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MODULFORM
Válvulas e Sistemas
de Alívio de Pressão
Guia do Formador
COMUNIDADE EUROPEIA
Fundo Social Europeu
IEFP · ISQ
Depósito Legal
ISBN
Copyright, 1999
Todos os direitos reservados
IEFP
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma ou processo
sem o consentimento prévio, por escrito, do IEFP
Produção apoiada pelo Programa Operacional Formação Profissional e Emprego, co-financiado pelo Estado Português, e
pela União Europeia, através do FSE
M.T1.08
ÍNDICE GERAL
I - TIPOS DE VÁLVULAS
• Preparação IV.2
• Desmontagem da válvula na instalação IV.3
• Inspecção visual após remoção IV.4
• Inspecção da tubagem IV.4
• Inspecção da válvula IV.5
• Transporte para a oficina IV.5
• Caso particular IV.5
M.T1.08
VI - ENSAIOS
BIBLIOGRAFIA B.1
M.T1.08
OBJECTIVOS
TEMAS
• Tipos de válvulas
• Nomenclatura
• Válvulas de passagem
• Válvulas de cunha e de comporta
• Válvulas de macho esférico
• Válvulas de macho cónico e macho cilíndrico
• Válvulas reguladoras ou estranguladoras
• Válvulas de globo
• Válvulas de borboleta
• Válvulas de diafragma
• Válvulas de retenção
• Válvulas ou sistemas de alívio de pressão
• Válvula de segurança
• Válvula de alívio
• Válvulas de segurança/alívio
• Válvulas de vácuo
• Discos de ruptura
• Resumo
• Actividades / Avaliação
M.T1.08 UT.01
TIPOS DE VÁLVULAS
Antes de iniciar este assunto, convém referir que o dimensionamento das válvulas
varia, de uma maneira geral, entre 1/4" e 72", podendo ser aplicadas numa
vasta gama de pressões e temperaturas. Os materiais do exterior poderão ser
em ferro ou em aço, em bronze, latão, PVC, etc., enquanto que, no interior, e
na grande maioria dos casos, os componentes são, regra geral, em aço
inoxidável.
Função da válvula:
• De passagem;
• Redutoras, reguladoras ou de controlo;
• Não retorno;
• De alívio de pressão.
Tipo de fluido:
• Líquidos;
• Gases;
• Líquidos com gases;
• Líquidos com sólidos;
• Gases com sólidos;
• Ponto de faísca de um vapor derivado de um líquido por abaixamento da
pressão deste;
• Corrosivo ou não corrosivo;
• Erosivo ou não erosivo.
• Cunha e de comporta;
• Macho esférico;
• Macho cónico ou cilíndrico.
• Globo;
• Borboleta;
• Diafragma.
• Segurança ;
• Segurança/alívio;
• Alívio;
• Vácuo;
• Discos de ruptura.
Nomenclatura
Legenda:
1 - Corpo; 5 - Obturador;
2 - Castelo aparafusado; 6 - Volante;
3 - Haste; 7 - Empanque.
4 - Sede;
VÁLVULAS DE PASSAGEM
Legenda:
1 - Corpo; 7 - Empanque;
2 - Sede; 8 - Bucim;
3 - Obturador ou cunha; 9 - Porcas e parafusos;
4 - Haste; 10 - Bucha;
5 - Castelo; 11 - Volante;
6 - Gaxeta; 12 - Porca da bucha.
Legenda:
1 - Corpo; 8 - Empanque;
2 - Castelo; 9 - Bucim;
3 - Haste; 10 - Gaxeta;
4 - Sede; 11 - Porcas e parafusos;
5 - Obturador (faces paralelas); 12 - Volante;
6 - Bucha; 13 - Junta.
7 - Porca da bucha;
Legenda:
Zonas de vedação
Legenda:
1 - Ligação à tubagem;
2 - Junta corpo/castelo;
3 - Empanque;
4 - Sede/obturador.
