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Responsável técnico:
Ademar Brito da Mota
CRBio: 80044/04 – D
1 APRESENTAÇÃO............................................................................................................. 4
2 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 6
3 FUNDAMENTAÇÃO METODOLÓGICA ...................................................................... 7
4 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL.......................................................................................... 8
5 INFORMAÇÕES CADASTRAIS ..................................................................................... 9
5.1 Identificação do Contratante ....................................................................................... 9
5.2 Identificação da Área fonte do estudo ........................................................................ 9
5.3 Empresa Consultora Responsável .............................................................................. 9
6 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA ................................................................................... 10
6.1 Diagnóstico Ambiental do Meio Físico .................................................................... 13
6.1.1 Clima ........................................................................................................................ 13
6.1.2 Hidrografia................................................................................................................ 14
6.1.3 Geologia ................................................................................................................... 16
6.1.4 Geomorfologia .......................................................................................................... 17
6.1.5 Solos ......................................................................................................................... 19
6.2 Diagnóstico Ambiental do Meio Biótico .................................................................. 20
6.2.1 Flora .......................................................................................................................... 21
6.2.1.1 Unidade de conservação, áreas de preservação permanente e Presença de áreas
prioritárias para a conservação ........................................................................................... 23
6.2.2 Fauna ........................................................................................................................ 24
7 RECUPERAÇÃO DA ÁREA .......................................................................................... 26
7.1 Introdução ................................................................................................................. 26
7.2 Considerações Metodológicas .................................................................................. 27
7.3 Plantio ....................................................................................................................... 28
7.3.2 Combate a formigas e cupins ................................................................................... 34
7.3.3 Adubação .................................................................................................................. 34
7.3.4 Coroamento .............................................................................................................. 34
7.3.5 Roçagem ................................................................................................................... 34
7.3.6 Manutenção .............................................................................................................. 35
7.3.7 Replantio................................................................................................................... 35
7.4 Cronograma das atividades de implantação e manutenção ...................................... 35
7.5 Cronograma Financeiro ............................................................................................ 36
9 RESPONSÁVEIS TÉCNICOS ........................................................................................ 41
10 ANEXOS ............................................................................................................................. 42
4
1 APRESENTAÇÃO
O presente estudo ambiental foi elaborado com o objetivo de propor um conjunto
de ações a serem desenvolvidas, a partir do diagnóstico atual de uma área de 90ha dentro do
lote nº 12 da Fazenda Córrego Indaiá.
Atendo-se às exigências da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Jussara, o Sr.
Agenor Francisco de Oliveira Junior proprietário da área contratou a equipe técnica da
TRILHA TECNOLOGIAS AMBIENTAIS para proceder quanto ao desenvolvimento do
Projeto de Recuperação de Áreas Degradas.
O projeto apresenta um diagnóstico ambiental da área, criando a base necessária
para sua execução, com o intuito de mitigar parte dos danos ambientais existentes na
propriedade.
O proprietário da Fazenda, foco deste projeto foi autuado no dia 23 de Julho de
2015 pela Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Cidades e Assuntos
Metropolitanos – SECIMA, antiga Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos -
SEMARH, pelo desmatamento ilegal de uma área 90 ha de cerrado. Mediante este auto de
infração, a 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Jussara acionou o Proprietário da fazenda
mediante o Ofício nº 715/2015/1PJ/SEC, solicitando o Plano de Recuperação de Áreas
Degradas – PRAD para a recuperação do dano ambiental causado.
De acordo com levantamento prévio sobre os custos da execução do PRAD, assim
como exposto na planilha orçamentaria abaixo, chegamos a um valor aproximado de R$
936.200,00, valor este que inviabiliza totalmente sua implantação.
Para chegar nestes valores, consideramos a área total a ser recomposta com
900.000m² e um espaçamento de 6,25m² por muda a ser plantada, desta forma o proprietário
teria de plantar 144.000 mudas para recompor florísticamente toda a área autuada. O valor da
aquisição das mudas, mais a mão de obra de excussão e manutenção do plantio equacionam
um valor muito superior ao da propriedade.
