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Comunicação e Expressão
(Material de Apoio aos Professores de Português – todos os exercícios focarão os ► 2015 (5)
►
descritores do SAEB/SPAECE)
► 2014 (6)
►
▼ 2013 (13)
▼
► Outubro
►
(2)
► Setembro
►
(3)
► Agosto (6)
►
▼ Julho (1)
▼
LÍNGUA
PORTUG
UESA -
Coletâne
a de
Atividade
s
► Março (1)
►
► 2012 (59)
►
ATIVIDADE 1 ► 2011 (4)
►
Leia o texto.
"Jéssica veio do céu" Seguir
Jéssica é somente uma garota de 11 anos [...]. Mas tem a coragem de uma
leoa e a calma de um anjo da guarda. Na noite do domingo 3, a casa em que
ela mora se transformou num inferno que ardia em chamas porque um de seus
irmãos causou o acidente ao riscar um fósforo. Larissa, de sete anos, Letícia,
de três, e o menino de oito que involuntariamente provocou o incêndio foram
salvos porque Jéssica (apesar de seus 11 anos) se esqueceu de sentir medo.
Mesmo com a casa queimando, a garganta sufocando com a fumaça e a porta
da rua trancada por fora (a mãe saíra), a menina não se desesperou. Abriu a
janela de um quarto e através dela colocou, um por um, todos os irmãos para
fora. Enquanto fazia isso, rezava. Ninguém sofreu sequer um arranhão. Só
então Jéssica pensou em si própria. E sentiu muito medo. Pulou a janela e
disparou a correr. (Revista Veja. São Paulo: Abril, 18 de Fevereiro de 2004.)
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Habilidade- Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições
ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.
04. De acordo com o texto, a expressão que substitui o termo em destaque é
(ver exercício nº 3)
(A) o culpado pelo incêndio.
(B) o causador involuntário do incêndio.
(C) o provocador do incêndio.
(D) o responsável pelo incêndio.
08. No texto, três pessoas posicionam-se em relação aos efeitos da separação dos
pais sobre os filhos: uma socióloga, um professor e o próprio autor. Entende-
se a partir do texto que
(A) a opinião da socióloga é discordante das outras duas.
(B) a opinião do professor é discordante das outras duas.
(C) as três opiniões são concordantes entre si.
(D) o autor discorda apenas da opinião da socióloga.
Leia o texto.
Animais no espaço
“Para muita gente, sapos, rãs e pererecas podem lá não ter graça. Mas os
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anfíbios são essenciais à vida de florestas, restingas lagoas, só para citar
alguns ambientes. E o problema é que estão desaparecendo sem que os
cientistas saibam explicar o porquê. O fenômeno é conhecido há anos, mas
tem se agravado muito. Sobram explicações- vírus, redução de habitat e
mudanças climáticas, por exemplo- mas ainda não há respostas para o
mistério, cuja consequência é o aumento do desequilíbrio ambiental. Para
tentar encontrar uma solução, cientistas começaram a se reunir no Rio.” (O
Globo,Rio de Janeiro, 2003.)
ATIVIDADE 2
Tendo agradado ao marido nas primeiras semanas de casados, nunca quis ela se
separar da receita daquele bolo. Assim, durante 40 anos, a sobremesa louvada compôs
sobre a mesa o almoço de domingo, e celebrou toda data em que o júbilo se fizesse
necessário.
Por fim, achando ser chegada a hora, convocou ela o marido para o conciliábulo
apartado no quarto. E tendo decidido ambos, comovidos, pelo ato solene, foi à esposa
mais uma vez à cozinha assar a massa açucarada, confeitar a superfície.
Pronto o bolo, saíram juntos para levá-lo ao tabelião, a fim de que se lavrasse ato
de adoção, tornando-se ele legalmente incorporado à família, com direito ao prestigioso
sobrenome Silva, e nome Hermógenes, que havia sido do avô. (COLASANTI, Marina. Contos
de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. p.57.)
Primeiro o céu fica bem escuro e começa a chover. Aí vem um clarão bem forte, seguido
de um barulho enorme. E a gente toma o maior susto! O nome desse fenômeno,
poderoso e às vezes assustador, é raio. O raio nasce em nuvens grandes e escuras, que
têm a parte de baixo lisa. Elas são conhecidas como cúmulos-nimbos e ficam bem altas,
entre 2 e 18 quilômetros do chão. Quando estão cheias de gotículas de água e pequenos
pedaços de gelo, caem grandes tempestades. Com o vento as pedrinhas de gelo batem
umas nas outras. Essa agitação cria partículas de eletricidade na nuvem.
Se uma nuvem com muitas partículas elétricas negativas encontra outra com muitas
partículas positivas, elas trocam essas partículas, formando uma corrente elétrica
poderosa. Também pode acontecer de se formar uma corrente elétrica entre uma nuvem
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e o solo. Nos dois casos, o resultado final é o raio. (MOIÓLI, Júlia. Revista Recreio n.411.
Janeiro/2008)
Leia o texto.
