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a) UNOCHAPECO Se rar Gsn Mane Bi Sein Sc etapa ow ARGOS eps Ew na ‘Ar A oan 9-6 Br ip - Cape 5) = 9590-11 19)0 he apeaunadapcae menanatopcde ee ‘oso Mrs Bes edn) “Ade Oop Bear Sin ‘ina pcs aces Cove ro er Cot, ‘nara Peco, ts Monde Sumario | redid come > ‘Cnoneitersi ¢ Histria da Literatura © caso da Literatura do Rio Grande do Sh nonnnnnnnnn Regina Ziberman O astro do real no voo da fantasia: ‘epresentagdo do sobrenatural no conto regionalistabasileto 33 a Buono A amstna em nara sob o signo da tera, dento fora do eénone v8 (Marl Trea Furtado O romance flhetim por ente a eras brasieiras a German Sle Piss ees ecresaco ean coni mado soe interior gen ea 99 __—Sagarana. 21. Rio de Janie: Jost Olympio. 1978 Tutaméia.2 et Rio de Janeiro: José Olympia, 1968 SILVEIRA, Vaklomira. Os caboctos. 3. ed. Rio de Janeiro: Civilzagso SOUSA, Inglés de. Contos amardnicos 3. ed. Séo Paulo: Martins Fontes, 2004 A Amazonia em narrativas: - sob o signo da terra, dentro ~~ e fora do canone e Marl Tereza Furtado Piso propésito a0 refletirmos sobre a Amazénia em nar rativas se vincula ao nosso atual projeto de pesquisa que pretende observaratipologia das narrativas que focaliea- rama regido, entre 1850 e 1950. Cabe dizer que, a0 refletirmos sobre ‘a representagdo da Amaznia brasileira na literatura, um primeiro ra- iocinio nos leva aos vijantes que retrataram o Brasil em suas virias repides. No entanto, depois de Flora Sussekind (1990) ter investigado «edatado a constituigo de um narrador de fico na prosa brasileira, nfo necessitamos historiar 0 papel dessesviajantes, a ndo ser naquile {que serviu de trago para a constituigdo desse narrador também na pro- sade ficgio brasileira que ambientou suas tramas na regide amazénica, cembora essa prosa nio tenha se constituido de modo independent. Em se tratando do retrato dessa regido, no entanto, ha pontos ‘curiosos, alguns jé observados e bastante trabalhados pelo cinone, ‘outros bastante periféricos ou & margem dele. Muitas narrativas en: tram nesse rol. E 0 caso, por exemplo, de Siméi livro publicado em 1857, considerado até 0 momento, pelos poucos que se voltaram a le, o primeiro romance amazénico, escrito por José Lourengo da Sil- va Aratijo Amazonas e, segundo Marcio Souza (1977, p. 191-192), “francamente indianista” e “precursor da escola indianista de José de 50 Alencar: Detalhes parte, parece que eabe a outro autor. reconhe: ‘doe canonizado Inglés de Sousa 0 papel de inscrever a AmazOnia ‘80 mapa do romance brasileiro, embora as datas de seus primeiros ‘romances, O caucaliste, de 1876, e O coronel Sagrado, de 1877,0 0 oquem como precursor do realsmo natualista brasileiro, dado no ‘reconhecido nas Histérias de nossa literatura, Seguindo a cronologia 20 lado de Inglés de Sousa, outros nomes| io canonizados, entre eles o do também paraense José Verissimo e 0 4o fluminense Euctides da Cunha, sendo que a obra deste se tornou. aradigma para as “narrativas amazénicas" dae trés primeiras décadas do século XX, se ndo de quase todo o século, Possivelmente, fato de —_ terem seguido o paradigma levou muitos autores ae desconhecimen- 'o postero,ndo ultrapassando eles, em sua maioria, aquee reconheci ‘mento de um piblico erudito, nas cercanias de sua publicacio. E ocaso de Mirio Guedes, Alfredo Ladislan, Adauto Fernandes «Francisco Galvdo. Desses autores temas, respectivamente, as