2 INTRODUÇÃO
O presente Plano de Recuperação de Áreas Degradas - PRAD, refere-se a todas as
APP’s descampadas existentes na Gleba 12 da Fazenda Córrego Indaiá, situada na Zona Rural
de Jussara, Estado de Goiás. Este projeto será executado posteriormente, após sua aprovação
pelo do Ministério Público Municipal.
O objeto em estudo torna-se instrumento importante na mitigação de impactos
negativos sobre a área, uma vez que propõe os critérios a serem adotados na execução das
ações de recomposição das Áreas de Preservação Permanentes existentes na propriedade.
A caracterização do projeto, a descrição das atividades de recuperação e o
diagnóstico ambiental presente neste estudo, seguem as orientações do termo de referência da
Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Cidades e Assuntos Metropolitanos –
SECIMA, por meio das normas e diretrizes para a Recuperação de Áreas Degradadas,
descrevendo:
Descrição geral da área;
Descrição da tipologia vegetal pré-existente;
Técnicas de manejo para recuperação dos atributos naturais da área de
preservação permanente;
Cronograma de execução das medidas propostas.
Diante do exposto, o presente PRAD tem por objetivo, definir uma metodologia
adequada para a recomposição florística das APP’s existentes dentro da Fazenda.
Considerou-se para essa recomposição uma APP dos Córregos de 30 metros e das nascentes
de 50m, tendo em vista a legislação ambiental.
3 FUNDAMENTAÇÃO METODOLÓGICA
A estrutura metodológica correspondente foi traçada com o intuito de contemplar
todos os aspectos necessários para o desenvolvimento do PRAD. O fluxograma a seguir
expressa os critérios metodológicos utilizados.
DESCRIÇÃO DO ÁREA
LOCALIZAÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO
METODOLOGICA
DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DA ÁREA INFORMAÇÕES CADASTRAIS
STATUS ATUAL
GEOLOGIA
GEOMORFOLOGIA
SÍNTESE CONCLUSIVA
4 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
As bases legais referentes à recuperação abrangem os níveis Municipal, Estadual e
Federal por meio de Leis, Decretos e Resoluções que estabelecem critérios e exigências para a
devida implementação do projeto. O fluxograma a seguir exprime a base legal associada ao
PRAD.
LEGISLAÇÃO
FEDERAL
ESTADUAL
Constituição Federal
Constituição Estadual
LEI N° 4.771/65
Institui o Código
LEI N° 12.596/95
Florestal
Politica Florestal do
Estado de Goiás LEI Nº 6.938/81
Política Nacional do
Meio Ambiente
LEI N° 14.245/02
Defesa Florestal do
Estado de Goiás
LEI N° 9.985/00
LEI N° 14.247/02 Sistema Nacional de
Sistema Estadual de Unidades de Conservação
Unidades de (SNUC)
Conservação
RESOLUÇÃO CONAMA
303/02
LEI N° 14.386/03 Parâmetros, definições e
Áreas de Proteção limites da APP.
Ambiental
5 INFORMAÇÕES CADASTRAIS
CPF 334.799.501-59
ENDEREÇO Rua JC-14, Quadra 02, Lote 09, nº 0-, Bairro Jardim Canaã, Jussara -
GO
CNPJ 12.083.884/0001-74
ENDEREÇO Rua C-72, Qd. 157, Lt. 02, Casa 01, Setor Sudoeste, Goiânia – GO
E–MAIL contato@trilhaambiental.com.br
6 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA
Segundo dados levantados no IBGE o município de Jussara foi criado no ano de
1953 devido à boa fertilidade do solo e as características climáticas da região que
proporcionaram o surgimento de pequenas e grandes agropecuárias, intensificando o aumento
populacional do então distrito, que posteriormente se tornaria cidade.
Figura 1-Mapa dos limites do Estado de Goiás, com a localização do município de Jussara.
Fonte: Mapas do Estado de Goiás.
Figura 3 – Imagem aérea da área da propriedade em vermelho, com a delimitação da área desmatada
em amarelo e as APP’s em azul e verde.
Fonte: Google Earth, 2016.
Figura 3-Esquema do mecanismo de circulação celular na América do Sul nos meses de janeiro e julho.