A face metal com metal apresenta maior força mecânica, embora esteja mais
sujeita a agarramento e gripagem. Para colmatar este problema, alguns
fabricantes procuram materiais de diferentes durezas sendo, no entanto,
expectáveis os problemas apontados, ao fim de alguns ciclos de funcionamento.
Zonas de vedação
Estas válvulas estão limitadas na sua aplicação por factores como a pressão e
a temperatura devido, essencialmente, aos materiais elásticos aplicados.
Quando o controlo de estanquicidade se torna imperativo e a manutenção
periódica se torna difícil, estas válvulas poderão estar munidas de um dispositivo
de lubrificação ao nível das faces de contacto.
M.T1.08 UT.01
Zonas de vedação
Válvulas de globo
A válvula de agulha é uma variante da válvula de globo, que é fabricada até 2",
com o obturador e sede cónicos e que permite grande precisão na regulação de
caudal. As figuras I.9, I.10, I.11 e I.12 representam os tipos de válvulas de globo
referenciados.
Zonas de vedação
Legenda:
1 - Sede;
2 - Obturador;
3 - Material elástico embutido.
Onde as condições de serviço não são muito severas e a pressão não é muito
elevada, o obturador com material elástico embutido proporciona uma
vedação extremamente boa, sendo recomendado, em particular, para fluidos
que arrastem consigo partículas sólidas. Quando uma destas partículas é
entalada entre as faces de vedação, é comprimida de encontro à superfície
mais macia, o que diminui a possibilidade de interferência com a vedação. No
entanto, o material elástico (por exemplo borracha) não é aconselhável para
efeitos de regulação de caudal, devido à rápida degradação do mesmo.
Legenda:
Válvulas de borboleta
Quase todas as válvulas deste tipo possuem sedes em material elástico e são
aplicadas em serviços de baixa pressão e temperatura, gases ou líquidos,
corrosivos ou não, e que arrastam consigo partículas sólidas.
A figura I.15 representa uma válvula de borboleta sem furação e a figura I.16
uma válvula de borboleta com furação.
M.T1.08 UT.01
Legenda:
1 - Corpo;
2 - Disco;
3 - Haste;
4 - Revestimento interior (“lining”).
Legenda:
1 - Corpo;
2 - Disco;
3 - Haste;
4 - Revestimento interior (“lining”).
Zonas de vedação
Estas válvulas são constituídas por um corpo único, não havendo ligação corpo/
/castelo ou tampa. No entanto, e no que diz respeito à vedação para o exterior,
existe uma zona de aplicação de empanque em redor da haste. No interior, são
normalmente revestidas com material resistente à corrosão (“lining”), o qual
constitui, conjuntamente com o disco, a vedação da válvula. Este modelo está
limitado a pressões normalmente não superiores a 10 Kg/cm2 (150 psi). Podem,
ainda, possuir a face de encosto do disco (sede) em material elástico, não
sendo, neste caso, revestidas por dentro. Finalmente, se as faces de vedação
forem metal com metal, a sua utilização é bastante reduzida (altas temperaturas),
não se obtendo a estanquicidade desejada.
Válvulas de diafragma
Legenda:
1 - Obturador;
2 - Diafragma;
3 - Sede tipo “barragem”.
VÁLVULAS DE RETENÇÃO
Legenda:
1 - Tampa; 3 - Obturador;
2 - Sede; 4 - Mola.
Legenda:
1 - Corpo; 3 - Esfera;
2 - Sede; 4 - Porcas e pernos.
Legenda:
Zonas de vedação
Válvula de segurança
Estas válvulas caracterizam-se por possuírem uma abertura rápida (“pop action”),
a partir de um braço de abertura manual, o qual deverá poder ser activado
quando a pressão de serviço atingir os 75% da pressão de abertura e por um
castelo aberto que proporciona a refrigeração da mola. Geralmente, são também
munidas de anéis ou rosetas, que permitem a regulação de uma abertura
rápida e de um fecho controlado.
