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Maria Valentina da Silveira Machado

CAPA
D E A LMOFALA A Q UELUZ
- e até aos nossos dias -

Apontamentos da Família
Silveira Machado

1
TEXTO DA DOBRA DA CAPA
Com o rigor e a humildade de quem cumpre uma
missão, a Maria Valentina oferece-nos neste livro um
retrato de família traçado a pinceladas de orgulho e
saudade, confiança e alegria.

Orgulho nos feitos de antepassados, próximos e remotos


- e não são poucos – que têm o nome gravado na
História de Portugal, das Letras e das Ciências, mas,
sobretudo, orgulho na grandeza de sermos uma família
pautada pela simplicidade do nosso Humanismo.

Saudade dos que já não estão entre nós, mas que estas
páginas trazem agora ao nosso convívio com a emoção
de um passado feito presente. Saudade, também, dos
que, ainda connosco, o esforço da descoberta – e foi
tremendo – não conseguiu recuperar.

Confiança nas gerações mais novas desta família que,


nascida no século X num rincão da península, chega ao
século XXI espalhada pelos quatro cantos do mundo.
Esperança, feita certeza, na capacidade dos mais jovens
para projectarem o Ramo dos Machados de Queluz no
espaço e tempo futuros.

Alegria da celebração, desejo de acolher toda a família


num abraço, esse entusiasmo que me trouxe a felicidade
indizível de uma identidade reencontrada.

É um retrato pintado com as cores da emoção, que


enternece, acende o brio, liberta o sonho.

É, acima de tudo, um acto de amor de onde irradiam o


empenho, a perseverança e a generosidade da Maria
Valentina, a quem todos devemos o perpetuar da nossa
memória colectiva.

Ana Maria Machado Chaves

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DEDICATÓRIA

Ao assumir perante mim mesma o compromisso de elaborar este


trabalho, estava bem longe de imaginar as dificuldades que me
esperavam e o quanto essas mesmas iriam tornar trabalhoso o
meu desempenho. E porque não foi fácil - muito pelo contrário -
quero dedicar este trabalho, em primeiro lugar, ameu PaiAnnibal
Frederico da Silveira Machado, General do Exército Português,
patriarca do ramo dos “Farricos” e, em segundo lugar, a todos os
seus Irmãos para quem a Família sempre representou muitíssimo.

FOTO DA ASSINATURA

3
AGRADECIMENTOS

Não quero deixar de agradecer, em primeiro lugar à Maria da


Conceição Machado Macedo, que possui inúmeros dados e
fotografias sobre os diversos ramos familiares e os franqueou
todos; ao António José Mello Machado, que igualmente forneceu os
dados que conseguiu colher, quer da família em geral, quer do seu
ramo em especial (Diómedes Ernesto); à Lúcia Maria Machado
Cecílio, que igualmente me prestou todos os esclarecimentos, me
pôs em contacto com outros familiares nossos e completou vários
dados sobre a sua ascendência (Ajax Alberto); às minhas irmãs
que, cada uma a seu modo, colaboraram neste trabalho familiar -
à Maria Helena, que me deu elementos que só a memória retém; à
Maria Manuela, que prontamente aceitou apresentar o livro,
enriquecendo-o com a sua intervenção; à Maria José, que
pesquisou na Internet, possibilitando assim o contacto com
diversos subramos (a que não teríamos chegado se não fosse esta
colaboração), que elaborou e executou a capa, a ilustração e parte
gráfica deste trabalho e que, finalmente, verteu todo o texto do
livro para o programa exigido pela tipografia; ao Virgílio Silveira
Machado, que me deu a honra de prefaciar este trabalho; à Ana
Maria de Almeida Machado Chaves, que, uma vez reencontrada, se
prestou de imediato a fazer a revisão do texto, dando uma
prestimosa colaboração; a Joaquim Eugénio Ferreira Chaves que
acabado de chegar ao conhecimento da nossa família tem sido um
muito valioso colaborador na recuperação e retoques em
fotografias antigas;finalmente, à Carla Pereira, minha aluna da
Universidade Lusófona, que ajudou a localizar alguns membros da
nossa família e nos deu a alegria de reencontrar a Ana Maria e por
último a todos quantos se disponibilizaram a ceder para além das
informações, as fotografias que ilustram a apresentação deste
trabalho

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PREFÁCIO

Quando há já alguns anos, como eu os conto com avareza, meu


pai, sentado no maple do escritório, me mostrou um livro de capa
azul de folhas amareladas e eu espreitei a ver se tinham bonecos,
aí percebi algumas coisas. Primeiro, que o livro se chamava “A
Nossa Família”, depois que tinha sido escrito pelo tio César, senhor
que eu ainda conheci e que me lembro de como era distinto, no
seu fato escuro com colete, e no seu chapéu, que delicadamente
estendia à Ilda ou à Maria do Carmo, nesse tempo criadas lá em
casa. E, por fim, também percebi que meu pai e meus tios sentiam
grande orgulho em se chamarem Silveira Machado.
Subi e encarrapitei-me no braço do cadeirão, coisa que
normalmente me era proibido, e olhei curioso, como se lá de
dentro pudessem sair a todo o instante cavaleiros de lança em
riste, ou senhoras muito direitas nos seus espartilhos de barbelas
de baleia.
Mas qual quê. Só aquela colecção de nomes dactilografados que
pouco me falavam à imaginação, e cuja ordem parecia igualmente
confundir meu pai.
Lembro-me bem, era um domingo e esperávamos que nos
chamassem para o almoço. Meu pai falou-me das histórias
encantadas de Queluz, dos bisavôs, dos beija-mãos no Paço e do
valor que todos eles tiveram, quer nas suas carreiras de
professores, quer nas das armas.
Essa parte eu gostava. Nomes estranhos começavam a ter rosto
e expressão, épocas recuadas a tornarem-se presente com o
colorido de vidas vividas. Pequenas histórias a enriquecerem um
quotidiano longínquo. Cenários idílicos nos jardins do Palácio de
Queluz.
— Conte-me aquela quando o tio Virgílio...
— E o tio Aquilles — interrompia o meu irmão Frederico.

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— Sabes que estiveste para te chamares Aquiles... Aquilinho
venha cá! — arreliava-me ele, sabendo que não seria preciso
muito para eu afinar.
Eram saborosos esses domingos, quando esperávamos que a
minha mãe nos chamasse para a mesa. A minha imaginação corria
à solta e perdia-se em tempos idos, outras gentes, outros
costumes, outras paragens.
Mais tarde, muito mais tarde, ai de mim, fiquei com esse livro,
e por diversas vezes tentei decifrar e estabelecer relações
palpáveis entre a família e a História de Portugal. Tarefa
espinhosa, a começar logo pela confusão dos primeiros nomes:
Mem Ramires a chamar-se Mem Moniz de Gondarem, e todos eles
primos, Egas Moniz, Martim Moniz... Enfim, o livrinho azul fica
arrumado nas prateleiras da estante e não se fala mais nisso.
Terrível engano. Fala-se, fala-se!
— Virgílio, és tu que tens aquele livro sobre a nossa família,
escrito pelo Tio César. Emprestas-mo?
Nova caminhada e nova aventura, feitas agora pela Maria
Valentina, que não resistira ao apelo, que eu só muito, muito ao
longe, ouvira. A continuação dos registos e relatos de uma Família
que entretanto dera o seu nome a tantos de nós; uns que se
conheciam, a maioria que nem ao de leve se suspeitava. Não foi à
toa que o avô José Cipriano teve aqueles filhos todos, há mais de
cem anos! Vinte tal, não foram, prima?
Mas mais do que nomes à solta, em ordem a querer-se
cronológica, o que ela procurava, era fazer reviver aquele quê
indefinível, aquele inefável sentido de orgulho que sempre viu no
seu pai Anníbal e nos seus tios. Era um legado a preservar, uma
chama sagrada a passar de suas mãos às mãos de gerações mais
novas, também elas do mesmo sangue.
Um trabalho tido como maçudo e enfadonho, a iluminar-se na
senda do Graal.
Devia-se esta missão; primeiro por ela, depois por seu pai,
finalmente pelos mais novos.
Talvez nessa altura eu tenha intuído o que agora me aparece
claro, mas o que eu sempre soube, foi a admiração com que te
olhei, (e falo agora só a ti), ao ver a leveza com que falavas das
dificuldades das primeiras pesquisas, como se foras garimpeiro em
Eldorado; a tristeza das incompreensões dos mais próximos,

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porventura o troço do caminho mais difícil; a alegria com que
trazias e me mostravas uma rara pepita, um primo descoberto
algures em remoto continente.
Pouco a pouco, o que não passara senão de visitas à Torre do
Tombo, ou a qual outro arquivo bolorento, começava a tomar
forma; as surtidas, a falar com primas e a arrebanhar informações
e documentos, tornavam-se tessitura de uma matriz envolvente.
Esta matriz que nos recebe e identifica, marcada aqui e ali pela
imagem dos nossos maiores.
Este livro é um relato e uma sucessão encadeada no tempo,
quando se procuram datas e lugares. Pedagógico, quando nos
mostra modelos e virtudes. Inquietante, quando nos confere lugar
próprio, mais do que casualidade. Dever de preservar e inovar.
Não dá respostas, sugere perguntas.
Fala de grandeza, mesmo que ela se tenha que exprimir em
humildade, tantas vezes sacrifício, no silêncio da reflexão solitária
e do trabalho árduo.
Grandeza que não se confunde com soberba e arrogância, mas
essência subtil, inefável. Princípio da Criatividade.
A ser assim, este livro é uma atitude.
Mas também é um desafio. Como modelo ético, leva-nos ao
limiar de uma estética que cria harmonia e promove a diferença.
Diferença no reconhecimento do outro, na inquietação do caminho
evolutivo, nos grandes horizontes que abre.
E por fim, liberdade. No seio comum que nos identifica, há toda
uma nova exaltação em poder-se ser diferente.

Virgílio da Silveira Machado

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RESUMO

O objectivo primeiro deste livro é mostrar quem são os Silveira


Machado, desde os inícios do século XIX até ao presente. Por
outras palavras, quem são os descendentes de José Cypriano da
Silveira Machado, fundador desta Família, descendente directo do
mais antigo Machado - Mem Moniz de Gondarey.

Na Introdução, em primeiro lugar procura-se explicar o porquê


da elaboração do livro e qual a estrutura que decidimos utilizar,
para melhor se compreender o seu conteúdo.
Relativamente ao corpo do livro, propriamente dito:
Na I Parte, dividida em cinco capítulos, trata-se de José
Cypriano da Silveira Machado, sua vida familiar e profissional
inserida no contexto da época em que viveu e respectivo meio
sociocultural, e também da sua numerosa descendência.
Assim, e especificando, no I Capítulo apresentamos como
surgem os Machados em Queluz reportando-nos a João Baptista
Machado, avô de José Cypriano e o primeiro Machado a surgir em
Queluz.
No II Capítulo trata-se da vida familiar e profissional de José
Cypriano, fundador da Família Silveira Machado
No III Capítulo refere-se, em pormenor, a descendência de 1ª
Geração – Os Filhos, descrevendo quem foram e o que fizeram,
alguns deles notáveis que de uma forma ou de outra marcaram a
vida nacional;
No IV Capítulo abordam-se as restantes gerações até ao
momento presente, referindo, em pormenor, as descendências de
cada um dos filhos, descrevendo igualmente quem foram e o que
fizeram, e bem assim quem são os Silveira Machado da
actualidade, no total de 468;
Por fim, no V Capítulo tecem-se Considerações sobre a
Descendência de José Cypriano.

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Na II Parte, no I Capítulo, descreve-se a ascendência de José
Cypriano, desde o mais remoto ascendente conhecido de Mem
Moniz de Gondarey – Gonçalo Moniz – que remonta ao século X,
estabelecendo o verdadeiro fio condutor desde então até José
Cypriano, num total de 34 gerações;
No II Capítulo, tecem-se igualmente algumas considerações
sobre os Machados, até José Cypriano.
Na III Parte, no I Capítulo, estabelece-se, quase
esquematicamente, a linha genealógica da Família Silveira
Machado;
No II Capítulo, apresenta-se o estudo das respectivas Armas,
distinguindo- as das de outro Ramo cujas armas foram alteradas
por Filipe IV de Espanha, quando III de Portugal.

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INTRODUÇÃO

César Xavier da Silveira Machado, neto de José Cypriano e meu


tio-avô, empreendeu a tarefa de pesquisar nos arquivos da Torre
do Tombo, entre outros, os antepassados da nossa família,
conseguindo estabelecer um fio condutor que vem desde os
primórdios da nacionalidade portuguesa, ou seja do século XII, até
ao último quartel do século XIX, enumerando os filhos e irmãos de
José Cypriano.
Terminou a sua obra em 1952, dando à estampa um primeiro
volume.
Deixou antever que teria já elementos para prosseguir num
outro tomo, começando pela geração anterior à sua e indo, se
possível, até ás seguintes. Porém, tal não sucedeu e nós, os que
ficámos, não temos conhecimento de qualquer apontamento que
nos deixe antever que um segundo volume estivesse a ser
elaborado.
Com efeito, em Outubro de 1952, data em que terminou o seu
livro, que ele próprio denomina de “Primeira Parte”, antes de a
encerrar, escreve: “Quase todos os irmãos e quase todos os filhos
de José Cypriano da Silveira Machado que chegaram à maioridade
contraíram matrimónio e deixaram descendência, como vamos
relatar o melhor que pudermos e conseguirmos saber, começando
pelas biografias dos irmãos de José Cypriano da Silveira Machado”.
Seguidamente, nomeia todos os irmãos de José Cypriano e relata
as suas biografias, com o que termina o seu trabalho.
Por isso, e achando conveniente completar a obra de meu tio-
avô até às gerações actuais, aceitei o desafio e vou exactamente
dedicar-me aos filhos de José Cypriano e seus descendentes, até
ao início do século XXI.
A ortografia dos nomes próprios é a que os mesmos usaram.
Para melhor enquadramento das descendências dos diversos
ramos, numerei os filhos de José Cypriano de 1 a 21. Os
respectivos descendentes estão todos mencionados com o número

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de referência (1 a 21) seguido dos números indicativos da posição
que cada um ocupa no respectivo ramo.
Assim, e citando o meu exemplo, explico: porque descendente
de Anníbal Augusto, 1º filho de José Cypriano, cabe-me o nº 1;
porque meu avô era o 2º filho de Anníbal Augusto, o nº indicativo
da 2ª geração será o 2; logo, meu avô (Frederico) será 1.2;
porque meu pai era o 1º filho de Frederico, teremos 1.2.1; e
porque sou sua 3ª filha, o meu número da geração é o 3. Assim,
na totalidade, o meu nome vem precedido de 1. (de Anníbal
Augusto) 2. (de Frederico) 1. (de Anníbal Frederico) e 3 (da minha
própria pessoa) ou seja:
1.2.1.3 Maria Valentina Álvares Coelho da Silveira Machado

Procurei colher o maior número de dados possível,


relativamente a cada um dos Ramos da nossa Família e não
consegui tanto como pretendia porque se perdeu contacto familiar.
De qualquer forma, não foi tarefa fácil, se se atender à enorme
descendência em análise.
De facto, só o primeiro filho, Anníbal Augusto, (1) deu a José
Cypriano 11 netos, e o décimo sétimo filho, Ajax Alberto (17), 10
netos.

Se foi difícil localizar, no espaço e no tempo, tão numerosas


descendências, algumas das quais espalhadas pelos quatro cantos
do mundo, também foi exaustivo procurar fios condutores que nos
levassem a ramos familiares por vezes tão diminutos que foi
impossível encontrá-los, o que é acima de tudo frustrante e limita
a abrangência deste apontamento.

Foi sobretudo difícil recolher dados referentes à geração dos


netos de José Cypriano, porque os mais novos conservam pouca
memória das coisas antigas e os mais velhos perderam o hábito de
anotar e deixar escrito os acontecimentos familiares, por pouca ou
muita importância que os mesmos pareçam ter.
Estes factos, que não são extensivos a todos os ramos e sub-
ramos, se, por um lado, tornaram difíceis e trabalhosas as recolhas
de dados, por outro, levaram a criar uma certa desigualdade de
pormenor, entre as diversas descrições, porque uns têm ou
tiveram o hábito de deixar escritos, com alguma minúcia, os factos

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familiares que lhes pareceram importantes, e que são referidos
neste pequeno trabalho; outros, pelo contrário, não tiveram esse
cuidado. Por exemplo, em apontamentos de meu avô e
posteriormente nos de meu pai, estão referidos com bastante
detalhe os nascimentos dos filhos e os falecimentos de familiares
directos e não directos. Estes últimos documentos permitiram-me
recolher várias pistas que me levaram a pesquisas nos diversos
arquivos a que recorri.

Há ainda quem entenda que este modestíssimo trabalho não


tem qualquer razão de existir, porque “a partir dos filhos de José
Cypriano, que foram realmente notáveis, somos de facto uma
família vulgar”. Para mim, “os vulgares” também têm o direito de
saber quem foram e quem são os seus familiares, ilustres ou
vulgares, trabalhadores ou estudiosos, mestres ou alunos, dignos
ou não da Família a que pertencem.
Senti-me compensada do esforço feito, quando, e foram muitas
as vezes, encontrei na geração mais nova o interesse e a
aprovação deste pequeno apontamento e, sobretudo, o estreitar
de laços há muitos anos semi desfeitos.
Afinal, foi para os mais novos, para aqueles que ainda estão a
meio da sua caminhada, ou para aqueles que agora a iniciam, que
me propus, com a convicção profunda de alguma utilidade, a
iniciar este trabalho, que foi dificultado “por velhos e velhas do
Restelo” para quem ser ou não ser não é questão.
Para aqueles que, como eu, estão já na última etapa da vida,
mas que não desistiram de viver e, sobretudo, de comunicar com
todas as gerações, vale a pena escrever para rememorar e não se
perder, no tempo e no espaço, a Memória dos Nossos, ilustres,
notáveis ou vulgares.
E porque, embora se trate apenas de 7 gerações, desde José
Cypriano até aos nascidos já em 2004, e porque meu tio somente
referiu os filhos daquele, sem se demorar na análise da vida dos
mesmos, entendi ser conveniente reunir aqui os seus dados
biográficos, para que as novas gerações fiquem a conhecer as suas
vidas.
Igual critério tive para com as gerações de netos e bisnetos de
José Cypriano, já falecidos e que, de uma forma ou de outra,
procuraram honrar a Família a que pertencem.

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Será assim, para estes, uma modesta homenagem às suas
vidas, que poderão servir de exemplo e de orgulho para aqueles
que se encontram a meio da caminhada ou no início da mesma.

As pesquisas realizadas foram feitas no Arquivo Nacional da


Torre do Tombo, Arquivo Histórico Militar, Arquivo Geral do
Exército, Arquivo Histórico Ultramarino, diversas Conservatórias de
Registo Civil, Biblioteca Nacional, Arquivos do Colégio Militar,
Academia das Ciências e documentos familiares vários, existentes
em diversos membros da Família.

No fim de cada ramo ou sub-ramo vai indicada a respectiva


fonte, nomeadamente no que diz respeito aos dados actuais,
porque, como é lógico, só os próprios os sabem dar.

Este trabalho é composto por 3 partes que entroncam,


obviamente, umas nas outras.
Primeiramente, vou continuar as investigações de meu tio,
descrevendo, na medida do possível, quem foi José Cypriano,
como viveu e quais os seus filhos, a vida destes, alguns dos quais
se notabilizaram, e as respectivas descendências, até aos nossos
dias, referindo algumas notas biográficas daqueles que já nos
deixaram e também daqueles que, embora ainda estejam, graças
a Deus, entre o número dos vivos, já se encontram na segunda
metade das suas vidas profissionais.

Em seguida, e partindo das pesquisas de meu tio, devidamente


complementadas com as investigações por mim feitas,
especialmente junto dos Arquivos da Torre do Tombo, debruçar-
me-ei sobre o ramo ascendente que deu origem à Família Silveira
Machado, a que todos nós pertencemos, dando algum realce
biográfico aos diversos membros dos Machados, em linha recta,
que são nossos predecessores.

Por último, e à guisa de apêndice, quase esquematicamente,


evidenciarei essa ligação até aos diversos filhos de José Cypriano.
Desde Mem Moniz de Gondarey até aos nossos dias, no que se
refere a alguns descendentes, vamos na 27ª Geração.

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Porém, entendemos que os ascendentes deste deste último são
também nossos e, por isso, resolvemos retroceder até ao mais
remoto antepassado de Mem Moniz de Gondarey de que temos
conhecimento. Foi ele Gonçalo Moniz, governador de Coimbra,
Feira e todo o Minho. Casou com D. Mumadona, filha do Rei D.
Bermudo, remontando, portanto,a nossa ascendência ao século X,
pelo que não serão apenas as 27 gerações citadas mas sim 34
para alguns daqueles que nasceram neste ano de 2004.

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I PARTE

JOSÉ CYPRIANO DA SILVEIRA MACHADO


E SUA DESCENDÊNCIA

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16
I CAPÍTULO

OS MACHADOS DE QUELUZ

Um ramo de Machados deixou Barcelos e foi instalar-se em


Almofala, povoação do distrito da Guarda, Bispado de Pinhel, que
hoje é sede de freguesia, pertencente ao concelho de Figueira de
Castelo Rodrigo, entalada entre o Douro, o Côa e o Águeda. Entre
as diversas povoações com esta designação, esta é a Almofala
para onde emigraram os Machados de Barcelos no início do século
XVII.
Aliás, se alguma dúvida houvesse, ela seria anulada ao
pesquisar os registos paroquiais de meados do referido século.
Almofala era já, naquela época, uma povoação de grande
interesse histórico, pois a sua fundação remonta aos meados do
século I aC. Esteve sempre sujeita a povos invasores, fossem eles
romanos, árabes ou depois da fundação de Portugal, espanhóis,
dada a sua proximidade do país vizinho com quem, ao longo da
nossa história, fomos mantendo polémicas, nomeadamente
aquando das batalhas da Restauração em 1642, tendo sido
sucessivamente ocupada e destruída. Mas esta não foi a última vez
que Almofala foi invadida pois, alguns anos depois, em 1664, foi-o
novamente, aquando da batalha da Salgadela e, durante a Guerra
dos Sete Anos, sofreu o opróbio da ocupação pelas tropas de
Sarriá. Também as invasões francesas e as guerras miguelistas-
liberais não a pouparam.
Quando a vila sofreu todas estas destruições já ali se
encontravam,os MACHADOS de Almofala, descendentes de D. Mem
Moniz de Gondarey e certamente derramaram o seu sangue em
todas estas lutas.
Como se referiu,ali se instalaram no início do século XVII e lá se
mantiveram até por volta de 1760.

JOÃO BAPTISTA MACHADO deixa então a sua comunidade e


migra para Queluz, onde é colocado como Professor Primário na
campanha de fomento da instrução levada a cabo pelo Marquês de
Pombal, em meados do século XVIII.
De notar que os Machados de Almofala se dedicaram em grande
número ao ensino, formando-se mesmo uma plêiade de

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professores primários de que se celebrizou António Machado, o
Mestre.
Dir-se-à que começa aqui a Vocação Docente dos Machados de
Queluz, sem prejuízo da Vocação das Armas, em que também
foram notáveis, chegando por vezes a mesma pessoa a juntar o
desempenho notório das duas vocações.
Os Machados de Almofala, a que pertence João Baptista
Machado, não eram abastados e exerciam sobretudo duas
profissões–professores ou tabeliães –isto porque, à semelhança de
outros ramos não descendentes dos primogénitos e pertencentes a
famílias numerosas, não só não herdaram as respectivas Casas e
Patrimónios, como os restantes bens foram sendo repartidos pelos
diversos filhos.
João Baptista Machado descende, aliás, de dois ramos de
Machados – o de Vila Viçosa e o de Almofala – ambos
descendentes do tronco comum, originário de Barcelos, e senhores
de entre Homem e Cávado.
Com efeito, há muito que os ascendentes de João Baptista não
tinham fortuna, como vamos referir.
De facto, desde que deixaram de ser da linhagem dos
primogénitos - que herdavam, por inteiro, a Casa de seus
progenitores -, o que aconteceu no final da 1ª dinastia, passaram
a não ser abastados e a criar património próprio, quando o
conseguiram, por mérito pessoal, por matrimónio ou por
recompensa real.
Assim foi no tempo de D. João I, que compensou com terras a
Álvaro Pires Machado pelo seu desempenho nas batalhas que
levaram à confirmação da Independência de Portugal, pondo fim à
crise de 1383-85.
Porém, no começo do século XV, parte desse património foi
confiscado por D. Afonso V, em consequência de Diogo Pires
Machado ter estado ao lado do Infante D. Pedro, aquando da
Batalha de Alfarrobeira.
Por outro lado, todos conhecemos a política de saneamento dos
bens da Coroa levada a cabo por D. João II, expropriando terras
de nobres que haviam sido concedidas pelos seus antepassados e
fazendo-as regressar à posse da Coroa.
Quando, nos finais do século XV, mercê dos descobrimentos e
da política de D. Manuel I, os nobres voltaram de certo modo a ter

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o poder de outrora, outros factores ocorreram na ascendência de
José Cypriano que não possibilitaram transmitir grandes heranças.
Com efeito, do casamento de Pedro Machado da Maya com D.
Leonor Villas Boas, na época de D. João III, e embora tivessem um
avultado património, houve numerosa prole, que levou os
“Machados” a todas as partes do Império; para além dos bens
pertencentes à Casa e, portanto, património dos primogénitos, as
partilhas levaram a grande fragmentação da herança.

O ramo de que descende João Baptista e, mais tarde, José


Cypriano, é realmente encabeçado pelo 3º filho deste casal,
António Machado da Maia, o Velho que, não pensando casar nem
ter filhos, fez doação de grande parte dos seus bens, o que veio a
prejudicar toda a sua descendência. Posteriormente, o filho deste,
vem a desempenhar as funções de tabelião da comarca de
Guimarães e, é a partir daqui, que os bens deste ramo dos
Machados vêm a ser constituídos por matrimónio ou pelo
desempenho de profissões.
Como adiante se verá, este ramo vai para Vila Viçosa, para
junto dos Braganças e, ao contrário de outros ramos que
aceitaram e colaboraram com a dominação espanhola, sofreu as
consequências patrimoniais advenientes da sua posição
inconformada face àquela ocupação.

Os Machados de Vila Viçosa criam património igualmente pelo


trabalho e pelo casamento.

Bartolomeu Machado de Miranda, de Vila Viçosa, 2º filho de


Gaspar Machado de Miranda e de Angela Machado, primos entre si,
parte para Almofala e em 1646 casa em segundas núpcias com
Isabel Nunes.
Deste casamento nasce, entre outros, Bartolomeu Nunes
Machado que, casando com uma sua prima, Domingas Nunes, vai
dar origem a Francisco Nunes Machado, pai de João Baptista
Machado.

Uma vez em Queluz, João Baptista Machado casou com Januária


Rosa da Silveira, natural de S. Pedro de Barcarena, filha de Manuel
Francisco da Silveira e de Antónia Maria da Silveira, a 29 de

19
Janeiro de 1767, na Igreja paroquial de Belas, conforme registo
paroquial respectivo.

Foi seu 1º filho AUGUSTO BAPTISTA MACHADO, nascido em


Queluz, a 31 de Março de 1789.

Estava formado o Ramo dos “MACHADOS” de Queluz,


proveniente dos ramos de Vila Viçosa e de Almofala, como já se
referiu, ambos descendentes dos Machados de Entre Homem e
Cávado.

Augusto Baptista Machado foi também exímio Professor


Primário.
Casou com Januária dos Anjos e enviuvou pouco depois,
residindo em Queluz de Cima. Deste matrimónio houve apenas
uma filha que faleceu à nascença.
Voltou a casar, a 21 de Janeiro de 1821, na Igreja de
Barcarena, com Francisca da Conceição Duarte, natural de
Barcarena e residente em Queluz de Baixo, filha de Manuel Duarte
e de Inácia Maria, conforme registo paroquial respectivo.
Deste casamento nasceram 8 filhos, quase todos professores
primários, que viveram exclusivamente do seu trabalho, pois os
matrimónios que contraíram não lhes trouxeram outro património
que não o do trabalho e da probidade.
Destes filhos, o 1º foi JOSÉ CYPRIANO, nascido em Queluz a 12
de Outubro de 1822 e baptizado na Igreja paroquial de Belas a 27
de Outubro de 1822, sendo seu padrinho José Maria de Barros,
residente na cidade de Lisboa.
Tal como a maioria de seus irmãos e irmãs, foi também
professor primário, ilustre e competente, muito considerado por
todos.
Para além de JOSÉ CYPRIANO, foram filhos do casal: João
Baptista Machado, nascido em 1823, professor primário; Pedro
Victor César, nascido em 1824, também professor primário;
Frederico César, nascido em 1825, funcionário aduaneiro; Rodrigo
Augusto, nascido em 1826, livreiro editor; Manuel Pedro, nascido
em 1827, também professor primário; Joaquina, nascida em 1828;
Isabel nascida em 1829. Estas foram igualmente professoras
primárias e morreram solteiras.

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De seus irmãos, destaca-se Frederico César, funcionário
superior aduaneiro que vem a ter papel relevante junto de seus
sobrinhos, talvez por nunca ter tido filhos.

JOSÉ CYPRIANO, em homenagem a sua avó paterna, Januária


Rosa da Silveira, adoptou este apelido, passando a usar o nome de
José Cypriano da Silveira Machado, sendo o 1º Silveira Machado,
apelidos que passaram a constituir um só e que José Cypriano
queria ver perpetuados no tempo, através de seus descendentes.

21
II CAPITULO

FAMÍLIA SILVEIRA MACHADO

RAMO DOS MACHADOS

DE QUELUZ

JOSÉ CYPRIANO DA SILVEIRA MACHADO

SUA VIDA

José Cypriano, o primeiro Silveira Machado, nasceu, como se


disse, a 12 de Outubro de 1822 e foi baptizado na paroquial de
Belas a 27 do mesmo mês e ano.
Nos arquivos escolares de Queluz encontramos o nome de José
Cypriano como professor graduado, com apenas 21 anos de idade,
profissão que exerceu toda a sua vida com reconhecida
competência e dedicação. Começou a sua vida de docente como
adjunto de seu pai.
Casou a 15 de Agosto de 1843, aos 21 anos de idade, com
Carlota Joaquina Ferreira, nascida a 8 de Outubro de 1822,
também ela natural de Queluz, filha de um funcionário da Casa
Real, (reposteiro real mor) de nome João Clímaco Ferreira, então
já falecido, e de sua mulher, Magdalena Francisca Burgel Ferreira,
também ela funcionária da Família Real, ambos originários de
Lisboa, onde casaram na Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, e
pertencendo a famílias com cargos e funções na Corte.

Carlota Joaquina foi baptizada “em casa por se encontrar em


perigo de vida”, tendo as cerimónias sido completadas
posteriormente na Real Capela do Palácio de Queluz a 1 de
Novembro de 1922, sendo seus padrinhos de baptismo Suas
Majestades o Rei D. João VI e sua mulher D. Carlota Joaquina,
representados pelos procuradores D. João Manuel, Marquez de

22
Viana, camarista de El–Rei, e D. António José Joaquim de
Saldanha, viador de Sua Majestade, conforme consta do seu
registo de baptismo.
Convém recordar a época histórica em que ocorre o nascimento
de Carlota Joaquina Ferreira, sua infância e juventude. Estava-se
em pleno “vintismo”, com todas as consequências das desavenças
entre a família real, desavenças estas que culminariam com a
permanência forçada da rainha, primeiramente no Ramalhão e,
alguns anos depois, no próprio Palácio de Queluz, o que, de
alguma maneira, vem a favorecer as ligações entre Carlota
Joaquina e sua Augusta Madrinha.
Como se vê, é já depois do falecimento dos seus padrinhos e da
assinatura da Convenção de Évoramonte que vem a casar, em
plena época constitucional já devidamente estabilizada.
Porém, a sua família continua a merecer toda a confiança régia,
conforme o demonstram as nomeações que vêm a recair sobre
José Cypriano.

Após o casamento, passaram a viver na casa do pai de José


Cypriano, como ele próprio refere em registos pessoais, e aí nasce
o seu filho mais velho Anníbal Augusto.
Em 1 de Fevereiro de 1845 consegue alugar uma casa e muda-
se com sua família “para a casa onde vivera Ana Genoveva e,
anteriormente, o Medina”, conforme apontamento do próprio. Aqui
nasce a sua 2ª filha, a quem chamou Amélia.

A 25 de Maio de 1846, conforme o mesmo apontamento, foram


residir na casa da mãe de Carlota Joaquina, anteriormente
ocupada por aquela e por um seu filho chamado Vicente Ferreira,
muito estimado por José Cypriano e cuja mulher, Maria do Carmo
Ferreira, mais tarde, viúva e já com os filhos crescidos, vem a
prestar apoio a Anníbal Augusto, seu sobrinho mais velho,
ajudando a tomar conta da sua numerosa prole, conforme o
próprio refere no seu diário pessoal.
Aí vem a nascer o seu 3º filho, a quem foi dado o nome de
Eutrópio.
Madalena Burgel foi viver com seu filho para Lisboa e aí veio a
falecer alguns anos depois.

23
Só em 1847 irão residir para o Palácio, em consequência da
nomeação de José Cypriano adiante referida, onde vêm a nascer
os restantes 18 filhos.
Aliás, estou convencida de que aquela nomeação foi feita, não
apenas por mérito próprio, mas também como prova da estima
real e justificativo da atribuição da residência.
Com efeito, as referidas funções são exercidas cumulativamente
com o desempenho primordial da profissão de professor primário,
na qual, de facto, se notabilizou.
Em 1847, pensa-se que por influência da família de sua
mulher, que, como se disse, exercia as funções na corte, é
nomeado “sacrista da Real Capela do Palácio de Queluz” e
“apontador do Almoxarifado do Palácio e Matas Reais”, passando a
residir em dependências do próprio Palácio, mantendo, contudo, as
suas funções docentes, onde já tinha ganho mérito e o apreço de
todos.

Deste casamento nasceram 10 filhos, dos quais o primeiro –


Anníbal Augusto – na casa de Augusto Baptista Machado, pai de
José Cypriano, a 2ª – Amélia - na casa que alugou e onde
permaneceu pouco tempo, pois o 3º filho – Eutrópio - nasceu na
casa de Madalena Burgel Ferreira, sogra de José Cypriano, no
então Bairro do Chinelo - hoje Bairro Almeida Araújo - n.º 33.

Esta casa que foi dos pais de minha trisavó Carlota Joaquina,
ainda hoje existe- ao contrária daquela que foi habitada por José
Cypriano e onde nasceram quase todos os seus filhos- e é
felizmente, pertença de um dos membros da nossa família

Contrariamente ao que refere meu tio César, só a partir do 4º


filho é que os nascimentos ocorreram nas referidas dependências
do Palácio atribuídas a José Cypriano, dadas as funções então
desempenhadas.

Dos 10 filhos citados apenas 3 chegaram à idade adulta:

Anníbal Augusto, que foi precisamente o 1º filho do casal e que


deixou uma numerosa descendência, da qual eu faço parte, e que
adiante referirei;

24
Eutrópio Augusto, foi o único filho que foi registado com o
apelido Ferreira, de sua mãe, e cuja descendência também será
referida;

Olympia Augusta, que também deixou sucessão e que adiante


será igualmente mencionada.
Em 9 de Setembro de 1850,e em virtude de seu pai ter
requerido a jubilação por motivos de saúde, passou a
desempenhar o lugar daquele na “escola paga por alunos”, escola
essa que remodelou e instalou nas salas da Torre do Palácio.
Ocorre este facto já na parte final do reinado de D. Maria II,
que faleceu em 1853.

Carlota Joaquina veio a falecer a 4 de Abril de 1855 – reinava


então D. Pedro V - com apenas 33 anos de idade, na sua
residência em Queluz, deixando 4 filhos vivos, todos crianças, o
mais velho dos quais tinha apenas 10 anos.
Foi sepultada no cemitério de Belas e, mais tarde, trasladada
para um mausoléu mandado construir em sua memória, em
Queluz, por seu marido.
De notar que, de inícios de 1844 até meados de 1854, Carlota
Joaquina esteve sempre grávida, o que, ao que consta, contribuiu
para o seu precoce falecimento.

Após um ano de viuvez, José Cypriano, que apenas tinha 33


anos quando faleceu sua mulher, voltou a casar, a 3 de Maio de
1856, na Igreja de S. Paulo, em Lisboa, com uma senhora
chamada Sebastiana Elisa Silveira Lopes, natural de Lisboa, onde
nascera a 9 de Janeiro de 1834, filha de Francisco Augusto Silveira
Lopes e de Sebastiana Lybia Franco Lopes, estes naturais de
Oeiras.
Tiveram 11 filhos, igualmente nascidos em Queluz, na mesma
casa que seus irmãos mais velhos, e que referirei mais adiante,
por ordem cronológica dos seus nascimentos.

Mais tarde, por Carta Régia datada de 18 de Fevereiro de 1857,


firmada no Real Palácio das Necessidades, conforme consta do

25
livro nº4 das Cartas e Alvarás da Mordomia da Casa Real, a folhas
17, é nomeado Ajudante do Almoxarifado do referido Palácio,
“servindo, conjuntamente, de escriturário do mesmo Almoxarife,
pelo que vencerá o ordenado anual de cento e noventa e oito mil
réis”.
Estava-se em pleno reinado de D. Pedro V.
Algum tempo depois,atendendo aos seus méritos e à muita
consideração que por si tinha, El-Rei D. Carlos nomeia-o
Almoxarife Honorário da Quinta do Palácio Real de Queluz.

Sabe-se que a Família Real o tinha no mais alto conceito, a


ponto de lhe ter confiado o início da alfabetização dos Príncipe D.
Luiz Filipe e Infante D. Manuel, conforme tradição oral familiar.
Também, segundo a mesma tradição, comprovada por
apontamentos do próprio, foi mercê da sua influência que se criou
a primeira escola primária pública em Queluz, evitando-se, assim,
que as crianças tivessem de se deslocar a Belas.

Conversador emérito e muito culto, era muito procurado quer


pelos diversos membros da Corte quer pelos oficiais do Real
Regimento de Artilharia da Corte, que muito apreciavam ouvir as
suas opiniões acerca dos acontecimentos da época ou qualquer
outro assunto sobre que dissertasse.

Segundo a tradição familiar, era de uma grande austeridade


com seus filhos. Com efeito, todos os que sobreviveram à primeira
infância foram seus alunos e era de uma grande exigência nos
seus estudos; tem-se conhecimento de que em Lisboa, ignorando-
se contudo em que estabelecimento de ensino, foram
reconhecidos como extraordinariamente bem preparados.

De qualquer modo, a vida de seus filhos estudantes não foi um


mar de rosas, a avaliar pelas preocupações que o filho mais velho,
Anníbal Augusto, já então oficial de artilharia, tinha relativamente
a seu irmão Virgílio, quando este se encontrava nos estudos
secundários, referindo até “o Papá não está a dar ao Virgílio o
dinheiro necessário para os seus estudos, nomeadamente para os

26
livros, e vou escrever ao Tio Frederico para ver se nos pode
emprestar algum”, conforme anota no seu diário.

Aliás, quando terminavam o curso secundário, alguns dos filhos


de José Cypriano recorriam à carreira militar como voluntários
para poderem continuar a sua formação na universidade e, uma
vez incorporados requeriam licença para estudos, que, dados os
seus dotes intelectuais, lhes era concedida, e assim tiraram os
seus cursos superiores; foi este o caso de Anníbal Augusto e de
Achiles Alfredo.

José Cypriano não foi um homem abastado, bem pelo contrário,


e por isso os seus filhos foram educados no rigor e na parcimónia.
A sua grande prioridade foi possibilitar aos filhos os estudos e
conhecimentos necessários para se poderem afirmar no mundo do
trabalho.

Os filhos tinham pelo pai grande afecto e respeito, como


ressalta dos seus escritos e de episódio que passo a referir: o filho
mais velho, Anníbal Augusto, teve um filho, ainda muito jovem, de
uma ligação relativamente fugaz, antes do matrimónio. Ocultou tal
facto de seu pai e só quando a mãe da criança havia falecido e
esta já estava em sua casa fazendo parte da família é que teve
coragem de o informar da existência do neto, que na altura já
tinha 4 anos. No seu diário, a que já me referi, relata o episódio e
os cuidados tomados previamente para que “tudo corresse pelo
melhor”. Também refere, com ternura, “todos gostaram muito dele
e lhe fizeram muita festa, mesmo o Papá”.
Tudo indica que idêntico procedimento, e pelas mesmas razões,
teve seu 3º filho, Eutrópio.

Era hábito de José Cypriano deslocar-se a Lisboa,


permanecendo na Rua de S. Bento, para visitar sua filha casada,
Olympia, o irmão Frederico, ou simplesmente para passear e
encontrar-se com figuras da época.

Com grande frequência se deslocava à Ajuda para “beijar a mão


a El-Rei”, fazendo-se então, acompanhar por seus filhos nesta
cerimónia.

27
Mesmo depois de aposentado, quer da função docenter quer do
cargo que desempenhava no Palácio, ali continuou a viver e a
conviver, levando uma vida social intensa até que, nos finais do
ano de 1896, com 75 anos de idade, adoece gravemente e vem a
falecer a 25 de Fevereiro de 1897.
Os seus restos mortais encontram-se depositados no jazigo nº
4036 do Cemitério dos Prazeres.
A doença final e o falecimento foram acompanhados de perto
por El-Rei Dom Carlos que, diariamente, se informava da evolução
do seu estado e fez questão de se pronunciar pessoalmente,
aquando do desenlace fazendo-se representar nas cerimónias
fúnebres, conforme documentação que guardo.

Sebastiana Elisa veio a falecer a 13 de Dezembro de 1918, já


em plena Primeira República, com 84 anos de idade e após 21
anos de viuvez. Os seus restos mortais estão igualmente no jazigo
acima referido.

A Câmara Municipal de Sintra, atendendo aos reconhecidos


méritos de José Cypriano, prestou-lhe pública homenagem dando
o seu nome a uma rua perto do Palácio de Queluz.

28
CAPITULO III

A DESCENDÊNCIA

OS FILHOS

1 ANNÍBAL AUGUSTO DA SILVEIRA MACHADO, 1º filho de José


Cypriano e de sua primeira mulher, Carlota Joaquina Ferreira da
Silveira Machado, nasceu em Queluz, a 22 de Novembro de 1844
“6ª feira, das 9 para as 10 da noite” e foi baptizado na Igreja
Matriz de Belas, a 8 de Dezembro de 1844, tendo como padrinho
Paulo José Cabral “fabricante de papel no Sítio do Bico” e como
madrinha “Maria Almeida, solteira, filha do Silva de Valejas”.
Em 1862, com 18 anos e terminados os estudos secundários,
pede a sua incorporação como voluntário no Regimento de
Infantaria 1 e, obtendo licença para estudos, cursou,
primeiramente, na Escola Politécnica de Lisboa e, depois na Escola
de Guerra, onde tirou o Curso de Oficial de Infantaria.
Já oficial desta Arma, voltou a requerer licença para estudos
afim de cursar “armas científicas”, o que lhe foi concedido,
“atendendo aos seus dotes intelectuais”, conforme vem anotado
na sua folha de serviço.

29
Volta novamente à Escola Politécnica de Lisboa, onde faz os
Preparatórios de Artilharia, ingressa de novo na Escola de Guerra e
termina os Cursos de Oficial de Artilharia e Estado-Maior em 1868.

Foi oficial de Infantaria, de Artilharia e do Estado-Maior, tendo


servido em várias unidades, com destaque para as que se
situaram no Faial, Elvas e Vendas Novas, pela importância que
estas deslocações tiveram na sua vida.
Foi professor de Matemática no Real Colégio Militar e noutros
estabelecimentos de ensino.

Em 1870, encontra-se, como segundo-tenente de artilharia, na


ilha do Faial, ainda solteiro e com o hábito de escrever um diário
de que, infelizmente, se perdeu a quase totalidade, restando
apenas dois pequenos volumes respeitantes a alguns meses dos
anos de 71 e 73. Meu tio-avô César Machado refere ainda no seu
livro um volume datado de 1885, que desconheço inteiramente.
Da leitura desse manuscrito se conclui que era um rapaz, como
todos os da sua idade, que gostava de ler, jogar as cartas, o
gamão, passear e conviver com os seus camaradas e amigos, mas
com alto sentido das suas responsabilidades de oficial.
Manifesta nos seus escritos uma grande nostalgia da família,
sobretudo de seu pequeno filho, que deixara em Lisboa, fruto de
uma ligação relativamente passageira, filho esse a quem deu o
nome de Anníbal Augusto da Silveira Machado e a quem chamava
de Blibli. Este foi o 1º neto de José Cypriano.

É ainda na ilha do Faial que se enamora de uma senhora de


nome Maria Júlia Xavier Silveira Mesquita, natural da ilha das
Flores, filha de António Xavier de Mesquita e de Emília da Silveira
Mesquita, com quem veio a casar e de quem teve 10 filhos.

É também no Faial que toma conhecimento do casamento de


sua irmã Olympia, que muito estimava e com quem se dava muito
bem. Aliás, tinha grandes preocupações com todos os seus irmãos,
para que nada lhes faltasse, especialmente para os estudos.

30
Tinha particular afecto por seu tio Frederico a quem escreve
muito e a quem recorre muitas vezes para se aconselhar sobre as
mais diversas questões.
Dos seus apontamentos pode inferir-se que talvez não tivesse
uma grande saúde e, com efeito, vem a falecer apenas com 42
anos.

Em Janeiro de 1873 está em Elvas, já casado e muito feliz,


porque nascera, naquela cidade, a 26 de Dezembro de 1872, o 1º
filho do seu matrimónio, a quem foi dado o nome de Frederico.

Logo que constituiu família, levou para sua casa o seu filho mais
velho, já acima referido, tanto mais que a mãe deste falecera
entretanto.
É um pai extremoso e preocupado com os seus filhos e também
receoso de que a sua saúde precária venha a impossibilitar criá-los
e educá-los. Parece que adivinhava, porquanto, quando faleceu,
seu filho mais velho tinha 18 anos, o Frederico 14 e o mais novo
apenas alguns meses.

Pela leitura do seu diário vê-se que levava um tipo de vida


muito familiar, com grandes ligações a seu irmãos, nomeadamente
aos mais velhos, com cujas famílias havia grandes laços de
convivência e amizade.
Também dava grande apoio a seus irmãos mais novos,
nomeadamente ao Virgílio, que já se encontrava a estudar em
Lisboa.
Foi ainda pelo seu diário que se tomou conhecimento de várias
tias, algumas das quais se conseguiu localizar em registos antigos
como sendo do lado de sua mãe e outras, irmãs de sua madrasta,
para além dos irmãos de José Cypriano.
Também da leitura do mesmo diário se ficou a saber onde
residiam e onde, eventualmente, os filhos de José Cypriano se
hospedaram quando vieram estudar para Lisboa, nomeadamente o
Virgílio, com quem se preocupava muito, para que nada lhe
faltasse para os estudos e que em 1873, com 14 anos de idade,
frequentava um colégio em Lisboa. Viviam em S. Bento.

31
Da leitura do diário também se conclui que tinha grande apreço
pelo teatro e pela música, procurando, com o cunhado e irmãos,
frequentar o Ginásio, o S. Carlos e o D. Maria, gozando sempre
dos chamados “benefícios” ou com o patrocínio da “tia Adelaide”
que, também segundo o mesmo referido diário, era grande
amante das artes.

Da sua Nota de Assentos consta que assentou praça, como


voluntário, a 4 de Agosto de 1862, no Regimento de Infantaria
nº1, tendo-lhe sido concedida licença para estudar na então Escola
de Guerra; em 1864, ainda como aluno na então Escola
Politécnica, é promovido a primeiro sargento graduado,
frequentando, simultaneamente, o Curso de Infantaria na Escola
de Guerra, curso que termina em 1866, sendo promovido a alferes
graduado a 8 de Janeiro de 1866, mantendo-se no RI 1.
Reconhecendo-lhe as suas “altíssimas capacidades intelectuais e
de oficial”, é-lhe dada, em Outubro de 1867, nova licença para
estudos, agora com o fim de tirar o Curso de Artilharia,
matriculando-se de novo na Escola Politécnica de Lisboa, nos
estudos preparatórios para o Curso de Artilharia, que veio a cursar
na Escola de Guerra, onde se matriculou em 24 de Outubro de
1867.
Estava então colocado como oficial no Regimento de Infantaria
16, continuando os seus estudos.
Conclui o Curso de Artilharia em 17 de Dezembro de 1869,
sendo promovido a segundo-tenente de artilharia em 19 de Janeiro
de 1870; é colocado na Companhia do Regimento de Artilharia nº
2, nos Açores, no dia 31 do mesmo mês e ano.

É nesta situação que o encontramos a escrever o diário que


acima referimos.
A 23 de Junho de 1871, ainda como segundo-tenente e nos
Açores, concretamente na ilha do Faial, requer a Sua Magestade
licença para casar com Maria Júlia Xavier de Mesquita, filha de
António Xavier da Silveira e de Maria Emilia Xavier de Mesquita,
natural da ilha das Flores, casamento esse que veio a realizar-se
em 12 de Outubro de 1871, já como primeiro-tenente, na matriz
da cidade da Horta.

32
De regresso ao Continente, em Fevereiro de 1872, é colocado
em Elvas e é aí que vem a nascer o primeiro filho do casal, em 26
de Dezembro de 1872.
Em meados do ano de 1873, encontramo-lo colocado em
Vendas Novas, mas, no final deste ano, está já colocado no Real
Colégio Militar como professor de Matemática e oficial do Estado-
Maior de Artilharia do referido Colégio.

A 31 de Dezembro desse ano nasce a primeira filha do casal, na


freguesia de Carnide, a quem foi dado o nome de Carlota
Joaquina, que é a primeira neta de José Cypriano e serão seus
padrinhos este e sua mulher.

Esta situação militar - professor e oficial do Real Colégio Militar


- vai manter-se até ao seu falecimento, que vem a ocorrer em 13
de Julho de 1887, no posto de capitão graduado, a que havia sido
promovido a 30 de Maio de 1876.

Faleceu em Queluz, em casa de seu pai, onde adoeceu durante


uma visita feita a este.
Foi sepultado em Queluz e, muitos anos depois, trasladado para
Lisboa.
Está sepultado no jazigo nº 5067 do Cemitério do Alto de S.
João, da família de seu filho Frederico.

