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CURSO DE INTERPRETAÇÃO

UTILIZAÇÃO DE

DOCUMENTOS DE SOLDAGEM

EMITIDOS DE ACORDO

COM O CODIGO

ASME IX

AUTOR: ENG. EZIO ANGIOLETTI


MARÇO/97

1. INTRODUÇÃO
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Este curso tem por finalidade permitir, ao pessoal envolvido com operações de soldagem, interpretar e entender os dados
constantes em documentos técnicos de soldagem exigidos pelo codigo ASME IX.
Tem duração de 32 horas, ao fim das quais os alunos, que tiveram freqüência maior que 75%, serão submetidos a uma prova de
avaliação; àqueles que obtiverem nota maior que 70% será concedido o Certificado de Aproveitamento, aos outros, um Certificado
de Participação.

2. DOCUMENTOS TÉCNICOS DE SOLDAGEM

São documentos previstos no codigo ASME IX cuja finalidade é prover informações para a execução de soldas de acordo com
técnicas previamente aprovadas utilizando pessoal qualificado.
ASME significa: American Society of Mechanical Engineers - Sociedade Americana dos Engenheiros Mecânicos.
O volume IX deste codigo estabelece regras quanto à qualificação de procedimentos de soldagem e brazagem, soldadores,
operadores e brazadores.
Brazagem é a operação de união de um ou mais componentes metálicos pela fusão do metal de adição acima de 450 °C sem a
fusão dos componente unidos.

2.1 ESPECIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM - EPS - Anexo 1

Este documento, também chamado: Especificação de Soldagem ou Procedimento de Soldagem da Executante, é um procedimento
de soldagem escrito e qualificado emitido pelo fabricante para fornecer informações quanto à técnica de soldagem a ser utilizada
para a execução de soldas que devam atender aos requisitos do codigo ASME IX.
Ele deve conter todas as variáveis essenciais e, quando requerido, variáveis essenciais suplementares para cada processo de
soldagem utilizado na EPS. Outras informações que o fabricante julgar úteis ou necessárias para a qualidade da solda podem ser
colocadas.
A EPS deve estar suportada por um ou mais Registros de Qualificação de Procedimento de Soldagem (ver a seguir).
As EPSs podem ser revisadas ou novas podem ser emitidas desde que os dados alterados ou introduzidos sejam suportados pelas
variáveis essenciais ou variáveis essenciais suplementares. Quando isto não ocorre é necessário que seja emitido outro RQPS
para suporta-las.
Um ou mais RQPS podem então suportar varias EPS.

2.2 REGISTROS DE QUALIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM- RQPS - Anexo 2

Este documento é o registro dos dados utilizados para soldar um corpo de prova ( chapa ou tubo de teste).
Sobre o mesmo devem ser anotados os valores reais das variáveis essenciais e, quando requerido, variáveis essenciais
suplementares, efetivamente utilizados na soldagem da chapa ou tubo de teste. Deve também conter os resultados dos testes
executados para a qualificação do procedimento.
Outros dados ou informações que o fabricante julgar úteis podem ser anotados sobre o RQPS.
O RQPS não pode ser revisado salvo alterações editoriais ou alterações do codigo quanto a dados registrados no documento (ex.:
classificação de material). Outras alterações requerem novo teste de qualificação.

Os parâmetros utilizados para a execução da soldagem da chapa ou tubo de teste devem estar dentro de faixas estabelecidas em
EPS preliminares; ou seja, o RQPS deve ter por base uma ou mais EPS que somente serão consideradas validas após os resultados
satisfatórios dos testes exigidos para a qualificação do RQPS.

2.3 REGISTRO DE QUALIFICAÇÃO DE SOLDADOR - RQS - Anexo 3

O RQS é um documento que atesta a habilidade do soldador em executar soldas de acordo com EPS qualificadas. Sobre o RQS são
anotadas as variáveis essenciais utilizadas pelo soldador na execução de uma chapa ou tubo de teste, bem como as faixas de
qualificação do mesmo e os resultados dos testes executados.

3. VARIÁVEIS ESSENCIAIS

A soldagem é executada utilizando-se técnicas que envolvem muitos parâmetros como, por exemplo: material base, posição de
soldagem, processo, eletrodo, etc..
Se para cada alteração de qualquer um destes parâmetros tivéssemos que requalificar a EPS, possivelmente o custo da qualificação
seria mais caro que o custo do equipamento a fabricar; assim, o codigo ASME IX define quais parâmetros que podem ser
alterados sem a necessidade de teste de qualificação e quais que, quando alterados, requerem novo teste de qualificação. Estes
últimos são denominados: Variáveis Essenciais.

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As variáveis essenciais são diferentes de processo para processo bem como para soldador ou operador, já que enquanto para a
qualificação de um procedimento de soldagem nos visamos verificar a qualidade metalúrgica da solda executada, na qualificação
do soldador, visamos verificar a habilidade do mesmo em executar soldas isentas de descontinuidades e com qualidade de
acabamento.

4. VARIÁVEIS ESSENCIAIS SUPLEMENTARES

O codigo ASME IX prevê um grupo de variáveis que somente se tornam essenciais quando a soldagem é executada sobre
equipamentos de maior responsabilidade como é o caso de equipamentos para os quais é requerido o teste de impacto. Este teste é
exigido por outras seções do codigo ASME para equipamentos que trabalham em temperaturas baixas, casos em que os materiais
se tornam mais frágeis com riscos maiores de ruptura. Os parâmetros pertencentes a este grupo são denominados: variáveis
essenciais suplementares. Estas variáveis se aplicam somente a procedimentos de soldagem, não existindo para a qualificação de
soldadores.

5. VARIÁVEIS NÃO ESSENCIAIS

Aqueles parâmetros que podem ser alterados sem necessitar de requalificação de procedimento ou soldador são denominados:
variáveis não essenciais. As variáveis não essenciais não necessitam ser registradas nos documentos técnicos de soldagem, sendo
opção do fabricante inclui-las ou não.

6. TABELAS DE VARIÁVEIS

A seguir estão listadas as variáveis essenciais, suplementares e não essenciais para os processos de soldagem utilizados na
Kloeckner, bem como as variáveis essenciais para soldadores.

6.1 Variáveis para Eletrodo Revestido - QW 253


Parágrafo resumo essencial supleme não
ntar essencial
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QW 402 .1 alteração do chanfro x
junta .4 remoção do cobre-junta x
.10 alteração da abertura da raiz x
.11 remoção ou introdução de retentores x
QW 403 .5 alteração do numero do grupo x
metal base .6 limites de espessuras do metal base com x
impacto
.7 limites de espessura metal base/metal x
depositado > 8”
.8 alteração das espessuras do metal base x
qualificadas
.9 espessura da camada > 1/2” x
.11 alteração do nr P qualificado x
.13 alteração do nr P 5/9/10 x
QW 404 .4 alteração do nr F x
metal de adição .5 alteração do nr A x
.6 alteração do diam. x
.7 alteração do diam. > 1/4” x
.12 alteração da classif. AWS x
.30 alteração da espessura depositada
.33 alteração da classif. AWS x
QW 405 .1 adicionar posição x
posição de soldagem .2 alterar a posição x
.3 alterar a progressão x
QW 406 .1 reduzir + que 100°F x
pre-aquecimento .2 alterar a manutenção x
.3 aumentar + que 100°F (impacto) x
QW 407 .1 alterar o PWHT x
tratamento térmico .2 alterar faixas de tempo e temperatura x
.4 limites de espessura do metal base x
QW 409 .1 aumentar a energia de soldagem x
características .4 alterar corrente ou polaridade x x
elétricas .8 alterar corrente e voltagem x
QW 410 .1 alterar retilíneo/oscilado x
técnica .5 alterar método de limpeza x
.6 alterar método de goivagem x
.25 alterar manual ou automático x
.26 adicionar ou remover martelamento x

6.2 Variáveis para MIG/MAG/AT - QW 255


parágrafo resumo essen suple não
QW 402 .1 alterar o detalhe do chanfro x
junta .4 remover o cobre-junta x
.10 alterar a abertura da raiz x
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.11 adicionar ou remover retentores x
QW 403 .5 alterar o nr do grupo x
metal base .6 limites de espessura do metal base x
.7 limites de espess. metal base/metal depositado > 8” x
.8 alteração espessuras metal base qualificadas x
.9 espessura da camada > 1/2” x
.10 limites de espessura do metal base (curto circuito) x
.11 alteração do nr P qualificado x
.13 alteração do nr P 5/9/10 x
QW 404 .4 alteração do nr F x
metal de adição .5 alteração do nr A x
.6 alteração do diâmetro x
.12 alteração da classificação AWS x
.23 alteração de alma solida para arame tubular x
.24 adição ou remoção de metal de adição suplementar x
.25 adição ou remoção de fluxo suplementar x
.26 aumento de fluxo suplementar x
.27 alteração dos elementos de liga x
.30 alteração da espessura do metal depositado x
.32 limites de espessura depositada (curto circuito) x
.33 alteração da classificação AWS x
QW 405 .1 adicionar posições x
posição de .2 alterar posições x
soldagem .3 alterar progressão x
QW 406 .1 reduzir + 100°F x
pre-aquecimento .2 alterar a manutenção do pre-aquecimento x
.3 aumentar + 100°F (impacto) x
QW 407 .1 alterar o PWHT x
tratamento .2 alterar faixas de tempo e temperaturas x
térmico .4 limites de espessuras do metal base x
QW 408 .1 adicionar ou remover gás de acompanhamento ou x
gás .2 alterar gás único, mistura ou composição x
.3 alterar a vazão x
.5 adicionar ou remover ou alterar a vazão do gás de x
.9 remover o gás de proteção da raiz ou alterar a x
.10 alterar o gás de proteção ou de acompanhamento x
QW 409 .1 aumentar a energia de soldagem x
características .2 alterar o modo de transferencia x
elétricas .4 alterar corrente ou polaridade x x
.8 alterar faixa de amperagem e voltagem x
QW 410 .1 alterar retilíneo/oscilado x
técnica .3 alterar orifício, taça ou dimensão do bocal x
.5 alterar o método de limpeza x
.6 alterar o método de goivagem x
.7 alterar a oscilação x
.8 alterar a distancia bico-peça x
.9 alterar para passe único por lado x x
.10 alterar de único para múltiplos eletrodos x x
.15 alterar a distancia entre eletrodos x
.25 alterar manual ou automático x
.26 acrescentar ou eliminar o martelamento x