Legenda:
1 - Parafuso de afinação da mola; 9 - Porca;
2 - Porca de fixação tirante/estribo; 10 - Bujões com pinos de fixação
3 - Estribo; dos anéis ou rosetas;
4 - Prato superior da mola; 11 - Porca de fixação tirante/corpo;
5 - Tirante; 12 - Bujão de purga;
6 - Mola; 13 - Entrada da válvula (ligação
7 - Prato inferior da mola; soldada);
8 - Perno; 14 - Haste.
Obs.: Flange de escape não visível (lado oposto da imagem)
Legenda:
Válvula de alívio
Legenda:
1 - Capacete; 5 - Castelo;
2 - Contraporca do parafuso 6 - Haste;
de afinação; 7 - Guia;
3 - Parafuso de afinação; 8 - Obturador;
4 - Mola; 9 - Sede.
Válvulas de segurança/alívio
Legenda:
1 - Corpo; 13 - Porca;
2 - Sede roscada; 14 - Mola;
3 - Obturador; 15 - Pratos da mola;
4 - Freio (fixação do obturador); 16 - Parafuso de regulação;
5 - Roseta; 17 - Contraporca do parafuso de
6 - Pino de fixação da roseta; regulação;
7 - Suporte do obturador; 18 - Tubo redutor;
8 - Guia; 19 - Capacete;
9 - Haste; 20 - Junta de bujão;
10 - Freio (fixação da haste); 21 - Junta de ligação corpo/castelo;
11 - Castelo; 22 - Junta do capacete;
12 - Perno de ligação corpo/castelo; 23 - Junta corpo/guia.
Legenda:
1 - Corpo; 13 - Porca;
2 - Sede roscada; 14 - Mola;
3 - Obturador; 15 - Pratos da mola;
4 - Fole; 16 - Parafuso de regulação;
5 - Roseta; 17 - Contraporca do parafuso de regulação;
6 - Pino de fixação da roseta; 18 - Freio (fixação do obturador);
7 - Suporte do obturador; 19 - Capacete;
8 - Guia; 20 - Junta de ligação corpo/castelo;
9 - Haste; 21 - Junta do fole;
10 - Freio (fixação da haste); 22 - Junta corpo/guia;
11 - Castelo; 23 - Junta de bujão;
12 - Perno de ligação corpo/castelo; 24 - Junta do capacete.
Válvulas de vácuo
As válvulas de vácuo, como o próprio nome indica, são utilizadas onde possam
ocorrer situações de vácuo, dentro dos equipamentos protegidos. Podem ser
encontradas trabalhando em conjugação com uma válvula de alívio,
nomeadamente em tanques de armazenagem. São vulgarmente chamadas de
respiros e funcionam com pressões, positivas ou negativas, muito próximas da
pressão atmosférica.
M.T1.08 UT.01
Legenda:
1 - Válvula de alívio; 4 - Sede;
2 - Válvula de vácuo; 5 - Obturador ou “palete”.
3 - Ligação à tubagem;
Discos de ruptura
1 2 3
Legenda:
1 - Flangeado; 2 - União; 3 - Aparafusado.
Legenda:
1 - Plano; 4 - Lâminas;
2 - Convencional; 5 - Flanges;
3 - Deformação inversa; 6 - Disco.
O modelo convencional é o mais sujeito à fadiga por stress. Este facto deriva
directamente da tensão provocada pela constante pressão do fluido a montante,
a qual é exercida na face convexa do disco. Em termos de rebentamento é,
sem dúvida, o menos fiável.
Estas válvulas são muito delicadas, não só pela função que desempenham,
mas também porque raramente são chamadas a actuar. Esta situação leva o
utilizador quase a esquecer-se da sua importância. É muito comum encontrar
válvulas desta família agarradas na zona da haste com a guia, daí a necessidade
de um controlo periódico efectivo das mesmas. O braço de abertura manual, no
caso concreto dos geradores de vapor, é um importante auxiliar na verificação
periódica do funcionamento da válvula.
M.T1.08 UT.01
Outro problema que afecta estas válvulas é a danificação das faces de vedação.
Estas, tal como nos casos anteriormente vistos, podem ser de metal com
metal, ou metal em contacto com material elástico. As condicionantes de
aplicação destes materiais são, regra geral, as mesmas, ou seja, sempre em
função do tipo de fluido, pressão e temperatura.