Fonte: Adaptado de Barros, 2003
6.1.2 Hidrografia
A área alvo deste estudo é banhada por pequenos córregos que desaguam no
Ribeirão Indaiá, que da nome à propriedade. .
6.1.3 Geologia
A região geológica da qual a área em estudo faz parte é a denominada Faixa
Araguaia , que é representada na região por depósitos e terraços aluvionares.
Os terraços e depósitos aluvionares são formados em ambientes com relevos
variados. Podem ocorrer entre relevos íngremes com gradiente baixo da linha de drenagem,
resultando na redução da força da corrente diminuindo, consequentemente, a habilidade do
curso d'água em carrear os sedimentos maiores (Hardgrove et al., 2009). Nos ambientes áridos
a ocorrência de eventos pluviométricos em períodos curtos e geralmente intensos, pode
potencializar as características de erosão. Assim, os sedimentos erodidos são depositados em
locais com topografia favorável a cada evento chuvoso, que é um fenômeno comumente
chamado gerações múltiplas de superfícies aluvionais (Frankel & Dolan, 2007).
Figura 4 - Geologia da região, com a demarcação do tipo geológico onde a Fazenda está inserida.
Fonte: Mapa Geológico do Estado de Goiás, SIEG, 2013.
6.1.4 Geomorfologia
entre os dois compartimentos é muito sutil em alguns locais, o que gera dificuldades na
identificação precisa dos seus limites.
6.1.5 Solos
O ato de classificar um solo em determinado sistema taxonômico requer
primeiramente identificar para o mesmo quais atributos diagnósticos estipulados em cada
sistema são aplicados a eles. Definidos os atributos de cada solo, procura-se fazer o seu
enquadramento pelo sistema de chaves, que define as classes até o 4º nível categórico. No
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos - SiBCS, os passos para a classificação do solo
pelo sistema de chaves iniciam-se na página 110 da 3ª edição de 2013. Para este estudo
utilizou-se somente até o 2º Nível, tendo em vista o objetivo especifico deste projeto.
com pastagens. Essas pastagens, quando manejadas de maneira inadequada, como: uso de
fogo, pisoteio excessivo de animais, deixam o solo exposto e sujeito ao ressecamento.
Os latossolos são muito intemperizados, com pequena reserva de nutrientes para
as plantas, representados normalmente por sua baixa a média capacidade de troca de cátions.
Mais de 95% dos latossolos são distróficos e ácidos, com pH entre 4,0 e 5,5 e teores de
fósforo disponível extremamente baixos, quase sempre inferiores a 1 mg/dm³. Em geral, são
solos com grandes problemas de fertilidade.
Os Argissolos são solos minerais com nítida diferenciação entre as camadas ou
horizontes, reconhecida em campo especialmente pelo aumento, por vezes abrupto, nos teores
de argila em profundidade. Podem ser arenosos, de textura média ou argilosos no horizonte
mais superficial. E apresentam cor mais forte (amarelada, brunada ou avermelhada), maior
coesão e maior plasticidade e pegajosidade em profundidade, devido ao maior teor de argila.
A fertilidade dos Argissolos é variável, dependente principalmente de seu material de origem.
Sua retenção de água é maior nos horizontes abaixo da superfície (subsuperficiais), que
podem se constituir em um reservatório de água para as plantas.
Entre os Argissolos destacamos os de textura arenosa/média e os de textura
média/argilosa e argilosa.
seja estocado no solo, em vez de subir à atmosfera, o que contribuiria para o aumento do
efeito estufa. Por isso, conservar o Cerrado é prestar um serviço para todo o planeta e para as
gerações futuras.
O Bioma Cerrado que representava cerca de 23% do território brasileiro,
compreende tipos vegetacionais e espécies de fauna e flora endêmicas e caracteriza-se por
apresentar três grandes tipos de fitofisionomias: Formações Florestais (predominância de
espécies arbóreas, com formação de um dossel contínuo ou descontínuo), Formações
Savânicas (árvores e arbustos espalhados sobre o estrato graminoso, sem a formação de dossel
contínuo) e Formações Campestres (áreas com predomínio de espécies herbáceas e algumas
arbustivas, faltando árvores na paisagem), que apresentam vários subtipos (Ribeiro & Walter,
1998).
