Вы находитесь на странице: 1из 81

Projeto: Creajr-SC – Ibraop – TCE-SC

“A Engenharia e o Setor Público”

Prática da engenharia no
setor público

Florianópolis, 02/julho/2016 Eng. Pedro Jorge Rocha de Oliveira


Dir. Técnico Ibraop e AFCE-TCE/SC

1
Objetivo

Discutir procedimentos básicos a serem


seguidos para uma correta contratação,
execução, fiscalização e controle de obras
executadas pela administração pública,
com destaque para os principais temas
resultantes da pesquisa do Creajr-SC.

2
Pesquisa com acadêmicos:
1. Temas que tem mais interesse em
participar de palestras?
a) Fiscalização de obras e serviços de
engenharia
b) Orçamentação de obras e serviços de
engenharia
c) Responsabilidade técnica e ART

3
Pesquisa com acadêmicos:
2. Interesse em atuar em quais áreas?
a) Elaboração de projetos
b) Planejamento de obras
c) Execução de pavimentação de rodovias e
vias públicas

4
Dúvidas:
1. O que significa engenharia no setor público?
2. Qual a diferença na contração de projetos e
obras entre particulares e no setor público?
3. Os problemas das obras estão nos projetos?
4. O que significa projeto básico?
5. Como deve ser a atuação do fiscal de obras?
6. Quais os cuidados com a orçamentação de
obras públicas?
7. O que houve com a engenharia nacional?
8. O que significa Indústria 4.0?

5
Engenharia no setor público:

“Conjunto de procedimentos e formalidades


definidos em leis e normativos específicos, aliados
às normas próprias para execução de obras e
serviços de engenharia, observadas as atribuições
e responsabilidades dos profissionais.”
Pedro Jorge

6
Diferenças na contratação e execução de
obras e serviços de engenharia:
• Para particulares e
• Para Administração Pública:

7
Particular Poder público
Dono do recurso O recurso é da sociedade => cuidado
O particular
financeiro redobrado na sua aplicação!!
Contratante e Supremacia do Interesse Público =>
Igualdade na Lei
contratado imposições legais ao contratado
Verbal ou contrato Licitação e contrato administrativo formal com
Contratação
simples cláusulas obrigatórias - publicidade
Decisão pessoal do Definição de prioridades – programa de obras
proprietário – – estudo de viabilidade – definição dos
Procedimentos
estimativa dos recursos financeiros - estudos ambientais –
Preliminares
custos totais – estudos geotécnicos (sondagens)
(eventual sondagem) Previsão no PPA / LDO / LOA - planejamento!
“Projeto” para “Croqui” - planta Anteprojeto (RDC) ou Projeto Básico +
contratação baixa – arquitetônico Projeto Executivo (LLC)
Projeto completo (todos os tipos) – orçamento
Projeto básico Arquitetônico - memorial descritivo – cronogramas – Lei
8.666/93(LLC) – OT IBR 001/06
Projeto Básico (completo) +
Projeto para Executivo ou
Executivo (detalhes construtivos / ajustes)
execução “Complementares” 8
=> Não existe “complementares”
Particular Poder público
Estimativo - itens Detalhado - composição unitária de insumos
globais ou – referências –– BDI – Leis sociais -
Orçamento
relativamente atualizado – assinado (PREÇO = CUSTO +
detalhado (“CUSTO”) BDI)
Justificado e fundamentado – avaliar erro de
Alteração de A qualquer momento,
projeto – responsabilização – formalização
projeto sem limites
por aditivo – publicação
Alteração de A critério do Aditamento formalizado com justificativas –
valor contratante publicação - 25% obra nova e 50% reforma
Alteração de Fundamentado – demonstrar alterações de
A critério das partes
prazo projeto – comprovar chuvas acima da média
Pesquisa preço e Não compra direto – observa regras de
Compra de compra qualquer planejamento e limites para compras - avalia
materiais quantidade a o valor total - pesquisa preços –- faz licitação
qualquer momento para comprar
Contrato - Ordem de serviço - Diário de obras
ou Livro de ordem – medições – ordem de
Controles Conforme ajustado
paralisação e reinício – cronograma - atas e
registros de tratativas/reuniões 9
Particular Poder público
Não pode antecipar – segue cronograma –
Conforme
Pagamentos documentos suporte (medições, certidões, faturas)
ajustado
Medição: Unitários ou por Etapas (emp. Global)
Aceita pelo Verificada e atestada por ensaios - conforme
Qualidade
contratante especificações técnicas e memorial descritivo
Receb. provisório – prazo de observação - receb.
Recebimento A critério do
definitivo – garantia quinquenal – avaliação pós
do objeto contratante
ocupação – programa de manutenção
Pelo Obrigatória e periódica com designação específica
Fiscalização
contratante de profissional habilitado e capacitado
Responsab. ART: projeto -
ART: projeto – orçamento – fiscalização - execução
Técnica fiscalização
Código civil – Código civil – normas NBR-ABNT – normas do
normas NBR- município – Lei 8.666/93 (LLC) – normas
Leis e
ABNT – construtivas setoriais – lei do pregão – lei do RDC –
normas
normas do Lei de concessões – lei de PPP – lei da
município contabilidade pública - decreto de preços e outros.
O que pode “Faz o que a lei
não proíbe”
“Faz o que a lei explicitamente permite”
10
fazer?
Fluxograma de execução de obra pública
DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES “Programa de Obras”