Quando da sua inesperada e prematura morte, a Direcção do


Real Colégio Militar, em reunião extraordinária de 16 de Agosto,
lavrou em acta o seguinte pesar de que enviou posteriormente
uma cópia manuscrita à viúva, e que encontrei nos documentos
que meu pai guardava religiosamente
“Os professores do Real Colégio Militar deploram a perda
inestimável do seu falecido colega Anníbal Augusto da Silveira
Machado, de perdurável e saudosa lembrança, por seus
excepcionais dotes intelectuais, realçados pelas excelentes e
singulares virtudes de coração, nunca desmentidas no
amantíssimo convívio com os que hoje prestam, à sua memória,
respeitosos e doloridos, este preito sincero de saudosíssimo
respeito e afeição. Deus guarde V. Exª. Quartel da Luz 17 de

33
Setembro de 1887” Assina devidamente autenticado, o secretário
Trajano Satúrio Pires.

Sua mulher, depois de cerca de 15 anos de viuvez, que devem


ter sido extremamente penosos, dado que, para além do desgosto
inerente à morte precoce de seu marido, ficou com 10 filhos
menores, o mais velho dos quais com 14 anos, e em apenas 4
anos, perdeu 3 desses filhos, vem a falecer a 11 de Março de
1901, na sua residência na R. de Arroios nº 5-1º andar, freguesia
de Arroios, e está sepultada no jazigo 4036 do Cemitério dos
Prazeres, onde se encontram, igualmente, os 3 filhos acima
referidos – Carlota Joaquina, Sarah Maria e Valentim.

2. AMÉLIA, igualmente nascida em Queluz, em 15 de Novembro


de 1845, sábado, pelas 6 horas da manhã, já na “casa onde
anteriormente viveu a Ana Genoveva” conforme anota seu pai, em
apontamentos particulares.
Foi baptizada na Real Capela do Palácio de Queluz a 25 de
Dezembro de 1845, pelas 3 da tarde, sendo padrinhos Augusto
Baptista Machado, seu avô paterno, e Maria da Conceição Reis
”filha mais velha do António Maria dos Reis”.
Faleceu a 7 de Novembro de 1846, “sábado, pelas 4 da tarde,
sendo sepultada no domingo”, conforme anota seu pai.

FOTO

3 EUTRÓPIO AUGUSTO, nascido na mesma localidade que os


irmãos, a 15 de Outubro de 1846, na casa de sua avó materna,
onde seus pais moravam desde 25 de Maio desse ano

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Foi baptizado na Real Capela, a 13 de Dezembro de 1846, pelas
11 horas da manhã, sendo seus padrinhos os primos de seu pai
António da Silva e Maria Aurora da Silva, residentes em Valejas.
Depois dos seus estudos superiores de veterinária, foi colocado
como “intendente pecuário” para o distrito de Beja.
Veio a casar em Beja, a 9 de Janeiro de 1873, com Maria
Honorata da Matta Ribeiro, que passou a usar o nome de Maria
Honorata da Matta Ribeiro da Silveira Machado, natural da
freguesia de Santa Maria da Feira,da cidade de Beja, nascida em
1844, filha de Francisco Emiliano da Matta, funcionário público e
de Thereza Rita Ribeiro, natural de Santa Clara de Lourêdo,
concelho de Beja, conforme o registo nº1 dos casamentos do ano
de 1873, da freguesia de Santa Maria da cidade de Beja
Foi médico veterinário muito conceituado, conforme consta de
apontamentos de seu irmão mais velho e de registos vários,
vivendo, sobretudo, na cidade de Beja.
Foram padrinhos de casamento o Visconde da Boa Vista e
Francisco António Penedo.
Os dados relativos ao seu casamento foram confirmados nos
arquivos distritais de Beja, tanto mais que César da Silveira
Machado atribui um nome diferente a sua mulher.
Segundo alguma tradição familiar, teria falecido a bordo de um
navio a 27 de Outubro de 1891, com 45 anos de idade, não
deixando descendência.
Contudo, conforme registo de óbito, constante do registo
paroquial da freguesia dos Anjos de Lisboa, faleceu na Rua de
Passos Manuel nº 22 – 1º andar. Está sepultado no jazigo 4036 do
Cemitério dos Prazeres.
Do assento de óbito consta ainda que deixou um filho menor,
de que falaremos adiante.
Consta também da referida certidão de óbito que tinha a sua
vida familiar em Beja.
Contudo, é de estranhar que não se refira, nem no citado diário
de seu irmão Anníbal Augusto, que menciona tantas vezes o
convívio e as visitas do seu irmão e sua cunhada a quem chama de
“mana Honorata”, nem na tradição familiar, a existência de
descendentes.
Se é verdade que à data da sua morte seu irmão Anníbal já
havia morrido, também é verdade que, na mesma data, José

35
Cypriano ainda estava vivo e, além disso, havia muitos tios já em
idade de referir a existência de um sobrinho, ainda por cima
menor.
Há contudo fotografias suas acompanhadas de uma criança que,
certamente, seria seu filho.
Também do registo de óbito consta que, naquela data, era
Chefe do Serviço de Veterinária do Ministério das Obras Públicas.
Não consegui obter mais dados.

4. EMERENCIANA, igualmente nascida em Queluz, a 20 de


Novembro de 1847, faleceu criança, a 1 de Outubro de 1848; foi
baptizada na Real Capela, a 28 de Novembro de 1847, sendo seus
padrinhos Guilherme Frederico e Maria da Conceição Ferreira, tia
da neófita.
Foi a primeira filha que nasceu já na residência do casal nas
dependências do Palácio, onde José Cypriano já exercia as funções
de “sacrista e apontador do almoxarifado do Real Palácio e Matas
Reais”.

5- Uma criança do sexo feminino que nasceu em 1848


( conforme apontamento de seu pai)

6 . HILDEGARDES nascida a 20 de Maio de 1849, falecida com


pouco menos de 1 ano em Fevereiro de 1850 e, ao que parece,
após grande sofrimento, conforme apontamento de seu pai; foi
baptizada na Real Capela, a 3 de Junho de 1849, domingo da
Santíssima Trindade, sendo seus padrinhos José Maria da Silva, “
oficial de farmácia na botica deste sítio” e Maria do Carmo Reis (
julgo tratar-se de uma cunhada de José Cypriano).

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FOTO
7. OLYMPIA AUGUSTA, nascida também em Queluz, como aliás
todos os seus irmãos, a 31 de Julho de 1850, quarta-feira, pelas 6
da tarde.
Foi baptizada a 9 de Agosto de 1850, na Real Capela, sendo
seus padrinhos Ladislau Manuel Pereira de Sousa e sua mulher,
Maria Henriqueta Xavier Pereira de Sousa, que se fizeram
representar por Manuel Teles Ferreira, tio de Carlota Joaquina, e
Augusto Baptista Machado.
Veio a casar a 25 de Fevereiro de 1871 na Igreja de S.
Mamede, em Lisboa, com João Fradique de Moura Palha, natural
de Setúbal, nascido a 4 de Março de 1831, oficial geodésico, filho
de Francisco Maria Palha e de Maximina Moura Palha.
Faleceu em Lisboa, a 8 de Novembro de 1919, com 69 anos de
idade, na Rua de S. Gens nº14-2º, deixando descendência.
Adiante referirei os seus descendentes.

8. ILDEFONSO, nascido a 8 de Outubro de 1851 e que vem a


falecer em Outubro de 1852;
Foi baptizado a 5 de Janeiro de 1852 na Real Capela, sendo
seus padrinhos António Maria Valente e a tia paterna Isabel Maria
da Conceição Machado.

9. Uma criança do sexo feminino nascida em 1853.


( conforme apontamento de seu pai)

10. HORÁCIO, nascido a 18 de Junho de 1854 e falecido em


Maio de 1856, já após o falecimento de sua Mãe, em 1855.
Foi baptizado a 1 de Julho de 1854 na Real Capela, sendo seu
padrinho Silvério Francisco Colares.

37
11. ARTUR nascido a 8 de Fevereiro de 1857 e falecido pouco
tempo depois, a 26 de Junho de 1857.
Não encontrei registo de baptismo e os dados aqui referidos
foram tirados de um apontamento de seu pai

FOTO
12. VIRGILIO CÉSAR, nascido a 29 de Fevereiro de 1858,
segundo a tradição familiar, mas registado como nascido a 1 de
Março de 1859, foi baptizado a 15 de Abril de 1859, na Real
Capela, sendo seus padrinhos o almoxarife António Joaquim de
Carvalho e a “Virgem Nossa Senhora”, conforme o seu registo de
baptismo refere.
Como seus irmãos, é seu pai quem o prepara para os estudos
secundários que vem a frequentar em Lisboa
Concluídos os estudos secundários, na capital, frequentou a
Escola Politécnica de Lisboa onde, desde o início, manifestou
grandes aptidões para os estudos da física experimental, chegando
mesmo a apresentar na Academia Real de Ciências, enquanto
aluno, vários trabalhos que foram publicados no Jornal da própria
Academia, o que, na época, não era nada vulgar.
Desde sempre foi insano explicador de alunos candidatos ao
ensino superior, função que inicialmente desempenhava por
necessitar da respectiva remuneração, pois que seu pai não podia
prover os seus estudos, conforme consta de notas pessoais por ele
deixadas. Era também esta uma preocupação de seu irmão mais
velho, Anníbal Augusto, que muitas vezes o refere também no seu
diário pessoal, o que revela que a Família Silveira Machado não
vivia “endinheirada”.
Em 1878 passou para a Escola Médico-Cirúrgica, terminando o
curso em 1883, com distinção, classificação esta que foi comum a
todas e cada uma das diversas disciplinas.

38
Como aluno, os seus méritos eram já reconhecidos, a ponto de
ser nomeado, ainda no 3º ano do curso, como Secretário do
Comissário Especial de Portugal na Exposição Internacional de
Electricidade em Paris.
Formou-se em 1883 com a tese “Paralisia Infantil”, sendo então
este o primeiro trabalho português sobre este assunto.
De regresso a Portugal após a Exposição de Paris, fez diversas
conferências sobre a referida exposição.

Em 1887 foi nomeado professor do Instituto Industrial de Lisboa


e aí se manteve até 1911, ano em que é nomeado para reger
cadeira no Instituto Superior Técnico e aqui desenvolve a sua
carreira docente até 1917, altura em que, dado o desgaste das
suas forças físicas, a que não era estranha a sua intensa
actividade laboratorial, se viu obrigado a ser jubilado. Tinha então,
e apenas, 58 anos de idade.

Paralelamente à sua intensa actividade docente, exerceu uma


não menos profunda actividade de investigação, aplicada à
Medicina, que também serviu tenazmente, quer nos Hospitais Civis
quer no seu consultório particular.
Já como médico, abriu um gabinete especial de electroterapia,
que manteve durante muitos anos e no qual foi introduzindo pouco
a pouco grandes melhoramentos, tais como “a aplicação de
correntes eléctricas contínuas, intermitentes, induzidas, etc, no
tratamento de várias doenças”.
Foi, portanto, o introdutor, em fase de arranque, da fisioterapia
que se viria a impor no nosso país no final da primeira metade do
séc XX.
Foi ele ainda o primeiro médico a executar uma intervenção de
grande arrojo, que consistiu em fazer atravessar um aneurisma da
aorta por diversas agulhas por onde fez passar uma corrente
eléctrica, salvando assim a vida do paciente, intervenção esta que
foi presenciada pelas maiores sumidades médicas da época e
considerada como um grande avanço científico na área da
medicina.
Foi ele ainda que, com o apoio de um fotógrafo do Chiado, fez
as primeiras experiências de radiologia em Portugal. Foi também,
neste campo, o introdutor do Raio X no nosso País.

39
Por sua própria iniciativa, ou a convite das respectivas
instituições, visitou as melhores Escolas e Hospitais de Espanha,
França, Bélgica, Alemanha e Inglaterra.
Em 1903, partindo dos vários laboratórios que foi montando e
consequentemente ampliando, e onde fez inúmeros e originais
trabalhos, nomeadamente nas áreas da urologia, da semiologia, da
electricidade médica e roentgologia, começando por um modesto
consultório na Rua das Pretas, que, à medida que foi crescendo,
mudou sucessivamente para a Rua dos Fanqueiros e, por último,
para a Rua de Santa Justa, até que fundou o Instituto Médico que
depois teve o seu nome, junto à rua da Alfândega, Instituto este
que foi visitado na época por Suas Majestades os Reis de Portugal

Estes seus trabalhos constituíram 40 monografias que foram


traduzidos para várias línguas e publicados nos EUA, Alemanha e
França.
Para além destes trabalhos, publicou muitos outros com
especial relevo para os seguintes:
“A luz eléctrica na exposição de arte ornamental” (1882)
“ Um telegrafo impressor”;
“ Novo densímetro para sólidos e líquidos”;
“A electricidade” (1887);
“Urosemiologia” (1890);
“ Formulário de Electroterapia” (1890/92) ;
“L’ Identité entre les lois de Pfluger et celles de Brenner,
prouvée par ma dècuverte de la Double Polarisation” (1891) ;
“Elementos de Neurosemiologia Clínica”;
“As aplicações médica e cirúrgicas da electricidade” (1895) e
muitos outros.
Em colaboração com o seu irmão Aquiles publicou ainda “
Tratado de Química Geral e Análise Quimica” (1892).

Depois de ser jubilado, dedicou–se à História das Ciências,


dando a conhecer, em particular, a vida de cientistas nacionais e
promovendo, em alguns casos, e na medida das suas
possibilidades, a construção de monumentos evocativos, o que
ninguém lhe fez a ele.

40
Em 1884 é nomeado sócio correspondente da Academia das
Ciências, e, em 1893, sócio efectivo.
Em 1914, é eleito Vice-presidente de 1ªclasse da Academia e,
em 1918 e 1919, seu Presidente
A Academia das Ciências, entre outras, prestou-lhe sentida
homenagem no aniversário da sua morte e aquando da Cerimónia
Comemorativa do Centenário do seu nascimento

Foi redactor do jornal “Correio Médico”.


Foi sócio titular da Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa.

Também as Academias Cientificas estrangeiras reconheceram


os seus méritos e assim, entre outras, era membro da Academia
Nacional do Rio de Janeiro, da Academia de Medicina de Paris, da
Real Academia das Ciências Exactas, Físicas e Naturais de Madrid,
da Real Sociedade Espanhola de Electrologia e Radiologia Médica,
sócio Honoris Causa da Sociedade Terapêutica de Paris e membro
honorário da Sociedade de Radiologia da mesma cidade

Como se disse acima, Virgílio César desenvolveu um trabalho de


tal maneira intenso na investigação e nas experiências com Raios
X, de que foi introdutor que, mercê da ausência de protecção
então existente, acabou por ser afectado por um carcinoma da
faringe, acabando por morrer à fome e à sede.

Pode e deve considerar-se que foi ele o precursor da actual


fisioterapia e dos novos processos de inseminação artificial pois,
numa e noutra foi o primeiro a fazer experiências rotuladas de
êxito, para além de ter sido o introdutor do Raio X no nosso País

Considerando todos os seus serviços e méritos, foi-lhe


concedida “Carta de Conselho”.

Deixou escrito que oferecia a sua Biblioteca à Academia das


Ciências e sua filha apressou-se a cumprir a vontade de seu pai.
Para espanto, “consta” que o notável espólio ainda se encontra
encaixotado conforme foi recebido, não obstante terem decorrido
mais de 75 anos sobre a entrega!

41
Este Homem, Médico e Cientista que tanto trabalhou em prol da
Ciência e da Saúde, no seu País e no Estrangeiro, não teve, por
parte de Portugal, o reconhecimento e a gratidão que merecia:
nem na toponímia da cidade de Lisboa, nem um simples busto a
recordar aos portugueses quem foi o Mestre Virgílio Machado.
Teria sido uma justa homenagem colocar no Instituto, de que
hoje apenas há a rua, todo o espólio de Virgílio Machado, e
teríamos hoje, em Lisboa, um Museu da Ciência que atestava não
apenas o seu valor, mas também o de Portugal.

Casou com uma senhora chamada Mariana Ermida, que passou


a usar o nome de Mariana Ermida Machado, de quem teve uma
filha, que veio a casar com um primo direito, sobrinho de seu pai,
de quem nos ocuparemos adiante.

Virgílio César da Silveira Machado, médico e físico famoso,


ilustre a todos os títulos, faleceu em Lisboa a 17 de Junho de
1927, na sua residência na Av. da Liberdade 232 1º andar, morada
esta que conserva o mesmo cunho de então, sendo hoje a
residência de sua única neta.
Sua mulher faleceu no dia de Natal de 1921.

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13 HOMERO AUGUSTO nascido a 8 de Dezembro de 1860, em
Queluz.
Foi baptizado na Real Capela a 1 de Janeiro de 1861 e foram
seus padrinhos António José Gomes, tio por afinidade, e Nossa
Senhora da Conceição, conforme registo paroquial de Belas
Veio a casar, na freguesia de S. José em Lisboa, com Maria das
Dores Campos, então viúva, que passou a usar o nome de Maria
das Dores Machado, com fama de se tratar de uma senhora muito
bonita e cuja ascendência se ignora.
Exerceu a profissão de guarda-livros e consta, de arquivos
vários, que também foi comerciante e proprietário.A corroborar
este facto, descobriu-se muito recentemente em registos muito

42
antigos relativos a propriedades no concelho de Oeiras, a
existência de um bairro denominado de “Homero Machado” sito em
Caxias
Faleceu em Lisboa, na Rua Brancamp, a 23 de Janeiro de 1911,
com 51 anos de idade, estando depositado no jazigo 4036 do
cemitério dos Prazeres.
Sua mulher está sepultada no mesmo jazigo.
Da sua descendência falaremos adiante.

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14 ACHILLES ALFREDO, nascido a 25 de Dezembro de 1862, foi
baptizado na Real Capela a 25 de Março de 1863 e foram seus
padrinhos o tio materno, Duarte César da Silveira Lopes e Nossa
Senhora, conforme registo da Paróquia de Belas, de 31 de Agosto
de 1863.
Assentou praça no Real Colégio Militar em 1880 e foi-lhe
concedida licença para estudos, matriculando-se então na Escola
Politécnica de Lisboa.
Formado pela Escola Politécnica de Lisboa, depois Faculdade de
Ciências, em 1887, como engenheiro, é promovido a alferes e
colocado no Regimento de Engenharia, passando a prestar serviço
na Companhia de Telegrafistas, e logo é notado pela sua
competência, tendo-lhe sido confiado o desempenho de tarefas de
grande responsabilidade.
Como engenheiro militar, trabalhou nas construções militares
dos arredores de Lisboa, fez parte da Comissão de Defesa de
Lisboa e seu Porto, projectou e dirigiu a construção da Bateria de
S. Gonçalo, da Estrada Militar e do Viaduto do Duque de Bragança,
conforme se verificou na recente exposição sobre engenheiros
militares que esteve patente ao público na Torre do Tombo.

Em 1902 foi nomeado professor da 4ª cadeira da Escola de


Farmácia, então agregada à Escola Médico-Cirúrgica.
Em 1906 é nomeado Professor Catedrático da Escola
Politécnica, cargo em que é jubilado em 1932.

43
Sábio considerado internacionalmente como Químico
prestigiado, entre os melhores da sua época, com larga obra
publicada, foi ainda, por seus méritos intelectuais, General de
Brigada da Arma de Engenharia e Estado-Maior.
Foi professor dos Principes Dom Luiz Filipe e Dom Manuel.
Foi também membro da Academia das Ciências, tendo sido
eleito como sócio correspondente a 18 de Março de 1897,
passando a efectivo a 18 de Janeiro de 1906.
A 2 de Março de 1933 passou a secretário-geral honorário e a
presidente da Classe de Ciências da referida Academia.
Foi Membro da Comissão de Métodos Analíticos, Membro do
Conselho Superior do Comércio e Indústria, Membro do Conselho
Superior de Instrução Pública, Membro do Conselho de Medicina
Legal de Lisboa, Presidente da Sociedade Portuguesa de Física e
Química.
Em 1935 foi eleito, por unanimidade, em Paris, Presidente do
Office Internacional de Chimie.
Entre outras condecorações, possuía a Grã–Cruz da Ordem de
Santiago da Espada, a Grã–Cruz da Ordem da Instrução e era
Comendador da Legião de Honra.
Proferiu inúmeras conferências em Portugal e no Estrangeiro, e
foi autor de importantes estudos no âmbito da química, com
especial relevo para:
“Tratado sobre Substâncias Albuminóides e Coloidais”.
Com seu irmão Virgílio publicou, em 1892, “Química Geral” e
“Análise Química”.
É ainda autor de numerosos compêndios escolares e tratados
consagrados à Química.

Aquando do centenário do seu nascimento, a Academia das


Ciências prestou-lhe significativa homenagem a que estiveram
presentes muitos dos “Silveira Machado” de então.

Casou a 12 de Fevereiro de 1887 com Matilde Gonçalves de


Freitas, que passou a usar o nome de Matilde Gonçalves de Freitas
Machado, que veio a falecer a 26 de Outubro de 1939.

44
Achiles Machado faleceu em Lisboa a 14 de Novembro de 1942,
com 80 anos de idade, no Hotel Palace, onde viveu os seus últimos
anos.
Não deixou descendência e os seus restos mortais encontram-
se depositados no jazigo já referido.

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15 ULYSSES EUGÉNIO nasceu a 11 de Janeiro de 1865, também
em Queluz.
Foi baptizado na Real Capela a 24 de Junho de 1865 e foram
seus padrinhos o tio por afinidade António José Gomes “com
fábrica de carruagens na R. Larga de S. Roque, em Lisboa” e sua
mulher, tia materna do baptizado, Maria Adelaide Silveira Lopes,
conforme registo paroquial de Belas, do dia 17 de Julho de 1865.
Foi notável pedagogo e professor com a sua vida dedicada ao
ensino.
Deixou uma vastíssima obra didáctica de que se destaca a
“Gramática Portuguesa” que em 1896 foi aprovada como livro
único para as Escolas Normais, Ensino Primário, Superior e
Conservatório Nacional e declarada como livro oficial por
sucessivos decretos; esta obra teve 43 edições e esteve em vigor
até 1950;
“Aritmética Prática”, aprovada oficialmente até 1930 e que
conheceu 19 edições;
“Cadernos de Problemas para a Instrução Primária;
Livros de Leitura para as 5 classes, todos com inúmeras
edições;
“Geometria Elementar”;
“Noções de Versificação”.
Foi colaborador do Diário de Notícias e Director da Escola
Normal de Lisboa, da Escola Normal do Calvário e da Escola
António da Costa.
Foi vogal do Conselho Superior de Instrução e aposentou-se em
1933, mas continuou a trabalhar até ao fim da sua vida.

45
Faleceu em Lisboa a 21 de Abril de 1936 na Casa de Saúde de
Benfica, com 71 anos de idade, sem deixar descendência. Os seus
restos mortais estão no jazigo já referido.

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16.SEMIRAMES ADELINA nascida a 22 de Dezembro de 1866,
segundo registo de seu pai e, conforme registo baptismal, a 28 do
mesmo mês e ano.
Foi baptizada na Real Capela a 13 de Outubro de 1867 e foram
seus padrinhos o tio materno Valentim da Silveira Lopes “doutor
em medicina e residente no Brasil, representado por Manuel da
Mota Pessoa de Amorim, director do Colégio Europeu, no largo de
Conde Barão, em Lisboa, e ali residente” e a tia materna Júlia
Amélia da Silveira Lopes, residente na Rua de S. Bento.
Não casou e, vivendo sempre com os irmãos, a eles era muito
dedicada, vindo a falecer em Lisboa a 28 de Março de 1929, com
63 anos de idade, na Av. da Liberdade nº232 – 1º andar, em
virtude de uma crise de asma, estando sepultada no mesmo jazigo
que seus pais.

Pressupõe-se que tenha sido neste Colégio Europeu que


estudaram os filhos de José Cypriano.

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17 A JAX ALBERTO, nascido em Queluz a 26 de Abril de 1867,
segundo apontamento de seu pai, e no ano de 1869 conforme o
registo paroquial.
Foi baptizado na Real Capela a 1 de Agosto de 1869 e foram
seus padrinhos o tio paterno Frederico César Machado, oficial de
1ªclasse da Alfândega de Lisboa e sua mulher Maria da Anunciação

46
César Pereira Machado, residentes em Lisboa na Carreira dos
Cavalos, conforme registo paroquial de Belas, de 1 de Setembro
de 1869.
A Carreira dos Cavalos é hoje a R. Gomes Freire.
Consta que frequentou o curso de Regente Agrícola na Escola
Agrícola da Paiã, tendo trabalhado no Ministério da Agricultura no
tempo de João Franco, tendo posteriormente tirado o curso de
Solicitador, profissão que exerceu até ao fim da sua vida, na praça
de Lisboa, conforme refere uma das suas netas.
Casou em 25 de Junho de 1891, na freguesia dos Anjos, em
Lisboa, com Olinda Conceição da Silva, nascida a 20 de Novembro
de 1874 e que passou a usar o nome de Olinda da Conceição da
Silva da Silveira Machado, de quem teve 10 filhos que, por sua
vez, deram origem a enorme descendência de que me ocuparei a
seu tempo.
Faleceu em Lisboa a 30 de Abril de 1930, com 66 anos de
idade, na R. Correia Garção, e sua mulher a 20 de Setembro de
1964, na mesma morada.

18. EMMA, que nasceu a 17 de Julho de 1870 e faleceu criança,


em Queluz.
Foi baptizada na Real Capela a 17 de Janeiro de 1871 e foram
seus padrinhos o irmão mais velho, Anníbal Augusto da Silveira
Machado, “2º tenente de artilharia em serviço na ilha do Faial e
representado por João António Neves Ferreira Júnior, 2º tenente
da Armada” e Nossa Senhora, conforme registo paroquial de Belas,
do dia 5 de Setembro de 1871.

47
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19.DIÓMEDES ERNESTO, nascido a 19 de Novembro de 1872,
em Queluz.
Foi baptizado a 13 de Abril de 1873, na Real Capela do Palácio
de Queluz, no mesmo dia que seu sobrinho Frederico, filho de seu
irmão Anníbal Augusto, apenas mais novo cerca de um mês.
Foi aluno do Real Colégio Militar, onde teve o nº 200, tendo
ingressado em 19 de Novembro de 1885 e tendo sido abatido em
9 de Agosto de 1889. Foi graduado como Comandante de
Esquadra.

Como Aspirante, prestou serviço militar no Real Regimento de


Artilharia de Queluz.
Com grande propensão para os trabalhos de arte em madeira,
estabeleceu-se em Lisboa como restaurador e artista de mobiliário
com uma empresa que foi muito conceituada, e onde seu irmão
Homero se encarregava da área da contabilidade.

Casou com Clara Liberali Blanc Melicio, de quem teve um único


filho, de quem nos ocuparemos mais adiante.
Faleceu em Lisboa, na Calçada Marquês de Abrantes, a 28 de
Julho de 1912, com 40 anos de idade, encontrando-se sepultado
no jazigo acima referido.
Seu irmão Homero fez um breve resumo cronológico de seus
irmãos, resumo esse que está datado de final de Novembro de
1872, e Diómedes é precisamente o último a ser registado com a
seguinte anotação, porque não fora baptizado, nem tão pouco
tinha nome atribuído, dado que nascera a 19 do mesmo mês,
“menino ainda mouro nascido a 19 de Novembro de1872”.

48
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20. DÉBORAH ALICE, nascida a 25 de Novembro de 1874.
Foi baptizada na Real Capela a 17 de Maio de 1875 e foram
seus padrinhos Valentim Silveira Lopes e Antónia Adelina Pereira
Lopes, conforme registo paroquial de Belas nº 35, de 1875
Tal como sua irmã Semirâmes, teve uma esmerada educação,
sobretudo no domínio das artes.
Casou com um comerciante natural da Madeira, de nome
Francisco Lúcio Fernandes de Macedo, que faleceu no Funchal a 23
de Junho de 1918, de quem teve dois filhos, um dos quais casou
com sua prima, filha de Virgílio, que referirei mais adiante.
Após o casamento passou a usar o nome de Déborah Alice da
Silveira Machado Macedo.
Quando enviuvou, regressou ao Continente, passando a residir
na Rua de Santa Marta e, posteriormente, na Av. da Liberdade 232
– 3º andar, onde veio a falecer a 18 de Março de 1947, com 73
anos de idade, estando sepultada no jazigo já referido

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21 ESTHER ADELINA foi a filha mais nova de José Cypriano,
nascida a 10 de Março de 1876. Foi baptizada na Real Capela a 5
de Maio de 1878 e foram seus padrinhos António Arnaldo Vieira da
Costa e sua mulher, prima direita da baptizada, Adelina Amélia
Lopes Vieira, residentes no Brasil e ocasionalmente em Portugal,
conforme registo paroquial de Belas de 8 de Julho de 1878.
Com notória vocação para a pintura, cedo se dedicou à sua
arte, tendo realizado várias exposições em Queluz, em Lisboa, no
Rio de Janeiro e em S. Paulo. Ainda se conservam na casa onde
faleceu algumas peças de muito mérito, mas a maior parte
perdeu-se

49
Nunca casou e faleceu em Lisboa a 6 de Janeiro de 1962, com
86 anos de idade, no prédio da Av. da Liberdade nº 232, onde
viveram seus irmãos Virgílio, Achiles, Ulysses, Semirames e
Déborah e onde também faleceram, com excepção de Achiles e
Ulysses.
Está sepultada no jazigo 4036.
Foi a última filha de José Cypriano e de sua mulher Sebastiana
Elisa e a que atingiu maior longevidade.

De todos estes irmãos de meu bisavô Anníbal Augusto, apenas


conheci os tios Achiles, Déborah e Esther. Tenho uma vaga ideia
do tio Ulysses, mas eu ainda era muito pequena quando faleceu.
Conheci também a tia Olinda, viúva do tio Ajax.

50
CAPITULO IV

A DESCENDENCIA CONTINUA

DO SÉCULO XIX AO SÉCULO XXI

Seguidamente vou ocupar-me da descendência dos filhos de


José Cypriano até aos inícios do século XXI, tratando cada ramo
separadamente.
Começaremos, portanto, pelos netos, continuando pela
descendência de cada um deles.

51
DESCENDÊNCIA DE ANNÍBAL AUGUSTO

1- ANNÍBAL AUGUSTO DA SILVEIRA MACHADO, filho


primogénito de José Cypriano e de sua primeira mulher, Carlota
Joaquina.

Como já se referiu, Anníbal Augusto teve 11 filhos: 1.1 Anníbal


Augusto da Silveira Machado Júnior, 1.2 Frederico Xavier da
Silveira Machado, 1.3 Carlota Joaquina Xavier da Silveira Machado,
1.4 César Xavier da Silveira Machado, 1.5 Maria Júlia Xavier da
Silveira Machado, 1.6 Palmira Xavier da Silveira Machado, 1.7
Artur Xavier da Silveira Machado, 1.8 Raul Xavier da Silveira
Machado, 1.9 Sarah Maria Xavier da Silveira Machado, 1.10
Valentim Xavier da Silveira Machado, 1.11 Anníbal Xavier da
Silveira Machado.

NETOS; BISNETOS; TRINETOS; TETRANETOS; PENTANETOS;


HEXANETOS

52
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1.1 Anníbal Augusto da Silveira Machado Júnior, nascido a 29


de Junho de 1868, em Lisboa, na freguesia da Conceição, filho de
Júlia Guilhermina Proença Lobo.
É o 1º neto de José Cypriano e de Carlota Joaquina.
Frequentou o Real Colégio Militar, onde entrou em 1878 e teve
os nºs 256 e 124.
Terminado o Curso, ingressou na Escola de Guerra, onde tirou o
curso de Artilharia.
Assentou praça, como voluntário, no Batalhão nº 2 de
Caçadores da Rainha, em 15 de Outubro de 1883, logo que saiu do
Real Colégio Militar com 15 anos de idade.
Era primeiro sargento graduado aspirante a oficial, do
Regimento de Cavalaria nº 4, quando, em 21 de Janeiro de 1886,
foi promovido a alferes, colocado na Província de Angola e
nomeado sub-comandante da colónia Esperança.
Seguidamente foi nomeado ajudante do Governador do Congo.
Em 1888 é sub-comandante de Região.
Em 12 de Setembro de 1890 foi promovido a tenente para a
guarnição de Angola.
Cerca de um ano depois passou à guarnição da Guiné e é
colocado na praça de Bissau.
Posteriormente, é Comandante do Presídio e Administrador do
Concelho de Bolama.
Participa em várias Campanhas na Guiné e é várias vezes
louvado pela sua bravura.
Em 25 de Dezembro de 1895 é colocado em Cabo Verde.
Em 27 de Julho de 1896 desembarca na Beira (Moçambique) e
é nomeado chefe de circunscrição de Neves Ferreira e,
seguidamente, da circunscrição Mosmelize.
Participou na expedição da Gorongoza, comandando a secção
de Artilharia.

53
Promovido a capitão em 1899, é de novo colocado na província
de Angola.
Regressa à Europa, em gozo de licença graciosa, terminada a
qual volta a Moçambique e é nomeado para fazer parte da
comissão “encarregada de estudar as medidas convenientes a fim
de serem mantidos no território os princípios e providências
consignadas na Convenção de Londres de 1900, respeitantes à
conservação de várias espécies de animais”.

É nesta altura que seu irmão Frederico, então tenente, é


colocado nesta colónia, o encontra e fazem vida comum, ao
serviço da mesma missão.
Após alguns meses de férias na Metrópole, regressa a Loureço
Marques e é nomeado Comandante Militar de Chicôa e,
posteriormente, é-lhe confiado o comando da 7ª Companhia
Indígena de Infantaria e Encarregado do Governo do distrito de
Tete.
Major em 1 de Junho de 1908, é nomeado Governador do
Distrito de Moçambique a que a imprensa da época deu grande
relevo afirmando que “não havia pessoa mais indicada e com
melhor conhecimento da situação africana para desempenhar o
lugar”.
Promovido a Tenente-Coronel em Agosto de 1910, começa,
pouco tempo depois, a ter graves problemas de saúde que vêm a
culminar em diversas baixas e juntas por doença, acabando por
ser dado como incapaz para o serviço militar no Ultramar em
1912.

Foi um distinto oficial do Exército, sempre em serviço nas


antigas Colónias Portuguesas, tendo sido o primeiro Governador de
Moçâmedes.

Da sua folha de serviços constam diversos louvores por serviços


prestados em qualquer das Províncias onde serviu, dando realce “à
sua inteligência, coragem, competência e dedicação”.

Foi condecorado com o grau de Cavaleiro da Antiga Mui Nobre


Ordem da Torre e Espada do Valor Lealdade e Mérito, Medalha de
Prata da Classe de Bons Serviços, Medalha de Prata da Classe de

54
Comportamento Exemplar, Cavaleiro da Real Ordem de São Bento
de Aviz, Medalha de Ouro de Assiduidade de Serviços no Ultramar,
Oficial da Real Ordem de São Bento de Aviz.

De um primeiro casamento com uma escritora de nome Rita


Borges Machado, discípula de D. João da Câmara, teve um único
filho:

FOTO
1.1.1 Anníbal Augusto da Silveira Machado Júnior, bisneto de
José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 26 de Abril de
1891, em Santo António do Zaire, Luanda, Província de Angola, e
que veio a falecer a 27 de Maio de 1915, no Hospital Curry Cabral,
vitima de tuberculose, com apenas 24 anos de idade.
Foi empregado comercial.
Residia em Lisboa, na Rua Pascoal de Melo nº 82 -1ºandar,
freguesia de Arroios.
Não deixou descendência.

Os dados aqui referidos foram colhidos na certidão de óbito que


consegui junto da 1ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa, mas
não são conformes com factos devidamente comprovados, como
sejam o estado civil do pai; com efeito, o registo diz que o mesmo
era viúvo e, de facto, ele já havia casado pela segunda vez e até já
havia um filho do casal (1.1.2.).

Por outro lado, pelo que ouvi dizer na minha família directa, era
mais novo do que meu pai. Fazendo fé no registo de óbito, tendo
24 anos à data da morte, teria nascido em 1891.
Ora meu pai (1.2.1) nasceu em 1898.
A corroborar a indicação de ter nascido em 1891, está o facto
de, nessa data, seu pai se encontrar em Angola, ainda que por
pouco tempo.
Por outro lado, sempre ouvi dizer que meu pai era o 1º neto de
Anníbal Augusto (1) e 1º bisneto de José Cypriano e, a confirmar-
se o ano de 1891 como o do seu nascimento, ele seria o 1º neto e
o 1º bisneto, e não meu pai.

55
Segundo a tradição familiar, terá vivido em casa de meus avós
(1.2) que, para o diferençarem de meu pai, também Anníbal, o
tratavam por “Anníbal sobrinho”, havendo até referências escritas
sobre esse tratamento.
As fotografias que ainda se encontram entre as coisas de meus
avós, também não dão a ideia de se tratar de um homem, mas
sim de um adolescente.
De qualquer modo, o único documento oficial que consegui
obter foi este registo de óbito e, portanto, é este que deve
fundamentar tudo.
De notar ainda que, contrariamente ao que é habitual, a
referida certidão de óbito não menciona a data de nascimento e,
em seu lugar, indica a idade de 24 anos, como sendo a que teria à
data da morte.
Convém ainda referir que, contrariamente ao que acontece com
seus irmãos, o seu nascimento não está registado na folha de
serviços de seu pai, cuja cópia tenho em meu poder e que consta
do Arquivo Histórico do Ultramar.

Tentando conciliar os documentos oficiais (a certidão de óbito)


com os elementos colhidos na tradição familiar, dado que o pai
viveu sempre por África até ao seu regresso definitivo à Metrópole,
em 1912, presumo que só muito depois do seu nascimento o resto
da família tenha tido conhecimento da sua existência, e daí alguma
confusão quanto à sua idade.
De qualquer modo, não há conhecimento que tivesse
acompanhado seu pai nas diversas permanências pelas diversas
Colónias.
Sua mãe será uma das senhoras que figuram nalgumas
fotografias tiradas em África?
E será que realmente teria a idade referida? É uma dúvida que
persiste, tanto mais que os dados para a certidão de óbito não
foram, como se viu, pormenorizados e fiáveis.

À data do seu falecimento, residia na R. Pascoal de Melo nº 82 –


1º andar, na freguesia de Arroios, segundo a mesma certidão de
óbito.

56
Tentei, na Torre do Tombo, colher alguns elementos sobre o seu
nascimento, mas nada consta referente a nascidos em Angola,
pelo que tive de desistir de aprofundar este assunto.

De um segundo casamento, realizado em Lisboa, a 26 de


Dezembro de 1912, com Leopoldina de Sousa de Almeida Dias,
natural da freguesia de S. Paulo de Luanda, filha de um rico
proprietário africano, que passou a usar o nome de Leopoldina de
Almeida Machado, teve dois filhos, seguidamente referidos.

Faleceu na sua residência em Lisboa, Rua de D. Estefânia nº


183 r/c, freguesia de Arroios, a 15 de Fevereiro de 1923, com 54
anos de idade.

FOTO
1.1.2 João Vasco de Almeida Machado, bisneto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 11 de Dezembro de
1913, na freguesia de S. Sebastião da Pedreira e falecido a 3 de
Maio de 1964, também em Lisboa, na freguesia de Campo Grande.
Foi funcionário administrativo da então Federação Nacional dos
Produtores de Trigo.
Foi um estudioso da língua e da literatura portuguesas, tendo
deixado uma pequena obra poética não publicada, cujos
manuscritos ficaram na posse de seu irmão.
Foi autor e apresentador de um programa radiofónico sobre
língua portuguesa na Emissora Nacional e nos então Emissores
Associados de Lisboa.
Casou a 6 de Julho de 1940, na Igreja de S. Sebastião da
Pedreira, em Lisboa, com Fernanda de Lima Vila-Verde Campos,
nascida a 4 de Fevereiro de 1915 e falecida a 5 de Junho de 1952.
Deste casamento nasceu uma única filha:

57
1.1.2.1 Ana Maria Campos Machado, trineta de José Cypriano e
de Carlota Joaquina, que nasceu em Lisboa no ano de 1946 e que
perdeu o contacto com a nossa Família, pouco tempo depois da
morte de sua mãe, ocorrida a 5 de Junho de 1952.

Todos lamentávamos o facto de não se conseguir localizar a Ana


Maria, que havia sido tão próxima de todas nós e, quando eu
chegava a casa e punha as minhas irmãs ao corrente de mais
alguma descoberta familiar conseguida através das pesquisas que
ia fazendo, ripostavam-me “só não consegues encontrar a Ana
Maria do João, que ainda por cima é do nosso Ramo”, como se eu
tivesse culpa de tal facto.
Foi por isso com redobrada alegria que a 27 de Abril deste ano
de 2004, ao chegar a casa, pude dizer que, finalmente, parecia
estar no caminho certo para encontrar a Ana Maria, mercê da
colaboração de uma aluna minha que trabalha numa Conservatória
de Lisboa. Naquela noite eu só sabia que havia casado com um
indivíduo de apelido Ferreira Chaves. Então, minha irmã mais nova
que havia sido sua companheira de infância, telefonou para todos
os constantes da lista de Lisboa, mas em vão, pois
invariavelmente lhe respondiam não residir ali nenhuma pessoa
com o seu nome. No dia seguinte, já de posse do nome completo
do indivíduo com quem casara, a minha irmã não se limitou à
cidade de Lisboa, mas procurou pelo país todo. E eis que,
finalmente, ao ligar para um número do Norte e ao fazer a
pergunta já sacramental “é de casa de Ana Maria Campos de
Almeida Machado Ferreira Chaves?”teve como resposta “sou a
própria”. A partir daqui, nem se imagina o que foi o reatar de uma
conversa entre duas pessoas que se separaram crianças e se
reencontram passados 50 anos, ainda que esse reencontro fosse
apenas telefónico, se bem que logo depois complementado via
Internet e, poucos dias mais tarde, concretizado no Porto.
Estava, finalmente, reencontrada a Ana Maria do João e
também a sua família, o que me permite, no que à mesma diz
respeito, reescrever:

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1.1.2.1 Ana Maria Campos de Almeida Machado, nascida às
21.05 horas do dia 11 de Junho de 1946, na cidade de Lisboa, na
residência de seus pais, na Rua de Gomes Freire nº 79 – 3º
esquerdo, freguesia da Pena.
Frequentou o liceu D. Filipa de Lencastre.
Licenciou-se em Estudos Anglo-Americanos pela Faculdade de
Letras de Lisboa.
Em Outubro de 1978, e por motivos profissionais, a família
mudou-se para o Norte, fixando residência em Vila Nova de Gaia.
É Leitora da Universidade do Minho desde 1978, onde lecciona
disciplinas de Língua Inglesa e Tradução.
Em 1990 foi convidada para dirigir o Curso de Bacharelato em
Tradução do ISLA de V. N. Gaia, então recentemente inaugurado.
Nessa qualidade, desenhou a licenciatura em Ciências da Tradução
e Cultura Comparada, que dirigiu até 1996.
É tradutora literária, com mais de 100 obras traduzidas de
autores de língua inglesa, francesa e espanhola, entre muitos
outros, de William Faulkner, Emily Brontë, Somerset Maugham,
David Lodge, Christian Jacques, Laura Esquivel.
Casou a 23 de Agosto de 1969, na Igreja de S. João de Brito,
em Lisboa, com Joaquim Eugénio Ferreira Chaves, nascido a 20 de
Maio de 1944 na freguesia de Ferreira de Aves, concelho de Sátão,
engenheiro técnico electromecânico, passando a usar o nome de
Ana Maria Campos de Almeida Machado Ferreira Chaves.
Deste casamento nasceram 2 filhas:

1.1.2.1.1 Inês Machado Ferreira Chaves, nascida em Lisboa a


25 de Outubro de 1972 às 03.15 horas na freguesia de Alvalade.
Licenciou-se em Bioquímica pela Universidade do Porto em
1994. Fez o doutoramento em Genética pela mesma Universidade
em 2000, tendo o seu projecto de investigação sido desenvolvido
na Universidade de Amesterdão como bolseira da Fundação
Calouste Gulbenkian. Hoje é investigadora de genética na
Universidade Erasmus de Roterdão.
Casou no Porto a 20 de Julho de 2002 com Marco Franciscus
Maria Hoekman, de nacionalidade holandesa, investigador de
genética na Universidade de Utreque.
Deste casamento nasceu até à data um filho:

59
1.1.2.1.1.1 Rafael Nicolaas Joaquim Hoekman, nascido em
Amsterdão, na Holanda, a 9 de Março de 2004 às 04.45 horas.

1.1.2.1.2 Marta Machado Ferreira Chaves, nascida em Lisboa na


freguesia de Alvalade, a 7 de Dezembro de 1974 às 17.45 horas.
Licenciou-se em Física e Matemática Aplicadas pela
Universidade do Porto em 1998. Fez um mestrado na mesma área
do conhecimento e na mesma universidade em 1999 como bolseira
da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Está a preparar o
doutoramento. É professora de Matemática do Instituto Superior
Politécnico de Gaia.

FOTO
1.1.3 Manuel Duarte de Almeida Machado, bisneto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 17 de Junho de 1915,
na freguesia de S. Sebastião da Pedreira.
Foi aluno do Colégio Instituto Nacional.
Foi funcionário administrativo da Companhia dos Caminhos-de-
Ferro de Benguela e, posteriormente, depois do 25 de Abril,
mestre de equitação em Cascais.
Casou a 2 de Setembro de 1944, com uma prima, filha do irmão
mais novo de seu pai, de nome Maria Júlia Pratt da Silveira
Machado, adiante referida (1.11.1), de quem teve um único filho.
Faleceu a 17 de Abril de 2000

1.1.3.1 João Manuel Almeida Machado, trineto de José Cypriano


e de Carlota Joaquina, nascido a 3 de Setembro de 1945 e
falecido a 17 de Março de 2000, pouco antes de seu pai.
Foi aluno do Colégio Instituto Nacional e da Escola de
Enfermagem de Artur Ravara.
Foi enfermeiro nos Hospitais Civis de Lisboa.
Teve os seguintes filhos:

De Aline Teles

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1.1.3.1.1 João Vasco Teles de Almeida Machado, tetraneto
de José Cypriano e de Carlota Joaquina,
Sabe-se que tem dois filhos, cujos dados se ignoram.

1.1.3.1.1.1 Sabe-se da sua existência, mas ignoram-se


quaisquer dados.

1.1.3.1.1.2 Igualmente se sabe da sua existência, mas não se


conseguiram obter quaisquer dados identificatórios.

De Ivone Luísa Cascabulho

1.1.3.1.2 Ana Helena Cascabulho de Almeida Machado,


tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 14 de
Janeiro de 1973.

1.1.3.1.3 Manuel Duarte Cascabulho de Almeida Machado,


tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 23 de
Novembro de 1978.

Este é um dos sub-ramos da Família com quem se perdeu o


contacto e do qual não foi possível colher elementos que
possibilitassem a sua localização, não obstante os esforços feitos
nesse sentido e terem sido frequentadores diários da nossa casa
até finais dos anos 30 e manterem grande contacto até finais da
década de 40.
Os dados recolhidos foram obtidos pela consulta de elementos
constantes do Arquivo Militar e do Arquivo Ultramarino, no
respeitante ao 1.1.
Quanto aos descendentes, os que se obtiveram provêm de
consultas nas Conservatórias de Registo Civil e de conhecimentos
directos.

61
Depois de se ter conseguido completar os dados referentes a
1.1.2.1 sabe-se que este sub-ramo deu treze descendentes
conhecidos, sabendo-se vivos apenas oito.

FOTO
1.2 Frederico Xavier da Silveira Machado, 2º filho de Anníbal
Augusto, 1º do casal, 3º neto de José Cypriano e de Carlota
Joaquina, nascido a 26 de Dezembro de 1872, na Freguesia de
Nossa Senhora de Alcáçova, na cidade de Elvas, onde seu pai se
encontrava em serviço, sendo baptizado a 13 de Abril de 1873, na
Real Capela do Palácio de Queluz, sendo seus padrinhos seu avô
materno e uma filha deste, representados, respectivamente, pelo
“tio Frederico e tia Maria do Carmo”, conforme refere Anníbal
Augusto, no seus apontamentos diários.
Casou a 1 de Abril de 1897 na Igreja dos Anjos em Lisboa com
Izabel Cândida Moitinho Ferreira, filha de José Alfredo Ferreira e de
Cândida Moitinho Ferreira, natural de Lisboa, da freguesia do
Socorro, nascida a 22 de Setembro de 1876, que passou a usar o
nome de Izabel Cândida Moitinho Ferreira da Silveira Machado, de
quem teve oito filhos:
Anníbal Frederico (1.2.1) José Frederico (1.2.2) Guilherme
Frederico (1.2.3) Valentim Frederico (1.2.4) Frederico (1.2.5)
Augusto Frederico (1.2.6) Carlota Frederica (1.2.7 ) Maria Isabel (
1.2.8 ).
Todos foram baptizados com o apelido de Silveira Machado.

Frequentou o Real Colégio Militar onde teve, primeiramente, o


nº 200 e, a partir do 2º ano, o nº 10.
Terminou o seu Curso com apenas 14 anos de idade, em 1887,
precisamente no ano em que seu pai faleceu, sendo o mais novo
do curso.
Foi aluno da Escola do Exército, tendo assentado praça como
voluntário no Regimento de Infantaria 1, tal como anos antes, seu
pai fizera.

62
Promovido a primeiro sargento graduado cadete do RI2, é
nomeado alferes do Exército de África Ocidental em 7 de
Dezembro de 1893, servindo em S. Tomé, de Janeiro de 1894 a
Novembro de 1895.
Regressando ao Exército do Reino, de imediato foi promovido a
alferes do Corpo de Oficiais de Administração Militar.
Em Janeiro de 1901, quando sua mulher estava já grávida pela
quarta vez, parte para o Ultramar, para a Província de
Moçambique, onde se encontra com seu irmão mais velho, que
também servia na mesma província como oficial de artilharia.
Serve nesta Província de Abril de 1901 a Setembro de 1903.
Foi secretário da Circunscrição e Comandante da Polícia de
Manica.
Como tenente, prestou serviço em Angola onde chegou em
1905 e se manteve até Junho de 1906, regressando de novo à
Metrópole.
Depois de uma curtíssima permanência, em 1907, é colocado
na Guiné, onde, entre outras funções, foi Administrador de Bolama
e participou nas Operações Militares do rio Geba e da Guiné.
Serviu na Guiné de Abril de 1907 a Junho de 1908.
Em 1908 foi colocado em Timor onde se manteve até Junho de
1910 e onde, entre outras funções, foi Administrador de Dili.
Em 1911 foi promovido a Capitão e colocado como adjunto da
Inspecção, em Lisboa, mas em Maio de 1912, foi novamente
colocado em Angola e aí permaneceu até Janeiro de 1914, tendo,
entre várias funções, ocupado o cargo de Secretário do Distrito de
Huila.
Fez parte da coluna de operações dos Dembos e foi nomeado
Administrador de Benguela.
Regressou a Lisboa em 1914 para fazer tirocínio para major e
embarcou novamente para Angola em Agosto de 1914, como
Chefe dos Serviços Administrativos da Expedição, regressando em
Maio de 1915 à capital.
Porém, em Setembro desse mesmo ano, foi nomeado para
servir em Cabo Verde como Ajudante do Governador, de onde
partiu, de novo, para Angola, em Março de 1916 e daí seguiu, em
Outubro desse mesmo ano, para Moçambique, onde foi nomeado
Chefe dos Serviços de Administração Militar das Forças em
Operações.