O Leão e o Rato
Estava um rato prestes a ser devorado por um gato faminto quando um leão que
passava por perto, comovido com seu desespero, espantou o gato pra longe. Refeito do
susto, o ratinho agradeceu:
– Muito obrigado por salvar minha vida, majestade. O senhor é o rei da floresta e
não precisaria se incomodar com um ser tão insignificante como eu. Mas um dia eu hei
de lhe retribuir este favor.
O leão, que não havia feito aquilo pensando em recompensa, seguiu o seu
caminho:
– Pobre ratinho, como poderia ele retribuir um favor ao rei dos animais?
No dia seguinte, o leão estava andando distraído quando pisou numa rede
estendida para aprisioná-lo. Assim que pôs a pata na armadilha, a rede se fechou sobre o
seu corpo.
– Ai de mim. Ficarei aqui a noite inteira até que cheguem os caçadores e me
matem sem dó nem piedade.
Eis que pela estrada vem passando o ratinho seu amigo. Ao ver o leão naquela
situação, prontificou-se no mesmo instante:
_ É já que vou retribuir o favor que você me fez. E pôs-se a roer as cordas até
livrar o leão da rede dos caçadores. (Fábulas de Esopo. Adapt. de Ivana Arruda Leite. São
Paulo: Escala Educacional. 2004)
Passara a manhã chovendo, e o Cancão todo molhado, sem poder voar, estava
tristemente pousado à beira de uma estrada. Veio à raposa e levou-o na boca para os
filhinhos. Mas o caminho era longo e o sol ardente. Mestre Cancão enxugou e começou
a cuidar do meio de escapar da raposa. Passam perto de um povoado. Uns meninos que
brincavam começam a dirigir desaforos à astuciosa caçadora. Vai o Cancão e fala:
_ Comadre raposa, isto é um desaforo! Eu se fosse você não aguentava! Passava
uma descompostura!...
A raposa abre a boca num impropério terrível contra a criançada. O Cancão voa,
pousa triunfantemente num galho e ajuda a vaiá-la. (Cascudo, Luiz câmera).
Esta é a minha boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca mito bonita, que faz
xixi e coco. Ela é muito boazinha também. Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir,
reclama um pouco. Mas depois que pega o sono, dorme a noite inteira! Às vezes ela
acorda nomeio da noite e diz que está com sede. Daí eu dou água para ela. Daí ela faz
xixi e eu troco a fralda dela. Então eu ponho a Guilhermina dentro do armário, de
castigo. Mas quando ela chora, eu não aguento. Eu vou até lá e pego a minha boneca no
colo. A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua. (MUILAERT, A. A boneca
Guilhermina).
Habilidade- Identificar o tema de um texto.
08. O texto trata, principalmente
(A) das aventuras de uma menina.
(B) das brincadeiras de uma boneca.
(C) de uma boneca muito especial.
(D) do dia a dia de uma menina.
Todo lugar sempre tem um doido. Piririca da Serra tem Zoio. Ele é um sujeito cheio de ideias,
fica horas falando e anda pra cima e pra baixo, numa bicicleta pra lá de doida, que só falta voar.
O povo da cidade conta mais de mil casos de Zoio, e acha que tudo acontece, coitado, por
causa da sua sincera mania de fazer “boas ações”. Outro dia, Zoio estava passando em frente à
casa de Carmela, quando a ouviu cantar uma bela e triste canção. Zoio parou e pensou: que
pena, uma moça tão bonita, de voz tão doce, ficar assim triste e sem apetite de tanto esperar
um príncipe encantado. Isto não era justo. Achou que poderia ajudar Carmela a realizar seu
sonho e tinha certeza de que justamente ele era a pessoa certa para isso. Zoio se pôs a
imaginar como iria achar um príncipe para Carmela. Pensou muito para encontrar uma solução
e finalmente teve uma grande ideia de jerico: foi até a beira do rio, pegou um sapo verde e
colocou-o numa caixa bem na porta da casa dela. (FURNARI, Eva. O feitiço do sapo. São
Paulo: Editora Ática, 2006, p. 4 e 5. Fragmento.)
Habilidade- Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que
contribuem para a continuidade de um texto.
10. No trecho: Achou que poderia ajudar Carmela a realizar seu sonho e tinha certeza de que
justamente ele era a pessoa certa para isso. O pronome ELE está substituindo
(A) o príncipe.
(B) o sonho.
(C) Zoio.
(D) o narrador.
Se tiver grana, roupas legais e puder gastar com o que bem entender.
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A gente não vai aqui repetir o velho ditado dizendo que “dinheiro não traz felicidade”,
como se isso fosse um consolo para quem está sem grana. Mas também não dá para bancar
a cínica e rebater afirmando que “trazer, não traz, mas compra”. Brincadeiras à parte, a
verdade é que a felicidade é um estado que não se compra, mas pode ser encontrada nas
coisas mais simples da vida. Você pode experimentar, por exemplo:
* Tomar um picolé;
* Levar seus olhos para passear e ver quanta coisa bonita existe na natureza para ser
apreciada;
* Dividir uma pizza com os amigos;
* Andar de mãos dadas com o namorado;
* Surpreender seu pai que chegou cansado do trabalho com um beijo carinhoso;
* Sair para passear com seu cachorrinho;
* Tomar conta da filhinha da vizinha e brincar de fazer bolinhas de sabão.
