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Dimensionamento em estrutura metálica

Dimensionamento e estudo comparativo de um edifício em estrutura metálica

Relatório 1 – Escolha da edificação


Relatório 2 - Determinação das cargas e pré dimensionamento

Discentes
Guilherme de Souza Borges Duarte
Hellen Christine Alves
Matheus dos Santos Ferreira
Docente
Dr. Ernesto Silva Fortes
Objetivo do trabalho:

O seguinte trabalho tem por objetivo realizar o dimensionamento estrutural de uma edificação em
estrutura metálica e comparação da mesma com uma estrutura já existente e de mesmas
características, através de visitas ao imóvel e comparações de projetos, tanto arquitetônico quanto
estrutural.

Será feito o levantamento dos esforços solicitantes da estrutura, através de diagramas obtidos por
meio de softwares específicos para cálculo (como o AcadFrame e o Mastan 2), dados regionais,
levantamento de cargas referentes ao peso próprio da estrutura, para o devido dimensionamento.

Relatório 1

Como parte inicial do trabalho, o presente relatório apresenta a edificação escolhida, tais como suas
características construtivas (tais como materiais utilizados e tipo de estrutura realizada), localização,
dados dimensionais além de imagens do mesmo.

Considerações

Considerando-se a indisponibilidade de se encontrar uma edificação projetada em sua integridade a


partir de estrutura metálica, fora escolhida uma construção com estrutura mista, sendo parte em perfis
metálicos (cobertura) e parte em concreto pré-moldado (pilares). Como será apresentado a seguir.

As imagens apresentam visão para entendimento da estrutura como um todo, uma vez que o
detalhamento de elementos estruturais como vigas e terças não são possíveis devido ao acesso a tais
estruturas.
Características do imóvel escolhido para o dimensionamento

- Tipo do imóvel: Comercial

- Endereço: Rua Rubenildo Ramos Ribeiro, 1675, Jardim Piratininga II – Franca/SP

- Descrição do imóvel:

● Trata-se de galpão comercial, de formato regular/irregular, com área de 293,88 m2 de


construção e 275 m² de área de terreno, construído a partir de uma combinação de estrutura
metálica com concreto, com mezanino.

● O Galpão possui estrutura mista, sendo sua cobertura composta por elementos estruturais em
perfis metálicos, sendo vigas transversais treliçadas e terças de alma cheia, e pilares
compostos por pilares pré-moldados de concreto.

● Como vedação para a cobertura da estrutura, o imóvel possui grande parte da cobertura
composta por telhas metálicas, e uma menor quantidade composta provavelmente por
policarbonato translúcido, sendo responsável por parte da iluminação da edificação,
formando uma cobertura de uma água.

● A vedação lateral do edifício é composta por alvenaria convencional, possui abertura lateral
que se dá através de 5 janelas, e um portão de correr, além de abertura frontal, que se dá
através de 2 portões basculantes.

- Localização:

Imagens:
1)

- Fachada da edificação.

2)

- Frente / Fundo.
3)

- Fundo / Frente

4)

- Cobertura
Relatório 02 - Pré- dimensionamento estrutural

- Determinação da velocidade básica do vento “V0”.

● Seguindo a localização do imóvel, que se dá na cidade de Franca, no interior de São


Paulo, fora determinado, segundo a NBR 6123 a velocidade básica:

V0 = 35 m/s

- Coeficiente topográfico “S1”.


● Considerado terreno planos ou fracamente acidentado, de acorco com a NBR 612

S1=1,0

- Coeficiente estatístico “S3”.


● Prédio comercial com baixo fator de ocupação, de acordo com a NBR 6123:

S3 = 0,95

- Coeficiente Geométrico “S2”.


● O Coeficiente geométrico é dado através da seguinte equação, encontrada da NBR
6123:

Onde:
B, Fr e P foram definidos segundo a classe e
categoria da edificação, definidas como:
S2 = b * Fr * (z/10)P

Classe B: Edificação com menos de 50 m


Categoria IV: Àrea Industrial plena ou
parcialmente desenvolvida.

Z: Altura da edificação.

- Para prosseguir com os cálculos, dividimos a altura do galpão em duas, onde uma considera a
altura total da edificação e a outra considera apenas a altura das paredes:

● Para Z = ( 8,67 ) Altura das paredes.

