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ENGENHARIA ECONÔMICA
Batatais
Claretiano
2013
© Ação Educacional Claretiana, 2010 – Batatais (SP)
Versão: dez./2013
658.15 M289e
ISBN: 978-85-8377-102-9
CDD 658.15
Preparação Revisão
Aline de Fátima Guedes Cecília Beatriz Alves Teixeira
Camila Maria Nardi Matos Felipe Aleixo
Carolina de Andrade Baviera Filipi Andrade de Deus Silveira
Cátia Aparecida Ribeiro Paulo Roberto F. M. Sposati Ortiz
Dandara Louise Vieira Matavelli Rodrigo Ferreira Daverni
Elaine Aparecida de Lima Moraes Sônia Galindo Melo
Josiane Marchiori Martins
Talita Cristina Bartolomeu
Lidiane Maria Magalini
Vanessa Vergani Machado
Luciana A. Mani Adami
Luciana dos Santos Sançana de Melo
Luis Henrique de Souza Projeto gráfico, diagramação e capa
Patrícia Alves Veronez Montera Eduardo de Oliveira Azevedo
Rita Cristina Bartolomeu Joice Cristina Micai
Rosemeire Cristina Astolphi Buzzelli Lúcia Maria de Sousa Ferrão
Simone Rodrigues de Oliveira Luis Antônio Guimarães Toloi
Raphael Fantacini de Oliveira
Bibliotecária Tamires Botta Murakami de Souza
Ana Carolina Guimarães – CRB7: 64/11 Wagner Segato dos Santos
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer
forma e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição na
web), ou o arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do
autor e da Ação Educacional Claretiana.
Unidade 6 – FORMULÁRIO
1 OBJETIVOS......................................................................................................... 147
2 CONTEÚDOS...................................................................................................... 147
3 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE................................................ 148
4 INTRODUÇÃO À UNIDADE................................................................................ 148
5 CÁLCULO DO VALOR FUTURO (F), DADO O VALOR PRESENTE (P)................. 149
6 CÁLCULO DO VALOR PRESENTE (F), DADO O VALOR FUTURO (P)................. 150
7 CÁLCULO DO VALOR FUTURO (F), DADO O VALOR UNIFORME (U).............. 151
8 CÁLCULO DO VALOR UNIFORME (U), DADO O VALOR FUTURO (F).............. 152
9 CÁLCULO DO VALOR UNIFORME (U), DADO O VALOR PRESENTE (P)........... 154
10 C ÁLCULO DO VALOR PRESENTE (P), DADO O VALOR UNIFORME (U)........... 155
11 C ÁLCULO DO VALOR FUTURO (F), DADO O VALOR DO GRADIENTE
ARITMÉTICO (G), NUMA SÉRIE EM GRADIENTE............................................. 156
12 C ÁLCULO DO VALOR PRESENTE (P), DADO O VALOR DO GRADIANTE
ARITMÉTICO (G), NUMA SÉRIE EM GRADIENTE............................................. 158
13 C ÁLCULO DO VALOR UNIFORME (U), DADO O VALOR DO GRADIENTE
ARITMÉTICO (G), NUMA SÉRIE EM GRADIENTE............................................. 160
14 Q UESTÕES AUTOAVALIATIVAS......................................................................... 163
15 C ONSIDERAÇÕES............................................................................................... 164
16 R EFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA........................................................................... 164
CRC
Ementa––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Conceitos básicos de Matemática. Fluxo de Caixa e definições. Porcentagem e
juros simples. Aspectos técnicos da calculadora HP-12C. Juros compostos e sua
aplicação. Formulário financeiro. Alternativas econômicas: valor presente líquido,
valor futuro líquido, valor uniforme líquido e taxa interna de retorno – TIR.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
1. INTRODUÇÃO
Durante o exercício da profissão, os engenheiros e técnicos da
área econômico-financeira enfrentam situações que envolvem toma-
das de decisão em alternativas que se aplicam em estudos econômicos.
Nesse sentido, para que possamos analisar investimentos,
devemos considerar vários fatores, como o custo do capital em-
pregado, o prazo, o retorno e a taxa de juros para confirmar a via-
bilidade do projeto.
Alguns exemplos práticos de problemas que envolvem a En-
genharia Econômica são:
12 © Engenharia Econômica
Abordagem Geral
Neste tópico, apresenta-se uma visão geral do que será estu-
dado neste Caderno de Referência de Conteúdo. Aqui, você entrará
em contato com os assuntos principais deste conteúdo de forma
breve e geral e terá a oportunidade de aprofundar essas questões
no estudo de cada unidade. No entanto, essa Abordagem Geral
visa fornecer-lhe o conhecimento básico necessário a partir do
qual você possa construir um referencial teórico com base sólida
– científica e cultural – para que, no futuro exercício de sua profis-
são, você a exerça com competência cognitiva, ética e com respon-
sabilidade social.
A Engenharia Econômica consiste em analisar várias alterna-
tivas econômicas, optando pela mais viável, seja pelo tempo, seja
pelo valor econômico. A seguir, abordaremos, brevemente, o que
será estudado em cada unidade.