 orçamento de custos;
Obra não prevista no ESTUDO DE VIABILIDADE  impacto ambiental;
PPA: incluir por lei.
 custo / benefício;
 prazo de projeto x
Para a totalidade da obra: ORIGEM DOS RECURSOS
execução.
Próprios ou Convênios.

ANTEPROJETO • RDC

PROJ. EXEC. PROJ. BÁSICO  desenhos (plantas)


 estudos técnicos
 viabilidade técnica
custos + BDI ORÇAMENTO BÁSICO  impacto ambiental
 orçamento detalhado
 elementos constitutivos
empenho / outro  métodos construtivos
RESERVA ORÇAMENTÁRIA
 prazos
 fiscalização
 Conhecer o local da obra
 Lic. ambiental e Alv. Munic. LICITAÇÃO
 Proj. básico ou executivo;
 Orçam. básico;
HOMOLOGAÇÃO
 Preços máximos unitários;
ADJUDICAÇÃO
 Minuta contrato;
 Especificações;  Garantia: (caução, seguro)
 Prop. preços (custos +BDI):  ART: projeto / execução
 orçamento detalhado CONTRATO
 cronog. físico-financeiro
PROJETO EXECUTIVO

ORD. DE SERVIÇO
 formalizada (emitida)
ou cfe. contrato
ADITAM. / REAJUST.
 ART de fiscalização;
 Diário de Obra;
FISCALIZAÇÃO  medições, laudos;
 laudo do fiscal  aditamento;
 verif. da contabil.  ordem de paralisação;
LIQUIDAÇÃO  recebimento (art. 73 Lei
8.666) .
 retenções: INSS,
IR, caução, etc.
PAGAMENTO
 comprovação: ISS

 verificação de funcionamento 11
REC. PROVISÓRIO  correções e adeq. do objeto
 Incorp. ao patrimônio;
ORD. DE SERVIÇO
 formalizada (emitida)
ou cfe. contrato
ADITAM. / REAJUST.
 ART de fiscalização;
 Diário de Obra;
FISCALIZAÇÃO  medições, laudos;
 aditamento;
 laudo do fiscal  ordem de paralisação;
 verif. da contabil. LIQUIDAÇÃO  recebimento (art. 73 Lei
8.666) .
ANTEPROJETO • RDC
 retenções: INSS,
IR, caução, etc. PAGAMENTO
 comprovação: ISS

 verificação de funcionamento
REC. PROVISÓRIO
 correções e adeq. do objeto
 Incorp. ao patrimônio;
 Arquivamento;
 Início da garantia - art.  “as built” – Como Construído
618 do C.C. com REC.DEFINITIVO  habite-se
inspeções periódicas  encargos trabalhistas
até 5 anos.  regularidade de tributos
 liberação garantia
“Programa de Manutenção”

“Avaliação Pós-ocupação”

12
Para pensar:

Se aprox. 75% dos profissionais de engenharia irão atuar:


- no Poder Público
ou
- para o Poder Público.

Qual formação recebemos para isso?

Os currículos escolares têm disciplinas voltadas


ao setor público?

