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DO PORTUGUÊS DO BRASIL
1. – AS CATEGORIAS DUPLAS
O termo aprender se comporta como substantivo, pois é objeto direto do verbo “conseguir”
(consigo); além de verbo, visto que solicita um complemento do tipo objeto direto, expresso pelo
termo piano.
Infinitivo significa sem fim, sem limite, porque o infinitivo não sofre o limite de pessoa que aparece
nas outras formas verbais. Em sentido lato, são infinitivos o particípio, o gerúndio e o próprio
infinitivo. Neste caso porém se prefere usar a expressão FORMAS NOMINAIS.
O termo deitado, sendo verbo, tem dois adjuntos adverbiais, um de modo e o outro de lugar; como
adjetivo, está concordando com o substantivo ancião.
O termo observando, sendo verbo, tem objeto direto em natureza; sendo advérbio, exprime a
circunstância de meio, e modifica a forma verbal encontrei.
O gerúndio latino, que se deriva do gerundivo, é apenas um substantivo neutro cujo nominativo é o
infinitivo:
nominativo: amare
vocativo: …………………….
acusativo: amandum e amare
genitivo: amandi
dativo: amando
ablativo: amando
O nosso gerúndio corresponde ao ablativo do gerúndio latino; como o ablativo é o caso do adjunto
adverbial, é natural que o gerúndio português seja a forma adverbial do verbo.
Como o gerúndio latino representa quatro casos, e o português apenas o ablativo, evidencia-se que o
primeiro tem maior amplitude sintática do que o segundo.
Gerúndio, do latim gerundium, quer dizer propriamente o que está por se realizar ou o que deve
realizar-se, conforme a do gerundivo, do qual, como já foi dito, se deriva o gerúndio. Em português
significação o gerundivo latino se conserva com valor adjetivo:
Exemplo:
Não sei quem és
Exemplo:
Não chores o tempo que passa
qual, quais;
quamanho, quamanha, quamanhos, quamanhas;
quanto, quanta, quantos, quantas;
quando;
quão;
que;
quem;
como;
cujo
onde.
Exemplos:
Mentir é vergonhoso
Peguei o passarinho tremendo de frio
2. OS PROCESSOS SINTÁTICOS
Não parece haver língua que use apenas um sistema com exclusão total dos outros. A construção
latina
Homines tigres timent
(Os humanos temem os tigres)
A posição-antes, com relação ao verbo, indica o sujeito; a posição-depois indica o objeto direto.
em que o lobo só é sujeito por se achar na posição-antes, e o tigre é objeto direto por se achar na só
posição-depois. Mudem-se as posições:
há duas posições-antes: a imediata denota o sujeito, a mediata denota objeto direto. O normal seria:
O professor procura quem?, mas os interrogativos-relativos constituem um caso à parte. Em Quem
procura o professor? não cabe observação, pois se manteve o princípio geral: quem é sujeito
professor é objeto.
Em orações adjetivas,
A criança que o guarda salvou não era carioca,
A exceção especial que atinge os interrogativos-relativos explica-se pelo seguinte fato: nas orações
interrogativas e adjetivas, os termos interrogativo e relativo encabeçam normalmente a oração
aquele por na oração ser o mais importante, este por ser igualmente conectivo. Não fora isto, a
construção seria:
As posições antes e depois podem ou o sujeito e o sujeito apenas, o verbo; o objeto direto objeto
direto e o sujeito, colocam-se antes, sem por isto haver ambiguidade. E porém necessário que se
tome uma das seguintes ser violadas: o objeto direto, colocam-se após apenas, ou o medidas
preventivas:
a) a entoação: interferência do sistema tonal no sistema posicional; – O tigre, o lobo matou.
Obs: O Apolinário, um sujeito matou agorinha;
SUJEITO COMPLEMENTO
Sujeito Obj. Dir. Obj. Ind. Obj. Dir. Qualquer A preposição
Predicativo Predicativo Adj. Adn. Obj. Ind. preposição COM
EU ME MIM COMIGO
TU TE TI CONTIGO
ELE O LHE SE si/ele CONSIGO
ELA A LHE SE si/ela CONSIGO
NÓS NOS NÓS CONOSCO
VÓS VOS VÓS CONVOSCO
ELES OS LHES SE si/eles CONSIGO
ELAS AS LHES SE si/elas CONSIGO
diferente
b) O agente da passiva (por e de): O projeto produzido por Luiz foi o vencedor / A terra era povoada
de selvagens;
c) O adjunto adverbial: Viajei de carro / Viajo amanhã.
3. Termos primários e secundários da frase (oração)
3.1.1 SUJEITO
3.1.2 PREDICADO
Função sintática desempenhada pelo grupo verbal. O predicado (transitividade do verbo) pode
assumir a forma de um:
a. Verbo → Ex. Ele adoeceu;
b. Verbo + Complemento(s) → Ex. Ele concluiu os estudos;
c. Verbo + Predicativo do Sujeito → Ex. Ele continua em casa;
d. Verbo + Modificadores → Ex. Ontem, O Rui deu uns brincos à Cátia.
Função sintática desempenhada por um grupo preposicional, selecionado por um verbo. Responde à
questão a quem? e pode ser substituído pelo pronome pessoal lhe, lhes.
Ex. O Pedro ofereceu um CD à Joana.
A Joana telefonou-lhe.
É a função sintática de um grupo preposicional numa frase passiva, introduzido pela preposição por.
É constituído pela expressão que tem a função de sujeito na frase ativa.
Ex. Esse livro foi escrito por Sophia de Mello Breyner. (frase ativa correspondente: Sophia de
Mello Breyner escreveu esse livro)
Função sintática desempenhada pelo constituinte que ocorre em frases com verbos copulativos, que
predica algo acerca do sujeito.
Ex. O João é [professor de Matemática];
Os alunos estão [muito interessados];
NOTA: Os verbos copulativos ou de ligação mais frequentes são: ser, estar, permanecer, ficar,
continuar, tornar-se, revelar-se.
Características: Modifica toda a frase e não apenas o verbo. Pode apresentar a forma de grupo
adverbial, de grupo preposicional e de uma oração (Oração subordinada adverbial condicional e
oração subordinada adverbial concessiva):
Ex. Infelizmente, o Zé reprovou.
OBS: O modificador de frase não faz parte do predicado e exprime uma atitude, uma apreciação em
relação ao que se diz, aparece sempre isolado por pontuação.
3.2.2 MODIFICADOR DO NOME (Adjunto Adnominal ou Complemento Nominal)
Modificador restritivo do nome Restringe a realidade referida pelo nome que modifica. Não pode
ser separado por vírgulas do nome a que se refere.
Exemplos:
Ele comeu maçã assada.
Ele comprou uma faca de cozinha.
O meu primo que vive no Maranhão (oração subordinada adjetiva relativa restritiva) casou.
Aquela casa nova foi assaltada.
A construção das casas demorou cinco anos para ser concluída.
O medo de altura é dos tipos de fobia mais frequente entre os passageiros de avião.