6.3 Variáveis para TIG - QW 256


parágrafo resumo essen suple não
ciais menta essen
res ciais
QW 402 .1 alterar o detalhe do chanfro x
junta .5 adicionar o cobre-junta x
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.10 alterar a abertura da raiz x
.11 adicionar ou remover retentores x
QW 403 .5 alterar o nr do grupo x
metal base .6 limites de espessura do metal base x
.7 limites de espess. metal base/metal depositado > 8” x
.8 alteração espessuras metal base qualificadas x
.11 alteração do nr P qualificado x
.13 alteração do nr P 5/9/10 x
QW 404 .3 alteração do diâmetro x
metal de adição .4 alteração do nr F x
.5 alteração do nr A x
.12 alteração da classificação AWS x
.14 adicionar ou excluir o metal de adição x
.22 adicionar ou excluir inserto consumisse x
.23 alteração de alma solida para arame tubular x
.30 alteração da espessura do metal depositado x
.33 alteração da classificação AWS x
QW 405 .1 adicionar posições x
posição de .2 alterar posições x
soldagem .3 alterar progressão x
QW 406 .1 reduzir + 100°F x
pre-aquecimento .3 aumentar + 100°F (impacto) x
QW 407 .1 alterar o PWHT x
tratamento .2 alterar faixas de tempo e temperaturas x
térmico .4 limites de espessuras do metal base x
QW 408 .1 adicionar ou remover gás de acompanhamento ou alterar x
composição
gás .2 alterar gás único, mistura ou composição x
.3 alterar a vazão x
.5 adicionar ou remover ou alterar a vazão do gás de proteção da x
raiz
.9 remover o gás de proteção da raiz ou alterar a composição x
.10 alterar o gás de proteção ou de acompanhamento x
QW 409 .1 aumentar a energia de soldagem x
características .3 adicionar ou excluir corrente pulsante x
elétricas .4 alterar corrente ou polaridade x x
.8 alterar faixa de amperagem e voltagem x
.12 alterar o diâmetro do eletrodo de tungstênio x
QW 410 .1 alterar retilíneo/oscilado x
técnica .3 alterar orifício, taça ou dimensão do bocal x
.5 alterar o método de limpeza x
.6 alterar o método de goivagem x
.7 alterar a oscilação x
.9 alterar para passe único por lado x x
.10 alterar de único para múltiplos eletrodos x x
.11 alterar de câmara fechada para câmara aberta x
.15 alterar a distancia entre eletrodos x
.25 alterar manual ou automático x
.26 acrescentar ou eliminar o martelamento x

6.4 Variáveis para soldador


parágrafo resumo
processo eletrodo revestido
QW 402 - junta .4 retirar o cobre-junta
QW 403 .16 alteração do diâmetro do tubo

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metal base .18 alteração do nr P
QW 404 .15 alteração do nr F
metal de adição .30 alteração da espessura do metal depositado
QW 405 .1 adicionar posições
posições .3 alterar a progressão de soldagem

processo MIG/MAG/AT
QW 402 - junta .4 retirar o cobre-junta
QW 403 .16 alteração do diâmetro do tubo
metal base .18 alteração do nr P
QW 404 .15 alteração do nr F
metal de adição .30 alteração da espessura do metal depositado
.32 limites de espessura do metal depositado (curto circuito)
QW 405 .1 adicionar posições
posições .3 alterar a progressão de soldagem
QW 408 - gás .8 excluir gás de proteção da raiz
QW 409 - elétricas .2 alteração do modo de transferencia

processo TIG
QW 402 - junta .4 retirar o cobre-junta
QW 403 .16 alteração do diâmetro do tubo
metal base .18 alteração do nr P
QW 404 .14 adição ou exclusão de metal de adição
metal de adição .15 alteração do nr F
.22 adição ou exclusão de insertos consumiveis
.30 alteração da espessura do metal depositado
QW 405 .1 adicionar posições
posições .3 alterar a progressão de soldagem
QW 408 - gás .8 excluir gás de proteção da raiz
QW 409 - eletricas .4 alteração da corrente ou polaridade

7 - DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS

QW 402.1: uma mudança no tipo de chanfro; ex. de chanfro em V para chanfro em U

QW 402.4: a retirada do cobre-junta em soldas feitas por um só lado; soldas feitas pelos dois lados são consideras soldas
com cobre-junta

QW 402.5: a adição de cobre-junta ou uma alteração na sua composição nominal

QW 402.10: uma alteração na abertura da raiz especificada

QW 402.11: a adição ou remoção de retentores não metálicos ou metálicos que não fundam

QW 403.5: a qualificação do procedimento de soldagem deve ser feita usando um metal base do mesmo tipo ou grau ou
outro metal base listado no mesmo nr P e grupo ( ver QW 422) do metal base a ser usado na soldagem de produção. A qualificação
do procedimento deve ser feita para cada combinação de nr P e grupos de metal base, mesmo quando os testes de qualificação de
procedimentos tenham sido feitos para cada um dos dois metais base soldados com eles mesmos. Se, todavia, a EPS para soldar a
combinação de metais base especifica as mesmas variáveis essenciais, incluindo metal de adição ou eletrodo, das EPSs para soldar
cada metal base com ele mesmo, de forma que o metal base é a única alteração, então a EPS para soldar a combinação está
qualificada. A mais, quando a combinação de dois nr P e grupos diferentes é qualificada usando uma única chapa de teste, esta
qualifica a soldagem daqueles dois nr P e grupos com eles mesmos como à cada outro usando as variáveis qualificadas.

QW 403.6: a espessura mínima do metal base qualificada é a espessura da chapa de teste T ou 5/8”, o que for menor.
Todavia, quando T é menor que 1/4” a menor espessura qualificada é 1/2T. Esta limitação não se aplica quando a EPS é
qualificada com tratamento térmico acima da temperatura de transformação superior ou quando um material austenitico é
solubilizado após a soldagem.
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QW 403.7: para processos multipasses com ER, AS, TIG e MIG/MAG/AT, a espessura máxima qualificada para uma
chapa de teste conforme QW 451.1 com espessura T maior ou igual a 1 1/2” deve ser 8” para as condições mostradas em QW
451.1. Para espessuras maiores que 8”, a espessura da chapa de teste da junta a ser soldada na produção é dividida por 1,33, e a
máxima espessura do metal base metal depositado qualificada é 1,33T ou 1,33t, conforme aplicável.

QW 403.8: uma alteração da espessura do metal base alem da faixa qualificada em QW 451, exceto de outra forma
permitido por QW 202.4(b).

QW 403.9: para soldas de passe único ou multipasse, nos quais qualquer passe é maior que 1/2” em espessura, um
aumento da espessura do metal base alem de 1,1 vezes aquela da chapa de teste.

QW 403.10: para a transferencia curto circuito no processo MAG, quando a espessura da chapa de teste é menor que 1/2”,
um aumento da espessura alem de 1,1 vezes aquela da chapa de teste. Para espessuras >= 1/2” usar QW 451.1 ou QW 451.2
conforme aplicável.

QW 403.11: os metais base especificados na EPS devem ser qualificados por um teste de qualificação usando metais base
de acordo com QW 424.

QW 403.13: uma alteração de um P5 para qualquer outro P5 ( P5A para P5B ou P5C ou vice versa). Uma alteração de
P9A para P9B mas não vice versa. Uma alteração de um P10 para qualquer outro P10 (P10A parra P10B ou P10C etc. ou vice
versa).

QW 404.4: uma alteração de um nr F em QW 432 para qualquer outro nr F para qualquer outro metal de adição não
listado em QW 432.

