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Antes da graça a lei

A consolidação dos novos convertidos da nossa igreja me decepciona. Muitos se convertem, mas poucos
firmam. Posso dizer, sem menor orgulho, que nossa igreja é a que mais produz desviados que conheço. Um
dos motivos disso acontecer, com certeza está não apenas na forma de consolidação, mas também na forma
como evangelizamos.

No tempo dos apóstolos os pecadores eram trazidos à salvação porque eram convencidos do pecado, hoje
em dia são trazidos por promessas de paz, alegria, amor, realização pessoal e felicidade. Mas precisamos
dizer aos homens que está determinado para todos morrer apenas uma vez, e que depois disso virá o
julgamento (Hb 9.27). Dessa forma, quando o pecador entender as horríveis conseqüências por quebrar a
lei de Deus, ele correrá para o salvador para escapar da ira vindoura. Se formos testemunhas fiéis, é sobre
essa ira que pregaremos e sobre a ordem de Deus sobre o arrependimento (At 17.30).

Paz, alegria e vida abundante são frutos da salvação, mas não é o melhor usar tais frutos como propaganda
para a salvação. Agindo assim, os pecadores responderão à mensagem por um motivo impuro, desprovidos
de arrependimento. Paulo disse que como crente tinha alegria e paz em crer, pois sabia que a justiça de
Cristo o livraria da ira vindoura (Rm 15.13).

Quando o crente coloca o Senhor Jesus em primeiro lugar pelo motivo correto, isto é, para escapar da ira
vindoura, quando vier a tribulação, ele não ficará com Raiva de Deus nem perderá a paz e a alegria. Deve-
se aceitar Jesus não para uma melhoria de vida, mas para livramento da ira vindoura. Portanto, ao invés de
nos levar a desviar da fé, a tribulação conduz o verdadeiro crente para mais perto do Senhor. Infelizmente,
temos multidões de pessoas que se professam cristãs, mas que perdem a alegria e paz quando vem a
tribulação. Por quê? Porque é produto de um evangelho humanista. Esses crentes vêm a Jesus sem
arrependimento, não como sem o qual não há salvação. As pessoas precisam se ver perdidas para clamar
por misericórdia. Os pecadores não fugirão da ira vindoura sem antes a enxergar, por isso devem ser
alertados.

O problema é que temos pregado a cura sem primeiro convencermos da doença. Temos pregado o
Evangelho da graça sem primeiro convencer os pecadores da Lei, ou seja convencê-los que são
transgressores. Devemos convencer os transgressores de suas transgressões e assim, pregar sobre o
evangelho da graça.

A graça só tem sentido se falamos primeiramente da lei

Você pode dizer que eu não posso sair por ai condenando os pecadores, mas a verdade é que eles já estão
condenados (Jo 3.18). O que a lei faz é mostrar aos pecadores o verdadeiro estado de cada um. Você já
percebeu como a luz do sol revela a poeira em uma sala? Quando decidirmos abrir o véu do santos dos
santos, e deixarmos a luz da lei de Deus brilhar sobre os corações pecadores, é que eles passam a se
enxergar de maneira verdadeira. Paulo disse em Romanos 3.20 que pela lei vem o conhecimento do
pecado.

Quando estivermos evangelizando precisamos expor gradualmente a verdade do evangelho começando


pelo entendimento da lei de Deus, do pecado e de suas transgressões. Em João 4 Jesus evangeliza a mulher
samaritana. Na ocasião, o Senhor trouxe a convicção do pecado e então se revelou como Messias. Primeiro
falou de coisas naturais e depois espirituais. Uma boa forma de evangelizar é começar falando de coisas
bobas clima e esporte, para depois, deliberadamente, começar a falar de coisas espirituais.
A décima primeira questão

Uma boa maneira de evangelizar é apresentando os dez mandamentos, pois, quando apresentados à pessoa,
ela reconhece que na verdade cumpre poucos ou nenhum deles. Com esse conhecimento, o pecador começa
a compreender a mensagem: que seu pecado é primeiramente vertical, ou seja, contra o céu (Lc 15.21); que
violou a lei de Deus e o irou (Jo 3.36) e que é pesado na balança da justiça eterna e que com certeza é
achado em falta. Agora, o pecador entende a necessidade de um sacrifício (Gl 3.13; Rm 5.8).

O lugar da lei na pregação

Se não usarmos a lei na proclamação do Evangelho, encheremos nossas igrejas de falsos convertidos.
Pessoas com um coração cujo solo é pedregoso e que apenas inicialmente recebem a mensagem com a
alegria.

Pregamos a lei ou o inferno?

Não estou falando em pregar o fogo do inferno. Esse tipo de pregação produz convertidos cheios de medo,
mas o uso da Lei de Deus produz convertidos cheios de lágrimas. Os primeiros vêm a Cristo porque
querem escapar do fogo do inferno, mas, em seus corações, provavelmente acham que Deus é duro e
injusto, pois a Lei de Deus não foi usada para mostrar-lhes quão mal é o pecado. Não conseguem ver que
merecem o inferno e, portanto, não entendem misericórdia ou graça.

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