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ACONSELHAMENTO
PASTORAL
Cada um deles com teologias diferenciadas, peculiaridades e maneiras diversas de ser exercido.
a) CONCEITO ACONSELHAMENTO PASTORAL:
É o cuidado pastoral voltado para cura, amparo, orientação e reconciliação de pessoas com
problemas que surgem no contexto de significados e preocupações básicas.
b) VULNERABILIDADE:
▪ O pastor também tem suas necessidades, seus dilemas, problemas e limitações.
▪ Nem sempre são tratados, tornando-se portas abertas para fracassos, especialmente, quando ligados a
áreas da sexualidade, das finanças e do poder.
▪ “Quem cuida do cuidador?”
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3.3. QUALIDADES DO CONSELHEIRO:
a) CAPACIDADE DE ESCUTAR:
Dar atenção total, demonstrando atenção mediante o contato através dos olhos, da postura, das
declarações animadoras (“entendo o que você diz”), resposta ocasional (“continue”, “conte-me mais”).
▪ O ponto da cura reside naquilo onde a pessoa não quer que ninguém chegue.
▪ É preciso saber interpretar certas “deixas” para ajudar a pessoa a vencer o trauma e abrir-se sem
reservas.
▪ O que o espírito santo está falando?
▪ Controlar suas emoções (paciência).
▪ Resistir às distrações.
▪ Prestar atenção.
▪ Tentar não interromper.
▪ Prender-se ao assunto do falante.
▪ Não procurar por fatos adicionais para satisfazer sua curiosidade. Este não é o seu propósito.
▪ Nunca minimizar os problemas.
▪ Expressar confiança no aconselhado. 2Co 7:16 - “Regozijo-me de em tudo poder confiar em vós”.
▪ Conservar a confiabilidade.
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b) RELACIONAMENTO FACILITADOR:
▪ O objetivo do aconselhamento é ajudar os indivíduos a enfrentarem mais eficazmente os problemas da
vida, conflitos íntimos e emoções prejudiciais.
DEMONSTRAR AMOR:
▪ Ser caloroso e atencioso. Evitar pressa.
▪ Deixar a pessoa confortável (Clima de Confiabilidade).
▪ Demonstrar gentileza.
▪ Evitar o toque desnecessário, especialmente se for do sexo oposto.
▪ Pessoas tristes, depressivas ou perturbadas (abuso sexual) podem ter naturais e fortes desejos de afeto.
▪ Casos de natureza sexual e conflitos envolvendo esta área acompanhados de sentimentos sensuais e de
excitação.
DEMONSTRAR HUMILDADE:
▪ Reconhecer seus limites.
▪ O aconselhamento pressupõe delegação de poder:
▪ Quem busca aconselhamento, delega poder ao seu conselheiro de interferir na sua vida.
▪ O conselheiro pode ser tentado a abusar e explorar as possibilidades deste poder.
▪ Pedir que os aconselhados avaliem os encontros de aconselhamento.
✓ Qual é a percepção que o aconselhando tem a nosso respeito?
✓ Qual é o nível de envolvimento?
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c) RESPEITO DA CONFIABILIDADE: (MANUSEIO DAS INFORMAÇÕES)
ÉTICA DO ACONSELHAMENTO
▪ Qualquer material escrito, deve permanecer guardado em lugar sigiloso e trancado; inacessível a
pessoas estranhas ao tratamento do caso.
LIMITE DO SIGILO:
▪ Vai até o limite da transgressão de uma Lei, ou seja, o profissional deve guardar todas as informações a
que tiver acesso, ou vir a tomar conhecimento, em razão de sua atividade profissional, mas aquelas que
não são criminosas, sob pena de ser enquadrado em algum crime contra a sociedade.
▪ Código de Ética sigilo profissional.
REGRAMENTOS:
▪ Crime - Violação do Segredo Profissional:
▪ Código Penal, art. 154 - “revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de
função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem: pena - detenção,
de três meses a um ano, ou multa.”
4. TÉCNICAS DE ACONSELHAMENTO:
4.1. ETAPAS:
a) Identificação do Problema (Coleta de Dados).
b) Análise Bíblica (Solução p/ o Problema).
c) Definição e Aplicação de um PLANO BÍBLICO.
d) Acompanhamento do PLANO BÍBLICO.
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c) RERELEVÂNCIA DAS PERGUNTAS:
▪ Não fazer perguntas em demasia.
▪ Relevantes ao problema do aconselhado.
▪ Quando um auxiliado se recusa a falar?
