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Análise do Ambiente

Internacional de Negócios
Apresentação do Professor

Professor: Ariane Canestraro.

Pós-graduada em Comércio Exterior, grande experiência com o mercado


internacional, através de atividades desenvolvidas como Importação,
Exportação, Prospecção de Mercado / Trader, Agenciamento de Cargas,
Supply Chain, Logística Internacional, Câmbio. Participação em Feiras
Internacionais e visitas a clientes e fornecedores a mais de 20 países.
Trabalhou em Empresas como Renault do Brasil, Grupo Tecumseh,
American Glass, DW Logistics, Riffel Motopeças, Citibank, Banco Itaú,
ocupando posições de liderança e gestão. Consultora de Comércio
Exterior, coordenadora e instrutora de Cursos de Comércio Exterior.
Análise do Ambiente Internacional de
Negócios e Contextualização do
Ambiente Econômico Mundial
Tópicos a serem abordados:
 O Ambiente Econômico Mundial - O Novo Cenário.
 Alavancas de Internacionalização das Economias.
 A Globalização e os Executivos.
 A Nova Atitude do Executivo do Novo Ambiente Econômico.
 A Evolução das Empresas da Nova Economia.
 A Realidade dos Novos Mercados.
 Fatores de Sucesso das Empresas.
 Os Dilemas das Empresas Exportadoras Brasileiras.
 Objetivos Prioritários para as Empresas.
 As Regras do Desenvolvimento das Empresas no Novo Ambiente
Econômico.
O Ambiente Econômico Mundial - O Novo Cenário Mundial

O mundo neste novo milênio está condicionado pela continuidade nas


mudanças.
A continuidade nas mudanças tornou-se habitual e não mais uma
simples situação de crise entre dois momentos de estabilidade.

As empresas e os países precisam estar preparados para enfrentar as


mudanças.

As pessoas precisam desenvolver a cultura da mudança e da inovação.

Os negócios e os mercados estão cada vez mais exigentes.

Os consumidores por sua vez, estão mais ávidos e desejosos por


produtos e serviços que atendam suas exigências e customizados.
• O mundo tornou-se menor.

• Os relacionamentos mais fáceis.

• O controle aumentou.

GLOBALIZAÇÃO
Alavancas de Internacionalização das Economias

• Aparecimento dos Blocos Económicos e do Livre Comércio.

• Rápido aprofundamento das relações comerciais intra-regionais.

• Globalização das estratégias empresariais.

• Uniformização de gostos e comportamentos do consumidor.

• Economia digital.

• Diminuição dos custos de transporte e telecomunicações.

• Desenvolvimento de mercados financeiros globais.

• Mobilidade de capital.
A Globalização e os Executivos
“as 4 competências globais essenciais” segundo Frank Feather

1. Capital intelectual – Transmissão do poder e responsabilização dos


empregados – empowerment.

2. Capital da inovação – Os meros seguidores de uma tecnologia


nunca poderão liderar, por isso devem eliminar o que não traz valor
acrescentado ao cliente.
3. Capital de Informação – define a vantagem competitiva de um
negócio – os varejistas estão no negócio da informação sobre o vestuário
– (Benetton).

4. Capital ético – através da responsabilidade social – a verdadeira


empresa global não está ligada a nenhum Estado e dá prioridade às
relações na comunidade em que se insere.
A Nova Atitude do Executivo do Novo Ambiente Econômico

• Crise ou aumento do nível da turbulência?

 Crise é redutora do desenvolvimento.

 Crise condiciona a ação.

 Prolongamento da crise afeta a motivação.

 A instabilidade política poderá potenciar o crescimento.

 A instabilidade política faz aparecer as oportunidades só


apercebidas pelos mais atentos.
A Evolução das Empresas da Nova Economia
A Realidade dos Novos Mercados

• Ponto de vista das empresas

Antes: o jogo era visível e previsível.


Agora: o jogo é menos claro e imprevisível.
• Ponto de vista dos consumidores

Antes: limitação na escolha.


Agora: o mercado é o mundo.
O Sentido Fundamental das Empresas

• Sobreviver.

• Desenvolver-se sustentavelmente (equilibradamente).