Fr = 0,98
b = 0,85 m
p = 0,125 Sendo assim, S2 = 0,85*0,98*(8,67/10)^0,125
S2= 0,8182

● Para Z = ( 10,67 ) Altura total da edificação.

Fr = 0,98
b = 0,85
p = 0,125
Sendo assim, S2 = 0,85*0,98*(10,67/10)^0,125

S2= 0,8397

- Velocidade característica do vento “VK”

● Vk = S1 * S2 * S3 * V0

o Para Z = ( 8,67 ) Altura das paredes.

Vk = 1,0 * 0,8182 * 0,95 * 35 m/s Vk = 27,21 m/s

o Para Z = ( 10,67 ) Altura total da edificação.

Vk = 1,0 * 0,95 * 35 m/s Vk = 27,93 m/s

- Pressão do vento na edicicação “q”.

● Q = 0,613 * Vk²

o Para Z = ( 8,67 ) Altura das paredes.

q = 453,77 kn/m²

o Para Z = ( 10,67 ) Altura das paredes.

q = 477,94 kn/m²
Cálculo dos coeficientes de forma externos (Ce) para as paredes e o telhado

Para os cálculos abaixo, fora utilizado a “Tabela 4 - Coeficientes de pressão e de forma, externos,
para paredes de edificações de planta retangular” e “Tabela 5 - Coeficientes de pressão e de forma,
externos, para telhados com duas águas, simétricos, em edificações de planta retangular” da NBR
6123, p. 14 e 15; o procedimento de cálculo para a obtenção destes resultados consta na planilha em
anexo.

Dados geométricos para a escolha dos coeficientes


abaixo.
 a = 11,20 m
 b = 25,74 m
 h = 8,67
 h1 = 2,01
 ß = 19,70 °

Paredes:
Telhado:

- Cálculo do coeficiente de pressão interna (Cpi)

Segundo a NBR 6123 (item 6.2.5, p. 12) podemos atribuir aos coeficientes de pressão interna (Cpi)
os seguintes valores:

Duas faces opostas igualmente permeáveis; as outras faces impermeáveis;

● Vento perpendicular a uma face permeável:


Cpi = + 0,2;

● Vento perpendicular a uma face permeável:


Cpi = - 0,3;
- Combinação dos coeficientes

Combinação dos coeficiente de forma externo (Ce) com os coeficientes de pressão interna (Ci), para
encontrar os casos mais críticos nas paredes e no telhado.

Caso 1 - “Ce (0°) - Ci (Sobrepressão)”


Parede Telhado
Direita: -0,9 - (0,2) = -1,1 Direito: -0,8 - (0,2) = -1
Esquerda: -0,9 - (0,2) = -1,1 Esquerdo: -0,8 - (0,2) = -1

Caso 2 - “Ce (0°) - Ci (Sucção)”

Parede Telhado
Direita: -0,9 - (-0,3) = -0,60 Direito: -0,8 - (-0,3) = -0,50
Esquerda: -0,9 - (-0,3) = -0,60 Esquerdo: -0,8 - (-0,3) = -0,50

Caso 3 - “Ce (90°) - Ci (Sobrepressão)”

Parede Telhado
Direita: 0,7 - (0,2) = 0,50 Direito: -0,7 - (0,2) = -0,90
Esquerda: -0,6 - (0,2) = -0,80 Esquerdo: -0,5 - (0,2) = -0,70

Caso 4 - “Ce (90°) - Ci (Sucção)”

Parede Telhado
Direita: 0,7- (-0,3) = 1 Direito: -0,7 - (-0,3) = -0,40
Esquerda: -0,6 - (-0,3) = -0,30 Esquerdo: -0,5 - (-0,3) = -0,20

Caso 5 - “Ce (90°) – Considerando cumeeira para o telhado

Telhado
Terças Cpe médio adotado -1,5
conforme tabela 5 da
Cumeeira -1,0
NBR 6123
Feito as combinações, são selecionadas os casos mais críticos, nas quais são os números 1 e 3 para a
determinação da força de arrasto.
- Cálculo da Força de arrasto

Conforme o item (4.2.3 Coeficientes de força), a força global do vento sobre uma edificação ou parte
dela é obtida pela soma vetorial das forças do vento que aí atuam.

A componente da força global na direção do vento, a força de arrasto Fa é obtida por;

Fa = (Ce-Ci) *q * A

A= Área de influência

A = d.x onde;

d = espaçamento entre os pórticos

x = quantidade de pórticos.