Para Ribeiro & Walter (1998) as fitofisionomias do bioma Cerrado que tem
predominância de espécies arbóreas, formação de dossel contínuo ou descontínuo e
subdividido em mata ciliar e mata galeria (associadas aos cursos de água), mata seca e o
cerradão (ocorrem nos interflúvios, em terrenos bem drenados).
6.2.1 Flora
A tipologia vegetal pré-existentes nas áreas cogitadas à recuperação, ou seja, a
cobertura natura é o Cerrado Aberto Alto - CAA e Cerradão, associados à Mata de Galeria. O
Cerrado Aberto Alto ou Cerrado Denso ocorre principalmente em solos com características
variadas de coloração (desde amarelo claro, avermelhada, ao vermelho-escuro), textura (de
arenosos a argilosa, ou muito argilosa e bem drenados) e graus variados de permeabilidade
(penetração da água), tais como: Latossolo Vermelho Amarelo, Argissolos, Cambissolos,
Neossolos Quartzarênicos, Plintossolos Pétricos, Gleissolos e Neossolos Litólicos. É um
subtipo de vegetação predominantemente arbóreo, com cobertura de 50% a 70% e altura
média de cinco a oito metros. Representa a forma mais densa e alta de Cerrado sentido
restrito. As camadas de vegetação de arbustos e ervas são menos adensados, provavelmente
devido ao sombreamento resultante da maior cobertura das árvores
Figura 7 - Foto da área alvo do Auto de Infração, onde é possível observar pastagem e ao fundo uma
serra com que a tipologia vegetal é o Cerradão.
6.2.2 Fauna
Dentro das listagens de espécies de fauna que comumente ocorrem na região, foi
possível detectar a presença de alguns indivíduos.
Quadro 1 - Táxon de Invertebrados que podem ser encontrados nas remediações da Fazenda..
Divisão Taxonômica (ORDEM) Nome popular
Diptera Moscas e pernilongos
Coleoptera Besouros e Joaninhas
Heteroptera Barbeiros e percevejos
Homoptera Cigarras
Hymenoptera Formigas, abelhas e marimbondos
Isoptera Cupins
Ortoptera Grilos e Gafanhotos
Molluscidae Caramujos e caracóis
Lepdoptera Borboletas e mariposas
Aracnidae Aranhas
Figura 9-Fezes de Capivara identificadas na Fazenda. Figura 10 – Pegada de Quati identificado na Fazenda.
7 RECUPERAÇÃO DA ÁREA
7.1 Introdução
As tipologias vegetais pré-existentes nas áreas cogitadas à recuperação, ou seja, a
cobertura nativa envolvida tanto de forma direta e indireta, antes de sua ocupação pelo
processo de antropização, caracterizava-se basicamente pela fisiotipologia de Cerrado Aberto
Alto e Cerradão que estão diretamente associado às Matas de Galeria.
A vegetação natural, em alguns locais fora da propriedade encontra-se
parcialmente conservada. Junto a estas, observam-se processos de regeneração natural, em
diversos estágios de recomposição, constituindo vegetação secundária, capoeira e espécies
exóticas.
Figura 11 – Pastagem introduzida na Fazenda, onde também pode-se identificar uma espécie típica da região, o
Babaçu.
Figura 11 – Áreas consideradas para Recuperação (APPI, córregos e nascentes; APPII encosta; e APPIII
enconsta).
7.3 Plantio
As espécies selecionadas para a recomposição estão listadas no quadro 3 e são
classificadas como Pioneira, Secundária ou Climáxicas. Por tratar-se de espécies que
existiram na região, fica estabelecido a prioridade nas mesmas para recuperar a área objeto,
bem como o disposto na Lei Federal 4.771 de 15 de setembro de 1965, que institui a Política
Florestal e dá outras providências.
7.3.3 Adubação
É importante que a calagem do solo seja realizada com antecedência ao plantio,
variando de um a dois meses antes. Já a adubação fosfatada poderá ser feita nas covas, no
momento do plantio.