Unidade 1
Para determinar índices de análise, vamos utilizar os recur-
sos da Matemática Financeira e as suas diversas fórmulas.
A Matemática sempre foi um problema para vários estudan-
tes e profissionais, e, diante disso, resolvemos iniciar este Caderno
de Referência de Conteúdo fornecendo bases matemáticas para a
aplicação da Engenharia Econômica.
Inicialmente, apresentaremos os conceitos dos números
reais, que são a base dos cálculos matemáticos. Além disso, vamos
apresentar as operações básicas e seus desenvolvimentos.
Dando continuidade, enfocaremos as famosas frações, que
causam espanto em vários estudantes e profissionais. As várias
operações com frações serão explicitadas, bem como as regras bá-
sicas de sua construção.
Nesse sentido, recordaremos que, para somar frações, deve-
mos conservar o denominador, que é o valor que está abaixo do
traço da fração, e somar os numeradores, que são os valores que
estão acima desse traço. Vale enfatizar que o traço que representa
a fração deverá ser sempre utilizado na posição horizontal. No
Ms Word, contudo, não conseguimos colocá-lo nessa posição (ho-
rizontal); por isso, devemos recorrer ao Equation, que deverá ser
configurado no próprio Word. Você verá, ainda, que somar, dividir
e multiplicar frações exigem algumas propriedades.
A Matemática Financeira utiliza, ainda, a fórmula de juros
compostos, em que a potência será o tempo; diante disso, serão
apresentadas as propriedades de todas as operações que envol-
vem as potências.
Recordaremos, ainda, as propriedades de operações que en-
volvem a soma, a subtração, a divisão e a multiplicação de potên-
cias, apresentando vários exemplos práticos.
É nesse contexto que exemplificaremos a função logarítmi-
ca, a qual pode, com suas propriedades, simplificar algumas ope-
© Caderno de Referência de Conteúdo 15
Unidade 2
O Fluxo de Caixa representa as aplicações e os saques du-
rante um determinado período, em que os valores de “entrada”
são colocados em um dos lados do eixo, e os valores de “saída”
são posicionados do outro lado. A calculadora HP-12C utiliza esse
conceito.
Unidade 3
Na Unidade 3, veremos que a porcentagem é um conceito
de proporção interessante e muito utilizado. Por exemplo, sempre
que expressarmos uma proporção de taxa, rendimento ou fatura-
mento, utilizaremos a porcentagem como medida.
Basicamente, denominamos de “cem por cento” (100%) o
total; logicamente, cinquenta por cento (50%) será a metade do
valor e, consequentemente, 25 por cento (25%) será a quarta par-
te. Você pode perceber que a sua compreensão é muito fácil; con-
tudo, os cálculos para se chegar a esse valor ou a essa proporção
às vezes não são tão simples assim.
Por exemplo, se o salário de Paulo era de $2000,00 e teve um
aumento de 5%, ele passou a ser de $2100,00. Podemos calcular,
© Caderno de Referência de Conteúdo 17
Unidade 4
Na Unidade 4, observaremos que uma ferramenta bastante
interessante para os cálculos das operações financeiras é a calcu-
ladora HP-12C. Essa é uma máquina que foi lançada em 1981 e
permanece até hoje no mercado, sempre com novos modelos e
inovações.
O que torna interessante a HP-12C é o sistema RPN (Notação
Polonesa Reversa), em que não há a tecla com o sinal de igual (=).
No seu lugar, está a tecla ENTER.
Nessa calculadora, inserimos um valor digitando, por exem-
plo, [8] e [ENTER]. A partir disso, podemos fazer qualquer opera-
ção de forma simples e objetiva.
Se desejamos somar 3, basta digitar [3] e [+]. Se desejamos
subtrair 5, basta digitar [5] e [-]. Já para multiplicar por 12, deve-
mos digitar [12] e o sinal de multiplicação [x].
© Caderno de Referência de Conteúdo 19
Unidade 5
Os juros compostos constituem as bases da Matemática Fi-
nanceira, pois representam os juros sobre capital mais juros acu-
mulados. Note que teremos uma função exponencial, pois os juros
serão calculados sempre sobre o capital acrescido dos juros, que
se tornam capital para a próxima operação.
Os juros simples constituem uma função linear, mas os juros
compostos formam uma função exponencial.
Já vimos que a calculadora HP-12C, de forma simples, permi-
te o cálculo de todos os elementos, ou seja, tempo, taxa, capital,
montante.
Unidade 6
Todos os cálculos feitos com a HP-12C podem ser feitos com
uma calculadora científica, utilizando as fórmulas. Um formulário
será apresentando na Unidade 6 deste material.
Unidade 7
Para analisar qual a melhor alternativa econômica, a Mate-
mática Financeira oferece vários métodos, dos quais apresentare-
mos, em primeiro lugar, o método do valor presente líquido.
Esse método consiste em comparar os valores do Fluxo de
Caixa com o capital ou valor presente.