obras Os seringais (1914), Terra Imatura (1923), Terra Verde (1925) e Terra «de ninguém (1934). Note-se a presenca da signo terra nos téstimos tituos, recorrencia digna de andlise, pos ainda se registra Tera de ‘camiaba, de Abguar Bastos, de 1931, proposta de renovacio de lin {Buagem pelo autor ao estilo do manifesto que escreveu,o Flamin, E Eneida de Morais empresa o titulo Terra Verde para uma primeira, investida Iterdria, como poeta, nos anos trinta, Nos anos sessent, José Poryguara escreveu “Terra Calida’ titulo de um dos contos de Inferno Verde, de Alberto Rangel, de 1909, « Miguel de Ferrante, em 1972, repeteo titulo da obra de Mério Guedes, Seringal Interessante que uma espécie de tradigio tenha se formado de certo modo retrégrada ao que Inglés de Sousa ja tinha plasmado em o See sas narrativas, prinipalmente nos romances, anda no século XIK. Deentre as razdes dete reteocesso em termos narcativs fccionals, luma se deve ao contexto da produgto ds borracha, nesasaltueas ja contablizando nimeros mais absolutos 6 espollagdo humana. Tam ‘bém o context da iteratura brasileira jé tina canonizado Eucides dda Cunha como grande autor esilistica eideologicamente, indepen entemente de A margem da histéia, de 1909, obra paradigmatica 0s demais autores tanto no estilo quanto na denincia social ‘Observaremos os rs autores écitadose suas obras correspon entes Alfredo Ladislau (Terra Imatura), Adauto Fernandes (Terra Verde) ¢ Francisco Galvio (Terra de ninguém) ~ de cus sintagimas nominas salto signo tra, para refletirmos um pouco sobre repre sentagdo da Amazénia na primeira metade do século XX. ‘Um tributo a Euclides da Cunha e aos viajantes ‘Terra Imatura, do magistrado paraense Alfredo Ladislau, fo publica ‘dom 1923, em Belém, apresentado em concurso, na seo "Contos novelas” eaprovado pela Academia Brasileira de Letras, em 1925..m, 1933, vai terceeaedigio, sinal de uma certa receptividade,apesar e no termos informs do nimero das tiragens de cada ediio pata podermos melhor avaliar essa recepeio. Nessa tercera edigo, no entanto renem-se 34 textos critico, de jornais de Belém e do Rio de Janeiro, quase todos asinados por ‘nomes conecidos na época, sea em termos locals, seja em termos nacionais. Destacam-se Alberto Rangel, Osvaldo Orico, Agripino 1:Da Galo Brae, Ri eae Pars ete to ees eco ns ‘pote aa ca ec een Lar Sod, Mato Sete, Leoni Cre Live Car Ry nero Maroja. dle Grande parte dessescrtcosassnala a expla reverberagio ‘de Euclides da Cunha ede Alberto Rangel na ebva de Ladislau, do que apenas um observa o dis etibdico de Belém: A TERRA IMATURA parece fato de estudos pacientes de bservagbes reais ede uma fantasia vivan em de Euclides da Cunha a pompa da inguagem, os vocib tes grandiloquos, a tecnologia sbiaorebuscamento do rae ar. Brihante, varia escrnio de pears falas eveladey elongos manuscios,fiho de invejivelerudgi,o esto moa ‘erastaarrebatadamente pigina por pigina sem permit une usa ou flga entre perodos musiase imagens ptrencs ido Ba peda na sev ure deronstrast posted false educasio e do atrato do meio em que vivemos! (Galvio, 1934, p. 162). Depois desse discurso de indignagdo contra oatraso ea fata de ‘educacio no Brasil, ponto que liga essa obra as anteriores estudadas, ‘narrador fecha o enredo retratando a natureza. Vejamos: (0s quatiparus anunciavam com os gemidos roucos 0 dia que ‘luminava a pasagem, |Lé em balxo, 0 rio continuava