• Obter vantagens competitivas duradouras que proporcionem


performance superior e retornos superiores  aumentem o seu
VALOR agregando VALOR aos consumidores, com seus produtos e
serviços.
Fatores de Sucesso das Empresas

• Rapidez na apreensão de
conhecimentos.

• Rapidez na tomada de decisão.

• Proximidade dos seus públicos –


interno e externo . “Quando a velocidade das mudanças
ambientais é superior à velocidade das
• Foco no mercado. mudanças na organização, então o fim
está à vista.”
• Integração e transparência.
Jack Welch, CEO da General Electric
• Postura de internacionalização.
Os Dilemas das Empresas Exportadoras Brasileiras

Crescer
no
Crescer
no
Brasil Mundo
EXPORTAR
Ser fonte de riqueza Deixar-se comprar

INTERNACIONALIZAÇÃO
Valorizar-se Negociar de forma pró-ativa
Ranking da Fundação Don Cabral das Multinacionais Brasileiras 2017

O índice de internacionalização das multinacionais brasileiras é calculado a partir dos ativos,


receitas e funcionários no exterior em relação ao total.
http://www.fdc.org.br/blogespacodialogo/Lists/Postagens/Post.aspx?ID=634
Ranking da Fundação Don Cabral de Internacionalização das
Franquias Brasileiras

http://www.fdc.org.br/blogespacodialogo/Lists/Postagens/Post.aspx?ID=634
Concentração Geográfica Mundial das Empresas Brasileiras

http://www.fdc.org.br/blogespacodialogo/Lists/Postagens/Post.aspx?ID=634
http://www.fdc.org.br/professoresepesquisa/nucleos/Documents/negocios_internacionais/20
16/Ranking_FDC_Multinacionais_Brasileiras_2016.pdf
Objetivos Prioritários para as Empresas - Condições Necessárias à
Internacionalização

Para desenvolverem-se as empresas deverão transmitir valor para os


consumidores e para isso precisa de:

1- Cultura de 2- Criação de espaço na


internacionalização mente do consumidor
3. Controlar os seus produtos até os seus consumidores.

Somente com o controle de seus produtos até o mercado as empresas


podem conhecer os seus consumidores, agregando valor e
possibilitando o seu desenvolvimento.
4- Reestruturação e adequação interna

• Cultura de internacionalidade.

• Alocação de recursos para os novos mercados.

• Planejamento incorporando os novos mercados na estratégia


e não somente guiado pelo aproveitamento de oportunidades.

• Capacitação técnica aos diversos níveis.

• Postura proativa do empresário.


As Regras do Desenvolvimento das Empresas no Novo Ambiente
Econômico

• Postura internacional.

• Análise permanente do ambiente.

• Acompanhamento das novas tecnologias.

• Inovação como motor do desenvolvimento.

• Respeito ao ambiente.

• Controle de produtos e serviços.

• Desenvolvimento e difusão de liderança.


Resumo Final

Nesta fase, vimos o novo cenário do ambiente econômico mundial, as


alavancas de internacionalização, a globalização e o comportamento
dos executivos, a evolução das empresas dentro da nova realidade de
mercado, os fatores de sucesso das empresas e os dilemas que
enfrentam para se tornar exportadoras ou internacionalizadas, quais
são os objetivos prioritários delas e as regras para desenvolverem-se
neste novo ambiente econômico.

As empresas e os países precisam estar preparados para enfrentar as


mudanças.
Inserção do Brasil na Economia
Global
Tópicos a serem abordados:

 O Brasil e a Globalização.
 Situação Atual - Panorâmica do Comércio Global.
 O Brasil no Ambiente Globalizado.
 Vantagens na internacionalização.
 Obstáculos para a criação de cultura de internacionalidade.
 Internacionalizar para onde?
 As Oportunidades.
 As 10 Soluções para uma internacionalização bem sucedida.
 Dicas para o Empreendedor Internacional.
O Brasil e a Globalização

https://www.fraserinstitute.org/economic-
freedom/map?year=2015&geozone=world&countries=CHN,USA,DEU,ARG,BRA&page=map
O Instituto Fraser mede os índices da economia presentes em 5 principais
áreas:
• Tamanho do Governo
• Sistema Legal e Segurança dos Direitos de Propriedade
• Valor da Moeda
• Liberdade de negociação internacional
• Regulamentos.
http://globalization.kof.ethz.ch/
http://globalization.kof.ethz.ch/media/filer_public/2016/03/03/rankings_2016.pdf
http://globalization.kof.ethz.ch/
http://globalization.kof.ethz.ch/media/filer_public/2016/03/03/rankings_2016.pdf
Situação Atual - Panorâmica do Comércio Global

