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INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS


PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM
PROF. GILENO NUNES CAMPOS
MARCOS CAIO DA SILVA ARRUDA
20172014040150

No artigo “A relação dinâmica transferêncial entre professor-aluno no ensino”,


de Carla Sofia da Silva. É explicada a relação de transferência e contratransferência
(conceito psicanalítico que podemos abordar na relação professor-aluno) em sala de
aula. Nessa perspectiva, a relação pedagógica esta implícita na relação humana,
onde, pensar a interação na educação pressupõe analisar uma direção no sentido
de saber ser e não apenas saber fazer.

O artigo explica a importância de o professor valorizar sua relação com o


aluno, visto que, numa sala de aula ele possui a responsabilidade de lidar com um
campo de inconscientes e subjetividade de cada individua, com interações que se
encontram ou se opõem a ele. Assim como o aluno, projeta sempre no docente,
conflitos familiares (atores invisíveis, que afetam profundamente a relação
educativa).

Além disso, no estudo psicanalítico de Freud, em seus escritos, ele questiona


a influência para o aluno, se o conteúdo estudado ou a personalidade do professor
em sala de aula. A dinâmica de transferência em sala de aula, atua no nível
simbólico, permiti-se relações tão profundas que o aluno ter maior ou menor
aprendizagem dependendo da relação com seu educador. Afinal, no ato de aprender
pressupõe-se uma relação com outra pessoa: a que ensina.

É na sala de aula que justamente o aluno revive a sua relação original com os
familiares, em que é transferido para o professor todos os afetos de amor e/ou
hostilidade. O professor deve considerar esses sentimentos transferênciais, sem
corresponde-los, cabendo ao mesmo aceitar a transferência e ao mesmo tempo não
reagir a ela, pondo o conhecimento como legitimador da autoridade pedagógica.

Em sua conclusão, Silva constata: “Quanto mais o professor buscar se


reconhecer no processo pedagógico, mais facilmente ele poderá lidar com as
manifestações transferenciais e contratransferenciais em sala de aula, possibilitando
o crescimento dos alunos, bem como o seu próprio. É necessário que o professor
observe os seus alunos, para que possa entender as suas condutas e não fazer
julgamentos precipitados.”. Uma mudança prática no ensino, com uma
aprendizagem experimental, integraria não somente uma mudança comportamental
do aluno, mas também de valores, sentimentos e conhecimentos. É o educador que
possui essa capacidade de mudança, que está relacionado à noção de si, ou seja,
do próprio professor sobre o aluno.

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