a deena para o aceano, com a enchente, a balsas de murumurés que lembravam mortué "ts Corot votvasenquanto os seringuios, slog, senhores 1a sua vontade,despticose sombrios comesatam & sent a ‘lips do mando edo dominio mas wvas, onde a Ntureza Postulaosimpulsos da ibertago da pose. (Ihde p63), Devemos abservar a personalizagdo da natureza, destacada em maliscula, €otom determinista que encerra.Parece que o einguci- 0s despéticose sombris aqui cabea indagagioacecea de eee er- ‘mos funcionam como uma posivelprolepse do narradr) emprestam essa natureza prsonalizada os impulsos da libertacio eda poste Ese ‘aspecto faz com que Terr de ninguéns se aliemaisas dua obras fora do none (Terra imaturae Tera verde) do que as canonizadas A selva ‘Terra de camiaba, a despeito da tentative dese diferencia. ‘ssa tentativa de se dferenciar, percebida na objetividade com ‘que narrador condu a narragio, na insergo de um narrador po ‘onista, na tentativa de um enredo em que hi um crescendo na agi, rio preteriu de todo o que Alfredo Ladislau e Adauto Fernandes de- ™monstraram em primeiro plano e que Flors Susekind (1990, p. 119) sponta nos viajantese denomina de "desejo de a0 mesmo tempo repre- sentare colecionar a paisagen” De certo modo, Francisco Galvio retomou e apontou para mui- tos pontos trabalhados pelos autores anteriores de modo distendio, io se esqueceu, assim, de retratar lado paradsiaco ao mesmo ten- po que demoniaco da paisagem e os fendmenos que a caracterizam, ‘como o das terras caidas, com o qual explicaatitulo da obra, Vejamos: ‘Mas a terra cala,levara-a [a casa de Viriato] dlsando-o na ‘isi, inesperadamente. Um estronda como oda pororoca, «de repente tudo a rire descer oo, este engenheiro eterno {que leva a maar 0s rumos quando the apr. * Tera de nnguém, onde todos mandam, onde todos expe ram eso exlorados ale éo bacamarte, oie qureta ‘quatre nfl crea Nem ao menos fa! Foe cso ‘gh 4 vai um di, como se fora sto do Vir. descend pare omar (bien, p 128-12), (tro dado relevant: como os demais autores, na bservagio social do sexing, onatrador se preocupaem clear seu serve cultural, conform sa proven. Zé Vicente, ocearese cont ‘bu com tov edits A novidade, ness aspect, em se atando de representago dn Amazin, & 3 conribuigi de Epifino, velo negro, eaneicente do etrvos, om elementos de dalton fase GB linguogem da umbands.Eoseringal segundo atric de Eel des da Con ede Feces de Castro, representa piso que anigi- 1a aulando o proceso deespoiagio do seringuer. uate novdade€repreentagt de indios manos insetos to niverso do serial. Deles, o narrador também recalhe canto, , descreve thes abetivmente, trabalho com a mandioa, fara no. tagao de um indiozinho com o ventre inchado de verminose e diz: “Desconfados €imios te embora a convivéncia com os el zados nto perdem contd, certoshiitose costumes das macs. Prinialmentea misc irbaradecantos melancéicosetualetos, sevagens (Tider, p40), A percep dese paradoraternelhase pois dos demas at agu retatados.Tleomo ees, vcomo se foe oat, de seu universoetural erudit, a ealtra do oto, Dai preconcio altura que nfo se nivel dle Sah ese prisma da stn enumera como supertigoo ia fini social ional. Deste mod retrata oencontto dos “brabor on rectn-chegados,com a oes: A florestareceba-nosenteetant com legra, Os pisstos an {wvam, Frtos podres no chio,ridos de cpivata,e& mata

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