63
Em Setembro de 1917, por determinação de uma junta médica,
foi enviado para a Metrópole.
Chegado a Lisboa, e porque a premência do serviço o exigia,
apresentou-se de imediato na Unidade, sendo nomeado
Comandante do Primeiro GCRM em 1918 e, seguidamente,
Inspector dos Serviços de Administração do Corpo de Exército.
Em 1920 foi promovido a tenente-coronel.

Vem a falecer a 10 de Abril de 1922, quando se aguardava a


publicação da sua promoção a coronel.
Tinha 49 anos de idade e morreu em virtude de doença
contraída em serviço.
No entanto, os serviços administrativos do Ministério do
Exército não deferiram a pensão de preço de sangue, a que tinha
todo o direito, “por não se ter verificado continuidade do tempo de
doença decretado pela Junta Médica do Ultramar, uma vez que se
apresentou ao serviço quando chegou à Metrópole”, conforme
documento que tenho em meu poder, em arquivo familiar.
E isto apesar de à data de sua morte terem ficado, para além
da viúva, filhos menores.
Na época, um deputado indignado levou o caso ao Parlamento,
expondo a injustiça da situação e evidenciando “o muito que a
Nação e a República devem a tão prestigiado Militar que nasceu
pobre, serviu brilhantemente e faleceu pobre”, conforme
documento que se guarda em arquivo pessoal.

Só 50 anos mais tarde a filha solteira, que à data da sua morte


tinha apenas 3 anos, conseguiu fazer valer os seus desprezados
direitos.
Nessa altura, independentemente do deferimento da pensão de
preço de sangue, em virtude de doença adquirida em serviço,
foram “reconhecidos distintos os seus serviços prestados ao País”,
conforme publicação em D. R., documento guardado em arquivo
pessoal.

Da sua folha de serviços constam vários louvores de que se


destaca em todos que “serviu com zelo, muita competência e
inteligência, pondo muitas vezes em risco a própria vida” e
diversas condecorações, destacando-se: Cavaleiro da Ordem

64
Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, Medalha
Militar de Prata da Classe de Comportamento Exemplar, Medalha
de Prata Rainha Dona Amélia, Medalha de Ouro da Classe de
Comportamento Exemplar, Medalha do Sul de Angola, Medalha
Comemorativa de Moçambique e Medalha da Vitória.
Foram seus filhos:

FOTO
1.2.1 Anníbal Frederico da Silveira Machado, filho primogénito
do casal, 2º bisneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, 2º
neto de Anníbal Augusto e 1º neto de Maria Júlia.
Nasceu em Lisboa, na freguesia dos Anjos, pelas 5.35 h do dia 1
de Fevereiro de 1898, na R de Passos Manuel nº 61, 2º esquerdo e
foi baptizado, na mesma freguesia, a 1 de Abril de 1898, sendo
seus padrinhos sua avó materna Cândida e o marido desta, Manuel
Viola.
Frequentou a Escola Primária nº 1 em Lisboa, tendo feito o
exame de 1º grau a 24 de Junho de 1907 e de 2º grau a 8 de
Agosto de 1908, ambos com distinção.
Fez a 1ª Comunhão na Igreja dos Anjos, a 1 de Fevereiro de
1908.
Em 1909 foi admitido no Real Colégio Militar, onde teve o nº
187. Aí fez todo o seu curso secundário, tendo recebido alguns
prémios escolares e onde foi Comandante de Secção. Ficou
sempre, ao longo de toda a sua vida, muito ligado ao Colégio
Militar
Em 23 de Junho de 1915 foi alistado, como voluntário, no
Regimento de Artilharia nº1
É admitido na então Escola de Guerra, com o nº 166, onde tira
o Curso de Artilharia de Campanha e, em 1917, acaba o referido
curso, com 19 anos de idade e em plena 1ªguerra mundial.
É colocado, como aspirante de artilharia, no Regimento de
Artilharia nº1, sendo, de seguida, promovido a alferes em 24 de
Setembro de 1917
É promovido a tenente a 1 de Dezembro de 1921, e é, nesta
época, Assistente de Estudos no Colégio Militar, até 1925.

65
Foi sempre considerado um oficial distintíssimo e empenhado,
de modo que, em 1925, com o posto de tenente e servindo no
Regimento de Artilharia Pesada nº 1, é condecorado com o grau de
Cavaleiro da Ordem da Torre Espada de Valor Lealdade e Mérito
“por ter dirigido a instalação da sua bataria, demonstrando
energia, coragem e sangue frio, mantendo o moral das suas
guarnições, durante o ataque que lhe foi feito pela Artilharia
adversa, por ocasião do movimento revolucionário de 18 e 19 de
Abril”.
Pouco depois, é também louvado pela “competência revelada na
direcção do fogo sobre o Cruzador Vasco da Gama e pela
serenidade e coragem com que se houve, preparando uma peça
para a defensiva no momento em que se encontrava na eminência
de um ataque das forças revoltosas de 18 e 19 de Julho”.

Ao longo da sua carreira, inúmeras vezes é louvado “pelo zelo,


competência dedicação, interesse e inteligência com que se aplica
ao estudo das coisas militares e à aquisição de todos os
conhecimentos científicos que podem melhorar e desenvolver a
sua competência profissional e qualidades de comando”.

Em 26 de Fevereiro de 1927 é promovido a capitão e é


nomeado Ajudante de Campo do General Inspector, João Pereira
Bastos, lugar que desempenhou até 1935 e em que, pelo próprio,
foi “ louvado não só pelo zelo e dedicação com que desempenhou
o cargo de seu Ajudante de Campo desde 1927, no qual
demonstrou ser um caracter leal e um espírito ponderado e saber
ser um valioso auxiliar do seu Chefe, mas particularmente pelo
zelo e interesse com que se ocupa do estudo das coisas militares e
à aquisição de todos os conhecimentos científicos que podem
melhorar e desenvolver a sua competência profissional e a sua
aptidão para o Comando”.
Em Setembro de 1938, foi nomeado para fazer parte da Missão
de Observadores à Guerra Civil Espanhola, tendo posteriormente
sido louvado pelo governo português, não só pela forma como
desempenhou a sua missão como pela clareza da exposição do seu
relatório e, simultaneamente, foi agraciado, pelo governo
espanhol, com as condecorações Cruz Roja del Mérito Militar e
Medalha de La Primera Campaña.

66
Em 11 de Março de 1944 é promovido a major, depois de ter
sido considerado como “muito apto” no respectivo curso de
habilitação.
Vai então prestar serviço no RAL 1, em Évora, onde permanece
durante 4 anos e onde o seu valor é reconhecido pelo seu
Comandante que se apressa a louvá-lo “pela muita inteligência,
dedicação e interesse com que desempenhou todos os serviços a
seu cargo durante o tempo em que pertenceu ao Regimento e
muito especialmente em todos os assuntos de instrução de oficiais
em que manifestou os seus profundos conhecimentos de táctica e
técnica artilheiras, tornando-se, assim, um exemplo que deve ser
seguido por todos os camaradas e um auxiliar precioso do
Comando”.

Em 26 de Novembro de 1949 é promovido a tenente-coronel e


colocado no Grupo de Artilharia Contra Aeronaves nº1, em
Cascais, como 2º Comandante.
Em 27 de Outubro de 1952 é promovido a coronel e nomeado
Comandante do mesmo GACA1 e aí se mantém até que é colocado
no RAC, em Oeiras, igualmente como Comandante.

No desempenho das suas funções nestas duas Unidades é


várias vezes louvado, quer pelo General Director da Arma de
Artilharia, quer pelo Inspector da Artilharia Antiaérea, quer pelo
General Governador Militar de Lisboa, quer pelo General Chefe do
Estado Maior do Exercito, sempre com destaque para “a sua alta
competência, as suas altas qualidades e superiores conhecimentos,
a forma distinta, brilhante e criteriosa como conduz os seus
homens, o seu bom senso, entusiasmo e interesse, a sua
inteligência, integridade de caracter, irrepreensível aprumo moral,
inexcedível lealdade e correcção, o sentimento de
responsabilidade, espírito de iniciativa e decisão, dedicação posta
no engrandecimento, valorização e bom nome das Unidades, o que
dá jus a que seja considerado um oficial distintíssimo de muitos e
apreciados méritos, que honra a sua Arma e o tornam merecedor
da mais alta consideração de excelente comandante”.

67
Em 1953-54 frequenta, no Instituto de Altos Estudos Militares, o
curso para oficiais generais, obtendo a classificação de “Muito
Apto”.

Em 1955, com a designação de “coronel tirocinado”, é nomeado


Inspector das Unidades de Artilharia da 3ª Região Militar e de
todas as que forneciam tropas para a 3ª Divisão e ainda das tropas
artilheiras desta Divisão, sendo várias vezes louvado pelo General
Comandante da 3ª Divisão, “pelo desempenho destas funções,
nomeadamente por ter conseguido, não obstante as dificuldades,
pela primeira vez em Portugal, movimentar com êxito, uma massa
artilheira de sete grupos, pondo à prova, mais uma vez, as suas
qualidades de distinto artilheiro e a sua capacidade de direcção e
comando” e ainda “ pela forma como orientou, impulsionou e
fiscalizou a instrução das tropas de Artilharia da 3ª Divisão, na
qualidade, primeiro de Comandante da Artilharia Divisionária e
depois na de Comandante da Artilharia de Corpo, e pela sua
dedicada colaboração na preparação e desenvolvimento das
operações, pondo à prova a sua competência profissional, o seu
dinamismo, o seu espirito de bem servir, pelo que os seus serviços
devem ser considerados relevantes e extraordinários”.

Em 20 de Março de 1956 é promovido a brigadeiro; nomeado


Brigadeiro Inspector de Artilharia e, cumulativamente,
Comandante da Artilharia do Corpo do Exército.
No ano de 1957, acumulando com os cargos de que era
detentor, é nomeado Inspector da Artilharia Anti-Aérea.
Nesta época e pelo desempenho destas novas funções, o
General Director da Arma, louva-o “pela forma inteligente,
criteriosa e brilhante como desempenha o actual cargo, funções
em que se afirmou, mais uma vez, um oficial de relevados
predicados de competência, bom senso e dinamismo, aliados a
comprovados méritos de artilheiro muito culto, possuidor de sólida
e proficiente preparação técnica. Pelas suas excepcionais
qualidades de trabalho e dedicação à sua Arma, na qual conseguiu
justo e elevado prestígio, como técnico abalizado e distinto, bem
merece o alto conceito em que é tido por todos os seus
camaradas, e, em especial, por aqueles que muito anseiam ver a
Arma de Artilharia no plano a que tem jus”.

68
Alguns meses depois, de novo o Director da Arma de Artilharia,
volta a proferir outro louvor, a propósito da acção desenvolvida
entre 1955/57, pelo desempenho das funções de Inspector de
Artilharia “ cargo em que confirmou as suas já conhecidas
qualidades de oficial muito competente, trabalhador, dedicado,
orientando da melhor maneira a instrução nas diferentes Unidades
Artilheiras, graças ao seu vasto e profundo conhecimento sobre
Material, Táctica, Tiro e Serviço na Arma de Artilharia. Possuidor
de dotes de bom senso e de prudente equilíbrio, soube coordenar,
com muito tacto, inteligência e saber, a sua função de Inspector,
directamente subordinado a esta Direcção, com o cargo de
Comandante da Artilharia Divisionária e, posteriormente, com o de
comandante do Corpo de Exército. Nomeado cumulativamente
Inspector da Artilharia Anti-Aérea, exerceu estas variadas
atribuições sempre de forma digna de elogio, que merece destaque
muito especial, pois comprovou, em todas as circunstâncias, os
seus bem notórios atributos de artilheiro muito distinto, possuidor
de rara competência profissional, prestando ao Exército, e em
especial à sua Arma, altos e relevantes serviços”.

Ainda nesta época é louvado mais vezes, fazendo realçar


sempre a “excelência do desempenho das suas funções, quer
porque, como Comandante do Corpo de Exército e da Artilharia
Divisionária, revelou sempre excepcionais qualidades de Comando
e competência técnica, resolvendo com a maior ponderação,
inteligência e determinação todas as dificuldades inerentes,
contribuindo, pelas altas qualidades apontadas, para uma grande
eficiência técnica da 3ª Divisão, devendo os seus serviços ser
considerados distintos e extraordinários”.

Em meados de 1958, o Director da Arma de Artilharia lhe


confere o seguinte louvor, que se transcreve na íntegra: “pela
forma altamente competente e inteligente como tem
desempenhado as suas delicadas e difíceis funções, às quais tem
dedicado o melhor dos seus comprovados méritos de artilheiro
muito distinto, zeloso e dinâmico. Oficial muito culto, possuidor de
vastos conhecimentos militares, afirma a sua inconfundível
personalidade, quer num tema táctico, quer num assunto técnico.

69
Conhecedor insigne do tiro de campanha e do tiro antiaéreo, tem
sido, em todas as oportunidades, um colaborador excelente da
Direcção, onde tem marcado uma posição de destaque, mercê
ainda sua lealdade, são critério e notória probidade profissional, a
que publicamente se dá merecido apreço.”

Ainda no mesmo ano, o Chefe de Estado Maior do Exército


concede-lhe louvor “pela forma verdadeiramente distinta e digna
dos maiores elogios como colaborou com o Estado Maior do
Exército, em todos os assuntos relativos à instrução e preparação
da Defesa Aérea Territorial, revelando-se sempre como um técnico
de valor, possuidor de grandes conhecimentos profissionais, tudo
isto a par de uma grande iniciativa, zelo e dedicação pelo serviço,
desejo de bem cumprir e uma perfeita compreensão dos
problemas que lhe foram postos, credibilisando-se, deste modo,
como um Oficial General de muita consideração e do maior
apreço.”

Em 20 de Dezembro de 1958 é, finalmente, promovido a


General, depois de ter sido preterido várias vezes, injustamente,
conforme o atesta a análise da sua folha de serviços, e apenas por
razões de ordem política.
De imediato, e como corolário normal da sua carreira de
artilheiro, é nomeado General Director da Arma de Artilharia em
Janeiro de 1959, lugar que desempenha cumulativamente com as
funções de Director Adjunto de Instrução do Exército.
Em 1960 é ainda nomeado Professor Efectivo do Instituto de
Altos Estudos Militares do Curso de Altos Comandos, lugar que
desempenha em acumulação.
Também neste ano é nomeado Presidente da Comissão
Directiva dos Serviços Sociais das Forças Armadas, cargo que
desempenha cumulativamente com as funções acima referidas e
onde a seu pedido, permanece,pouco mais de um ano.

Neste período de 1959 a 1962, por portaria, “é louvado por ter


revelado, durante todo o tempo em que desempenhou as funções
de Director da Arma de Artilharia, em regime de acumulação com
os cargos de Director Adjunto de Instrução no Estado- Maior do
Exército e Professor do Instituto de Altos Estudos Militares, a maior

70
dedicação pelo serviço da Arma de Artilharia, a maior diligência em
aperfeiçoar os métodos de instrução e a maior proficiência em
resolver os problemas técnicos, confirmando, mais uma vez, as
suas altas qualidades de viva inteligência e de Chefe muito
prestimoso, prestando ao Exército e à Arma de Artilharia, serviços
que devem ser considerados relevantes e distintos”.

Também o Ministro do Exército lhe concede público louvor


porque, “no desempenho das suas elevadas e difíceis funções,
demonstrou um extraordinário espírito de bem servir, a par de
extrema dedicação, zelo, lealdade e competência. Através de
dificuldades de toda a ordem e no período particularmente
trabalhoso que atravessa o Exército afim de constituir e manter as
Guarnições do Ultramar, mercê das suas excelentes qualidades de
inteligência e de trabalho, servidas por elevados dotes morais, tem
conseguido dar satisfação às grandes tarefas de ordem logística
que cabem aos serviços da sua jurisdição. Prestou ao Ministro e ao
Subsecretário de Estado uma prestimosa e inestimável colaboração
e, ao Exército e à Nação, serviços que se consideram
extraordinários, relevantes e distintíssimos”.

Neste período foi ainda agraciado com as Medalhas de Prata de


Serviços Distintos e 2 Medalhas de Ouro de Serviços Distintos.

Em 1962 é nomeado Quartel Mestre General, numa altura em


que o País atravessava uma época extremamente difícil, com três
frentes de guerra de terrorismo nas três maiores Províncias
Ultramarinas de então, como, aliás, é reconhecido superiormente,
com o louvor do Ministro do Exército que diz “por mais uma vez ter
confirmado, no desempenho das suas funções de Quartel Mestre
General, as suas altas qualidades de inteligência, competência e
dedicação, zelando, por forma notável,os fundos do Estado,
prestigiando o Exército e prestando serviços que devem ser
considerados relevantes e distintos”.

Resumindo: foi professor do Colégio Militar e serviu em diversos


Regimentos Artilheiros, tendo sido Comandante do Grupo de
Artilharia Contra Aeronaves nº1 e do Regimento de Artilharia de
Costa.

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Nos Cursos de Promoção para Capitão, para Oficiais Superiores
e Oficiais Generais foi sempre classificado em primeiro lugar.
Foi Comandante da Artilharia Divisionária da 3ª Divisão da
NATO, e Comandante de Artilharia do Corpo do Exército.
Foi Inspector da Arma de Artilharia e, posteriormente, Director
da mesma Arma.
Foi também Director dos Serviços de Instrução Militar do
Exército, Professor do Instituto de Altos Estudos Militares,
Presidente da Comissão Directiva dos Serviços Sociais das Forças
Armadas e Quartel Mestre General do Exército.

É neste cargo que alcança o limite de idade e passa à situação


de Reserva, altura em que a Artilharia lhe presta significativa
homenagem, a que se associaram, com extraordinária e calorosa
adesão, os artilheiros de então, do Minho a Timor, conforme o
atestam documentos que se guardam em arquivo pessoal e a que
a imprensa da época deu grande relevo.

Ao encerrar a sua carreira no activo, é louvado pelo Ministro do


Exército, que mais uma vez considera “todos os seus serviços
extraordinários relevantes e distintíssimos”.

Em 1963, na situação de Reserva, serve no 1º Tribunal Militar


como Juiz Presidente e, mais tarde, como vogal do Conselho
Superior de Disciplina do Exército, situação que se mantém até à
passagem à Reforma, que ocorre em Fevereiro de 1968.

Ao atingir o limite de idade (65 anos) encerra a sua carreira


militar com o seguinte louvor:
“Louvado pela forma distinta e digna de todos os elogios como
desempenhou as funções no Conselho Superior de Disciplina do
Exército, onde, mais uma vez, confirmou as suas excelentes
qualidades de método, trabalho, bom senso, rectidão, lealdade,
espírito de colaboração e dedicação pelo serviço. Durante os
quatro anos em que prestou serviço no Conselho, sempre o
General Anníbal Frederico da Silveira Machado, deu a melhor e

72
mais útil colaboração, estudando com a maior proficiência e acerto
os processos postos à sua consideração, tendo sempre posto à
prova as suas excelentes qualidades de Oficial ponderado e dotado
de grande espirito de justiça, qualidades estas já há muito
realçadas e reconhecidas através da sua longa carreira militar, que
agora termina por ter sido atingido pelo limite de idade,
transitando, por isso para a situação de reforma. Prestou, por isso,
serviços que são considerados extraordinários e relevantes”.

Tem vários trabalhos publicados respeitantes ao Exército e


à Artilharia em especial.
Foi Presidente da Comissão Executiva da Revista de
Artilharia e membro da Associação dos Alunos do Colégio Militar,
instituições estas que o homenagearam quando do seu
falecimento.

Da sua folha de serviço militar constam inúmeros louvores,


num total de 52 em 51 anos de serviço activo, que consideram os
seus serviços como “excepcionais relevantes e distintos” e tem as
seguintes condecorações: Medalha de Prata de 2ª classe de
Comportamento Exemplar, Medalha de Prata da Classe de Bons
Serviços, Cavaleiro da Ordem da Torre Espada do Valor Lealdade e
Mérito, Cavaleiro da Ordem Militar de Aviz, Cruz Roja del Mérito
Militar, Medalha de la Primera Campaña, Medalha de Oficial da
Ordem Militar de Aviz, Medalha de Ouro de Comportamento
Exemplar, Medalha de Comendador da Ordem Militar de Aviz,
Medalhas de Mérito Militar de 2ª e 1ª Classes, Grande Oficial da
Ordem Militar de Aviz, Medalha de Prata de Serviços Distintos, 2
Medalhas de Ouro de Serviços Distintos, Grã-Cruz da Ordem Militar
de Aviz

Na sua vida civil, é diplomado em 1922 pelo Ministério da


Educação como professor de Matemática e, de imediato, começou
a exercer na Escola Pátria, onde logo foram reconhecidos
publicamente os seus méritos, conforme documento em arquivo
familiar.
Em 1927, com seu irmão José, fundou o Colégio Instituto
Nacional, de que foi Director e Professor de Matemática.

73
Aquando do quadragésimo aniversário deste Colégio, mais uma
vez os antigos alunos e professores prestaram aos fundadores
sentida homenagem, da qual a imprensa da época deu largo
destaque, conforme documentos devidamente guardados,
igualmente, em arquivo familiar.
Neste colégio, que foi muito considerado no panorama
educativo da época, fizeram os seus estudos muitos dos membros
desta numerosa Família.

Em 1 de Novembro de 1917 casou com Helena Peres Salles,


natural de Évora e nascida a 25 de Abril de 1897, filha de Pedro
Jerónimo Salles e de Maria do Anjo Peres Salles, que passou a usar
o nome de Helena Peres Salles da Silveira Machado e que veio a
falecer a 28 de Março de 1923.
Deste casamento nasceram dois filhos:

1.2.1.1 Frederico Anníbal Salles da Silveira Machado, trineto de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 20 de Agosto de
1918 pelas 14 horas, na freguesia de Arroios, onde residiam seus
pais.
Foi baptizado a 22 de Setembro de 1918, na Igreja de S. Jorge
de Arroios, tendo sido seus padrinhos os avós paternos.
Faleceu a 2 de Novembro de 1918, na mesma casa onde
nascera, Quinta da Assunção, na então Estrada de Sacavém.

1.2.1.2 Maria Helena Salles da Silveira Machado, trineta de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 23 de Agosto de
1919, às 21.50 horas, na freguesia de Santo Antão da cidade de
Évora, na rua dos Mercadores nº6.
Foi baptizada a 19 de Agosto de 1920, sendo seus padrinhos
seu tio paterno José Frederico e uma tia-avó do lado materno, de
nome Inês Peres.
Fez os estudos secundários no Colégio Instituto Nacional
onde,mais tarde,desenpenhou as funções de directora da
secretaria.
Foi um elemento preponderante na vida de várias crianças deste
ramo familiar.

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À data destas linhas, está, graças a Deus, viva e de saúde
regular, com 85 anos de idade.
É a trineta mais velha de José Cypriano e de Carlota Joaquina

Em 14 de Setembro de 1929, em Lisboa, na Igreja de S.


Sebastião da Pedreira, casou com Maria da Luz Álvares Coelho,
filha de Manuel Joaquim da Silva Coelho e de Emma Dora Àlvares
Coelho, nascida a 9 de Janeiro de 1905, natural da freguesia de S.
Tiago de Rio de Moinhos, do concelho de Borba, distrito de Évora,
e que passou a usar o nome de Maria da Luz Álvares Coelho da
Silveira Machado.

Vem a falecer, na sua residência, depois de doença prolongada


que o reteve numa cadeira de rodas durante cerca de 9 anos, às
21.15 horas do dia 21 de Dezembro de 1977, na freguesia de
Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa.
Sua mulher faleceu a 7 de Dezembro de 1991, também em
Lisboa, pelas 10.15 horas.
Deste casamento nasceram três filhas.

1.2.1.3 Maria Valentina Álvares Coelho da Silveira Machado,


trineta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nasceu em Lisboa,
na Av. Cinco de Outubro nº 297 – 2º, freguesia de Campo Grande,
às 1.10 horas, de 5 de Julho de 1930, e foi baptizada em S. Jorge
de Arroios a 1 de Abril de 1931, sendo seus padrinhos seu tio
paterno Augusto e sua irmã Maria Helena.
Fez os estudos primários no Colégio Instituto Nacional e os
secundários no Liceu Maria Amália Vaz de Carvalho.
Licenciou-se em Serviço Social no Instituto Superior de Serviço
Social de Lisboa, em 1955, e, como trabalhadora estudante, em
Ciências Sociais e Políticas na Universidade Técnica de Lisboa e em
Ciências Pedagógicas na Faculdade de Letras da Universidade de
Coimbra.
Foi Assistente Social na Guérin, na Direcção Geral de Habitações
Económicas, nos Serviços Sociais da Polícia de Segurança Pública,

75
na Sociedade Portuguesa de Explosivos, nos Serviços Sociais das
Forças Armadas, onde foi Chefe de Serviços.
Foi Presidente da Comissão Instaladora da Administração
Regional de Saúde de Évora, e, posteriormente, Directora de
Serviços de Administração Geral da Direcção Geral dos Cuidados
de Saúde Primários, tendo-se aposentado em Maio de 1991.
Paralelamente, foi professora no Colégio Instituto Nacional, na
Escola de Artes Decorativas de António Arroio e, na década de
1980, na Universidade Autónoma de Lisboa.Posteriormente, na
Universidade Lusófona onde se mantém, desde 1991.
Tem vários trabalhos publicados sobre Administração Pública,
Trabalho e Sindicalismo.
Foi colaboradora permanente de vários Orgãos de imprensa
diária e semanal e, actualmente, mantém uma colaboração num
semanário de Lisboa.

1.2.1.4. Maria Manuela Coelho da Silveira Machado, trineta de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 13 de Dezembro de
1934, pelas 3.50 horas, na freguesia de S. Sebastião da Pedreira,
na Av. Conde Valbom nº 27 r/c.
Foi baptizada a 1 de Abril de 1936 na Igreja de S. Jorge de
Arroios e foram seus padrinhos os tios paternos Augusto Frederico
e Maria Isabel
Fez os seus estudos no Colégio Instituto Nacional, no Liceu
Maria Amália e na Escola Lusitânia.
Foi aluna do Conservatório Nacional, onde tirou os Cursos de
Arte de Dizer, Teatro e Encenação e, posteriormente, o Curso
Piloto de Educadores pela Arte.
Tem leccionado,dentro da sua especialidade, em vários
estabelecimentos de ensino secundário, público e privado, tendo
nesta data, cerca de 45 anos de serviço, dos quais mais de 38 no
Instituto de Odivelas, onde lecciona desde 1966.
Como actriz, estreou-se no Teatro Nacional Dona Maria II, com
a Companhia Amélia Rey Colaço-Robles Monteiro, onde participou
em várias peças.
Trabalhou também no TEC e na Casa da Comédia.
Fez teatro radiofónico e recitais de poesia, quer na rádio quer
ao vivo.

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Já depois de exercer como professora, fundou uma pequena
Companhia Pedagógica, onde montou, adaptou e encenou várias
peças.
Posteriormente, formou um Grupo com antigas alunas suas do
Instituto de Odivelas, que apresentou vários espectáculos.
Poetisa com obra publicada, tem também publicações no âmbito
da adaptação teatral e da educação pela arte.
Tem ainda obra discográfica de poesia própria e de outros
autores, nomeadamente Fernando Pessoa, Cesáreo Verde, Luís de
Camões e Antero de Quental .

1.2.1.5 Maria José Coelho da Silveira Machado, trineta de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 9 de Maio de 1945, às
6.50 horas, na Av. Duque d’ Ávila nº 86 1º direito, na freguesia de
S. Sebastião da Pedreira, onde foi baptizada a 5 de Julho de 1945,
sendo seus padrinhos, seu tio paterno José Frederico e sua irmã
Maria Valentina.
Fez os estudos primários e secundários no Externato do Parque
(Irmãs de Santa Doroteia).
Frequentou a Escola de Enfermagem Calouste Gulbenkian.
Fez cursos de formação complementar na área da saúde e em
desenho de arquitectura em computadores.
Foi fundadora e administradora de duas empresas de Meios
Complementares de Diagnóstico.
Presentemente dedica-se a trabalhos gráficos de qualidade em
computador, com alguns publicados.
Casou em 13 de Maio de 1970, na cidade de Lisboa, e divorciou-
se em Setembro de 1988.

Termina aqui a descendência de Anníbal Frederico da Silveira


Machado

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FOTO

1.2.2.José Frederico da Silveira Machado, bisneto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 27 Maio de 1899, pelas
4.10 horas na R. de Passos Manuel nº 61 r/c esquerdo, da
Freguesia dos Anjos, em Lisboa, e baptizado a 1 de Agosto do
mesmo ano, na mesma freguesia, tendo sido seus padrinhos seus
tios paternos César e Maria Júlia.
Fez os seus estudos secundários no Liceu de Camões e,
completados estes, ingressou na Escola de Guerra, no curso de
Artilharia, que veio a terminar em 1919.
Após o curso da Escola de Guerra, é colocado como aspirante
no Regimento de Artilharia 3 e aí serve a maior parte da sua vida,
como alferes, tenente e capitão.
Em 1942 embarca para os Açores, em missão de soberania,
como Capitão Comandante de uma bateria, onde permanece até
1945, sendo, posteriormente, colocado no Regimento de Artilharia
Antiaérea Fixa de Queluz, como major
Na década de 1950,com o posto de tenente-coronel, é nomeado
2º Comandante deste Regimento e mais tarde Comandante do
mesmo Regimento
Aqui, termina a sua vida activa de militar em 1957, com o posto
de Coronel, não tendo podido fazer o Curso para Oficial General
por, na época, ter adoecido com a epidemia da gripe asiática que
então assolou Lisboa.
Fez todos os cursos exigidos para as promoções ao longo da
carreira militar, obtendo sempre muito boas classificações
Da sua folha de serviços constam inúmeros louvores que põem
em evidência a sua inteligência, a sua lealdade, competência e
espírito de bem servir; constam igualmente várias condecorações:
Medalha de Prata da Classe de Bons Serviços, Medalha de Prata de
Comportamento Exemplar, Cavaleiro da Ordem Militar de Aviz,
Oficial da Ordem Militar de Aviz, Comendador da Ordem Militar de
Aviz, Medalha de Mérito Militar de 2ª classe.

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Na sua vida civil foi um exímio professor de Física e Química,
diplomado pelo Ministério de Educação desde 1922, servindo na
Escola Pátria, tendo sido, posteriormente, com seu irmão Annibal,
fundador e director do Colégio Instituto Nacional.
Além disso, foi afamado explicador de candidatos e alunos do
Ensino Superior na área da Física e da Química.
Pode mesmo afirmar-se que a sua grande vocação foi o ensino,
e de tal maneira eram consideradas as suas qualidades
pedagógicas que até mesmo no Exército quiseram aproveitá-las na
preparação e formação de praças, sargentos e mesmo oficiais.
Casou a 3 de Outubro de 1929 com Noémia Virgínia Ferreira
Colaço, nascida em Lisboa a 22 de Maio de1902, filha de António
Mateus Colaço e de Adelaide Ferreira Colaço, passando a usar o
nome de Noémia Virgínia Ferreira Colaço da Silveira Machado e
que veio a falecer em Lisboa, a 12 de Setembro de 1988.
Faleceu em Lisboa, na sua residência, na freguesia de Nossa
Senhora de Fátima, a 13 de Dezembro de 1970.
Deste casamento nasceu apenas uma filha.

1.2.2.1 Isabel Adelaide Colaço da Silveira Machado, trineta de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 29 de Junho de
1930, na freguesia de Campo Grande, em Lisboa, baptizada a 1 de
Abril de 1931 na Igreja de S. Jorge de Arroios, tendo sido seus
padrinhos seus tios paternos Anníbal Frederico e Maria Isabel.
Também foi aluna do Colégio Instituto Nacional.
Casou a 28 de Dezembro de 1953 na Igreja de Nossa Senhora
de Fátima, com o então tenente de artilharia António José de Mello
Machado, também ele descendente de José Cypriano (19.1.4),
referido mais adiante, passando a usar o nome de Isabel Adelaide
Colaço da Silveira de Mello Machado.
Deste casamento nasceram 6 filhos.
Festejaram o 50º aniversário do seu casamento – bodas de
ouro – a 28 de Dezembro de 2003, com a celebração da Missa e
com um jantar a que estiveram presentes os seus parentes mais
próximos.

79
1.2.2.1.1 Maria Madalena da Silveira de Mello Machado,
tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em
Lisboa, a 9 de Maio de 1955.
Casou com Frederico Burnay, na Igreja de Nossa Senhora da
Assunção em Cascais, em 29 de Dezembro de 1980.
Deste casamento nasceu uma única filha:

1.2.2.1.1.1 Mariana de Mello Machado Burnay, pentaneta de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 1de Outubro de
1981.
Neste ano de 2004 é finalista da Licenciatura de Psicologia.

1.2.2.1.2 Maria Teresa da Silveira de Mello Machado, tetraneta


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 6 de Setembro
de 1956, em Cascais.
Casou, na Igreja de Nossa Senhora da Assunção em Cascais, a
2 de Outubro de 1982, com Luiz Filipe da Silva Carvalho, nascido a
20 de Agosto de 1951.
Deste casamento nasceram 2 filhos:

1.2.2.1.2.1 Manuel Maria de Mello Machado de Carvalho,


pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em
Cascais, a 17 de Agosto de 1983.

1.2.2.1.2.2 Bernardo de Mello Machado Carvalho, pentaneto de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Cascais, a 20 de
Julho de 1985.

1.2.2.1.3 José António da Silveira de Mello Machado, tetraneto


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 7 de Dezembro
1957, em Cascais.
Casou em Lisboa, com Maria Isabel Corte-Real Cruz, a 7 de
Junho 1983.
Têm 2 filhas:

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1.2.2.1.3.1 Maria Corte-Real Cruz de Mello Machado, pentaneta
de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 3 de Janeiro de
1996, em Lisboa.

1.2.2.1.3.2 Madalena Corte-Real Cruz de Mello Machado,


pentaneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 20 de
Maio de 1997, em Lisboa.

1.2.2.1.4 Maria Inês da Silveira de Mello Machado, tetraneta de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 7 de Janeiro 1959,
na freguesia de Nossa Senhora da Assunção em Cascais.
Casou, em Cascais, com Domingos Salvador Palha Ferreira da
Costa, a 12 de Abril de 1982, e deste casamento nasceram:

1.2.2.1.4.1. Salvador de Mello Machado Palha da Costa,


pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em
Cascais, a 12 de Outubro de 1982.
1.2.2.1.4.2. Tomás de Mello Machado Palha da Costa, pentaneto
de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido, em Cascais, a 15
de Maio de 1984.
De um segundo casamento com Miguel Luiz Krusse Gomes Kadic
nasceram os seguintes filhos:

1.2.2.1.4.3 António Vasco de Mello Machado Kadic, pentaneto


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Cascais, a 23
de Novembro de 1993.

1.2.2.1.4.4 Maria Carolina de Mello Machado Kadic, pentaneta


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Cascais, a 8
de Março de 1995.
De um 3º casamento, realizado em Cascais a 7 de Janeiro de
2004, com António Mota Lopes, nascido no Estoril, concelho de
Cascais, a 22 de Dezembro de 1954, licenciado em Direito e
Director de Serviços na Câmara Municipal de Cascais, não há mais
descendência.

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1.2.2.1.5 Maria Mafalda da Silveira de Mello Machado, tetraneta
de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 30 de Janeiro de
1962, em Cascais.
Casou em Cascais a 19 de Julho de 1997 com Manuel Vasco
Pacheco Rodrigues de quem se divorciou.
Tem um filho:

1.2.2.1.5.1 Martim de Mello Machado Inglês, filho de Afonso


Inglês, pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido
a 23 de Novembro de 1987.

1.2.2.1.6António Miguel da Silveira de Mello Machado, tetraneto


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Cascais, a 16
de Março de 1965.
Casou em Cascais a 19 de Dezembro de 1992 com Maria João
Oliveira Rocha, de quem se veio a divorciar.
Tem um filho:

1.2.2.1.6.1 António Maria Oliveira Rocha de Mello Machado,


pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 15 de
Outubro de 1993, em Lisboa.

De um 2º casamento realizado a 22 de Outubro de 2004, com


Rita Madeira Teles, nascida a 27 de Setembro de 1978, ainda não
há mais descendência

FOTO
1.2.3 Guilherme Frederico da Silveira Machado, bisneto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido na freguesia dos Anjos da
cidade de Lisboa, a 8 de Outubro de 1900, pelas 2.15h, na R. de
Passos Manuel nº 61 r/c e foi baptizado na mesma freguesia, a 26
de Dezembro do mesmo ano, sendo seus padrinhos seus tios
paternos Anníbal Augusto e Palmira.

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Fez a 1ª Comunhão no mesmo dia que seu irmão Valentim, a 8
de Novembro de1912
Fez os seus estudos secundários no Liceu Gil Vicente.
Foi professor do curso nocturno do Colégio Instituto Nacional.
Foi funcionário bancário, no Banco Nacional Ultramarino em
Lisboa, para onde entrou em 1921 e na Ilha de Moçambique, de
1936 a 1938 donde, devido ao clima, regressou muito doente
vindo a falecer, em Queluz, a 20 de Novembro de 1940, por
coincidência, na rua com o nome de seu bisavô.
Foi uma pessoa com grande gosto pela vida associativa, tendo
feito parte dos corpos sociais de várias associações de caracter
recreativo e religioso.
Casou com Eulália Aurora Mariz Simões, nascida em Lisboa a 30
de Novembro de 1906, filha de Guilherme da Fonseca Simões e de
Virgínia Mariz Simões, que passou a usar o nome de Eulália Aurora
Mariz Simões da Silveira Machado e que veio a falecer a 2 de Julho
de 1996, em Borba, onde se encontra sepultada.
Tiveram uma única filha:

1.2.3.1 Isabel Maria Simões da Silveira Machado, trineta de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida na freguesia de
Santa Isabel, na cidade de Lisboa, a 24 de Janeiro de 1936, pelas
19 horas, tendo sido baptizada a 26 de Dezembro de 1936, na
Igreja de S. Jorge de Arroios. Foram seus padrinhos seus tios
paternos Anníbal Frederico e Maria Isabel.
Foi aluna do colégio de seus tios – Instituto Nacional –
continuando os estudos na Escola Lusitânia e, posteriormente,
terminou o curso liceal como trabalhadora estudante.
Casou com Rui Correia Moinhos e Silva, natural de Lisboa e
nascido a 30 de Maio de 1929 na freguesia de Santa Engrácia.
Têm um filho:

1.2.3.1.1. Rui Guilherme da Silveira Machado Moinhos e Silva,


tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 11 de
Maio de 1971 em Lisboa, na freguesia de S. Jorge de Arroios.
Foi baptizado a 6 de Junho de 1971, na Igreja de Santo António
do Estoril. Foram seus padrinhos sua prima materna Maria
Manuela e seu tio paterno José Maria.

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Casou com Ana Manuel Granate Botelheiro nascida a 15 de
Setembro de 1975

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1.2.4 Valentim Frederico da Silveira Machado, bisneto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido na freguesia dos Anjos,
em Lisboa, a 12 de Setembro de 1901, pelas 12.30 h, na R. de
Passos Manuel nº 61 r/c, e baptizado na mesma freguesia, a 22 de
Novembro de 1901, sendo seu padrinho seu tio paterno Artur e
madrinha Nossa Senhora da Conceição, representada por seu
irmão Anníbal Frederico.
Fez a 1ª Comunhão a 8 de Novembro de 1912.
Fez os seus estudos secundários no Liceu de Gil Vicente e, uma
vez terminados estes, ingressou nos Quadros da Marinha Mercante
onde foi oficial, com apenas 18 anos de idade.
Foi dirigente associativo na área da Arte Dramática.
Faleceu a 22 de Dezembro de 1922, tendo apenas completado
21 anos, na Av. Conde de Valbom nº33 – 4º esquerdo, pelas
19horas.
Não deixou descendência.

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1.2.5 Frederico Xavier da Silveira Machado Júnior, bisneto de
José Cypriano e de Carlota Joaquina, nasceu a 19 de Setembro de
1904, pelas 3.20h, na R. de Passos Manuel, nº80 r/c, na freguesia
dos Anjos de Lisboa, onde foi baptizado a 26 de Dezembro de
1904, sendo padrinho seu tio Raúl e madrinha Nossa Senhora da
Conceição, representada por seu irmão José Frederico.
Veio a falecer a 8 de Fevereiro de 1906, na mesma casa onde
nasceu, pelas 8.15h, vítima de bronquite asmática.

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FOTO
1.2.6. Augusto Frederico da Silveira Machado, bisneto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 13 de Dezembro de
1907, em Lisboa, pelas 4.25horas na R. de Passos Manuel nº 86,
r/c direito, na freguesia dos Anjos.
Baptizado a 1 de Fevereiro de 1908, na mesma freguesia, foram
seus padrinhos o tio paterno mais novo Anníbal (1.11) e Nossa
Senhora da Conceição, representada por seu irmão mais velho
Anníbal Frederico (1.2.1), que nesse mesmo dia fez a 1ª
comunhão.
Foi aluno do Colégio Militar onde teve o nº 13, tendo entrado
em 1919.
Quando terminou o curso (já orfão de pai), alistou-se no
Exército como voluntário, sendo incorporado no Regimento de
Artilharia nº 3, a 23 de Julho de 1925, passando para a 1ª Bateria
do Grupo Móvel de Defesa da Costa.
Como primeiro Sargento Cadete, obteve licença para estudos,
matriculando-se na Escola Politécnica de Lisboa, nos Preparatórios
de Medicina e, seguidamente, na Faculdade de Medicina e Cirurgia
da Universidade Clássica de Lisboa, onde foi excelente aluno e se
formou em 1932, tendo tido sempre óptimas classificações,
terminando a licenciatura com a média final de 18,4 valores.
Nessa altura também já havia falecido sua mãe.
Teve vários convites para encetar uma carreira docente na
própria Universidade, mas optou por ingressar nos Serviços de
Saúde Militar, continuando, portanto, a sua carreira militar.
Em 30 de Novembro de 1934 foi promovido a alferes médico e
colocado no Batalhão de Caçadores 5.
Em 1936, como tenente médico, foi colocado no Batalhão de
Aeroesteiros (Alverca) onde permaneceu até 1938, altura em que
foi colocado na 3ª Companhia de Saúde.
Em 1942 foi em comissão para a GNR e em 1944 foi mobilizado
para o Comando Territorial da Madeira, onde permaneceu por 1
ano.
Regressado ao Continente, foi promovido a capitão; volta à GNR
onde permaneceu até ao final da sua carreira militar, infelizmente

85
encurtada, por razões de saúde, que o impediram de frequentar o
curso para oficial superior.
Passou à Reserva em 1960 e à Reforma em 1966.
Ao longo da sua carreira militar foi louvado várias vezes e da
sua folha de serviços constam as seguintes condecorações:
Medalha de Agradecimento da Cruz Vermelha Portuguesa, Medalha
de Cobre da Classe de Comportamento Exemplar, Medalha de
Prata da Classe de Comportamento Exemplar e de Cavaleiro da
Ordem Militar de S. Bento de Aviz

No que respeita à sua vida civil, em 1933, é Assistente de


Radiologia do Instituto Português de Oncologia, onde é um dos
pioneiros da radioterapia em Portugal.
Simultâneamente com o desenrolar da sua carreira militar, foi
também médico nos HCL, tendo cumprido todos os graus do
Internato Hospitalar e em consultório particular, no Chiado, sendo
sempre considerado um médico muito sabedor e distinto.
As razões de saúde não só interromperam a sua ascensão na
hierarquia militar, mas também a sua progressão na promissora
carreira dos HCL. Mas com coragem física e sem desânimo,
continuou numa actividade incansável de estudo persistente e
necessidade permanente de saber. Manteve-se, assim, a par da
medicina mais moderna, com um sentimento de disponibilidade e
responsabilidade permanente perante o doente que tinha de
tratar.
Dedicou-se, então, à Medicina Interna no ambulatório. Foi
Director Clínico de um subsistema de saúde. Foi, também, Médico
Chefe dos Serviços Médico-Sociais, lugar que desmpenhou até ao
seu falecimento. Exerceu clínica privada nom seu consultório do
Chiado.
Segundo os seus colegas, doentes e amigos, possuía uma
inteligência fulgurante e uma grandeza de espírito,
verdadeiramente excepcionais.A sua sólida formação cientifica e
larga experiência foram apoiadas por uma memória fulgurante e
uma notável intuição clínica. Impressionou muito os doentes que
tratou, desde os mais humildes aos mais destacados na vida
social, a quem inspirava respeito, confiança e tranquilidade. A sua
visão lúcida e de humanidade exerceram nos seus pares um forte
estímulo científico e cultural.

86
Foi um Homem na vanguarda do seu tempo na profissão e na
cultura.
Se o médico dignificou a profissão, nunca o Homem deixou de
estar com o médico e com a Família e a sua lição de vida penetrou
intensamente na alma dos seus,evidenciando um perfeito
entendimento de vida
Casou em 20 de Julho de 1937 com uma colega, Túlia Augusta
de Carvalho Saldanha, que passou a usar o nome de Túlia Augusta
de Carvalho Saldanha da Silveira Machado, filha de Gertrudes de
Carvalho e de Leão Saldanha, nascida a 20 de Julho de 1906, que
se licenciou em 1932, vindo a ser analista dos HCL e professora de
puericultura.
Faleceu a 16 de Maio de 1969.
Sua mulher faleceu a 19 de Agosto de 1990.
Do casamento nasceram 3 filhos:

1.2.6.1 Frederico Anníbal, trineto de José Cypriano e de Carlota


Joaquina, nascido a 28 de Abril de 1938 e falecido seguidamente,
tendo sido baptizado, em casa, por seu pai.

1.2.6.2 Frederico Annibal Saldanha da Silveira Machado, trineto


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido na freguesia de
São Sebastião da Pedreira, a 2 de Janeiro de 1941, baptizado a 20
de Julho de 1942 na Igreja de S. Jorge de Arroios, sendo seus
Padrinhos os tios paternos Annibal Frederico e Maria Isabel.
Foi aluno do Colégio Militar com o nº 13 (sucessor do Pai),
tendo entrado em 1951.
Fez os seus estudos secundários no Liceu Camões.
Licenciou-se em Medicina pela Universidade de Lisboa em 1965
com a classificação de 18,4 valores. Tal como seu Pai,, foi o aluno
mais classificado do seu curso. A sua tese foi sobre microcirculação
hepática e obteve a classificação de 20 valores. Obteve oito
prémios na Faculdade de Medicina, incluindo o prémio de melhor
classificação de curso e o prémio de melhor tese.
Esteve em Angola (1966 a 1968) em cumprimento de
missão de soberania e como médico de uma companhia de
Fuzileiros Navais. Em Luanda, colaborou no planeamento e
funcionamento da Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital
Militar de Luanda.

87
Fez todos os concursos públicos correspondentes aos
graus da Carreira Hospitalar, sendo Chefe de Serviço de Medicina
Interna do Hospital de Santa Maria.
É especialista em Cardiologia e Medicina Interna pela
Ordem dos Médicos e pela Carreira Hospitalar.
É especialista em Hipertensão Arterial pela União
Europeia.
Fez os exames que permitem praticar medicina dos EUA
(ECFMG).
Fez dois anos de estágio pós-graduado na Royal Post
Graduate Medical School – Universidade de Londres. Actividade
assistencial e investigação clínica na área de Cardiologia.
Fez um ano e meio de estágio post-graduado no New
York Hospital – Universidade de Cornell (EUA) – actividade
assistencial e mais investigação clínica na área de Cardiologia e
Hipertensão.
Estágio na Universidade de Dalhousie – Canadá
Estágio no Peter Bent Brigham – Universidade de Harvard
(EUA)
Docente da Faculdade de Medicina de Lisboa – ensinou
Fisiologia, Medicina Interna e Cardiologia
Membro do Conselho Pedagógico FML
Membro da Assembleia de Representantes FML
Membro do Senado Universitário da Universidade Clássica
de Lisboa
Membro de Sociedades Científicas nacionais e
estrangeiras (de Medicina Interna, Cardiologia e Hipertensão
Arterial)
Membro fundador da Sociedade Americana de Hipertensão
Arterial
Presidente da Comissão de Ética do Hospital de Santa
Maria
Membro da Comissão de Ética da Sociedade Portuguesa de
Cardiologia
Membro da Comissão Científica de Congressos nacionais e
estrangeiros
Membro do Conselho Editorial da Revista de Cardiologia
Publicações científicas em revistas nacionais e
estrangeiras

88
Publicações em capítulos de livros
Várias reuniões nacionais e no estrangeiro, tendo
participado em várias como membro das comissões organizadoras
Reuniões de Comissões de Ética no âmbito da União
Europeia – foi membro representante da Europa do Sul
Exerceu a sua actividade médica privada no seu
consultório
Casou-se com Maria da Graça Paixão Mirabeau Cruz na
Igreja dos Jerónimos a 14 de Dezembro de 1964.
Deste casamento nasceram:

1.2.6.2.1 Rita Maria Mirabeau da Silveira Machado,


tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em
Lisboa a 18 de Outubro de 1965.
Licenciou-se em Psicologia, na vertente clínica, pelo
Instituto de Psicologia Aplicada.
Fez o Mestrado na Universidade Lusófona de Humanidades e
Tecnologias.
Psicóloga do quadro do Hospital de Santa Maria. As suas áreas
de interesse são na clínica e investigação, nomeadamente no
desenvolvimento da criança, comportamento alimentar e
sexologia. Publicações e participação em reuniões científicas
nacionais e estrangeiras.
Tem uma filha

1.2.6.2.1.1 Madalena da Silveira Machado Salvação,


pentaneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 9 de
Novembro de 1994.

1.2.6.2.2 Sofia Maria Mirabeau da Silveira Machado,


tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em
Lisboa a 7 de Outubro de 1966.
Licenciou-se em Relações Internacionais pela Univerdidade
Lusíada de Lisboa.
Casou em Lisboa com Paulo Benfica de Melo, licanciado em
Gestão Hoteleira, a 2 de Maio de 1992.
É responsável, em Portugal, pela direcção de uma agência
internacional de notícias (The Associated Press).

89
Têm 2 filhos

1.2.6.2.2.1 Pedro Frederico da Silveira Machado de Melo,


pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 2 de
Dezembro de 1993 e baptizado a 9 de Abril de 1994.

1.2.6.2.2.2 Francisco José da Silveira Machado de Melo,


pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em
Lisboa a 6 de Novembro de 1998 e baptizado a 24 de Abril de
1999.