Enfim, dá para resumir em poucas palavras: encontrar a felicidade é bem mais fácil do que
você imaginava, não é mesmo? (Revista Atrevida. Número
161.janeiro/2008.pág.32.Fragmento adaptado.)
ATIVIDADE 3
Texto I Texto II
Monte Castelo Soneto 11
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É servir a quem vence, o vencedor; condições em que ele foi produzido e
daquelas
É um ter com quem nos mata a lealdade. em que será recebido.
Tão contrário a si é o mesmo amor.
Estou acordado e todos dormem.
Todos dormem. Todos dormem.
Agora vejo em parte,
Mas então veremos face a face.
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
(Legião Urbana)
TEXTO I TEXTO II
O AVARENTO
Um avarento possuía uma barra de ouro, que mantinha enterrada no chão. Todos os dias ia lá dar
uma olhada.
Um dia, descobriu que a barra fora roubada, e começou a se descabelar e a se lamentar aos brados.
Um vizinho, ao vê-lo naquele estado, disse:
__ Mas para que tanta tristeza? Enterre uma pedra no mesmo lugar e finja que é de ouro. Vai dar na
mesma, pois quando o ouro estava aí você não o usava pra nada! (Esopo. In: O livro das virtudes – O
compasso moral, 1996)
Texto I
Texto II
Foi na França, durante a Segunda Grande guerra: um jovem tinha um cachorro que
todos os dias, pontualmente, ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um
pouco antes das seis da tarde. Assim que via o dono, ia correndo ao seu encontro e na maior
alegria acompanhava-o com seu passinho saltitante de volta à casa. A vila inteira já
conhecia o cachorro e as pessoas que passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia,
chegava até a correr todo animado atrás dos mais íntimos. Para logo voltar atento ao seu
posto e ali ficar sentado até o momento em que seu dono apontava lá longe. Mas eu avisei
que o tempo era de guerra, o jovem foi convocado. Pensa que o cachorro deixou de esperá-
lo? Continuou a ir diariamente até a esquina, fixo o olhar naquele único ponto, a orelha em
pé, atenta ao menor ruído que pudesse indicar a presença do dono bem-amado. Assim que
anoitecia, ele voltava para casa e levava sua vida normal de cachorro, até chegar o dia
seguinte. Então, disciplinadamente, como se tivesse um relógio preso à pata, voltava ao
posto de espera. O jovem morreu num bombardeio, mas no pequeno coração do cachorro
não morreu a esperança. Quiseram prendê-lo, distraí-lo. Tudo em vão. Quando ia chegando
àquela hora ele disparava para o compromisso assumido, todos os dias. Todos os dias, com
o passar dos anos (a memória dos homens!) as pessoas foram se esquecendo do jovem
soldado que não voltou. Casou-se a noiva com um primo. os familiares voltaram-se para
outros familiares. Os amigos para outros amigos. Só o cachorro já velhíssimo (era jovem
quando o jovem partiu) continuou a esperá-lo na sua esquina. As pessoas estranhavam, mas
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quem esse cachorro está esperando?…Uma tarde (era inverno) ele lá ficou, o focinho
voltado para aquela direção.
ATIVIDADE 4
Até os bebês sabem que o patrimônio natural do Brasil é imenso. Regiões como a
Amazônia, o Pantanal e a Mata Atlântica – ou o que restou dela – são invejadas no mundo
todo por sua biodiversidade. Até mesmo ecossistemas como o do cerrado e o da caatinga
têm mais riqueza de fauna e flora do que se costuma pensar. A quantidade de água doce,
madeira, minérios e outros bens naturais é amplamente citada nas escolas, nos jornais e nas
conversas. O problema é que tal exaltação ufanista ("Abençoado por Deus e bonito por
natureza”) é diretamente proporcional à desatenção e ao desconhecimento que ainda
vigoram sobre essas riquezas.
Estamos entrando numa era em que, muito mais do que nos tempos coloniais
(quando pau-brasil, ouro, borracha etc. eram levados em estado bruto para a Europa), a
exploração comercial da natureza deu um salto de intensidade e refinamento. Essa
revolução tem um nome: biotecnologia. Com ela, a Amazônia, por exemplo, deixará em
breve de ser uma enorme fonte “potencial" de alimentos, cosméticos, remédios e outros
subprodutos: ela o será de fato – e de forma sustentável. Outro exemplo: os créditos de
carbono, que terão de ser comprados do Brasil por países que poluem mais do que podem,
poderão significar forte entrada de divisas.
Com sua pesquisa científica carente, indefinição quanto à legislação e dificuldades
nas questões de patenteamento, o Brasil não consegue transformar essa riqueza natural em
riqueza financeira. Diversos produtos autóctones, como o cupuaçu, já foram registrados por
estrangeiros – que nos obrigarão a pagar pelo uso de um bem original daqui, caso queiramos
(e saibamos) produzir algo em escala com ele. Além disso, a biopirataria segue crescente.