QW 404.5: (aplicável somente a metais ferrosos) uma mudança na composição química do metal depositado de um nr A
para qualquer outro nr A em QW 442. A qualificação com A1 qualifica A2 e vice versa. A composição quimica do metal
depositado deve ser determinada por qualquer método seguinte:
a- para todos os processos de soldagem: analisando quimicamente o metal depositado retirado da chapa de teste
b- para ER, TIG ou PLASMA: analisando o metal depositado preparado de acordo com a especificação do metal de
adição ou pela composição química relatada na especificação ou certificado do fabricante.
c- para MIG/MAG/AT ou EG: analisando o metal depositado preparado de acordo com a especificação do metal de
adição ou pelo certificado do fabricante quando o gás utilizado for o mesmo daquele usado para soldar a chapa de teste.
d- para AS: analisando o metal depositado preparado de acordo com a especificação do metal de adição ou pelo
certificado do fabricante quando o fluxo utilizado for o mesmo daquele usado para soldar a chapa de teste.
Em lugar do nr A, a composição química do metal depositado deve ser indicada na EPS e RQPS. A designação da composição
química pode referenciar classificações AWS (quando existem) ou marcas de fabricantes.

QW 404.6: uma alteração no diâmetro nominal do eletrodo ou eletrodos especificados na EPS

QW 404.7: uma alteração do diâmetro nominal do eletrodo para acima de 1/4”. Esta limitação não se aplica quando a EPS
é qualificada com um tratamento térmico acima da temperatura de transformação superior ou quando um material austenitico é
solubilizado após a soldagem.

QW 404.12: uma alteração na classificação do metal de adição ou para um metal de adição não coberto por uma
especificação SFA, ou de um metal de adição não coberto por uma especificação SFA para outro não coberto por uma
especificação SFA.
Quando o metal de adição atende uma classificação de uma especificação SFA, a requalificação não é requerida se a alteração é
feita em qualquer das seguintes:
a- de um metal de adição que é designado como resistente à umidade para outro que não é designado resistente à umidade
e vice versa ( ex. de E 7018R para E 7018)
b- de um nível de hidrogênio difusivel para outro ( ex. de E 7018H8 para E 7018H16)
c- metal de adição aço carbono, baixa liga e inoxidáveis que tenham a mesma resistência a tração mínima e a mesma
composição química nominal, uma alteração de um revestimento baixo hidrogênio para outro baixo hidrogênio ( ex. uma alteração
entre EXX15, 16 ou 18 ou EXXX15, 16 ou 17)
d- para AT, de uma designação de usabilidade-posição para outra ( ex. de E70T1 para E71T1 e vice versa)
e- de uma classificação que requer teste de impacto para a mesma classificação que tem um sufixo que indica que o teste
de impacto foi executado a uma temperatura menor ou apresentou resiliencia maior à temperatura requerida ou ambos, como
comparadas pela classificação que foi usada durante a qualificação do procedimento ( ex. de E 7018 para E 7018-1)
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QW 404.23: uma alteração no metal de adição de metal solido ou metal “cored” para arame tubular, ou vice versa.

QW 404.24: a adição ou exclusão de metal de adição suplementar

QW 404.25: a adição ou exclusão de metal de adição suplementar na forma de pó.

QW 404.26: um acréscimo na quantidade de metal de adição suplementar na forma de pó.

QW 404.27: quando o teor da liga do metal depositado depende muito da composição do metal de adição suplementar na
forma de pó, qualquer mudança em qualquer parte do procedimento de soldagem que possa resultar em desvios importantes de
elementos de liga no metal depositado fora da faixa de composição química especificada na EPS.

QW 404.30: uma mudança na espessura do metal de solda depositado alem da faixa qualificada em QW 451, para
qualificação de procedimentos, ou QW 452, para qualificação de soldadores, exceto como permitido em QW 303.1 e QW 303.2.
Quando o soldador é qualificado por radiografia a faixa de espessura definida em QW 452.1 se aplica.

QW 404.32: para a soldagem MAG curto circuito quando a espessura do metal depositado é menor que 1/2”, um
acréscimo na espessura do metal depositado alem de 1,1 vezes daquela depositada na chapa de teste. Para espessura do metal
depositado >= 1/2” usar QW 451.1, QW 451.2, QW 452.1 ou QW 452.2 conforme aplicável.

QW 404.33: uma alteração na classificação do metal de adição SFA ou, se não de acordo com especificações SFA, uma
alteração na marca do fabricante do eletrodo ou metal de adição. Quando designações opcionais suplementares, como aquelas que
indicam resistência à umidade ( XXXXR), hidrogênio difusivel (XXXX H16), e teste de impacto suplementar ( XXX-1), são
especificadas na EPS, somente metais de adição que atendam àquelas classificações com designações suplementares especificadas
na EPS devem ser utilizadas.

QW 405.1: a adição de outras posições de soldagem que aquelas previamente qualificadas. Ver QW 120, QW 130 e QW
303.

QW 405.2: uma mudança de qualquer posição para à posição vertical ascendente. A posição vertical ascendente qualifica
todas as posições. Na progressão ascendente, uma mudança de cordão retilíneo para oscilado. Esta limitação não se aplica quando
a EPS é qualificada com tratamento térmico acima da temperatura de transformação superior ou quando um material austenitico é
solubilizado após a soldagem.

QW 405.3: uma alteração da soldagem de ascendente para descendente ou de descendente para ascendente na progressão
especificada para qualquer passe em soldas verticais, exceto que o passe de acabamento pode ser ascendente ou descendente. O
passe de raiz pode ser ascendente ou descendente quando o mesmo é goivado até o metal são na preparação da soldagem pelo lado
oposto.

QW 405.4: exceto conforme especificado a seguir, a adição de outras posições de soldagem alem daquelas previamente
qualificadas.
a- qualificação na posição horizontal, vertical ou sobre-cabeça qualificam a posição plana. A qualificação na posição
horizontal fixa, 5G, qualifica a posição plana, horizontal e sobre-cabeça. A qualificação nas posições horizontal, vertical e sobre-
cabeça qualificam todas as posições. A qualificação na posição inclinada 6G qualifica todas as posições.
b- o fabricante que executas soldas de produção numa orientação particular pode fazer o teste de qualificação de
procedimento nesta posição. Tal qualificação será valida somente para a posição realmente testada, exceto que um desvio angular
de ± 15 graus é permitido na inclinação do eixo da solda e na rotação da face como definida em QW 461.1. Um corpo de prova
deve ser retirado da chapa de teste para cada orientação especial.
c- na posição vertical, uma mudança da progressão de ascendente para descendente ou vice versa.

QW 406.1: uma redução de mais de 100°F na temperatura de pre-aquecimento qualificada. A temperatura mínima para
soldagem deve ser especificada na EPS.

QW 406.2: uma alteração na manutenção ou redução do pre-aquecimento no termino da soldagem antes de qualquer
tratamento térmico requerido.

QW 406.3: um acréscimo de mais de 100°F na temperatura de interpasse máxima registrada no RQPS. Esta limitação não
se aplica quando a EPS é qualificada com um tratamento térmico acima da temperatura de transformação superior ou quando um
material austenitico é solubilizado após a soldagem.
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QW 407.1: um RQPS separado é requerido para cada das seguintes condições;
a- para nr P1, P3, P4, P5, P6, P9, P10 e P11 as seguintes condições de tratamento térmico se aplicam:
1- sem tratamento térmico
2- tratamento térmico abaixo da temperatura de transformação inferior
3- tratamento térmico acima da temperatura de transformação superior ( ex. normalização)
4- tratamento térmico acima da temperatura de transformação superior seguido por tratamento térmico abaixo da
temperatura de transformação inferior (ex. normalização ou tempera seguida por revenimento).
5- tratamento térmico entre a temperatura de transformação inferior e a temperatura de transformação superior
b- para todos os outros materiais, as seguintes condições de tratamento térmico se aplicam:
1- sem tratamento térmico
2- tratamento térmico dentro de uma faixa de temperaturas especificada

QW 407.2: uma alteração na temperatura e faixa de tempo do tratamento térmico requer um RQPS. O teste de
qualificação de procedimento deve ser submetido a um tratamento térmico essencialmente equivalente àquele que será executado
nas soldas de produção, incluindo no mínimo 80% do tempo e temperatura agregado. O tempo total de tratamento térmico à
temperatura pode ser aplicado em um ciclo de aquecimento.

QW 407.4: para chapa de teste (RQPS) que recebem um tratamento térmico no qual a temperatura de transformação
superior é excedida, a espessura máxima qualificada para soldas de produção é 1,1 vezes a espessura da chapa de teste

QW 407.6: uma alteração nas condições de tratamento térmico descritas em QW 407.1 ou um acréscimo de 25 % ou mais
no tempo total na temperatura de tratamento.

QW 408.1: a adição ou remoção do gás de acompanhamento e/ou uma alteração na sua composição

QW 408.2: uma alteração de um único gás de proteção para qualquer outro único gás de proteção ou para uma mistura de
gases, ou uma alteração na composição percentual especificada da mistura de gases, ou a omissão do gás de proteção

QW 408.3: uma alteração na faixa de vazão de gás de proteção especificada

QW 408.5: a adição ou remoção do gás de proteção da raiz, uma alteração na composição deste gás, ou uma alteração na
faixa de vazão especificada

QW 408.9: para soldas em chanfro em nr P4X e todas as soldas em P5X, P6X, P10I, P10J e P10K, a remoção do gás de
proteção da raiz ou uma alteração na composição nominal do gás de proteção da raiz de um gás inerte para uma mistura que inclua
gás(es) não inertes

QW 408.10: para materiais nr P10I, P5X, e P6X, a remoção do gás de acompanhamento, uma alteração na composição do
gás de acompanhamento ou uma redução de 10% ou mais na vazão deste gás

QW 409.1: um acréscimo na energia de soldagem, ou um acréscimo no volume de metal depositado por unidade de
comprimento de solda, alem daquela qualificada. O acréscimo pode ser medido por qualquer das seguintes opções:
a- energia de soldagem (J/cm) = voltagem X amperagem X 60/ velocidade de soldagem (cm/min)
b- volume de metal depositado= um acréscimo na dimensão do cordão ou uma redução no comprimento do passe por
unidade de comprimento de eletrodo.
O requisito para medição da energia de soldagem ou volume de metal depositado não se aplicam quando a EPS é qualificada com
tratamento térmico acima da temperatura de transformação superior ou quando um material austenitico é solubilizado após a
soldagem.