▪ Evitar fazer perguntas “fechadas” – Respostas: Sim/Não.
▪ Melhor usar - “Qual/o que” - Qual é o problema? O que está acontecendo?
▪ “Como/com que” - Como você se sente?
PERGUNTAS ORIENTADORAS:
▪ Evitar perguntas começando com “Por quê”. Tendência/resposta - “Não sei”.
▪ Pode-se fazer um resumo da situação do auxiliado conforme entendemos, para ter certeza de que
entendemos corretamente.
▪ Dar oportunidade ao auxiliado para comentar – positiva ou negativamente.
LEI DA HERANÇA:
▪ Deus é um Deus pessoal. É o único Deus que é infinito e pessoal. Ele é o Deus de Abraão, Isaque e
Jacó (Ele é um Deus de gerações).
▪ A lei da herança significa que Deus honra os antepassados, isto é, é o princípio do entesouramento de
promessas.
▪ As bênçãos são maiores do que as maldições hereditárias.
▪ Todo pecado gera:
▪ Culpa de caráter moral e intransferível. Acarreta uma culpa pessoal.
▪ Uma consequência coletiva que afetará outras pessoas.
✓ A lei da herança embute um conceito estranho de justiça, já que se baseia nas consequências
de uma atitude.
✓ Consequências boas ou ruins.
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c) LEI DA RESPONSABILIDADE:
▪ Nossas escolhas constroem hábitos que definem o nosso caráter e determinam o nosso destino.
▪ Não podemos fazer das rejeições, ou influências herdadas, uma justificativa para a nossa
irresponsabilidade moral.
▪ Aconselhamento lida com males psicossomáticos.
▪ 80% das enfermidades são de caráter psicossomáticos.
▪ Por trás dessas enfermidades existem comportamentos emocionais crônicos de ansiedade, culpa,
medo, vergonha, etc.
▪ Dor emocional devido a cargas de rejeição e feridas emocionais.
▪ Quando alguém tenta compensar um déficit emocional com um crédito de concupiscência, a
personalidade é distorcida e barreiras internas são geradas.
▪ Aconselhamento produz conhecimento. Conhecimento produz responsabilidade. Responsabilidade
produz liberdade.
▪ A essência do aconselhamento é redimir a capacidade de pensar e reagir, através do discernimento da
verdade.
▪ Quanto maior a luz, maior a responsabilidade e a liberdade.
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REVELAÇÃO/CONFRONTAÇÃO:
▪ Pessoas “enfermas na alma” precisam ser confrontadas na sua memória e história.
▪ O conselheiro deve confrontar o auxiliado de maneira firme, porém gentil. Deve levá-lo a enfrentar a
realidade do pecado e suas consequências.
ARREPENDIMENTO:
▪ Não é convicção de pecado. A convicção de pecado faz parte do processo de arrependimento, mas não é
arrependimento.
▪ Arrependimento também não é confissão. A confissão é outro passo extremamente importante na direção
do arrependimento.
▪ A confissão é o caminho bíblico de quebrar o poder do trauma.
RECONCILIAÇÃO:
▪ É o processo de desfazer pessoalmente ou intercessoriamente as barreiras pessoas, geracionais, raciais
ou territoriais.
▪ Se reconciliar com as pessoas que provocaram traumas, agindo com compaixão e misericórdia.
RESTITUIÇÃO:
▪ É o processo de retratar, devolver e restaurar aquilo que foi danificado, subtraído ou defraudado na vida
de outras pessoas, devido às injustiças que foram praticadas.
▪ Tanto no campo das coisas materiais, emocionais, sentimentais, conjugais, etc.
5. ESTUDOS DE CASOS:
5.1. CASO 01:
▪ D. Maria tem um filho adicto, e vem sofrendo cada vez mais com o uso abusivo das drogas e suas
consequências.
▪ Ela procurou ajuda com seu Pastor. No entanto, não ficou satisfeita com o que ouviu:
▪ Comece a obter informações sobre o uso das drogas e suas consequências.
▪ Você não deve mais culpar o dependente. “Concentre-se em suas próprias ações. Esqueça o que o
dependente está fazendo”.
▪ Suas ações estão ajudando o dependente? Ou você está ajudando a tornar a vida dele mais fácil?
▪ Pare de tentar controlar o uso abusivo de drogas do dependente. Proponha-lhe tratamento e comece seu
próprio tratamento (Co Dependência)
▪ Ele vai usar droga de qualquer jeito! Qualquer tentativa sua de fazê-lo para ou de controlá-lo vai resultar
em fracasso! Justificativa para o uso.