Até mesmo os índios deixam que plantas e animais sejam levados ilegalmente para o
exterior, onde provavelmente serão vendidos a peso de ouro. Resumo da questão: ou o
Brasil acorda onde provavelmente serão vendidos a peso de ouro. Resumo da questão: ou o
Brasil acorda para a nova realidade econômica global, ou continuará perdendo dinheiro
como fruta no chão. (Daniel Piza. O Estado de S. Paulo.)
Leia o texto.
O namoro na adolescência
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Um namoro, para acontecer de forma positiva, precisa de vários ingredientes: a
começar pela família, que não seja muito rígida e atrasada nos seus valores, seja
conversável, e, ao mesmo tempo, tenha limites muito claros de comportamento. O
adolescente precisa disto, para se sentir seguro. O outro aspecto tem a ver com o próprio
adolescente e suas condições internas, que determinarão suas necessidades e a própria
escolha. São fatores inconscientes, que fazem com que a Mariazinha se encante com o jeito
tímido do João e não dê pelota para o herói da turma, o Mário. Aspectos situacionais, como
a relação harmoniosa ou não entre os pais do adolescente, também influenciarão o seu
namoro. Um relacionamento em que um dos parceiros vem de um lar em crise, é, de saída,
dose de leão para o outro, que passa a ser utilizado como anteparo de todas as dores e
frustrações.
Geralmente, esta carga é demais para o outro parceiro, que também enfrenta suas
crises pelas próprias condições de adolescente. Entrar em contato com a outra pessoa, senti-
la, ouvi-la, depender dela afetivamente e, ao mesmo tempo, não massacrá-la de exigências,
e não ter medo de se entregar, é tarefa difícil em qualquer idade. Mas é assim que começa
este aprendizado de relacionar-se afetivamente e que vai durar a vida toda. (SUPLICY,
Marta. A condição da mulher. São Paulo: Brasiliense, 1984.)
Um amigo meu me ensina a diferença entre “chatear” e “encher”. Chatear é assim: você
telefona para um escritório qualquer da cidade.
— Alô! Quer me chamar, por favor, o Valdemar?
— Aqui não tem nenhum Valdemar.
Daí a alguns minutos você liga de novo:
— O Valdemar, por obséquio.
— Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum Valdemar.
— Mas não é do número tal?
— É, mas aqui nunca teve nenhum Valdemar. Mais cinco minutos, você liga o mesmo
número:
— Por favor, o Valdemar chegou?
— Vê se te manca, palhaço. Já não lhe disse que o diabo desse Valdemar nunca
trabalhou aqui?
— Mas ele mesmo me disse que trabalhava aí.
— Não chateia.
Daí a dez minutos, liga de novo.
— Escute uma coisa! O Valdemar não deixou pelo menos um recado? O outro desta vez
esquece a presença da datilógrafa e diz coisas impublicáveis.
Até aqui é chatear. Para encher, espere passar mais dez minutos, faça nova ligação:
— Alô! Quem fala? Quem fala aqui é o Valdemar. Alguém telefonou para mim
CAMPOS, Paulo Mendes. Para gostar de ler. São Paulo: Ática, v.2, p. 35.
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19/05/2019 Comunicação e Expressão: LÍNGUA PORTUGUESA - Coletânea de Atividades
Sara Isabel, morena, tem quinze anos, mede 1,75, pesa sessenta e dois quilos e é
de uma beleza irreparável. Cursa o primeiro ano do segundo grau no Colégio São
Marcos e pretende se formar em medicina ou seguir a carreira de modelo.
Em casa é uma pessoa isolada, que fica horas e horas, em seu quarto, lendo e
ouvindo músicas. No colégio, não se isola, mas também não se junta com todo mundo,
seleciona as amizades. Com o namorado, não se mostra muito interessada, acha-se muito
nova para firmar namoro. No clube ou na praia, mostra-se bastante solta: joga vôlei,
tênis, gosta de fazer ginástica, não para um minuto.
Das qualidades de Sara, a que mais me chama atenção é a sua dedicação aos
estudos, o seu interesse em vencer na vida, o que mostra ser uma pessoa inteligente e
conhecedora do seu mundo.
09. "... não se junta com todo mundo." Desta informação apresentada no
texto infere-se que:
(A) Sara Isabel se acha mais importante que as outras pessoas.
(B) Sara Isabel é preconceituosa.
(C) Sara Isabel é orgulhosa.
(D) Sara Isabel é uma pessoa reservada.
Leia o texto.
Desejo de genro
ATIVIDADE 5
Para responder às questões de 1 a 3, leia o texto abaixo.
Um Apólogo
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você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga
lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor
experiência, murmurou à pobre agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da
vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para
ninguém. Onde me espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!
(Machado de Assis. Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática - São
Paulo, 1984, pág. 59.)
Leia o texto.