QW 409.2: uma alteração de transferencia spray, globular ou pulsante para curto circuito ou vice versa

QW 409.3: a adição ou remoção de corrente pulsante em fontes de corrente continua

QW 409.4: a alteração de corrente alternada para corrente continua ou vice versa; e na soldagem com corrente continua, a
alteração de polaridade direta para polaridade inversa ou vice versa

QW 409.5: uma alteração de ± 15% das faixas de amperagem e voltagem na EPS qualificada

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QW 409.8: uma alteração na faixa de amperagem, ou exceto para ER e TIG, uma alteração na faixa de voltagem. A
alteração da faixa de velocidade de alimentação do arame pode ser usada como alternativa à amperagem

QW 409.10: uma alteração na amperagem em mais de ±10%

QW 409.12: uma alteração no tipo e dimensão do eletrodo de tungstênio

QW 410.1: uma alteração de cordão retilíneo para cordão oscilado ou vice versa

QW 410.3: uma alteração na dimensão do orifício, taça ou bocal

QW 410.5: uma alteração no método de limpeza inicial e entre passe

QW 410.6: uma alteração no método de remoção da raiz (goivagem)

QW 410.7: uma alteração na largura, freqüência ou tempo de oscilação, somente para soldagem automática ou
mecanizada

QW 410.8: uma alteração na distancia tubo de contato-peça

QW 410.9: uma alteração de multipasse por lado para passe único por lado. Esta limitação não se aplica quando a EPS é
qualificada com tratamento térmico acima da temperatura de transformação superior ou quando um material austenitico é
solubilizado após a soldagem.
QW 410.10: uma alteração de eletrodo único para eletrodos múltiplos ou vice versa, somente para soldagem automática
ou mecanizada. Esta limitação não se aplica quando a EPS é qualificada com tratamento térmico acima da temperatura de
transformação superior ou quando um material austenitico é solubilizado após a soldagem.

QW 410.15: uma alteração no espaçamento entre eletrodos na soldagem automática ou mecanizada com eletrodos
múltiplos

QW 410.25: uma alteração de soldagem manual ou semi-automatica para automática ou mecanizada ou vice versa

QW 410.26: a adição ou remoção de martelamento

8. CONTEÚDO DA EPS

Todas as EPSs devem ser numeradas e indicar a norma que as suporta; devem também indicar o nr do RQPS que foi
utilizado para qualifica-las.
Devem indicar o processo de soldagem utilizado, sendo que podem utilizar mais que um processo, ex. soldagem feita com
TIG no passe de raiz e com ER nos passes de enchimento e acabamento.
A EPS deve indicar o tipo de junta a ser soldado e as tolerância dimensionais de preparação; quando é definida uma
seqüência de soldagem esta informação deve constar na EPS no croquí da junta.
A EPS deve indicar quais materiais podem ser soldados sendo que é interessante indicar a maior quantidade possível
destes para evitar a emissão de inúmeras EPS com os mesmos dados.
A seguir descreveremos com mais detalhes os dados que a EPS contem:

8.1 Metal base: a norma ASME IX classifica os metais base em nr P (P Number) em função da soldabilidade e
características dos materiais. É claro que em termos de soldabilidade a chapa SA 516 Gr 60 que é constituída por um aço carbono-
manganes comum é exatamente igual a um tubo SA 106 Gr B que é constituído quase pelo mesmo aço tendo somente de diferente
a forma e o método de fabricação. Justamente para não ter que emitir muitas EPSs é que o codigo ASME estabeleceu esta
classificação de materiais base.
O parágrafo QW 422 lista todos os materiais adotados pelo codigo indicando a sua classificação (anexo 4).
Dentro de um mesmo nr P existe uma subdivisão em nr de Grupo, assim existe nr P1 Gr 1 ou P1.1 e P1 Gr2 ou P1.2; esta
subdivisão se refere a características um pouco diferentes entre materiais mas que se tornam importantes quando a soldagem
envolve teste de impacto.
Existem caso de utilização de materiais não incluídos no codigo ASME mas que são de uso comum em outras áreas como é o caso
da industria automobilística que classifica os materiais conforme a norma SAE (sociedade dos engenheiros
automobilísticos); alguns destes materiais são empregados em componentes soldados que requerem a qualificação conforme o
codigo ASME assim que são classificados como nr S.
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Desta forma, a soldagem de uma chapa de teste em material P1.1 pode qualificar a soldagem sobre qualquer outro material P1,
obervadas sempre as variáveis essenciais.

8.2 Espessuras do metal base qualificadas: as tabelas QW 451 (contidas no anexo 5), indicam que as faixas de
espessuras qualificada na execução de um teste de qualificação dependem da espessura da chapa de teste utilizada e do tipo de
solda executado. Assim a solda feita em chanfro sobre uma chapa de teste de 9,5 mm (3/8”), qualifica a soldagem sobre metais
base com espessura entre 1,6 e 19 mm (1/16” e 3/4”) para soldas em chanfros (QW 451.1) ou sobre qualquer espessuras para
soldas em angulo QW 451.4.

8.3 Diâmetros qualificados: a alteração de diâmetro não é variável essencial para a qualificação de procedimentos de
soldagem, o sendo para qualificação de soldador. No entanto, é uma informação as vezes útil para ser indicada na EPS. No RQS já
é necessário que esta informação conste, pois quanto menor for o diâmetro a ser soldado maior será a habilidade requerida pelo
soldador.

8.4 Pre-aquecimento: é utilizado com a finalidade principal de reduzir a possibilidade da ocorrência de trincas nas
soldas; deve ser tanto mais alto quanto maior for a espessura e quanto maior for o teor de carbono equivalente do material. O
codigo ASME IX não especifica o valor mínimo para pre-aquecimento, existem em outras seções do codigo ASME
recomendações; cabe ao usuário, com base em sua experiência, determinar qual a temperatura mínima de pre-aquecimento, qual a
temperatura máxima de interpasse e eventualmente qual a temperatura e tempo de pos-aquecimento (diferente do tratamento
térmico).

8.5 Temperatura de interpasse: é um parâmetro que define a temperatura máxima que a junta pode atingir antes de
depositar um passe subsequente. Tem como objetivo limitar o aquecimento excessivo da junta que normalmente prejudica a
resistência ao impacto.

8.6 Pos-aquecimento: é o aquecimento feito imediatamente após o termino da soldagem da junta que tem por finalidade
o resfriamento lento da mesma para evitar a formação de estruturas frágeis com a conseqüente possibilidade de trincas.

8.7 Alivio de tensões (tratamento termino): é um tratamento térmico executado normalmente ao termino do
equipamento que visa aliviar (eliminar ou reduzir) as tensões internas criadas pela contração da solda. É exigido por outras seções
do codigo ASME em função do tipo de material, espessura e condições de trabalho.

8.8 Metal de adição: é o consumível utilizado para, em diluição com o metal base, formar a solda. Normalmente pertence
a uma especificação AWS (American Welding Society) que o codigo ASME adotou em sua seção II parte C. Dentro das varias
especificações, os conumíveis são classificados em função de vários fatores como: resistência, analise química, características
elétricas, teor de hidrogênio, etc.. Assim, por exemplo temos dentro da especificação AWS A 5.1 (eletrodos revestidos para aço
carbono) a classificação E 7018 indicando um determinado tipo de eletrodo revestido com características diferentes, por exemplo,
do eletrodo E 6013.

8.9 Numero F (F-number): é uma classificação que o codigo ASME IX faz dos consumiveis em função da habilidade
requerida pelo soldador na sua utilização. O anexo 6 apresenta a lista de nr F.

8.10 Numero A (A-number): é uma classificação que o codigo ASME IX faz do metal depositado em função de sua
composição química; vale somente para os materiais ferrosos. O anexo 7 apresenta a lista de nr A.