Inicialmente, vamos definir os conceitos de taxa mínima de
atratividade (TMA), que é também chamada de taxa de expectati-
va, ou taxa de equivalência, e representa o índice básico de com-
paração para a análise.
O método do valor presente líquido consiste em determinar
o valor no instante inicial, a partir de um Fluxo de Caixa formado
por uma série de receitas e dispêndios.
© Caderno de Referência de Conteúdo 23
Unidade 8
Outro método utilizado é o valor futuro líquido. Nesse caso,
consideraremos o instante final (montante).
Como aplicação prática, podemos expor uma situação em
que uma máquina é comprada por $30.000,00 e guardada por 2
anos. Após esse período, ela é vendida por $62.000,00, e as despe-
sas anuais são de $9.000,00. Sendo 20% ao ano a taxa mínima de
atratividade, qual será o valor futuro do investimento?
Para os cálculos, devemos fazer o Fluxo de Caixa para deixar
mais clara a situação apresentada e, em seguida, efetuar os cálculos.
Basicamente, vamos transformar os $30.000,00 em valor fu-
turo, que seriam $43.200,00 (2 anos, com a taxa de 20% ao ano), e
as duas despesas anuais de $9.000,00, que seriam $19.800,00. Esses
dois valores entram nos cálculos com valor negativo, que são soma-
dos com os $62.000,00 da venda, resultando $1.000,00. Por resultar
de modo negativo, podemos afirmar que haverá um dispêndio.
Também podemos analisar a melhor alternativa, dentre duas
ou mais apresentadas. Da mesma forma, transportamos todos os
valores para o final do período (valor futuro) e comparamos qual o
melhor equipamento ou alternativa.
Como exemplo, podemos apresentar duas alternativas, X e
Y, sendo que o custo inicial da alternativa X é $200.000 e o de Y
é $300.000. O custo anual de manutenção da alternativa X é de
$40.000 e da alternativa Y é de $20.000. O tempo de duração, por
sua vez, é de 10 anos para cada alternativa, e a taxa, de 5% a.a.
Transportando todos os valores para o final do fluxo, obser-
vamos a alternativa X em análise incremental com a alternativa Y,
de forma que podemos concluir que a alternativa Y será a melhor.
Unidade 9
O método do valor uniforme líquido consiste em transformar
os valores apresentados no Fluxo de Caixa em valores uniformes.
© Caderno de Referência de Conteúdo 25
Unidade 10
Outro método interessante é o do benefício-custo, cuja gran-
de vantagem é poder ser utilizado em pequenas ou grandes análi-
ses econômicas e com empresas particulares ou governamentais.
Esse método é amplamente utilizado em análise de obras
públicas, em que o prazo geralmente é bem grande. Devemos con-
ceituar, inicialmente, ambos os termos para ficar mais fácil a com-
preensão desse método:
Unidade 11
Finalmente, temos o método da taxa de retorno, que pode
ser utilizado quando contratamos um investimento, em que, geral-
mente, estabelecemos uma taxa mínima de atratividade, ou taxa
de equivalência, ou, ainda, taxa de expectativa.
Dessa forma, comparando-se a quantia ganha com a quan-
tia investida, temos uma parcela percentual denominada taxa de
retorno.
As comparações são feitas entre as quantias recebidas e as
quantias investidas no instante inicial, sendo comum transformar
todas as quantias analisadas em quantias equivalentes no instante
inicial para achar o valor presente líquido.
Você tem de perceber como é importante o conceito de VPL,
ou seja, o valor presente líquido. Ele representa o valor aplicado,
ou valor inicial, ou o capital.
Vamos a um exemplo de aplicação: se tivéssemos um inves-
timento igual a 100, produzindo uma taxa de retorno de 10% a.a.,
teríamos, após um ano, um retorno igual a 110. O valor presen-
te líquido do Fluxo de Caixa seria nulo, pois o VPL seria igual a
$100,00 mais a taxa de 10%, sendo subtraído do valor de retorno,
que é 110.
Se a taxa mínima de atratividade (TMA) fosse igual a 7%
a.a., e a taxa de retorno também fosse de 7% a.a., teríamos, para
um investimento de 100, um retorno, após um ano, de 107.
Glossário de Conceitos
O Glossário de Conceitos permite a você uma consulta rá-
pida e precisa das definições conceituais, possibilitando-lhe um
bom domínio dos termos técnico-científicos utilizados na área de
conhecimento dos temas tratados no Caderno de Referência de
Conteúdo Engenharia Econômica. Veja, a seguir, a definição dos
principais conceitos:
1) Alternativa econômica: é uma opção, dentre outras,
para a tomada de decisão na aplicação financeira. Geral-
mente, dispomos de várias alternativas que devem ser
classificadas de acordo com um critério econômico.
2) Carência: existem ocasiões em que há um prazo neutro
entre a data do recebimento P e a data do primeiro paga-
mento U, no qual ou nada se paga, ou são pagos apenas os
juros. Esse prazo neutro é chamado de prazo de carência.