13
Projetos

14
Projetos “Antes de uma boa obra existe
um bom projeto.”

>> projetos mal feitos => prazos e


custos irreais!!
>> há uma cultura => de “falta de
planejamento”!!

15
“O tempo dispensado aos projetos e os
Projetos
valores aplicados na sua elaboração
são investimentos, e não despesas.”

Custo projeto, em média: < 5% da obra


Se mal elaborados:
>> problemas técnicos na execução;
>> aditivos: 25 ou 50% na obra (legais);
>> aumento do tempo de execução;
>> transtornos p/ comunidade.

16
Os problemas das obras estão nos projetos?

17
Os problemas das obras estão na:
• falta de planejamento da Adm. Pública!!
• falta de investimento em projetos (acham caros!!)
• ausência de pessoal capacitado!! (até p/ edital)
• incompetência da Adm. Pública em fazer os
projetos bem feitos ou analisá-los!!
• tempo exíguo para elaboração de projetos!!
• previsão inadequada de recursos financeiros!!
• precária fiscalização!! ( estrutura/sobrecarga/
habilitação/capacitação/autonomia)
• falta de desapropriação!! (sobretudo rodovias)
• falta/atraso de pagam. aos contratados!!
18
=> Projeto ruim é apenas consequência!!!

19
Principais problemas nos projetos:

• falta de pessoal capacitado (realizar/avaliar);


• desmantelamento das equipes técnicas;
• não transmissão de conhecimentos;
• desvalorização da engenharia (PC “resolve”);
• tempo inadequado para elaboração;
• projetos com escopo reduzido (incompletos =>
urgência);
• orçamentos não prevêem todos os serviços;
• cronograma físico-financeiro inexequível;

20
• falta de projeto de desapropriação que possibilite
seu pagamento prévio (sobretudo rodovias);
• falta de estudos prévios (geotécnicos);
• plano de ataque inadequado da obra (estação
chuvosa, p. ex.);
=> aposta nos aditamentos!!
=> falta de responsabilização dos autores!!

21
Projeto >> elemento mais importante para
Básico: execução de uma obra pública!

>> deve possibilitar a perfeita


quantificação dos materiais,
equipamentos e serviços, avaliação
do custo da obra e a definição dos
métodos e do prazo de execução;

22
Projeto O entendimento preciso do que seja o
Básico: Projeto Básico é fundamental para o êxito
da licitação!!
>> não é anteprojeto!!
>> não é projeto arquitetônico!!
>> não é sinônimo de projeto simples!!
>> deve ser para a execução da obra!!
>> DÁ BASE À LICITAÇÃO!!
>> É PROJETO COMPLETO!! (Todos!!)
Projeto Executivo?
=> apenas detalhes construtivos!!
=> não existe “projetos complementares”!!
23
Projeto • Decreto Lei nº 2.300/1986; (revogado)
Básico • Res. nº 361/1991 do Confea;
normativas: • Lei Federal nº 8.666/1993;
• ABNT - NBR 13.531/1995;
• OT IBR – 001/2006; (Ibraop)
• Lei Federal nº 12.462/2011. (RDC)

24
Projeto Básico
OT IBR 001/2006
www.ibraop.org.br

25
Ciclovia Tim Maia - Rio de Janeiro

26
27
28
Crea-RJ diz que vai ouvir autores do projeto da
ciclovia que desabou
Parte da ciclovia Tim Maia desabou em São Conrado,
na Zona Sul do Rio.
Conselheiro fala em 'falha de projeto';
secretário diz que 'não há como afirmar'.
O engenheiro civil e conselheiro do Conselho
Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de
Janeiro (Crea-RJ), Antônio Eulálio, afirmou à Globo
News que pode ter ocorrido "uma falha de projeto" da
ciclovia da Avenida Niemeyer, em São Conrado, na
Zona Sul do Rio.
Ele disse que os autores do projeto serão chamados
"para terem direito à defesa" e "expor seus motivos".