Sendo assim, obteremos os seguintes dados para aplicação:

 A = (3*1) = 3,00 m2

 q (paredes) = 453,77 N/m2

 q (altura total) = 477,94 N/m2

Considerando q para a altura total Decomposição de força do telhado a 0°


Ce (0°) - Ci Fa = (Ce-Ci)*q*A (kn/m)
(sobrepressão )
Telhado Direito -1,4338 -0,4731 Sen 19,7° 0,33
Esquerdo -1,4338 -1,3477 Cos 19,7° 0,94

Parede Direita -1,5772


Esquerda -1,5772

Ce (90°)-Ci(sobrepressão ) Fa = (Ce-Ci)*q*A (kn/m)


Telhado Direito -1,2904
Esquerdo -1,0037

Parede Direita 0,7169


Esquerda -1,1471

Ce (0°) - Ci (- sucção) Fa = (Ce-Ci)*q*A (kn/m)


Telhado Direito -0,7169
Esquerdo -0,7169

Parede Direita -0,8603


Esquerda -0,8603

Ce (90°) - Ci (- sucção ) Fa = (Ce-Ci)*q*A (kn/m)


Telhado Direito -0,5735
Esquerdo -0,2868

Parede Direita 1,4338


Esquerda -0,4301

Caso 2 - 90° considerando Fa = (Ce-Ci)*q*A (kn/m) Decomposição de força do telhado a


cumeeira e terças 90°
Telhado Coeficiente do -2,1507
terças Cpe médio -0,7097 Sen 19,7° 0,33
para o telhado
Cumeeira conforme -1,4338
Tabela 5 da -1,3477 Cos 19,7° 0,94
NBR 6123

- Representação das forças acima

Vento 0° - Cpi = 0,20

Vento 0° - Cpi = -0,30


- Representação das forças com os coeficiente mais críticos

- Coeficientes de ponderação das ações no Estado-Limite Último (ELU)

As ações são as causas que provocam os esforços e as deformações nas estruturas, os seus elementos
podem ser classificados como:

-Ações permanentes: peso próprio da estrutura, alvenaria, etc.

-Ações variáveis: ação do vento, sobrecarga de cobertura, carga acidental de piso ou carga de
equipamentos, etc.

-Ações excepcionais: explosão, impactos, ações sísmicas, etc.

Para a somatória das cargas permanentes (Fgi,k) e variáveis (Fqi,k) foram utilizados dados do
catálogo da Gerdau.

Cargas permanentes
Terças e tirantes 0,05 Kn/m2
Contraventamento 0,05 Kn/m2
Telhas 0,05 Kn/m2
Colunas e Vigas 0,20 Kn/m2
∑ 0,35 Kn/m2

Cargas variáveis
Carga acidental conforme o item B.5.1 da NBR 0,25 Kn/m2
8800 p. 112

Força nocional
Fn = 0,3% Fgi (Combinação dos coeficientes de Fn = 0,3 % * (Fgi,k * γg + Fqi,k * γq) * b
majoração com as cargas variaveis e
permanentes, conforme item Fn = 0,003 * (1,05*1,50 + 0,75 *1,50) * 11,20
Fn = 0,09072
Para a obtenção do Fgi,k e Fqi,k deve-se multiplicar a somatória das cargas permanentes e variáveis
pela distância dos pórticos, resultando em:

Fgi,k = 1,05 Kn/m2 e

Fqi,k = 0,75 Kn/m2

- Deslocabilidade devido à combinação de esforços.

A verificação dos esforços atuantes de tração, compressão, flexão e cisalhamento da estruturas foi
feita com o auxilio de softwares e planilhas de cálculo.
Para determinação dos esforços solicitantes e deslocabilidade da estrutura o software utilizado foi o
AcadFrame.

A seguir são apresentados os diagramas dos esforços solicitantes juntamente com a deslocabilidade
da estrutura.

Escala do diagrama = 8,5

Deslocamento máxima em X = 3 mm
Deslocamento máximo em Y = 1 cm
Força normal máxima:

Compressão: 48,98 KN
Cortante máxima = -153,95 KN
Momento máximo:

Positivo: 40,03 KN*cm

Negativo: -38,52 KN*cm

Considerando-se os esforços solicitantes descritos no item anterior, foram adotados os procedimentos


de cálculo, seguindo critérios pré definidos na ABNT NBR 8800, a fim de se levantar os perfis
estruturais responsáveis pela sustentação da estrutura e se realizar as verificações quanto aos esforços
estruturais.