3) Decisão: de acordo com Hirschfeld (2000), a decisão é a
alocação de recursos a uma das alternativas econômicas,
possibilitando sua execução. Devemos tomar muito cui-
dado no julgamento das alternativas econômicas, pois
a alocação de recursos inicia um processo de execução
que, na maior parte das vezes, é irreversível. A alterna-
tiva julgada mais conveniente necessita estar lastreada
em bases seguras para não incorrer em erros irrepará-
veis, que o tempo se encarregará de demonstrar.
4) Estudo de viabilidade: é o estudo que fazemos em um
projeto a ser executado, a fim de verificar sua validade
(viabilidade), levando-se em consideração os aspectos
técnicos, comerciais, administrativos, jurídicos e finan-
ceiros.
Questões autoavaliativas
No final de cada unidade, você encontrará algumas questões
autoavaliativas sobre os conteúdos ali tratados, as quais podem
ser de múltipla escolha ou abertas com respostas objetivas ou dis-
sertativas. Vale ressaltar que se entendem as respostas objetivas
como as que se referem aos conteúdos matemáticos ou àqueles
que exigem uma resposta determinada, inalterada.
Responder, discutir e comentar essas questões, bem como
relacioná-las com a Engenharia Econômica pode ser uma forma
de você avaliar o seu conhecimento. Assim, mediante a resolução
de questões pertinentes ao assunto tratado, você estará se prepa-
rando para a avaliação final, que será dissertativa. Além disso, essa
é uma maneira privilegiada de você testar seus conhecimentos e
adquirir uma formação sólida para a sua prática profissional.
Você encontrará, ainda, no final de cada unidade, um gabari-
to, que lhe permitirá conferir as suas respostas sobre as questões
autoavaliativas (as de múltipla escolha e as abertas objetivas).
Bibliografia Básica
É fundamental que você use a Bibliografia Básica em seus
estudos, mas não se prenda só a ela. Consulte, também, as biblio-
grafias complementares.
Dicas (motivacionais)
É importante que você se atente às explicações teóricas, prá-
ticas e científicas que estão presentes nos meios de comunicação,
bem como partilhe suas descobertas com seus colegas, pois, ao
compartilhar com outras pessoas aquilo que você observa, permi-
te-se descobrir algo que ainda não se conhece, aprendendo a ver e
a notar o que não havia sido percebido antes. Observar é, portan-
to, uma capacidade que nos impele à maturidade.
Você, como aluno dos Cursos de Graduação na modalidade
EAD, necessita de uma formação conceitual sólida e consistente.
Para isso, você contará com a ajuda do tutor a distância, do tutor
presencial e, sobretudo, da interação com seus colegas. Sugeri-
mos, pois, que organize bem o seu tempo e realize as atividades
nas datas estipuladas.
É importante, ainda, que você anote as suas reflexões em
seu caderno ou no Bloco de Anotações, pois, no futuro, elas pode-
rão ser utilizadas na elaboração de sua monografia ou de produ-
ções científicas.
1
1. OBJETIVOS
• Apresentar os conceitos básicos de Matemática para a re-
solução de problemas da Engenharia Econômica.
• Estabelecer relações práticas de aplicações matemáticas.
• Associar os fundamentos das equações para estabelecer
parâmetros de comportamento financeiro.
• Enfocar os conceitos básicos da Matemática para a reso-
lução de problemas financeiros
• Utilizar os conceitos da Matemática para a análise de in-
vestimentos.
2. CONTEÚDOS
• Operações com números reais.
• Potenciação.
38 © Engenharia Econômica
• Produtos Notáveis.
• Equações.
• Método de arredondamento.
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE
A Matemática sempre foi considerada um transtorno para o
aluno, causando dores de cabeça e até mesmo provocando o desin-
teresse pela matéria. Isso se deve, em grande parte, ao uso constante
do raciocínio lógico durante a resolução dos problemas e, também,
pela falta de aplicação prática dos conceitos abordados.
A todo momento, utilizamos a Matemática em nosso dia a
dia, seja em casa, no trabalho, no lazer, seja, sobretudo, nos jogos.
Quem não deseja ganhar uma boa fortuna com os jogos de lote-
ria? Saber as chances que possui para ganhar é fundamental antes
de pagar caro para entrar em um jogo.
Utilizar fórmulas e resolver problemas com o uso de calcu-
ladoras eletrônicas são caminhos que ofereceremos a você para a
aplicação prática dos conceitos de Matemática.
Esta, diferentemente de outras disciplinas, não permite que
o aluno "perca" uma aula, pois ela pode fazer falta (e muita falta!)
para entender e resolver futuros problemas. Como exemplo, po-
demos citar aquela falta na aula inicial do ensino de "frações".
Vale dizer, utilizando-nos do exemplo de frações, que a nos-
sa vida é fracionada em anos, meses, dias, minutos, segundos, e,
nas competições de curta duração, em até milésimos de segundo.
Vários outros conceitos matemáticos utilizam frações em seus cál-
culos.
Muitas vezes, não conseguimos acompanhar o raciocínio
de um exercício por falta de conhecimentos básicos que devería-
mos ter.