29
“O problema é que não foi previsto no projeto essa força
excepcional porque a onda levantou a ponte. Acho que foi
uma falha de projeto. Só tem uma viga central
praticamente, então, não tem resistência para esse
momento. São dois apoios. Ele não conseguiu suportar
esse esforço de rotação devido a onda que bateu (…). Foi
falha de concepção do projeto”, afirmou o engenheiro
civil. "Não foi previsto no projeto, deveria ter sido".
Segundo o secretário de obras, Alexandre Pinto, no
entanto, "não há como afirmar que houve erro de
projeto". "Houve fiscalização da Geo-rio que era a
contratante, estamos conversando com projetistas e
engenheiros. Tem que sentir a força da energia da
onda. Todas as causas têm que ser investigadas. Uma
das causas pode ser a ressaca ou não“

30
O secretário municipal de Governo do Rio, Pedro
Paulo, declarou que é "muito precipitado" dizer que
houve erro no projeto, no entanto, afirmou que a
primeira possibilidade "é que a força de onda
levantou o platô e aí houve a queda da passarela”.

=> A culpa é do mar!!!

31
Erro em projeto de viaduto pode impedir tráfego de VLT em Cuiabá

“É muito otimista colocar trilhos de um VLT que nunca andou [em um


novo viaduto]. Há quem diga que aquele ângulo não permita a subida do
VLT, mas estamos fazendo análise sobre o caso”, disse Paulo Taques

32
Basicamente: todas as obras que
envolvem o VLT de Cuiabá têm algum
tipo de falha crítica (viadutos que
terminam em locais que sofrem
alagamento, viadutos em curva onde
se projeta a curva de forma errada,
rampa máxima de projeto não
cumprida...

33
Viaduto
Guararapes
em Belo
Horizonte
(3/7/2014):

34
Viaduto em A Prefeitura de BH é responsabilizada
Belo porque não teria fiscalizado devidamente a
Horizonte obra. Embora ela afirme que cumpriu com o
(2014): necessário acompanhamento a construção
do viaduto, as investigações das causas do
desabamento apontaram que as falhas na
obra eram grosseiras e deveriam ter sido
percebidas, seja no projeto, na execução ou
na fiscalização. No processo criminal que
corre na Justiça, os indiciados respondem
por crime de desabamento doloso com
mortes e lesões corporais.
>> 2 pessoas morreram
>> 23 ficaram feridas.
35
Viaduto em A construtora Cowan, responsável pela
Belo obra, disse que havia falhas no projeto da
Horizonte empresa de engenharia Consol.
(2014):
Já a Consol disse que a construtora errou
na execução da obra.

>> 19 pessoas foram indiciadas no


inquérito criminal, entre elas estão
funcionários das duas empresas e
servidores da prefeitura.

36
“Em relação às obras públicas não há
tempo para planejar e elaborar
projetos, mas sempre há tempo para
improvisar, fazer mal feito, fazer de
novo, atrasar a execução e gastar
mais.”
Celso Borges

37
Atuação do fiscal de obras

38
O que significa Atividade que envolve o controle
Fiscalização: e a inspeção sistemática da obra
ou serviço, com a finalidade de
examinar se sua execução
obedece às especificações e
prazos estabelecidos e/ou ao
projeto.

>> não se confunde, nem


substitui a responsabilidade
técnica pela execução.

39
Orientações básicas aos fiscais:
• aceitar a designação, se capacitado à função;
• preencher ART de fiscalização;
• obter cópia de todo o projeto (desenhos e textos,
cronograma, orçamento contratado, etc.);
• obter cópia do contrato (e orçamento contratado);
• observar se a contratação é a preços unitários –
medições por itens ou por empreitada global
medição por etapas;
• conhecer a fundo o projeto (e orçamento) e
todos os seus elementos;
Orientações básicas aos fiscais:
• analisar o cronograma;
• fazer reunião de início da obra;
• verificar as condições de organização
local e de segurança dos trabalhadores;
• verificar a logística de atendimento às
demandas da obra;
• Interagir / tratar apenas com o preposto
da empreiteira (evitar c/ operários);
• fazer reuniões com atas;
Orientações básicas aos fiscais:
• preencher e visar o Diário de Obras ou Livro de
Ordem;
• providenciar a classificação dos materiais;
• solicitar e acompanhar a realização de ensaios
(resistência, compactação, umidade, ensaios
em fundações, etc.);
• realizar ou acompanhar as medições e atestar a
correção e exatidão dos serviços executados e
valores monetários a pagar;
• avaliar as solicitações de aditamento;
• emitir Termos de Recebimento da obra.
Diário de • elaborado em formulário apropriado;
Obras ou • para dirimir dúvidas a qualquer
Livro de tempo, sobre as condições de
Ordem: execução das obras contratadas,
(Res.
definindo inclusive responsabilidades;
Confea
1.024/09) • será anotado “periodicamente”, ou até
diariamente sobre o andamento dos
serviços.
>> serviços realizados, acidentes, chuvas,
paralisações, alterações de projeto,
número de trabalhares, providências de
ambas as partes, correções, etc.
43
Cuidado na concretagem:

44
Segurança ??:

45
Um ano e meio após entrega:

46
Padrão de acabamento:

47
Orçamentação de obras

48
Orçamento: O orçamento é o assunto
mais polêmico dos elementos
que constituem o projeto!

49
Sinteticamente, orçamento é:
Orçamento:
• um cálculo estimado de quanto
um produto ou um serviço custará;
.

• uma previsão de quanto deve ser


gasto para que seja adquirida
alguma coisa ou executado algum
serviço;
• a apresentação do custo de uma
obra antes de sua realização.

50
Para correta elaboração:
Orçamento:
• observar as condições do local da
obra e de acesso;
• observar dados da sondagem;
• balizar os preços no mercado local;
• utilizar tabelas referenciais de
preços (Sinapi, Sicro , outras);
• verificar a composição efetiva dos
serviços (insumos – material, mão
de obra, equipamentos e
produtividade);

51
Para correta elaboração:
Orçamento:
• considerar ganho de escala;
• não pode: “global”, “verba”, %;
• não pode inclusão de itens sem os
quantitativos e valores;
• avaliar a taxa de Leis Sociais;
• avaliar o BDI (Benefício e Despesas
Indiretas), em função do tipo, do
porte dos serviços e do local;
• prever BDI diferenciado para
serviços, materiais e equipamentos;
52
Materiais + equipamentos + mão de obra + custos indiretos (adm. local)

2
1
Encargos Sociais (LST)

PREÇO = CUSTO + BDI


3

Despesas Indiretas + Lucro


4

• taxa de adm. central


• taxa de seguros
• taxa de riscos
• taxa de garantias
• taxa de despesas financeiras
• taxa de incidência de
impostos (PIS, COFINS e ISS)

53
(UNIDADE GESTORA) ___________________________________________________________________ DATA: ___/___/_____
(ÓRGÃO/SETOR)
PLANILHA DE ORÇAMENTO BÁSICO FOLHA: __________
OBRA: _______________________________________________________________________________________
LOCALIZAÇÃO:________________________________________________________________________________ DIMENSÕES: _____________

REFERÊNCIA DATA ITEM DISCRIMINAÇÃO DOS SERVIÇOS UN. QUANT. UNITÁRIO (R$) * TOTAL (R$)* % ITEM % TOTAL
1.

1.1

1.2

Subtotal (do Item)

2.

2.1

2.2

Subtotal (do Item)

TOTAL

BDI (previsão): _______% Encargos Sociais (previsão): _______%


(*) O BDI e os Encargos Sociais previstos, deverão ser incluído no preço unitário e total.

_____________________________________ ______________________________ _______________________________


(RESPONS. TÉCNICO - Nome/Crea nº) (CHEFE DE DEPTº/SEÇÃO/RESPONS.) (GERENTE, DIRETOR, ETC.)
(Artigo 14 Lei Nº 5.194/66)

54
Atenção! O Orçamento deve ser atualizado
para realização da licitação!!
>> novos materiais;
>> novos métodos construtivos;
>> alterações no local;
>> não pode atualizar por índice.

55
É obrigatório >> nome completo do
no orçamento: responsável técnico;
>> número de registro no Crea
ou no CAU;
>> assinatura;

>> ART ou RRT

56
Soluções de engenharia e arquitetura!!
1

57
Pequeno detalhe:

58
Se não vê o rosto....:

59
Procura-se calculista:

60
O que houve com a engenharia nacional?

61
A engenharia nacional está decadente:
• desvalorização da engenharia!! “o computador
resolve tudo”

• engenharia não é fazer desenhos de engenharia!!

• fazer engenharia não é saber usar software de


engenharia!!

• fazer engenharia (projetos) - é trabalho mental e


intelectual q demanda tempo!!

62
A engenharia nacional está decadente:
• os currículos não ensinam o aluno a pensar!!

• cada vez se ensina menos!! (faltam bons mestres)

• disciplinas comuns migraram para especialização!!