1.2.6.2.3 Margarida Maria Mirabeau da Silveira Machado,


tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em
Lisboa, a 31 de Março de 1969.
Licenciou-se em Arquitectura pela Universidade Lusíada de
Lisboa e exerce em atelier próprio.
Casou com João Pedro Falcão de Campos, também
arquitecto, e têm uma filha

1.2.6.2.3.1 Maria da Silveira Machado Falcão de Campos,


pentaneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 12 de
Dezembro de 2002.

1.2.6.2.4 Frederico João Mirabeau da Silveira Machado,


tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em
Lisboa a 26 de Abril de 1974.
Casou com Carlota Figueiredo de Oliveira em 16 de
Outubro de 2000, de quem se divorciou.
Tem um filho

1.2.6.2.4.1 Frederico Maria Oliveira da Silveira Machado,


pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em
Lisboa a 19 de Outubro de 2002 e baptizado a 19 de Janeiro de
2003.

90
1.2.6.3 Virgílio José Saldanha da Silveira Machado, trineto de
José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 3 de Junho de
1946, na freguesia de S. Sebastião da Pedreira, em Lisboa, na Av.
Duque de Ávila nº 86, 2º esquerdo.
Foi baptizado a 20 de Julho de 1947, na Igreja de S. Sebastião
da Pedreira, sendo seus padrinhos uma tia, irmã de sua mãe, e o
marido desta.
Foi aluno do Liceu Camões e licenciou-se em Medicina pela
Universidade de Lisboa no ano de 1970, tendo terminado o
Internado Geral com a classificação de Muito Bom, no ano de
1971.
No ano seguinte, iniciou o Internato da Especialidade de
Radiodiagnóstico, no Serviço de Radiologia do Hospital de Santa
Maria; em 1975, por concurso público, foi aprovado no exame de
saída do Internato da Especialidade, sendo, então, o mais novo
radiologista da Península Ibérica
Foi mobilizado para prestar serviço militar, em 1975, na ainda
província de Moçambique, como Chefe de Serviço de Radiologia do
Hospital Dona Amélia, na cidade da Beira, do qual veio a ser
Director
Regressado à Metrópole, passou à disponibilidade, vindo, mais
tarde, a ingressar no Quadro do Serviço de Saúde do Exército.
Em 1977 foi nomeado Director do Serviço de Radiologia do
Hospital Distrital de Portalegre.
Em 1978 é Assistente Convidado da Cadeira de Semiótica
Radiológica da Faculdade de Ciências Médicas, do Prof. Dr. Luiz
Aires de Sousa.
Em 1981 ficou 2º classificado no Concurso Extraordinário para o
Quadro Permanente do Exército de Médicos Especialistas
passando, então, ao Serviço de Saúde Militar e foi nomeado Chefe
de Radiologia do Hospital Militar Principal.
De 1982 a 1988 presta serviço, simultaneamente, como
assistente na Maternidade de Alfredo da Costa.
Em 1985 frequentou um Estágio em Angiografia e Radiologia de
Intervenção no Walther Reed Medical Institute, Washington DC
Em 1988 é colocado no Hospital Militar de Belém, como Chefe
de Serviços de Radiologia.
Em 1989 faz o Curso Geral de Comando e Estado Maior no
Instituto de Altos Estudos Militares e, em 1990, o Curso de

91
Medicina de Catástrofe e Guerra NBQ, na Escola de Serviço de
Saúde das Forças Armadas.
Em 1991 faz Estágio de Mamografia no IPO e, mais tarde, no
ano de 2000, fez o Curso de Mamografia.
De 1994 a 1996 exerce ainda cumulativamente as funções de
Médico da Guarnição Militar, em deslocação em Mafra, e é
condecorado com a medalha de Prata da Classe de
Comportamento Exemplar.
No ano de 2000 é nomeado Sub-director do Hospital Militar de
Belém, passando à situação de reserva em Junho de 2002, sendo
louvado pelo General Comandante da Logística.
Continua a prestar serviço como Oficial Médico Radiologista no
Hospital de Belém.
É autor de vários trabalhos e chegou a receber o “Prémio Jornal
do Exército” por artigo publicado, no mesmo Jornal, em Dezembro
de 2000.

No desempenho civil da profissão, foi e é director clínico de


várias clínicas de radiologia, prestando também serviço da sua
especialidade nos SAMS.

Em Agosto de 1969 casou com Maria Beatriz Cantinho de Brito e


desse casamento nasceram os seguintes filhos:

1.2.6.3.1 Teresa de Brito da Silveira Machado, tetraneta de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 10 de Agosto de
1970,em Lisboa, na freguesia de S João de Brito.
Foi baptizada na Igreja de S. João de Brito e foram padrinhos o
tio paterno Frederico da Silveira Machado e a mulher deste.
Licenciou-se em Relações Internacionais pela Universidade
Lusíada de Lisboa.
Casou em Lisboa a 13 de Junho de 1998 com João Alçada de
Sousa Byrne, Bacharel em Gestão Bancária
Têm os seguintes filhos:
1.2.6.3.1.1 Beatriz da Silveira Machado Byrne, pentaneta de
José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 12 de Setembro de
1999

92
1.2.6.3.1.2 Manuel da Silveira Machado Byrne, pentaneto de
José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 31 de Março de
2002.

1.2.6.3.2 José Frederico de Brito da Silveira Machado, tetraneto


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 25 de Janeiro de
1972 e que veio a falecer, de acidente, a 16 de Agosto de 1976.
Foi baptizado na Igreja de S. João de Brito e foram padrinhos a
tia materna Graça Cantinho de Brito e seu marido.

1.2.6.3.3 Pedro José de Brito da Silveira Machado tetraneto de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 16 de Janeiro de
1973.
Foi baptizado na Igreja de S. João de Brito, a 22 de Novembro
de 1973; foram padrinhos sua tia-avó paterna, Maria Isabel da
Silveira Machado e o tio-avô materno João Salles de Brito.
Fez os seus estudos secundários no Externato da Luz dos
Padres Franciscanos.

1.2.6.3.4 João Frederico de Brito da Silveira Machado, tetraneto


de José Cypriano, nascido a 31 de Outubro de 1974, em Lisboa.
Foi baptizado na Igreja de S. João de Brito de Lisboa e foram
padrinhos Maria Valentina da Silveira Machado e Pedro Andersen
Leitão.
Foi aluno do Colégio Militar durante 3 anos, onde teve o nº 187,
(nº que pertenceu igualmente a seu tio-avô Anníbal Frederico –
1.2.1 -) tendo sido admitido no ano de 1985.
Licenciou-se em Gestão na Universidade Autónoma de Lisboa,
em Dezembro de 2002 e é mestrando da Universidade Católica.
Casou, em 4 de Maio de 2002, na Igreja de Colares, com Sofia
Maria Marques Nunes da Silva, licenciada em Psicologia e Mestrada
pela Universidade Lusófona, nascida em Lisboa a 14 de Maio de

93
1975, que passou a usar o nome de Sofia Maria Marques Nunes da
Silva da Silveira Machado.
Deste casamento, nasceu, até esta data, um filho:

1.2.6.3.4.1 João Frederico Nunes da Silva da Silveira Machado,


pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido na
Clínica da Cruz Vermelha, na freguesia de S. Domingos de Benfica,
em Lisboa, pelas 1.15 de 24 de Novembro de 2003.

1.2.7 Carlota Frederica da Silveira Machado, bisneta de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa, na freguesia
dos Anjos, a 8 Junho de 1911 e falecida a 10 de Julho do mesmo
ano, tendo sido baptizada em casa, por sua mãe.

FOTO
1.2.8. Maria Isabel da Silveira Machado, bisneta de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa na freguesia de
S. Jorge de Arroios, a 2 de Julho de 1918, baptizada a 22 de
Setembro de 1918, na igreja da mesma freguesia. Foram seus
padrinhos seu irmão Anníbal Frederico e sua cunhada Helena.
Fez os seus estudos secundários no Colégio Instituto Nacional.
Dedicou-se a vários trabalhos manuais de artesanato artístico,
em várias áreas, tendo feito diversas exposições muito apreciadas
Veio a falecer, repentinamente, a 12 de Fevereiro de 2002, não
tendo deixado descendência.

Termina aqui a descendência de Frederico Xavier da Silveira


Machado, ramo familiarmente conhecido por “Farricos”, estando,
nesta data de 2004, vivos 41 membros – 8 netos, 14 bisnetos e 19
trinetos de Frederico Xavier.

94
De realçar que, três dos filhos e um dos netos, foram militares e
que se dedicaram ao ensino três filhos e três netos.
Os elementos constantes foram recolhidos através de
apontamentos familiares, notas de acentos militares e dados
fornecidos directamente pelos diversos Farricos existentes.

Este sub-ramo deu a José Cypriano, até esta data de 2004, um


total de 1 neto, 8 bisnetos, 10 trinetos, 15 tetranetos e 19
pentanetos, num total de 53 elementos, dos quais estão vivos 41
(8 trinetos, 14 tetranetos e 19 pentanetos).

FOTO
1.3 Carlota Joaquina Xavier da Silveira Machado, 3ª filha de
Anníbal Augusto, neta de José Cypriano e de Carlota Joaquina,
nascida a 31 de Dezembro de 1873, na freguesia de Carnide,
baptizada a 17 de Maio de 1875, na Real Capela do Palácio de
Queluz, sendo seus padrinhos, seu avô José Cypriano da Silveira
Machado e a mulher deste, Sebastiana Elisa da Silveira Lopes
Machado.
Falecida com 25 anos de idade, a 7 de Março de 1898, na R.
Conselheiro Monte Verde nº58-2º esquerdo, freguesia de Arroios,
estando os seus restos mortais depositados no jazigo 4036 do
cemitério dos Prazeres em Lisboa.
Não deixou descendência.

FOTO
1.4 César Xavier da Silveira Machado, 4º filho de Anníbal Augusto,
neto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 17 de
Outubro de 1877, em Queluz e falecido em Lisboa, na freguesia do
Campo Grande, a 7 de Novembro de 1966, na Clinica de S. João
de Deus.

95
Baptizado em 1878, na Real Capela do Palácio de Queluz no
mesmo dia que sua tia Esther. Foram seus padrinhos seu tio
Homero Augusto da Silveira Machado e N.S. da Conceição
representada pelo seu tio Achiles Alfredo da Silveira Machado,
então ainda estudante.
Segundo apontamento seu, foi colono na África Oriental
Portuguesa, secretário da Inspecção da Fazenda da Companhia de
Moçambique, na cidade da Beira, contabilista,
administrativo,proprietário e comerciante; foi o compilador e autor
do livro sobre a nossa família de que este trabalho pretende ser
continuação.
Não casou e não deixou descendência.

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1.5 Maria Júlia Xavier da Silveira Machado, quinta filha de
Anníbal Augusto, neta de José Cypriano e de Carlota Joaquina,
nascida a 12 de Abril de 1879, na freguesia de Santa Isabel em
Lisboa, e baptizada na mesma freguesia, a 22 de Novembro de
1882, sendo seus padrinhos, seu irmão Frederico e sua tia Olímpia
da Silveira Machado Palha.
O registo do seu baptismo foi lavrado apenas com o nome de
“Maria”, como, aliás, era usual na época.
Falecida a 20 de Janeiro de 1945, na freguesia do Coração de
Jesus, em Lisboa.
Casou com Rodrigo Alberto da Silva de quem teve um filho:

96
FOTO
1.5.1 Carlos Alberto Machado da Silva, bisneto de José Cypriano
e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa, a 23 de Setembro de
1905.
Foi aluno da Escola de Guerra, tendo sido incorporado como
voluntário, como aluno, a 25 de Novembro de 1925.
Tirou o curso de oficial de Artilharia de Campanha, sendo
alferes a 1 de Novembro de 1928 e colocado no então RAL3, em
Campolide, onde esteve até 1939, altura em que partiu para
África, para desempenhar as funções de oficial às ordens do
governador-geral de Moçambique.
Casou, em 27 de Outubro de 1929, com Maria Isaura Penha
Canto de Sousa Araújo e tiveram 2 filhos.
Regressou a Lisboa para frequentar o curso de Comando de
Bateria em 1943, tirando, entretanto, os cursos de Esgrima e
Educação Física, sendo então colocado interinamente como
professor de esgrima no Colégio Militar.
Seguidamente, em 1944, volta ao Ministério das Colónias e,
após uma curta passagem por Angola, parte novamente para
Lourenço Marques, para desempenhar as funções de comandante
adjunto da Policia, onde, mais tarde, passou a comandante da
referida Policia Civil.
Em 1950 passou à situação de licença ilimitada; à reserva em
1956 e à reforma em 1975.
Vem a falecer a 29 de Outubro de 1979, no Hospital Militar, em
Lisboa.
Da sua folha de serviços constam vários louvores.
Foi desportista militar tendo participado entre 1929 a 1939 nos
diversos pentatlos militares, ficando sempre muito bem
classificado.

1.5.1.1 Maria Carlota Cantos Sousa Araújo Machado da Silva,


trineta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa,
a 9 de Setembro de 1930 e falecida a 18 de Junho de 2002 em
Ponte Vedra Beach, Flórida, EUA.

97
Casou a 25 de Dezembro de 1948 com António Serafim Vale e
Vasconcellos, doutorado em economia e professor universitário,
que nasceu em Cabeceiras de Basto a 4 de Janeiro de 1926 e
faleceu em Ponte Vedra Beach, Flórida, EUA, a 11 de Junho de
2003.
Depois de casada passou a usar o nome de Maria Carlota
Cantos Sousa Araújo Machado da Silva Vale e Vasconcellos.
Tiveram 2 filhos:

1.5.1.1.1 José Alberto Machado da Silva Vasconcellos, tetraneto


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 21 de Abril de
1951, em Lourenço Marques, Moçambique.
Licenciado em Psicologia e Informática
Casou com Kathy Eleen Gyland, nascida em 1956, em Nova
Orleães, EUA.
Deste casamento nasceram 2 filhos:

1.5.1.1.1.1 Joseph Albert Vasconcellos II, pentaneto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Jacksonville, Flórida,
EUA, em 25 de Agosto de 1979.
Casou com Kristie Le Master em 1998.
Do casamento nasceram 3 filhos:

1.5.1.1.1.1.1 Joseph Albert Vasconcellos III, hexaneto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 22 de Fevereiro de
1999, em Jacksonville, Flórida, EUA.

1.5.1.1.1.1.2 Trenten Bradley Vasconcellos, hexaneto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 3 de Maio de 2001, em
Jacksonville, Flórida, EUA.

1.5.1.1.1.1.3 Gavin James Vasconcellos, hexaneto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 14 de Março de 2002,
em Jacksonville, Flórida, EUA.

98
1.5.1.1.1.2 Marc Anthony Vasconcellos, pentaneto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 28 de Fevereiro de
1983, em Jacksonville, Flórida, EUA.

1.5.1.1.2 Maria Isabel Machado da Silva e Vasconcellos,


tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 10 de
Junho de 1952, em Lourenço Marques, Moçambique.
Casou com Nicholas Ralph Dehamers Ryckert, nascido a 25 de
Dezembro de 1949, em Kansas City, Missouri, EUA.
Passou a usar o nome de Maria Isabel Machado da Silva
Vasconcellos Rickert.
Tem 2 filhos:

1.5.1.1.2.1 Anthony William Vasconcellos Jones, pentaneto de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 21 de Julho de
1975, em Jacksonville, Flórida, EUA.

1.5.1.1.2.2 José Carlos Vasconcellos Jorquez, pentaneto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 12 de Agosto DE 1982,
em Albuquerque, Novo Meéico, EUA.

Este é o sub-ramo que primeiramente deu hexanetos a José


Cypriano.
Os dados aqui constantes, porque se perdeu o contacto com
este ramo familiar, foram fornecidos, amavelmente, por uma
cunhada da Maria Carlota.

1.5.1.2 João Alberto Araújo Machado da Silva, trineto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 2 de Janeiro
de 1936. É engenheiro.
Tendo partido ainda criança para Moçambique, com seus pais e
irmã, aí fez os seus estudos e aí viveu até que, após o 25 de Abril,

99
se viu obrigado a partir para o Brasil, onde reside e exerce a
profissão de engenheiro.
De um primeiro casamento, a 5 de Abril de 1960, com Helena
de Aça Belchior, nascida a 24 de Outubro de 1941, na Ilha de
Moçambique, nasceram 2 filhas:

1.5.1.2.1 Vanda Helena de Aça Dias Belchior Machado da


Silva, tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a
25 de Dezembro de 1962, na cidade de Lourenço Marques, em
Moçambique.
Aí fez os seus estudos e viveu até 25 de Abril de 1974.
Presentemente vive em Lisboa.
É licenciada em Psicologia exercendo a sua profissão no
Ministério da Educação.
Casou, a 7 de Fevereiro de 1985, com Júlio Bueno, nascido em
Foz de Iguaçu a 22 de Maio de 1963, que exerce a actividade de
director bancário.
Têm uma filha:

1.5.1.2.1.1 Bruna Helena Belchior Machado da Silva Bueno,


pentaneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em
Curitiba a 1 de Dezembro de 1989.

1.5.1.2.2 Carla D’ Aça Dias Machado da Silva, tetraneta de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida na cidade de Lourenço
Marques a 6 de Abril de 1964
Licenciou-se em Arquitectura, exercendo em Lisboa.
Casou a 3 de Setembro de 1989 com Henrique Coimbra, médico
fisiatra no Hospital do Barreiro, nascido a 17 de Setembro de
1954, no Bombarral.
Têm uma filha:

1.5.1.2.2.1 Filipa Belchior Machado da Silva de Magalhães


Coimbra, pentaneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina,
nascida 16 de Agosto de 1991.

100
De um segundo casamento com Maria Paula Maltezinho, natural
de Nampula, nascida em 19 de Agosto de 1953 e que passou a
usar o nome de Maria Paula Maltezinho Machado da Silva,
nasceram os seguintes filhos:

1.5.1.2.3. Bruno Alberto Maltezinho Machado da Silva, tetraneto


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Petropolis em
14 de Julho de 1976.
É estudante universitário no Rio de Janeiro, do Curso de
Engenharia Civil.

1.5.1.2.4. Joana Paula Maltezinho Machado da Silva, tetraneta


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Bota Fogo, no
Rio de Janeiro, a 10 de Junho de 1979.
É licenciada em Arquitectura; reside e exerce a profissão em
Lisboa.

1.5.1.2.5. Rodrigo Alberto Maltezinho Machado da Silva,


tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido no Rio
de Janeiro, a 18 de Dezembro de 1981.
É estudante da licenciatura de Administração de Empresas.

1.5.1.2.6. Ricardo Alberto Maltezinho Machado da Silva,


tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido no Rio
de Janeiro, a 18 de Dezembro de 1981.
É finalista da licenciatura de Arquitectura.

Perdeu-se o contacto com este ramo da família, como já se


disse.
Uma cunhada da Maria Carlota, amavelmente, deu-me o
contacto telefónico do João Alberto e foi assim que, passados mais

101
de 60 anos, voltei a contactar com este meu primo que conheci
pequenino e com quem, nessa altura, privei.
Posteriormente consegui contacto com uma das suas filhas mais
velhas que me completou os dados.
Este sub-ramo de Machado da Silva deu, até à data, 21
descendentes: 1 neta, 1 bisneto, 2 trinetos, 8 tetranetos, 6
pentanetos e 3 hexanetos, dos quais estão vivos 18 elementos.

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1.6. Palmira Xavier da Silveira Machado, sexta filha de Anníbal


Augusto, neta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a
30 de Março de 1880, na freguesia de Santa Isabel, em Lisboa, e
baptizada na mesma freguesia, a 22 de Novembro de 1882, sendo
seus padrinhos um casal amigo de seu pai.
Falecida a 20 de Abril de 1945 em Lisboa, na freguesia de
Campo Grande, na Av. Cinco de Outubro nº 279 - 1º andar.
Casou, a 31 de Janeiro de 1904, com o médico Jaime dos
Santos Faria, também oficial de Marinha, natural de Cabo Verde,
da ilha Brava, que faleceu em 1913 e de quem teve 4 filhos.

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1.6.1 Fernando Jaime Machado Faria, bisneto de José Cypriano
e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa, a 6 de Fevereiro de
1905, na freguesia do Sagrado Coração de Jesus.
Foi aluno do Colégio Militar com o nº 155 de 1915.
Terminado o curso, assentou praça como voluntário, no R.C. 2,
em 1923.
Sendo primeiro sargento cadete na mesma unidade, ingressou
na Faculdade de Medicina e Cirurgia da Universidade Clássica de

102
Lisboa, onde se licenciou a 12 de Julho de 1930, tendo,
posteriormente, ingressado no Quadro do Serviço de Saúde do
Exército, como alferes médico, em 1931.
Fez o Curso de Esgrima do Exército, tendo sido monitor de
esgrima.
Em 1939, fez o Curso de Piloto de Aviões Terrestres de Turismo.
Em 1935, frequentou a Escola de Educação Física do Exército.
Em 1955 frequentou a Escola de Medicina Sanitária e Tropical.
Fez ainda os cursos necessários para a promoção a capitão
(1944) major (1961) e coronel (1963).
Embarcou para Angola em 1940 e fez quase toda a sua vida
profissional, militar e civil, nesta província, chegando ao posto de
coronel – médico
Com efeito, a primeira estadia em Angola dura até 1946, altura
em que regressa à Metrópole por pouco tempo, voltando de novo
àquela província, onde estabeleceu a sua vida profissional civil,
montando duas clínicas privadas, uma em Luanda e a outra em
Carmona, que manteve durante largos anos. A clínica de Luanda
ainda hoje existe, ainda que, obviamente, sem pertencer aos seus
descendentes.
Em 1955 é colocado na Índia, no Hospital Militar de Damão,
onde sofreu um enfarte do miocárdio.
Deixa Damão em 1956, regressando à Metrópole, novamente
por um curto período de tempo.
Em 1961, já em Angola, depois de um largo período de licença
ilimitada, regressa à carreira militar, exactamente porque a
situação em que a Província se encontrava assim lho exigia. O seu
desempenho foi de tal maneira notável que foi condecorado com a
Medalha de Prata de Serviços Distintos e os seus serviços foram
“considerados distintos, relevantes e extraordinários”, em louvor
concedido pelo governador-geral de Angola.
Em 1963 é nomeado director do Hospital Militar Regional,
sendo, em 1966, louvado pelo chefe dos serviços de Saúde da
Região Militar de Angola e, posteriormente, pelo general
comandante da Região.
Em 1967 é louvado pelo ministro do Exército e é condecorado
com a Medalha de Prata de Serviços Distintos com Palma.
Da sua folha de serviço constam ainda: Medalha de Cobre de
Filantropia e Caridade (1927) do Instituto de Socorros a

103
Náufragos; Medalha de Cobre da Classe de Comportamento
Exemplar (1927); Medalha de Prata da Classe de Comportamento
Exemplar (1935); Medalha Comemorativa do 60º Aniversário da
Cruz Vermelha Portuguesa; Medalha de Dedicação e Mérito da
CVP; Grau de Cavaleiro da Ordem Militar de Aviz (1942); Medalha
Comemorativa da Expedição à Índia; Medalhas Comemorativas do
Norte de Angola (1963 e 1967); Medalha de Benemerência da CVP
(1967).

Casou, a 22 de Março de 1933 com Raquel Reis de quem teve 5


filhos, tendo-se divorciado em 1952.
Voltou a casar com Marianela Carvalho Pessoa Pereira Botelho,
sem deixar mais filhos.
Faleceu em Lisboa, na casa de Saúde da Cruz Vermelha, a 14
de Outubro de 1967.

1.6.1.1 Jaime Fernando Reis Machado Faria, trineto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa, a 6 de Janeiro
de 1934.
Foi aluno do Colégio Militar com o nº 75.
Terminado o curso, ingressou no Instituto Superior Técnico,
onde se formou em Engenharia Civil, em 1958.
Casou, a 8 de Dezembro de 1959, com Maria de Lourdes Neves
Areosa Feio, nascida a 1 de Março de 1935.
Deste casamento nasceram 4 filhos:

1.6.1.1.1 Fernando Jaime Areosa Feio Machado Faria, tetraneto


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 12 de
Setembro de 1960.
Casou com Ana Isabel de Almeida, em 30 de Janeiro de 1986, e
divorciou-se no ano de 1997.
Deste casamento nasceram 2 filhos:

1.6.1.1.1.1 Leonor Almeida Machado Faria, pentaneta de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 4 de Julho de 1986.

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1.6.1.1.1.2 Ricardo Almeida Machado Faria, pentaneto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 23 de Setembro de
1992.

De seu 2º casamento com Luiza Maria Oliveira Vitorino,


realizado em 2002, nasceu uma filha.

1.6.1.1.1.3 Teresa Vitorino Machado Faria, pentaneta de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 14 de Março de 2003.

1.6.1.1.2 Maria Helena Areosa Feio Machado Faria, tetraneta


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 18 de Agosto de
1961.
Licenciou-se em Educação de Infância.
Casou com António Pedro Coelho Queiroz, a 8 de Maio de 1985.
Deste casamento nasceram 2 filhas:

1.6.1.1.2.1 Inês Faria Queiroz, pentaneta de José Cypriano e de


Carlota Joaquina, nascida a 21 de Março de 1985.

1.6.1.1.2.2 Sofia Faria Queiroz, pentaneta de José Cypriano e


de Carlota Joaquina, nascida a 25 de Novembro de 1991

1.6.1.1.3. Cláudia Palmira Areosa Feio Machado Faria,


tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 29 de
Agosto de 1967.
Licenciou-se em Arquitectura.
Casou a 31 de Dezembro de 1995, com Ricardo Gil Ventura
Furtado, nascido a 25 de Julho de 1965.
Deste casamento nasceram 4 filhos:

1.6.1.1.3.1 Francisco Machado Faria Furtado, pentaneto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 10 de Novembro de
1996.

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1.6.1.1.3.2 Joana Machado Faria Furtado, pentaneta de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 26 de Novembro de
1999.

1.6.1.1.3.3. Nuno Machado Faria Furtado, pentaneto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 15 de Fevereiro de
2001.

1.6.1.1.3.4. Raquel Machado Faria Furtado, pentaneta de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 6 de Fevereiro de 2004

1.6.1.1.4.Maria Sofia Areosa Feio Machado Faria, tetraneta de


José Cypriano, nascida a 11de Dezembro de 1970.
Licenciou-se em Matemática.
Casou, a 24 de Outubro de 1998, com Luciano António Campos
Pereira dos Santos, nascido a 4 de Agosto de 1958.
Deste casamento nasceram 2 filhos:

1.6.1.1.4.1 António Areosa de Faria e Pereira dos Santos,


pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 26 de
Outubro de 1999.

1.6.1.1.4.2. Bernardo de Areosa de Faria e Pereira dos Santos,


pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 3 de
Fevereiro de 2003.

1.6.1.2 José Fernando Reis Machado Faria, trineto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 13 de Janeiro
de 1935.
Foi aluno do Colégio Militar com o nº 117.
Seguidamente, matriculou-se na Faculdade de Medicina de
Lisboa, formando-se em 1960.
Uma vez médico, ingressou no Quadro dos Serviços de Saúde
da Força Aérea, sendo hoje coronel médico na situação de reforma

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Casou a 26 de Fevereiro de 1962 com Maria Luiza Vieira de
Carvalho de quem se divorciou em 1970

De Nazaré Amaro Nico teve 1 filho:

1.6.1.2.1 José Miguel Amaro Nico Machado Faria, tetraneto de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 10 de Setembro de
1972.

1.6.1.3. Maria Raquel Reis Machado Faria, trineta de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 12 de Maio de 1936 e
falecida a 21 de Junho de 1936 em Agualva-Cacém.

1.6.1.4. Manuel Fernando Reis Machado Faria, trineto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa, a 26 de Maio
de 1937.
Foi aluno do Colégio Instituto Nacional e do Liceu de Passos
Manuel .
Foi aluno da Escola de Regentes Agrícolas de Coimbra onde se
formou e, posteriormente, licenciou-se em Medicina Veterinária
pela Universidade de Luanda.
Até ao corrente ano de 2004 foi Director da Escola de
Engenheiros Técnicos Agrários de Coimbra e tem consultório
particular de veterinária.
Casou, a 16 de Dezembro de 1968, em Luanda, com Maria José
Serôdio de Figueiredo Ferreira de Almeida, nascida a 17 de Maio
de 1946, em Moçâmedes e deste casamento nasceram 4 filhos.

1.6.1.4.1. Raquel Ferreira de Almeida Machado Faria, tetraneta


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Luanda a 16
de Outubro de 1969.
É bacharel em engenharia alimentar

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1.6.1.4.2 André Ferreira de Almeida Machado Faria, tetraneto
de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 20 de
Novembro de 1970, engenheiro agro-pecuário.

1.6.1.4.3. Margarida Ferreira de Almeida Machado Faria,


tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em
Coimbra a 21 de Dezembro de 1974. É bacharel em química

1.6.1.4.4. Hugo Ferreira de Almeida Machado Faria, tetraneto


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Coimbra a 5
de Outubro de 1977.
É bacharel em design

1.6.1.5 Maria Raquel Reis Machado Faria, trineta de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Vila Luso (Angola) a
29 de Agosto de 1938.
Licenciou-se em Medicina pela Universidade de Lisboa e fez a
especialidade de anestesiologista, lugar que desempenhou desde
1961, servindo nos Hospitais Civis de Lisboa, nomeadamente no
de Curry Cabral, passando à situação de aposentação, em 1997,
em virtude de ter sofrido um enfarte.
Casou em Lisboa, a 26 de Agosto 1978, com Pompeu Nabais
Barreiros Moreno, médico oftalmologista dos HCL desde 1951.
Deste casamento nasceu um filho:

1.6.1.5.1. Diogo Machado Faria Barreiros Moreno, tetraneto de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa, freguesia
de S. Domingos de Benfica, a 1 de Julho de 1979.

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1.6.2 Mário Jaime Machado Faria, bisneto de José Cypriano e de
Carlota Joaquina, nascido em Lisboa, na freguesia do Sagrado
Coração de Jesus, a 28 de Setembro de 1906 e falecido a 1 de
Janeiro de 1986.
Foi aluno do Colégio Militar com o nº 158.
Findo o curso, alistou-se como voluntário, a 26 de Julho de
1926.
Foi aluno da Escola de Guerra, com o nº 222, onde tirou o curso
de Oficial de Cavalaria, sendo promovido a alferes a 1 de
Novembro de 1929, para o Reg. Cav. 3.
Casou, a 3 de Outubro de 1934, com Aurelina Nunes da Gama
Lameira, de quem teve 2 filhos e que veio a falecer a 8 de Março
de 1991.
Da sua longa folha de serviços, constam diversos louvores, o
primeiro dos quais logo como alferes, por ter salvo um camarada
de morrer afogado, expondo a sua própria vida, e o último, já
como coronel e comandante de Regimento.
Prestou serviço em várias unidades da Metrópole e duas
comissões de serviço, uma em Angola e outra no Estado da Índia,
sendo esta última de 1951 a 1956.
Também serviu na Guarda Nacional Republicana.
Em qualquer dos serviços desempenhados, foi muitas vezes
louvado, quer pelo seu Comandante de Regimento, quer por
Comandantes Militares ou Governadores Militares, pelo Director da
Arma e pelo Ministro do Exercito.
Constam, igualmente, da sua folha de serviços as seguintes
condecorações: Medalha de Mérito da Cruz Vermelha Portuguesa;
Medalha de Prata de Coragem, Abnegação e Humanidade do
Instituto de Socorros a Náufragos, Medalha de Mérito Militar de 2ª
Classe: Medalha de Prata da Classe de Comportamento Exemplar;
Medalha Comemorativa das Expedições ao Estado da Índia,
Medalha de Cruz de 1ª Classe de Mérito Militar de Espanha;
Medalha da Ordem Militar de Aviz do Grau de Oficial; Medalha de
Comendador da Ordem Militar de Aviz
Como cavaleiro, participou em inúmeras concursos hípicos e de
corta mato, regimentais, nacionais e internacionais, obtendo muito

109
boas classificações o que, por diversas vezes deram origem a
louvores.
Passou à Reserva em 1963 prestando, posteriormente, serviço
no QG de Lisboa até 1972 e passou à Reforma em 1976
Do seu casamento, nasceram 2 filhos:

1.6.2.1 Carlos Jaime Lameira Machado Faria, trineto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa, a 9 de Julho
de 1935
Foi aluno do Colégio Militar com o nº 269.
Frequentou a Escola de Marinha Mercante e foi, durante largos
anos, oficial de Marinha Mercante alcançando, rapidamente, o
posto de Comandante.
Casou, a 30 de Abril de 1960, com Maria Amélia Branco de
Oliveira, nascida a 11 de Abril de 1937, e que veio a falecer a 26
de Dezembro de 1983.
Deste casamento nasceram 2 filhos:

1.6.2.1.1 José Carlos de Oliveira Machado Faria, tetraneto de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 6 de Março de
1961, hoje funcionário bancário
Casou a 2 de Setembro de 1989 com Maria Teresa de Sousa
Moreira.
Deste casamento nasceram 2 filhos:

1.6.2.1.1.1. Jaime Moreira Machado Faria, pentaneto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 16 de Julho de 1992

1.6.2.1.1.2. Diogo Moreira Machado Faria, pentaneto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 27 de Maio de 1995

1.6.2.1.2 Ana Teresa de Oliveira Machado Faria, tetraneta de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 5 de Junho de 1968

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1.6.2. 2 José Manuel Lameira Machado Faria, trineto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 17 de
Outubro de 1937
Foi aluno do Colégio Militar com o nº324.
Acabados os estudos secundários, foi aluno da Academia Militar,
onde tirou o curso de Cavalaria, sendo hoje coronel de cavalaria na
situação de Reforma, desde 1 de Agosto de 2000
Fez 4 comissões de Serviço, no então Ultramar Português,
sendo 2 em Angola, 1 em Moçambique e 1 em Timor.
Na Metrópole, prestou serviço em várias unidades destacando-
se: Santa Margarida, Escola Prática de Cavalaria, Regimento de
Cavalaria nº3 (Estremoz).
Foi Instrutor de Equitação da Academia Militar e do Colégio
Militar onde também foi Comandante do Corpo de Alunos.
Serviu como 2º Comandante do Regimento de Cavalaria da GNR
e como Comandante do C.E.M.F.E. D.(Mafra).
Quando passou à situação de Reserva, prestou serviço nos
Tribunais Militares, sendo Promotor de Justiça de 1992 a 1995 e
assim terminou a sua carreira militar.
Ao longo da sua vida foi louvado 17 vezes e tem as seguintes
condecorações: Medalha de Aviz (grau de Cavaleiro da Ordem
Militar de Avis); Medalha de Prata de Serviços Distintos; Medalhas
de Mérito Militar de 1º. 2ª, 3ª Classes; Medalha de Ouro de
Comportamento Exemplar e Medalhas Comemorativas das
Campanhas e Expedições do Exército Português
Casou, a 10 de Fevereiro de 1967, com Maria Emilia Albarran
Pinto Franco de Castro que passou a usar o nome de Maria Emilia
Albarran Pinto Franco de Castro Machado Faria.
Tiveram 3 filhos:

1.6.2.2.1 João Manuel Franco de Castro Machado Faria,


tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 31 de
Janeiro de 1968.

1.6.2.2.2 Miguel José Franco de Castro Machado Faria,


tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 2 de
Janeiro de 1971

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1.6.2.2.3· Mário Eduardo Franco de Castro Machado Faria,
tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 5 de
Abril de 1974.

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1.6.3. Maria Fernanda Machado Faria, bisneta de José Cypriano


e de Carlota Joaquina, nascida a 3 de Dezembro de 1909 e falecida
a 2 de Julho de 1974.
Foi aluna do Instituto de Odivelas.
Foi professora de Lavores e Economia Doméstica do Ensino
Secundário.
Casou com Adolfo Pereira Beija, Regente Agrícola.
Deste casamento nasceram 3 filhos:

1.6.3.1 Maria Beatriz Machado Faria Beija, trineta de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa a 26 de Agosto
de 1943 e falecida a 23 de Março do ano seguinte.

1.6.3.2 Luiz Manuel Machado Faria Beija, trineto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa, a 11 de Agosto
de 1944.
Licenciou-se em Medicina pela Universidade de Lisboa, fez a
Especialidade de Cirurgia Cardiológica, sendo muito conceituado,
na sua especialidade.
Exerceu a sua profissão no concelho de Cascais e no Hospital de
Santa Maria.
Faleceu a 1 de Julho de 2003, com apenas 58 anos de idade e
quando já decorria a elaboração deste pequeno apontamento
Casou com Maria da Conceição Serra de Sousa Machado que
passou a usar onome de Maria da Conceição Machado Faria Beija
Não tem descendência.

1.6.3.3 Maria Beatriz Machado Faria Beija, trineta de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa a 22 de Abril de
1946.

112
Licenciou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa
e fez a Especialidade de Gastroenterologia.
Exerce as suas funções profissionais no Hospital de Cascais.
Não deixa descendência.

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1.6.4 Edith Machado Faria, bisneta de José Cypriano e de


Carlota Joaquina, nascida a 11 de Março de 1911 e falecida a 5 de
Janeiro de 1997.

Foi das primeiras enfermeiras da Escola da Irmã Eugénia, muito


conceituada no exercício da sua profissão que exerceu, sobretudo
nos CTT.
Casou com João Moura Serra, de quem se veio a divorciar,
tendo tido um filho.

1.6.4.1 Jaime Augusto Faria Moura Serra, trineto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 7 de Outubro de 1938,
em Lisboa
Foi aluno do Colégio Instituto Nacional e do Liceu de Passos
Manuel
Licenciou-se em Medicina pela Universidade de Lisboa e fez a
especialidade de Psiquiatria na Suíça onde passou a residir e a
exercer a sua profissão.
É membro da Sociedade de Geografia de Lisboa e do Centro
Português de Cultura de Geneve, onde tem realizado diversas
palestra e onde também tem publicado vários trabalhos
Casou com Valery Manceau e tiveram 2 filhos:

1.6.4.1.1 Sybille Edith Clotilde Faria de Moura Serra, tetraneta


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Amien, em 5
de Janeiro de 1970.

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Licenciou-se em Medicina pela Universidade de Geneve
Casou com Hans Schnorf, licenciado em Medicina pela
Universidade de Zurique.
Têm 2 filhos:

1.6.4.1.1.1 Vallia Maja, pentaneta de José Cypriano e de Carlota


Joaquina, nascida a 6 de Dezembro de 1997, em Geneve.

1.6.4.1.1.2 Jeremie Schnof, pentaneto de José Cypriano e de


Carlota Joaquina, nascido em 2 de Julho de 1999, em Rarotonga,
Ilhas Cook.

1.6.4.1.2. Jean Fabrice Faria de Moura Serra, tetraneto de José


Cypriano, nascido em Amien a 2 de Dezembro de 1972.
Licenciado em Engenharia pela EPFL na Suíça.
Casou com Virginie Séchaud em Geneve, a 14 de Junho de
2003.
Tem uma filha:

1.6.4.1.2.1 Mathilde Sechaud Moura Serra, nascida a 27 de


Julho de 2004

Este sub-ramo (Machados Faria) deu 49 descendentes, sendo 1


neta, 4 bisnetos, todos já falecidos; 11 trinetos, dos quais
faleceram 3; 17 tetranetos e 16 pentanetos Estão portanto vivos
42 descendentes.

Os elementos constantes deste trabalho foram colhidos através


de notas de acentos militares, de apontamento sobre a Família
Machado Faria colhidos por Edith Machado Faria e cedidos por
Carlos Jaime Machado Faria, por dados fornecidos pelos próprios
ou colhidos por familiar próximo, como no caso de descendentes
de 1.6.1.1 que foram recolhidos por Maria Raquel Reis Machado
Faria Pompeu.

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1.7 Arthur Xavier da Silveira Machado, 7º filho de Anníbal
Augusto, neto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a
22 de Dezembro de 1881, na freguesia de Santa Isabel, em Lisboa
e baptizado na mesma freguesia a 22 de Novembro de 1882,
sendo seus padrinhos, sua irmã Carlota Joaquina e seu tio-avô
Frederico César Machado.
Faleceu a 13 de Setembro de 1935, no Algueirão (Sintra).
Foi aluno do Real Colégio Militar, onde foi o aluno 91, com
entrada em 1894, já após o falecimento de seu pai.
Alistou-se como voluntário, em 1900, no Regimento de
Cavalaria nº 4, do Imperador da Alemanha Guilherme II .
Em 30 de Novembro de 1918, foi promovido a Alferes Miliciano
no Regimento de Artilharia nº1.
Embarcou para Moçambique em 1918.
Teve Medalha de Cobre da classe de Comportamento Exemplar.
Casou com uma senhora de nome Cristina Medina Castro
Morais.
Teve 2 filhos:

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1.7.1 Arthur Xavier da Silveira Machado Júnior, bisneto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 29 de Dezembro de
1901.
Faleceu a 5 de Setembro de 1917.
Não deixou descendentes.

1.7.2 Cristina Arthur da Silveira Machado bisneta de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, que nasceu entre 1925 e 1928.

115
Mais uma vez procurei exaustivamente e em vão esta prima
direita de meu pai, sabendo apenas o que acima referi. Hoje,dia 27
de Novembro com o livro na tipografia e tendo já feito a revisão da
2ª prova, recebi um telefonema de Geneve do Jaime Augusto Faria
Moura Serra que muito tem colaborado disponibilizando
informação que herdou da sua família, comunicando-me que
descobrira, entre os papéis de sua mãe, a anotação de uma
morada como sendo a desta nossa prima. Contactada
telefonicamente, verificámos tratar-se de facto de Cristina Arthur
que prontamente me prestou as informações que se seguem

1.7.2 Cristina Arthur da Silveira Machado,bisneta de


JoséCypriano e de Calorta Joaquina, nascida a 29 de Abril de 1925.
Casou com Carlos Alberto Xavier da Silva.
Tem uma filha

1.7.2.1Maria Fernanda Machado Ferreira,trineta de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 20 de Dezembro de
1942.
Casou com Jorge Gomes dos Santos de quem enviuvou
Deste casamento nasceu um filho

17.2.1.1 Victor Manuel Ferreira dos Santos, tetraneto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina nascido a 22 de Maio de 1962
Casou com Mercedes Marteleira que passou a usar o nome de
Mercedes Marteleira dos Santos.
Deste casamento nasceram 2 filhos

17.2.1.1.1 Henrique José Marteleira dos Santos, pentaneto de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 20 de Fevereiro de
1984

17.2.1.1.2 Paulo Jorge Marteleira dos Santos,pentaneto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 15 de Janeiro de 1985.
Casou com Cátia
Deste casamento nasceu até à data um filho

116
17.2.1.1.2.1 Gonçalo Marteleira dos Santos, nascido 22 de
Agosto de 2004

Este sub-ramo deu 8 descendentes, sendo 1 neto, 2 bisnetos, 1


trineta, 1 tetraneto, 2 pentanetos e 1 hexaneto, estando vivos 6
elementos

Os dado aqui constantes foram cedidos por Cristina Arthur e


colhi dos na nota de acentos de Arthur Xavier da Silveira Machado

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1.8 Raul Xavier da Silveira Machado, 8º filho de Anníbal
Augusto, neto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em
Lisboa, a 21 de Fevereiro de 1883, na residência de seus pais, na
R. do Salitre, freguesia de S. Mamede.
Foi baptizado a 22 de Novembro de 1883, na Igreja de S.
Mamede. Foram seus padrinhos, seus tios paternos Homero
Augusto da Silveira Machado e Semirames Adelina da Silveira
Machado, conforme registo paroquial, em depósito no Arquivo da
Torre do Tombo.
Foi funcionário do Tribunal de Malange.
Faleceu em Malange a 9 de Junho de 1936.
Casou, a 1 de Setembro de 1904, com Alice Vicente, de cujo
casamento nasceram 4 filhos:

FOTO
1.8.1 Maria Helena da Silveira Machado, bisneta de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 23 de Março de 1905,
em Lisboa, na Travessa de Santa Quitéria nº 63 r/c, na freguesia
de Santa Isabel e baptizada na mesma freguesia a 14 de Julho
1907, sendo seus padrinhos Homero Augusto da Silveira Machado
Júnior, primo direito de seu pai e a mulher deste, Ester Carreira de

117
Azevedo, conforme registo paroquial em arquivo na Torre do
Tombo.
Foi a primeira neta de Anníbal Augusto e de sua mulher Maria
Júlia.
Casou, com Pedro Vicente, irmão de sua mãe, em 2 de Outubro
de 1926, na igreja de S. Sebastião da Pedreira, em Lisboa e
faleceu a 23 de Fevereiro de 1978, na Parede, concelho de
Cascais.
Tiveram 6 filhos:

1.8.1.1 Teresa Rita da Silveira Machado Pinto Vicente, trineta


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa a 22 de
Julho de 1927.
Foi aluna do Instituto Nacional e do Colégio da Bafureira na
Parede.
Licenciou-se em Ciências Biológicas na Faculdade de Ciências da
Universidade de Lisboa, tendo sido a primeira mulher descendente
de José Cypriano a obter o grau de licenciatura.
Foi professora do ensino secundário, privado e público, durante
vários anos.
Casou, a 28 de Março de 1953, com Rui Vasco da Silveira Preto
Corrêa, nascido a 8 de Maio de 1928, economista, e que veio a
falecer a 15 de Outubro de 1995.
Deste casamento nasceram 2 filhos:

1.8.1.1.1 António Pedro Vicente Preto Correa, tetraneto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido na Parede a 3 de Março de
1954.
Formou-se em Arquitectura, profissão que exerce.
Casou, a 31 de Julho de 1975, com Maria João de Almeida
Araújo Pires Monteiro, nascida a 9 de Dezembro de 1954.
Deste casamento nasceram 2 filhos:

1.8.1.1.1.1 António Maria Monteiro Vicente Preto Correa,


pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 3 de
Setembro de 1979.

118
1.8.1.1.1.2 Pedro Maria Monteiro Vicente Preto Correa,
pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 14 de
Fevereiro de 1983.

De um segundo casamento a 24 de Julho de 1990, com Rosa


Sabino Pereira Ramalho, nascida a 7 de Agosto de 1962, tem 1
filho:
1.8.1.1.1.3 Manuel Maria Sabino Pereira Ramalho Preto
Correa, pentaneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido
a 29 de Julho de 1994.

1.8.1.1.2 Sérgio Manuel Vicente Preto Correa, tetraneto de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 17 de
Fevereiro de 1962.

1.8.1.2 Victor Manuel da Silveira Machado Pinto Vicente, trineto


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 28 de
Dezembro de 1928 e falecido a 19 de Julho de 1930.

1.8.1.3 Maria Palmira da Silveira Machado Pinto Vicente, trineta de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa a 12 de
Janeiro de 1930.
Foi aluna do Colégio Instituto Nacional e do Colégio da Bafureira
na Parede
Casou com o economista Francisco Roseta Fino e deste
casamento nasceram 4 filhos:

1.8.1.3.1 Francisco Pedro Vicente Roseta Fino, tetraneto de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Portalegre, a 21
de Fevereiro de 1957.
Licenciou-se em Ciência Política pela Universidade de Geneve

119
Casou com Vera Guedes Cruz, que veio a falecer a 12 de
Outubro de 1989 e tiveram 2 filhos:

1.8.1.3.1.1 Francisco Xavier Guedes Cruz Fino, pentaneto de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 4 de Dezembro de
1985.

1.8.1 3.1.2 Vasco Guedes Cruz Fino, pentaneto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 16 de Fevereiro de
1988.

Voltou a casar com Maria José Vaz de Almada Azevedo


Coutinho, a 29 de Junho de 2001.

1.8.1.3.2 Pedro Miguel Vicente Roseta Fino, tetraneto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 6 de Abril de
1958.
Licenciou-se em Ciências Económicas e Financeiras na
Universidade de Géneve.
Casou com Maria Inácia Viladerbo Chaves e têm 2 filhos:
1.8.1.3.2.1 Pedro Chaves Fino, pentaneto de José Cypriano e de
Carlota Joaquina, nascido a 30 de Janeiro de 1986.

1.8.1.3.2.2 Henrique Chaves Fino, pentaneto de José Cypriano


e de Carlota Joaquina, nascido a 7 de Junho de 1988.

1.8.1.3.3 Maria Filomena Machado Vicente Fino, tetraneta de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa a 18 de
Outubro 1959.
Licenciou–se em Turismo e Secretariado na Universidade de
Géneve.
Casou com Luís António Burnay Pinto de Carvalho Daun e
Lorena.
Têm 3 filhos:

120
1.8.1.3.3.1 Luis Fino Daun e Lorena, pentaneto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 1 de Março de 1982.

1.8.1.3.3.2 Mariana Fino Daun e Lorena, pentaneta de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 15 de Janeiro de 1983.

1.8.1.3.3.3 Sebastião José Fino Daun e Lorena, pentaneto de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 7 de Outubro de
1984.

1.8.1.3.4 Miguel Nuno Vicente Roseta Fino, tetraneto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 18 de
Novembro de 1963.
Licenciou-se em Gestão na Universidade Católica.
Casou com Maria Gabriela Sequeira .
Têm 4 filhas:
1.8.1.3.4.1 Patrícia Sequeira Fino, pentaneta de José Cypriano e
de Carlota Joaquina, nascida a 18 de Janeiro de 1991.

1.8.1.3.4.2 Maria Sequeira Fino, pentaneta de José Cypriano e


de Carlota Joaquina, nascida a 28 de Setembro de 1992.

1.8.1.3.4.3 Inês Sequeira Fino, pentaneta de José Cypriano e de


Carlota Joaquina, nascida a 22 de Novembro de 1995.

1.8.13.4.4 Leonor Sequeira Fino, pentaneta de José Cypriano e


de Carlota Joaquina, nascida a 18 de Julho de1997.

1.8.1.4 Maria de Lourdes da Silveira Machado Vicente, trineta


de José Cypriano, nascida em Lisboa a 16 de Agosto de 1931.
Foi educadora de infância.
Faleceu a 15 de Setembro de 1991.
Não deixou descendência.

121
1.8.1.5 Manuel da Conceição Machado Vicente, trineto de José
Cypriano, nascido a 8 de Dezembro de 1934, em Lisboa
Formou-se na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, em
Arquitectura, tendo imensos trabalhos quer em Lisboa, quer em
Macau onde permaneceu vários anos.
Presentemente é professor na Universidade Autónoma de
Lisboa.
Casou, a 17 de Dezembro de 1960, com Maria Natália Pereira
Gomes, também arquitecta e nascida em Lisboa, a 30 de Março de
1937.
Deste casamento nasceram 2 filhos, adiante referidos.
A 23 de Novembro de 1990, voltou a casar com Maria Teresa
Andrade Bello, nascida em Lisboa a 29 de Março de 1935, não
havendo mais filhos.

