficit de

atenção é transtorno cerebral


Diferenças estruturais apontam evidências de atraso no desenvolvimento de pessoas com síndrome
O Globo
16/02/2017 - 08:35 / Atualizado em 16/02/2017 - 17:08
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Volume total do cérebro e de cinco de suas zonas é menor em pessoas diagnosticadas


com a síndrome Foto: Free Images

RIO — As pessoas com Transtorno por Déficit de Atenção com Hiperatividade


(TDAH) têm o cérebro levemente menor, segundo um estudo divulgado nesta
quinta-feira, que reitera que se trata de uma alteração física, e não apenas de uma
má conduta.
SAIBA MAIS
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Este estudo, o maior até agora dedicado ao cérebro das pessoas com esta
síndrome, encontrou “diferenças estruturais” e evidências de atraso no
desenvolvimento, segundo os pesquisadores.
— Os resultados de nosso estudo confirmam que as pessoas com TDAH têm
diferenças na estrutura cerebral, o que sugere que o TDAH é um transtorno no
cérebro — afirmou a diretora do estudo, Martine Hoogman, do Centro Médico da
Universidade Radboud, na Holanda. — Esperamos que isso ajude a reduzir o
estigma de que o TDAH é “apenas um rótulo” para crianças com dificuldades ou
que é provocado por uma educação pobre.
As conclusões da pesquisa, da qual participaram 1.713 pessoas com esta síndrome
e 1.529 voluntários sem ela, foi publicado na revista “The Lancet Psychiatry”.
O TDAH é diagnosticado geralmente na infância, mas pode perdurar nos adultos.
Seus sintomas mais frequentes são os problemas de concentração, a
hiperatividade e a impulsividade.
A causa do transtorno gera controvérsia e alguns especialistas insistem que o
TDAH é apenas um pretexto para utilizar medicamentos que suavizem o
comportamento de crianças com personalidades conflitivas.
Neste estudo, Hoogman e sua equipe analisaram as ressonâncias magnéticas de
pessoas entre 4 e 63 anos, com ou sem TDAH, e mediram o volume total de seu
cérebro, assim como o tamanho de sete regiões que podem estar vinculadas ao
transtorno.
O volume total era menor em pessoas diagnosticadas com a síndrome, assim
como o de cinco zonas do cérebro, disseram os cientistas.
“Estas diferenças são muito pequenas (...) por isso, a dimensão de nosso estudo,
sem precedentes, era crucial para nos ajudar a detectar isso”, acrescentou
Hoogman, em um comunicado.
Segundo o pesquisador, estudos anteriores, que vinculam as mudanças no
volume do cérebro com o TDAH, eram muito pequenos para ser conclusivos.

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