Como as áreas a receberem o plantio de mudas são fruto muitas vezes de
aterramento é importante considerar a infertilidade do solo, além de apresentam considerável
quantidade de vegetação rasteira e competidora. Assim uma roçagem pode ser realizada, onde
a matéria vegetal deverá ficar no solo para cumprir o ciclo dos nutrientes, devolvendo ao
mesmo, parte dos nutrientes retirados durante seus ciclos de vida.
Assim, é sugerido a adubação orgânica, química e calagem, onde:
Orgânica: 10 litros de esterco animal curtido por cova;
Química: 4.500kg de NPK (4-14-8);
Calagem: 300g por cova, utilizando calcário dolomítico.
7.3.4 Coroamento
O coroamento deve atingir um raio de 60 centímetros à 1,0 metro no entorno da
muda, a fim de evitar a competição por espécies invasoras, visto que o ambiente de clareiras
propicia a proliferação de cipós e espécies rasteiras daninhas. Esta atividade deverá ser
realizada até dois anos após o plantio, onde a competição interespecífica das mudas e das
espécies locais já não apresentam riscos para o desenvolvimento das mudas.
7.3.5 Roçagem
A roçagem das espécies daninhas pode ser realizada junto com o coroamento,
evitando também a competição com a vegetação plantada. É importante lembrar que a
vegetação cortada na roçagem pode permanecer no local, a fim de que propicie umidade para
as mudas e também matéria orgânica.
7.3.6 Manutenção
A manutenção deve ser realizada a fim de combater pragas em potencial, replantar
as espécies que não obtiveram sucesso no primeiro plantio, coroamento e adubação. A
roçagem da área recomposta também é essencial para o sucesso da recuperação da área, visto
que a roçagem após o plantio é essencial para a sobrevivência das mudas, pois o crescimento
acelerado do capim braquiária – Braquiaria sp. existente na área é bastante rápido, limitando
a absorção de luz pelas mudas quando em estágio de crescimento avançado.
7.3.7 Replantio
O replantio das mudas que não obtiveram sucesso no plantio deverá ser feito num
prazo de 45 dias após o plantio em cada uma das etapas, a fim de que seja aproveitado o
período chuvoso para o estabelecimento das mesmas. Aproximadamente 20% de mudas
poderão supostamente ser perdidas, devendo ser replantadas. Portanto, é necessário garantir
aproximadamente 8.691 mudas a mais para o replantio caso necessário.
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados obtidos mediante levantamento in loco no dia 24 de Fevereiro de
2016, sugerem duas medidas a serem adotadas para recomposição florística das 3 áreas de
APP descritas no projeto.
A primeira proposta seria a proteção e limpeza periódica das áreas, o que
proporcionará a recomposição natural, esta alternativa além de ser menos onerosa para o
proprietário pode promover ganhos ambientais consideráveis, tendo em vista que a
recomposição natural exige menos interferências ao local favorecendo a recuperação mais
dinâmica das características ecológicas.
A segunda proposta é a recomposição florística controlada ou o replantio, que
estabelece uma metodologia para recuperação da área com a utilização de mudas nativas da
região, esta alternativa demanda de um tempo maior para a recuperação das características
naturais da área, tendo em vista as interferências que serão feitas no terreno durante a
manutenção da área.
A partir da aprovação de uma das propostas apresentadas neste Projeto, será dado
início às atividades pertinentes à execução. Será necessário o acompanhamento por
profissional habilitado pra execução e a atenção quanto ao cronograma de atividades
planejadas, considerando o investimento para recuperação, assim como os riscos de
mortalidade das mudas. Entretanto, o benefício proporcionado pelos serviços prestados pela
recuperação das áreas de APP são imensuráveis.
Será recomposto uma área de 27,16ha com o plantio de aproximadamente 52.148
mudas nativas caso seja necessário realizar o replantio. Neste contexto serão plantadas
inicialmente 43.456 mudas, as outras 8.691 que só serão utilizadas mediante a necessidade de
replenatio.