Luz sob a porta
— E sabem que que o cara fez? Imaginem só: me deu a maior cantada! Lá, gente, na
porta de minha casa! Não é ousadia demais?
— E você?
— Eu? Dei telogo e bença pra ele; engraçadinho, quem ele pensou que eu era?
— Que eu fosse.
— Quem tá de copo vazio aí?
— Vê se baixa um pouco essa eletrola, quer pôr a gente surdo?
(VILELA, Luiz. Tarde da noite. São Paulo: Ática, 1998. p. 62.)
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19/05/2019 Comunicação e Expressão: LÍNGUA PORTUGUESA - Coletânea de Atividades
Habilidade- Interpretar textos não verbais e textos que articulam elementos verbais e
não verbais.
05. Na história em quadrinhos que você leu, a expressão “Irado!” aparece
no título e no
quinto quadrinho com o sentido de
(A) sensacional.
(B) revoltante.
(C) medonho.
(D) curioso.
Leia o texto.
Sempre o Juquinha
No primeiro dia de aula, a professora explica que vai testar a capacidade de raciocínio
das crianças, fazendo-as ligar determinadas características ao animal certo. Chama
o Juquinha e começa:
– Quem pia é...
– Pião! – diz o garoto terrível.
Com paciência, a professora diz que é o pintinho da galinha que pia.
– Vou lhe dar outra chance: quem ladra é...
– Ladrão!
A professora, irritada, explica que é o cachorro.
– Seu Juquinha, vou lhe dar a última chance: quem muda de cor é...
E o Juquinha:
– Semáforo! (Almanaque Brasil de Cultura Popular. São Paulo, ano 2, n. 15, jun. 2000, p. 30.)
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19/05/2019 Comunicação e Expressão: LÍNGUA PORTUGUESA - Coletânea de Atividades
Atividade 6
Na boca da caverna
gritei vibrando:
_ TE AMO!
TE AMO!
TE AMO!
E o eco respondeu
lá de dentro da caverna:
_ TE AMO!
TE AMO!
TE AMO!
E eu, ingênuo acreditei...
(Elias, José. Amor adolescente.)
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19/05/2019 Comunicação e Expressão: LÍNGUA PORTUGUESA - Coletânea de Atividades
Nasceu já bem pálida, de olhos claros e cabelos loiros, quase brancos. Foi se
tornando invisível já na infância e viveu o resto da vida num castelo
malassombrado, com fantasmas amigos da família. Dizem que é muito bonita,
mas é bem difícil de se saber se é verdade.
(SOUZA, Flávio de. Príncipes e princesas, sapos e lagartos. Histórias modernas de tempos antigos. Editora FTD,
p. 16. Fragmento.)
O LAZER DA FORMIGA
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19/05/2019 Comunicação e Expressão: LÍNGUA PORTUGUESA - Coletânea de Atividades
A formiga entrou no cinema porque achou a porta aberta e ninguém lhe pediu bilhete de entrada. Até
aí, nada demais, porque não é costume exibir bilhete de entrada a formigas. Elas gozam de certos
privilégios, sem abusar deles.
O filme estava no meio. A formiga pensou em solicitar ao gerente que fosse interrompida a projeção
para recomeçar do princípio, já que ela não estava entendendo nada; o filme era triste, e os anúncios
falavam de comédia. Desistiu da ideia; talvez o cômico estivesse nisso mesmo.
A jovem sentada à sua esquerda fazia ruído ao comer pipoca, mas era uma boa alma e ofereceu
pipoca à formiga. __ Obrigada, respondeu esta, estou de luto recente. __ Compreendo, disse a moça,
ultimamente há muitas razões para não comer pipoca.
A formiga não estava disposta a conversar, e mudou de poltrona. Antes não o fizesse.
Ficou ao lado de um senhor que coleciona formigas, e que sentiu, pelo cheiro, a raridade de sua
espécie. Você será a 70001 de minha coleção, disse ele, esfregando as mãos de contente. E abrindo uma
caixinha de rapé, colocou dentro a formiga, fechou a caixinha e saiu do cinema.
(Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis.)
p. 88 .
Habilidade- Interpretar textos não verbais e textos que articulam elementos verbais e
não verbais.
06. Para convencer o amigo sobre a seriedade de sua pesquisa, o
menino
(A) colocou uma panela na cabeça.
(B) produziu um líquido com água e açúcar.
(C) vestiu uma roupa de adulto.
(D) utilizou palavras inexistentes.
Habilidade-
08. A reação de Junim no último quadrinho demonstra que ele
(A) descobriu que fora enganado. (C) correu com o grito do amigo.
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(B) ficou com raiva do maluquinho. (D) sentiu medo de passar mal.
Atividade 7
Leia o texto abaixo.
Lambe-lambe
Nome de profissional que perdeu espaço na era da foto digital pode ajudar a entender
a evolução da imagem fotográfica.