Zonas de vedação
Assim, não iremos escolher uma válvula de castelo aberto para um serviço
tóxico em que, obviamente, não é desejável a presença desse produto na
atmosfera. Por outro lado, também não iremos escolher uma válvula para trabalhar
em vapor sobreaquecido, em que a temperatura é bastante elevada, com castelo
fechado. Neste caso, é necessário que a mola seja refrigerada.
Estas válvulas, tal como as válvulas de cunha, podem atingir grandes dimensões,
necessitando, por isso, de um amplo espaço em redor das mesmas.
RESUMO
• Válvulas de passagem
• Cunha ou comporta
• Macho esférico
• Macho cónico ou cilíndrico
• Válvulas reguladoras ou estranguladoras
• Globo
• Borboleta
• Diafragma
• Válvulas de retenção
• Válvulas ou sistemas de alívio de pressão
• Segurança
• Alívio
• Segurança/alívio
• Vácuo
• Discos de ruptura
• Plano
• Convencional
• Deformação inversa
M.T1.08 UT.01
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
3. Quais são os pontos de vedação mais críticos para o exterior, numa válvula
de cunha?
Inspecção Periódica e
Manutenção Preventiva
M.T1.08 UT.02
OBJECTIVOS
TEMAS
PORQUÊ
• Maximização da produção;
• Minimização de custos;
• Segurança de pessoas e bens.
de inspecção visual. Durante estas rotinas, irão com certeza ser detectadas
anomalias que, prontamente corrigidas, contribuirão para um prolongamento da
vida útil dos equipamentos.
QUANDO
O equilíbrio entre estes dois factores, traduzir-se-á, com certeza, numa redução
de custos.
M.T1.08 UT.02
Mas, para que se atinja este equilíbrio, devemos ter em atenção que não existem
duas unidades industriais iguais. A idade da instalação, tipo de equipamento,
condições ambientais, tipos de fluido, pressões, temperaturas, etc. deverão
ser ponderados. Os manuais do fabricante são, sem dúvida, um importante
auxiliar nas decisões a tomar. Outro auxiliar importante, caso exista, será o
registo histórico dos equipamentos.
COMO
Este procedimento pode causar sérios danos na torneira, não só nas faces de
vedação, como também nas peças móveis.
Se não for conseguida, esta anomalia deverá ser registada e resolvida, logo
que as condições de serviço assim o permitam.
Se a fuga não for resolvida, será então necessário substituir o empanque. Muitos
fabricantes reclamam que as suas válvulas podem ser empancadas em
funcionamento. Embora este tipo de manutenção tenha as suas vantagens,
não é, contudo, aconselhável, sobretudo, em circuitos de pressões e
temperaturas elevadas. A anomalia deverá ser registada e a sua solução
implementada, principalmente se estivermos em presença de produtos
prejudiciais ao meio ambiente.
Todas estas situações deverão também ser registadas, dado que a sua correcção
não é, geralmente, viável em funcionamento.
No caso destas válvulas, e com excepção das fugas pelo empanque, poderão
ocorrer todas as situações anteriormente referidas.
No caso presente, e porque as alternativas, como iremos ver, não são muitas,
é fundamental que as acções de manutenção em paragem sejam efectuadas
em estreita colaboração com a inspecção periódica. Se conseguirmos determinar
quanto tempo uma válvula deste tipo se mantém em perfeitas condições de
funcionamento, em determinado serviço, estamos, certamente, a caminho do
chamado período de inspecção ideal.
Legenda :
1 - Disco de ruptura;
2 - Manómetro.
RESUMO
M.T1.08 UT.02
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
Causas de Funcionamento
Impróprio
M.T1.08 UT.03
OBJECTIVOS
TEMAS
Estes são apenas dois exemplos de como se pode incorrer, facilmente, num
erro de selecção. A paragem não programada da instalação pode ser uma das
consequências imediatas de problemas desta natureza, daí que seja fundamental
a selecção criteriosa da válvula ou dispositivo de segurança.