1.8.1.5.1 Joana Maria Gomes Machado Vicente, tetraneta de


José Cypriano, nascida a 3 de Outubro de 1963.
Licenciou-se em Filosofia.
Casou em Lisboa, a 14 de Junho de 1989, com Jason Kliot,
natural de Nova Iorque e nascido a 26 de Outubro de 1963.
São ambos Realizadores e Produtores Cinematográficos nos
Estados Unidos.
Têm 2 filhos:
1.8.1.5.1.1 Hannah Catarina Vicente Kliot, pentaneta de José
Cypriano, nascida em Nova York, a 5 de Novembro de 1994.

1.8.1.5.1.2 Anton Daniel Vicente Kliot, pentaneto de José


Cypriano, nascido em Nova York, a 17 de Fevereiro de 1996.

1.8.1.5.2 Lourenço Manuel Gomes Machado Vicente, tetraneto


de José Cypriano, nascido a 26 de Agosto de 1966.
É arquitecto.

122
Casou 1 de Dezembro de 1991, com Maria Filomena Costa
Martins Ferreira, nascida a 16 de Abril de 1966.
Têm 3 filhos:

1.8.1.5.2.1. Manuel Filipe Martins Ferreira Machado Vicente,


pentaneto de José Cypriano, nascido em Macau, a 10 de Abril de
1994.

1.8.1.5.2.2 Luis Gonçalo Martins Ferreira Machado Vicente,


pentaneto de José Cypriano, nascido em Lisboa, a 3 de Março de
1996.

1.8.1.5.2.3 Sara Maria Martins Ferreira Machado Vicente,


pentaneta de José Cypriano, nascida em Lisboa a 22 de Março de
1998.

1.8.1.6. José Pedro Machado Vicente, trineto de José Cypriano,


nascido a 16 de Setembro de 1942.
Não deixa descendência.

(Os dados referentes a este sub-ramo (1.8.1) foram fornecidos


por Maria Palmira da Silveira Machado Pinto Vicente Roseta Fino).

Este sub-ramo dos Machado Vicente conta com 34


descendentes, sendo 1 bisneta, já falecida, 6 trinetos dos quais
estão vivos 4, 8 tetranetos e 19 pentanetos, estando portanto
vivos 31 descendentes vivos.

1.8.2 Luís da Silveira Machado, bisneto de José Cypriano,


nascido entre 1905 e 1910.

(Não se conseguiram mais dados, junto da Conservatória de


Registo Civil a que pertence a freguesia de Santa Isabel onde se
presume tenha nascido).

123
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1.8.3.Octávia da Silveira Machado, bisneta de José Cypriano,
nascida a 28 de Julho de 1910, em Lisboa.
Casou, em 1931, Vasco Luciano, importante industrial de
cerâmica em Malange.
Faleceu em Lisboa a 21 de Abril de 2000.
Tiveram 3 filhos:

1.8.3.1 Maria Eugénia da Silveira Machado Luciano, trineta de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Malange, a 9 de
Junho de 1932.
Casou com António Fernando Fernandes Cotta, natural de
Évora, licenciado em Direito e que foi Presidente da Câmara
Municipal de Malange.
Tiveram 5 filhos:

1.8.3.1.1 António Vasco Luciano Cotta, tetraneto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Malange, a 2 de
Agosto de 1956.

1.8.3.1.2 Raúl Francisco Luciano Fernandes Cotta, tetraneto de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Malange, a 14 de
Dezembro de 1958.
Licenciado em Gestão pela Universidade Autónoma de Lisboa.
Casou com Ana Maria Figueiredo Garcês Dias, nascida em 30 de
Setembro de 1967.
Têm 5 filhos:
1.8.3.1.2.1 Andreia Garcez Dias Luciano Cotta, pentaneta de
José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 13 de Junho de
1989.

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1.8.3.1.2.2 José Pedro Dias Luciano Cotta, pentaneto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 23 de Outubro de 1996.

1.8.3.1.2.3. Francisco Miguel Dias Luciano Cotta, pentaneto de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido 10 de Setembro de
2000.

1.8.3.1.2.4 Tomás Martinho Dias Luciano Cotta, pentaneto de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 20 de Novembro de
2002.

1.8.3.1.2.5 João Tiago Dias Luciano Cotta, pentaneto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 20 de Novembro de
2002.

1.8.3.1.3 Maria do Carmo Luciano Fernandes Cotta, tetraneta


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Malange, a 14
de Dezembro de 1959.
Licenciou-se em Direito na Universidade de Lisboa.
Casou, em 12 de Dezembro de 1987, com Fernando Manuel
Sousa Gomes Pereira da Silva, nascido em 9 de Janeiro de 1957.
Têm 2 filhos:

1.8.3.1.3.1 Guilherme Luciano Cotta Pereira da Silva, pentaneto


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 6 de Março de
1989.

1.8.3.1.3.2 Henrique Luciano Cotta Pereira da Silva, pentaneto


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 3 de Maio 1991.

1.8.3.1.4 José Manuel Luciano Fernandes Cotta, tetraneto de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Malange, a 12 de
Setembro de 1962.

125
1.8.3.1.5. Laura Cristina Luciano Fernandes Cotta, tetraneta de
José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Malange a 28 de
Janeiro de 1964.
Tem 2 filhas:

1.8.3.1.5.1 Geórgia Anne Luciano Cotta Coffold, pentaneta de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 24 de Setembro de
1989, filha de James Bruce Coffold.

1.8.3.1.5.2 Maria do Mar Cotta Dantas Ribeiro, pentaneta de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 7 de Setembro de
1996, filha de António José Dantas Ribeiro.

(Os dados referentes a este sub-ramo (1.8.3.1.5) foram


fornecidos por Maria Eugénia Silveira Machado Luciano Cotta).

1.8.3.2 Victor Manuel da Silveira Machado Luciano, trineto de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 23 de Dezembro de
1933, na cidade de Malange.
Formou-se em Engenharia de Máquinas, na Alemanha, tendo
exercido a sua profissão em várias empresas do País.
Casou, em Lisboa, a 22 de Março de 1969, com Glicínia Vieira
Pinto Quartim, licenciada em Biologia e Actriz com larga carreira
teatral e de docência no Conservatório Nacional .
Não deixa descendência.

1.8.3.3 Luiz Alberto da Silveira Machado Luciano, trineto de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Malange, a 17 de
Janeiro de 1935.
Licenciou-se em Medicina na Universidade de Lisboa,
especializou-se em Cirurgia e tem exercido a sua profissão no
Hospital de S. Bernardo, em Setúbal, onde desempenhou as
funções de director.

126
Casou com Maria Teresa Meireles da Silveira Bretão, licenciada
em Serviço Social e tiveram 3 filhos:

1.8.3.3.1 Maria Teresa da Silveira Bretão Machado Luciano,


tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 10 de
Outubro de 1964.
Licenciada em Farmácia.

1.8.3.3.2.Vasco da Silveira Bretão Machado Luciano, tetraneto


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 7 de Janeiro de
1968.
Licenciou-se em Geologia.

1.8.3.3.3. Suzana da Silveira Bretão Machado Luciano,


tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 28 de
Junho de 1970.
Licenciada em Zootecnia.
Casou com Pedro Tadeu Alves, também licenciado em Zootecnia
e têm 2 filhos:

1.8.3.3.3.1 Catarina da Silveira Luciano Tadeu Alves, pentaneta


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 21de Setembro
de1998.

1.8.3.3.3.2 Luís da Silveira Luciano Tadeu Alves, pentaneto


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 28 de Novembro
de 2002.

(Dados fornecidos pelo próprio Luiz Alberto Machado Luciano).

Este sub-ramo dos Machado Luciano conta com 23


descendentes sendo 1 bisneta já falecida, 3 trinetos todos vivos, 8
tetranetos também igualmente vivos, e 11 pentanetos todos vivos,
estando no total 22 descendentes vivos.

127
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1.8.4 Maria Antonieta da Silveira Machado, bisneta de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 19 de Agosto de 1913.
Casou, em Angola, com Armando Pestana Coelho, a 15 de
Janeiro de 1934, e tiveram 4 filhos.
Faleceu a 1 de Setembro de 1998, em Lisboa.

1.8.4.1.António José Machado Pestana Coelho, trineto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Luanda, a 3 de Agosto
de 1935.
Casou com Sónia Mexia de Brito, tendo os seguintes filhos

1.8.4.1.1 Frederico Mexia de Brito Pestana Coelho, tetraneto de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 1 de Novembro de
1968

1.8.4.1.2 Rita Mexia de Brito Pestana Coelho, tetraneta de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 9 de Março de 1972.
Licenciou-se em Sociologia

1.8.4.1.3 Inês Mexia de Brito Pestana Coelho, tetraneta de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 9 de Junho de 1977

1.8.4.2 Maria Clotilde Machado Pestana Coelho, trineta de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa a 28 de
Outubro de 1937.
Tem 1 filha:

128
1.8.4.2.1 Sofia Machado Coelho Ramos, tetraneta de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, filha de António Ramos, nascida a
13 de Dezembro de 1966.
Foi aluna do Instituto de Odivelas.
Casou com Luís Medeiros Pereira
Tem uma filha
1.8.4.2.1.1Maria Coelho Ramos Medeiros Pereira, pentaneta de
José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 15 de Fevereiro de
2002.

1.8.4.3 Armando Machado Pestana Coelho, trineto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Luanda, a 29 de Julho
de 1939 e falecido também em Luanda, a 11 de Setembro de
1960.

1.8.4.4. Maria da Graça Machado Pestana Coelho, trineta de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Luanda, a 22 de
Agosto de 1944.
Casou em Lisboa a 20 de Dezembro de 1966 com João José
Dias Coutinho.
Têm 4 filhos:

1.8.4.4.1 Teresa Coelho Dias Coutinho, tetraneta de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa, a 14 de
Outubro de 1967.

1.8.4.4.2 Filipe Coelho Dias Coutinho, tetraneto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 2 de
Novembro de 1969.
Licenciou-se em arquitectura e presentemente exerce a
profissão em Macau.

129
1.8.4.4.3 Diogo Coelho Dias Coutinho, tetraneto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa, a 13 de
Dezembro de 1971.
Licenciou-se em Engenharia Naval.
Casou a 24 de Julho de 2004,na Igreja de Nossa Senhora dos
Prazeres, da Aldeia Galega da Merceana, com Mariana Lufinha
Mota Capitão, nascida a 29 de Junho de 1978

1.8.4.4.4 Martinho Coelho Dias Coutinho, tetraneto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 23 de Agosto
de 1982.

(Dados fornecidos por Maria da Graça Machado Pestana Coelho


Dias Coutinho).

O sub – ramo dos Machado Pestana Coelho conta com 14


descendentes, sendo 1 bisneta, já falecida, 4 trinetos dos quais
faleceu 1, 8 tetranetos e 1 pentaneta, estando vivos 12.

O Sub-Ramo de 1.8 totaliza 67 descendentes vivos num total de


75.

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1.9 Sarah Maria Xavier da Silveira Machado, 9ª filha de Anníbal
Augusto, neta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em
Lisboa a 31 de Dezembro de 1884 (dia em que fez 11 anos sua
irmã Carlota Joaquina) e falecida a 14 de Agosto de 1895, na
freguesia de Benfica, em Lisboa, na R Direita de Benfica nº 249 1º
andar, estando os seus restos mortais depositados no jazigo nº
4036 do Cemitério dos Prazeres.
Não se conseguiu localizar o registo do seu baptismo.
O que aqui se refere está conforme as referências constantes de
escritos familiares e da sua certidão de óbito.

130
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1.10. Valentim Xavier da Silveira Machado, 10º filho de Anníbal
Augusto, neto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em
Lisboa, na freguesia de S. Mamede, a 26 de Novembro de 1885,
baptizado na mesma freguesia, a 3 de Setembro de 1887, sendo
seus padrinhos Maximiliano de Azevedo, companheiro de armas de
seu pai e sua mulher Valentina Morrisson de Azevedo
Faleceu, a 20 de Agosto de 1895, na R Direita de Benfica nº
249 1º andar, na freguesia de Benfica, em Lisboa, estando os seus
restos mortais depositados no jazigo 4036 do cemitério dos
Prazeres.

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1.11. Anníbal Xavier da Silveira Machado, 11º filho de Anníbal


Augusto, neto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em
Lisboa, na freguesia de S. Mamede, a 30 de Novembro de 1886,
tendo sido baptizado na Igreja da mesma freguesia, a 3 de
Setembro de 1887, sendo padrinhos seus tios paternos, Eutrópio
Ferreira da Silveira Machado e Olímpia Augusta da Silveira
Machado Palha.
Seu pai faleceu quando ainda não tinha 1 ano. Ficou sem Mãe
com apenas 13 anos de idade.
Cedo partiu para Angola onde foi Director do Banco de Angola,
primeiro em Malange,depois em Nova Lisboa e, por último, no
Lobito, onde faleceu a 15 de Maio de 1936.
Casou com Maria Isabel Pratt, que passou a usar o nome de
Maria Isabel Pratt da Silveira Machado, nascida a 16 de Agosto de
1898 e que veio a falecer em Lisboa a 11 de Abril de 1970.

131
Sua mulher, a seu pedido, após a sua morte, embarcou para
Lisboa, com seus filhos, vindo para junto da Família Silveira
Machado.
Deste casamento nasceram 6 filhos (que ficaram crianças,
aquando da sua morte):

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1.11.1 Maria Júlia Pratt da Silveira Machado, bisneta de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Malange a 24 de
Novembro de 1920.
Casou em Lisboa com um seu primo Manuel Duarte de Almeida
Machado (1.1.3) tendo nascido 1 filho.
Faleceu em Cascais em 16 de Novembro de 1987
Deste casamento nasceu um Filho

1.11.1.1 João Manuel Almeida Machado (1.1.3.1)


Tem os seguintes filhos

1.11.1.1.1 João Vasco Teles de Almeida Machado (1.1.3.1.1)

Tem dois filhos cujos nomes se ignoram (1.1.3.1.1.1) e


(1.1.3.1.1.2)

1.11.1.1.2 Ana Helena Cascabulho de Almeida Machado


(1.1.3.1.2)

1.11.1.1.3 Manuel Duarte Cascabulho de Almeida Machado


(1.1.3.1.3)

132
1.11.2 Maria Amélia Pratt da Silveira Machado, bisneta de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Malange.
Desconhecem-se a data do seu nascimento e falecimento,
apenas sabendo-se que nasceu por volta de 1921 e que faleceu
com aproximadamente 6 anos.

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1.11.3 César Augusto Pratt da Silveira Machado, bisneto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Malange, a 26 de Abril
de 1924.
Quando veio para Lisboa, após o falecimento de seu pai, foi
frequentar o Colégio Instituto Nacional, de seus primos Anníbal
Frederico e José Frederico, assumindo o primeiro a
responsabilidade de ser seu encarregado de educação. Fez o curso
liceal.
Casou, a 21 de Novembro de 1953, com Adriana Queiroz Vieira
que passou a usar o nome de Adriana Queiroz Vieira da Silveira
Machado, nascida a 5 de Janeiro de 1928.
Pouco depois, regressou a Luanda, onde foi funcionário superior
da empresa Cuca e entusiasta colaborador da Rádio Renascença.
Regressou a Lisboa, após o 25 de Abril, com a família.
Foi Secretário-geral da Liga dos Amigos da Rádio Renascença e,
precisamente numa das muitas viagens que fez pelo País, no
desempenho das suas funções, sofreu um acidente vascular
cerebral, tendo tido morte imediata, no dia 2 de Junho de 1982.
Deste casamento nasceram 7 filhos:

1.11.3.1 José Miguel Queiroz Vieira da Silveira Machado,


trineto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa
a 15 de Setembro de 1954

133
Casou em Julho de 1979 com Angelika Lass, de nacionalidade
alemã, nascida a 11 de Maio de 1956

1.11.3.2 João Pedro Queiroz Vieira da Silveira Machado,


trineto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa,
a 17 de Julho de 1957.
Licenciou-se em Motricidade Humana, exerce a profissão de
professor da sua especialidade.
Casou a 5 de Abril de 1986 com Maria Teresa Morais, nascida a
9 de Abril de 1959.
Têm 2 filhos:

1.11.3.2.1 Tomás António Morais da Silveira Machado, tetraneto


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido 30 de Dezembro
de 1987.

1.11.3.2.2 João Maria Morais da Silveira Machado, tetraneto de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido 30 de Janeiro de
1992.

1.11.3.3 Maria Rita Queiroz Vieira da Silveira Machado, trineta


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Luanda a 11
de Março de 1960.
Licenciada em História sendo professora do ensino secundário.
Casou com Mário Rui Baptista Leitão de quem tem um filho:

1.11.3.3.1 Tiago da Silveira Machado Baptista Leitão, tetraneto


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 6 de Março de
1992.

134
1.11.3.4 António Manuel Queiroz Vieira da Silveira Machado,
trineto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em
Luanda, a 10 de Março de 1961.
Licenciou-se em Arquitectura na Escola Superior de Belas Artes
de Lisboa.
Casou, a 9 de Setembro de 1989, com Maria do Rosário Cancela
de Abreu, médica pediatra, nascida a 6 de Maio de 1958.
Têm 3 filhas:

1.11.3.4.1 Maria Rita Cancela de Abreu da Silveira Machado,


tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 21 de
Janeiro de 1991.

1.11.3.4.2. Maria Madalena Cancela de Abreu da Silveira


Machado, tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina,
nascida a 3 de Maio de 1994.

1.11.3.4.3 Maria Teresa Cancela de Abreu da Silveira Machado,


tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 16 de
Março de 1998.

1.11.3.5. Maria Isabel Queiroz Vieira da Silveira Machado,


trineta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em
Luanda, a 9 de Outubro de 1962.
Licenciou-se em Relações Internacionais.
Casou, a 17 de Fevereiro de 1990, com Francisco Mil-homens
Padinha, nascido a 7 de Fevereiro de 1943.
Tem 2 filhos:

1.11.3.5.1 Francisco da Silveira Machado Padinha, tetraneto de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 19 de Agosto de
1990.

135
1.11.3.5.2 Mariana da Silveira Machado Padinha, tetraneta de
José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 26 de Agosto de
1991.

1.11.3.6 Paulo Nuno Queiroz Vieira da Silveira Machado,


trineto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em
Luanda, a 10 de Maio de1964.
Licenciou-se em Biologia Marinha.

1.11.3.7 Tiago Queiroz Vieira da Silveira Machado, trineto de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Luanda, a 21 de
Fevereiro de 1969.
É licenciado em Relações Internacionais e exerce a profissão de
jornalista.

FOTO
1.11.4. Eutrópio José Pratt da Silveira Machado, bisneto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Malange, a 28 de
Outubro de 1925.
Tal como seu irmão César, foi educado no Colégio Instituto
Nacional.
Regressou a Angola.
Casou, a 17 de Fevereiro de 1954, com Stalina Augusta
Tormenta Nunes da Silva, natural de Nova Lisboa, nascida a 30 de
Março de 1933, passando esta a usar o nome de Stalina Augusta
Tormenta Nunes da Silva da Silveira Machado.
Tiveram 5 filhas.
De regresso a Lisboa, após o 25 de Abril, fixou-se em
Carcavelos, trabalhando numa empresa do ramo imobiliário.
Faleceu, em Oeiras, a 30 de Julho de 2000.

136
1.11.4.1 Isabel Maria Nunes da Silva da Silveira Machado,
trineta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Nova
Lisboa, a 18 de Agosto de 1955.
É solicitadora.
Casou com Júlio Pereira da Costa, de quem se divorciou.
Tem 2 filhos:

1.11.4.1.1 Afonso Miguel da Silveira Machado Pereira da Costa,


tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 16 de
Julho de 1978.

1.11.4.1.2. Carolina da Silveira Machado Pereira da Costa,


tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 17 de
Abril de 1982.

De Paulo Manuel Vieira dos Santos

1.11.4.1.3 Alexandra da Silveira Machado Vieira dos Santos,


tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 19 de
Junho de 1996.

1.11.4.2 Augusta Maria Nunes da Silva da Silveira Machado,


trineta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Nova
Lisboa, a 25 de Outubro de 1956.
Casou com o engenheiro Luiz Manuel de Soveral Rodrigues.
Têm 2 filhas:

1.11.4.2.1 Kátia da Silveira Machado Soveral Rodrigues,


tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 15 de
Outubro de 1976.

137
1.11.4.2.2 Filipa da Silveira Machado Soveral Rodrigues,
tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 8 de
Fevereiro de 1977.

1.11.4.3 Helena Maria Nunes da Silva da Silveira Machado,


trineta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Nova
Lisboa a 28 de Abril de 1958.
É licenciada em Enfermagem.
Casou com João Manuel Canas Simões, de quem se divorciou.
São seus filhos:

1.11.4.3.1. Mariana da Silveira Machado Canas Simões,


tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 12 de
Julho de 1980.

1.11.4.3.2 João Paulo da Silveira Machado Canas Simões,


tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 11de
Janeiro de 1983.

De Luís Manuel Bairrão Marques de Sousa

1.11.4.3.3. Miguel da Silveira Machado Bairrão de Sousa,


tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 3 de
Setembro de 1992.

1.11.4.4 Fátima Maria Nunes da Silva da Silveira Machado,


trineta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Nova
Lisboa, a 8 de Maio de 1962.
Licenciada em Enfermagem.
Casou com Rui da Silva de Carvalho.
Tem 1 filha:

1.11.4.4.1 Sara Raquel da Silveira Machado Carvalho, tetraneta


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 6 de Dezembro
de 1990.

138
1.11.4.5 Graça Maria Nunes da Silva da Silveira Machado,
trineta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Nova
Lisboa, a 1 de Dezembro de 1972.
Licenciada em Enfermagem.
Casou com Luiz Filipe de Almeida Coradinho.
Têm 2 filhos:

1.11.4.5.1. Gonçalo da Silveira Machado Almeida Coradinho,


tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 4 de
Julho de 1998.

1.11.4.5.2. Joana da Silveira Machado Almeida Coradinho,


tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida 10 de
Julho de 2002.

1.11.5 Maria Amélia Pratt da Silveira Machado, bisneta de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida no Lobito, a 26 de
Dezembro de 1932.
Casou em 1946, em Alcácer do Sal, com José Godinho Jacob
que veio a falecer em 22 de Julho de 1977.
Deste casamento nasceram 2 filhos:

1.11.5.1 Emilia Maria da Silveira Machado Jacob, trineta de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 18 de Novembro de
1949, na freguesia da Amadora.
Casou com João Carlos Bastos da Luz, em 1968, e tiveram 4
filhos:

139
1.11.5.1.1 João Nuno Jacob Bastos da Luz, tetraneto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 6 de Junho de 1969.
Casou com Ana Benvinda Morais.
Têm 2 filhos:

1.11.5.1.1.1 Mariana Morais Bastos da Luz, pentaneta de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Abril de 1997.

1.11.5.1.1.2 João Morais Bastos da Luz, pentaneto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Novembro de 2002.

1.11.5.1.2. José Tiago Jacob Bastos da Luz, tetraneto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 12 de Junho de 1970.

1.11.5.1.3 Luiz Pedro Jacob Bastos da Luz, tetraneto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 26 de Junho de 1971.

1.11.5.1.4 Joana Cristina Jacob Bastos da Luz, tetraneta de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 6 de Setembro de
1975.

1.11.5.2 José Fernando da Silveira Machado Jacob, trineto de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em 16 de Novembro
de 1955.
Casou com Maria de Jesus Brites.
Têm 1 filha:

1.11.5.2.1 Ana Rita Jacob, tetraneta de José Cypriano e de


Carlota Joaquina, nascida a 30 de Junho de 1981.

140
1.11.6 Maria Carlota Pratt da Silveira Machado, bisneta de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida no Lobito, a 25 de
Outubro de 1935 e foi baptizada a 26 de Dezembro de 1935.
Casou em Lisboa, a 9 de Março de 1961, com Artur Sá Nunes,
oficial de artilharia, hoje coronel na reforma.
Tem uma filha:

1.11.6.1Maria João da Silveira Machado Sá Nunes, trineta de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 31 de Janeiro de
1975.
Casou com Manuel João Correia Neves.
Tem dois filhos:

1.11.6.1.1 João Miguel Sá Nunes Correia Neves, tetraneto de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa a 6 de
Julho de 2001.

1.11.6.1.2 Maria Inês Sá Nunes Correia Neves,


tetraneta de José Cypriano e de Carlota Joaquina,nascida em
Lisboa a 27 de Agosto de 2004

(Os dados deste sub-ramo foram colhidos em apontamentos


familiares e ainda cedidos por Adriana Queiroz Vieira da Silveira
Machado, Stalina Nunes da Silva da Silveira Machado, Maria
Amélia Pratt da Silveira Machado Jacob e Maria Carlota Pratt da
Silveira Machado Sá Nunes).

Este sub-ramo 1.11 deu 54 descendentes sendo 1 neto, já


falecido, 6 bisnetos estando vivas apenas 2, 16 trinetos, tendo
falecido 1, 28 tetranetos e 3 pentanetos, num total de 47 vivos.

Termina aqui a descendência de ANNÍBAL AUGUSTO DA


SILVEIRA MACHADO casado com Maria Júlia Xavier de Mesquita

141
Machado, filho primogénito de José Cypriano e de sua 1ª mulher
Carlota Joaquina
Este é o Ramo onde, profissionalmente, predominam como
sectores de actividade as Forças Armadas (o próprio, 3 filhos, 6
netos, 3 bisnetos); o Ensino (o próprio, 3 netos, 5 bisnetos); a
Saúde (7 bisnetos médicos e 8 trinetos enfermeiros)
De referir que dos descendentes de Anníbal Augusto
frequentaram o Colégio Militar 3 filhos, 4 netos, 5 bisnetos e 1
trineto. É o ramo onde se conciliaram as vocações militar e
docente, muitas vezes reunidas na mesma pessoa.

Este Ramo de descendentes de Anníbal Augusto, filho


primogénito de José Cypriano e de sua 1ª mulher Carlota
Joaquina, conta, até 2004 com: 11 netos, todos já falecidos; 28
bisnetos, dos quais apenas estão vivas 3; 55 trinetos, dos quais
estão vivos 45; 101 tetranetos,estando vivos 100; 82 pentanetos;
4 hexanetos, num total de 279 elementos conhecidos, dos quais
estão vivos 232, excluindo, portanto, eventuais descendentes cujo
contacto foi impossível estabelecer.
Como se vê, trata-se de um Ramo muito numeroso e disperso
por várias partes do mundo.
Os elementos constantes, para além dos colhidos directamente
junto dos respectivos familiares, são o resultado de pesquisas
feitas junto da Torre do Tombo, Arquivos Militares, Conservatórias
de Registo Civil e apontamentos familiares.

É evidente que conheci a grande parte dos membros deste


ramo da família que, aliás, é o meu.
Não conheci meus avós mas conheci 3 dos irmãos de meu avô –
o tio César e as tias Marquinhas (Mª Júlia) e Palmira.
Conheci também as viúvas dos tios Blibli (Leopoldina), Artur
(Cristina), Raúl (Alice) e Anníbal (Maria Isabel) e todos os primos
direitos de meu pai e seus filhos.
A família dava-se muito e convivia bastante; depois, das outras
gerações já pouco conheço, porque a família se foi multiplicando,

142
porque os laços se foram rompendo,porque foram desaparecendo
pontos de referência e de ligação.

DESCENDENCIA DE EUTROPIO AUGUSTO

3 EUTRÓPIO AUGUSTO FERREIRA DA SILVEIRA MACHADO, –


3º filho de José Cypriano e de sua 1ª mulher Carlota Joaquina
Ferreira da Silveira Machado.

Conforme registos constantes do Arquivo Distrital de Beja,


foram seus filhos e de sua mulher Maria Honorata da Matta Ribeiro
da Silveira Machado: Eutrópio (3.1), Celestina (3.2).

NETOS: BISNETOS

FOTO
3.1. Eutrópio da Matta Ribeiro da Silveira Machado, bisneto de
José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 7 de Setembro de
1872, pelas 2 horas da tarde, baptizado no dia 15 do mês de
Outubro do mesmo ano, na freguesia de São João Baptista, da
cidade de Beja. Foram seus padrinhos Jerónimo Parreira Cortes,
agricultor na vila de Serpa e madrinha Nossa Senhora do Carmo,
tendo tocado em representação Diogo Francisco Louro.( Reg. Nº
48 do ano de 1872 da freguesia de S. João Baptista- Arquivo
Distrital de Beja).
Foi secretário do Liceu Politécnico de Beja. Mais tarde, fundou
um estabelecimento de ensino denominado Instituto Politécnico,
sito em Lisboa, na R. do Poço dos Negros.

143
O Diário Ilustrado de 1 de Março de 1904, dá notícia de sua
morte ocorrida nessa data, na freguesia do Socorro da cidade de
Lisboa.
Foi também dedicado à escrita, nomeadamente para o teatro,
tendo escrito e publicado em 1894 uma cançoneta cómica
intitulada “O Bonequinho”.
Há notícia de que deixou um filho de tenra idade

3.1.1 Sabe-se que existiu mas não se conseguiram dados que


pudessem dar pistas para recolha de elementos seus e de eventual
descendência.

FOTO
3.2. Celestina da Matta Ribeiro da Silveira Machado, bisneta de
José Cypriano, nascida pelas 4 da tarde de 28 de Janeiro de 1876,
na freguesia de Santa Maria, na residência de seus pais, na Rua da
Calma,da cidade de Beja, e baptizada a 18 de Maio de 1876, na
Igreja da mesma freguesia, sendo seus padrinhos João Maria
Parreira Cortes, proprietário de Serpa e madrinha sua avó
materna, Thereza Rita Ribeiro da Matta. ( Reg. Nº 21 dos
Baptismos da Paróquia de Santa Maria no ano de 1876- Arquivo
Distrital de Beja).

Embora tenha consultado todos os registos paroquiais das 4


freguesias da cidade de Beja, não encontrei qualquer registo
relativo a falecimento ou casamento que lhe diga respeito.
Pensa-se que terá falecido antes de seu pai, porque a certidão
de óbito deste refere que “deixou um filho menor” que se presume
se refira a seu irmão Eutrópio que, à data do falecimento do pai,
tinha 19 anos, o que, na época, era menoridade.

Também não consegui qualquer registo de falecimento


respeitante a Maria Honorata da Mata Ribeiro da Silveira Machado,
na cidade de Beja.

144
Igualmente não consegui obter quaisquer dados respeitantes à
descendência de Eutrópio da Mata Ribeiro da Silveira Machado
(3.1), pelo que se dá por terminada a investigação referente à
descendência do 3º filho de José Cypriano da Silveira Machado e
de Carlota Joaquina Ferreira da Silveira Machado, Eutrópio Ferreira
da Silveira Machado.

145
DESCENDÊNCIA DE OLYMPIA AUGUSTA

7. OLYMPIA AUGUSTA DA SILVEIRA MACHADO (PALHA), 7ª


filha de José Cypriano e de sua 1ª mulher Carlota Joaquina

Foram seus filhos e de seu marido João Fradique de Moura


Palha:

Rómulo Fradique (7.1), Dinorah (7.2); Reno João (7.3), Aníbal


José (7.4)

NETOS;BISNETOS;TRINETOS;TETRANETOS;

146
FOTO

7.1 Rómulo Fradique da Silveira Machado Moura Palha, neto de


José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 3 de Dezembro de
1871,na residência de seus pais, na Travessa de S. Mamede nº38
– 2º andar em Lisboa, e falecido pelas 3 horas de 6 de Novembro
de 1906, com 35 anos de idade, na freguesia dos Anjos em Lisboa,
na Rua de S. Gens nº14 –2º andar, onde residia sua mãe.
Foi baptizado na Real Capela a 22 de Março de 1872 e foram
seus padrinhos o avô materno José Cypriano da Silveira Machado e
a mulher deste Sebastiana Elisa da Silveira Lopes, conforme
registo paroquial de S. Mamede de 13 de Abril de 1872 livro 9 de
S. Mamede.
Pela certidão de óbito sabe-se que foi despachante oficial da
Alfândega de Lourenço Marques e que casou com Vivelinda Leão
Palha e que o seu corpo foi depositado em jazigo que se sabe,
pelo respectivo titulo, ser o jazigo 4036 do cemitério dos Prazeres,
onde posteriormente também foi depositada sua mãe.

Não se conseguiu qualquer conhecimento de eventuais


descendentes mas consta que não deixou.

FOTO
7.2 Dinorah da Silveira Machado Moura Palha, neta de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 25 de Janeiro de 1875,
na freguesia de S. Mamede, em Lisboa e falecida na mesma
cidade, no Recolhimento da Encarnação, freguesia da Pena, a 19
de Dezembro de 1962.
Foi baptizada na freguesia de nascimento a 17 de Maio de 1875,
sendo seus padrinhos Eutrópio Augusto Ferreira da Silveira
Machado “médico pecuário em Beja, representado por Frederico

147
César da Silveira Machado” e madrinha Nossa Senhora, conforme
registo paroquial nº 47 de 1875 de S. Mamede Livro 9 pág. 238.
Casou com Januário Nogueira Ferreira Barbosa, natural da
freguesia de Santo Ildefonso da cidade do Porto, passando a usar
o nome de Dinorah Moura Palha Ferreira Barbosa.
Estes dados foram colhidos através de certidão de óbito
passada pela 8ª conservatória do Registo Civil de Lisboa e do
registo paroquial referido.

Consta que, na sua ância de não depender de ninguém, fez um


contrato com a agência funerária, para a qual descontava,
mensalmente, uma pequena quantia com a obrigação de lhe
fazerem o funeral, o que revela bem o seu propósito de não
depender fosse de quem fosse.
Não deixou descendência.

7.3 Reno João Machado Moura Palha, neto de José Cypriano e


de Carlota Joaquina, nascido no ano de 1888
Não se conseguiram quaisquer outros dados

FOTO
7.4 Anníbal José da Silveira Machado Palha, neto de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 24 de Novembro de
1890 e o filho mais novo de seus pais.
Casou com Isabel Loureiro, de quem se divorciou quando o filho
já era adulto .
Consta que viveu sempre com sua Mãe, até ao falecimento
desta.
Faleceu no ano de 1970, no IPO de complicação respiratória
pós-operatória.
Foi seu único filho

148
FOTO
7.4.1 Diógenes Carlos Loureiro da Silveira Machado Palha,
bisneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina nascido em Lisboa,
em 18 de Novembro de1917.
Foi dos primeiros membros da família que foi aluno do Colégio
Instituto Nacional.
Casou com Arlete Cândida Fidalgo, que nasceu em Lisboa, a 19
de Agosto de 1916.
Teve 3 filhos:

7.4.1.1 Marco António Fidalgo Machado Palha, trineto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 22 de Agosto de 1940,
na freguesia de Santa Engrácia.
Casou com Maria Deolinda Correia, de quem se divorciou.
Tem um filho:

7.4.1.1.1 César Augusto Correia Machado Palha


tetraneto de José Cypriano e de Carlota Joaquina nascido em
1967.

Não se conseguiu estabelecer contacto com César Augusto,


sabendo-se apenas que reside na zona do grande Porto. Ignora-se,
portanto a existência de eventuais descendentes.

7.4.1.2 Marco Aurélio Fidalgo Machado Palha, trineto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido a 27 de Março de 1943,
na freguesia de Santa Engrácia.
Casou com Maria Fernanda de Freitas de quem se divorciou.
Do casamento nasceram 2 filhos:

149
7.4.1.2.1 Maria Manuel Freitas Machado Palha tetraneta de José
Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida em Lisboa, em 3 de
Fevereiro de 1967. Casou com Luiz Godinho em 1996.
Tem uma filha:

7.4.1.2.1.1 Maria Carolina Machado Palha Godinho, pentaneta


de José Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 28 de Janeiro de
1997.

7.4.1.2.2 Pedro Miguel Freitas Machado Palha, tetraneto de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascido em Lisboa,em 12 de
Dezembro de 1969.

7.4.1.3. Olímpia Augusta Fidalgo Machado Palha, trineta de José


Cypriano e de Carlota Joaquina, nascida a 31 de Março de 1946,
em Lisboa, na freguesia da Penha de França.
Foi aluna do Colégio do Bom Sucesso e, posteriormente,
formou-se em Engenharia Química, pelo Instituto Superior Técnico.
Casou, a 2 de Maio de 1969, com Jorge Manuel Rodrigues
Cardoso e tiveram 2 filhas que faleceram crianças.

Termina aqui o pouco que conseguimos saber da descendência


de OLYMPIA AUGUSTA, 7ª filha de José Cypriano, tendo
conhecimento de apenas 7 elementos vivos neste ano se 2004.

Deste ramo familiar apenas conheci José Anníbal Machado Moura


Palha que visitava meu pai e que eu pensava ser da sua idade.

Termina aqui a descendência de José Cypriano e de sua 1ª


mulher Carlota Joaquina Ferreira da Silveira Machado, com um

150
total 290 elementos, dos quais estão vivos, neste ano de 2004,
232 membros.

151
DESCENDENCIA DE VIRGILIO CESAR DA SILVEIRA MACHADO

12.VIRGILIO CÉSAR DA SILVEIRA MACHADO, 12º filho de José


Cypriano e 2º do casamento deste com Sebastiana Elisa.

Foi sua única filha e de sua mulher Mariana Ermida Machado.


Ilda (12.1)

NETA; BISNETA

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12.1 Ilda Ermida Machado, neta de José Cypriano e de
Sebastiana Elisa, nascida em 28 de Janeiro 1895 na cidade de
Lisboa e na “casa da Avenida” e falecida 14 de Junho de 1980 .
Veio a casar, a 17 de Dezembro de 1931, com um seu primo,
em primeiro grau, Mário Eugénio da Silveira Machado Macedo, filho
de sua tia Déborah Alice, que foi importante livreiro na capital e
comerciante de outros ramos.
Deste casamento, nasceu uma única filha:

12.1.1 Maria da Conceição Ermida Machado Macedo, bisneta


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa a 6 de
Dezembro de1935, na freguesia de S. Sebastião da Pedreira.
Foi aluna do Externato do Parque das Irmãs de Santa Doroteia
e, posteriormente, licenciou-se em Serviço Social no Instituto
Superior de Serviço Social de Lisboa, no ano de 1959.
Começou o seu trabalho profissional na Junta Distrital de
Lisboa.
Depois, foi para o Arquipélago de São Tomé e Príncipe onde
trabalhou, essencialmente, no Plano de Desenvolvimento
Economico-Social, de 1965 a 1967.

152
De regresso a Lisboa, foi convidada para uma missão em
Angola, mas resolveu partir para Paris onde frequentou uma
especialização na Universidade de Sourbone e donde regressou em
1969.
Seguidamente, trabalhou por conta própria, quer na região de
Lisboa, como no norte e centro do País.
Foi técnica de Serviço Social do Fundo de Desenvolvimento de
Mão-de-Obra do Serviço Nacional de Emprego, em diversas
capitais de distrito, e, por fim, passou aos quadros de pessoal do
Instituto do Emprego e Formação Profissional de onde se
aposentou recentemente.
Presentemente (2004), administra os diversos negócios que
seus pais lhe deixaram.

Termina aqui a curta descendência de VIRGILIO CÉSAR, 12º


filho de José Cypriano, estando, neste ano de 2004, apenas 1
membro vivo.

Deste ramo da nossa Família, conheci e convivi com a prima


Ilda, seu marido, o primo Mário e a filha de ambos Maria da
Conceição com quem ainda hoje mantenho relações de amizade.
A esta, porque filha de primos direitos e neta de irmãos, eu
costumo dizer que é neta e sobrinha de seus avós, filha e prima de
seus pais e prima de si mesma.

153
DESCENDÊNCIA DE HOMERO AUGUSTO

13 HOMERO AUGUSTO DA SILVEIRA MACHADO, 13º filho de


José Cypriano e 3º do seu casamento com Sebastiana Elisa
Foram seus filhos e de sua mulher Maria das Dores Machado:
Homero Augusto (13.1); Elisa Adelaide (13.2);
Berta(13.3);Maria Amélia(13.4) ; Helena Adelina (13.5).

NETOS; BISNETOS; TRINETOS; TETRANETOS; PENTANETOS

FOTO
13.1 Homero Augusto da Silveira Machado Júnior, neto de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, que nasceu em Lisboa, na
freguesia de Santa Isabel, a 17 de Abril de 1886, na R. do Sol
nº61 – 2º, e foi baptizado na mesma freguesia, a 25 de Maio de
1886. Foram padrinhos os avós José Cypriano da Silveira Machado
e Sebastiana Elisa da Silveira Lopes.
Foi empregado comercial.
De um primeiro casamento com Ester Azevedo, de quem veio a
divorciar-se, alguns anos depois, nasceram 2 filhos:

154
FOTO

13.1.1Jorge Manuel da Silveira Machado, bisneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 2 de Novembro de 1908,
falecido a 18 de Setembro de 1981
Casou com Maria Alice Serzedelo de Almeida, nascida a 19 de
Junho de 1908 e falecida a 1 de Agosto de 1991
Do casamento nasceu um único filho

13.1.1.1 Luís Serzedelo de Almeida Machado,trineto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 9 de Novembro de 1937
Casou com Rita Moser nascida a 23 de Dezembro de 1942.
Deste casamento nasceram 4 filhos.

13.1.1.1.1 Gonçalo Moser de Almeida Machado, tetraneto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 16 de Agosto de
1965
Casou com Maria Neupharth Sottomayor, nascida a 26 de
Novembro de 1965
Deste casamento nasceram 3 filhos

13.1.1.1.1.1 Carolina Sottomayor Moser Machado,


pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 10 de
Novembro de 1991

13.1.1.1.1.2 Sebastião Sottomayor Moser Machado, pentaneto


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 12 de Agosto de
1994

155
13.1.1.1.1.3 Matilde Sottomayor Moser Machado,
pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 28 de
Dezembro de 1999

13.1.1.1.2 Isabel Moser Machado, tetraneta de José Cypriano e


de Sebastiana Elisa, nascida a 24 de Julho 1966.

13.1.1.1.3 Baltazar Moser de Almeida Machado trineto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 20 de Dezembro de
1967

13.1.1.1.4 Maria Moser de Almeida Machado, tetraneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 5 de Agosto de 1970

FOTO

13.1.2 Maria Teresa da Silveira Machado, bisneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 22 de Janeiro de1911
e falecida a
Casou com Rogério Silvério de Castro e Silva, nascido a
e falecido a
Do casamento nasceram 3 filhos
13.1.2.1 Maria Helena da Silveira Machado Castro e Silva,
trineta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 23 de
Janeiro de 1938.
Casou com Adolfo Rodrigues Palma e Santos
Deste casamento nasceram

156
13.1.2.1.1 Pedro Castro e Silva Palma e Santos, tetraneto de
José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 29 de Setembro de
1964.
Casou Maria Teresa Vasconcelos Montenegro Palma, nascida a 7
de Novembro de 1964.
Ceste casamento nasceram 2 filhas

13.1.2.1.1.1 Maria Vasconcelos Montenegro Palma e Santos,


pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 15 de
Maio de 2000

13.1.2.1.1.2 Rita Vasconcelos Montenegro Palma e Santos,


pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 28 de
Maio de 2002

13.1.2.1.2 Nuno Castro e Silva Palma e Santos, tetraneto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 19 de Janeiro de
1966

13.1.2.2 José Victor da Silveira Machado de Castro e Silva,


trineto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 23 de
Janeiro de 1938
Casou com Maria da Luz Mendonça Freire Torres de quem se
encontra diovorciado.
Deste casamento nasceram 2 filhos

157
13.1.2.2.1 José Frederico Torres Castro e Silva, tetraneto de
José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 2 de Outubro de
1969.
Casou com Ilidia Cardoso.
Deste casamento nasceu, até à data, uma filha

13.1.2.2.1.1 Ana Júlia Castro e Silva, pentaneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 7 de Maio de 2004

13.1.2.2.2 Alexandre Torres Castro e Silva, tetraneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 22 de Agosto de 1973.

Têm uma filha


13.1.2.2.2.1 Inês Castro e Silva, pentaneta de José Cypriano e
de Sebastiana Elisa, nascida a 22 de Março de 2004.

De um segundo casamento de José Victor com Neusa Ferreira


não há mais filhos

13.1.2.3 Maria Isabel da Silveira Machado de Castro e Silva,


trineta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 8 de
Março de 1942.
Casou com José Manuel Figueiredo Boléo, nascido a 26 de
Dezembro de 1934 e falecido a 30 de Outubro de 2004.
Depois do casamento passou a usar o nome de Maria Isabel
Machado Castro e Silva Boléo
Deste casamento nasceram 4 filhos.

158
13.1.2.3.1 Miguel Castro e Silva Boléo, tetraneto de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa,nascido a 10 de Junho de 1964.
Casou com Ana Maria Bernardino
Têm 2 filhos

13.1.2.3.1.1 Mariana Boléo,pentaneta de José Cypriano e de


Sebastiana Elisa, nascida a 6 de Fevereiro de 1994.

13.1.2.3.1.2 José Miguel Boléo, pentaneto de José Cypriano e


de Sebastiana Elisa, nascido a 3 de Maio de 1997

13.1.2.3.2 José Luís Castro e Silva Boléo, tetraneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 11 de Outubro de 1965

13.1.2.3.3 Patrícia Castro e Silva Boléo, tetraneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 14 de Maio de 1971.
Casou com Alberto Vanzeller
Têm 3 filhas.

13.1.2.3.3.1Joana Boléo Vanzeller, pentaneta de José Cypriano


e de Sebastiana Elisa, nascida a 14 de Janeiro de 1998

13.1.2.3.3.2 Ana Rita Boléo Vanzeller, pentaneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 14 de Julho de 2003

13.1.2.3.3.3 Carolina Boléo Vanzeller,pentaneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 14 de Julho de 2003

159
13.1.2.3.4 Filipe Castro e Silva Boléo, tetraneto de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 14 de Maio de 1971.
Casou com Sofia Rodrigues
Deste casamento nasceram 2 filhos

13.1.2.3.4.1 Sara Boléo pentaneta de José Cypriano e de


Sebastiana Elisa, nascida a 1 de Agosto de 1997.

13.1.2.3.4.2 Isabel Boléo, pentaneta de José Cypriano e de


Sebastiana Elisa, nascida a 2 de Agosto de 1999

De um 2º casamento Homero Jr com Maria José dos Santos


nasceram 2 filhos:

FOTO

13.1.3 Vasco Alberto dos Santos da Silveira Machado, bisneto


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em Queluz, em 3
de Junho de 1922
Frequentou o Colégio Instituto Nacional.

160
Casou com Maria da Conceição Corte Real, nascida a 16 de
Outubro de 1929, de quem se separou no ano de 1960.
Foi Chefe de Vendas da Empresa Electro-Arco.
Faleceu em 2001, em Lisboa.
Deste casamento nasceu uma filha.

13.1.3.1 Ana Maria Corte Real da Silveira Machado, trineta de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em 16 de Outubro de
1951
Casou com Alexandre Francisco Moura, nascido a 6 de Outubro
de 1941.
Têm 2 filhos:

13.1.3.1.1 Nuno da Silveira Machado Moura, tetraneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 31 de Janeiro de 1970.
Tem obra literária publicada.
Tem um filho:

13.1.3.1.1.1 Francisco Machado Moura, pentaneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 14 de Dezembro de
1992.

13.1.3.1.2 Gonçalo da Silveira Machado Moura, tetraneto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 29 de Agosto de
1980

FOTO
13.1.4. Pedro dos Santos da Silveira Machado, bisneto de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em Queluz, em 8 de Junho
de 1927.

161
Frequentou o Colégio Instituto Nacional.
Casou, a 17 de Junho de 1957, com Maria Glória
Dominguez, nascida a 6 de Abril de 1932 e que passou a usar o
nome de Maria da Glória Dominguez Machado.
Foi funcionário administrativo da Empresa Electro-Arco.
Faleceu a 1 de Fevereiro de 1990.
Deste casamento nasceu uma filha:

13.4.1Vanda Maria da Silveira Machado, trineta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 3 de Junho de 1960.
É professora do Ensino Básico na Casa Pia de Lisboa.
Casou, a 16 de Setembro de 1980, com Manuel Cupertino
Ramalho, engenheiro, nascido a 7 de Julho de 1951.
Passou a usar o nome de Vanda Maria da Silveira Machado
Ramalho.
Têm 2 filhas:

13.1.4.1.1 Maria Inez da Silveira Machado Ramalho, tetraneta


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 25 de Maio de
1983

13.1.4.1.2 Ana Filipa da Silveira Machado Ramalho, tetraneta


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 14 de Julho de
1987

Os dados referentes a este sub-ramo( 13.1.3 e 13.1.4) foram


cedidos por Maria da Glória Dominguez Machado, sem a
colaboração da qual teria sido completamente impossível chegar a
alguma conclusão.

Deste sub-ramo de descendentes do tio Homero, conheci o


primo Homero, (conhecido familiarmente por Homerinho, talvez
para o distinguir do pai,com o mesmo nome) que eu julgava de

162
idade próxima de meu pai, talvez por saber que eram primos, mas
que, de facto, não era, havendo até uma diferença de 12 anos.
Conheci igualmente os seus dois filhos, o Vasco e o Pedro que
andaram no mesmo Colégio que eu ; do segundo, fomos mesmo
colegas de classe e até o tratávamos por “ondinhas”, por ter o
cabelo muito ondeado.

FOTO
13.1 Elisa Adelaide da Silveira Machado, neta de José Cypriano
e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa, a 21 de Março de 1887,
na Travessa do Noronha, freguesia de S. Mamede, da cidade de
Lisboa.
Foi baptizada a 26 de Junho de 1887, na Igreja de S. Mamede e
foram seus Padrinhos, Ulysses Eugénio da Silveira Machado, tio
paterno e à data ainda estudante, e madrinha Maria Adelaide da
Silveira Lopes Gomes, que, pelo apelido, deveria ser sua tia, irmã
de sua avó e que é referida muitas vezes, em apontamentos
familiares como “tia Adelaide”.
Casou, em 26 de Novembro de 1908, na Igreja de S. Mamede
em Lisboa, com Eduardo Alberto Pereira, natural da freguesia dos
Anjos da cidade de Lisboa.
Seu marido faleceu em 26 de Janeiro de 1972, com 80 anos
de idade, na freguesia de Belém, em Lisboa.
Faleceu a 29 de Junho de 1975, na cidade de Lisboa na
freguesia dos Prazeres, no Hospital da CUF.
Deste casamento nasceu uma única filha:

13.2.1 Maria Manuela Machado Pereira, bisneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa a 29 de Julho
de 1909, na freguesia do Coração de Jesus, onde foi baptizada e
que veio a casar na Igreja de S. Mamede, com Francisco
Rodrigues, engenheiro, administrador e proprietário da empresa
Electro-Arco, nascido a 26 de Setembro de 1902 e que faleceu a 1
de Outubro de 1958.

