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1. Levantamento do perfil de clientes: Como em todo novo projeto, uma pesquisa de mercado
é essencial para minimizar erros em médio e longo prazo na execução. Um dos aspectos que
esse documento deve abarcar diz respeito ao perfil de clientes que o seu provedor deseja
alcançar com a oferta de IPTV. Além disso, no raio de localização do seu negócio há a
concentração de qual tipo de consumidor? A resposta a essa pergunta é essencial para planejar
uma série de outros fatores, principalmente a escolha dos canais ofertados, conforme
abordamos no próximo tópico.
Para o TechTudo
Os Pontos de Troca de Tráfego funcionam como hubs em que provedores podem conectar seus
servidores, facilitando o tráfego de informações. No Brasil, o PTT.br é um projeto de PTTs locais
gerido pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto Br (Nic.br) e pelo Comitê Gestor da
Internet no Brasil (CGI.br), que facilita o fluxo de informações entre provedores de internet e
conteúdo online no país. Na prática, quanto maior e melhor for um PTT, mais dados os
provedores conseguem trocar, melhorando a eficiência da rede e encurtando o caminho da
conexão entre os computadores.
Hoje, o NIC.br opera 25 Pontos de Troca de Tráfego no Brasil nas cidades de Americana (SP),
Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campina Grande (PB), Campinas (SP), Caxias do
Sul (RS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Lajeado (RS), Londrina
(PR), Manaus (AM), Maringá (PR), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ),
Salvador (BA), São Carlos (SP), São José dos Campos (SP), São José do Rio Preto (SP), São Paulo
(SP) e Vitória (ES).
A internet não é uma rede única. Na verdade, ela é composta por um conjunto de redes geridas
por provedores de acesso à Internet, que são os meios pelos quais os usuários domésticos e
comerciais podem acessar e publicar conteúdo na web. Portanto, a Internet é o agrupamento
dessas networks, que se interconectam direta ou indiretamente para trocar dados digitais.
Descentralização da rede permite que dados possam navegar por múltiplos caminhos (Foto:
Divulgação/NIC.br)
Descentralização da rede permite que dados possam navegar por múltiplos caminhos (Foto:
Divulgação/NIC.br)
Isso torna a Internet imune a um ponto crítico único, já que os dados que saem do computador
de um usuário têm múltiplos caminhos para percorrer até chegar ao servidor de destino, e vice-
versa – essa a principal característica do que se chama de "descentralização da rede".
No entanto, a troca de dados entre os provedores de Internet é essencial para que esse
mecanismo funcione, o que é dificultado pelo custo alto de criação de conexões diretas entre os
provedores. Por isso, ligações desse tipo são menos comuns, abrindo espaço para o PTT local
concentrar e distribuir.
Vantagens do PTT.br
Não é à toa que o NIC.br investiu em 25 Pontos de Tráfego no Brasil. Afinal, há inúmeras
vantagens para um provedor de Internet que se conecta a um hub como esse, como economia
nos trânsitos, por conta da troca de tráfego com seus pares; e maior velocidade na conexão
direta com outros provedores.
PTTs são hubs em que diversos provedores se conectam para trocar informações (Foto:
Divulgação/NIC.br)
PTTs são hubs em que diversos provedores se conectam para trocar informações (Foto:
Divulgação/NIC.br)
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Na sequência, os contratos com as programadoras poderão ser fechados com maior facilidade. A
filiação à NEOTV pode ser o melhor caminho para pequenos provedores terem acesso aos canais
a serem ofertados aos consumidores. As mensalidades de associados costumam custar, em
média, R$ 1,2 mil.
Antes de iniciar um projeto de IPTV, também é fundamental que seja feito um estudo da região
onde o provedor deseja oferecer seus serviços. Em grandes centros urbanos, por exemplo, é
comum que haja interferências causadas por operações de rádio em uma faixa de frequência
próxima. Já nas regiões mais interioranas, é mais difícil haver interferência, porém, os morros
podem causar “sombra” nos sinais transmitidos. Por isso, é válido conhecer bem o local para que
a entrega de TV via IP e qualquer outro serviço de uma operadora não seja comprometido.
Para fidelizar clientes e conquistar novos usuários, é muito interessante que as operadoras de TV
e provedores de internet ofertem esse serviço complementar. E a tecnologia IPTV é um meio de
prover a TVoD sem gastos extras, utilizando a mesma infraestrutura – inclusive o set-top-box –
da TV por assinatura comum e da internet do cliente.