CORROSÃO
Na interacção entre dois metais (ferro e cobre), é gerada uma corrente de 0,777 v,
sendo o ferro o metal com potencial mais baixo.
O metal de mais baixo potencial designa-se por ânodo, e o de mais alto potencial,
por cátodo. O ânodo é sempre a zona corroída.
A corrosão interna pode ser agravada por factores que não estão presentes
no exterior, citando, como exemplo, a composição química do fluido circulante
e sua densidade, temperatura, pressão, a velocidade de circulação e a
turbulência.
EROSÃO
CALIBRAÇÃO
Exemplo III . 1
Solução:
Paf = Pas + (Pas x Fc)
Paf = 10 Kg/cm² + (10 Kg/cm² x 3%)
Paf = 10 Kg/cm² + 0,300 Kg/cm²
Paf = 10,3 Kg/cm²
Se não for aplicado, neste exemplo, o factor de correcção, então a válvula irá
ter a sua pressão de abertura em serviço, não aos 10 Kg/cm², mas sim aos
9,7 Kg/cm².
Exemplo III . 2
Solução:
Paf = Pas - Cp
Paf = 7,0 Kg/cm² - 0,250 Kg/cm²
Paf = 6.750 Kg/cm²
O fluido de teste é também importante, visto haver válvulas que deverão ser
testadas com líquido ou com gás, dependendo da sua função. A pureza do
fluido de teste é fundamental.
MANUTENÇÃO
Este assunto irá ser desenvolvido na Unidade Temática IV, sendo, no entanto,
de realçar que esta é, talvez, a causa de funcionamento impróprio mais
significativa.
TRANSPORTE E ACONDICIONAMENTO
Este procedimento tem como objectivo principal evitar vibrações nas faces de
vedação, prevenir a danificação das flanges e outros componentes, assim como
a entrada de impurezas para o interior das válvulas.
Por isso, é de toda a conveniência que seja efectuada uma inspecção visual e
ensaio prévio, de modo a garantir que os parâmetros de funcionamento não
sejam alterados.
Durante, como garantia da não danificação dos componentes. Não devem, por
exemplo, ser arremessados para o chão.
M.T1.08 UT.03
RESUMO
• Selecção da válvula;
• Selecção dos materiais;
• Corrosão;
• Erosão;
• Calibração;
• Manutenção;
• Transporte e acondicionamento.
M.T1.08 UT.03
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
5. Se, após a manutenção, a válvula for remetida para o armazém, quais são
os cuidados a ter, no que respeita ao seu acondicionamento?
M.T1.08 UT.03
Manutenção, Procedimentos de
Reparação e Calibração
M.T1.08 UT.04
OBJECTIVOS
TEMAS
• Preparação
• Desmontagem da válvula na instalação
• Inspecção visual após remoção
• Inspecção da tubagem
• Inspecção da válvula
• Transporte para a oficina
• Caso particular
• Ensaio prévio - Dispositivos ou válvulas de segurança
• Desmontagem em oficina
• Caso particular
• Limpeza e análise dos componentes
• Reparação das faces de vedação (sede e obturador)
• Caso particular
• Substituição do empanque
• Montagem dos componentes
• Caso particular
• Ensaio final
• Transporte e montagem no local
• Resumo
• Actividades / Avaliação
M.T1.08 UT.04
PREPARAÇÃO
• Inspecção da tubagem;
• Inspecção da válvula.
Inspecção da tubagem
Inspecção da válvula
Esta fase da manutenção, muitas vezes ignorada, deverá ser feita com bastante
cuidado. Um número elevado de anomalias pode ocorrer quando se transporta
as válvulas “a monte”.
Caso particular
A figura IV.1 exemplifica este tipo de acessório, que não necessita mais do que
o aperto manual.
M.T1.08 UT.04
Legenda:
1 - Capacete;
2 - Haste;
3 - Grampo.
DESMONTAGEM EM OFICINA
Deve ter-se especial cuidado em não danificar zonas onde, por exemplo, a
vedação ou o alinhamento são fundamentais.