Os leitores mais jovens não devem saber o que é isso. A eles, já explico. Anos atrás,
“lambe-lambe” era o fotógrafo instantâneo querido e popular que, trabalhando ao ar livre –
geralmente em jardins públicos –, produzia, com pouquíssimos recursos de que dispunha,
fotos que retratavam, para a posteridade, flagrantes muito especiais. Aquele sujeito
circunspecto, todo paramentado, a mocinha casadoira, a família reunida durante um passeio,
o casal enamorado, momentos que se esvaem na poeira dos anos.
Com a evolução tecnológica e a pressa de hoje, sobrevivem raros lambe-lambes,
sobretudo nas pequenas cidades do interior, fazendo apenas retratos tipo 3x4 para
documentos.
Mas por que era chamado de lambe-lambe? “Lamber” vem do latim lambere, com o
mesmo significado que conhecemos. O curioso nome tem origem num gesto comum no
antigo exercício da profissão. É que o fotógrafo usava a saliva, lambia o material sensível
para marcar e identificar de que lado estava a emulsão química usada para fixar a imagem
no papel ou chapa, e não colocá-lo do lado errado na hora bater a fotografia. (...) (Por Márcio
Cotrim. Língua Portuguesa. Ano II. Número 20. 2007. p.65.)
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Habilidade- Localizar informações explícitas em um texto.
01. Esse texto trata
(A) da origem do nome lambe-lambe.
(B) da profissão de fotógrafo do passado.
(C) dos materiais usados em foto antiga.
(D) dos momentos gravados nas fotos.
direitos: um livro de direitos humanos. 4ª ed. São Paulo: Ática, 2000. p.10.)
Leia o texto.
Todo ponto de vista é à vista de um ponto
Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem. E
interpreta a partir de onde os pés pisam. Todo ponto de vista é um ponto. Para entender
como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é sua visão de mundo. Isso
faz da leitura sempre uma releitura.
A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender, é essencial
conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive,
que experiências tem, em que trabalha, que desejos alimenta, como assume os dramas da
vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da compreensão sempre uma
interpretação. (Boff, Leonardo. A águia e a galinha. 4ª ed. RJ: Sextante, 1999.)
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04. O artigo foi escrito por Paulo D’Amaro. Ele misturou informações e
análises do fato. O período que apresenta uma opinião do autor é
(A) “foram criados sistemas de busca.”
(B) “essa avalanche de informações pode atrapalhar.”
(C) “sempre há centenas de sites sobre qualquer assunto.”
(D) “A internet é o maior arquivo público do mundo.”
Leia os textos.
Texto I
“Sou completamente a favor da flexibilização das relações trabalhistas, pois a
velhíssima legislação brasileira, além de anacrônica, vem comprometendo
seriamente a nossa competitividade em nível global.”
Texto II
“É uma falácia dizer que com a eliminação dos direitos trabalhistas se criarão
mais empregos. O trabalhador brasileiro já é por demais castigado para
suportar mais essa provocação.” (O Povo, 17 abr. 1997.)
Leia o texto.
Câncer
A luta contra o câncer teve grandes vitórias nas últimas décadas do século 20, mas
deve-se admitir que houve também muitas esperanças de cura não concretizadas. Após
sucessivas promessas de terapias revolucionárias, o século 21 começou coma notícia de
uma droga comprovadamente capaz de bloquear pela raiz a gênese de células tumorais. Ela
foi anunciada em maio deste ano, na cidade de San Francisco, no EUA, em uma reunião
com a presença de cerca de 26 mil médicos e pesquisadores. A genética, que já vinha sendo
usada contra o câncer em diagnósticos e avaliações de risco, conseguiu, pela primeira vez,
realizar o sonho das drogas “inteligentes”: impedir a formação de tumores. Com essas
drogas, será possível combater a doença sem debilitar o organismo, como ocorre na
radioterapia e na quimioterapia
convencional. O próximo passo é assegurar que as células cancerosas não se tornem
resistentes à medicação. São, portanto, várias frentes de ataque. Além das mais de 400
drogas em testes, aposta-se no que já vinha dando certo, como a prevenção e o diagnóstico
precoce. (Revista Galileu.Julho de 2001, p. 41.)
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Leia o anúncio abaixo e responda a questão.
e com cortes )
Atividade 8
Leia o texto.
Eu não o conheci
Meu filho foi embora e eu não o conheci. Acostumei-me com ele em casa e me
esqueci de conhecê-lo. Agora que a sua ausência me pesa, é que vejo como era necessário
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tê-lo conhecido.
Lembro-me dele. Lembro-me bem em poucas ocasiões.
Um dia, na sala, ele me puxou a barra do paletó e me fez examinar seu pequeno
dedo machucado. Foi um exame rápido.
Uma outra vez me pediu que lhe consertasse um brinquedo velho. Eu estava
com pressa e não consertei. Mas lhe comprei um brinquedo novo. Na noite seguinte, quando
entrei em casa, ele estava deitado no tapete, dormindo e abraçado ao brinquedo velho. O
novo estava num canto.
Eu tinha um filho e agora não o tenho mais porque ele foi embora. E este meu
filho, uma noite, me chamou e disse:
___ Fica comido um pouquinho , pai.
Eu não podia: mas a babá ficou com ele.