• não há disciplinas da área pública e nem sobre


projeto básico!!

• não há preocupação em formar bons


orçamentistas!!

63
Indústria 4.0?

64
Onde a robótica já permite que
Indústria 4.0: máquinas inteligentes ocupem quase
“Quarta Revolução completamente o chão de fábrica.
Industrial”
Alemanha é a mais avançada!
A indústria 4.0 pode chegar à construção
civil?
Artigo: Indústria 4.0: ela vai chegar à construção civil?
Créditos Fotos: Divulgação/SENAI-SC
Jornalista responsável: Altair Santos

65
Indústria Para estudiosos, os processos que usam
impressoras 3D e utilizam softwares como o
4.0: BIM são os primeiros passos nessa direção.

Existem também as máquinas pré-


programadas, como as que assentam pavers
sem a interferência humana.

Mas é possível que toda essa tecnologia


chegue aos canteiros de obras, principalmente
os brasileiros?

66
Indústria Um ponto importante para o
4.0: desenvolvimento da indústria 4.0 para a
construção civil nacional é a formação de
engenheiros com especialidade em
construção, mecânica e eletroeletrônica
atuando em conjunto.

67
Indústria “Definitivamente, o Brasil não vai entrar nessa era
tendo apenas 5% dos egressos no ensino superior
4.0: formados em engenharia.
Engenheiro, no caso da indústria 4.0, é um
indivíduo com alta capacidade de conhecimento
sobre um determinado assunto e alta capacidade
de congregar conhecimentos com outros parceiros
de trabalho. Mas do jeito que nós estamos
formando para o mercado não é compatível para
esse tipo de avanço tecnológico”
Jefferson Gomes – SENAI/SC

68
Futuro tira engenheiro civil da “zona de conforto”
Indústria A engenharia civil se reinventa nos laboratórios de
4.0: pesquisa, agregando inteligência artificial, robótica,
nanotecnologia, impressoras 3D e até biotecnologia.
No entanto, ainda conta com uma grade curricular
ultrapassada, sobretudo no Brasil. Segundo recente
pesquisa divulgada no Fórum Econômico Mundial,
denominada “O Futuro do Trabalho”, haverá a
extinção de 5,1 milhões de empregos no mundo até
2021. No estudo, há um capítulo exclusivo que trata
da engenharia e de profissões correlatas. A análise é
que a formação da engenharia – sobretudo os cursos
mais tradicionais, como a civil – terá que unificar
ensinamentos contidos em outras profissões, além
de adequar-se a uma nova realidade: a capacitação
continuada.
Altair Santos 69
Enquanto russos e chineses, por exemplo, investem
Indústria maciçamente na formação de engenheiros, o país
4.0: não consegue conter a evasão. “De cada 172 alunos
que ingressam nos cursos, apenas 95 os concluem. A
formação de novos engenheiros também cresce muito
abaixo das necessidades do país. Tem sido inferior à
formação em Direito e Administração de empresas.
Acrescente-se que os graduados em engenharia no
Brasil são menos de 20% dos russos e de 8% dos
chineses”, ...

Veja o artigo: “Mais uma crise na nossa engenharia.”


http://portalclubedeengenharia.org.br/info/mais-uma-crise-na-nossa-engenharia

70
Soluções de engenharia e arquitetura!!
2

71
Uso coletivo:

72
Uso em dupla:

73
Muito útil!!

74
Faltou alguma placa?

75
Sexta-feira 17h!!

76
Não deu pra parar!

77
Melhor solução!

78
Aos profissionais atuais e futuros profissionais:
.

“O tempo de ser especializado em uma única


área do trabalho acabou” e
.

“Futuro tira engenheiro civil da ‘zona de conforto’”


..

Devem:
.

- absorver ensinamentos de outras profissões;


- realizar trabalhos em equipes multidisciplinares;
- saber que a globalização obriga a novos conceitos;
- observar a convergência entre info, nano, bio
e neuro-cogno tecnologias; e
.

>> manter capacitação continuada


79
“Seja a mudança que você quer ver no
mundo.”
Mahatma Gandhi

80
SUCESSO
AOS PROFISSIONAIS
E
NOVOS PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA!!

MUITO OBRIGADO!

Pedro Jorge
pedroj@tce.sc.gov.br
www.ibraop.org.br
81

Вам также может понравиться