▪ Você não tem mais que socorrê-lo. Comece a deixá-lo a sofrer e assumir responsabilidade por cada uma
e todas as consequências do uso abusivo de drogas (Oportunidade).
▪ Você não tem mais que fazer ameaças. Fale o que pretende e, se o disser, faça-o. Só então é que o
dependente irá acreditar em você.
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CASO 02:
▪ O policial Joel havia se envolvido no assassinato de diversas pessoas.
▪ Manifestava situações crônicas de aflição: Sentimentos de perseguição, destruição generalizada, medo e
sensação contínua de morte, ódio descontrolado.
▪ Sua filha foi afligida por repetidas perseguições espirituais (possessões demoníacas).
▪ Mesmo depois de toda a família aceitar a Cristo a situação continuava.
▪ DROGAS - MUDANDO COMPORTAMENTOS:
▪ Colocando na balança - por que, como e quando mudar?
▪ Podem ser solicitadas no site da SENAD (www.senad.gov.br). Estão também disponíveis no portal do
OBID (www.obid.senad.gov.br) para download.
ATIVIDADE 01:
Afinal, qual é o problema?
Para iniciar, escreva aquilo que você pensando em mudar no seu comportamento relacionado ao uso de
álcool, tabaco ou outras drogas: o que, ou quanto e quando mudar? Preencha as lacunas:
Eu venho usando_________________________há_________meses/anos.
Atualmente eu uso:
( ) Todos os dias ou quase.
( ) Pelo menos 03 vezes por semana.
( ) Todo fim de semana.
( ) Uma vez por semana.
( ) Outro: ____________________________
(escreva aqui a frequência, caso as alternativas acima não sirvam)
ATIVIDADE 02:
Prós e Contras:
Se eu continuar com o mesmo comportamento, não mudar....
Aqui vão alguns exemplos que podem ajuda-lo a refletir sobre sua situação. Fique à vontade, no entanto,
para detalhar as suas razões particulares. Nesse exercício de reflexão não tem certo ou errado, o importante
é a sua percepção e o seu sofrimento.
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ATIVIDADE 02:
Prós e Contras:
Se eu mudar meu comportamento, os custos e benefícios que antecipo são:
ASPECTOS POSITIVOS ASPECTOS NEGATIVOS
ATIVIDADE 03:
Com os exemplos e reflexões anteriores, é possível que você agora tenha mais clareza daquilo que
vai perder e ganhar com sua nova vida, sem usar _______________. Que tal fazer um plano?
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ATIVIDADE 04:
ATIVIDADE 5:
MEU MAPA DE ALTERNATIVAS:
Tentar identificar modos alternativos de se comportar diante dessas situações e sentimentos que
assinalou. Antecipar agora novas formas de lidar com sentimentos e situações que estão ligadas ao seu uso
de _____________ pode suavizar muito sua difícil jornada rumo a um novo jeito de viver.
Planejar antecipadamente, mesmo que pareça algo estranho e artificial, vai aumentar suas chances
de sucesso.
ATIVIDADE 6:
IDEIAS DE ATIVIDADES QUE PODEM SUBSTITUIR SEU USO DE CIGARROS, ÁLCOOL OU OUTRAS
DROGAS
▪ Pense em coisas que você gostaria de ter ou fazer, e que talvez fiquem acessíveis, se você parar de
gastar seu dinheiro com cigarro, álcool ou outras drogas: ir ao cinema, comprar um bom livro, ir ao clube,
praticar esporte...
▪ Lembre de coisas que você gostava de fazer e que parou depois que começou a usar _____________
▪ Faça uma lista de atividades novas que você gostaria de experimentar e que estão ao seu alcance. Pode
ser algum esporte, conviver com alguma pessoa, dedicar-se a um passatempo.
▪ Pense em desculpas, argumentos, comentários que podem ser úteis para recusar cigarro, bebida ou outra
droga quando alguém lhe oferecer.
ATIVIDADE 07:
QUANDO COMEÇAR?
▪ O ideal é que essa data seja definida no prazo de, no máximo, um mês depois de ter completado esse
caderno de atividades.
▪ Caso não queira estabelecer esse compromisso, há duas alternativas:
▪ Volte a ler esse caderno quando tiver em mente uma data precisa e confira se aquilo que você escreveu
precisa de atualização.
▪ Inicie suas mudanças tão logo você se sentir pronto para tal, mas lembre-se de anotar a data que
começou aqui no caderno, para você poder monitorar seu progresso.
▪ Meu primeiro dia de vida nova: ____/____/____
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