Com esta unidade inicial, pretendemos recordar com você os
conceitos básicos da Matemática elementar, de forma suficiente
para que possa acompanhar com tranquilidade, mais adiante, os
conceitos de Engenharia Econômica que serão apresentados nas
unidades subsequentes deste Caderno de Referência de Conteúdo.
Conceito de frações
Afinal, o que é uma fração? É um pedaço? Uma parte? Ou
pode ser até maior que um inteiro?
1
Para a fração , temos a terça parte de um inteiro. Da mes-
3
1
ma forma, para , temos a quinta parte de um inteiro.
5
3
Contudo, se utilizarmos, por exemplo, a fração , teremos
2
como resultado 1,5, ou seja, um inteiro e mais metade. Portanto,
podemos concluir que a fração não é somente parte do inteiro; ela
pode representar um valor maior que este.
Ao valor 3 (que está acima do traço da fração apresentada
no exemplo anterior), denominamos numerador. Já ao valor 2
(que está abaixo do traço dessa fração), chamamos denominador.
Vale salientar que o traço da fração será sempre colocado na
horizontal.
É importante mencionar, neste contexto, que, quando, por
exemplo, digitamos o número 1, depois o sinal de barra (/) e, em
seguida, o número 2, temos representada a forma 1/2 – o que, de
acordo com a notação matemática, não é correto.
Para que a fração seja representada corretamente, utiliza-
mos o programa Microsoft Equation, que tem o símbolo α .
Para deixar o aplicativo na barra de ferramentas, faça o se-
guinte procedimento:
• Ferramentas > personalizar > comandos > inserir > bus-
que o símbolo do Equation Editor e arraste-o até a barra
de ferramentas.
O uso desse aplicativo é simples; lá, você encontrará letras
gregas, radicais e várias outras notações matemáticas.
Nos subtópicos a seguir, você poderá conferir como se deve
proceder quando se deparar com operações matemáticas em que
haja frações.
© U1 - Conceitos Básicos de Matemática 43
Soma e subtração
Para realizar a operação de soma ou subtração entre frações,
deve-se fazer a seguinte ação: conservar o denominador (que é o
número que está abaixo do traço) e somar ou subtrair o numera-
dor (que é o número que está acima do traço).
Para exemplificar de forma prática, vamos calcular as seguin-
te expressão:
1 3
+ =
4 4
Para a soma de duas frações, devemos “conservar” o deno-
minador e somar os numeradores:
1 3 1+ 3 4
+ = = =1
4 4 4 4
Agora, vamos resolver as expressões a seguir:
5 2 5 + 2 7
• + = =
3 3 3 3
1 5 1 + 5 6
• + = =
8 8 8 8
Note que isso é bem simples, mas o que ocorre é que nem
sempre o denominador da ou das frações que vamos somar ou
subtrair são iguais. Para aplicar a fórmula, devemos “transformar”
todos os denominadores em números iguais, sem que os valores
das frações sejam alterados.
Então, o que fazer? Fácil: basta alterar os valores do deno-
minador e do numerador da fração de forma proporcional. Dessa
forma, não alteraremos o valor da fração e deixamos todas as fra-
ções com o mesmo valor no denominador.
(A + B) = B
(1 + 1) = 1
2=1
O que houve?
Para entender esse resultado, vamos a um exemplo prático
de operação com frações. Tente calcular o valor da expressão:
1 1
+
2 4
Para solucionar essa expressão, ao aplicar a "fórmula" de
soma de frações, devemos “conservar” o denominador (número
que está abaixo do traço da fração) e somar os numeradores (que
estão acima do traço). Contudo, os denominadores são os núme-
ros 2 e 4, e não podemos "conservar" números diferentes. O que
devemos fazer então?
© U1 - Conceitos Básicos de Matemática 45
Multiplicação e divisão
A multiplicação de frações é bem simples. Para tanto, multi-
plicam-se, apenas, os numeradores, cujo resultado será o nume-
rador da resposta, e, também, multiplicam-se os denominadores,
cujo resultado será o denominador da resposta.
Vamos a um exemplo prático, calculando o valor da expres-
são a seguir:
1 4 1. 4 4 2
. = = =
2 5 2 . 5 10 5
1 1 . 0,25 0,25
. 0,25 = =
3 3.1 3
2x + 4 = 1
9 6
Para solucionar essa expressão, encontrando o valor de x,
temos de ter o seguinte raciocínio: pela propriedade das propor-
ções, quando temos igualdade de duas frações, devemos "multi-
plicar em cruz", ou seja, o numerador da primeira fração deve ser
multiplicado pelo denominador da segunda fração, da mesma for-
ma que o denominador da primeira fração deve ser multiplicado
pelo numerador da segunda fração.
Se procedermos dessa forma, teremos o seguinte:
(2x + 4) . 6 = 9 . 1
12x + 24 = 9 (note que aplicamos a distributiva)
12 x = 9 – 24
12 x = -15
− 15 −5
x= , que, se for simplificado, fica: x = .
12 4
Hierarquia de operações
Quando vamos calcular alguma expressão, devemos ficar
atentos com relação à hierarquia das operações, ou seja, à ordem
em que estas devem ser realizadas. Nesse sentido, a multiplicação
e a divisão devem ser feitas antes da soma e da subtração.