A TVoD se diferencia da Web TV por conta do QoS, Quality of Service, que é um requisito para a
qualidade dos serviços trafegados na rede, garantindo um bom desempenho de todas as
aplicações. Na Web TV, a banda utilizada é a mesma da internet, o que pode comprometer a
qualidade da imagem e a velocidade da internet.
Na TVoD via IPTV, por exemplo, outra banda é utilizada para trafegar os dados do serviço, o que
não compromete a internet e ainda garante a qualidade da imagem da TV. A TVoD, nesse caso,
funciona da seguinte forma: o gravador captura os canais de TV e armazena o conteúdo em um
storage no headend, podendo ser disponibilizados para os assinantes a qualquer momento, com
as funções de parar, avançar ou retroceder a reprodução.
Oferecer TVoD junto ao serviço de TV paga é ainda um diferencial para fidelizar e conquistar
clientes e garantir mais faturamento para o seu provedor.
Realizar a implantação do IPTV na sua empresa requer investimentos, tanto para adquirir os
equipamentos necessários quanto para arcar com a instalação da nova tecnologia. Você pode
considerar a possibilidade de aplicar capital próprio ou contar com a ajuda de sócios. Entretanto,
o custo de reposição de investimento próprio costuma ser maior do que os valores cobrados por
bancos e demais instituições financeiras. Por isso mesmo, a melhor opção são os programas de
financiamento e linhas de crédito oferecidas pelos bancos ou programas do governo.
Antes de firmar o compromisso, analise com atenção os termos de pagamento e tenha certeza
que a sua empresa possui condições de arcar com a dívida. O que você precisa ter em mente é
que a obtenção desses recursos é um projeto que se cumpre a médio ou longo prazo. Portanto,
faça uma projeção para o futuro, levando em conta a taxa de juros e as demais despesas que
você já tem. Certifique-se de que seja um investimento propício, de acordo com o momento da
sua empresa.
Procure sempre profissionais com experiência sólida, de preferência recomendados por amigos
ou colegas que já tenham utilizado o serviço. Se você tiver ainda dúvidas, marque reuniões com
diferentes consultores para conhecer melhor o trabalho de cada uma deles.
Também existem bancos estaduais e agências de fomento com programas semelhantes, como o
Banco do Povo Paulista (BPP). Consulte as opções disponíveis para a sua cidade.
Depois de analisar as alternativas, escolha aquela que oferecer melhores condições a longo ou
médio prazo. Ainda assim, é sempre válido recorrer a um consultor ou especialista para te ajudar
na hora de tomar essa decisão e garantir a implantação do IPTV na sua empresa.
1. Alinhamento de antenas
Para receber sinais via satélite, é preciso possuir uma antena para cada satélite (e às vezes até
mais de uma antena apontando para o mesmo satélite), alinhadas de forma a receber os sinais
próprios. Além da antena, é necessário um iluminador e um LNB. O iluminador concentra o feixe
elétrico captado pela antena e transfere o sinal para o LNB, que é onde ocorre a conversão da
frequência e a amplificação do sinal recebido. Ele é convertido para poder ser transmitido pelo
cabo coaxial até o headend. Já os sinais de canais locais chegam via transmissão terrestre (a
partir de antenas instaladas em solo); e, portanto, o processo é bem mais simples. Uma antena
comercial local capta os sinais de TV locais e os transfere para o headend.
O ERP do provedor precisa estar integrado com o middleware, para que informações de clientes,
tais como cadastro de novos assinantes, bloqueio de inadimplentes, plano contratado, etc.
sempre estejam sincronizadas com o middleware, facilitando assim a gerência pelo provedor do
seu sistema de IPTV.
3. Site survey (inspeção/ estudo técnico do local de instalação)
É preciso ter uma boa equipe técnica para a instalação do headend, e é ela que deve realizar
essa inspeção no local de implantação. Assim, fatores como alinhamento da antena, peso
suportado pela base de instalação e distância das antenas para o headend não deem problemas
futuramente, tanto em questões de estrutura física como de transmissão dos sinais (antena ->
receptores). Não é demais ter uma consultoria externa envolvida no processo, principalmente da
fornecedora dos equipamentos de headend. Os equipamentos necessitam estar em total
conformidade para esse processo. De outra forma, toda sua estrutura pode vir a sofrer danos.
Não deixe que a implantação do headend atrapalhe sua instalação de TV por assinatura. Seja
rigoroso nos aspectos técnicos e seu negócio terá a qualidade requerida por seus clientes.