O custo da execução deste projeto é aproximadamente R$ 333.175,00, levando
em consideração a cotação dos produtos descritos no Cronograma Financeiro. Os preços
relacionados às mudas podem mudar, assim como os insumos e a mão de obra que serão
utilizados no processo.
A recuperação e conservação das APP’s demonstra o compromisso do
Proprietário com a manutenção da biodiversidade e dos processos ecológicos. Em médio e
longo prazo, essas ações de preservação ambiental refletirão na garantia que o proprietário
desenvolve suas atividades em consonância com a lei e premissas de sustentabilidade
aplicáveis as atividades realizadas em sua propriedade.
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1986.
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Preservação Permanente- APP, D.U.O. de 28 de março de 2006.
BRASIL, Resolução CONAMA 302, definições e limites de Áreas de Preservação
Permanente de reservatórios artificiais, D.U.O. de 20 de março de 2002
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Mapa Urbano Básico Digital de Goiânia. CD-ROM Profissional Versão 22 – Parte
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Dayrell, C. 2000. VI Encontro Nacional da Rede Cerrado de Organizações Não
Governamentais, 1999. Max Gráfica e Editora Ltda. Montes Claros - GO. 2000.
10 RESPONSÁVEIS TÉCNICOS
___________________________________
ADEMAR BRITO DA MOTA
Biólogo
CRBio: 80044/04-D
________________________________________
AGENOR FRANCISCO DE OLIVEIRA JUNIOR
CPF: 334.799.501-99
10 ANEXOS
Anotação de Responsabilidade Técnica – ART;
CONTRATADO
Nome: ADEMAR BRITO DA MOTA Registro CRBio: 080044/04-D
CPF: 98647555104 Tel: 62 30926383
E-mail: abm.ambiental@gmail.com
Endereço: R C 72 n.º S/N QD.157,LT.02,CASA 01
Cidade: GOIANIA Bairro: SETOR SUDOESTE
CEP: 74303-110 UF: GO
CONTRATANTE
Nome: AGENOR FRANCISCO DE OLIVEIRA JUNIO
Registro profissional: CPF/CGC/CNPJ: 334.799.501-59
Endereço: RUA JC-1, QD. 02, LOT. 09, Nº 0
Cidade: JUSSARA Bairro: JARDIM CANAA
CEP: 76270-000 UF: GO
Site:
DADOS DA ATIVIDADE PROFISSIONAL
Natureza: Prestação de Serviços - 1.1
Identificação: PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
Município do trabalho: JUSSARA UF: GO Município da sede: GOIANIA UF: GO
Forma de participação: Individual Perfil da equipe:
Área do conhecimento:Educação Campo de atuação: Meio ambiente
Descrição sumária da atividade: O PRAD FOI ELABORADO COM O INTUITO DE PROPOR UMA SÉRIE DE
AÇÕES TÉCNICAS PARA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DE 90HA NA FAZENDA CÓRREGO INDAIA,
LOCALIZADA NO MUNICÍPIO DE JUSSARA, GO. PARA O ESTUDO, FOI REALIZADO UM LEVANTAMENTO
DE CAMPO DE MODO A IDENTIFICAR A TIPOLOGIA VEGETAL PRÉ-EXISTENTE. COM ESTAS
INFORMAÇÕES PODEREMOS PROPOR A METODOLOGIA ADEQUADA PARA TENTAR RECUPERAR AS
CARACTERÍSTICAS NATURAIS DA ÁREA EM QUESTÃO.
Valor: R$ 2200,00 Total de horas: 120
Início: 24/02/2016 Término:
ASSINATURAS
Para verificar a
Declaro serem verdadeiras as informações acima autenticidade desta
ART acesse o CRBio-
Data: 09/03/2016 Data: / / 04 Online em nosso
site e depois o serviço
Conferência de ART
Assinatura do profissional Assinatura e carimbo do contratante
Solicitação de baixa por distrato Solicitação de baixa por conclusão
Declaramos a conclusão do trabalho anotado na presente ART, razão
pela qual solicitamos a devida BAIXA junto aos arquivos desse CRBio.
http://www.incorpnet.com.br/app/incorpnet60302.dll/principal 1/1