A internacionalização das economias


Mudanças observadas (1970 / 2010)
Incremento
US $ Trilhões correntes
Produto Comércio Mundial Relações
Anos Global (exportações + importações)

Mercadorias
Mercadorias +

Serviços
Produto
Global
(a) Mercadorias (b) b/a c/a
Serviços (c )
1970 3,3 0,6 0,7 18% 21%
1980 11,2 2,6 3,0 23% 27%
1990 21,8 6,8 8,6 31% 39%
2001 32,4 12,9 16,2 40% 50%
2005 55,0 20,4 25,4 37% 46%
2008 60,5 32,5 39,6 54% 65%
2009 57,3 24,3 30,9 42% 54%
2010 62,2 29,8 37,2 48% 60% 22 X 61 X 69 X
2011 69,7 36,2 44,5 52% 64%
2012 72,2 36,1 44,7 50% 62%
2013 74,3 37,0 48,1 50% 65%
* Fontes: FMI (2013) , OMC (2013); CIA Fact World Book (2014)
OECD. https://data.oecd.org/trade/trade-in-goods-and-services.htm
The Word Bank https://data.worldbank.org/products/wdi
The Word Bank https://data.worldbank.org/products/wdi
O Brasil no Ambiente Globalizado

Em 2016:

• 5ª População Mundial.

• 8° PIB (PPC) Mundial (US$ 3.135 tri, 2015).

• Crescimento PIB (2015) (-) 3,3 % - 214º mundo.

• PIB per capita – US$ 15.200 – 108º mundo.

• 24° Exportador (US$ 189,7 bi) (mercadorias).

• 28° Importador (US$ 143,9 bi) (mercadorias).

• Participação nas exportações mundiais de mercadorias - 1,21 %


(aumento ).
• Participação nas importações mundiais de mercadorias - 0,93 %
(redução ).

• Participação na corrente de comércio mundial – 0,93 % (redução 


1,11% em 2015).

• Exportação de serviços - US$ 39,8 bi (2014) - US$ 33 bi (2015) – 20º


mundo.

• Importação de serviços - US$ 87,0 (2014) – US$ 69,0 bi 2015) – 12º.


Mundo.

Fonte: CIA World Factbook, 2014; Organização Mundial do Comércio – OMC (2013); MDIC (2014)
Fonte: OMC (2016); Worldfact Book (2016); MDIC (2016)
Número de Empresas Operando em Comércio Exterior

44.075 44.375
42338 42458 42.375
38684

33132 34044
28918
24572
20591 20889 20408 19823 20322
19275 19194 18630 18809 19234

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Importadoras Exportadoras
Algumas Ameaças no Mercado Interno

• Risco inflacionário.

• Possível aumento de desemprego.

• Encolhimento do mercado

• Produtos chineses mais competitivos.

• Em 2016 mudaram as regras de dumping.

• Chegada de empresas indianas com preços competitivos.

• Diminuição da confiança.
Vantagens da Internacionalização

• Mercados mais compatíveis com a qualidade dos produtos.

• Economias de escala.

• Maior número de oportunidades de negócios.

• Maior proximidade de inovações.

• Rápido aprendizado de novas tecnologias.

• Melhoria da imagem interna.


Obstáculos para a Criação de Cultura de Internacionalidade

1. Governo com cultura etnocêntrica

• Protecionismo: 67ª posição entre 75 países, no ranking da ICC


(Câmara do Comércio Internacional).

• Falta ou deficientes investimentos em infraestrutura aumentando


custos.

• Burocracia e tributação não adaptadas ao processo de


internacionalização.

• Dificuldades em efetuar negócios: (Brasil é o 123º país entre 190,


no Ranking “Doing Business (2017)” editado pelo Banco Mundial).