Caso particular
Legenda:
A figura IV.3 exemplifica o caso de uma válvula só com um anel, e uma das
formas de identificar a posição do mesmo é fazê-lo rodar no sentido contrário
aos ponteiros do relógio, até estabelecer contacto com o suporte do obturador.
Este movimento é acompanhado pela contagem do número de dentes. A posição
só deverá ser alterada, se a mesma estiver, completamente, fora das indicações
do fabricante ou tenha havido indicação de um deficiente funcionamento.
Legenda:
1 - Peça; 2 - Plano.
Não deverá ser feita excessiva força na peça de encontro ao plano, levantando-a
periodicamente, para permitir a entrada de carborundo fresco.
Caso particular
Deve ter-se em atenção que muitos dos obturadores rodam livremente na haste,
o que lhes proporciona um assentamento mais correcto. Porém, para este tipo
de rectificação, é necessário fixar o obturador na haste de modo a que o conjunto
rode ao mesmo tempo. O castelo da válvula irá servir de guia para um correcto
alinhamento da haste.
Algumas válvulas estão equipadas com peças substituíveis. Neste caso, poderá
ser mais económica a montagem de novos componentes. Contudo, se os defeitos
encontrados forem de pouca gravidade, é aconselhável a reparação.
SUBSTITUIÇÃO DO EMPANQUE
2
3
Legenda:
1 - Volante; 5 - Anéis do empanque;
2 - Porcas do bucim; 6 - Caixa do empanque;
3 - Anilhas; 7 - Haste.
4 - Bucim;
Caso particular
ENSAIO FINAL
O ensaio final deve ser efectuado em qualquer tipo de válvula, após a reparação.
Este ensaio diz respeito, essencialmente, à vedação e será tratado na Unidade
Temática VI.
Após este ensaio, a válvula deverá ser protegida nas entradas, evitando a entrada
de impurezas.
RESUMO
• Preparação;
• Desmontagem da válvula na instalação;
• Inspecção visual após remoção;
• Transporte para a oficina;
• Ensaio prévio - dispositivos de segurança;
• Desmontagem;
• Limpeza e análise dos componentes;
• Reparação das faces de vedação;
• Substituição do empanque;
• Montagem dos componentes;
• Ensaio final;
• Transporte e montagem no local.
M.T1.08 UT.04
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
M.T1.08 UT.04
OBJECTIVOS
TEMAS
• Ficheiros base
• Ficheiros de inspecção periódica
• Acompanhamento da reparação
• Registo histórico
• Resumo
• Actividades / Avaliação
M.T1.08 UT.05
FICHEIROS BASE
Para que a gestão e controlo do sistema se faça de uma maneira fácil e eficaz,
é necessário não sobrecarregar o mesmo com documentação a mais. No
entanto, alguns elementos são considerados básicos e deverão constar em um
ou mais documentos de suporte.
A figura V.1 representa uma das formas de agregar os elementos de uma válvula,
podendo a mesma variar em formato ou número de elementos, de acordo com
as necessidades de cada programa de gestão da manutenção.
Após ter sido organizado o ficheiro base, informatizado ou não, pode partir-se
para a inspecção periódica, utilizando uma ficha semelhante à da figura V.4.
Qualquer anomalia, quer tenha sido solucionada ou não, deverá constar nesta
ficha. Caso seja necessária a implementação de medidas correctivas, tais como
a diminuição do período de inspecção ou a programação de uma intervenção
mais profunda no equipamento (em paragem), as mesmas poderão ser
consideradas nesta altura.
ACOMPANHAMENTO DA REPARAÇÃO
As figuras V.6 e V.7 constituem dois exemplos de como elaborar uma ficha de
acompanhamento de reparação para válvulas em geral e para dispositivos de
segurança (válvulas).
