Вы находитесь на странице: 1из 3

CONTRATOS INTERNACIONAIS

 Estudo integra a parte especial do DIPRI e o princípio da autonomia da vontade


(determina o dto aplicável);
 No dto internacional há um consenso de que cabe as partes (princípio da
autonomia) escolher o dto que será aplicado ao contrato internacional;
 No Brasil não há permissão expressa de que cabe as partes escolher o dto
aplicado nos contratos internacionais, apesar do princípio da autonomia da
vontade ser adotado pela Lei de Arbitragem e na Convenção das Nações Unidas
sobre contrato de compra e venda internacional de mercadorias (CISG) e pela
doutrina. O princípio continua vigente no art 9º LINDB.
 O que caracteriza um contrato internacional é a existência de um elemento que
ligue dois ou mais ordenamentos jurídicos. Esse elemento pode ser: pessoa
domiciliada em um país estrangeiro, contrato ser celebrado em um país para
ser cumprido em outro..., as partes podem prever situações, o dto aplicável,
onde e como o litígio será julgado através de clausulas de eleição de foro ou
arbitragem;
 Todo contrato internacional é regido por uma lei nacional indicada pelo DIPRI
do Estado onde a questão estiver sendo julgada;
 Se a questão está sendo julgada no Brasil, a lei nacional indicada pelo DIPRI é a
do LOCAL DA CELEBRAÇÃO;
 Regra  contrato internacional é regido por LEI NACIONAL indicada pelo DIPRI
do Estado onde a questão estiver sendo julgada;
 Exceção  aplicar normas de outro sistema jurídico, como aquelas decorrentes
da lex mercatória ou os princípios do UNIDROIT quando o litígio for resolvido
através da arbitragem;
 Normas conflituais internacionais uniformes harmonizam as regras de conflito
(variam de país para país), apontam aos países signatários o mesmo caminho
para a solução do conflito de leis, trazendo segurança jurídica e eliminando as
possibilidades de forum shopping (aplicação de lei diversa daquela indicada
pela regra de conexão). Regras substantivas como a Convenção da UNCITRAL
sobre Compra e Venda Internacional é outra forma de harmonizar as regras de
conflito;
 Estar na situação de negociar um contrato internacional e não saber quais os
custos e consequências de litigá-lo em um tribunal que aplicará a lei obtida
através da utilização do seu próprio método de DIPr gera insegurança jurídica.
Pode ser até um fator de impedimento da contratação, pois os custos da
incerteza podem não compensar as vantagens que seriam recebidas com a
conclusão do contrato;
 No momento de escolher a lei aplicável ao contrato, as partes levam em
consideração características especiais de um determinado direito. Se este for
mais flexível, ou mais adequado às transações comerciais, terão uma solução
mais eficiente em eventual litígio;
 Ao permitir a escolha da lei, não se cria uma situação em que uma das partes
estejam em posição privilegiada, por ter mais conhecimento do que a outra
acerca da lei determinada pela norma de conexão.
 A autonomia da vontade não é um princípio que pode ser aplicado
indistintamente a toda e qualquer situação jurídica. Não pode ser aplicado nos
contratos com consumidores, nos de trabalho e de seguro, para evitar
situações de desigualdade;
METODOLOGIA DAS REGRAS DE CONEXÃO

 A regra geral é o Art. 9º da LINDB, que determina que a lei aplicável aos
contratos celebrados entre presentes, é a do local da constituição da obrigação;
 Contratos celebrados entre ausentes, a regra de conexão é a lei da residência
do proponente (§2º art.9 LINDB);
 Considera-se proposta, o momento que a obrigação se constitui, nos contratos
entre ausentes;
O PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DA VONTADE

 Não é previsto expressamente no art. 9º da LINDB


O CDC, OS CONTRATOS COM OS CONSUMIDORES E A PROPOSTA DE MUDANÇA
DO ART. 9º DA LINDB

 Os contratos internacionais são na maioria contratos de adesão padrão


desenvolvidos pelos principais players do mercado. Apesar de terem pequeno
valor individual, somam em volume para a economia e se tornam um negócio
expressivo. O baixo valor econômico da transação muitas vezes inviabiliza o
acesso à justiça. A lide fica reprimida, pois o consumidor não tem condições de
assumir os gastos do processo, seja para reclamar ou para procurar novamente
o fornecedor, ou ainda para fazer valer sua garantia.
 Para o Direito Internacional Privado, os contratos internacionais de consumo
despertam duas questões que precisam de regulamentação específica: a da lei
aplicável e a da competência internacional;
 As soluções para os consumidores não excluem totalmente a autonomia da
vontade. Essa eleição deve ter limites para garantir um nível adequado de
proteção, pois, como parte mais fraca, o consumidor precisa de normas de DIPr
diferenciadas. A análise da nossa jurisprudência demonstra que os juízes
brasileiros tendem a ignorar o caráter internacional da relação jurídica, para
aplicar apenas o CDC;
 O DIPr deve se preocupar não só com a segurança jurídica obtida pela indicação
da norma de conexão, mas com o impacto social do caminho apontado. As
regras de conexão devem apontar uma solução mais justa, em respeito à justiça
material, e não simplesmente neutra em relação ao resultado;
 O projeto recebeu o Parecer n.º 243/2014, que incluiu em seu bojo a mudança
do Art. 9º da LINDB, aludindo expressamente à necessidade de atualizar
também as normas que regem o comércio internacional;
 O caput permanece com a regra geral da lei do local da celebração, propõe-se
a revogação dos parágrafos 1º e 2º e a inclusão do Art. 9º A. Este se inicia com
a possibilidade de as partes escolherem a lei aplicável, adotando-se o princípio
da autonomia da vontade, desde que o contrato seja entre profissionais,
empresários ou comerciantes. A escolha deverá ser expressa, e referir-se à todo
o contrato. Em seguida, seis incisos cuidam das demais questões relativas à
utilização da autonomia da vontade;
 Art. 1º , limita a aplicação dos Princípios aos contratos internacionais a parte
que está agindo no exercício de sua profissão ou comércio;
 São excluídos os contratos de consumo e os da relação de trabalho. No caso
do Art. 9ºA do novo CDC, as regras para os consumidores encontram-se no Art.
9ºB, ao passo que os contratos de trabalho têm regulamentação própria;
 No Art. 9ºA, §2º, permite-se que a escolha seja não só de uma lei integrante de
um sistema jurídico, como também “de um conjunto de regras jurídicas de
caráter internacional, opcional ou uniforme, aceitas no plano internacional,
supranacional ou regional como neutras e justas. No entanto, as normas
advindas dessa escolha não poderão ser contrárias à ordem pública;

Вам также может понравиться