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Formulação Covariante do
Eletromagnetismo
~ = ρ
∇·E (Lei de Gauss) (12.1)
ǫ0
~ = 0 (Inexistência de Monopólos Magnéticos)
∇·B (12.2)
~
~ = − ∂ B (Lei de indução de Faraday)
∇×E (12.3)
∂t
~
~ = µ0~j + µ0 ǫ0 ∂ E (Lei de Ampere)
∇×B (12.4)
∂t
onde ρ é a densidade de carga elétrica, ~j é a densidade de corrente elétrica.
111
112 CAPÍTULO 12. FORMULAÇÃO COVARIANTE DO ELETROMAGNETISMO
dρ
+ ∇ · ~j = 0 (12.6)
dt
~ =0
∇·B → ~ =∇×A
B ~ (12.7)
~
~ = −∇φ − ∂ A
E (12.9)
∂t
~
B = ∇×A~ (12.10)
∂f
φ′ = φ − (12.11)
∂t
~′ = A
A ~ + ∇f (12.12)
~′ ~ ~
~ ′ = −∇φ′ − ∂ A = −∇φ + ∇ ∂f − ∂ A − ∂(∇f ) = −∇φ − ∂ A = E
E ~ (12.13)
∂t ∂t ∂t ∂t ∂t
~′ = ∇ × A
B ~′ = ∇ × A
~ + ∇ × (∇f ) = B
~
~ + µ0 ǫ0 ∂φ = 0
∇·A (Calibre de Lorentz) (12.14)
∂t
12.2. RELATIVIDADE ESPECIAL 113
~ ~
~ = ∇ · (−∇φ − ∂ A ) = −∇2 φ − ∂∇ · A = ρ
∇·E (12.15)
∂t ∂t ǫ0
e
~ = ∇ × (∇ × A)
∇×B ~ = ∇(∇ · A)
~ − ∇2 A ~
~
∂E ∂
∂A
= µ0 j + µ0 ǫ 0 = µ0 j + µ0 ǫ 0 −∇φ − (12.16)
∂t ∂t ∂t
2
∂φ ∂ A
= µ0 j − ∇ µ0 ǫ 0 − µ0 ǫ 0 2 (12.17)
∂t ∂t
∂∇ · A ~ ρ
∇2 φ + = − (12.18)
∂t ǫ0
2
~ − µ0 ǫ 0 ∂ A
∇2 A ~ + µ0 ǫ 0
= −µ0 j + ∇ ∇ · A
∂φ
(12.19)
∂t2 ∂t
~ + µ0 ǫ 0 ∂φ
∇·A =0 (12.20)
∂t
as equações se tornam
1 ∂2φ ρ
2 φ = − 2 2
+ ∇2 φ = − (12.21)
c ∂t ǫ0
2 ~
~ = − 1 ∂ A + ∇2 A
2 A ~ = −µ0~j (12.22)
c2 ∂t2
i.e., os potenciais se propagam de acordo com a equação de ondas clássica não-homogêneas com
velocidade constante e igual à velocidade da luz c2 = 1/µ0 ǫ0 . Unificação: E&M ↔ Óptica.
F~ = q(E
~ + ~v × B)
~ (12.23)
Essas questões motivaram o desenvolvimento da relatividade especial, que soluciona esses pro-
blemas e muda a concepção clássica de espaço e tempo, requerendo apenas dois postulados (na
verdade apenas um):
onde
v
β = <1 (12.34)
c
1
γ = p >1 (12.35)
1 − β2
ou
∂xµ′ ν
xµ′ = x = Λµν xν (12.36)
∂xν
com
γ −βγ 0 0
−βγ γ 0 0
Λµν = (12.37)
0 0 1 0
0 0 0 1
S′ = S (12.38)
V ′µ = Λµν V ν (12.39)
Exemplos
A velocidade da luz c e a carga q de partı́culas são escalares.
O tempo próprio τ é definido em um referencial K′ onde dt′ = dτ e dx′ = 0. No referencial K,
tem-se dx = vdt e pela invariância do elemento de linha
dxµ
0
µ dx dx cdt dx
U = = , = ,γ = (γc, γv) = γ(c, v) (12.42)
dτ dτ dτ dτ dt
também é um quadrivetor, bem como o quadri-momento P µ = mU µ = (E/c, p~) e a quadriforça
F µ = dP µ /dτ .
116 CAPÍTULO 12. FORMULAÇÃO COVARIANTE DO ELETROMAGNETISMO
∂ ∂xβ ∂
= (12.43)
∂x′α ∂x′α ∂xβ
enquanto o Laplaciano é um escalar
1 ∂2
= ∂α ∂ α = − ∇2 (12.44)
c2 ∂t2
A velocidade da luz c, por hipótese, é escalar (invariante) de Lorentz. É um fato empı́rico que
a carga q de uma partı́cula também é, i.e. ela não muda com o movimento relativo.
∂Aα
=0 (12.52)
∂xα
descreve o calibre de Lorentz:
~+ 1 ∂φ
∇·A =0 (12.53)
c2 ∂t
Sabemos que os campos E ~ eB~ tem 6 componentes no total, e pela relação com os potenciais, eles
devem ser derivadas primeiras de Aα . Como um tensor de rank 2 anti-simétrico tem exatamente 6
componentes independentes, podemos definir o tensor de campo F µν :
∂Aν ∂Aµ
F µν = − (12.54)
∂xµ ∂xν
ou
0 −Ex /c −Ey /c −Ez /c
Ex /c 0 Bz −By
Fµν = ηµα F αγ ηγν =
Ey /c −Bz
(12.57)
0 Bx
Ez /c By −Bx 0
As Eqs. de Maxwell com fontes podem então ser escritas na forma invariante como
∂F µν
= µ0 j µ (12.58)
∂xν
e delas segue também a conservação da carga que já vimos, pois F µν é anti-simétrico:
∂F µν ∂F µν ∂F νµ ∂j µ
1 1 ∂ µν νµ
= + = (F + F ) = 0 → =0
∂xµ ∂xν 2 ∂xµ ∂xν ∂xν ∂xµ 2 ∂xµ ∂xν ∂xµ
(12.59)
∂B~
~ =
∇×E (12.62)
∂t
~ = 0
∇·B (12.63)
F µ = qF µν Uν (12.65)
d~
p
F~ = ~ + ~v × B)
= q(E ~ (12.66)
dt
Note que, sendo F µν um tensor de rank 2, ele se transforma
e campos elétricos e/ou magnéticos podem surgir em um referencial mesmo sem existir em outro.
Por isso o termo campo eletromagnético: eles não só se propagam juntos numa onda, mas são
diferentes ”projeções”de um mesmo ente fı́sico. Similar à uma função de onda quântica ψ(x) = hx|ψi
que é uma projeção de um estado quântico |ψi abstrato em uma representação especı́fica na base
|xi de autovetores do operador posiçào X.