8.11 Posição de soldagem: existem quatro posições básicas de soldagem:


a- plana: a solda é executada sobre uma superfície plana de cima para baixo
b- horizontal: a solda é executada sobre uma superfície vertical sendo o eixo da solda horizontal
c- vertical: a solda é executada sobre uma superfície vertical sendo o eixo da solda vertical. Neste caso é
definida também a progressão de soldagem que pode ser ascendente (a solda é feita subindo) ou descendente ( a solda é feita
descendo).
d- sobre-cabeça: a solda é executada sobre uma superfície plana de baixo para cima.
As posições de soldagem na pratica nem sempre seguem as definições, é comum soldar uma peça inclinada que dependendo de
onde for feita solda pode abranger varias posições. Imaginemos a emenda de um tubo posicionado horizontalmente sem que o
mesmo possa ser virado: em determinado momento a solda estaria sendo feita na posição plana, ,em outro a posição seria vertical e
em outro sobre-cabeça.
O codigo ASME IX prevê varias posições para aplicar o teste ao soldador diferenciado inicialmente se a solda é em chanfro ou em
angulo. As figuras QW 461.3, QW 461.4, QW 461.5 e QW 461.6 mostradas no anexo 8 indicam as posições de teste.
Para determinar a posição de soldagem em casos de eixo da solda inclinado e de rotação da face da solda, deve-se utilizar a figura
QW 461.1 para solda em chanfro, ou QW 461.2 para solda em angulo; as figuras estão no anexo 9.
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A chapa de teste soldada em uma determinada posição qualifica o soldador a soldar em outras posições conforme permitido na
tabela QW 461.9 , anexo 10.

8.12 Gás: é um consumivl que tem por finalidade proteger a região da solda de contaminação ou reação com o oxigênio
ou outros gases contidos no ar. Nos processos MIG/MAG/AT(com proteção gasosa) e TIG é usado na tocha (gas de proteção),
podendo ser utilizado também para proteger a raiz (gás de purga) ou para proteger a solda já solidificada mas ainda quente (gás
auxiliar ou de acompanhamento). Como os gases não são classificados pela AWS é necessário indicar o tipo utilizado e sua
composição.

8.13: Metal de solda depositado: a faixa de espessura qualificada de metal de solda depositado deve ser verificada na
tabelas QW 451 contidas no anexo 5. Vale alertar que a faixa de espessuras qualificadas são para cada processo utilizado na EPS
em função da espessura de metal depositado por processo no teste de qualificação. Considerar também que a faixa qualificada
depende também do tipo de solda a executar (solda em chanfro ou solda em angulo).

8.14: Eletrodo TIG: a soldagem pelo processo TIG faz uso de um eletrodo (não consumivel) constituído essencialmente
de Tungstênio que pode ter vários diâmetros e diferentes composições, sendo todavia classificado dentro da especificação AWS A
5.12. O eletrodo está alojado dentro de um bocal que tem por finalidade dirigir o fluxo de gas de proteção sobre a solda e que tem
diâmetro variável.

8.15: Distancia bico-peça (stick-out): este parâmetro define a distancia entre o tubo de contato dentro da tocha e a peça
aplicando-se ao processo MIG/MAG e AT.

8.16: Transferencia: se refere ao modo como o metal fundido é transferido para o metal base; pode ser de 4 modos: curto
circuito, globular, spray e arco pulsante. Aplica-se exclusivamente ao processo MIG/MAG, não sendo variável para AT.

8.17: Camada: indica o resultado do deposito feito por um ou mais passes que, na seção transversal, estão
aproximadamente no mesmo nível como indicado na fig. 1, na qual estão indicadas tres camadas sendo:
- a primeira constituída por um passe (raiz)
- a segunda constituída por dois passes (enchimento)
- a terceira constituída por tres passes (acabamento)
Na raiz podem ser dados vários passes mas, numa única camada; no enchimento podem ser dadas varias camadas com um ou mais
passes, enquanto que no acabamento podem ser dados um ou mais passes numa única camada. Quando todos os passes e camadas
seguem os mesmos parâmetros, pode-se anotar neste campo o termo “todas” ou “múltiplas”, quando a solda é executada com um
único passe indica-se normalmente com o termo “único”.

Fig. 1

8.18: Processo: é o processo de soldagem utilizado para a execução da junta. É normal que a junta seja executada
utilizando um único processo de soldagem, no entanto não é raro que sejam utilizados dois ou tres processos na mesma junta.
Nestes casos é necessário indicar quais as camadas executadas com cada processo.

8.19: Metal de adição: indica o consumivel utilizado na execução da junta, discriminado para cada processo quando
aplicável. É comum também que no mesmo processo sejam utilizados consumiveis de bitolas diferentes para as varias camadas,
assim sendo esta informação deve constar na EPS.

8.20: Corrente: indica o tipo de corrente utilizado para cada processo usado na soldagem da junta. Pode ocorrer que
numa mesma junta se utilizem processos diferentes com correntes diferente ou polaridades diferentes, como é o caso da soldagem
de tubos com processo TIG na raiz e ER no restante. Nestes casos a polaridade para TIG pode ser CCEN ( corrente continua
eletrodo negativo), enquanto que no processo ER utiliza-se normalmente CCEP ( corrente continua eletrodo positivo). Podem
aparecer casos em que se utiliza CA ( corrente alternada). A amperagem é uma característica da corrente e é função de vários
fatores, assim que deve ser indicada a faixa adequada para cada bitola de eletrodo utilizado na soldagem da junta. Esta faixa não
pode ser muito ampla nem muito restrita sob pena de comprometer a qualidade da solda (faixa muito ampla) ou de dificultar o
trabalho do soldador.

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8.21: Voltagem: indica a tensão do arco; é regulavel no processo MIG/MAG/AT enquanto que nos processos ER e TIG
depende do eletrodo utilizado, soldador, gás e equipamento de soldagem. No caso de processos MIG/MAG e AT, é aconselhável
que a faixa seja estreita, enquanto pode ser ampla para ER ou TIG.

8.22: Preparação da junta: indica o método utilizado para preparar a junta. Pode ser genérico como “mecânica”,
indicando processos mecânicos de preparação (usinagem, esmerilhamento, etc.), ou detalhado como “usinada” ou “fresada”.

8.23: Limpeza inicial: define o método de limpeza da junta antes de iniciar a solda. Pode ser genérico ou detalhado
conforme as necessidades, por exemplo, na soldagem de Titanio a limpeza deve ser extremamente cuidadosa, sendo necessário
detalhar o método e eventualmente os produtos utilizados.

8.24: Limpeza entre passes: define o método necessário para limpar a solda depositada antes de depositar novo passe.

8.25: Goivagem: define o método a ser utilizado (quando aplicável) para remover o passe de raiz antes de depositar solda
pelo lado oposto.

8.26: Passe: indica se o passe é único (simples) por lado ou múltiplo

8.27: Cordão: indica se o passe é retilíneo, ou seja, depositado sem oscilações transversais apreciáveis, ou oscilado,
quando, propositadamente o soldador desloca alternativamente o eletrodo de um lado para outro durante a soldagem. Uma
deposição retilínea aquecerá menos a junta que a deposição oscilada. Certas normas limitam a oscilação do eletrodo ou a largura
do passe depositado.

9. CONTEÚDO DO RQPS

Todos os RQPSs devem ser numerados e indicar a norma que os suporta; devem também indicar o nr da EPS que foi
utilizada para qualifica-los.
Devem indicar o processo de soldagem utilizado, sendo que podem utilizar mais que um processo, ex. soldagem feita com
TIG no passe de raiz e com ER nos passes de enchimento e acabamento.
O RQPS deve indicar o tipo de junta que foi soldada e as dimensões da chapa de teste; a seqüência de soldagem deve
constar no RQPS no croquí da junta.
O RQPS deve indicar quais materiais foram utilizados na soldagem da junta.
A seguir descreveremos com mais detalhes os dados que o RQPS contem:

9.1: Processo: indica o processo utilizado na soldagem da chapa de teste; pode ser utilizado mais que um processo. Deve
constar também o tipo de soldagem se é manual, automática, semi-automática ou mecanizada. Soldagem mecanizada é aquela em
que a operação de soldagem é executada pela maquina sob a constante observação do operador, podendo ou não equipamento
carregar ou descarregar a peça. Soldagem automática é aquela em que a operação de soldagem é executada sem o ajuste de
controles pelo operador, o equipamento pode ou não carregar ou descarregar a peça. Soldagem semi-automática é aquela em que o
soldador controla manualmente a posição do arco enquanto que o eletrodo é alimentado automaticamente.

9.2: Croquí da junta: indica o detalhe da junta com as dimensões reais o com a seqüência de passe na seção transversal.
Indica também a posição de soldagem utilizada e , quando aplicável, a progressão.
Quando são usados dois ou mais processos é necessário que seja indicada a espessura soldada por cada processo. quando a solda
for feita por mais que um soldador com o mesmo processo é também necessário registrar as espessuras soldadas por cada soldador.

9.3: Metal base: indica os metais base utilizados na junta, suas espessuras, especificações, nr P e nr Grau, quando
aplicável, seus diâmetros e se necessário seus certificados e fornecedores.

9.4: Pre-aquecimento: indica a temperatura da junta imediatamente antes de iniciar a soldagem e o método de
aquecimento, quando aplicável.

9.5: Temperatura de interpasse: indica a temperatura máxima encontrada antes de depositar passes subsequentes e o
método utilizado para medi-la.

9.6 Pos-aquecimento: indica se imediatamente após o termino da soldagem a junta foi aquecida, à que temperatura e
durante quanto tempo. no campo observações é comum indicar o método de resfriamento (ex. em manta de lã de rocha) quando
utilizado.

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9.7: Alivio de tensões: quando utilizado, deve-se indicar norma, temperatura de patamar, tempo de permanência,
velocidade de subida e decida, temperatura inicial e final de tratamento. Eventualmente pode-se registrar o nr do relatório de
tratamento térmico.