163
Maria Manuela, apesar da sua avançada idade ainda há bem
pouco tempo, continuava a administrar a sua empresa.
É o membro mais idoso da nossa família e também a bisneta
mais velha de José Cypriano
Deste casamento nasceu um só filho:

13.2.1.1 José Eduardo Machado Pereira Rodrigues, trineto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 7 de Novembro de
1935, em Lisboa, na freguesia de Santa Isabel.
Licenciou-se em Engenharia, na Alemanha, e é administrador da
empresa de seus pais.
Casou, a 12 de Setembro de 1964, com Maria Helena Mineiro,
nascida a 21 de Dezembro de 1943, de quem teve 4 filhos:

13.2.1.1.1 Ana Margarida Mineiro Rodrigues, tetraneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 17 de Janeiro de 1976,
em Lisboa, na freguesia de Alvalade.
Licenciou-se em Letras. Fez o mestrado e está preparando o
doutoramento.
Casou, a 15 de Julho de 1989, na Igreja do Corpo Santo, em
Lisboa, com Augusto Rebelo de Andrade, nascido a 12 de Outubro
de 1955, de quem se divorciou em 2003.
Deste casamento nasceram 4 filhos:

13.2.1.1.1.1 António José Mineiro Rodrigues Rebelo de


Andrade, pentaneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa,
nascido a 3 de Março de 1991, em Lisboa, na freguesia de
Alvalade.

13.2.1.1.1.2. Francisco Maria Mineiro Rodrigues Rebelo de


Andrade, pentaneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa,
nascido a 15 de Janeiro de 1994, em Lisboa, na freguesia de S.
Domingos de Benfica.

164
13.2.1.1.1.3. Matilde Maria Mineiro Rodrigues Rebelo de
Andrade, pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa,
nascida a 23 de Março de 1998, em Lisboa, na freguesia de Santa
Maria dos Olivais.

13.2.1.1.1.4. Rodrigo Maria Mineiro Rodrigues Rebelo de


Andrade, pentaneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa,
nascido a 12 de Agosto de 2000, em Lisboa, na freguesia de Santa
Maria dos Olivais.

13.2.1.1.2. Maria Inez Mineiro Rodrigues, tetraneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa, freguesia de
Alvalade, a 30 de Novembro de 1967.
Casou, a 15 de Outubro de 1995, com Bernardo José Mendes de
Almeida Pignatelli, nascido a 2 de Julho de 1967.
Têm 2 filhos:

13.2.1.1.2.1. Pedro Miguel Rodrigues Pignatelli, pentaneto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 10 de Outubro de
1995.

13.2.1.1.2.2 André Filipe Rodrigues Pignatelli, pentaneto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 16 de Dezembro de
1996.

13.2.1.1.3. Francisco Manuel Mineiro Rodrigues, tetraneto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 17 de Agosto de
1970, freguesia de S. Domingos de Benfica, em Lisboa.

165
Casou, a 5 de Maio de 1996, em Vila do Conde, com Maria Luisa
de Ornelas Azevedo Soares, nascida em Vila do Conde a 2 de
Agosto de 1973.
Têm 3 filhos:

13.2.1.1.3.1 Eduardo Azevedo Soares Mineiro Rodrigues,


pentaneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 20 de
Abril de 1998, na freguesia de São Francisco Xavier, em Lisboa.

13.2.1.1.3.2. Luis Azevedo Soares Mineiro Rodrigues, pentaneto


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 16 de Março de
2000, em Lisboa, na freguesia de São Francisco Xavier.

13.2.1.1.3.3 Margarida Azevedo Soares Mineiro Rodrigues,


pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 9 de
Janeiro de 2004, em Lisboa, na freguesia de São Francisco Xavier.

13.2.1.1.4 Marta Maria Mineiro Rodrigues, tetraneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 27 de Julho de 1980, na
freguesia de S. Sebastião da Pedreira.

(Os dados referentes a este sub-ramo foram cedidos por Maria


Helena Mineiro Rodrigues a Maria da Conceição Ermida Machado
Macedo e colhidos, no que respeita a Elisa Adelaide, junto da Torre
do Tombo)

Este sub-ramo dos Machado Rodrigues tem 15 descendentes


vivos.

Deste sub-ramo conheci a prima Elisa e seu marido, sua filha e


respectivo marido e o José Eduardo.

166
FOTO
13.3 Berta Alice da Silveira Machado, neta de José Cypriano e
de Sebastiana Elisa, nascida a 5 de Setembro de 1889 e falecida
no ano de 1972
De um primeiro casamento com, o médico Fernando Rodrigues,
nasceram 2 filhos:

13.3.1. José da Silveira Machado Rodrigues, bisneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em África.

13.3.2 Fernando da Silveira Machado Rodrigues, bisneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em África.

Aquando do divórcio, ainda muito crianças, ficaram em África e


só mais tarde vieram para junto da mãe.
Desconhece-se por completo o seu paradeiro e o de eventuais
descendentes.
Sabe-se, no entanto, que o 1º terá regressado a África mas
desconhece-se quaisquer detalhes que permitam perspectivar a
existência de eventuais descendentes.
Quanto ao 2º, sabe-se que terá casado com uma senhora de
nome Ema e que terá residido nas Caldas da Rainha,ignorando-se,
contudo, mais informações sobre eventuais descendentes

De um 2º casamento com Menezes Ferreira, nasceu uma filha:

FOTO

167
13.3.3 Maria Helena da Silveira Machado Menezes Ferreira,
bisneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa
em 2 Fevereiro de 1930 e falecida a 7 de Dezembro de 1999, na
cidade de Lisboa
Teve 2 filhos:

13.3.3.1 Rui Manuel Ferreira Soares, trineto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 27 de Dezembro de
1956.
Casou a 5 de Dezembro de 1980, com Maria de Fátima
Dias, de quem se veio a divorciar
Deste casamento nasceram 2 filhos:

13.3.3.1.1 Tiago Manuel Dias Soares, tetraneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 6 de Janeiro de 1984

13.3.3.1.2 Ana Lúcia Dias Soares, tetraneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 12 de Junho de 1991

De um 2º casamento com Gisela Martinho, nasceu:

13.3.3.1.3 Henrique Soares, tetraneto de José Cypriano e


de Sebastiana Elisa, nascido a 6 de Setembro de 2000

13.3.3.2 Ana Paula Menezes Ferreira, trineta de José Cypriano e


de Sebastiana Elisa, nascida a 1 de Maio de 1960
Licenciada em História. É professora do Ensino Secundário.
Casou a 17 de Março de 1990, com Fernando Manuel Brandão
Rebelo, nascido a 7 de Outubro de 1963, passando a usar o nome
de Ana Paula Menezes Ferreira Rebelo.
Deste casamento nasceu uma filha:

13.3.3.2.1 Ana Catarina Ferreira Rebelo, tetraneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 14 de Novembro de
1991

168
Os dados aqui referidos (13.3) foram colhidos junto de diversos
familiares e ainda por pesquisa feita no Arquivo Nacional da Torre
do Tombo e nas Conservatórias de Registo Civil do concelho de
Lisboa
Quem nos poderia dar mais elementos seria a Maria
Manuela Machado Pereira Rodrigues. cuja saúde, infelizmente, o
não permite. Recentemente, conseguiu-se que Suzana Gaupin de
Sousa, nos desse o contacto da Maria Paula Menezes Ferreira
Rebelo que nos facultou os dados aqui constantes,que
agradecemos
Só ao iniciar este trabalho é que soube da existência da prima
Berta, pois não a conheci, tendo, contudo, conhecido todos os seus
irmãos.

Este sub-ramo (13.3) deu, até à data, 10 descendentes


conhecidos dos quais estão vivos 6

FOTO

13.4 Maria Amélia da Silveira Machado, neta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida pelas 9.30 horas do dia 3
de Junho de 1891, na residência de seus pais, na Travessa das
Amoreiras, freguesia de S. Mamede, em Lisboa.
Foi baptizada a 12 de Setembro de 1891, na Igreja de S.
Mamede, sendo seus padrinhos seus tios paternos Achiles Alfredo
da Silveira Machado, então tenente de engenharia, e sua mulher
Matilde Gonçalves Freitas Machado, conforme registo paroquial.
No seu registo de baptismo apenas consta o nome de “Maria”,
como era usual na época.

169
Casou, em 1923, na 3ª Conservatória do Registo Civil, com João
Alberto Gaupin Colares de Sousa, escritor, de 32 anos de idade,
natural da freguesia de Santa Justa em Lisboa.
Faleceu, a 6 de Março de 1974, na freguesia de S. João de Deus
em Lisboa, na Avenida Óscar Monteiro Torres.
Deste casamento, nasceram 2 filhas:

13.4.1 Maria Luisa Machado Gaupin de Sousa, bisneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa, a 24 de
Dezembro de 1925.
Casou com Roberto da Silva Ferreira, oficial do Exército, da
Arma de Infantaria.
Deste casamento nasceram 3 filhas:

13.4.1.1 Ana Paula Machado de Sousa da Silva Ferreira, trineta


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa, a 13
de Agosto de 1947.
Fez o curso de enfermagem e exerceu a sua profissão nos
Hospitais de Santa Maria, Luanda e Cascais .
Encontra-se aposentada.
Casou com Victor Manuel Ramos Vila Verde, médico
ortopedista, nascido a 18 de Fevereiro de 1945.
Deste casamento nasceram 4 filhos:

13.4.1.1.1 Pedro David Ferreira Vila Verde, tetraneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 14 de Setembro de
1971, licenciado em Gestão de Recursos Humanos.

13.4.1.1.2 Raquel Maria Ferreira Vila Verde, tetraneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 1 de Agosto de 1974,
licenciada em Direito.

13.4.1.1.3 Vera Patrícia Ferreira Vila Verde, tetraneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em 13 de Maio de 1979,
licencianda em Educação de Infância.

170
13.4.1.1.4 Filipe Ferreira Vila Verde, tetraneto de José Cypriano
e de Sebastiana Elisa, nascido a 1 de Dezembro de 1982, que
frequenta o 3º ano de Engenharia Mecânica.

13.4.1.2 Luisa Maria de Sousa da Silva Ferreira, trineta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 7 de Dezembro de 1950.
Professora do Ensino Secundário.
Casou com Luiz Manuel Neves dos Santos, médico obstetra.
Deste casamento nasceu uma filha:

13.4.1.2.1 Maria Manuel Ferreira Neves dos Santos, tetraneta


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 12 de Maio de
1983.

13.4.1.3 Maria Helena de Sousa da Silva Ferreira, trineta de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 12 de Setembro de
1953
Casou, em 1ªs núpcias, com Luiz João Martins, de quem se veio
a divorciar.
Deste casamento nasceu 1 filho:

13.4.1.3.1 Sérgio Bruno Ferreira Martins, tetraneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 9 de Junho de 1975,
licenciado em Gestão.

De um 2º casamento com Alberto Biamonti, nasceu 1 filho:

13.4.1.3.2 Alberto Josepi Biamonti, tetraneto de José Cypriano


e de Sebastiana Elisa, nascido a 25 de Outubro de 1985.

171
13.4.2 Suzana Machado Gaupin de Sousa, bisneta de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em 16 de Junho de 1929
Casou com António Cardoso, engenheiro.
Deste casamento nasceu 1 filha:

13.4.2.1 Maria João Machado de Sousa Cardoso, trineta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 19 de Março de 1968.

(Os dados aqui referidos foram obtidos por pesquisa na


Conservatória do Registo Civil, na Torre do Tombo e por
colaboração de Ana Paula Machado de Sousa da Silva Ferreira Vila
Verde).

O sub-ramo Machado Gaupin de Sousa tem 13 descendentes.

Deste sub-ramo conheci a prima Maria Amélia e as suas 2


filhas.
Muito posteriormente, deslocando-me a uma das muitas
dependências da CML, já muito farta de andar de Herodes para
Pilatos, deparei-me com uma jovem que, depois de nos ter
atendido, disse que a sua avó também era Silveira Machado;
tratava-se da Maria João Cardoso.

FOTO

13.5 Helena Adelina da Silveira Machado, neta de José Cypriano


e de Sebastiana Elisa, nascida a 25 de Novembro de 1894, na
freguesia de S. Mamede em Lisboa, na Rua do Salitre. Foi
baptizada na mesma Igreja, sendo seus padrinhos seus avós

172
paternos, José Cypriano e Sebastiana Elisa, representados por
Ulysses da Silveira Machado e Mariana Ermida Machado.
Casou, a 14 de Março de 1914, com Alberto Augusto Gonçalves
de Azevedo Franco de Almeida Araújo, 3º Conde de Almeida
Araújo, nascido a 7 de Julho de 1891 e que faleceu a 1 de
Fevereiro de 1965.
Faleceu a 15 de Novembro de 1985, com quase 90 anos de
idade, na freguesia de Nossa Senhora de Fátima em Lisboa.
Deste casamento nasceram 2 filhos:

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13.5.1 Carlos Alberto da Silveira Machado de Almeida Araújo,
bisneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 3 de
Outubro de 1915.
Casou com Helena Alves Correia que passou a usar o nome de
Helena Alves Correia de Almeida Araújo, nascida a 24 de Julho de
1912 e que faleceu a 20 de Outubro de 1943.
Faleceu a 27 de Maio de 1965.
Do casamento nasceu um filho:

13.5.1.1 Alberto Carlos Correia de Almeida Araújo, actual 4º


Conde de Almeida Araújo, trineto de José Cypriano e de
Sebastiana Elisa.
Nascido a 23 de Outubro 1942.
Casou, a 7 de Junho de 1975, com Maria Teresa Roque de Pinho
Cancela de Abreu, de quem se divorciou .
Deste casamento nasceram 2 filhos:

13.5.1.1.1 Miguel Cancela de Abreu de Almeida Araújo,


tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 9 de
Junho de 1977 e que faleceu de imediato.

173
13.5.1.1.2 Leonor Cancela de Abreu Almeida Araújo, tetraneta
de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 22 de Fevereiro
de 1982.
Casou com Joaquim Alves Cerveira, nascido a 14 de Novembro
de 1972.

Após 10 anos de viuvez, Carlos Alberto da Silveira Machado de


Almeida Araújo (13.5.1) voltou a casar, a 13 de Dezembro de
1954, com Maria de Lourdes Vaz, que passou a usar o nome de
Maria de Lourdes Vaz de Almeida Araújo, nascida a 20 de Outubro
de 1931.
Deste casamento nasceu 1 filho:

13.5.1.2 João Carlos Vaz de Almeida Araújo, trineto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 23 de Dezembro de
1955 e que veio falecer a 20 de Setembro de 2002.
Casou com Maria Alves Severino, que passou a usar o nome
Maria Alves Severino de Almeida Araújo.
Deste casamento nasceu 1 filha:

13.5.1.2.1 Bárbara Alves Severino de Almeida Araújo, tetraneta


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 18 de Abril de
1985.

FOTO

174
13.5.2 Luís Joaquim da Silveira Machado de Almeida Araújo,
bisneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 24 de
Maio de1921.
Foi vendedor de automóveis na Sociedade Comercial Guérin.
Faleceu solteiro e sem deixar descendência, a 15 de Dezembro
de 1978, em Lisboa.

De um 2º casamento de Helena Adelina com Alexandre


Herculano da Silva C. Freire, realizado na 3ª Conservatória do
Registo Civil em 28 de Abril de 1950 e, posteriormente, celebrado
catolicamente em 1965, não houve mais filhos.

Este sub-ramo Machado Almeida Araújo tem apenas 3


descendentes vivos.

Deste sub-ramo conheci, ainda que apenas a tenha visto muito


pouco, a prima Helena, de quem recordo ser muito bonita, e seu
filho Luís Machado de Almeida Araújo, que também foi vendedor
de automóveis na Guérin, ao mesmo tempo que eu lá trabalhei.

Termina aqui a descendência de HOMERO AUGUSTO, 13º filho


de José Cypriano
Agradece-se a colaboração dos descendentes de Elisa da
Silveira Machado Pereira que forneceram prontamente os dados do
seu sub-ramo (13.2.).
De igual modo a Maria da Glória Dominguez Machado, que
facilitou elementos preciosos do seu sub-ramo (13.1). não
podendo completá-los por desconhecimento.
Igualmente a Ana Paula Machado de Sousa da Silva Ferreira Vila
Verde. que forneceu os dados referentes a sua mãe e seus
descendentes (13.4.1) e se esforçou por obter os dados referentes
a outros descendentes de HOMERO AUGUSTO DA SILVEIRA
MACHADO (13), conseguindo obter alguns esclarecimentos e por

175
último a Gonçalo Moser Machado, a Maria Helena Castro e Silva,
José Victor Castro e Silva e a Maria Isabel Boleo, descendentes de
13.1 e que só no final da elaboração deste livro consegui localizar
e que se prontificaram com toda a boa vontade a prestar os
esclarecimentos necessários para ainda poderem constar deste
trabalho.

Este Ramo de Homero Augusto (13) tem por mim directa ou


indirectamente contactados 74 descendentes vivos, de um total de
93.

DESCENDÊNCIA DE AJAX ALBERTO

17 AJAX ALBERTO, 17º filho de José Cypriano e 7º de sua


mulher Sebastiana Elisa.

Foram seus filhos e de sua mulher Olinda da Silva da Silveira


Machado: Julieta Elisa (17.1); César Augusto (17.2); Homero
Augusto (17.3); Victor Manuel (17.4); Margarida Amélia (17.5);

176
Luís Romeu (17.6); José Cypriano (17.7); Ajax Alberto (17.8);
Pedro Jorge (17.9); Jorge Manuel (17.10).

NETOS; BISNETOS; TRINETOS; TETRANETOS; PENTANETOS

FOTO

17.1 Julieta Elisa da Silveira Machado, neta de José Cypriano e


de Sebastiana Elisa, nascida a 10 de Março de 1894, em Lisboa, na
freguesia de S. Mamede, na residência de seus pais, na R. do
Salitre, e baptizada na mesma freguesia, a 10 de Março 1895,
sendo seus padrinhos os tios paternos Homero da Silveira Machado
e sua mulher Maria das Dores Machado.

Casou duas vezes; o primeiro casamento com o engenheiro


Humberto Alves Morgado de Andrade, nascido em Lisboa no ano
de 1891 e que veio a falecer em Coimbra no ano de 1934.
Deste casamento nasceram 3 filhos.
Do segundo casamento, com Henrique Corbal Hernandez não
houve descendência.
Viveu em Angola durante muitos anos e veio a morrer em
Lisboa em 19 de Fevereiro de 1998.
Foi uma grande colaboradora de seu irmão José na
administração da Guérin Angola.
Os 3 filhos são:

17.1.1 Luis da Silveira Machado Morgado de Andrade, bisneto


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, que se presume tenha
nascido em Lisboa por volta do ano de 1914 e que, segundo a
tradição familiar, faleceu já em Angola.

177
17.1.2 Maria Helena da Silveira Machado Morgado de Andrade,
bisneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, que igualmente se
presume ter nascido em Lisboa por volta de 1915 e que também
consta ter falecido em Angola.

17.1.3 Maria Manuel da Silveira Machado Morgado de Andrade,


bisneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em 12 de
Novembro de 1917 na freguesia de S. Sebastião da Pedreira em
Lisboa.

Casou no ano de 1940, em Vila Luso, Angola com Sebastião


Luis das Mercês de Carvalho Daun e Lorena que veio a falecer, em
Lisboa, no ano de 1985.
Após o casamento passou a usar o nome de Maria Manuela da
Silveira Machado Morgado de Andrade Daun e Lorena
Deste casamento nasceram 2 filhos:

17.1.3.1 Luis Sebastião de Carvalho Daun e Lorena, trineto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em Vila Luso (Angola)
a 2 de Maio de 1941.
Casou, em 1ªs núpcias com Eila Hellevi Lehtinen, de
nacionalidade finlandesa, que passou a usar o nome de Eila Hellevi
Lehtinen Daun e Lorena, e que veio a falecer em 1994.
Deste casamento nasceram 3 filhas:

17.1.3.1.1 Catarina Lehtinen de Carvalho Daun e Lorena,


tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em
Luanda a 24 de Outubro de 1968.
Casou, no Brasil, com João Humberto Monteiro de Brito, de
nacionalidade brasileira.
Deste casamento nasceram 2 filhos:

178
17.1.3.1.1.1 Luisa Daun e Lorena Monteiro de Brito, pentaneta
de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Belém, no
Pará (Brasil) em 18 de Abril de 1999.

17.1.3.1.1.2 Lucas Daun e Lorena Monteiro de Brito, pentaneto


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em Belém, no
Pará (Brasil) a 27 de Dezembro de 2002.

17.1.3.1.2 Ana Lehtinen de Carvalho Daun e Lorena, tetraneta


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Luanda em 11
de Novembro de 1970.

17.1.3.1.3 Leonor Lehtinen de Carvalho Daun e Lorena,


tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em
Luanda a 21 de Abril de 1972.
Casou com Marcelo Caetano Saraty Neves, de nacionalidade
brasileira.
Deste casamento nasceram 3 filhos:

17.1.3.1.3.1Marcela Daun e Lorena Saraty Neves, pentaneta de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Belém, no Pará
(Brasil) em 1 de Junho de 1998.

17.1.3.1.3.2 Leonardo Daun e Lorena Saraty Neves, pentaneto


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em Belém no Pará
(Brasil) em 22 de Janeiro de 2002.

17.1.3.1.3.3 Manuela Daun e Lorena Saraty Neves, pentaneta


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Belém do Pará
(Brasil), em 23 de Setembro de 2003.

179
Do casamento em 2ªs núpcias de Luís Sebastião de Carvalho
Daun e Lorena (17.1.3.1) celebrado no ano de 1977, no Rio de
Janeiro, com Maria Leonor Batista Temudo, nasceram 2 filhos:

17.1.3.1.4 Sebastião Temudo de Carvalho Daun e Lorena,


tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em
Belém, no Pará (Brasil) em 10 de Junho de 1978.

17.1.3.1.5 Rita Temudo de Carvalho Daun e Lorena, tetraneta


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Macapá,
Amapá (Brasil) em 28 de Dezembro de 1980.

17.1.3.2 Maria Leonor de Carvalho Daun e Lorena, trineta de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Luanda a 18 de
Junho de 1943.
Casou com João Carlos D’ Avilez Soares Cardoso, que veio a
falecer no ano de 1997; passou a usar o nome de Maria Leonor de
Carvalho Daun e Lorena Soares Cardoso.
Do seu casamento, nasceu um único filho:

17.1.3.2.1 Gonçalo Daun e Lorena Soares Cardoso, tetraneto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em Luanda, a 20 de
Abril de 1970
Casou com Maria Rita Cristovão que passou a usar o nome de
Maria Rita Cristovão Daun e Lorena
Têm uma filha:

17.1.3.2.1.1 Maria Daun e Lorena Soares Cardoso, pentaneta


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa a 13 de
Dezembro de 2000

180
O sub-ramo Machado Daun e Lorena tem 15 descendentes vivos
num total de 18.

Deste ramo, apenas conheci, até ao presente, a prima Julieta,


seu marido Henrique Corbal e a filha (Balhá).

FOTO

17.2 César Augusto da Silveira Machado, neto de José Cypriano


e de Sebastiana Elisa, nascido em 1897 e falecido em Lisboa em
1920.
Casou com Suzana Rolim, que passou a usar o nome de Suzana
Rolin da Silveira Machado e teve 2 filhos:

FOTO

17.2.1. Maria de Lourdes da Silveira Machado, bisneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em 1918 e que veio a

181
morrer queimada, ainda de tenra idade, vítima de acidente, já
depois do falecimento de seu pai.

FOTO

17.2.2 César Augusto da Silveira Machado Júnior, bisneto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em Lisboa a 1de
Março de 1920.
Casou a 2 de Dezembro de 1939, com Maria da Graça Firmo
Cunha, nascida em 2 de Setembro de 1921 e que passou a usar o
nome de Maria da Graça Firmo Cunha da Silveira Machado.
Foi vendedor de automóveis na empresa de seu tio José onde
foi também administrador da mesma.
Faleceu em Lisboa a 16 de Junho de 1998.
A Maria da Graça faleceu no verão de 2004
Teve 2 filhos:

17.2.2 1 António Pedro da Cunha da Silveira Machado, trineto


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 13 de Fevereiro
de 1940 e falecido em Setembro de 2003.
Casou, em primeiras núpcias, a 3 de Agosto de 1963, com
Vanda Otolini Castelo Branco, nascida a 20 de Fevereiro de 1940,
de quem teve 3 filhos.

17.2.2.1.1 Pedro Castelo Branco da Silveira Machado, tetraneto


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 23 de Fevereiro
de 1965.

182
17.2.2.1.2· Rita Castelo Branco da Silveira Machado, tetraneta
de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 13 de Setembro
de 1967.
Casou, a 7 de Março de 1991, com José António Gil Ferreira
Fernandes, nascido a 6 de Junho de 1957.
Deste casamento nasceram os seguintes filhos:

17.2.2.1.2.1 José Maria da Silveira Machado Gil Fernandes,


pentaneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa da Silveira
Machado, nascido a 19 de Dezembro de 1993.

17.2.2.1.2.2 Lourenço da Silveira Machado Gil Fernandes,


pentaneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 14 de
Fevereiro de 1997.

17.2.2.1.2.3 Duarte Maria da Silveira Machado Gil Fernandes,


pentaneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 10 de
Outubro de 2000.

17.2.2.1.3 Marina Castelo Branco da Silveira Machado,


tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 25 de
Novembro de 1969.
Casou a 26 de Novembro de 1994, com João Paulo da Cunha
Rendeiro Chumbinho, nascido a 3 de Janeiro de 1969 e deste
casamento nasceram 2 filhos:

17. 2.2.1.3.1 João Maria da Silveira Machado Chumbinho,


pentaneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 8 de
Agosto de 1996.

17.2.2.1.3.2 Luisa da Silveira Machado Chumbinho, pentaneta


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 22 de Junho de
1999.

183
António Pedro da Cunha da Silveira Machado (17.1.2.1)
divorciou-se e casou em 2ªs núpcias com Edite Deffense Leote, de
quem igualmente, se divorciou, e, desse casamento nasceram 2
filhos:

17.2.2.1.4 Vera Leote da Silveira Machado, tetraneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 13 de Janeiro de 1978.

17.2.2.1.5.Bruno Leote da Silveira Machado, tetraneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 2 de Maio de 1981.

17.2.2 Ana Maria da Cunha da Silveira Machado, trineta de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa a 4 de
Outubro de 1946.
Casou com Afonso José Lucas Rodrigues de quem se divorciou.
Tiveram 3 filhos:

17.2.2.1Gonçalo da Silveira Machado Lucas Rodrigues,


tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 30 de
Agosto de 1967.
Casou a 7 de Setembro de 1996 com Joana Falcão, nascida a 14
de Novembro de 1972.
Tem 4 filhos:

17.2.2.1.1 Gonçalo de Sousa Dias Lucas Rodrigues, pentaneto


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 21 de Agosto de
1988.

17.2.2.1.2 Maria Teresa Falcão Lucas Rodrigues, pentaneta de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 23 de Fevereiro de
1998.

184
17.2.2.1.3 Afonso Maria Falcão Lucas Rodrigues, pentaneto de
José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 15 de Fevereiro de
2000.

17.2.2.1.4 Maria Falcão Lucas Rodrigues, pentaneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 6 de Setembro de 2001.

17.2.2.2 Nuno da Silveira Machado Lucas Rodrigues,


tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 17 de
Julho de 1969.

17.2.2.3 Ricardo da Silveira Machado Lucas Rodrigues,


tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 25 de
Dezembro de 1970.
Casou a 9 de Maio de 1998, com Iva Cláudia Ovídio Dias
Furtado, nascida a 19 de Setembro de 1970.
Têm uma filha:

17.2.2.3.1 Madalena Furtado Lucas Rodrigues, pentaneta de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 9 de Junho de
2001.

O sub-ramo 17. 2 conta, nesta data com 19 descendentes vivos


num total de 23.
Os dados aqui referidos foram obtidos junto de Maria da Graça
Firmo Cunha da Silveira Machado, a quem muito se agradece.
Conheci o César e a Maria da Graça e os seus filhos quando
pequenos.

FOTO

185
17.3 Homero Augusto da Silveira Machado, neto de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nasceu em Lisboa na freguesia de
Sebastião da Pedreira, a 21 de Janeiro 1899 e faleceu em Agosto
de 1974.
Foi vendedor de automóveis na Sociedade Comercial Guérin.
Casou por 3 vezes, a última das quais com Adelaide Aurora de
Sousa Machado, nascida em 21 de Janeiro de 1915.
Teve um único filho:

17.3.1 João Guilherme da Silveira Machado, bisneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 8 de Outubro de 1939.
Foi funcionário da Guérin.
Casou, a 6 de Agosto de 1983, com Maria Dília Gonçalves de
Pina, nascida a 14 de Agosto de 1954, passando a usar o nome de
Maria Dília Gonçalves de Pina da Silveira Machado.
Não deixa descendência.

O sub-ramo 17.3, nesta data de 2004, tem apenas 1 elemento


vivo num total de 2.

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17.4 Victor Manuel da Silveira Machado, neto de José Cypriano


e de Sebastiana Elisa, nascido em Lisboa na freguesia de S.
Sebastião da Pedreira, a 7 de Fevereiro de 1900 e falecido no
Cacém, a 15 de Novembro de 1978.

186
Tal como seu irmão acima referido, foi vendedor de automóveis
e chefiou um serviço na Guérin.
Casou por 3 vezes e na totalidade teve 10 filhos, sendo 3 filhas
do primeiro casamento, 3 filhas e 2 filhos do segundo e 2 filhos do
último.

Do primeiro casamento com Ilda Ema da Silva que passou a


usar o nome de Ilda Ema da Silva Machado, teve 3 filhas.,

17.4.1 Maria Alice da Silva Machado, bisneta de José Cypriano e


de Sebastiana Elisa, nascida a 30 de Maio de 1924.
Casou, a 29 de Julho de 1943, com Gil Costa nascido a 1 de
Janeiro de 1903 e que veio a falecer a 15 de Abril 1980.
Passou a usar o nome de Maria Alice Machado Costa.
Tiveram 4 filhas:

17.4.1.1 Maria Margarida Machado Costa, trineta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa,a 19 de
Novembro de 1945.
Tem o bacharelato de História e Português.
Casou, a 19 de Novembro de 1962, na cidade da Beira em
Moçambique, com Álvaro da Silva Moreira Récio, nascido a 1 de
Fevereiro de 1938, de quem se veio a divorciar.
Deste casamento nasceram 2 filhos:

17.4.1.1.1 Margarida Maria Moreira Machado da Costa Récio,


tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em
Lourenço Marques, em 16 de Junho de 1969.
Casou em Joanesburgo com Paul James Shaw.
Deste casamento nasceu 1 filha:

17.4.1.1.1.1 Vitória Récio Shaw, pentaneta de José Cypriano e


de Sebastiana Elisa, nascida em Joanesburgo, a 3 de Janeiro de
1997.

187
17.4.1.1.2 Álvaro Miguel Moreira Machado Récio, trineto de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em Lourenço Marques a 4
de Fevereiro de 1974.

Maria Margarida Machado Costa, divorciou-se e voltou a casar,


a 28 de Setembro de 1985, com Howard William Rayner nascido a
12 de Abril de 1957.
Deste casamento nasceu 1 filha:

17.4.1.1.3. Cármen Vanessa Rayner, tetraneta de José Cypriano


e de Sebastiana Elisa, nascida em Joanesburgo, a 16 de Julho de
1986.

17.4.1.2 Maria Isabel Machado Costa, trineta de José Cypriano e


de Sebastiana Elisa, nascida a 31 de Maio de 1947.
Casou com Armando Vieira Tavares Rodrigues.
Deste casamento nasceram 2 filhas:

17.4.1.2.1 Ana Isabel da Costa Tavares Rodrigues, tetraneta de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lourenço
Marques, a 16 de Junho de 1972.
Casou, no Porto, onde reside, com Rui Manuel Teixeira, a 19 de
Outubro de 2002.
Têm uma filha:

17.4.1.2.1.1 Ana Margarida Costa Ribeiro Teixeira, nascida a 21


de Agosto de 2004

17.4.1.2.2 Vânia da Costa Tavares Rodrigues, tetraneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Joanesburgo a 13 de
Janeiro de 1975.
Casou, em Lisboa, com Miguel Humberto Vidal Gil Cotrim.
Têm uma filha:

188
17.4.1.2.2.1 Mariana Costa Gil Cotrim, pentaneta de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa a 30 de
Setembro de 2000.

Em Novembro de 1992 Maria Isabel Machado Costa (17.4.2)


divorciou-se e voltou a casar com Jorge Manuel Mendes de Oliveira
Esteves, não havendo mais descendentes.

17.4.1.3 Maria Leonor Machado Costa, trineta de José Cypriano


e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa, freguesia de Alcântara, a
14 de Setembro de 1948.
Casou, na cidade da Beira (Moçambique), com António José
Laidley, nascido na Beira a 13 de Junho de 1947.
Passou a usar o nome de Maria Leonor Machado Costa Laidley.
Deste casamento nasceram 3 filhas:

17.4.1.3.1 Fabíola da Costa Ladley, tetraneta de José Cypriano


e de Sebastiana Elisa, nascida a 26 de Maio de 1971, em Lourenço
Marques.

17.4.1.3.2 Catarina da Costa Ladley, tetraneta de José Cypriano


e de Sebastiana Elisa, nascida a 8 de Fevereiro de 1973, em
Lourenço Marques.
Casou a 17 de Fevereiro de 1998, com Douglas William Alison.
Deste casamento nasceram 2 filhas:

17.4.1.3.2.1 Amw Leegh Alison, pentaneta de José Cypriano e


de Sebastiana Elisa, nascida a 14 de Dezembro de 1994, em
Joanesburgo.

17.4.1.3.2.2 Zoe Alison, pentaneta de José Cypriano e de


Sebastiana Elisa, nascida a 6 de Março de 1997, em Joanesburgo.

189
17.4.1.3.3. Erica da Costa Ladley, tetraneta de José Cypriano e
de Sebastiana Elisa, nascida a 22 de Junho de 1978, em
Joanesburgo.

17.4.1.4 Maria Teresa Machado Costa, trineta de José Cypriano


e de Sebastiana Elisa, nascida a 16 de Março de 1950 e que
faleceu a 1 de Junho de 1972, não deixando descendência.

De um 2º casamento, a 4 de Outubro de 1990, da Maria Alice


(17.4.1), com Luciano do Carmo Anselmo, nascido a 2 de Agosto
de 1924, não houve mais descendentes.

17.4.2 Maria Emilia da Silveira Machado, bisneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 24 de Maio de 1926.
Casou a 21 de Agosto de 1948, com Manuel José Rodrigues,
nascido a 25 de Setembro de 1922, que também foi funcionário da
Guérin, e que veio a falecer a 28 de Setembro de 1998.
Passou a usar o nome de Maria Emilia da Silveira Machado
Rodrigues.
Tiveram 3 filhos:

17.4.2.1 Ana Maria Machado Rodrigues, trineta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 28 de Maio de 1949.
Casou, a 21 de Setembro de 1974, com Fernando José de
Sousa Guerreiro, nascido a 30 de Abril de 1947.
Têm 3 filhos:

17.4.2.1.1 Manuel José Rodrigues Guerreiro, tetraneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 5 de Maio de 1975.

17.4.2.1.2 Mariano José Rodrigues Guerreiro, tetraneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 17 de Fevereiro de 1980.

190
17.4.2.1.3. Cátia Sofia Rodrigues Guerreiro, tetraneta de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 12 de Abril de 1986.

17.4.2.2 Francisco Manuel Machado Rodrigues, trineto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 24 de Abril de
1954.
Casou, a 19 de Setembro de 1979, com Maria de Jesus
Fernandes, nascida a 17 de Dezembro de 1957.
Têm um filho:

17.4.2.2.1 Ricardo Manuel Fernandes Rodrigues, tetraneto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 2 de Maio de 1979.
Tem um filho:

17.4.2.2.1.1Diogo Alexandre dos Santos Rodrigues, pentaneto


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 17 de Junho de
2003.

17.4.2.3 Maria da Graça Machado Rodrigues, trineta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 11 de Janeiro de 1958.
Casou, a 31 de Dezembro de 1977, com Manuel Rodrigues de
Matos, nascido a 27 de Julho de 1945, de quem se veio a divorciar
a 9 de Abril de 2003.
Têm 2 filhos:

17.4.2.3.1 Pedro Alexandre Machado Rodrigues de Matos,


tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 6 de
Junho de 1979.

17.4.2.3.2 Joana Isabel Machado Rodrigues de Matos, tetraneta


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 1 de Abril de
1985.

191
17.4.3 Maria Helena da Silva Machado, bisneta de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 29 de Abril de 1928.
Casou com seu primo direito Helder Romeu da Silveira Machado
adiante referido.
Têm uma filha:

17.4.3.1Maria Madalena da Silveira Machado trineta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 18 de Março de 1955.
É educadora de infância
Casou, em 25 de Agosto de 1979, com Guilherme António
Baptista de Ornelas Bruges, nascido a 25 de Outubro de 1953, de
quem se divorciou.
Deste casamento, nasceram 2 filhos:

17.4.3.1.1 Rita da Silveira Machado de Ornelas Bruges,


tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 1 de
Agosto de 1982.

17.4.3.1.2 João da Silveira Machado Bruges de Ornelas,


tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 26 de
Setembro de 1984.

Do segundo casamento com Glória Sousa da Silva, nascida a 26


de Junho de 1911 e falecida em Oeiras a 6 de Junho de1959,
nasceram:

17.4.4 Silvia da Silva Machado, bisneta de José Cypriano e de


Sebastiana Elisa, nascida a 10 de Julho 1933, em Oeiras.
Casou, a 15 de Novembro de 1956, com Joaquim Simão Real
Coelho, nascido 9 de Outubro de 1932.

192
Vivem há muitos anos no Canadá.
Têm uma filha:

17.4.4.1 Suzana Maria Machado Real Coelho trineta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 17 de Abril de1958
Casou, a 27 de Junho de 1978, com David Patrik Leahey,
nascido a 18 de Agosto de 1959.
Têm 2 filhos:

17.4.4.1.1 David Natanael Patrik Leahey, tetraneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 18 de Agosto de 1979.

17.4.4.1.2 Shaun Gabriel Keagan Leahey, tetraneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 19 de Setembro de
1983.

Divorciou-se em Dezembro de 1983 e voltou a casar em


Fevereiro de 1984 com Ray Edouard Elias, nascido a 26 de
Dezembro de 1959, voltando a divorciar-se em Dezembro de
1993.
Deste 2º casamento, nasceu um filho:

17.4.4.1.3 Derek Daniel Edouard Elias, tetraneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 18 de Junho de 1986.

17.4.5 Lúcia Maria da Silva Machado, bisneta de José Cypriano


e de Sebastiana Elisa, nascida a 28 de Maio de 1935, em Oeiras.
Foi Chefe de Secção na Guérin, em Lisboa e Lourenço Marques.
Posteriormente, foi técnica de seguros na Sociedade Portuguesa
de Seguros em Lisboa.
Casou, com Manuel Campos Cecílio, director de serviços de
pessoal na Guérin, que também trabalhou em Lisboa e Lourenço
Marques.

193
Presentemente estão ambos aposentados.
Deste casamento nasceu um filho:

17.4. 5.1 Fernando Manuel Machado Campos Cecílio, trineto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 29 de Abril de 1959
Casou com Maria Leonor Mota Morais, nascida a 24 de Agosto
de 1959.
Têm um filho:

17.4.5.1.1 Duarte Morais Cecílio, tetraneto de José Cypriano e


de Sebastiana Elisa, nascido em Lisboa, na freguesia da Madalena,
a 8 de Julho de 1991.

17.4.6.Guilherme Luis da Silva Machado, bisneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 29 de Agosto de 1936.
Funcionário da Guérin.
Casou, a 15 de Novembro de 1961, com Maria Helena Pinhão
Cardoso, nascida a 26 de Maio de 1939, de quem enviuvou a 30
de Novembro de 1985
Deste casamento nasceram 2 filhos

17.4.6.1 Guilherme Fernando Cardoso da Silveira Machado,


trineto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em 23 de
Abril de 1963.
Licenciou-se em Geografia.
Casou, a 2 de Maio de 1989, com Ana Paula Águas Felix,
nascida a 15 de Agosto de 1963 e que é licenciada em
Arquitectura.
Deste casamento nasceram 2 filhas

17.4.6.1.1 Beatriz Felix da Silveira Machado, tetraneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 24 de Julho de 1993

194
17.4.6.1.2 Laura Félix da Silveira Machado, tetraneta de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 19 de Junho de 1996

17.4.6.2 Mónica Alexandra Cardoso da Silveira Machado,


trineta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 6 de
Outubro de 1967.
É Educadora de Infância
Casou, a 22 de Junho de 2002, com Mário João Figueiredo
Ribeiro, nascido em 17 de Junho de 1966.
Têm uma filha:

17.4.6.2.1 Matilde da Silveira Machado Ribeiro, tetraneta de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa, na
freguesia de S. Sebastião da Pedreira, a 5 de Setembro de 2003.

17.4.7 Maria Luísa da Silva Machado, bisneta de José Cypriano


e de Sebastiana Elisa, nascida a 31 de Agosto de 1938 em Oeiras.
Foi funcionária da Guérin.
Não deixa descendência.

17.4.8 João José da Silva Machado, bisneto de José Cypriano e


de Sebastiana Elisa, nascido em Oeiras a (entre 38 e 43).

Do terceiro casamento com Maria Emilia Nobre, houve, como se


disse, 2 filhos:

17.4.9. José António Nobre da Silveira Machado, bisneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 8 de Julho de 1943, em
Rio de Mouro, concelho de Sintra.
Casou, a 31 de Agosto de 1969, com Alda Rosa Biscaia que
passou a usar o nome de Alda Rosa Biscaia da Silveira Machado,
nascida a 19 de Junho de 1943.
Deste casamento nasceu uma filha:

195
17.4.9.1 Elsa Maria Biscaia da Silveira Machado, trineta de
José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 13 de Dezembro de
1971
Casou, em 4 de Abril de 1999, com Nuno Moreno Dias, nascido
a 11de Outubro de 1970.
Têm uma filha:

17.4.9.1.1 Catarina Biscaia da Silveira Machado Dias, tetraneta


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 4 de Novembro
de 2003.

17.4.10. José Manuel Nobre da Silveira Machado, bisneto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em Rio de Mouro, a 3
de Maio de 1948.
Casou 2 vezes: primeiramente com Maria Helena Pais Ribeiro.
E em 2ªs núpcias com Maria José Mendes Timóteo.
Tem 3 filhos:

17.4.10.1Ricardo Miguel Ribeiro da Silveira Machado, trineto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido no Cacém, a 22 de
Agosto de 1976.

17.4.10.2 Pedro Nuno Timóteo da Silveira Machado, trineto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 21 de Agosto de
1978.
Tem um filho:

17.4.10.2.1 Guilherme Pereira da Silveira Machado, tetraneto


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa nascido a 1 de Julho de
2003.

196
17.4.10.3 Tiago Manuel Ribeiro da Silveira Machado, trineto de
José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em 27 de Setembro
de 1979, no Cacém.

O sub-ramo 17.4 tem, em 2003, 54 membros vivos, num total


de 57.

(Os dados aqui referidos foram colhidos junto dos próprios por
Lúcia Maria da Silva Machado Cecílio).

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17.5 Margarida Amélia da Silveira Machado, neta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 13 de Fevereiro de 1901
e que faleceu a 8 de Dezembro de 1963.
Casou, a 3 de Fevereiro de 1921, com João José Fidalgo dos
Santos, nascido a 14 de Fevereiro de 1900 e que veio a falecer a
12 de Junho de 1974.
Deste casamento nasceram 2 filhas:

17.5.1 Maria Olinda da Silveira Machado dos Santos bisneta de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 15 de Setembro de
1921
Casou, a 18 de Setembro de 1943, com Aníbal Brito de Oliveira
Chaves, nascido a 7 de Março de 1919, em Lourenço Marques, e
que veio a falecer a 23 de Fevereiro de 1947.
Deste casamento nasceu 1 filho:

197
Casou,em 2ªs núpcias, com Augusto Gomes Gaspar, nascido a
24 de Junho de 1929 e que faleceu a 26 de Dezembro de 1986.
Deste 2º casamento, não houve mais filhos.

17.5.1.1 José Aníbal Machado Chaves, trineto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 3 de Julho de 1944
É vendedor de automóveis
Casou com Fernanda Maria Nunes Ribeiro, nascida, a 27 de
Dezembro de 1948.
Deste casamento nasceram 2 filhas:

17.5.1.1.1 Margarida Maria Ribeiro Machado Chaves, tetraneta


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 16 de Março de
1970.
Casou, a 14 de Setembro de 1995, com Telmo Alexandre
Rebeca da Mata, nascido a 23 de Maio de 1969.
Deste casamento nasceram 2 filhos:

17.5.1.1.1.1Inês Filipe Chaves da Mata, pentaneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 24 de Março de 1998.

17.5.1.1.1.2 Gonçalo Chaves da Mata, pentaneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 8 de Março de 2003.

17.5.1.1.2 Maria João Ribeiro Machado Chaves, tetraneta de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 26 de Junho de
1972.
Casou, a 27 de Novembro de 1996, com Nuno Jorge Juncal
Navalho, nascido a 14 de Março de 1970.
Deste casamento nasceu uma filha:

198
17.5.1.1.2.1Carolina Chaves Juncal Navalho, pentaneta de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 27 de Julho de 2002.

FOTO

17.5.2 Maria Julieta da Silveira Machado dos Santos, bisneta de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, que nasceu a 20 de Junho de
1924 e faleceu a 15 de Setembro de 1951.
Casou com Luis Gomes Pacheco, engenheiro, de quem teve 3
filhos, 2 dos quais gémeos:

17.5.2.1 Luis Manuel Machado Gomes Pacheco, trineto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 3 de Setembro de 1948.
Licenciou-se em arquitectura, profissão que exerce no Ministério
da Educação e em gabinete próprio.
Casou, em 12 de Outubro de 1969, com Isabel Maria da Silveira
Lopes Teixeira, nascida em 15 de Dezembro de 1949.
Deste casamento nasceram dois filhos

17.5.2.1.1 Miguel Teixeira Gomes Pacheco, tetraneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 12 de Dezembro de
1970.
Casou, a 10 de Maio de 2001, com Geórgia Sena Martins,
nascida a 4 de Dezembro de 1973.
É arquitecto.

17.5.2.1.2 Rita Teixeira Gomes Pacheco, tetraneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 27 de Novembro de
1974.
É arquitecta paisagista.

199
17.5.2.2 Maria Margarida Machado Gomes Pacheco, trineta de
José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 3 de Setembro de
1948.
Casou, a 28 de Fevereiro de 1970, com António Negrão
Valadares Pacheco, nascido a 21 de Abril de 1945.
Deste casamento nasceram 4 filhos:

17.5.2.2.1 Tiago Machado Valadares Pacheco, tetraneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 27 de Maio de 1972.
Licenciou-se em Ciências Agrárias

17.5.2.2.2 Diogo Machado Valadares Pacheco, tetraneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 24 de Julho de 1973.

17.5.2.2.3 Catarina Machado Valadares Pacheco, tetraneta de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 26 de Novembro de
1976 e que faleceu quando tinha apenas 3 anos.

17.5.2.2.4 António Machado Valadares Pacheco, tetraneto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 12 de Julho de
1985.

17.5.2.3 José Manuel Machado Gomes Pacheco, trineto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 3 de Agosto de 1949.
Casou, a 30 de Setembro de 1975, com Reiko Takahashi,
nascida a 20 de Setembro de 1949.
É professor de Karate no Colégio Valsacina. Tem uma Academia
de Artes Marciais.
Tem uma filha:

17.5.2.3.1 Paula Maria Takahashi Pacheco, tetraneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 15 de Maio de 1979.

200
O sub-ramo 17.5 no ano de 2003 tem 17 descendentes vivos
num total de 20.

FOTO

17.6 Luis Romeu da Silveira Machado, neto de José Cypriano e


de Sebastiana Elisa, nascido a 15 de Abril de 1902, em Lisboa, e
falecido a 11 de Fevereiro de 1977, também em Lisboa.
Casou, a 17 de Dezembro de 1928, com Maria Helena Faria da
Costa Correia, nascida a 9 de Outubro de 1905 e que faleceu a 5
de Julho de 1997, na cidade de Lisboa .
Tiveram 4 filhos:

17.6.1 Helder Romeu da Silveira Machado, bisneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 1 de Março de 1929.
Foi aluno do Instituto Nacional.
Foi vendedor de automóveis na Sociedade Comercial Guérin.
Casou com sua prima direita, Maria Helena da Silva Machado,
referenciada em 17.4.3.
Têm uma filha:

17.6.1.1 Maria Madalena da Silveira Machado, trineta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 18 de Março de 1955.
É Educadora de Infância.
Casou, a 25 de Agosto de 1979, com Guilherme António
Baptista Ornelas Bruge, nascido a 21 de Outubro de 1953, de
quem se divorciou.
Têm 2 filhos:

17.6.1.1.1 Rita da Silveira Machado Ornelas Bruge, tetraneta de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 1 de Agosto de
1982.

201
17.6.1.1.2 João da Silveira Machado Bruge de Ornelas,
tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 26 de
Setembro de 1984.

17.6.2 José Manuel da Silveira Machado, bisneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 3 de Dezembro de 1930.
Foi igualmente aluno do Instituto Nacional.
Foi empregado superior da Guérin.
Casou, a 29 de Dezembro de 1954, com Maria do Céu
Estanqueiro, nascida a 26 de Dezembro de 1934, também ela
funcionária da mesma empresa.
Têm 2 filhas:

17.6.2.1 Ana Isabel da Silveira Machado, trineta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 29 de Setembro de
1961.
Casou, a 1 de Maio de 1991, com Helder Manuel Marques Alves,
nascido a 5 de Novembro de 1958.
Têm 2 filhas:

17.6.2.1.1 Maria da Silveira Machado Marques Alves, tetraneta


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 25 de Novembro
de 1991.

17.6.2.1.2 Carolina da Silveira Machado Marques Alves,


tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 12 de
Janeiro de 1997.

17.6.2.2 Maria Eduarda da Silveira Machado, trineta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 1 de Abril de 1963.
Casou, a 2 de Julho de 1994, com José António Lopes Simões,
nascido a 27 de Dezembro de 1966.

202
17.6.3 Pedro Eduardo da Silveira Machado, bisneto de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 15 de Janeiro de 1934.
Foi aluno do Instituto Nacional.
Foi vendedor de automóveis da Guérin.
Casou com Vanda de Meneses Correia de Pinho, nascida a 26 de
Maio de1936 e que faleceu a 17 de Janeiro de 1990.
Tem 2 filhos:

17.6.3.1 Ana Margarida Pinho da Silveira Machado, trineta de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 24 de Dezembro de
1963.
Casou, a 22 de Outubro de 1988, com António Castanheira
Venâncio Leão, nascido a 22 de Abril de 1957, licenciado em
Direito.
Passou a usar o nome de Ana Margarida Pinho da Silveira
Machado Venâncio Leão.
Têm 3 filhos:

17.6.3.1.1 Inês da Silveira Machado Venâncio Leão, tetraneta


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 21 de Abril de
1992.