The World Bank http://www.doingbusiness.org/rankings


• Dificuldade na definição de políticas de desenvolvimento industrial.

• Legislação não eficaz, confusa e abundante.

• Tratamento não isonômico de empresas.

• Inaptidão para conclusão de acordos comerciais com outros países.


2. Empresas

• Dificuldade de sair da zona de conforto.

• Não conhecimento das potencialidades da empresa e do país.

• Falta de profissionais com capacitação técnica em processos de


internacionalização.

• Confusão entre aproveitamento de oportunidade (exportação) e


internacionalização (estratégia empresarial).

• Utilização da contabilidade como instrumento para pagar impostos.

• Dificuldade de adaptação ao ambiente mercadológico impactando em


solicitação de protecionismos governamentais.
3. Ambiente Internacional

• Falta de confiança nas empresas brasileiras.

• Aumento dos juros nos Estados Unidos e possível redirecionamento


de capitais.

• Escassez de acordos comerciais.

• Queda do preço das commodities.

• Preço do petróleo contribuindo para o combate à inflação, mas


baixando a rentabilidade de exploração do pré-sal.

• Avanços do fundamentalismo aumentando insegurança e risco de


guerra.
Internacionalizar para onde?

América Latina
China

África
Japão

Rússia

União Europeia Oriente Médio


As Oportunidades

• O Brasil é formado por micro e pequenas empresas e não por


grandes empresas; países sem riquezas naturais têm outro perfil. Em
2015, a República Checa exportou US$158 bi.; a Áustria US$152 bi.;
Portugal US$57.2 bi.; o Brasil US$ 191 bi., sendo US$ 73 bi.de
produtos manufaturados.

• A excelência de qualidade dos produtos brasileiros (sapatos,


vestuário, indústria moveleira, produtos alimentares, cosméticos,
peças para indústria automotiva, etc.).

• A potência importadora da República Popular da China.

• A necessidade de exploração dos países africanos.


As Oportunidades

OEC http://atlas.media.mit.edu/en/visualize/tree_map/hs92/export/bra/all/show/2015/
Vale a Pena Lembrar

• A China irá crescer menos, mas continua ser um enorme mercado


ávido de produtos importados e com uma classe média numerosa.

• Os Estados Unidos iniciaram um governo com tendências


nacionalistas, oportunidades surgirão com novos parceiros.

• A Europa está com dificuldade para encontrar um equilíbrio


econômico que proporcione o desenvolvimento, mas continua a ser o
principal cliente do Brasil
• A América Latina tem grande potencial de desenvolvimento, sobretudo a
Alianza del Pacífico, mas carecem acordos comerciais. Esperemos que se
concretizem brevemente.

https://www.bnamericas.com/en/news/ict/brazil-wants-mercosur-pacific-alliance-deal

• África tem enorme potencial e está próxima do Brasil, mas as conexões


marítimas são difíceis, os mercados muito dispersos e pouco atrativos.

• Oriente Médio tem países ricos, muitos fundos de investimento e o


mercado aprecia produtos brasileiros. O comércio exterior com a região
pode ter bom desempenho.
• A Rússia é um enorme mercado, e tem o comércio exterior condicionado
a vários países, apresentando uma excelente oportunidade a ser
desenvolvida.

• A exportação de Serviços pode se tornar um dos maiores capitais no


Brasil. Segurança em tecnologia da informação, Fundos de investimentos
digitalizados são áreas pouco exploradas.
As 10 Soluções para uma Internacionalização Bem Sucedida

1. Controle efetivo pelas empresas das operações de comércio exterior,


evitando intermediários que somente oneram produtos.

2. Exploração de mercados não somente atrativos, mas sobretudo


compatíveis com a realidade da empresa.

3. Inserção independente das cadeias produtivas agregando valor aos


consumidores e não somente valor aos produtos (foco no mercado).

4. Aumento de massa crítica das empresas exportadoras pelo


estabelecimento de consórcios de exportação.