9.8: Metal de adição: indica o consumivel utilizado no deposito da solda, sua especificação, classificação, nr F, nr A,
bitola e , se possível, marca, fabricante e certificado.

9.9: Características elétricas: indica o equipamento de soldagem utilizado, especificação e classificação do eletrodo de
tungstênio, bitola, dimensão do bocal, distancia bico-peça e modo de transferencia.

9.10: Gás: quando aplicável, indica o tipo de gases utilizados, sua vazão, composição ou marca comercial.

9.11: Soldador: indica o nome do soldador, chapa e sinete; a solda pode ser feita por dois ou mais soldadores.

9.12: Técnica: indica o método de preparação da junta, o método de limpeza inicial, como foi feita a limpeza entre
passes, se foi feita e como a remoção da raiz (goivagem), se, por lado, o passe é simples ou múltiplo, se é retilíneo ou oscilado e a
largura máxima encontrada, e por fim se foi feito martelamento com eventuais observações.

9.13: Camada/passe: indica para cada camada, conforme anotado no croquí, o nr do passe depositado na mesma.

9.14: Processo: indica qual o processo utilizado para cada passe

9.15: Metal de adição: indica para cada passe qual o consumivel utilizado, sua classificação e bitola

9.16: Corrente: indica o tipo de corrente, polaridade e valor de amperagem utilizado para cada passe depositado

9.17: Voltagem: indica a tensão do arco medida para cada passe depositado

9.18: Velocidade: indica a velocidade com que o soldador executou cada passe.

9.19: Ensaio de tração: indica, quando aplicável, o resultado do ensaio de tração executado sobre corpos de prova
retirados da chapa de teste. É importante para avaliação que seja indicado o local da fratura; quando o ensaio é realizado em
laboratórios externos indica-lo juntamente com o numero do relatório.
Para a qualificação de procedimentos são requeridos dois ensaios de tração (ver QW 451); para espessuras maiores que 1” , em
função da capacidade da maquina de tração, cada corpo de prova representando a espessura total da chapa de teste pode ser
substituido por dois ou mais corpos de prova de tração representando, cada jogo, a espessura total da chapa de teste.
O ensaio de tração não é requerido na qualificação procedimentos para soldas em angulo.

9.20: Ensaio de dobramento: indica, quando aplicável, o tipo de dobramento (transversal, longitudinal, lateral, de face
ou de raiz) , o angulo de dobramento, diâmetro do cutelo, resultados e laudo.
Para a qualificação de procedimentos são requeridos 4 ensaios de dobramento (ver QW 451) que, em função da espessura, podem
ser de face, de raiz ou lateral.
O ensaio de dobramento não é requerido na qualificação procedimentos para soldas em angulo.

9.21: Impacto: Este ensaio é realizado somente quando exigido por outras seções do codigo ASME.
Quando exigido, o RQPS deve indicar os resultados deste teste indicando: norma utilizada, tipo de entalhe, temperatura de ensaio,
dimensões dos corpos de prova, localização do entalhe, resultados obtidos, media e laudo. Quando executados em laboratórios
externos deve constar o numero do relatório e nome da entidade.
O ensaio deve ser realizado atendendo aos requisitos da seção do codigo aplicavel.

9.22: Solda em angulo: quando a qualificação é especifica para solda em angulo, o teste exigido é macrografia, não
sendo aplicável o ensaio de tração ou dobramento. O exame macrografico deve ser acompanhado por laudo de inspeção visual e
dimensional.

9.23: Dureza: este ensaio não é normalmente requerido, somente quando é exigência do cliente, caso em que devem ser
relatados os valores encontrados a localização dos pontos medidos na seção transversal da solda e o laudo.

9.24: Exame visual: a chapa de teste deve ser inspecionada visualmente devendo constar no RQPS o laudo e o critério
utilizado.

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9.25: Outros testes: quando sobre a chapa de teste são executados outros ensaios como radiografia, ultra-som, líquidos
penetrantes etc., os resultados destes devem ser reportados.

10 CONTEÚDO DO RQS

Todos os RQSs devem ser numerados e indicar a norma que os suporta; para cada teste de qualificação de soldador deve
ser emitido um RQS.
A seguir descreveremos com mais detalhes os dados que o RQS contem:

10.1: Processo: indica o processo utilizado pelo soldador na execução do teste; quando num mesmo teste for usado mais
que um processo deve ser emitido um RQS para cada processo.

10.2: Metal base: indica o material utilizado na execução do teste, sua espessura, nr P e nr Grau.

10.3: Soldador: indica o nome do soldador, chapa e sinete, alternativamente e nos testes de admissão indica-se o nr da
carteira profissional.

10.4: Valores usados: nesta coluna devem ser indicados os parâmetros ou condições utilizadas pelo soldador, quando
aplicáveis. Os seguintes devem ser relacionados:
- cobre-junta: indicar se o teste foi realizado com ou sem cobre-junta; a solda realizada pelos dois lados é considerada
solda com cobre-junta.
- nr P: indicar qual a classificação nr P dos dois materiais soldados
- metal de adição: indicar qual a especificação AWS e classificação do consumivel utilizado; caso este não pertença a
alguma especificação AWS, indicar a sua marca comercial
- inserto consumivel: variável aplicável somente no processo TIG, quando usado, indicar “sim” ou “com”.
- posição de soldagem: indicar a posição de teste conforme descrito no anexo 8
- progressão: se aplica somente quando o teste é executado na posição vertical (3G ou 3F), pode ser ascendente ou
descendente.
- transferencia: esta variável se aplica somente no processo MIG/MAG, pode ser: curto circuito, globular, spray e arco
pulsante.
- corrente e polaridade: esta variável se aplica somente no processo TIG, pode ser: corrente alternada (CA), corrente
continua eletrodo positivo (CCEP) (CC+), corrente continua eletrodo negativo (CCEN) (CC-)
- gás de proteção da raiz: esta variável se aplica aos processos MIG/MAG/AT e TIG; indicar “com” se foi usado gás na
raiz ou “sem”, em caso contrario
- material utilizado: indicar se o material utilizado para o teste foi chapa ou tubo; no caso de tubo indicar, na linha
“diâmetros qualificados” o seu diâmetro, se for chapa indicar chapa ou “na”
- espessura do metal depositado: indicar a espessura da solda executada na chapa de teste

10.5: Faixa de qualificação: nesta coluna devem ser indicados as faixas de qualificação para as diferentes variáveis
aplicáveis. As seguintes devem ser relacionadas:

QW 402.4 - cobre-junta: aplicavel aos processos ER, MIG/MAG/AT e TIG: a soldagem sem cobre-junta qualifica a
soldagem com cobre-junta, mas não vice versa. A soldagem feita pelos dois lados da junta é considerada como feita com cobre-
junta.

QW 403.18 - nr P : uma alteração de um nr P para qualquer outro nr P ou outro metal base não listado em QW 422,
exceto conforme permitido em QW 423, e em QW 420.2.

QW 423- Se a soldagem for executada sobre um material nr P 1 até nr P11 ou nr P4X, o soldador estará apto a soldar
qualquer material nr P1 até nr P11 e nr P4X ou material não listado de composição química similar a estes. A soldagem feita sobre
nr P 21 até nr P25 qualifica o soldador em qualquer um destes materiais. A soldagem feita sobre nr P 34 ou nr P42 qualifica o
soldador em qualquer um destes materiais.
A soldagem feita sobre nr P5X ou nr P6X qualifica o soldador em qualquer um destes materiais.

- QW 404.15- nr F- uma alteração de um nr F listado em QW 432 para qualquer outro nr F ou para qualquer outro metal
de adição exceto como permitido em QW 433 (anexo 11).

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Quando é usado o processo TIG a solda pode ser executada com ou sem metal de adição sendo que a qualificação do soldador
deve ser feita em cada caso (QW 404.14).

QW 405.1 - Posição de soldagem: a inclusão de outras posições de soldagem alem daquelas qualificadas (ver anexos 8, 9
e 10).

QW 405.3 - Progressão: uma alteração da soldagem de ascendente para descendente ou de descendente para ascendente
na progressão especificada para qualquer passe em soldas verticais, exceto que o passe de acabamento pode ser ascendente ou
descendente. O passe de raiz pode ser ascendente ou descendente quando o mesmo é goivado até o metal são na preparação da
soldagem pelo lado oposto.
Esta variável se aplica somente quando a solda é feita na posição vertical.

QW 409.2 - Transferencia: uma alteração de spray, globular ou arco pulsante para curto circuito ou vice versa. Esta
variável se aplica somente aos processos MIG/MAG/AT.

QW 409.4 - Corrente e polaridade - uma alteração de CA para CC ou vice versa; e na soldagem com CC uma alteração
de CCEP para CCEN ou vice versa. Esta variável se aplica somente ao processo TIG.

QW 408.8 - Gás de proteção da raiz: a retirada do gás de proteção da raiz exceto que a requalificação não é exigida
quando se solda uma junta por um lado só com cobre-junta ou se solda uma junta de topo pelos dois lados ou para solda em
angulo. Esta exceção não se aplica para materiais nr P5X, P6X e P10I. Esta variável se aplica somente aos processos
MIG/MAG/AT/TIG.