Sou um homem muito ocupado. Mas meu filho foi embora. Foi embora e eu não
o conheci. (Oswaldo França Júnior.)
Leia o texto.
O beija-flor
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O sistema
Leia o texto.
O saber dizer
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Atividade 9
Leia o texto.
O padrinho de Guilherme
O padrinho foi ao colégio, na Muda da Tijuca, e tirou Guilherme para passear. Olhos
de inveja do irmão, também interno, mas sem direito a sair porque seu comportamento era
do tipo que “deixa muito a desejar”. Desejar o quê — ele não sabia. Mas sabia que o irmão
ia gozar a vida lá fora, o ar, as ruas, os cinemas, tudo que vale a pena, enquanto ele,
Gustavo, continuaria mergulhado no mar-morto do pátio, dos corredores, do nhenhenhém
cotidiano.
Guilherme tinha planos para a emergência, e todos se resumiam em tirar o máximo
possível da liberdade do padrinho.
— O senhor me dá um presente de aniversário?
— Seu aniversário é daqui a oito meses.
— É, mas...
— Bem, eu dou.
O padrinho propôs-lhe um blusão alinhado, mas ele entendia que roupa é obrigação
de pai e mãe — não vale. Livro, também não. Nas férias, aceitaria a coleção de “science-
fiction”, mas em pleno ano letivo, para descanso de tanta labuta no campo da ciência e das
letras, o que lhe convinha mesmo era um brinquedo bem legal.
— Brinquedo? Mas você pode brincar com essas coisas no colégio?
— Posso.
Talvez não pudesse, mas isso eram outros quinhentos. Foram à loja de brinquedos. O
problema era escolher entre o trem elétrico, o foguete cósmico, a caixa de aquarela, o
equipamento de Bat Masterson, o cérebro eletrônico e outras infinitas tentações.
— Vamos, escolhe — dizia o padrinho, disposto a tudo, menos a esperar. Ele
comparava, meditava, decidia, arrependia-se. E como era impossível levar os brinquedos
que o atraíam, pois cada qual tinha seu inconveniente, que era não ter as qualidades dos
demais, repeliu a todos.
— Quero aquela gaitinha. Aquela verde, ali.
O padrinho fez-lhe a vontade, sem compreender. Uma bobagem de trezentos
cruzeiros!*
No Colégio, Gustavo queria saber. E sabendo escarneceu*:
— Você é mesmo uma besta. Tanta coisa bacana para escolher, e vem com essa
gaitinha mixa. (ANDRADE, Carlos Drummond de. Vozes da Cidade. Rio de Janeiro:
Recorde, p. 195.)
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03. “— Brinquedo? Mas você pode brincar com essas coisas no colégio?”
O uso de interrogação na frase indica
(A) curiosidade e alegria.
(B) curiosidade e dúvida.
(C) dúvida e alegria.
(D) susto e felicidade.
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Urgente!
Uma
Gota
de
orvalho
caiu hoje, às 8h, do dedo anular
direito, do Cristo Redentor, no
Rio de Janeiro
Seus restos
não foram
encontrados
A polícia não acre-
dita em
acidente.
Suspeito: o
Vento.
Os meteorologistas, os poetas e
os passarinhos choram
inconsoláveis. Testemunha
presenciou a queda: “Horrível!
Ela se evaporou na metade do caminho!”
(CAPARELLI, Sérgio. Tigres no quintal. Porto Alegre, Kuarup, 1989.)
Habilidade- Interpretar textos não verbais ou mistos (verbais e não verbais) e/ou com
auxílio de recursos gráficos.
10. Uma parte da informação do texto é complementada pelo seu formato
que é a imagem
(A) de uma gota de orvalho.
(B) de um policial.
(C) do Cristo Redentor.
(D) de um passarinho.
Habilidade- Estabelecer relações entre partes de um texto por meio dos principais
fatores de coesão (referência, substituição, elipse, conjunção e coesão
lexical).
11. A expressão que substitui o nome Narizinho é
(A) “a coisa mais linda.”
(B) “esta ilustre dama.”
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(C) “uma aranha de Paris.”
(D) “a costureira das fadas.”
Atividade 10
O Pedro Elias Lins aniversariou no último dia 12. Como é um sujeito legal, a
turma da firma onde trabalho resolveu fazer-lhe uma surpresa, naturalmente com o
apoio do patrão José Ailton Torres.
Aí, salta dona Elúsia, secretária do chefão:
― O que é que a gente dá de presente pra ele?
Zé Vicente, o contínuo, sugeriu:
― Dá um livro!
Na hora, Zé Aílton rebateu:
__ Livro, não! Ele já tem um!
(Gazeta de Alagoas, Maceió, 14/4/98.)
Habilidade- Interpretar textos não verbais ou mistos (verbais e não verbais) e/ou com
auxílio de recursos gráficos.
06. De acordo com a propaganda, denota que se trata da divulgação
(A) de plano de saúde.
(B) de imóveis.
(C) de moradias.
(D) de empréstimo.
Leia os textos.