5. Inovação de produtos, de processos e de negócios.


6. Joint ventures com empresas distribuidoras nos países
desenvolvidos.

7. Licenciamento de marca ou patentes.

8. Internacionalização por meio de franquias.

9. Exploração de nichos de mercado (produtos amazônicos, orgânicos,


etc.).

10.Industrialização e comercialização de produtos tradicionais.


Dicas para o Empreendedor Internacional

• Entenda as diferenças entre os mercados (culturais, legais, sociais,


políticas, etc.)

• Use o “jeitinho brasileiro” a seu favor e nunca de forma mal intencionada.

• Aproveite a seu favor os êxitos brasileiros no mundo (esportivos,


gerenciais).

• Compare preços de compra e nunca preços de venda.

• Diferencie entre mercados atrativos e mercados compatíveis com sua


empresa.
• Qualquer que seja o seu produto existe sempre um mercado que o
deseja.

• Não menospreze produtos de outros países, mas esteja seguro do seu,


afinal o Brasil é a fonte da grande maioria dos produtos estrangeiros.

• Não esqueça que não existe produtos melhores ou piores, mas o seu
produto é

O MELHOR
O Que Falta

Recriar o comércio internacional brasileiro, difundir a cultura de


internacionalidade e não de exportação.
Trabalhar a internacionalização em função de resultados e não de balança
comercial.
Formação de profissionais em internacionalização (diferente de
exportação).
Política industrial com foco na exportação.
Substituir os incentivos ao drawback por incentivos à presença de
empresas brasileiras no exterior.
Repensar os sistemas de tributação (contabilidade tem base na
arrecadação e não na gestão).
Resumo Final

Nesta fase, vimos o como o Brasil se situa na globalização, o panorama


atual do comércio global, quais as vantagens da globalização, os
obstáculos para a criação da cultura de internacionalidade, as
oportunidades, algumas soluções para uma internacionalização bem
sucedida e demos algumas dicas para o empreendedor internacional.
O seu mercado não se restringe ao Brasil, o seu mercado é o mundo.
Variáveis do Ambiente Econômico
Global: Inflação e Expectativas
Tópicos a serem abordados:

 Instrumentos de Política Econômica.


 Variáveis do Ambiente Econômico Global.
 Outros Fatores Influenciando o Ambiente Global.
 Entendendo a Inflação.
 Inflação – Distorções.
 Inflação - No longo prazo.
 Inflação – Causas.
 Medidas De Controle.
Instrumentos de Política Econômica

Conjunto de ações governamentais que são planejadas para atingir


determinadas finalidades relacionadas com a situação econômica de um
país, e que são executadas pelos agentes de política econômica:
nacionalmente, o Governo, o Banco Central e o Poder legislativo, e
internacionalmente por órgãos como: o FMI, a Organização Mundial do
Comércio e o Banco Mundial.
• Política Fiscal – conjunto de decisões e ações relacionadas com as
despesas e receitas dos governos federal, estadual e municipal.

• Política Comercial e Cambial - conjunto de medidas que tem por


finalidade manter o equilíbrio do Balanço de Pagamentos, proteger
determinados setores e desenvolver relações comerciais externas.

• Política de Rendas Conjunto de medidas visando a redistribuição de


renda e a justiça social.

• Política Monetária - Conjunto de medidas objetivando controlar o


volume de liquidez (quantidade de dinheiro circulante) à disposição dos
agentes econômicos.
Variáveis do Ambiente Econômico Global

• Inflação

 Um aumento da inflação de um país relativamente aos outros com


quem comercializa, reflete-se em decréscimo da conta de transações
correntes.

• Renda

 Um aumento de renda maior em um país do que em outros com quem


comercializa, reflete-se em acréscimo da conta de transações correntes.
• Restrições governamentais

 Uma restrição governamental à importação ou exportação com outros


países afeta os fluxos comerciais.

• Taxas de câmbio

 A variação na taxa de câmbio afeta os fluxos comerciais via de regra


em sentido inverso (por exemplo aumento de importações e decréscimo
de exportações).
Outros Fatores Influenciando o Ambiente Global

• Expectativas  condicionam os Investimentos

• Crescimento  influencia o desemprego

• As regras brasileiras precisam ser equiparadas às

regras mundiais para que nos tornemos competitivos.