Para entender melhor, vamos a um exemplo prático, calcu-
lando o valor da seguinte expressão:
2+3.5
Mesmo não havendo parênteses nessa expressão, não de-
vemos fazer a soma de 2 e 3 e multiplicar o resultado dessa soma
por 5. O correto é, em primeiro lugar, efetuar a multiplicação de
3 por 5, que resulta 15, e, em seguida, adicionar o número 2, che-
gando ao resultado de 17.
Propriedade distributiva
Você se lembra de que, num exemplo anterior, dissemos que
havia sido aplicada a distributiva? Mas o que é essa propriedade
distributiva? Veja, por exemplo, a expressão a seguir:
a (b + c)
Para eliminar os parênteses dessa expressão e resolvê-la, de-
vemos “distribuir” o a, ou seja, multiplicar o a pelo b e, também,
pelo c, mantendo a soma. Se assim procedermos, teremos o se-
guinte resultado:
ab + ac
Outro exemplo para aplicarmos a distributiva seria o seguinte:
2(3 + x)
© U1 - Conceitos Básicos de Matemática 49
Potências
As potências são representadas por uma base e um expoen-
te, desta forma:
• ab
Nesse exemplo, a é a base e b é o expoente.
Vale dizer que o expoente indica quantas vezes devemos
multiplicar a base. Como exemplo prático, vamos resolver as po-
tências a seguir:
a) 23 = 2 . 2 . 2 = 8
b) 32 = 3 . 3 = 9
c) a4 = a . a . a . a
d) -22 = -2 . -2 = 4
e) -33 = -3 . -3 . -3 = -27
Devemos ficar atentos, ainda, a alguns conceitos relaciona-
dos às potências. Por exemplo, você saberia dizer quando é 20?
Como regra, todo número elevado a zero (exceto o próprio
zero) é igual a 1. Logo, 20 = 1.
Você deve estar se perguntando: afinal, na prática, onde uti-
lizamos as potências? Elas são muito usadas, por exemplo, na apli-
cação de juros compostos, em que os juros são acumulados, ou
seja, há juros sobre capital mais juros.
A fórmula de juros compostos é a seguinte:
M = C (1 + i)n
Onde:
• M = montante ou FV (futuro valor).
• C = capital ou PV (presente valor).
• i = taxa (decimal).
• n = tempo.
( )
n
P5 am = am.n
1
P6 a–m =
am
Note que não há expoente negativo, pois não podemos mul-
tiplicar negativamente uma base. Para resolver uma potência com
expoente negativo, devemos calcular o inverso dessa potência,
para que tenhamos um expoente positivo.
Como exemplo prático, temos:
1 1
2-2 = 2 =
2 4
Pode acontecer, também, de encontrarmos potências que
tenham expoentes fracionários.
n
Nesse sentido, podemos definir a m
n = am , sendo n > 0.
1 1 2
2
Logo, 4 = 4 = [(2)²] 2 = 2 2 = 2.
3
3
Ou, da mesma forma, 3
8 = 23 = 2 = 2.
3
• 3
−8 = (−2) = (-2) = -2
3 3 3
1 1
3,5 3,5 3.5
(1,12453) = [(1 + i) ]
Note que fizemos a mesma operação utilizando o mesmo nú-
mero, com os dois lados3,5da igualdade, o que não altera a equação.
3,5
1,034101 = (1 + i)
1,034101 = 1 + i
1,034101 – 1 = i
0,034101 = i
Portanto, a taxa será 3,41% a.m.
Logaritmos
O conceito de logaritmo é derivado da função exponencial,
pois, pela definição, Log a b = c ou, em outras palavras, o logaritmo
de a na base b é igual a c, onde a e b > 0 e b ≠ 1.
Nesse contexto, vale dizer que:
• a = logaritmando;
• b = base;
• c = logaritmo.
Numericamente, temos, por exemplo, que log 9 3 = 2 (log de
2
nove na base três é igual a dois) ou 3 = 9.
Para resolver equações exponenciais, vamos utilizar os con-
ceitos de logaritmos. Esse tipo de equação aparecerá no cálculo de
tempo (período) em juros compostos.
Vamos relembrar algumas propriedades:
a) Produto:
log a M . N = log a M + log a N
b) Quocien- te:
M
log a = log a M – log a N
N
c) Potência:
x
log a b = x . log a b
Note como é interessante essa terceira propriedade. Ela
será utilizada no cálculo do tempo (período) em juros compostos.
Nela, um expoente passou a ser um fator (multiplicação).
Como exemplo prático, vamos calcular o valor de x da se-
guinte equação:
5,1358 = (1,14)x
Para solucioná-la, devemos proceder da seguinte forma:
log 5,1358 = log (1,14)x
Aplicando a propriedade da potência, temos:
log 5,1358 = x . log 1,14
Note que o x que estava no expoente passou a multiplicar o
log 1,14. Na sequência, temos:
log 5,1358 0,710608
x= = = 12,487663
log 1,14 0,0569048
Produtos notáveis
Existem alguns produtos que são utilizados em grande parte
dos exercícios matemáticos. Por isso, é comum denominá-los de
notáveis.