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Texto I
Sem-proteção
Jovens enfrentam mal a acne, mostra pesquisa
Texto II
Perda de Tempo
Texto II
Há qualquer coisa no ar do Rio, além de favelas
Nem só as favelas brotam nos morros cariocas. As encostas cada vez mais
povoadas no Rio de Janeiro disfarçam o avanço do reflorestamento na crista
das serras, que espalha cerca de 2 milhões de mudas nativas da Mata Atlântica
em espaço equivalente a 1.800 gramados do Maracanã. O replantio começou
há 13 anos, para conter vertentes ameaçadas de desmoronamento. Fez mais
do que isso. Mudou a paisagem. Vista do alto, ângulo que não faz parte do
cotidiano de seus habitantes, a cidade aninha-se agora em colinas coroadas
por labirintos verdes, formando desenhos em curva de nível, como cafezais.
(Revista Época – nº 83. 20-12-1999. Rio de Janeiro – Ed. Globo. p. 9.)
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09. Uma declaração do segundo texto que CONTRADIZ o primeiro é
(A) a mata atlântica está sendo recuperada no Rio de Janeiro.
(B) as encostas cariocas estão cada vez mais povoadas.
(C) as favelas continuam surgindo nos morros cariocas.
(D) o replantio segura encostas ameaçadas de desabamento.
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Mal o leão se afastou, o rato não teve a menor dúvida. Dividiu o monte de caça
em dois: de um lado, toda a caça, inclusive o corpo do burro. Do outro apenas um
ratinho cinza morto por acaso. O leão ainda não tinha chegado ao rio, quando o rato
chamou:
- Compadre leão, está pronta a partilha!
O leão, vendo a caça dividida de maneira tão justa, não pôde deixar de cumprimen- tar o
rato:
- Maravilhoso, meu caro compadre, maravilhoso! Como você chegou tão
depressa a uma partilha tão certa?
E o rato respondeu:
- Muito simples. Estabeleci uma relação matemática entre seu tamanho e o meu -
é claro que você precisa comer muito mais. Tracei uma comparação entre a sua força e a
minha - é claro que você precisa de muito maior volume de alimentação do que eu.
Comparei, ponderadamente, sua posição na floresta com a minha - e, evidentemente, a
partilha só podia ser esta. Além do que, sou um intelectual, sou todo espírito!
- Inacreditável, inacreditável! Que compreensão! Que argúcia! - exclamou o leão,
realmente admirado. - Olha, juro que nunca tinha notado, em você, essa cultura. Como
você escondeu isso o tempo todo, e quem lhe ensinou tanta sabedoria?
- Na verdade, leão, eu nunca soube nada. Se me perdoa um elogio fúnebre, se
não se ofende, acabei de aprender tudo agora mesmo, com o burro morto.
Millôr Fernandes
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal,
Não sente inveja ou se envaidece.
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diferentes gêneros.
Modo de preparo:
Creme:
Misture o leite condensado, o leite, as gemas, maisena e a essência de baunilha, e leve ao fogo
para engrossar
Reserve e deixe esfriar
Depois de frio, coloque pedaços de morango e coloque em uma tigela
Molhe os biscoitos no guaraná rapidamente sem encharcar e coloque sobre o
creme
Rendimento:
Receita para 6 pessoas.
01 A 1 01 C 2
02 B 02 B
03 C 03 D
04 B 04 A
05 D 05 A
06 C 06 C
07 D 07 D
08 C 08 C
09 C 09 D
10 D 10 C
11 B
QUESTÕE RESP. ATIVIDAD QUESTÕE RESP. ATIVIDAD
S E S E
01 D 3 01 C 4
02 C 02 D
03 D 03 D
04 D 04 D
05 C 05 C
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06 C 06 D
07 B 07 C
08 A 08 D
09 A 09 D
10 C 10 A
11 D
12 A
QUESTÕE RESP. ATIVIDAD QUESTÕE RESP. ATIVIDAD
S E S E
01 D 5 01 A 6
02 B 02 A
03 D 03 C
04 B 04 A
05 A 05 C
06 A 06 B
07 A 07 A
08 A 08 A
09 B 09 D
10 D 10 B
11 B
12 C
QUESTÕE RESP. ATIVIDAD QUESTÕE RESP. ATIVIDAD
S E S E
01 A 7 01 A 8
02 D 02 A
03 C 03 B
04 B 04 C
05 B 05 B
06 C 06 D
07 B 07 D
08 B 08 A
09 C 09 B
10 B 10 A
11 C
QUESTÕE RESP. ATIVIDAD QUESTÕE RESP. ATIVIDAD
S E S E
01 C 9 01 C 10
02 D 02 A
03 B 03 D
04 D 04 B
05 A 05 D
06 D 06 A
07 C 07 D
08 A 08 D
09 C 09 A
10 C 10 B
11 B 11 D
12 D 12 A
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Muito bom, pude aproveitar várias atividades para compor a recuperação referente
algumas habilidades.
Responder
Material fantástico.
Responder
Obrigado a todos que passarem por esse blog e deixar seu recadinho.
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