• Os investidores precisam de maior transparência

e segurança para investirem no Brasil.


Entendendo a Inflação

Conceito

Aumento contínuo e generalizado no nível dos preços.

A Distribuição de Renda
Efeito sobre O Balanço de Pagamentos
As Expectativas
O Mercado de Capitais
Inflação – Distorções

• Distribuição de Renda.

 Os que mais perdem são os trabalhadores de baixa renda (não


mantêm aplicação financeira , pois tudo que ganham, gastam na
subsistência).

 Os empresários, que conseguem repassar os aumentos de


custos provocados pela inflação, garantem os lucros.

 O governo ganha via correção de impostos e tarifas públicas.


Desvalorização
Inflação - Distorções
Cambial
Balanço de Pagamentos
Inflação
Aumenta a Expectativa

Encarecem o produto nacional Importações neces-


sárias (Petróleo,etc.)
tornam-se mais caras
Estimula a Importação (desestímulo à Exportação)

Aumentam-se os
Diminui o Saldo da Balança Comercial custos de produção

Se o país estiver com Déficit Cambial Elevação de preços


Inflação – Distorções
Expectativas

Expectativas sobre o futuro em ambiente inflacionário

Produção Futura e
Setor Sensível a Nível de emprego
Empresarial Investimentos comprometidos
Inflação – Distorções
Mercado Capitais

Processo Inflacionário Valor da moeda deteriora-se

Estímulo na aplicação de bens de raiz (terra, imóveis) e desestímulo na


aplicação no mercado de capitais financeiros (no Brasil, a correção
monetária minimizou esse desestímulo, pois os papéis públicos e
caderneta de poupança passaram a ser reajustados por um índice
próximo ao crescimento da inflação).
Inflação - no longo prazo

Alguns setores ganham no Curto Prazo.

No Longo Prazo, é discutível esse ganho


pois desarticula o sistema econômico.

Onera-se os trabalhadores, ao corroer seus salários. Assim, as


empresas irão vender menos e o governo arrecadará menos.
Inflação – Causas (1)
Inflação de Demanda

“Dinheiro demais à procura de poucos bens”.

• Excesso de demanda agregada em relação à produção disponível.

• Ocorre principalmente quando a economia estiver em pleno emprego.

• Abaixo do pleno emprego, um aumento na produção de bens e serviços,


pela maior utilização de recursos antes desempregados, não,
necessariamente, ocorrerá aumento generalizado de preços.
Medidas De Controle

• Diminuir renda – aumentando o imposto direto

• Aumentando Imposto indireto – Aumenta preço

Diminui demanda

• Aumentando juros – diminui prazos pagamento


Inflação – Causas (2)
Inflação de Custos

Inflação de oferta. O nível de demanda


Nível Geral permanece o mesmo, mas os custos
OA1
de Preços de certos insumos aumentam e são
OA0
DA repassados aos preços dos produtos.
P1 Está associada, também, ao
monopólio e oligopólio (de certas
P0 empresas) que conseguem elevar
seus lucros acima da elevação dos
custos de produção.

Y Fonte: Samuelson & Nordhaus, 1992


Y1 Y0
Também pode se causada por aumentos autônomos nos preços de
matérias-primas básicas, os chamados choques de matérias-primas
(crise do petróleo, choques agrícolas).

Política adotada: Controle direto de preços (via política salarial rígida,


fiscalização sobre os lucros dos oligopólios, controle de preços dos
produtos).
Inflação – Causas (3)
Outras Causas
Inflação Monetária
• Lei de Fisher

MOEDA INFLAÇÃO

Exemplo de medidas:

• Compulsório.

• Open Market (compra de títulos públicos).


Receita para o Governo, devido ao monopólio que possui sobre as
emissões de moeda (paga seus compromissos com a emissão de moeda
a custo zero).

Recai com maior intensidade sobre as classes sociais mais baixas


(imposto regressivo). Por não terem aplicações financeiras, não
conseguem se defender sobre a taxação implícita.

Sem Imposto Elevação do consumo das


inflacionário) classes sociais mais baixas.
Inércia Inflacionária
Provoca a perpetuação das taxas de inflação anteriores, que são sempre
repassadas aos preços correntes.