REGISTO HISTÓRICO
RESUMO
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
Ensaios
M.T1.08 UT.06
OBJECTIVOS
TEMAS
• Bancada de ensaios
• Ensaios de vedação
• Aquisição de válvula nova (cunha)
• Aquisição de válvula nova (dispositivo de segurança)
• Após acções de manutenção
• Ensaios de calibração em bancada (dispositivos de segurança)
• Ensaios em funcionamento (dispositivos de segurança)
• Ensaio real
• Ensaio utilizando uma força exterior à válvula
• Ensaio utilizando seccionamento a montante
• Resumo
• Actividades / Avaliação
M.T1.08 UT.06
BANCADA DE ENSAIOS
Legenda:
1 - Reservatório; 4 - Manómetro;
2 - Entrada de ar; 5 - Dispositivo de segurança;
3 - Entrada de uma fonte de alimentação 6 - Purga.
suplementar;
ENSAIOS DE VEDAÇÃO
A aquisição de uma válvula nova não significa que a mesma esteja em perfeitas
condições de vedação.
Existem, tal como para a selecção dos materiais, normas que definem quais
os ensaios a fazer e quais os parâmetros a respeitar.
Se o teste for feito com ar, a unidade a considerar será o n.º de bolhas/minuto.
Se for efectuado com água, a unidade será o n.º de gotas/minuto.
DURAÇÃO MÍNIMA
DIMENSÕES DO TESTE
(em segundos)
2" ou inferior 15
2½” a 6" 60
8" a 12" 120
14" ou superior 120
MÁX. FUGA
DIMENSÕES ADMISSÍVEL
(gotas/minuto)
2" ou inferior 0
2½” a 6" 12
8" a 12" 20
14" ou superior 28
Deve ter-se especial atenção, durante a realização do teste, para o facto de, se
o mesmo for efectuado com água, ser necessário deixar encher todo o interior
da válvula, antes de iniciar a contagem das gotas. O tempo real de teste só
será contado a partir desse ponto.
D 0,110 L 2,853
E 0,196 M 3,60
F 0,307 N 4,34
G 0,503 P 6,38
H 0,785 Q 11,05
J 1,287 R 16,00
K 1,838 T 26,00
Legenda :
1 - Reservatório; 3 - Tubo para contagem de bolhas;
2 - Flange de teste; 4 - Tina com água;
H - Profundidade do tubo na água - 12mm.
D 8 M 11
E 8 N 13
F 8 P 10
G 9 Q 10
H 10 R 12
J 9 T 14
K 11 U 7
L 11 W 6
• Ensaio real;
• Ensaio utilizando uma força exterior à válvula;
• Ensaio utilizando seccionamento a montante.
Ensaio real
Legenda:
1 - Macaco hidráulico; 4 - Compressor;
2 - Cilindros superior e inferior; 5 - Registador gráfico.
3 - Célula de carga;
Legenda:
1 - Válvula de seccionamento;
2 - Tubagem de descarga;
3 - “Carrinho”;
4 - Entrada de ar.
M.T1.08 UT.06
RESUMO
• Ensaios de vedação;
• Ensaios de calibração em bancada (dispositivos de segurança);
• Ensaios em funcionamento (dispositivos de segurança).
M.T1.08 UT.06
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
M.T1.08 UT.06
BIBLIOGRAFIA
API - Guide for Inspection of Refinery Equipment Chapter XI - Pipe, Valves and
Fittings
API 520 - Recomended Practice for the Design and Installation of Pressure-
-relieving Systems in Refineries
API 526 - Flanged Steel Safety Relief Valves
API 527 - Comercial Seat Tightness of Safety Relief Valves with Metal to Metal
Seats
API 598 - Valve Inspection and Test
API 600 - Steel Gate Valves Flanged or Buttwelding Ends
API 2000 - Venting Atmosfheric and Low Pressure Storage Tanks
BS 1414 - Specification for Steel Wedge Gate Valves (Flanged and Butt-Welding
Ends) for the Petroleum, Petrochemical and Allied Industries
BS 1873 - Specification for Steel Globe Valves (Flanged and Butt-Welding
Ends) for the Petroleum, Petrochemical and Allied Industries
BS 6755 - Part 1: Testing of Valves Specification for Production Pressure
Testing Requirements
M.T1.08 An.01