Veja-os a seguir:
1) O quadrado da soma:
(a + b)2 = a² + 2ab + b²
Note que temos (a + b) . (a + b), e, como resultado disso,
temos o quadrado do primeiro termo, mais duas vezes o primeiro
termo multiplicado pelo segundo, mais o quadrado do segundo
termo.
2) O quadrado da subtração:
(a – b)² = a² – 2ab + b²
© U1 - Conceitos Básicos de Matemática 57
6. EQUAÇÕES
Uma equação significa uma "expressão de igualdade". Por-
tanto, quando igualamos uma expressão a um valor qualquer, te-
mos uma equação.
Mas o que é resolver uma equação? Resolver uma equação
é encontrar o valor da incógnita (geralmente representada por x
ou por qualquer outra letra) que torna verdadeira essa equação.
Como exemplo, vamos resolver a seguinte equação:
2x + 2 = 8
Para solucioná-la, devemos encontrar um valor que, ao ser
substituído pela incógnita (no caso, x), torne verdadeira a equa-
ção, ou seja, a igualdade.
Note que, no exemplo, o valor de x deve ser 3, pois, se
substituirmos o x pelo número 3, teremos:
2x + 2 = 8
2(3) + 2 = 8
6+2=8
8=8
Logo o "resultado" da equação é o número 3. Muito fácil,
não é mesmo?
Contudo, surge a dúvida: como chegar a esse valor? Para
tanto, é preciso separar a incógnita de um lado da igualdade e os
números de outro lado.
Observe:
2x + 2 = 8
2x = 8 – 2
2x = 6
6
x=
2
x = 3
Perceba que, ao resolver uma equação, um número que está
"de um lado” da igualdade “passa” para o outro e muda de opera-
ção, e não de “sinal”, como muitos aprenderam.
No exemplo anterior, note que o número 2 estava do lado
esquerdo da igualdade; quando ele “passou” para o lado direito,
mudou de operação, pois estava somando e passou a subtrair.
Em seguida, o número 2 estava multiplicando x e, ao “pas-
sar” para o lado direito da igualdade, mudou, também, de opera-
ção, ou seja, passou a dividir.
Vamos a mais um exemplo prático, resolvendo a equação:
x – 5 = 23.
Veja a sua resolução:
x – 5 = 23
x = 23 + 5
x = 28, que é a solução da equação, pois 28 menos 5 é igual a 23.
Como você pode perceber, aprendemos um processo de re-
solução que é "isolar" a incógnita e os números. Esse é o processo
mais prático e utilizado na resolução de equações.
Graus da equação
Uma equação pode ser de primeiro grau, ou de segundo grau,
ou de terceiro grau, ou ...? Até que grau podemos ter uma equação?
O que define o grau de uma equação é o expoente da incóg-
nita. Ou seja, se a incógnita (x, y ou outra letra qualquer) estiver
© U1 - Conceitos Básicos de Matemática 59
• a = 2 (coeficiente de x²);
• b = 5 (coeficiente de x);
• c = -3 (termo independente, sem incógnita).
Agora, vamos substituir esses valores na fórmula:
−b ±
2a
Se ∆ = b² – 4ac, então: ∆ = 5² – 4.2.(-3) = 25 + 24 = 49.
Uma vez encontrado o Ä , podemos resolver a fórmula:
−5 ± 49 = −5 ± 7 = −5 + 7 e −5 − 7
2.2 4 4 4
1 5
2 + –3=0
4 2
2 5
+ –3=0
4 2
© U1 - Conceitos Básicos de Matemática 61
2 10 12
+ – =0
4 4 4
2 + 10 − 12
=0
4
0
=0
4
0=0
1
Logo, o resultado é válido para a raiz =
.
2
Agora, vamos substituir pela outra raiz, que é -3.
2x² + 5x – 3 = 0
2(-3)² + 5(-3) – 3 = 0
+(-15) – 3 = 0
18 – 15 – 3 = 0
18 – 18 = 0
0=0
Como se pode ver, esse resultado também válido para a raiz
= -3.
Para exercitar, apresentaremos, a seguir, algumas equações
com as respostas, ou seja, as raízes, para exemplificar:
1) 4x² – 4x + 1 = 0
1
Nesse caso, teremos apenas uma raiz, que é . Note que o
discriminante ( ∆ ) é igual a zero. 2
2) 3x² - 5x + 3 = 0
Nesse exemplo, não temos nenhuma raiz, ou seja, não há
valor que, se for substituído por x, torna a equação verdadeira.
Calculando o discriminante ( ∆ ), descobrimos que o seu va-
lor é negativo, ou seja, não há raiz quadrada de número negativo
nos números reais ( −9 ).
1) x² - 2x – 3 = 0
Resposta: -1 e 3.
3) –x² - 4x + 12 = 0
Resposta: -6 e 2.