Inflação de Expectativas – Estaria associada aos aumentos de preços


provocados pelas expectativas dos agentes de que a inflação futura
tende acrescer, e eles procuram resguardar suas margens de lucro.
Resumo Final

Nesta fase, vimos os instrumentos de política econômica, as variáveis do


ambiente econômico global, fatores influenciando o ambiente global,
pudemos entender um pouco da inflação, suas distorções, causas e
medias de controle.

O controle da inflação é essencial para o crescimento da economia.


Variáveis do Ambiente Econômico Global:
Câmbio e Juros
Tópicos a serem abordados:
 Câmbio – conceito.
 Formação da Taxa de Câmbio.
 Tipos de Taxas de Câmbio.
 Taxa de Câmbio.
 Regimes Cambiais.
 Efeito das Variações da Taxa de Câmbio sobre Exportações e
Importações.
 Efeito das Variações da Taxa de Câmbio sobre a Taxa de Inflação.
 Efeito das Variações da Taxa de Câmbio sobre a Dívida Externa do País.
 Efeito das Variações da Taxa de Juros sobre a Taxa de Câmbio.
 O Mecanismo Cambial.
 Mercado de Câmbio – Característica.
CÂMBIO - CONCEITO

• Câmbio é compra ou venda de moedas estrangeiras ou de papéis


que as representem.

• No Brasil, em decorrência da atual legislação, sempre uma das


moedas envolvidas será a nacional.

• Comprar ou vender moeda estrangeira é o que se denomina fechar


câmbio.
Formação da Taxa de Câmbio
• É o preço da moeda (divisa) estrangeira em termos da moeda nacional
ou vice-versa.
Ex.: U$ 1,00 = R$ 2,50 ou R$ 1,00 = U$ 0,40

Convenção do Incerto = Cotação do Certo


Consiste em cotar o preço da
moeda estrangeira em moeda
nacional (adotado no Brasil).

Um aumento da taxa de Câmbio implica em desvalorização, e uma


redução implica em valorização.

Ex.: 1,00 U$ = R$ 2,50 p/ 1,00 U$ = R$ 3,00  Desvalorização


Tipos de Taxas de Câmbio

• Taxas de câmbio fixas – mantidas invariáveis por determinação


governamental.

• Taxas de câmbio variáveis – as que variam, e podem ser:

 Flexíveis, reajustadas dentro de certos intervalos de tempo.


 Flutuantes as que oscilam livremente (segundo o mercado).
 Administradas (sujas) – oscilam segundo o mercado, mas são
monitoradas pelo governo.
Taxa de Câmbio

• Como todo preço, a taxa de câmbio, é determinada pela oferta e pela


demanda de divisas.

• Oferta de Divisas = Depende do volume de exportações e da entrada de


capitais externos (agentes que precisam trocar Dólares por Reais).

• Demanda de Divisas = Depende do volume das importações e da saída


de capitais externos (amortização de empréstimos, remessa de lucros,
pagamentos de juros, etc.) – (agentes que precisam trocar Reais por
Dólares).
OFERTA DE DIVISAS > DEMANDA DE DIVISAS

Aumenta a disponibilidade de moeda estrangeira


(valorização ou apreciação cambial)

OFERTA DE DIVISAS < DEMANDA DE DIVISAS

Diminui a disponibilidade de moeda estrangeira


(Desvalorização ou depreciação cambial)

Fonte: Vasconcellos, Marco Antônio, 2006


Regimes Cambiais

Taxa Fixa de Câmbio Taxa de Câmbio Flutuante

Taxa determinada pelo


BC fixa a taxa de câmbio
mercado de divisas

-Maior previsibilidade aos Dirty Floating – (Mais adotado)


agentes do mercado. Regime de Câmbio Flutuante, mas
-Evita aumentos de preços de com intensa atuação do Banco
produtos importados, sendo Central, na venda e na compra, que
portanto, útil para controle da procura mantê-la em níveis
inflação. relativamente estáveis.
Efeito das Variações da Taxa de Câmbio sobre Exportações e
Importações

Desvalorização cambial A Taxa de Câmbio sobe

Compradores estrangeiros, com os mesmos Dólares,


compram mais produtos brasileiros

Exportadores tendem a exportar mais.