17.6.3.1.2 Pedro da Silveira Machado Venâncio Leão, tetraneto


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 22 de Maio de
1995.

17.6.3.1.3 Vasco da Silveira Machado Venâncio Leão, tetraneto


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 14 de Outubro
de 1999.

17.6.3.2 Miguel Pinho da Silveira Machado, trineto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 7 de Outubro de 1969.
É vendedor de automóveis.

203
17.6.4. Maria da Graça da Silveira Machado, bisneta de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa , nascida a 7 de Novembro de
1937.
Casou, a 29 de Agosto de 1964, com Germano Brás Monteiro.
Passou a usar o nome de Maria da Graça da Silveira Machado
Brás Monteiro.
Têm 1 filho:

17.6.4.1 Pedro Manuel da Silveira Machado Brás Monteiro,


trineto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 26 de
Junho de 1965.

O sub-ramo 17.6 tem, nesta data, 17 descendentes vivos num


total de 18.

(Os dados aqui referidos foram prestados por Maria da Graça da


Silveira Machado Braz Monteiro).

FOTO

17.7 José Cypriano da Silveira Machado, nascido a 20 de


Agosto de 1905, neto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, e o
único que teve o seu nome.

204
Faleceu em Lisboa a 12 de Maio de 1982.
Foi sócio fundador e maioritário da Sociedade Comercial Guérin
e homem de renome no negócio de automóveis, após guerra de
1939/45, e assim se manteve até à revolução do 25 de Abril,
altura em que a empresa foi ocupada, sendo, após o PREC,
devolvida mas, nessa altura,ele já não tinha o mesmo dinamismo
e a empresa não tinha o mesmo vigor.
Antes da segunda guerra mundial, já era vendedor de
automóveis e consta que foi ele quem estabeleceu contacto com a
Volkswagen na Alemanha e trouxe para Portugal o velho e famoso
“carocha”.
Mas não foi apenas representante da importante fábrica alemã:
marcas como a Chryslert, Plimouth, Lancia, Dodge, no domínio das
viaturas ligeiras, como ainda, na gama dos pesados de carga,
Fargo, Dodge, Facel- vega ou ainda das viaturas agrícolas, John
Deer, como foi o introdutor da Vespa dos anos 50 em Portugal.
Para além da representação das marcas referidas, a Guérin
tinha uma vasta gama de serviços de reparação e manutenção de
automóvel que foi considerada das melhores do seu tempo.
Foi também dos primeiros empresários deste ramo a preocupar-
se com os aspectos sociais dos seus trabalhadores
Casou com Maria João Ferreira Grilo, nascida a 28 de Março de
1910, de quem se separou judicialmente, em 1958.
Deixou um único filho:

17.7.1 José Maria da Silveira Machado, bisneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa nascido em Lisboa, a 6 de Agosto
de 1956
É o mais novo bisneto de José Cypriano
Dedica-se à lavoura no Alentejo.
Casou, a 23 de Agosto de 1983, com Maria Teresa Magno Bom
de Sousa, nascida a 29 de Maio de 1961, que passou a usar o
nome de Maria Teresa Magno Bom de Sousa da Silveira Machado.
Deste casamento nasceram 3 filhos:

17.7.1.1 José Maria Bom de Sousa da Silveira Machado, trineto


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 18 de Setembro
de 1984.

205
17.7.1.2 Maria Carlota Bom de Sousa da Silveira Machado,
trineta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 23 de
Janeiro de 1987.

17.7.1.3 Joana Bom de Sousa da Silveira Machado, trineta de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 16 de Março de
1989.

Este sub-ramo 1.7 tem, em Outubro de 2003, 4 descendentes


vivos num total de 5.

(Os dados constantes foram fornecidos directamente pelo


próprio José Maria 17.7.1).

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17.8 Ajax Alberto da Silveira Machado Júnior, neto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em 13 de Janeiro de 1907,
em Lisboa.
Foi, como todos os seus irmãos, vendedor de automóveis na
Guérin.

206
A dada altura da sua vida, foi para Moçambique, para a sucursal
da mesma empresa, e, então, resolveu frequentar a Universidade
de de Lourenço Marques, licenciando-se em Medicina.
Exerceu durante poucos anos, naquela cidade e, após o 25 de
Abril de 1974, foi aposentado, regressando a Lisboa.
Casou, a 16 de Junho de 1928, com Virgínia Dias Marques, que
passou a usar o nome de Virgínia Dias Marques da Silveira
Machado, nascida a 13 de Outubro de 1909, que veio a falecer
recentemente no verão de 2004.
Faleceu em Lisboa a 7 de Março de 1992, com 85 anos de
idade.
Deste casamento nasceu uma única filha.

17.8.1 Maria Luiza da Silveira Machado, bisneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa, a 23 de
Setembro de 1929.
Casou, em 1ªs núpcias, em Junho de 1950, com Acácio Augusto
Borges, nascido a 25 de Setembro de 1929.
Deste casamento nasceram 2 filhos adiante referidos.

Casou em 2ªs núpcias com Mário Afonso da Silva Madeira,


nascido a 16 de Maio de 1935 que veio a falecer a 7 de Janeiro de
1997, não tendo havido mais filhos.

17.8.1.1 Victor da Silveira Machado Borges, trineto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 13 de Abril de 1953.
Licenciou-se em Medicina pela Universidade de Lisboa. É
Assistente da Faculdade de Medicina.
Casou, a 15 de Julho de 1977, com Ana Maria Cardeira da Silva,
nascida a 29 de Novembro de 1952.
Deste casamento nasceram 2 filhos:

17.8.1.1.1 Pedro Cardeira da Silva Machado Borges, tetraneto


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 8 de Julho de
1981.

207
17.8.1.1.2 Inês Cardeira da Silva Machado Borges, tetraneta de
José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 10 de Fevereiro de
1985.

17.8.1.2 Maria Isabel da Silveira Machado Borges, trineta de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 28 de Agosto de
1964.
Casou, a 16 de Julho de 1991, com António José Colaço Pereira,
nascido a 11 de Abril de 1967.
Deste casamento nasceu uma filha:

17.8.1.2.1 Maria Carolina Machado Borges Colaço Pereira,


tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 16 de
Junho 1992.

O sub-ramo 17.8 tem 6 descendentes vivos num total de 7.


(Os dados referidos foram fornecidos por Maria Luiza da Silveira
Machado Madeira).

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17.9 Pedro Jorge da Silveira Machado, neto de José Cypriano e


de Sebastiana Elisa, nascido a 5 de Junho de 1913.

208
Foi administrador da Guérin, em Lisboa e em Lourenço
Marques.
Casou 3 vezes.
Faleceu em Lisboa 4 de Janeiro de 1993.

Do primeiro casamento em 1936, com Ilda dos Ramos Palhinha,


nasceram 2 filhos:

17.9.1 Pedro Vasco da Silveira Machado, bisneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 26 de Junho de 1939.
Casou, em 1ªs núpcias, com Elizabete Sá Pessoa, nascida a 9
de Janeiro de 1943.
Deste casamento nasceu uma filha:

17.9.1.1 Gabriela da Silveira Machado, trineta de José Cypriano


e de Sebastiana Elisa, nascida a 4 de Dezembro de 1963.
Casou, a 6 de Junho de 1993, com José Manuel Branco
Geraldes, nascido a 28 de Fevereiro de 1962.
Deste casamento nasceram 2 filhas:

17.9.1.1.1Mariana da Silveira Machado Branco Geraldes,


tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 26 de
Março de 1994.

17.9.1.1.2 Mónica da Silveira Machado Branco Geraldes,


tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 30 de
Janeiro de 1996.

De um 2º casamento de Pedro Vasco a 4 de Maio de 1967, com


Luisa Ferreira Bicho, nascida a 22 de Outubro de 1946, nasceram
4 filhos:

17.9.1.2. Ana Cristina da Silveira Machado, trineta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 27 de Dezembro de
1967
Casou, a 18 de Janeiro de 1991, com Nuno Ribeiro, nascido a
24 de Novembro de 1960.

209
Deste casamento nasceram 2 filhas:

17.9.1.2.1 Beatriz da Silveira Machado Ribeiro, tetraneta de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 13 de Janeiro de
1993.

17.9.1.2.2 Francisca da Silveira Machado Ribeiro, tetraneta de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 19 de Fevereiro de
1998.

17.9.1.3 Ana Luísa da Silveira Machado, trineta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 27 de Dezembro de
1967
Faleceu a 5 de Junho de 1993.
Não deixou descendência.

17.9.1.4.Ana Rita da Silveira Machado, trineta de José Cypriano


e de Sebastiana Elisa, nascida a 29 de Janeiro de 1970.
Casou, a 11 de Janeiro de 1992, com José Pedro Dias Pinheiro,
nascido a 26 de Janeiro de 1961.
Deste casamento nasceram 3 filhos:

17.9.1.4.1 Mariana da Silveira Machado Dias Pinheiro, tetraneta


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 28 de Fevereiro
de 1993.

17.9.1.4.2 Madalena da Silveira Machado Dias Pinheiro,


tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 23 de
Março de 1996.

17.9.1.4.3 Manuel da Silveira Machado Dias Pinheiro, tetraneto


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 30 de Março de
2002.

210
17.9.1.5 José Pedro da Silveira Machado, trineto de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 27 de Junho de 1971.
Casou, a 26 de Outubro de 1996, com Mariana Vidal, nascida a
18 de Julho de 1973.
Deste casamento nasceram 3 filhos:

17.9.1.5.1 João Maria da Silveira Machado, tetraneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 9 de Fevereiro de 1994.

17.9.1.5.2 Pedro Maria da Silveira Machado, tetraneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 31 de Julho de 1996.

17.9.1.5.3 Marta Maria da Silveira Machado, tetraneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 24 de Maio de 1999.

17.9.2 José João da Silveira Machado, bisneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 4 de Outubro de 1949.
Casou, a 7 de Junho de 1975, com Isabel Lindley Sintra Torres,
nascida a 13 de Outubro de 1952.
Deste casamento nasceram 2 filhos:

17.9.2.1 Miguel da Silveira Machado, trineto de José Cypriano


e de Sebastiana Elisa, nascido a 28 de Julho de 1980.

17.9.2.2 Nuno da Silveira Machado, trineto de José Cypriano


e de Sebastiana Elisa, nascido a 28 de Dezembro de 1983.

Do 2º casamento, em Julho de 1953, de Pedro Jorge com Arlete


M. Brito Ventura, nascida a 21 de Julho de 1928 e que veio a
falecer em Fevereiro de 2004, nasceram os seguintes filhos:

17.9.3 Maria Isabel da Silveira Machado, bisneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 10 de Janeiro de 1953.
Casou, a 28 de Maio de 1977, com Manuel L. Alves, não
havendo filhos.

211
FOTO

17.9.4 Jorge Filipe da Silveira Machado, bisneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 15 de Março de 1955.
Faleceu a 19 de Abril de 1980, em Cascais, não deixando
descendência.

FOTO

17.9.5 Carlos Manuel da Silveira Machado, bisneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 6 de Abril de 1961.
Faleceu a 19 de Setembro de 1994.
Teve uma filha:

17.9.5.1 Caetana da Silveira Machado, trineta de José Cypriano


e de Sebastiana Elisa, nascida a 12 de Outubro de 1991.

Dum 3º casamento a 13 de Maio de 1968 com Maria Emiliana


Baptista dos Santos, nascida a 24 de Fevereiro de 1923, que
passou a usar o nome de Maria Emiliana dos Santos da Silveira
Machado, não houve descendência.

Este sub-ramo 17.9 tem nesta data 21 descendentes vivos num


total de 24.

212
Os dados para elaboração do que fica escrito sobre a família de
Pedro Jorge (17.9) foram colhidos e cedidos por Maria Isabel da
Silveira Machado (17.9.3).

FOTO

17.10 Jorge Augusto da Silveira Machado, neto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 28 de Julho de 1917 e
falecido em Lisboa, a 18 de Dezembro de 1995.
Casou, a 14 de Setembro de 1949, com Maria Helena Coelho de
Figueiredo que passou a usar o nome de Maria Helena Coelho de
Figueiredo da Silveira Machado, nascida a 15 de Março de 1917 e
que veio a falecer a 26 de Julho de 1993.
Foi, como todos os seus irmãos, vendedor de automóveis na
Guérin.
Teve um único filho:

17.10.1 José António Figueiredo da Silveira Machado, bisneto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 19 de Junho de
1950
Funcionário bancário na CGD (aposentado):
Casou, a 12 de Dezembro de 1977, com Ana Paula Antunes dos
Santos, que passou a usar o nome de Ana Paula Antunes dos
Santos da Silveira Machado, nascida a 2 de Maio de 1954.
Deste casamento nasceu um único filho:

17.10.1.1 Francisco Pedro Santos da Silveira Machado, trineto


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 7 de Julho de
1978.

213
O sub-ramo 17.10 tem apenas 2 descendentes vivos num total
de 3.

(Os dados constantes deste sub-ramo foram fornecidos pelo


próprio José António 17.10.1).

Termina aqui a descendência de AJAX ALBERTO, 17º filho de


José Cypriano, com total 155 descendentes vivos num total 176.

Agradece-se a:
Maria Manuela da Silveira Machado Morgado de Andrade Daun e
Lorena, a colaboração prestada franqueando os dados referentes
ao seu sub-ramo (17.1)
Maria da Graça Firmo Cunha da Silveira Machado, a colaboração
prestada franqueando os dados do seu sub-ramo (17.2)
A Lúcia Maria da Silva Machado Cecílio que igualmente
disponibilizou os dados referentes à descendência de seu pai
(17.4) como cedeu contactos que me deram os respectivos dados
que igualmente se agradecem
Maria Luísa da Silva Machado
Maria Luiza da Silveira Machado Madeira (17. 8) que
igualmente conseguiu fornecer dados sobre diversos sub-ramos do
seu ramo
Luís Manuel da Silveira Machado Gomes Pacheco (17.5.2.1) e
seus irmãos Maria Margarida (17.5.2.2) e José Manuel (17.5.2.3)
Maria da Graça da Silveira Machado Braz Monteiro (17.6)
José Maria da Silveira Machado (17.7.1)
Maria Emiliana da Silveira Machado (17.9)
Maria Isabel da Silveira Machado (17.9.3)
José António Figueiredo da Silveira Machado (17.10).

Conheci 9 dos 10 filhos do tio Ajax. Com efeito, quando terminei


o Curso de Serviço Social, resolvi responder a um anúncio do DN
em que se pedia uma assistente social. Com espanto, quando da
resposta, verifiquei tratar-se da empresa Guérin, pertencente a
José Machado (17.7), e lá se encontravam a trabalhar os seus

214
irmãos, com excepção do Luiz Romeu, e bastantes dos seus
sobrinhos.
De facto, nessa época, o Homero era vendedor de pesados e
contou-me imensas histórias antigas do seu tempo de rapaz,
quando, com seu irmão César (então já falecido), conviviam com
meu pai, cujas idades eram idênticas, embora com diferença de
uma geração; o Victor chefiava o departamento de Usados; o Ajax
e o Jorge eram vendedores de automóveis; a Julieta era
administradora da Guérin de Angola; o Pedro era já administrador
em Lisboa. Também nessa altura já era vendedor de automóveis e
passou a administrador, o César (sobrinho, filho do irmão falecido)
e, logo de seguida, outros Silveira Machado foram entrando para a
empresa: a Lúcia Maria com quem ainda hoje mantenho relações
de amizade, a Maria Luisa, o Helder, o José Manuel e o Pedro
Eduardo (estes 3 tinham andado comigo e com as minhas irmãs no
Colégio de meu pai). Por via desta ligação conheci outros membros
deste ramo que, não trabalhando na empresa, estavam contudo
muito próximos. Assim, conheci a Tia Olinda, que já referi, e a
Margarida, avó do Pté.

DESCENDENCIA DE DIÓMEDES ERNESTO

19- DIÓMEDES ERNESTO, 19º filho de José Cypriano e 9º de


Sebastiana Elisa.

Foi seu filho José Virgílio (19.1).

215
NETOS; BISNETOS; TRINETOS; TETRANETOS

FOTO

19.1 José Virgílio Melicio da Silveira Machado, neto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em Queluz a 9 de Abril de
1900 e baptizado na Real Capela do Palácio de Queluz.
Foi funcionário bancário no Banco Nacional Ultramarino.
Casou, com Maria Teresa Gardé de Mello, em 2 de Fevereiro de
1922.
Faleceu em Queluz, a 13 de Janeiro de 1931, deixando todos os
seus filhos pequenos.
Sua mulher voltou a casar, tendo tido mais 6 filhos, e faleceu a
10 de Maio de 2001, precisamente no dia em que completava 100
anos.
Deste casamento nasceram 6 filhos:

FOTO
19.1.1 Maria Teresa de Jesus de Mello Machado, bisneta de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa na freguesia
dos Mártires a 8 de Novembro de 1922, sendo baptizada na Igreja
dos Mártires.

216
Concluiu o Curso de Piano e Órgão no Conservatório de Lisboa e
diplomou-se em Decoração e Restauro na Fundação Ricardo
Espirito Santo.
Foi Professora na Escola de Artes Decorativas de António Arroio
e no liceu de Penafiel.
Casou com Júlio Menezes Garcês de Lencastre, em 1944,
passando a usar o nome de Maria Teresa de Mello Machado
Lencastre.
Deste casamento nasceram 4 filhos.
Faleceu a 2 de Maio de 1983.

19.1.1.1 Jorge Manuel de Monterroyo de Lencastre, trineto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 6 de Janeiro de
1945.
Frequentou o colégio Instituto Nacional.
Casou com Maria Manuela Brites Martins de Brito de quem se
veio a divorciar.
Tem uma filha:

19.1.1.1.1 Maria Teresa de Brito de Lencastre, tetraneta de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 29 de Abril de
1978.

19.1.1.2 Ana Maria Machado de Monterroyo de Lencastre,


trineta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 20 de
Setembro de 1946.
Casou com Fernando Helguera Duarte Lúpi.
Deste casamento nasceram 2 filhos:

19.1.1.2.1 Francisco de Monterroyo de Lencastre Lúpi, tetraneto


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 27 de Março de
1975.
Casou com Catarina Monteiro, a 21 de Junho de 2003.

217
19.1.1.2.2 Maria Luiza de Monterroyo de Lencastre Lúpi,
tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 27 de
Janeiro de 1986.

19.1.1.3 António José Machado de Monterroyo de Lencastre,


trineto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 3 de
Janeiro de 1948.
Foi aluno do colégio Instituto Nacional.
Casou em 1ºs núpcias com Mariana Fernandes Homem de
Lucena, tendo enviuvado de seguida
Casou, em 2ºs núpcias, com Maria Joana Rosado da Silva
Pereira de quem tem 2 filhas:

19.1.1.3.1 Rita Pereira de Lencastre, tetraneta de José Cypriano


e de Sebastiana Elisa, nascida a 27 de Abril de 1981.

19.1.1.3.2 Bárbara Pereira de Lencastre, tetraneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 10 de Setembro de
1983.

19.1.1.4 Maria João Machado de Monterroyo de Lencastre,


trineta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em 18 de
Abril de 1950.
Casou com Francisco João de Campos de Moura Coutinho, de
quem se encontra divorciada e de quem tem 2 filhos:

19.1.1.4.1 André de Lencastre de Moura Coutinho, tetraneto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 3 de Outubro de
1974.

218
19.1.1.4.2 Rodrigo de Lencastre Moura Coutinho, tetraneto de
José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 16 de Setembro de
1975
Tem um filho de Catarina de Lancastre Trigueiros de Aragão

19.1.1.4.2.1 António Maria de Távora Trigueiros de Aragão de


Moura Coutinho, pentaneta de José Cypriano e de Sebastiana
Elisa, nascida a 4 de Setembro de 2001.

19.1.2 Maria Clara de Mello Machado, bisneta de José Cypriano


e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa na freguesia dos
Mártires, a 16 de Junho de 1924 e foi baptizada na Igreja da
mesma freguesia.
Fez o curso geral do liceu e foi funcionária dos CTT.
Ingressou na Ordem das Irmãs do Bom Pastor em 2 de
Fevereiro de 1962, com 37 anos de idade e depois de ter ajudado
na criação de seus irmãos mais novos.

1.9.1.3 Maria Filomena de Mello Machado, bisneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 23 de Junho de 1926,
em Queluz, tendo sido baptizada na Real Capela do Palácio de
Queluz.
Fez o curso geral do liceu e foi funcionária dos CTT.
Casou, em 1948, com Domingos Prista e Silva, que veio a
falecer em Abril de 2003.
Após o casamento, passou a usar o nome de Maria Filomena de
Mello Machado Prista e Silva.
Tiveram os seguintes filhos:

19.1.3.1 João Manuel Machado Prista e Silva, trineto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 13 de Junho de 1949.
Licenciou-se em Medicina e é especialista em Medicina do
Trabalho.
Casou com Olga Lalanda Ribeiro, médica, de quem se divorciou.

219
Deste casamento nasceu uma filha:

19.1.3.1.1 Marta Lalanda Prista, tetraneta de José Cypriano e


de Sebastiana Elisa, nascida a 20 de Janeiro de 1977
Casou com Filipe Serpa.

De um 2º casamento com Manuela Neves de Abreu igualmente


médica, nasceu 1 filho:

19.1.3.1.2 Gonçalo Abreu Prista tetraneto de José Cypriano e de


Sebastiana Elisa, nascido a 27 de Junho de 1983.

19.1.3.2 Maria Leonor Machado Prista e Silva, trineta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 24 de Setembro de 1950
Tem 1 filha:

19.1.3.2.1. Ana Sofia Machado Prista Marques Miranda,


tetraneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 15 de
Março de 1977.
Casou com Kalib.

19.1.3.3 Maria Clara Machado Prista e Silva, trineta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 7 de Outubro de 1951
Casou com Jorge António Cerqueira.
Têm 3 filhos:

19.1.3.3.1 Pedro Miguel Prista Cerqueira, tetraneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 26 de Janeiro de 1978.

19.1.3.3.2 Filipe Miguel Prista Cerqueira tetraneto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 10 de Maio de 1980.

220
19.1.3.3.3 André Miguel Prista Cerqueira tetraneto de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 8 de Abril de 1984.

19.1.3.4 Maria Helena Machado Prista e Silva, trineta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 2 de Março de 1953.
Casou com Fernando Brites que nasceu a 29 de Maio de 1940.
Têm 1 filho:

19.1.3.4.1 Ricardo Prista Brites, tetraneto de José Cypriano e de


Sebastiana Elisa, nascido a 19 de Outubro de 1991.

19.1.3.5 António Manuel Machado Prista e Silva, trineto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 3 de Julho de 1957.
Casou, em 1ªs núpcias, com Maria do Carmo Forsado, de quem
se divorciou.
Deste casamento nasceu 1 filha:

19.1.3.5.1 Adriana Forsado Prista e Silva, tetraneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 29 de Agosto de 1973,
na cidade de Lourenço Marques.
Casou com Goodfrey Johnson.

Casou, em 2ªs núpcias, com Maria do Carmo Soares e deste


casamento nasceram 2 filhos:

19.1.3.5.2 Miguel Soares Prista e Silva, tetraneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 11 de Novembro de
1979, na cidade de Maputo, em Moçambique.

221
19.1.3.5.3 Joel Soares Prista e Silva, tetraneto de José Cypriano
e de Sebastiana Elisa, nascido a 5 de Abril de 1982.

19.1.3.6 Carlos Manuel Machado Prista e Silva, trineto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 11de Maio de 1961.
Casou, em 1ªs núpcias, com Florbela Alves.
Deste casamento nasceu 1 filha:

19.1.3.6.1 Joana Alves Prista e Silva, tetraneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 29 de Agosto de 1988.

De um 2º casamento com Alexandra Santos nasceu:

19.1.3.6.2 Mariana Santos Prista e Silva, tetraneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 18 de Novembro
de1991.

19.1.4 António José de Mello Machado bisneto de José Cypriano


e de Sebastiana Elisa, nascido a 9 de Janeiro de 1928, em Queluz
e foi baptizado na Real Capela do Palácio de Queluz.
Foi aluno do Colégio Instituto Nacional, ingressando,
seguidamente, na Faculdade de Ciências de Lisboa, onde fez os
Preparatórios Militares e os Preparatórios de Engenharia.
Na Escola do Exército fez o Curso de Artilharia que terminou
com boa classificação.
Alferes em 1952, tenente em 1953, capitão em 1955, major em
1964, tenente-coronel em 1969 e coronel em 1974.
Frequentou um curso militar nos EUA (Fort Bliss- Texas) e todos
os diversos cursos de promoção exigidos pela sua carreira e posto.
Toda a sua carreira foi feita nas fileiras com excepção do
período em que foi Ajudante do Quartel - Mestre General (1962) e

222
chefe da 1ª Repartição do Quartel General do Governo Militar de
Lisboa (1971).
Integrou a Ordem de Batalha da 1ª Divisão SHAPE, durante 5
anos, como capitão, no Comando de Artilharia Divisionária.
Frequentou um dos primeiros cursos de contra - guerrilha em
1963.
Serviu em todas as Províncias onde havia guerra, sempre em
contra – guerrilha e situação de campanha, com tropas sob o seu
comando.
Ao longo da sua carreira militar, recebeu vários louvores com
destaque para aqueles que se referem à sua acção em campanha,
quer na Guiné como em Moçambique; tem as Medalhas
Comemorativas das Expedições Militares – Guiné, Angola e
Moçambique-, pela correcção e eficiência com que desempenhou
as respectivas missões; de Mérito Militar de 2ª Classe e Medalha
de Prata de Serviços Distintos com Palma, esta pela forma como
se evidenciou nas operações na Guiné e por proposta do
Comandante-chefe das Forças Armadas daquela então Província.
De realçar ainda que, em 1972, estando em Angola, foi
apreciado pelo Concelho Superior do Exercito, considerado como
“apto por mérito absoluto” tendo-lhe sido atribuído, por escolha, o
primeiro lugar para a promoção a coronel.
Em 1973, ainda em Luanda, é internado no Hospital Militar local
e evacuado para Lisboa, sendo submetido a Junta Militar de
Inspecção, que o considerou padecendo de doença adquirida em
serviço e qualificado como Deficiente das Forças Armadas.
Em 1974, após o 25 de Abril, foi nomeado pela JSN, como seu
Delegado, no Município de Cascais, lugar que, não obstante a
conturbada época que se vivia, desempenhou a contento de
superiores e inferiores, tendo estes solicitado a sua manutenção
em funções.
A sua acção foi reconhecida pelo então Ministro da
Administração Interna “ como relevante à frente do corpo
administrativo do Município afectado por graves problemas”.
A partir desta data abandonou a sua actividade pública.
Passou à Reserva em 1976 e à Reforma em 1986
Tem produção literária publicada, com destaque para:
-“Aviltados e Traídos” livro publicado em 1977 e “relativo ao
valor, recta conduta e abnegado comportamento das tropas

223
portuguesas nas Províncias Ultramarinas”, publicação que repunha
a verdade face a calúnias recebidas e que foi muito apreciado,
internamente, quer ao nível das Forças Armadas, quer ao nível de
inúmeros civis, como também a nível internacional.
-“Entre os Macuas de Angoche” detalhada monografia sobre os
povos, religiões, culturas, vida social, costumes, geografia e
economia de todo o norte de Moçambique. Este livro foi adoptado
como obra de consulta pela Universidade Eduardo Mondlane de
Moçambique
-“Gentes de Catió” trabalho sobre a etno – história da Guiné,
que foi publicado pela revista Geográfica da Sociedade Portuguesa
de Geografia de Lisboa e numa Separata do Centro de Estudos
Vasco da Gama
-“Tiro Antiaéreo” compêndio técnico, publicado pela Direcção da
Arma de Artilharia
-Colaboração regular e avulsa sobre temas de conservação
ambiental, fauna, caça africana, pesca desportiva, em diversas
publicações da especialidade incluindo um capitulo sobre Caça
Maior, numa Enciclopédia de Caça
-Colaboração científica com a Sociedade Portuguesa para o
Estudo das Aves

Casou, a 28 de Dezembro de 1953, com Isabel Adelaide Colaço


da Silveira Machado, sua prima, descendente de Anníbal Augusto
(1.2.2.1).
Têm os seguintes filhos e netos:

19.1.4.1 Maria Madalena da Silveira de Mello Machado, trineta


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 9 de Maio de
1955 em Lisboa. (1.2.2.1.1).
Casou com Frederico Burnay de quem se divorciou.
Tem uma filha:

19.1.4.1.1 Mariana de Mello Machado Burnay, tetraneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 1 de Outubro de 1981
(1.2.2.1.1.1).

224
19.1.4.2. Maria Teresa da Silveira de Mello Machado, trineta de
José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 6 de Setembro de
1956, em Cascais.
Casou com Luiz Filipe da Silva Carvalho e tiveram os seguintes
filhos (1.2.2.1.2.).

19.1.4.2.1 Manuel Maria de Mello Machado de Carvalho,


tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 17 de
Agosto de 1983 (1.2.2.1.2.1).

19.1.4.2.2 Bernardo de Mello Machado de Carvalho, tetraneto


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 20 de Julho de
1985 (1.2.2.1.2.2.).

19.1.4.3. José António da Silveira de Mello Machado, trineto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 7 de Dezembro de
1957, em Cascais.
Casou com Maria Isabel Corte-Real Cruz .
Têm 2 filhas (1.2.2.1.3.).

19.1.4.3.1 Maria Cruz de Mello Machado, tetraneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 3 de Janeiro de 1996
(1.2.2.1.3.1).

19.1.4.3.2 Madalena Cruz de Mello Machado, tetraneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 20 de Maio de 1997
(1.2.2.1.3.2).

19.1.4.4 Maria Inês da Silveira de Mello Machado, trineta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 7 de Janeiro de 1959 em
Cascais. (1.2.2.1.4).

225
Casou, em 1982, na Igreja de Cascais com Domingos Palha
Ferreira da Costa , de quem se veio a divorciar.
Deste casamento nasceram 2 filhos:

19.1.4.4.1 Salvador Palha da Costa de Mello Machado, tetraneto


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 12 de Outubro
de 1982 (1.2.2.1.4.1).

19.1.4.4.2 Tomás Palha da Costa de Mello Machado, tetraneto


de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 15 de Maio de
1984 (1.2.2.1.4.2).

De um 2º casamento com Miguel Luiz Krusse Gomes Kadic,


nasceram:

19.1.4.4.3 António Vasco de Mello Machado Kadic, tetraneto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 27 de Novembro de
1993 (1.2.2.1.4.3).

19.1.4.4.4 Maria Carolina de Mello Machado Kadic, tetraneta de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 8 de Março de 1995
(1.2.2.1.4.4).

De um 3º casamento, realizado em Cascais a 7 de Janeiro de


2004, com António da Mota Lopes, nascido no Estoril a 22 de
Dezembro de 1954, licenciado em Direito, não houve
descendência.

19.1.4.5 Maria Mafalda da Silveira de Mello Machado, trineta de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Lisboa a 30 de
Janeiro de 1962, em Lisboa (1.2.2.1 5).

226
Tem um filho:

19.1.4.5.1 Martim de Mello Machado Inglês,filho de Afonso


Inglês, tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a
23 de
Novembro de 1989( 1.2.2.1.5.1).

19.1.4.6 António Miguel de Mello Machado, trineto de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 16 de Março de 1965,
em Lisboa (1.2.2.1.6).
Casou com Maria João Oliveira, de quem se divorciou.
Tem um filho

19.1.4.6.1 António Maria de Oliveira de Mello Machado,


tetraneto de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido em
Lisboa a 15 de Outubro de 1993 (1.2.2.1.6.1).

De um 2º casamento realizado a 22 de Outubro de 2004, com


Rita Madeira Teles, nascida a 27 de Setembro de 1978, ainda não
há descendência.

Este sub-ramo, Silveira Mello Machado, é descendente de José


Cypriano, pelo lado materno e pelo lado paterno, com a diferença
de uma geração, exactamente porque a mãe é descendente do
filho mais velho de José Cypriano, e o pai de um dos mais novos.
Como curiosidade, repete-se que os dois bisavôs, tio e sobrinho,
eram da mesma idade e foram baptizados no mesmo dia.
Os filhos deste casal são descendentes quer de Carlota Joaquina
como de Sebastiana Elisa
O casal António José e Isabel Adelaide festejaram, a 28 de
Dezembro de 2003, as suas bodas de ouro.

227
19.1.5. José Maria de Mello Machado, bisneto de José Cypriano
e de Sebastiana Elisa, nascido a 28 de Fevereiro de 1929, em
Queluz e baptizado na Real Capela do Palácio de Queluz.
Fez a instrução primária no Colégio Moderno, e o secundário no
Instituto Nacional. Frequentou a Escola Náutica onde tirou os
Cursos de Pilotagem e Navegação.
Foi Imediato no “Amélia Maria”, na última campanha com
veleiros nos bancos da Terra Nova.
Ingressou nos quadros da Companhia Nacional de Navegação,
onde foi primeiro piloto, imediato e comandante, tendo sido o mais
novo comandante daquela Companhia em viagens de longo curso.
Foi Comandante do Navio Timor.
Fez uma estação de 2 anos na costa de Moçambique,
embarcado no navio Angoche.
Em 1968, deixou a vida de bordo para dirigir uma empresa
portuária em Lourenço Marques, onde se manteve até finais de
1974.
Partiu para a África do Sul e foi convidado para comandar uma
frota de navios de dragagem que operava em Richards Bay,
pertencente ao Estado Sul-Africano, sendo o único estrangeiro
qualificado como senior-officer e comandante numa empresa
estadual.
Casou com Maria Fernanda Simões Garcia e tiveram 3 filhos.
Enviuvou em 27 de Junho de 1982, num desastre de viação na
África do Sul. Alguns anos depois, regressou a Portugal.

19.1.5.1 José João Simões Garcia de Mello Machado, trineto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 15 de Fevereiro de
1957.
Casou, a 10 de Setembro de 1983, com Caroline Nancy Fawkes,
nascida a 25 de Setembro de 1956.
Têm os seguintes filhos:

19.1.5.1.1 Miguel José Fawkes Mello Machado, tetraneto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 25 de Agosto 1986
(África do Sul).

228
19.1.5.1.2 Paulo João Fawkes Mello Machado, tetraneto de José
Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 19 de Fevereiro de 1993.

19.1.5.2 Maria do Rosário Simões Garcia de Mello Machado,


trineta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 15 de
Agosto de 1961.
Casou com Clive Ross Dow em 19 de Setembro de1987.
Têm 2 filhos:

19.1.5.2.1 Nikolas Andersen Machado Ross Daw, tetraneto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 18 de Abril de 1990

19.1.5.2.2 Cristina Natalie Machado Ross Daw, tetraneta de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 8 de Outubro de
1992

19.1.5.3 Pedro José Simões Garcia de Mello Machado, trineto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 5 de Junho de
1965.
Casou, a 9 de Fevereiro de 1993, com Célia Maria Correia de
Abreu
Têm 1 filha:

19.1.5.3.1 Izabella Maria Abreu de Mello Machado, tetraneta de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida a 26 de Fevereiro de
2002.

19.1.6 Maria da Conceição de Mello Machado, bisneta de José


Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascida em Queluz, a 3 de
Setembro de1930 e foi baptizada na Real Capela do Palácio de
Queluz.

229
Faleceu a 13 de Julho de 1931,com apenas 10 meses de idade e
no ano em que faleceu seu pai .

Termina aqui a descendência de DIÓMEDES ERNESTO, 19º filho


de José Cypriano.
Agradece-se a António José de Mello Machado, que me facultou
os dados referentes à descendência de seu avô (19), a Maria
Filomena de Mello Machado Prista e Silva que os completou, na
parte que dizia respeito a seus netos (19.4), e a Maria João
Machado Lencastre que forneceu os dados referentes ao seu sub-
ramo 19.1.1.

Este sub-ramo totaliza, neste ano de 2004, 59 descendentes


vivos num total de 62.

DESCENDENCIA DE DÉBORAH ALICE

20 DÉBORAH ALICE, 20ª filha de José Cypriano e 10ª de


Sebastiana Elisa.
Foram seus filhos e de seu marido Francisco Lúcio Fernandes de
Macedo : Lúcio Ernesto (20.1); Mário Eugénio (20.2).

NETOS; BISNETA
Do casamento de Déborah, nasceram 2 filhos:

230
FOTO

20.1. Lúcio Ernesto da Silveira Machado Macedo, bisneto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido na Ilha da Madeira, a
13 de Abril de 1903
Trabalhou na Livraria Rodrigues com seu irmão.
Faleceu em Lisboa, na Av. Da Liberdade nº232 – 3º.a 21 de
Novembro de 1977
Casou com Sílvia Sá Cortez, não tendo deixado descendência.

FOTO

20.2 Mário Eugénio da Silveira Machado Macedo, bisneto de


José Cypriano e de Sebastiana Elisa, nascido a 1 de Dezembro de
1905 na cidade do Funchal.
Foi livreiro, dono da Livraria Rodrigues, na Rua do Ouro, em
Lisboa, proprietário e comerciante de vários ramos.
Casou, como já se referiu, com sua prima Ilda, (12.1.) em
Lisboa, a 17 de Dezembro de 1931 e faleceu, subitamente,
também na capital, a 10 de Janeiro de 1990, e, curiosamente, no
mesmo prédio onde viveram e faleceram sua mãe e seus tios,
prédio que é hoje pertença de sua única filha.

231
20.2.1.Maria da Conceição Ermida Machado Macedo já acima
referida (12.1.1), bisneta de José Cypriano e de Sebastiana Elisa.
Não deixa descendência.

Este sub-ramo 20 tem, neste ano de 2004, apenas 1 elemento


vivo, o mesmo elemento já referido na descendência de Virgílio
César.

Deste ramo, conheci a tia Déborah, os seus 2 filhos , noras e a


sua neta.

232
CAPITULO V

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A DESCENDÊNCIA

No total a descendência viva de José Cypriano é de 530 mas, na


realidade, somos 504 os descendentes vivos, contactados directa
ou indirectamente, para elaboração deste trabalho, embora se
tenha consciência de que há mais,com os quais, porém não foi
possível estabelecer contacto por manifesto desconhecimento de
dados.
Na realidade, constam deste livro 530 Silveira Machado vivos,
mas a este total temos de abater alguns que, descendendo duas
vezes de José Cypriano, pelo lado materno e pelo lado paterno,
vêm indicados nas duas descendências. São eles 5 Almeida
Machado, (descendentes de 1.1.3 e de 1.11.1); os Silveira Mello
Machado (1.2.2.1). também indicados na descendência (19.4.1)
num total de 17 elementos; a Machado Macedo (12.1.1 e 20.2.1)
e a Maria Madalena da Silveira Machado e seus filhos (constantes
das descendências 17.4.3 e 17.6.1, ao todo 3 elementos),
perfazendo um total de 26, pelo que somos 504 Silveira Machado
vivos, sendo: 34 bisnetos, 123 trinetos, 237 tetranetos, 133
pentanetos e 4 hexanetos.
Desde José Cypriano houve 654 descendentes, sendo:
21 filhos, 36 netos, 80 bisnetos, 139 trinetos, 241 tetranetos,
133 pentanetos, 4 hexanetos.
Dos 8 ramos de descendentes, o que maior número deu foi o de
Anníbal Augusto, que totaliza 279 membros, dos quais estão vivos
232; segue-se o de Ajax Alberto, com 176 elementos, estando 155
vivos.
Presume-se que ainda existam cerca de mais 3 dezenas de
descendentes de JOSÉ CYPRIANO DA SILVEIRA MACHADO
espalhados pelo mundo.
Talvez este trabalho seja um veículo para que se estabeleça o
contacto necessário para um melhor conhecimento dos diversos
Ramos Familiares descendentes do tronco comum que foi José
Cypriano, nascido em Queluz há precisamente 183 anos.

233
Termina, pois, aqui a parte deste trabalho dedicado à
descendência dos filhos de José Cypriano, trabalho este que não
foi possível fazer mais vasto e pormenorizado, pois tal só seria
viável com a colaboração de descendentes dos diversos ramos que
tivessem facultado elementos a partir dos quais se pudesse fazer
alguma investigação.

Tal não aconteceu, umas vezes por manifesta incompreensão


ou desconhecimento, outras porque se perdeu o rasto de alguns
familiares, tal como acontece com alguns dos descendentes de
ANNÍBAL AUGUSTO DA SILVEIRA MACHADO JÚNIOR, filho de
ANNÍBAL AUGUSTO, filho mais velho de José Cypriano.

No que se refere ao Ramo iniciado com o 3º filho de José


Cypriano, EUTRÓPIO, não foi possível localizar descendência, não
obstante todos os esforços envidados nesse sentido.

No que se refere à descendência de OLYMPIA AUGUSTA,


igualmente se não conseguiu tanto quanto se desejava, pois
ignora-se se o seu filho mais velho deixou descendência e não foi
possível estabelecer contacto com César Augusto ou seus
familiares.

Também está bastante incompleto o ramo de HOMERO


AUGUSTO, por se ter perdido o contacto com os respectivos
descendentes.
De qualquer modo, fez-se referência a todos os ramos
descendentes de José Cypriano, quer do primeiro quer do segundo
matrimónio.

Para além dos dados que me foram fornecidos por “Silveiras


Machados”, a pesquisa incidiu sobre registos de nascimento,
casamento e óbitos em depósito na Torre do Tombo e nas diversas
Repartições de Registo Civil; Registos Militares existentes nos
Arquivos Histórico, Militar do Exército, do Ultramar Português, da
Marinha Portuguesa;Enciclopédia Luso Brasileira,Biblioteca
Nacional, Academia das Ciências e ainda sobre documentos
familiares que cada um de nós tem em suas mãos e que são de
manifesto interesse, como sejam dois pequenos volumes de

234
apontamentos de Anníbal Augusto, já acima referidos,
apontamentos de meu pai e de meu avô e notas pessoais de
Virgílio César e, em primeiro lugar, apontamentos pessoais de José
Cypriano que ele trazia sempre consigo e que são de imenso valor.

Como se viu, dos 21 filhos legítimos de José Cypriano, apenas 8


deixaram descendência e destas as mais numerosas são as de
ANNÍBAL AUGUSTO (1) de HOMERO AUGUSTO (13), de AJAX
ALBERTO (17) e a de DIÓMEDES ERNESTO (19).

Não consta que os irmãos de José Cypriano tenham, como este,


adoptado o apelido de “Silveira Machado”, com excepção de um,
de nome Rodrigo Augusto da Silveira Machado, nascido em
Queluz, mas que não o transmitiu aos seus descendentes.
Em contra partida, pensa-se que aquele terá tido filhos fora dos
casamentos e que a todos perfilhou, nunca lhes negando o seu
apelido, mas que, como é natural, não tenha conseguido
estabelecer um fio condutor, não obstante se tenha procurado
estabelecer contacto através de endereços vários compulsados na
Internet.
A corroborar a existência destes descendentes está o facto de
meu pai, oficial do exército, quando em serviço no quartel do Forte
da Ameixoeira, ter encontrado muitos mancebos oriundos de
Queluz com este apelido e que não eram descendentes de nenhum
dos conhecidos filhos de José Cypriano.

No entanto, tem-se conhecimento de outros ramos de


descendência “Silveira Machado” que não foi possível localizar,
porque, não descendendo directamente dos filhos acima referidos,
são, contudo, tão SILVEIRA MACHADO como todos nós aqui
nomeados.

Sabe-se que há um ramo conhecido por “os de Viseu” e outro


“os dos Açores”. Porém, relativamente a este último, conseguimos
saber que, embora Silveira Machado, não são descendentes de
José Cypriano. Com efeito, em contacto com o Dr. Domingos
Silveira Machado (filho) ficámos a saber que são Silveira duma

235
conhecida e antiga família dos Açores e que o apelido Machado foi
adicionado ao seu nome muito posteriormente e por motivos
pouco conhecidos. O Dr. Domingos Silveira Machado admite ser
parente da nossa família, apenas pelo lado Machado, manifestando
até interesse em investigar essa hipótese.
De facto, ao longo do estudo que fizemos sobre a Família
Machado, conhecemos um ramo que se fixou directamente nos
Açores e que é conhecido em livros de genealogias como
“Machados da Ilha Terceira”. Admito a hipótese de que tenha sido
uma divisão do ramo madeirense, que se iniciou com João
Machado Miranda, em pleno século XVI
Relativamente aos acima referidos de “Viseu”, apenas se
conseguiu esclarecer, até ao momento, que não são descendentes
de qualquer dos casamentos de José Cypriano.
Para além de tudo isto, nós os SILVEIRA MACHADO somos
apenas uma parte dos MACHADOS DE QUELUZ que tiveram o seu
início com JOÃO BAPTISTA MACHADO, que veio de Almofala e foi
avô de JOSÉ CYPRIANO DA SILVEIRA MACHADO.

Como se verifica, a nossa família está em franco crescimento,


pois dos 504 vivos que hoje somos, 51 nasceram já depois de
2000 o que corresponde a cerca de 10,2 %.
Com efeito, a partir daquela data, nasceram os seguintes
Silveira Machado:
Do Ramo de Anníbal Augusto (1) num total de 21 membros:
1.1.2.1.1.1 Rafael Nicolaas Joaquim Hoekman nascido a 9 de
Março de 2004
1.2.6.2.3.1 Maria da Silveira Machado Falcão e Cunha, nascida
a 12 de Dezembro de 2002
1.2.6.2.4.1 Frederico Maria Oliveira da Silveira Machado,
nascido a 19 de Outubro de 2002
1.2.6.3.1.2 Manuel da Silveira Machado Birne, nascido 31 de
Março de 2002
1.2.6.3.4.1 João Frederico Nunes da Silva da Silveira Machado,
nascido a 24 de Novembro de 2003
1.5.1.1.1.1.2 Trenten Bradley Vasconcellos, nascido a 3 de Maio
de 2001

236
1.5.1.1.1.1.3 Gavin James Vasconcellos, nascido a 4 de Março
de 2002
1.6.1.1.1.3.Teresa Vitorino Machado Faria, nascida a 14 de
março de 2003
1.6.1.1.3.3 Nuno Machado Faria Furtado, nascido a 15 de
Fevereiro de 2001
1.6.1.1.3.4 Raquel Machado Faria Furtado, nascida a 6 de Abril
de 2004
1.6.1.1.4.2. Bernardo Areosa Faria e Pereira dos Santos,
nascido a 3 de Fevereiro de 2003
1.6.4.1.2.1 Mathilde Moura Serra, nascida a 27 de Julho de
2004
1.7.2.1.1.2.1 Gonçalo Marteleira dos Santos, nascido a 22 de
Agosto de 2004
1.8.3.1.2.3. Francisco Miguel Dias Luciano Cotta, nascido a 10
de Setembro de 2000.
1.8.3.1.2.4 Tomás Martinho Dias Luciano Cotta, nascido a 20 de
Novembro de 2002
1.8.3.1.2.5 João Tiago Dias Luciano Cotta, nascido a 20 de
Novembro de 2002
1.8.3.3.2.1 Luiz da Silveira Luciano Tadeu, nascido a 28 de
Novembro de 2002
1.8.4.2.1.1 Maria Coelho Ramos, nascida a15 de Fevereiro de
2002
1.11.4.5.2 Joana da Silveira Machado Almeida Coradinho,
nascida a 10 de Julho de 2002
1.11.5.1.1.2João Morais Bastos da Luz, nascido em Novembro
de 2002
1.11.6.1.1 João Miguel Sá Nunes Correia Neves, nascido a 6 de
Julho de 2001
1.11.6.1.2 Maria Inês Sá Nunes Correia Neves,nascida a 27 de
Agosto de 2004

Do Ramo de Homero Augusto (13) num total de 10 membros


13.1.2.1.1.1 Maria Vasconcelos Montenegro Palma e Santos,
nascida a 15 de Maio de 2000
13.1.2.1.1.2 Rita Vasconcelos Montenegro Palma e Santos,
nascida a 28 de Maio de 2002

237
13.1.2.2.1.1. Ana Júlia Castro e Silva,nascida a 7 de Maio de
2004
13.1.2.2.2.1 Inês Castro e Silva nascida a 22 de Março de 2004
13.1.2.3.3.2 Ana Rita Boleo Vanzeller nascida a 14 de Julho de
2003
13.1.2.3.3.3 Carolina Boleo Vanzeller, nascida a 14 de Julho de
2003
13.2.1.1.1.4.Rodrigo Maria Mineiro Rodrigues Rebelo de
Andrade, nascido a 12 de Agosto de 2000
13.2.1.1.3.2 Luiz Azevedo Soares Mineiro Rodrigues, nascido a
16 de Março de 2000
13.2.1.1.3.3 Margarida Azevedo Soares Mineiro Rodrigues,
nascida a 9 de Janeiro de 2004
13.3.3.1.3 Henrique Ferreira Soares, nascido a 6 de Setembro
de 2000

Do Ramo de Ajax Alberto (17), num total de 17 membros


17.1.3.1.1.2.Lucas Daun e Lorena Monteiro de Brito, nascido a
27 de Dezembro de 2002
17.1.3.1.3.2. Leonardo Daun e Lorena Saraty Neves, nascido a
22 de Janeiro de 2002
17.1.3.1.3.3. Manuela Daun e Lorena Saraty Neves, nascida a
23 de Setembro de 2003
17.1.3.2.1.1 Maria Daun e Lorena Soares Cardoso, nascida a13
de Dezembro de 2000
17.2.2.1.2.3. Duarte Maria da Silveira Machado Gil Fernandes,
nascido a 10 de Outubro de 2000
17.2.2.1.3. Afonso Maria Falcão Lucas Rodrigues, nascido a 15
de Fevereiro de 2000
17.2.2.1.4. Maria Falcão Lucas Rodrigues, nascida a 6 de
Setembro de 2001
17.2.2.3.1. Madalena Furtado Lucas Rodrigues, nascida a 9 de
Junho de 2001
17.4.1.2.1.2.1.1 Ana Margarida Costa Ribeiro Teixeira, nascida
a 21 de Agosto de 2004
17.4.1.2.2.1. Mariana Costa Gil Cotrim, nascida a 30 de
Setembro de 2000
17.4.2.2.1.1.Diogo Alexandre dos Santos Rodrigues, nascido a
17 de Junho de 2003

238
17.4.6.2.1. Mariana da Silveira Machado Ribeiro, nascida a 5 de
Setembro de 2003
17.4.9.1.1 Catarina Biscaia da Silveira Machado, nascida a 4 de
Novembro de 2003
17.4.10.2.1. Guilherme Pereira da Silveira Machado, nascido a
1 de Julho de 2003
17.5.1.1.1.2 Gonçalo Chaves da Mata, nascido a 8 de Março de
2003
17.5.1.1.2.1.Carolina Chaves Juncal Navalho, nascida a 27 de
Julho de 2002
17.9.1.4.3. Manuel da Silveira Machado Dias Pinheiro, nascido a
30 de Março de 2002

Do Ramo de Diómedes Ernesto (19), num total de 2 membros


19.1.1.4.2.1.António Maria de Távora Trigueiros de Aragão de
Moura Coutinho, nascida a 4 de Setembro de 2001
19.1.5.3.1. Izabella Maria Abreu de Mello Machado, nascida a
26 de Fevereiro de 2002

Destes já nascidos depois de 2000, apenas 10 conservam o


apelido de Silveira Machado, e somente 3, porque varões e tendo
Silveira Machado no nome, poderão contribuir para a continuação
do referido apelido.
São eles:
1.2.6.2.4.1 Frederico Maria Oliveira da Silveira Machado
1.2.6.3.4.1.João Frederico Nunes da Silva da Silveira Machado
17.10.2.1 Guilherme Pereira da Silveira Machado

Quando José Cypriano decidiu juntar ao apelido Machado o de


Silveira, oriundo de sua avó paterna, pretendia estabelecer uma
certa diferenciação da sua descendência no Ramo dos Machados
de Queluz e instituiu a Família Silveira Machado que desejava
perpetuar no tempo, na medida do possível, mantendo o apelido
Silveira Machado como apelido único.
Porém o apelido só tem sido mantido nalguns casos. Com
efeito, logo na 1ª geração, seus filhos Virgílio César, Achiles
Alfredo e Ulysses Eugénio, embora tendo o apelido de Silveira
Machado, ficaram conhecidos apenas por Virgílio Machado, Achiles

239
Machado e Ulysses Machado e o primeiro não transmitiu o apelido
de Silveira Machado à sua descendência.
Também Olympia Augusta não conservou o Silveira no registo
da sua descendência, sob a imposição da legislação portuguesa,
prevalecendo os apelidos de seu marido.
Por seu turno, Déborah Alice manteve o Silveira Machado no
registo de seus filhos, acrescentando apenas um apelido de seu
marido.
Relativamente aos outros filhos com descendência, o apelido foi
mantido em todos os seus netos.
Com efeito Anníbal Augusto manteve o apelido Silveira Machado
em todos os seus filhos; contudo, as suas filhas, por imposição da
lei vigente, suprimiram o Silveira dos nomes dos seus
descendentes. Ao contrário, os filhos varões mantiveram o apelido
completo nas suas descendências, com excepção do mais velho
que não o manteve nos filhos do 2º casamento.
No entanto, o apelido tem-se perdido, por vezes na totalidade,
por casamento e por imposição legal.
No que respeita à descendência de Eutrópio, também manteve
o apelido pelo menos na 1ªgeração, ignorando-se se houve mais
gerações
Situação idêntica se passou com a descendência de Homero
Augusto, tanto mais que apenas teve um descendente varão que,
por seu turno, teve 3 filhos varões mas cujas descendências
conhecidas são femininas.
A descendência de Ajax Alberto que, à semelhança da de
Annibal Augusto, teve 10 filhos dos quais 8 varões e todos com
descendência, tem mantido o apelido Silveira Machado com
bastante regularidade
No respeitante à descendência de Diómedes Ernesto, o apelido
só foi mantido na 1ª geração, permanecendo apenas o Machado.
Assim, dos 468 Silveira Machado vivos, têm este apelido
completo apenas 140 ou seja cerca 30% do total. Destes, apenas
25 são varões em condições de perpetuar o nome, se derem
origem a filhos varões, o que equivale a dizer que depende deles a
manutenção do apelido Silveira Machado durante o século XXI que
estamos vivendo

No decorrer da elaboração deste trabalho faleceram:

240
17.2.2.1António Pedro Cunha da Silveira Machado
1.6.3.2 Luiz Manuel Machado Faria Beija

Faleceram também:
Maria da Graça Firmo Cunha da Silveira Machado, viúva de
César Augusto da Silveira Machado Júnior (17.2.2) e que muito
colaborou na recolha dos dados da sua família.
Virgínia Dias Marques da Silveira Machado, viúva de Ajax
Alberto da Silveira Machado Júnior (17.8).