QW 403.16 - Diâmetros qualificados: uma alteração no diâmetro do tubo alem da faixa qualificada em QW 452 (anexo
5), exceto como permitido em QW 303.1, 303.2 ou quando a camada de revestimento é depositada sobre tubos no sentido
longitudinal dos mesmos.
QW 303.1 - .... soldadores que passaram pelos teste requeridos para solda em chanfro, estarão qualificados para executar
soldas em angulo em qualquer espessura ou diâmetro ....
QW 303.2 - ... soldadores que passaram os testes requeridos para soldas em angulo serão qualificados somente para
executar soldas em angulo....
QW 404.30 - Espessura do metal depositado: uma mudança na espessura do metal de solda depositado alem da faixa
qualificada em QW 451, para qualificação de procedimentos, ou QW 452, para qualificação de soldadores, exceto como permitido
em QW 303.1 e QW 303.2. Quando o soldador é qualificado por radiografia a faixa de espessura definida em QW 452.1 se aplica.

10.6 Resultado dos ensaios:

a- teste de dobramento: para a qualificação de soldador, para soldas em chanfros, são necessários dois ensaios de
dobramento (ver QW 452) exceto quando o teste é feito na posições 5G ou 6G, nos quais casos devem ser feitos quatro testes de
dobramento. Conforme a espessura da chapa de teste, o dobramento pode ser de face e raiz ou lateral. Exceto no caso de soldagem
MIG/MAG/AT por transferencia por curto circuito, o teste de dobramento pode ser substituído pelo ensaio radiografico.

b- exame visual: as soldas devem ser inspecionadas visualmente conforme QW 194.

c- exame radiografico: quando é executada a radiografia no lugar do dobramento, no mínimo devem ser inspecionadas
6” de solda que devem atender aos requisitos indicados em QW 191.

d- solda em angulo: os testes de qualificação de soldas em angulo se constituem em um teste de fratura e uma
macrografia (ver QW 452) cujos resultados devem atender aos requisitos indicados em QW 182 e QW 184 respectivamente.

Anexos:
1: Especificação de Procedimento de Soldagem
2: Registro de Qualificação de Procedimento de Soldagem
3: Registro de Qualificação de Soldador
4: QW 422 nr P
5: tabela QW 451.1, QW 451.2, QW 451.3, QW 452.1, QW 452.2, QW 452.3, QW 452.4, QW 452.5, QW 452.6
6: tabela QW 432 nr F
7: tabela QW 442 nr A
8: figuras QW 461.3, QW 461.4, QW 461.5, QW 461.6, posições de teste
9: figuras QW 461.1, QW 461.2, posições de soldagem.
10: tabela QW 461.9, limitações de diâmetros e posições qualificados
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11: QW 433 - nr F alternativos para qualificação de soldadores

EXERCICIOS

1. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. P do material: SA 36


2. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. P do material: SA 182 F 304
3. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. P do material: SA 182 F 1
4. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. P do material: SA 53
5. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. P do material: SA 106 Gr C
6. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. P do material: ASTM A 181 Cl 70
7. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. P do material: SA 182 F 304L
8. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. F do material: E 7018
9. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. F do material: E 6013
10. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. F do material: E 7024
11. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. F do material: E 308L-16
12. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. F do material: E 309-16
13. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. F do material: ER 70S6
14. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. F do material: ER 308L
15. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. F do material: ER 70S3
16. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. F do material: E 6010
17. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. F do material: E 7018W
18. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. F do material: E 9018G
19. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. F do material: E 9018B2
20. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. F do material: E 7016
21. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. F do material: E 71T1
22. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. F do material: E 81T1Ni2
23. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. A de um aço carbono comun
24. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. A de um aço carbono com 0,5% de Cr e 0,5% deMo
25. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. A de um aço carbono com 18% de Cr e 10% de Ni
26. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. A de um aço carbono com 3% de Ni
27. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. A de um aço carbono com 28% de Cr e 20% de Ni
28. qual a espessura de metal base qualificada quando o teste é feito sobre uma chapa de 2 mm
29. qual a espessura de metal base qualificada quando o teste é feito sobre uma chapa de 6 mm
30. qual a espessura de metal base qualificada quando o teste é feito sobre uma chapa de 12 mm
31. qual a espessura de metal base qualificada quando o teste é feito sobre uma chapa de 16 mm
32. qual a espessura de metal base qualificada quando o teste é feito sobre uma chapa de 20 mm
33. qual a espessura de metal base qualificada quando o teste é feito sobre uma chapa de 26 mm
34. o soldador que passou soldando em chanfro um tubo de 50 mm está qualificado para soldar tubos >=
35. o soldador que passou soldando em chanfro um tubo de 30 mm está qualificado para soldar tubos >=
36. o soldador que passou soldando em chanfro um tubo de 60 mm está qualificado para soldar tubos >=
37. o soldador que passou soldando em chanfro um tubo de 80 mm está qualificado para soldar tubos >=
38. o soldador que passou soldando em chanfro um tubo de 100 mm está qualificado para soldar tubos >=
39. o soldador que passou soldando em chanfro um tubo de 25 mm está qualificado para soldar tubos >=
40. o soldador que passou soldando em chanfro um tubo de 20 mm está qualificado para soldar tubos >=
41. o soldador que passou soldando em angulo um tubo de 50 mm está qualificado para soldar tubos >=
42. o soldador que passou soldando em angulo um tubo de 80 mm está qualificado para soldar tubos >=
43. o soldador que passou soldando em angulo um tubo de 50 mm está qualificado para soldar em chanfro tubos >=
44. o soldador que passou soldando em chanfro um tubo de 50 mm está qualificado para soldar em angulo tubos >=
45. o soldador que passou soldando em chanfro um tubo de 80 mm está qualificado para soldar em angulo tubos >=
46. o soldador que passou soldando em chanfro um tubo de 100 mm está qualificado para soldar em angulo tubos >=
47. o soldador que passou soldando em chanfro uma chapa de 20 mm de espessura está qualificado para soldar em angulo tubos de
diametros >=
48. o soldador que passou soldando em chanfro uma chapa de 10 mm de espessura está qualificado para soldar em angulo tubos de
diametros >=
49. o soldador que passou soldando em chanfro uma chapa de 20 mm de espessura está qualificado para soldar em angulo tubos de
espessura >=
50. o soldador que passou soldando em chanfro uma chapa de 10 mm de espessura está qualificado para soldar em angulo tubos de
espessura >=