Importadores pagarão mais Reais por Dólar e tendem a
importar menos.

Efeito mais imediato: Aumento no custo das Importações,


incluindo produtos essenciais. Ex: Petróleo.

Pressão sobre os custos de produção Aumento da Inflação


Efeito das Variações da Taxa de Câmbio sobre Exportações e
Importações

Valorização cambial A Taxa de Câmbio cai – moeda


Nacional mais forte

Compradores estrangeiros, com os mesmos Dólares,


compram menos produtos brasileiros

Exportadores têm desestímulo para a venda (exportam menos).


Importadores pagarão menos reais por dólar e tendem a importar
mais, aumentando a concorrência com os nacionais.

Pressão pela queda dos preços internos


-> instrumento para controlar a inflação.
Valorização cambial

Instrumento para Controlar a INFLAÇÃO

Aumenta a eficiência produtiva (pelo aumento da competição)


Conclusão

• O Nível da Taxa de Câmbio é determinado pelos objetivos da política


econômica do país.

• A Taxa de Câmbio deve ser relativamente alta para estimular as


exportações e relativamente baixa para não encarecer demasiado as
importações, e pressionar a inflação.
Efeito das Variações da Taxa de Câmbio sobre a Dívida Externa do País

Desvalorização cambial

Aumenta o estoque da Dívida em Reais (não alterando-a em Dólares)

Médio Prazo: Estimula Exportações > Importações

Pode Aumentar a Oferta de Dólares => Queda do preço do Dólar


(Valorização Cambial)

Levando a uma queda na dívida externa em Dólares


Efeito das Variações da Taxa de Câmbio sobre a Dívida Externa do País

Valorização cambial

Diminui o estoque da dívida em Reais (não alterando-a em Dólares)

Médio Prazo: Estimula Importações > Exportações

Aumenta a demanda por Dólares => Aumento do preço do Dólar


(Desvalorização Cambial)

Levando a um aumento na dívida externa em Dólares


Efeito das Variações da Taxa de Juros sobre a Taxa de Câmbio

Quando a taxa real de juro interna aumenta em relação à externa

Tendência de aumento do fluxo de capitais


financeiros internacionais Paralelamente, os
para o país
nacionais ficam atraídos a
investir no mercado
Aumentando a oferta de divisas (Dólar) interno de capitais,
diminuindo a saída de

Promovendo uma queda na taxa de divisas do país e, assim,


Câmbio (valorização da moeda nacional) diminuindo a demanda de
divisas.
O Mecanismo Cambial

As taxas de câmbio, para ficarem em equilíbrio, dependem de diversas


variáveis dinâmicas:

– da inflação;

– das taxas de juros;

– da variação do nível de renda;

– do controle governamental;

– das expectativas quanto ao valor futuro do câmbio.

No Brasil o Mercado de Câmbio é regulamentado pelas Circulares emitidas


pelo Banco Central do Brasil.
Mercado de Câmbio – Característica

• Mercado de câmbio à vista – operações de câmbio de entrega imediata


(dois dias úteis), sendo denominadas operações prontas (“Spot
Exchange”). Liquidação dois dias após a contratação.

• Mercado de câmbio a termo – operações de compra e venda de divisas


para a entrega futura (“Forward Exchange”) a um preço previamente
estabelecido, obrigando uma parte a comprar e outra a vender o objeto da
negociação.

• Mercado de câmbio futuro - compromissos de compra e venda para


liquidação em uma data futura pré-estabelecida (exemplo: opções sobre
Dólar, Swaps Cambiais ou Cupom Cambial) e com mecanismo de ajuste
diário.
Resumo Final

Nesta fase, aprendemos o conceito de câmbio, a formação e os tipos de


taxas de Câmbio, os regimes cambiais, o efeito das variações na taxa de
Câmbio sobre as Exportações e as Importações, sobre a inflação, sobre a
dívida externa do país e sobre as taxas de Juros.
Vimos também o mecanismo cambial e a característica do mercado de
Câmbio.

Para podermos participar do comércio internacional com sucesso,


precisamos precificar nossos produtos em moeda internacional.
Contatos

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