241
II PARTE

CAPITULO I

A ASCENDÊNCIA DE JOSÉ CYPRIANO

DO SÉCULO X AO SÉCULO XIX

Após esta descrição sobre a descendência de JOSÉ CYPRIANO, e a


pedido de alguns jovens Silveira Machado, pareceu-me
interessante estabelecer, na medida do possível, um fio condutor
desde MEM MONIZ DE GONDAREY, em quem começa realmente a
genealogia dos MACHADOS, até JOSÉ CYPRIANO DA SILVEIRA
MACHADO, dos Machados de Queluz, o 1º SILVEIRA MACHADO,
cuja descendência se tem espalhado pelo mundo, como se infere
deste modesto trabalho, não referindo as outras linhagens do
mesmo tronco comum e que estão ligadas também às mais nobres
Casas Portuguesas, mas tão-somente àquela que, partindo comum
Mem Moniz de Gondarey, vem dar origem, através dos séculos,
aos Machados de Queluz, de que a Família Silveira Machado é
descendente.

Contudo,e embora seja a partir de Mem Moniz de Gondarey que


surge o nome de MACHADO, exactamente a partir do feito da
Conquista de Santarém, parece-me mais correcto referir também
os ascendentes deste, mesmo anteriormente à Fundação de
Portugal.

Porém, tal intento não foi tarefa fácil, embora tenha recorrido
ao livro que nos deixou meu tio-avô, CÉSAR XAVIER DA SILVEIRA
MACHADO, neto de José Cypriano.
O que se segue é da minha responsabilidade, tentando
interpretar o trabalho de meu tio e os dados por ele e por mim
recolhidos e que, dentro do possível, são exaustivos, referindo,

242
entre parênteses, em cada um, o nº respectivo que é constante do
livro de César Xavier da Silveira Machado.
Como se sabe e muitos genealogistas o têm afirmado, a nossa
Família é das mais antigas de Portugal e muitos a têm estudado.
Ainda que seja originária de Barcelos, senhores desta vila e da
região de entre Homem e Cávado, com muitos teres e haveres
nesta região, depressa se estenderam por outras terras,
primeiramente entre Douro e Minho e, posteriormente, por todo o
território nacional, à medida que este se ia consolidando, com
doações feitas pelos reis de Portugal, como reconhecimento pelos
seus feitos no continente, quer participando no povoamento das
terras descobertas pelos portugueses, como aconteceu com a ilhas
dos arquipélagos da Madeira e dos Açores, quer, mais tarde, na
Índia e no Brasil
Em terras continentais, como adiante se refere, os MACHADOS
de Barcelos deram origem a vários Ramos conhecidos que, por seu
turno, se ligaram a Famílias igualmente ilustres, estando presentes
nas raízes das mais conhecidas Famílias Portuguesas e sendo
designados com o nome genérico de MACHADOS de...... ,
consoante a região em que se fixaram.
A nossa Família “Silveira Machado” descendente de José
Cypriano, embora originariamente dos Machados de Barcelos,
pertence também aos subramos dos Machados de Vila Viçosa, de
Almofala e, por último, de Queluz.
De qualquer modo, todos os Machados, desde que
descendentes de Barcelos, são membros da grande Família dos
Machados.

Seguidamente, concretizando o nosso propósito de estabelecer


a genealogia directa do nosso Ramo Familiar desde o início, há que
referir que não havendo, em Portugal, registos de nascimento e
casamento anteriores ao séc.XVI, se torna muito difícil estabelecer
uma linha geneológica directa que nos conduza de Mem Moniz de
Gondarey até José Cypriano da Silveira Machado.
Houve pois que conhecer e na medida do possível, aprofundar
as diversas teses defendidas pelos melhores e mais conceituados
genealogistas portugueses, nem sempre condorrentes, cruzando
feitos e sdatas, descrições e registos de escrituras feitas nos

243
diversos tabeliões Das várias épocas, de modo a poder tirar
conclusões devidamente fundamentadas.
Com efeito, e atitulo de exemplo, entre os diversos documentos
compulsados, podemos citar os do conde D. Pedro que a titulo 36
páginas 187, afirma catagoricamente que é em D. Moninho Viegas
que se inicia a família dos Machados e que este D. Moninho era
filho de D. Gonçalo Moniz, governador de Coimbra, feira e todo o
Minho, em época anterior ao rei D. Bermudo de Leão.
Outros fidalgos da mesma família e da mesma linha geneológica
tiveram o mesmo nome de Moninho Viegas e daí alguma confusão
provocada exactamente na atribuição da paternidade de Mem
Moniz de Gondarey.Com efeito e como se pode concluir,
igualmente pelo cruzamento de datas e recurso a escrituras de
tabliões , com a dose de certezas que nos foi permitido confirmar
que este é filho de D. Moninho Viegas ou, para alguns, D. Mumio
Viegas e de D. Oroana, neto de D.Egas Moniz e de D. Dórdia
Odoris, neto de D. Moninho Viegas e de Unisca Moniz(esta filha de
D. Egas Moniz o Aio), bisneto deD. Egas Moniz o Gasco ou o Velho
e de D. Toda Alboazr e trineto de D. Moninho Viegas o Gasco e que
o Conde D. Pedro afirma perenptoriamente ser este o começo da
nossa família e decsua mulher D. Valido Tracosendis.
Confirmada assim a ascendência de Mem Moniz de Gondarey,
esteve ainda presente nas nossas investigações a preocupação de
esclarecer que este e Mem Rodrigues,que nos ensinaram na escola
primária ser o herói da Conquista de Santarém aos mouros, eram
uma e a mesma pessoa. Para tal compulsámos a História de
Portugal de Damião Peres, bem como outros documentos de
genealogistas que seguem a mesma tese, e facilmente chegámos
à conclusão de que são a mesma pessoa.
Tal conclusão vem confirmar igualmente a descendência de
Mem Moniz de Gondarey em Pedro Moniz de Gondarey como
Senhor da Casa de seu pai e bem assim a junção dos cinco
Machados às suas armas, como consequência do feito descrito
sobre a tomada de Santarém. Igualmente se comprova a
ascendência e descendência de Martim Pires Machado o primeiro a
usar o apelido de Machado.
Como já se referiu as nossas conclusões são fundamentadas em
escrituras feitas em tabliões das diferentes épocas por membros
da nossa família quer para certificar os seus nomes e

244
ascendências, quer para garantir a posse de seus bens, quer ainda
servindo de testemunha em vários actos.
É ainda através de tais documentos que se pode confirmar a
nossa ascendência em Álvaro Pires Machado, 2º filho de Pedro
Moniz Machado, que foi vassalo de D. Fernando e que viveu em
plena crise de 1383/85, tomando parte activa nas hostes de D.
Nuno Álvares Pereira e bem assim, cerca de duzentos anos depois,
se firma a nossa ascendência em António Machado da Maya 3º
filho de Pedro Machado da Maya e de Leonor de Vilas Boas, em
pleno sec.XVI, que fez escritura de seu nome e da sua filiação em
escritura de tabelião de Guimarães, firmadas pelas armas dos
Machados.
A partir desta altura face à existência dos registos paroquiais, a
nossa tarefa foi muito mais facilitada bastando compulsa-los para
tirar conclusões fundamentadas sobre as diferentes filiações até
aos nossos dias.
Assim temos :

O primeiro antepassado conhecido de Mem Moniz de Gondarey


e, consequentemente,dos MACHADOS é:

I – GONÇALO MONIZ governador de Coimbra, Feira e todo o


Minho. Pediu apoio à fidalguia da Gasconha para defesa das suas
terras.
Casou com D. Mumadona, filha do Rei D. Bermudo.
Século X.

II – MONINHO VIEGAS (O GASCO) que veio da Gasconha no


tempo do Rei D. Ramiro de Leão e casou com D. Valido
Tracosendis, filha de Tracosendo Guedes (§ 1).
Filho do anterior, foi, a mando deste, recrutar gente para defesa
das suas terras, razão porque foi chamado de O GASCO.
Deste matrimónio nasceu:

III – EGAS MONIZ (O GASCO OU O VELHO).


Casou com Toda Hermingea Alboazar, donde lhe veio o título
dos Coelhos, que continuou por seu filho Hermigo Veegas (§2),
descendente do Rei D. Ramiro II de Leão. Fundou o mosteiro de
Cucujães.

245
Deste casamento, entre outros, nasceu

IV – MONINHO VIEGAS, que casou com uma sua prima de


nome Venisca ou Unisca Moniz (§ 3), filha de Egas Moniz e de D.
Eurica Trastamires.
Fundou o Mosteiro de S. João da Alpendurada. Contemporâneo
de Ramiro II de Leão.
Deste casamento nasceu

V – EGAS MONIZ.
Casou com Dorothea ou Dordia Odoris (§ 4), filha de D. Odoris
de Espinhel, senhor de Roças.
Fundou o Mosteiro de Paços de Sousa.
Viveu nos tempos de D. Fernando o Magno, e de Afonso VI de
Leão
Deste casamento nasceu

VI – MONINHO VIEGAS que foi governador da terra de Arouca,


pelos anos de 1092; serviu no tempo de D. Henrique e, no ano de
1128, doou uma herdade ao mosteiro de Pedroso.
Casou com D. Oroana ,nos finais do século XI.

Este casal teve 2 filhos:

Martim Moniz que tomou Lisboa aos Mouros e deu origem à


família dos Monizes e

Mem Moniz de Gondarey que tomou este nome por ser senhor
de umas terras no lugar de Gondarey, junto ao rio Douro.
Considero-o como o verdadeiro primogénito dos MACHADOS,
embora a sua ascendência o seja também e porque foi a partir
daqui que se alteraram as Armas e se passou a usar o nome de
Machado, em homenagem ao feito cometido, aquando da tomada
de Santarém
Foi, como se escreveu, o 2º Filho de Moninho Viegas e de D.
Valida Trocosendis.

246
VII – MEM MONIZ DE GONDAREY, (6º), também conhecido por
Mem Rodrigues, companheiro de Dom Afonso Henriques na
tomada de Santarém, é a ele que se atribui a entrada naquela
praça, partindo as portas a machado, o que lhe valeu passar a
acrescentar ao seu nome o de MACHADO
Anteriormente, e segundo rezam as crónicas, “governou a ala
esquerda na batalha de Ourique”.
Nasceu no ano de 1102 e foi servidor dos Reis D. Afonso
Henriques, de quem foi rico homem e seu guarda–mor, e de seu
filho D Sancho I.
Com seus filhos, e anteriormente à conquista de Santarém,
povoou e deu foral a vários lugares, freguesias e vilas como Alões,
Aveloso, Tendais, Vilas Boas, Graleira.
Foram-lhe dadas por honra as vilas de Vilar de Mediano,
Ramires, Vale de Pagas e o casal de Vila Boa.
Na sua ascendência, que pode referir-se das mais antigas do
reino, verifica-se que era filho de Moninho Viegas, companheiro do
Conde D. Henrique, neto de Egas Moniz, servidor de Afonso VI de
Leão, bisneto de Moninho Viegas, trineto de Egas Moniz, o Velho,
tetraneto de Moninho Viegas, o Gasco e pentaneto de Gonçalo
Moniz que foi Governador de Coimbra, da Feira e do Minho.
Casou com Dona Cristina Gonçalves.
Foram seus filhos Moninho, Pedro, Nuno e Roberto, que o
acompanharam na Conquista de Santarém, tendo o primeiro e o
último falecido na batalha para a referida conquista e ainda Mayor
Mendes, que casou com Soeiro Veggas do título dos Coelhos.
Sucedeu-lhe seu filho,

VIII – PEDRO MONIZ DE GONDAREY (7º), servidor de D.


Sancho I e senhor de Barcelos.
Por morte de seu irmão mais velho na tomada de Santarém,
sucedeu a seu Pai na posse de seus bens e títulos.
Casou em primeiras núpcias, com uma sua prima de nome
Elvira Martins de Nomães, filha de D. Martim Gonçalves de
Nomães, não tendo deixado descendência; e, em segundas
núpcias, com Elvira Martins, filha de D. Martim Fernandes de Riba
de Vizela. Teve, entre outros, o seguinte filho:

247
IX – MARTIM PIRES MACHADO DE GONDAREY (8º) que foi o
primeiro a usar oficialmente, por escritura, o nome de Machado, e
por ser o mais velho sucedeu a seu pai.
Foi Regedor de Justiça do Reino no tempo de D. Afonso II,
tendo assinado como testemunha na escritura de doação do
Monarca à Ordem de São Bento de Avis.
Casou com Maria Pires Moniz, filha de Pedro Moniz.
Seu 2º filho

X – MARTIM MONIZ MACHADO (9º) foi quem deu descendência


e quem herdou a Casa de seu pai.
Viveu no tempo de D. Sancho II e de D. Afonso III.
Foi senhor da Quinta da Torre, Solar dos Machados herdado no
Vale de Jaraz
Casou com Loba Gomes, de quem lhe veio o título dos
Barbosas, filha do Conde Gomes Nunes.
A este, segue-se

XI – MARTIM MACHADO (10º), filho primogénito de Martim


Moniz Machado.
Foi servidor dos Reis D. Afonso III e D. Dinis.
Faleceu por volta de 1269. Século XIII.
Casou com Constança Gil Barroso (do titulo dos Barrosos).
Foi senhor da Quinta do Outeiro, em S. Martinho de Mossul, e
do Solar da Torre, dos Vascos, em Lanhoso, Quinta do Tojo e
Casais da Fonte da Arcada em Jaraz, sendo declarado por El-Rei
fidalgo da Sua Casa.
Foi ainda Senhor de Mossul e do lugar de Joazim, no julgado de
Braga.
Teve vária descendência que deu origem a muitos ramos de
Machados.
O primogénito deste,

XII – PEDRO MONIZ MACHADO (11º) que viveu no tempo do


Rei D. Afonso IV, foi o primeiro a ter o chamado 2º Solar dos
Machados.
Foi ainda senhor de Pinho, de Cepiões, Capelos, Bombadela e
Nogueira.

248
Viveu no tempo de D. Afonso IV.
Casou com Filipa Leitão, no título dos Leitões
O 2º filho deste Pedro Moniz Machado, de nome

XIII–ÁLVARO PIRES MACHADO, (11º a) o VELHO viveu no


tempo de D. Pedro I e de D. Fernando e foi Alcaide Mor de
Lanhoso e de Castelo Novo e Senhor de Almendra e de S.
Clemente de Basto.
Foi vassalo do Rei D. Fernando.
Casou com Juliana de Goes de S. Clemente de Sande.
É precisamente nesta altura que, pela primeira vez, deixamos
de ser descendentes do primogénito, para sermos, neste caso do
2º filho, com as consequências óbvias no respeitante a heranças.

Chega-se assim ao séc XIV e ao final da 1ª dinastia portuguesa,


durante a qual os “Machados” foram dedicados servidores,
companheiros de armas de nossos Reis e considerados por todos
os seus contemporâneos.
Estão assim volvidos 3 séculos de Machados.

Encontramos então, em plena crise dinástica de 1383/85, a


Vasco Machado, filho de Gonçalo Machado, (este primogénito de
Pedro Moniz Machado- XII) a pelejar ao lado de D. Nuno Àlvares
Pereira nas Batalhas de Atoleiros e de Aljubarrota, a ajudar a
salvar o País e a colocar o Mestre de Aviz no trono de Portugal.
E a sua acção foi de tal monta que D. Nuno entendeu dever
repartir com ele, por seu valor e mérito, parte das terras que El-
Rei lhe havia concedido. (13º)

A Álvaro Pires Machado segue-se seu filho

XIV – PEDRO ALVES MACHADO (11º b) e (54), também neto de


Pedro Moniz Machado e, como seu primo Vasco Machado acima
referido, também companheiro do Condestável e fiel servidor de D.
João I.
Foi filho primogénito do anterior

249
XV – DIOGO PIRES MACHADO, (55), 2º filho de Pedro Alves
Machado, contemporâneo de D. Afonso V e de D. João II, foi
fidalgo da Casa Real.
Viveu em Barcelos e foi vassalo do Duque de Coimbra D. Pedro
e com ele tomou parte em Alfarrobeira, facto que lhe acarretou os
previstos dissabores e o confiscar de parte de seus bens.
Casou em Guimarães com Ana de Góes e tiveram, entre outros,
a

XVI – LOPO MACHADO DE GOES (56), que foi o progenitor dos


Machados de Guimarães e 2º filho do anterior .Sucedeu a seu pai.
Casou com Brites Vasques da Maya, no título dos Mayas. Viveu
em Barcelos e Guimarães.
Serviu igualmente a Casa Real.
Viveu na época de D. Manuel.
Jaz na Matriz de Barcelos com as Armas de Machados e Mayas
Pedroso
De entre vários filhos, sucede-lhe

XVII – PEDRO MACHADO DA MAYA, (57) filho primogénito do


anterior, viveu em Barcelos.
Casou em Guimarães com Leonor Villas Boas, filha de Diogo
Annes de Villas Boas e de Leonor de Faria (titulo de Villas Boas) e
tiveram vários filhos, entre os quais, Cosme Machado Villas Boas
que, casando em Vila Viçosa, é o progenitor dos Machados de Vila
Viçosa; Diogo Machado da Maya, sendo 1º filho, é Senhor de
Guimarães e Procurador desta cidade às Cortes, cujo neto, João
Machado de Miranda é um dos progenitores dos Machados da Ilha
da Madeira, para onde fora a chamamento de seu tio Lopo
Machado de Goes, 5º filho de Pedro Machado da Maya, que o
antecedeu; de João Machado da Maya que seguiu seu irmão
Cosme em Vila Viçosa, servindo à Casa de Bragança e lá casando
com Brites de Lemos, e ainda de

XVIII – ANTÓNIO MACHADO DA MAYA o Velho, (70), 3º filho de


Pedro Machado da Maya e de sua mulher Leonor de Villas Boas,
que viveu em pleno sec XVI, por volta de 1527, no reinado de D
João III.

250
Escolheu aquela designação de “o Velho”, e dela fez escritura,
para se distinguir de António Machado da Maya seu sobrinho, filho
de seu irmão mais velho Diogo, a quem nomeara de procurador.
Viveu em Barcelos, terra berço dos Machados.
Como não pensava casar nem deixar descendência, fez doação
de grande parte de seus bens, quer ao sobrinho procurador e seu
afilhado, quer a Ordens Religiosas.
Porém, foi seu filho e de D. Maria da Silva, nobre da vila de
Barcelos.

XIX – GASPAR MACHADO (70 a),também conhecido por Baltazar


Machado, que nasceu em Barcelos, onde foi tabelião e que casou
com Catarina Villas Boas, sua prima, de quem nasceu, entre
outros, Bartolomeu Machado, e Isabel Machado de Miranda (72a).
Bartolomeu, a convite de seu tio Cosme Machado da Maya, foi
para Vila Viçosa, ao serviço da Casa de Bragança, em plena
ocupação espanhola.
Este ramo dos Machados, fixados em Vila Viçosa, vem a tomar
parte nas batalhas da Restauração, ajudando Portugal a recuperar
a sua independência e soberania.

XX – BARTOLOMEU MACHADO, (70b), filho do anterior. Casou


com Isabel Antunes de Pina, natural de Vila Viçosa. Viveu durante
a ocupação espanhola.
Foi senhor da Quinta e Morgadio de Gaioso.
Do casamento houve uma única filha, ÂNGELA MACHADO, que
veio a casar com

XXI – GASPAR MACHADO DE MIRANDA, (72b) seu primo direito,


filho de Isabel Machado Miranda, também esta filha de Gaspar
Machado (XIX), e de Catarina Villas Boas, já referidos, e de Manuel
Ferreira da Silva, filho de Bernardo da Silva, que foi Senhor da
Quinta dos Pereiras.
Viveu na época de D. João IV, D. Afonso VI e de D. Pedro II.
Deste casamento nasceu, entre outros,

XXII – BARTOLOMEU MACHADO DE MIRANDA (281), 2º filho de


Gaspar Machado e de sua mulher e prima direita Ângela Machado,
nascido em Vila Viçosa.

251
Sai de Vila Viçosa e vai a casar,em 1646, em Almofala, com
Maria Gonçalves, de quem não houve descendência.
De um 2º casamento, com Isabel Nunes, também natural de
Almofala, realizado 21 de Março de 1659, houve vários filhos, o
terceiro dos quais foi Bartolomeu Nunes Machado.
Veio a falecer em 29 de Novembro de 1685 e sua mulher a 2 de
Maio de 1705 conformam o atestam os registos paroquiais de
Almofala.
É contemporâneo dos reinados de D. Pedro II e de D. João V.
Na localidade de Almofala já se havia estabelecido
anteriormente um Ramo dos Machados de Barcelos, iniciado por
ANTÓNIO MACHADO. conhecido por “o Machadinho” (239)

XXIII – BARTOLOMEU NUNES MACHADO, (282) nascido em


Almofala a 31 de Agosto de 1666.
Faleceu a 1 de Março de 1720 e foi 3º filho de Bartolomeu
Machado de Miranda.
Casou este Bartolomeu Nunes Machado com Domingas Nunes,
sua prima direita, a 2 de Agosto de 1697.
Teve vários filhos.
Viveu no tempo de D.José.
O primogénito deste casal é

XXIV – FRANCISCO NUNES MACHADO, (283) nascido em


Almofala, a 10 de Outubro de 1699, que veio a casar no ano de
1724, na mesma localidade e na mesma freguesia, com uma sua
prima Joana Machado Gonçalves de Garcia, filha de João
Gonçalves Garcia e de D. Isabel Machado, neta de Bartolomeu
Nunes Machado (XXIII).
Foi escrivão do concelho e, como tal, testamenteiro de seus
parentes.
Estava-se, nesta altura, em pleno século XVIII, no reinado de
D. José.
Segue-se:

XXV – JOÃO BAPTISTA MACHADO, (284) 1º filho varão de


Francisco Nunes Machado e de Joana Machado Gonçalves Garcia,

252
nasceu em Almofala a 6 de Fevereiro de 1744 e foi baptizado a 13
do mesmo mês.
É o progenitor dos Machados de Queluz, onde foi colocado em
Belas como professor primário aquando da campanha pelo
incremento da Instrução levada a cabo pelo Marquês de Pombal,
como, atraz se referiu.
Casou em Belas, com 23 anos de idade, a 29 de Janeiro de
1767, com Januária Rosa da Silveira, natural de Belas, filha de
Francisco Maria da Silveira e de Antónia Maria da Silveira, e, entre
outros filhos, tiveram a

XXVI – AUGUSTO BAPTISTA MACHADO, (285), nascido em


Queluz, a 31 de Março de 1789, o 1º Machado nascido em Queluz.
Foi igualmente professor primário.
Casou, em primeiras núpcias com Maria Januária dos Anjos, em
1817, de cujo casamento apenas nasceu uma filha que morreu
criança.
Casou, em segundas núpcias, com Francisca da Conceição
Duarte.
Estava-se no reinado de D. Maria I, época fulgurante do Palácio
de Queluz.
Vem a ser pai de 8 filhos, entre os quais, o primogénito, foi

XXVII – JOSÉ CYPRIANO DA SILVEIRA MACHADO (286), o


primeiro a usar, como já se referiu, o nome de SILVEIRA
MACHADO.

Foram filhos de Augusto Baptista Machado, para além de José


Cypriano, João Baptista, Pedro Victor César, Frederico César,
Rodrigo, Manuel Pedro, Joaquina e Isabel.
Estava-se em pleno século XIX, na época de D. João VI e de sua
mulher D. Carlota Joaquina.

Dos irmãos e irmãs de José Cypriano, que foram quase todos


professores primários, destaca-se Frederico César, 4 º filho de
Augusto Baptista Machado, que foi funcionário aduaneiro e que,
não tendo filhos, se dedicou muito aos diversos sobrinhos,

253
apoiando-os e sendo um ponto de referência para aconselhamento
de todos eles.

De todos os irmãos de José Cypriano, apenas o 5º adoptou o


apelido de Silveira Machado, sendo o seu nome completo Rodrigo
Augusto da Silveira Machado. Casou com Carolina Augusta
Glasner. Viveu em Lisboa na freguesia de Belém onde foi livreiro
editor. Tiveram 2 filhos que vêm referidos no trabalho de César da
Silveira Machado, mas, com os dados recolhidos do mesmo
trabalho, não se julga fiável a hipótese de haver descendência
Silveira Machado deste nosso parente.

No entanto, ao compulsar os Registos Paroquiais de Belas,


encontrei muitos Machados, todos descendentes de João Baptista
Machado, e que são portanto “Machados de Queluz” como nós os
“Silveira Machado”.
Porém o objectivo do nosso trabalho era tão-somente situar os
descendentes de José Cypriano, centrando neste o nascimento da
Família SILVEIRA MACHADO e a sua progressão nos séculos XIX,
XX e inícios do século XXI, espalhando-se por todas as partes do
mundo, até ao momento presente.

Eis a ascendência de JOSÉ CYPRIANO DA SILVEIRA MACHADO


e, consequentemente, a ascendência de todos nós, pois que a
partir deste tronco comum estão devidamente referenciados todos
os ramos e subramos descendentes.
A partir daqui, e conhecendo a posição cronológica de José
Cypriano, cada um de nós pode seguir a sua.

254
CAPÌTULO II

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE


A FAMÌLIA MACHADO

Como fica demonstrado, os “Machados”, inicialmente oriundos


de Barcelos, espalharam-se por todo o País, e assim se foram
fixando de Norte a Sul e até às ilhas, ao serviço do Reino ou por
casamento.
Assim, temos:
O Ramo dos Machados de Guimarães cujo progenitor foi Lopo
Machado de Góes;
O da Ilha da Madeira, iniciado por Lopo Machado de Góes, neto
do anterior, a que se sucedeu seu sobrinho João Machado de
Miranda;
O de Vila Viçosa que teve o seu nascimento na Casa de
Bragança por Cosme Machado e seu sobrinho Bartolomeu
Machado, de quem descendem, por linha materna, muitos dos
Machados de Almofala, ramo que vai dar origem aos Machados de
Queluz.
A presença dos Machados em Vila Viçosa está bem assinalada
pela existência de um brasão de armas, ainda hoje conservado,
numa residência da vila.
O dos Olivais, hoje freguesia da cidade de Lisboa, com presença
assinalada da mesma forma e que se iniciou com Simão de Góes
Machado, que casou com Leonor de Bolhão, estando os dois
sepultados na mesma paróquia.
O de Almofala, que começou com António Machado. conhecido
por o Machadinho, e, finalmente,
O de Queluz que se inicia com João Baptista Machado,
descendente directo dos de Almofala e de Vila Viçosa.

Logo, os Machados de Queluz descendem directamente dos


Machados de Vila Viçosa (que aí se estabeleceram nos meados do
século XVI) e dos de Almofala, (cujo conhecimento nesta povoação
remonta ao início do século XVII) sendo, portanto, duplamente
Machados.

255
Se algum de nós quisesse “peregrinar” pelas terras de nossos
antepassados, teria de começar em Barcelos, percorrendo os
lugares de entre Homem e Cávado; seguiria até Vila Viçosa, e lá
encontraria o nosso escudo de Armas numa antiga casa, na
esquina das ruas Florida e Florbela Espanca, onde certamente
viveu algum dos nossos Maiores; passaria a Almofala, seguindo a
mesma rota que Bartolomeu Machado de Miranda, e aí se
encantaria certamente com as maravilhas naturais, com as largas
dezenas de lendas que fazem parte do seu acervo cultural,
profundamente ligadas às suas origens e inúmeros factos
históricos que sustentam o imaginário das suas gentes, e ainda
com o fabuloso património construído ao longo de toda a sua
história e que nos transporta às diversas épocas decorridas e
vivenciadas, como a Torre das Águias, o templo romano sobre o
qual foi erigida a primitiva capela de Santo André.
Para aguçar a curiosidade dos que lerem este livro, recomendo
a leitura da lenda que dá o nome a Almofala – Almo fala – em que,
pela voz do álamo, se livrou um condenado que estava inocente.
Finalmente o nosso peregrinar vai acompanhar o nosso hexa-
avô João Baptista Machado, que veio até Belas e Queluz onde pôs
os seus dotes de pedagogo ao serviço das criançase da cultura
E, para terminar, uma visita à mata do Palácio, às diversas
dependências que mereceram os cuidados de José Cypriano –
como a velha escola que hoje é pousada – já que não nos é
possível, como tanto desejámos, participar, na Real Capela, numa
Celebração Eucarística em memória da Família Silveira Machado,
que ali nasceu, se desenvolveu e alicerçou as bases de toda uma
descendência que se orgulha do seu fundador e de todos os seus
filhos que Quê Luz (ou Aquiluz) viu crescer, primeiras flores e
frutos da Família Silveira Machado.
Pode mesmo dizer-se que foi Quê Luz que iluminou o caminho
da nossa Família.

Como se verifica do que fica escrito, os “Machados” foram-se


entrecruzando pelo casamento, repetindo inúmeras vezes os
nomes de família, o que tornou extremamente trabalhoso

256
estabelecer a linha genealógica de MEM MONIZ DE GONDAREY a
JOSÉ CYPRIANO DA SILVEIRA MACHADO.

Quem são hoje os MACHADOS de Queluz? Somos todos os aqui


nomeados e ainda todos os descendentes de João Baptista
Machado, o que deixou Almofala, de onde era natural, para ir
ensinar as crianças de Belas a ler e a escrever no reinado de D.
José e que, meio século depois, deu origem, na pessoa de José
Cypriano e por vontade deste, à

FAMÍLIA SILVEIRA MACHADO

que hoje conta com 504 descendentes conhecidos, vivos e


espalhados por todos os Continentes, a que se devem acrescentar
os respectivos cônjuges.

Uma análise mais detalhada sobre o porquê de determinadas


situações aqui descritas poderia levar-nos a pistas de algum
interesse do ponto de vista da Psicologia Social e da própria
Sociologia, como por exemplo

A tendência entre os Machados para contraírem matrimónio


dentro da própria família, que se verificou através dos séculos e
que continua a manter-se.
Eu, pessoalmente, conheci alguns casos, como:
Ilda Ermida Machado (12.1) com seu primo em 1º grau Mário
Eugénio Machado Macedo (20.2);
Manuel Duarte de Almeida Machado (1.1.3) com sua prima
também em 1ºgrau Maria Júlia Pratt da Silveira Machado (1.11.);
Maria Helena da Silva Machado (17.4.3) com seu primo,
também em 1º grau, Hélder Romeu da Silveira Machado (17.6.1);
António José de Mello Machado (19.1.4) com sua prima em 3º
grau, Isabel Adelaide Colaço da Silveira Machado

257
Ou ainda as preferências profissionais comuns aos membros de
determinado Ramo como:

Ramo 1 Anníbal Augusto da Silveira Machado – predominam as


seguintes carreiras profissionais: Militar, Ensino e Medicina.
Nalguns casos, junta-se uma das duas últimas com a primeira.
Com efeito, para além do próprio, que foi militar e professor, há
ainda a referir:
3 filhos seus, foram oficiais do Exército;
6 netos oficiais das Forças Armadas, dos quais 2 foram
também professores, tendo fundado, em 1927, um Colégio em
Lisboa- Instituto Nacional- pelo qual passaram cerca de uma
trintena de Silveiras Machados;6 bisnetos foram ou são
professores de vários graus de ensino;2 netos foram médicos
militares e ainda 2 bisnetos são-no igualmente;5 bisnetos foram
ou são médicos civis.

Ramo 17 Ajax Alberto da Silveira Machado. Aqui predominam


profissões ligadas à industria e ao comércio automóvel, com um
activo de:
9 Filhos, vários netos e bisnetos
E não se pense que esta apetência particular dos elementos
deste subramo tem a ver com a Volkswagen, porque muito antes
da guerra já trabalhavam ligados ao ramo automóvel e foi
exactamente por causa disso que esta marca veio para Portugal.

Como já referi, a execução deste trabalho não foi tarefa fácil e,


muito provavelmente, se o tivesse antevisto não o teria
empreendido pois, se foi difícil a primeira parte, aquela que diz
respeito à descendência de JOSÉ CYPRIANO, a segunda, a que se
reporta ao estabelecimento de uma linha genealógica, desde MEM
MONIZ DE GONDAREY a JOSÉ CYPRIANO DA SILVEIRA MACHADO
foi, de facto, extremamente trabalhosa.

258
III PARTE

CAPÍTULO I

LINHA GENEOLÓGICA DOS MACHADOS DE QUELUZ

Para maior facilidade de quem queira apenas estabelecer a sua


ascendência, passo a referir cronologicamente:

I GONÇALO MONIZ. Contemporâneo de D. Bermudo de Leão –


século X.

II MONINHO VIEGAS. Contemporâneo de D. Ramiro- século X.

III EGAS MONIZ. Contemporâneo de D. Ramiro II século X.

IV MONINHO VIEGAS. Contemporâneo de D. Afonso VI de Leão.

V EGAS MONIZ. Contemporâneo de D. Afonso VI de Leão.

VI MONINHO VIEGAS. Contemporâneo do Conde de D.


Henrique.

VII MEM MONIZ DE GONDAREY. Contemporâneo de D. Afonso


Henriques.

VIII PEDRO MONIZ DE GONDAREY. Contemporâneo de Sancho


I.

IX MARTIM PIRES DE GONDAREY. Viveu no tempo de D. Sancho


I e de D. Afonso II.

X MARTIM MONIZ MACHADO. Viveu no tempo dos Reis D.


Sancho II e D. Afonso III.

259
XI MARTIM MACHADO. Viveu no tempo de D. Afonso III e de
D.Diniz.

XII PEDRO MONIZ MACHADO. Viveu no tempo de D. Dinis e de


Afonso IV.

XIII ALVARO PIRES MACHADO. Contemporâneo de D. Pedro I e


de D. Fernando.

XIV PEDRO ALVES MACHADO. Tomou parte nas batalhas de


Atoleiros e Aljubarrota.

XV DIOGO PIRES MACHADO. Contemporâneo de D. Afonso V e


de D. João II.

XVI LOPO MACHADO DE GOES. Progenitor dos Machados de


Guimarães; contemporâneo de João II e de D. Manuel.

XVII PEDRO MACHADO DA MAYA. Casou com Leonor Dias Vilas


Boas e serviu a D. Manuel I. Deste casamento nasceram vários
Machados ilustres na vida do País.

XVIII ANTÓNIO MACHADO DA MAYA. Filho do anterior. Viveu no


tempo de D. João III e de D. Sebastião, não tendo acompanhado
el-rei a Alcácer porque este se opôs, devido a problemas familiares
inadiáveis.

XIX GASPAR MACHADO. Filho do anterior, casou com Catarina


Vilas Boas. Viveu no tempo do Cardeal Rei.
De entre vários filhos, vêm a nascer os dois abaixo referidos e
que, mais uma vez, vão dar origem a 2 ramos diferentes que,
cruzando-se pelo casamento, duplicam a ascendência de Machados
nas próximas gerações.
São seus filhos:

XX BARTOLOMEU MACHADO. Que se fixa em Vila Viçosa ao


serviço da Casa de Bragança, sendo progenitor dos Machados de
Vila Viçosa;
e

260
XX ISABEL MACHADO DE MIRANDA
Que casa com Manuel Ferreira da Silva e tem, entre outros a
XXI GASPAR MACHADO DE MIRANDA que casou com
XXI ÂNGELA MACHADO sua prima filha de Bartolomeu Machado.
O 2º Filho deste casal

XXII BARTOLOMEU MACHADO DE MIRANDA. Originário de Vila


Viçosa pelo lado materno e de Barcelos, donde todos são
originários, vai casar a Almofala, cruzando-se com outro ramo dos
Machados.
Viveu em plena época da Restauração tendo tomado parte nas
diversas acções que levaram a que Portugal recuperasse a sua
independência.

XXIII BARTOLOMEU NUNES MACHADO. Casou com sua prima


direita Domingas Nunes. Viveu na época de D. João IV e de D.
Afonso VI.

XXIV FRANCISCO NUNES MACHADO. Casou com uma sua prima


Joana Machado Gonçalves Garcia. Contemporâneo de D. Pedro II e
de D. João V.

XXV JOAO BAPTISTA MACHADO Casou com Januária Rosa da


Silveira. Contemporâneo de D. José.
É o fundador do ramo dos Machados de Queluz.

XXVI AUGUSTO BAPTISTA MACHADO. Casou com Francisca


Duarte. Contemporâneo de D. Maria I e D. João VI.
Foi o primeiro Machado a nascer em Queluz.

XXVII JOSE CYPRIANO DA SILVEIRA MACHADO. Casou com


Carlota Joaquina Ferreira e, após um ano de viuvez, com
Sebastiana Elisa da Silveira Lopes.
Deu origem à Família Silveira Machado, subramo dos Machados
de Queluz.
Contemporâneo de D. João VI, D. Miguel, D. Pedro IV, D. Maria
II, D. Pedro V, D. Luís e D. Carlos.

261
262
CAPÍTULO II

AS ARMAS

Segundo o Armorial Lusitano, os Escudos de Armas da Família


dos Machados sofreram algumas alterações, conforme refere no
seu Memorial o Marquês de Montebelo, também ele Machado de
nascimento e um dos mais importantes genealogistas portugueses
que, como é natural, foi um dos grandes estudiosos da Genealogia
dos Machados.
As Armas antigas eram as seguintes:
Campo vermelho,3 machados postos em roquete e 9 torres de
prata em orla.
Depois de Dom Manuel I, que reformulou todas as Armas e
Brasões do Reino, passaram a ser:
Cinco machados de prata com cabos de oiro em campo
vermelho postos em aspa. Timbre dois machados de escudo
também em aspa atados com um torçal vermelho
(“assim se acha no Livro da Torre do Tombo que mandou fazer
o dito El-Rei Dom Manuel o I”)

Os Machados usam as armas originais, desde o século XVI,


conforme estampa junta, sendo: escudo de vermelho com cinco
machados de prata encabados em ouro. Timbre dois machados do
escudo passados em aspa.

O vermelho representa o sangue derramado nas gloriosas


batalhas em que participaram, com relevo para a conquista de
Santarém. Os cinco machados de prata representam Mem Moniz
de Gondarey e seus filhos que tomaram parte naquele
empreendimento.

Anteriormente,e como se referiu, o escudo era de vermelho com


três machados de prata, bordadura em ouro, carregada de nove
torres de prata. Timbre: dois machados do escudo passados em
aspa.

263
Qualquer destes dois escudos de armas pertence à Família dos
Machados mas, o primeiro é aquele que foi adoptado pela
generalidade dos membros desta Família.

Há contudo um escudo de armas muito mais recente que os


anteriores que inclui em esquartelado, em 1º o brasão dos
Machados com fundo verde com três machados de prata
encabados de ouro; no 2º, de fundo negro com uma espada de
prata e um brasão de ouro, virados para baixo e tendo a cada
canto, também em prata F, I, L, F; o 3º, de fundo azul com um
coração em vermelho, cercado de uma legenda de ouro “SPES MEA
IN DEO EST”; o 4º com o fundo de ouro com um galo branco
semeado de penas negras. Este brasão data do século XVII e foi
concedido por Filipe IV de Espanha, III de Portugal, em 1636,
como prémio dos serviços prestados por Álvaro Machado Pinto e
João Machado Moniz, também eles descendentes de Mem Moniz de
Gondarey.

Este último brasão não tem nada a ver com a nossa Família e
apenas pertence aos acima referidos e seus descendentes, que
também são Machado, mas de outro Ramo, este encabeçado por
Félix Machado.

264
265
POSFÁCIO

Chegado o fim deste trabalho, concluído o livro sobre a nossa


Família que me propuz escrever, penso poder dizer:missão
cumprida. Espero que não seja para ninguém uma frustração e me
perdoem as minhas insistências para obter o maior número de
dados possível que me permitisse levar a cabo esta missão que
mais não pretende ser que uma homenagem aos que partiram e
um sinal de aprendizagem para todos nós que, estando neste
mundo, temos o dever de seguir a mesma rota.
Agora competirá às gerações futuras, se nisso virem interesse,
continuar este trabalho, acrescentando, a cada subramo familiar
os dados dos que forem nascendo. A partir de agora não será tão
difícil, se esse trabalho for feito geração a geração.
Pela minha parte, estou na disposição, enquanto puder, de
continuar a compilar os dados, actualizando anualmente este
trabalho, se me forem fornecendo as respectivas alterações para o
endereço Rua de S. Bartolomeu nº 18 - 7150 – 162 BORBA ou
para mvsmachado@netcabo.pt

266
FONTES BIBLIOGRÁFICAS

- Arquivo Histórico Militar – Notas de assentos de:


Anníbal Augusto da Silveira Machado
Achiles Alfredo da Silveira Machado
Frederico Xavier da Silveira Machado
Anníbal Frederico da Silveira Machado
José Frederico da Silveira Machado
Augusto Frederico da Silveira Machado
Carlos Alberto Machado da Silva
Fernando Jaime Machado Faria
Mário Jaime Machado Faria
Artur Xavier da Silveira Machado

- Arquivo Histórico do Ultramar – Nota de assentos de:


Anníbal Augusto da Silveira Machado Júnior

- Arquivo Geral do Exército – Notas de assentos de:


Virgílio José Saldanha da Silveira Machado
José Manuel Lameira Machado Faria
António José de Mello Machado

- Arquivo do Colégio Militar – Processos de Professores e Alunos


pertencentes à Família Silveira Machado

- Arquivo do Colégio Instituto Nacional –Processos de Professoree


Alunos

- Arquivos da Torre do Tombo –


Registos Paroquiais de nascimentos, casamentos e óbitos das
freguesias de Lisboa e de Belas dos séculos XVIII e XIX

- Arquivo Distrital de Beja


RegistosParoquiaisde nascimentos,casamentos
Óbitos das freguesias da cidade de Beja

267
- Conservatórias do Registo Civil da cidade de Lisboa – referentes
ao sec XX

- Livro sobre a Família Silveira Machado, elaborado por César


Xavier da Silveira Machado

-Notas pessoais escritas de


José Cypriano da Silveira Machado
Annibal Augusto da Silveira Machado
Virgílio César da Silveira Machado
Frederico Xavier da Silveira Machado
Annibal Frederico da Silveira Machado

-Livro das genealogias portuguesas- Genealogia dos Machados


elaborado por Bernardo de Avelar Portocarrero

-Famílias da Província do Minho da autoria de Trocato Peixoto.

-Monarquia Lusitana de Francisco António Brandão.

-Livro de Genealogia dos Machados elaborado por Félix Machado,


Marquez de Montebelo.

-Nobiliários Antigos do Reino da autoria de :


António Lima; Dr Castilho Coutinho; Jorge Barreto de Brito, Gaspar
Alves Lousada: Duarte Nunes Leão; Conde D. Pedro; Mem de
Sousa e Silva; Manuel Carvalho de Atayde; António Feio de
Castelo-Branco, em depósito na Torre do Tombo.

-História de Portugal – Edição Comemorativa do 8º Centenário da


Fundação da Nacionalidade de Damião Peres

-História de Portugal de Manuel Pinheiro Chagas

-História de Portugal de Veríssimo Serrão

-Crónica de D. Afonso Henriques de Fernão Lopes

268
-Livro das Cartas e Alvarás da Mordomia da Casa Real

-Dicionário Geográfico de Portugal

-Dicionário Histórico de Portugal

-Arquivos da Academia Real das Ciências

-Arquivo da Sociedade de Geografia

-Arquivo da Revista Militar

-Arquivo da Revista de Artilharia

-Enciclopédia Portuguesa e Brasileira

-Livro das Famílias Nobres de Portugal e Brasil

-Armorial Lusitano

-Armaria Portuguesa por Anselmo Braancamp Freire

-Armorial Português de Gabriel Luiz dos Santos Ferreira (1920/23)

-Monarquia Liberal

-Índice Heráldico-Geneológico do Visconde de Sanches de Baena


(1872)

269
ÍNDICE

270
DEDICATÓRIA

AGRADECIMENTOS GERAIS

PREFÁCIO

RESUMO

INTRODUÇÃO

I PARTE

CAPITULO I
OS MACHADOS DE QUELUZ

CAPITULO II
A FAMÍLIA SILVEIRA MACHADO
JOSÉ CYPRIANO DA SILVEIRA MACHADO

CAPITULO III
OS FILHOS
1- ANNIBAL
2- AMÉLIA
3- EUTRÓPIO
4- EMERENCIANA
5-
6- HILDEGARDES
7- OLYMPIA AUGUSTA
8- ILDEFONSO
9-
10-HORÁCIO

271
11-ARTUR
12-VIRGILIO CÉSAR
13- HOMERO AUGUSTO
14-ACHILES ALFREDO
15-ULYSSES EUGÉNIO
16-SEMIRAMES ADELINA
17-AJAX ALBERTO
18- EMMA
19-DIÓMEDES ERNESTO
20-DÉBORAH ALICE
21-ESTHER ADELINA

CAPITULO IV
DESCENDÊNCIA CONTINUA

DESCENDÊNCIA DE ANNIBAL AUGUSTO


DESCENDÊNCIA DE EUTRÓPIO AUGUSTO
DESCENDÊNCIA DE OLYMPIA AUGUSTA
DESCENDÊNCIA DE VIRGÍLIO CESAR
DESCENDÊNCIA DE HOMERO AUGUSTO
DESCENDÊNCIA DE AJAX ALBERTO
DESCENDÊNCIA DE DIÓMEDES ERNESTO
DESCENDÊNCIA DE DEBORAH ALICE

CAPÍTULO V
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE
A DESCENDÊNCIA

II PARTE
CAPÍTULO I
ASCENDÊNCIA DE JOSÉ CYPRIANO
DO SÉCULO X AO SÉCULO XIX

CAPÍTULO II
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A
FAMÍLIA MACHADO

III PARTE
CAPÍTULO I

272
LINHA GENEOLÓGICA DOS
MACHADOS DE QUELUZ

CAPÍTULO II

AS ARMAS

POSFÁCIO

FONTES BIBLIOGRÁFICAS

273
TEXTO DA DOBRA DA CONTRACAPA

Maria Valentina Álvares Coelho da Silveira


Machado nasceu em Lisboa a 5 de Julho de 1930.

Licenciada em Serviço Social, em Ciências


Políticas e em Ciências Pedagógicas, tem uma
longa carreira dedicada à docência, exercendo
actualmente esta actividade na Universidade
Lusófona, em Lisboa. Igualmente longa é a sua
carreira de intervenção sócio-política em prol da
justiça social, do trabalho e do sindicalismo.

Foi co-fundadora da UGT e do Sindicato dos


Quadros Técnicos do Estado. É autora, entre
outras obras, de A Evolução da Administração
Pública em Portugal, O Sindicalismo Cristão
em Portugal e “A Mulher e o Trabalho”.

Reparte a sua actividade entre Lisboa e Borba.

274
CONTRACAPA

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