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51. o soldador que passou soldando em chanfro uma chapa de 30 mm de espessura está qualificado para soldar em angulo tubos de
espessura >=
52. o soldador que passou soldando em chanfro uma chapa de 20 mm de espessura na posição 3G está qualificado para soldar em
angulo nas posições:
53. o soldador que passou soldando em chanfro uma chapa de 20 mm de espessura na posição 2G está qualificado para soldar em
angulo nas posições:
54. o soldador que passou soldando em chanfro uma chapa de 20 mm de espessura na posição 4G está qualificado para soldar em
angulo nas posições:
55. o soldador que passou soldando em chanfro uma chapa de 10 mm de espessura na posição 3G está qualificado para soldar em
angulo nas posições:
56. o soldador que passou soldando em chanfro um tubo de 10 mm de espessura na posição 5G está qualificado para soldar em
chanfro nas posições:
57. o soldador que passou soldando em chanfro um tubo de 10 mm de espessura na posição 2G está qualificado para soldar em
chanfro nas posições:
58. o soldador que passou soldando em angulo um tubo de 10 mm de espessura na posição 5F está qualificado para soldar em
chanfro nas posições:
59. o soldador que passou soldando em angulo um tubo de 10 mm de espessura na posição 4F está qualificado para soldar em
chanfro nas posições:
60. o soldador que passou soldando em angulo uma chapa de 10 mm de espessura na posição 3F está qualificado para soldar em
chanfro nas posições:
61. o soldador que passou soldando em angulo um tubo de 10 mm de espessura na posição 5F está qualificado para soldar em
angulo nas posições:
62. o soldador que passou soldando em angulo um tubo de 10 mm de espessura na posição 2F está qualificado para soldar em
angulo nas posições:
63. o soldador que passou soldando em chanfro um tubo de 10 mm de espessura na posição 2G está qualificado para soldar em
angulo nas posições:
64. o soldador que passou soldando em chanfro uma chapa de 20 mm de espessura na posição 4G está qualificado para soldar em
angulo nas posições:
65. o soldador que passou soldando em chanfro uma chapa de 20 mm de espessura na posição 3G está qualificado para soldar em
angulo nas posições:
66. o soldador que passou soldando em chanfro uma chapa de 20 mm de espessura na posição 2G está qualificado para soldar em
angulo nas posições:
67. o soldador que passou soldando em angulo uma chapa de 10 mm de espessura na posição 3F está qualificado para soldar tubos
de diametros: nas posições:
68. o soldador que passou soldando em angulo uma chapa de 10 mm de espessura na posição 2F está qualificado para soldar tubos
de diametros: nas posições:
69. o soldador que passou soldando em angulo uma chapa de 10 mm de espessura na posição 3F está qualificado para soldar tubos
de diametros: nas posições:
70. O soldador que soldou satisfatoriamente com ER uma chapa de aço carbono, sem cobre-junta, de 20 mm de espessura na
posição 3G, está qualificado para soldar em angulo um tubo do mesmo material, com espessura de 5 mm e diametro de 50 mm,
na posição horizontal ?
71. O soldador que soldou satisfatoriamente com ER uma chapa de aço carbono, sem cobre-junta, de 20 mm de espessura na
posição 3G, está qualificado para soldar em chanfro um tubo do mesmo material, com espessura de 5 mm e diametro de 50
mm, na posição horizontal ?
72. O soldador que soldou satisfatoriamente com ER uma chapa de aço carbono, sem cobre-junta, de 20 mm de espessura na
posição 2G, está qualificado para soldar em chanfro um tubo do mesmo material, com espessura de 3 mm e diametro de 50
mm, na posição horizontal ?
73. O soldador que soldou satisfatoriamente com ER uma chapa de aço carbono, sem cobre-junta, de 20 mm de espessura na
posição 3G, está qualificado para soldar em angulo uma chapa do mesmo material, com espessura de 50 mm, na posição
horizontal ?
74. O soldador que soldou um material SA 36 está qualificado para soldar um material SA 182 F 304, mantidas as outras variaveis
inalteradas?
75. O soldador que soldou um material SA 53 está qualificado para soldar um material SA 285 Gr C, mantidas as outras variaveis
inalteradas?
76. O soldador que soldou um material SA 36 com eletrodo E 7018 está qualificado para soldar um material SA 53 com eletrodo
E 6010, mantidas as outras variaveis inalteradas?
77. O soldador que soldou um material SA 36 com eletrodo E 70S6 está qualificado para soldar um material SA 53 com eletrodo
E 70S3, mantidas as outras variaveis inalteradas?
78. O soldador que soldou um material SA 36 com eletrodo E 7018 sem cobre-junta, está qualificado para soldar um material SA
53 com eletrodo E 6010 com cobre-junta, mantidas as outras variaveis inalteradas?
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79. O soldador que soldou um material SA 36 com eletrodo E 7018 com cobre-junta, está qualificado para soldar um material SA
53 com eletrodo E 6010 com cobre-junta, mantidas as outras variaveis inalteradas?
80. O soldador que soldou um material SA 36 com eletrodo E 7018 com cobre-junta, está qualificado para soldar um material SA
53 com eletrodo E 6010 sem cobre-junta, mantidas as outras variaveis inalteradas?
81. O soldador que soldou um material SA 36 com espessura de 12,7 mm com eletrodo E 7018, está qualificado para soldar um
material SA 53 com eletrodo E 6010 com espessura de 2,4 mm, mantidas as outras variaveis inalteradas?
82. O soldador que soldou um material SA 36 com espessura de 8,7 mm com eletrodo E 7018, está qualificado para soldar um
material SA 53 com eletrodo E 6010 com espessura de 2,4 mm, mantidas as outras variaveis inalteradas?
83. O soldador que soldou um material SA 36 com espessura de 4,7 mm com eletrodo E 7018, está qualificado para soldar um
material SA 53 com eletrodo E 6013 com espessura de 2,4 mm, mantidas as outras variaveis inalteradas?
84. O soldador que soldou um material SA 36 com espessura de 4,7 mm com eletrodo E 6013, está qualificado para soldar um
material SA 53 com eletrodo E 6010 com espessura de 2,4 mm, mantidas as outras variaveis inalteradas?
85. Existindo um RQPS para material SA 53, posso emitir outra EPS para material A 106 Gr B, mantidas as outras variaveis
inalteradas?
86. Existindo um RQPS para material SA 53, com espessura de 25 mm, posso emitir outra EPS para material A 106 Gr B com
espessura de 4,3 mm, mantidas as outras variaveis inalteradas?
87. Existindo um RQPS para material SA 53 utilizando TIG, posso emitir outra EPS para material A 106 Gr B, utilizando ER,
mantidas as outras variaveis inalteradas?
88. Existindo um RQPS para material SA 53, soldado com E 308L, posso emitir outra EPS para material A 106 Gr B soldado com
E 7018, mantidas as outras variaveis inalteradas?
89. Existindo um RQPS para material SA 53, com nr A 1, posso emitir outra EPS para material A 106 Gr B, com nr A 3, mantidas
as outras variaveis inalteradas?
90. Existindo um RQPS para material SA 53, com nr A 1, posso emitir outra EPS para material A 106 Gr B, com nr A 3, mantidas
as outras variaveis inalteradas?
PROVA DE AVALIÇÃO
PARTE 1

Nome: Data:

1. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. P do material: SA 182 F 304


2. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. P do material: SA 182 F 1
3. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. P do material: SA 53
4. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. P do material: SA 106 Gr C
5. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. P do material: ASTM A 181 Cl 70
6. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. P do material: SA 182 F 304L
7. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. F do material: E 7018
8. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. F do material: E 6013
9. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. F do material: E 7024
10. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. F do material: E 308L-16
11. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. F do material: ER 70S6
12. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. F do material: ER 308L
13. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. F do material: ER 70S3
14. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. F do material: E 6010
15. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. F do material: E 7018W
16. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. F do material: E 9018B2
17. Consultando a norma ASME IX indicar qual é o nr. F do material: E 7016
18. A solda que contem 0,12% de C é classificada como nr A:
19. A solda que contem 0,12% de C e 0,61% de Mo é classificada como nr A:
20. A solda que contem 12% de Cr e 0,61% de Mo é classificada como nr A:
21. A solda que contem 18% de Cr e 10% de Ni é classificada como nr A:
22. Preencha a tabela abaixo:
teste executado qualificado p/ solda em chanfro posições e qualificado p/ solda em angulo posições e
posição diametro diametros diametros
2G chapa
3F 4”
4F 6”
2F chapa
6G 3”
3G chapa

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5F 6”
1G 1”
4G chapa
6G 2”

33. entre os RQS anexos qual permite soldar com TIG na posição vertical?
34. entre os RQS anexos qual permite soldas em angulo com ER na posição Horizontal?
35. entre os RQS anexos qual permite soldas em chanfro com MAG na posição plana em diametros de 4”?
36. entre os RQS anexos qual permite soldas em chanfro com ER na posição vertical em diametros de 4”?
37. entre os RQS anexos qual permite soldas em chanfro com ER na posição horizontal em espessura de 26mm?
38. entre os RQS anexos qual permite soldas em angulo com MAG na posição vertical em espessura de 12mm?
39. o soldador A2 pode soldar com eletrodo E 6013?
40. o soldador C1 pode soldar em chanfro na posição horizontal?
41. o soldador S-01/03 pode soldar com eletrodo E 316L-15?
42. o soldador 020 pode soldar sem cobre-junta na posição vertical?
43. o soldador C2 pode soldar em chanfro uma espessura de 6 mm na posição vertical descendente?
44. qual a amperagem a ser usada na EPS MAG 1-10?
45. qual o metodo de limpeza inicial na mesma EPS?
46. qual soldador está qualificado para soldar conforme a mesma EPS?
47. qual a amperagem a ser usada na EPS ER 01/2 para bitola de 3,2 mm?
48. qual a temperatura de pre-aquecimento minima na mesma EPS?
49. qual o gas de proteção e vazão a ser usado na EPS 02/96?
50. qual o tipo de eletrodo a ser usado na mesma EPS?
51. qual a largura maxima de cordão permitida nesta EPS?
52. preencher a seguinte tabela:

EPS 02/96 permitido


material base
posição de soldagem
faixa de espessura do metal base
bitola do eletrodo
diametro do bocal
temperatura de interpasse
amperagem para vertical ascendente
velocidade para vertical ascendente
metodo de goivagem
limpeza entre passes

PROVA DE AVALIÇÃO
PARTE 2
NOME: DATA:

1. Qual soldador pode executar uma solda em chanfro, em aço SA 36, na posição vertical ascendente utilizando o processo MAG,
transferencia curto circuito, sendo a espessura da peça de 6,4 mm e o diametro de 800 mm?
2. com base no RQPS 02/96, não tendo teste de impacto, preencher a seguinte tabela indicando a faixa qualificada:

variavel usado faixa permitida


epessura do metal base
modo de transferencia
posição de soldagem
pre-aquecimento
corrente e polaridade
amperagem 1° passe
voltagem 1° passe
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gas de proteção
eletrodo
limpeza inicial

13. considerando que a chapa de teste do soldador Fulano passou pelos testes de qualificação, preencher a faixa de qualificação
indicada na tabela seguinte:

variavel usado qualificado


processo de soldagem ER
cobre-junta sem
nr P 1
nr F 3
posição de soldagem 3G
diametro usado chapa
pre-aquecimento 150 °C
espessura do metal depositado 15
goivagem da raiz disco abrasivo

22. o soldador que está qualificado para soldar com eletrodo E 308L-16 pode soldar com eletrodo ER 308L? Justifique:
23. Existindo um RQPS para material SA 53, soldado com E 308L, posso emitir outra EPS para material A 106 Gr B soldado com
E 7018, mantidas as outras variaveis inalteradas?
24. Existindo um RQPS para material SA 53, com nr A 1, posso emitir outra EPS para material A 106 Gr B, com nr A 3, mantidas
as outras variaveis inalteradas?
25. Existindo um RQPS para material SA 53, com cobre-junta, posso emitir outra EPS para material A 106 Gr B, sem cobre-junta,
mantidas as outras variaveis inalteradas?

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