2) 4x² = 0
Nesse caso, em que a equação não é "completa", não é ne-
cessário aplicar a fórmula de Bhaskara, por ser trabalhosa. Vale
ressaltar que uma equação "completa" é aquela que possui os
coeficientes a, b e c diferentes de zero. Note que, nesse exemplo,
o coeficiente b e c são iguais a zero, uma vez que poderíamos es-
crever a equação desta forma:
4x² - 0x + 0 = 0
A solução seria a seguinte:
4x² = 0
0
x² = ou x² = 0.
4
Logo, a resposta é 0.
Construindo fórmulas
As equações e as funções são utilizadas para a "montagem"
de fórmulas de situações em que há uma ou mais variáveis.
Veja um exemplo: uma locadora aluga um de seus carros nas
seguintes condições: uma taxa fixa de $100,00 e mais $0,50 por
quilômetro rodado. De que forma podemos expressar o custo de
locação, em função dos quilômetros rodados?
Para solucionar esse problema, vamos indicar o custo por C,
e o número de quilômetros rodados, por x.
C = 100 + 0,30x
© U1 - Conceitos Básicos de Matemática 63
Método de arredondamento
Muitas vezes, necessitamos representar o resultado de uma
operação com duas casas decimais (que estão depois da vírgula),
principalmente quando trabalhamos com unidade monetária.
Nesse sentido, note que $1,00 equivale a 100 centavos,
representado com duas casas decimais.
O critério adotado para o arredondamento de valores é o
seguinte:
• Se pretendermos deixar o resultado com duas casas de-
cimais, “cancelaremos” a terceira casa. Se for com quatro
casas decimais, “cancelaremos” a quinta casa, e assim por
diante. Sempre será “cancelada” a casa seguinte.
• Quando a “casa decimal” a ser cancelada for:
a) 0, 1, 2, 3 e 4 conserva-se a casa anterior;
b) 5, 6, 7, 8 e 9 acrescenta-se uma unidade na casa
anterior.
Para compreender melhor, observe os seguintes exemplos:
1) Deixe os valores apresentados a seguir com duas casas
decimais:
a) 23,4567 ≅ 23,46 (perceba que a terceira casa de-
pois da vírgula é 6; logo, acrescente uma unidade na
casa anterior, que é o 5);
b) 2.453,89199 ≅ 2.453,89 (a terceira casa depois da
vírgula é 1; logo, conserve a casa anterior, que é 9);
7. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Procure responder às questões propostas a seguir para fixar
com mais propriedade a revisão de Matemática que foi exposta
nesta primeira unidade.
Lembre-se de que a Matemática é fundamental nos mais va-
riados ramos do saber, e a Administração, a Economia e a Gestão
Financeira de uma empresa estarão sempre se deparando com cál-
culos e contas.
1) Calcule o valor de x:
a) 10x − 4 = 8x − 20
6 4
b) 0,24x = 0,72
c) 5x – 9 = 8x + 16
d) 3x – 4 = 5x + 2
2 3
e) x + 2 = 2
x
© U1 - Conceitos Básicos de Matemática 65
c) – 36 =
d) − 36 =
1
5) Se a = e b = 5, calcule:
3
2a − b
b
Gabarito
Depois de responder às questões autoavaliativas, é importante
que você confira o seu desempenho, a fim de que possa saber se é pre-
ciso retomar o estudo desta unidade. Assim, confira, a seguir, as respos-
tas corretas para as questões autoavaliativas propostas anteriormente:
1) a) x = 13.
b) x = 3.
c) x = −25 .
3
d) x = −4 .
3
e) x = 2.
2) a) −1 .
2
b) 2 e 3.
c) 2 e 5.
d) Não existe resposta.
e) 1.
f) 1 e 5.
g) +5 e -5.
h) -2 e 3.
i) 0 e 8 .
3
3) a) x = 6.
b) x = -3.
c) x = -5.
d) x = −3 .
11
e) x = 6.
4) a) 3.
b) -1.024.
c) -6.
d) Não existe.
e) −13 .
15
f) -50.
© U1 - Conceitos Básicos de Matemática 67
8. CONSIDERAÇÕES
Conhecer as operações básicas da Matemática é fundamen-
tal para resolver os problemas apresentados pela Matemática Fi-
nanceira.
Para fixá-las, procure resolver vários tipos de exercícios, am-
pliando, assim, o seu conhecimento.
Diferentemente de outras disciplinas, a Matemática não
pode apresentar "falhas" durante o processo de aprendizagem.
Assim, caso você não tenha entendido algum conceito, questione
o seu tutor e sane a sua dúvida.
Na próxima unidade, vamos conhecer o conceito de Fluxo
de Caixa, aprendendo a construir um diagrama de Fluxo de Caixa,
bem como a aplicar esse conceito de forma correta nos diversos
problemas financeiros.
9. E-REFERÊNCIAS
MATEMÁTICA. Home page. Disponível em: <www.somatematica.com.br>. Acesso em:
12 maio 2010.
OBM. Olimpíada Brasileira de Matemática. Disponível em: <www.obm.org.br>. Acesso
em: 12 maio 2010.