Esforços e distâncias
Lx (mm) 8700 My (kN.cm) 40,03
Ly (mm) 8700 Kx e Ky Recomendado 0,80
N (kN) 48,98 Kz Adotado 1
Vx (kN) -153,95 d (mm) 0
Vy (kN) -153,95 Lb (mm) 4350
Mx (kN.cm) 40,03 Fy - ASTM A36 (kN/cm²) 25
Perfil Selecionado ( W 200 x 35,9 (H) )
d (mm) 201 Wx (cm³) 342 Rx (cm) 8,67
bf (mm) 165 Wy (cm³) 92,6 Ry (cm) 4,09
d' (mm) 161 Zx (cm³) 379,2 Área (cm²) 45,7
tw (mm) 6,2 Zy (cm³) 141 ho/tw 26,0
tf (mm) 10,2 Ix (cm4) 3437 b/tf 8,1
h (mm) 180,6 Iy (cm4) 764 Peso (kg/m) 35,9

Verificação do Estado Limite de Serviço (ELS) – Tração


λx = (lx) / rx < 300 (870) / (8,67) 100,34 OK
λy = (ly ) / ry < 300 (870) / (4,09) 212,71 OK
Escoamento da seção bruta
Nt,rd = Ag*fy / γa1 ( 45,7 * 25) / 1,10 1039 Kn
Escoamento da seção líquida
Nt,rd = Ae * fu / γa1 ( 45,7 * 40) / 1,35 1355 Kn
Nt,sd < Nt,rd Nt,sd = 48,98 48,98 < 1039 OK
Verificação do Estado Limite de Serviço (ELS) – Compressão
Limite
λx = (lx * kx) / rx < 200 (0,80 * 870) / (8,67) 80,27 OK
λy = (ly * ky) / ry < 200 (0,80 * 870) / (4,09) 170,17 OK

Verificação do Estado Limite de Serviço (ELU) – Compressão


Q 1 Nex 1435,5 Kn
λ0 1,89 Ney 319,1 Kn
X 0,245 Nez 2024,45 Kn
r0 9,6 Nc,rd 254,46 Kn

Estado limite FLT


λ(lb) 106,36 B1 0,0201
λp 50,40 Mcr 12419,26
λr 188,99 Mrd 7335,30
Mr 5985,00 Mpl 9480,00
Semi-Compacta
Esbeltez Limite FLA X-X Esbeltez Limite FLA Y-Y
λmesa 29,13 λmesa 29,13
λp 107,67 λp 32,07
λr 163,22 λr 40,09
Mr 8550,00 Mr 1736,56
Compacta

Esbeltez Limite FLM X-X Esbeltez Limite FLM Y-Y


λmesa 8,09 Λmesa 8,09
λp 10,88 Λp 10,88
λr 28,41 Λr 28,41
Mr 5985,00 Mr 1620,50
Compacta

Momento Plástico =Z.fy X-X Momento Plástico =Z.fy Y-Y


Mpl (kN.cm) 9480 Mpl (kN.cm) 3525

MRd X-X MRd Y-Y


FLA 9480 FLA 3525
FLM 9480 FLM 3525
1,5 * W * Fy 11659 1,5 * W * Fy 3157

Esforço Cortante X Esforço Cortante Y


λMesa 8,09 λAlma 29,13
λp 28,17 Λp 70,43
Aw 33,66 Aw 12,46
Vrdx (kN) 459,00 Vrdy 169,94
kv 0,8 Kv 5

Resistência à Flexão eixo X-X


Mrd(kN.cm) Msd(kN.cm) Coef. S
7335 839,41 1,1

Resistência à Flexão eixo Y-Y


Mrd(kN.cm) Msd(kN.cm) bef Iy 764,1
3157 839,41 21,3 Wef 69,5
Resistência ao esforço cortante eixo X
Vrd(kN) Vsd(kN) Coef. S
459 -1,3 1,1

Resistência ao esforço cortante eixo Y


Vrd(kN) Vsd(kN) Coef. S
170 -1,3 1,1
Resistência ao esforços Combinados
Nsd/Nrd 0,047
Combinaçã Limite Cálculo
o
N.Mx.My 100% 40,4%

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